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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 792 - 03 de janeiro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Entidades estudam ação contra reajuste

O reajuste emergencial de energia elétrica, que entrou em vigor esta semana e será cobrado durante 36 meses, está sob a ameaça de ir parar nos tribunais. No Nordeste, entidades como a Associação das Empresas de Pernambuco (Assinpra) e Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) pediram pareceres sobre o assunto aos seus departamentos jurídicos, prometendo mover ações judiciais contra os aumentos caso eles sejam de fato considerados ilegais. Já os lojistas e comerciantes prevêem repasse parcial para os preços. (Gazeta Mercantil - 03.01.2001)

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risco e racionamento

1- Meta só será reavaliada em fevereiro, diz Parente

O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, afirmou, no dia 02.01.2002, que as fortes chuvas nas últimas duas semanas melhoraram os níveis dos reservatórios, mas ainda não permitem uma decisão sobre o fim do programa de racionamento de energia. Segundo o ministro, a suspensão do racionamento só poderá ser avaliada no fim de fevereiro. Parente enfatizou que os problemas que empurraram o Brasil para a crise energética ocorreram em janeiro e fevereiro de 2001 - meses que foram de forte seca, levando as hidrelétricas a um estado crítico. Por isso, apenas quando já tiverem transcorridos os primeiros 60 dias do ano é que se poderá comparar os resultados e ver se o país está livre do risco de apagões. (O Globo - 03.01.2002)

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2- Racionamento pode acabar no fim de fevereiro

O ministro Pedro Parente disse, no dia 02.01.2002, que a suspensão do racionamento só poderá ser avaliada no fim de fevereiro, no entanto, técnicos do governo já trabalham com a perspectiva de que o nível de segurança dos reservatórios do Sudeste, de 47% da capacidade, será atingido em fevereiro, permitindo o fim do programa. (O Globo - 03.01.2002)

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3- Fim do racionamento abre prazo para discussão de questões de longo prazo do setor elétrico

O equacionamento dos problemas do curto prazo, com o fim do racionamento próximo, permitirá que o Governo trabalhe mais nas questões de longo prazo referentes ao setor elétrico. Um dos pontos já decididos é o fortalecimento do Ministério das Minas e Energia. Na visão do ministro, a falta de estrutura desse Ministério impediu que o Governo como um todo fosse alertado dos problemas que geraram o racionamento no ano passado e tomasse providências a ponto de evitar o problema. Esse é um dos pontos do relatório do Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico, a ser divulgado no próxima quarta-feira, dia 9. (Hoje Em Dia-03.01.2002)

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4- Diretor da Chesf diz que é cedo para falar em fim do racionamento

Segundo a Chesf, o volume útil da barragem de Sobradinho marcava 11,03% no primeiro dia deste ano. Mas o diretor de operação da Chesf, Paulo de Tarso, disse que ainda é cedo para falar no fim do racionamento. "Temos 90 dias de período chuvoso pela frente e esperamos que a situação melhore como aconteceu na Região Norte, que atingiu 60% da capacidade de armazenamento", disse. Já existe uma relação positiva entre a afluência (água que entra) e a defluência (água que sai) em Sobradinho. O volume de afluência na barragem era de 2.040 metros cúbicos por segundo no dia 1º, enquanto a defluência registrada nas turbinas para gerar energia foi de 1.191 metros cúbicos por segundo. (Jornal do Commercio-03.01.2002)

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5- Chuvas melhoraram o nível dos reservatórios

As chuvas registradas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste nos últimos dias realmente deverão trazer um alívio para o consumidor, segundo dados do ONS. Os reservatórios estão enchendo velozmente: no Sudeste, entre novembro e dezembro, o nível de água subiu 37,9% nos reservatórios. Em novembro, o nível de água estava em 23,4% nos reservatórios da região, tendo aumentado para 32,27% em dezembro. No primeiro dia de 2002, chegou a 32,98% - acima dos 28,5% registrados no início de 2001. (O Globo - 03.01.2002)

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6- Reservatórios do Nordeste começam o ano mais cheios que o esperado

Os reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas terminaram o ano mais cheios do que o esperado pelo Governo. O boletim do ONS, divulgado ontem, mostra que no Nordeste o nível dos reservatórios superou a previsão em 1,90 ponto percentual. A expectativa do Governo era que o nível dos reservatórios chegasse a 12,20%. De acordo com o boletim do ONS, o volume registrado no primeiro dia de 2002 foi de 14,70%, o que significa 9,80 pontos percentuais acima da curva guia. Em Sobradinho, o principal reservatório do Nordeste, foi atingido o nível de 11,03% no dia 1º de janeiro. Para se ter idéia da evolução, as barragens haviam chegado a 7,80% no dia 30 de novembro, o pior resultado do ano passado. (Jornal do Commercio-03.01.2002)

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7- Reservatórios nordestinos subiram 6,1% em dezembro

No Nordeste, o nível dos reservatórios no fim de dezembro superou a previsão em 1,9 ponto percentual. A expectativa do governo era de que o nível dos reservatórios na região chegasse a 12,2% no dia 31 de dezembro. A economia na região no mês de dezembro foi de 8,17% acima da meta. No último dia do ano foram gastos na região 4.436 MW médios, para uma meta de consumo de 5.400 MW médios. De acordo com o boletim do ONS, o volume registrado no último dia do ano foi de 14,10%, o que significa 9,20 pontos percentuais acima da curva-guia. Do dia 1º ao dia 31 de dezembro o nível dos reservatórios nordestinos subiu 6,1 pontos percentuais. (Tribuna do Norte-03.01.2002)

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8- Nordeste registra economia 24,54% acima da meta

No primeiro dia de 2002, o Nordeste registrou uma economia de 24,54% acima da meta global da Região, que é de 5,4 MW médios para dezembro de 2001 a fevereiro de 2002. O consumo registrado no dia 1º foi de 4.075 MW médios. A previsão de Roberto Pordeus, da Diretoria de Operações, é que em janeiro a Região economize em média 5% acima da meta. (Gazeta Mercantil - NE - 03.01.2002)

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9- Chuvas no SE e no CO podem melhorar situação dos reservatórios nordestinos

As fortes chuvas que estão castigando o Sudeste e o Centro-oeste há mais de uma semana podem melhorar a situação dos reservatórios no Nordeste. As barragens que abastecem a Região dependem das chuvas que caem na cabeceira do Rio São Francisco para que possam acumular água. Como as chuvas levam cerca de 10 dias para chegar aos reservatórios nordestinos, o Governo prefere aguardar pelo fim de janeiro e pelo mês de fevereiro para fazer uma nova avaliação sobre o racionamento de energia. Essa é a posição do coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), ministro Pedro Parente, que garantiu que o racionamento não vai durar nem um minuto além do necessário. (Jornal do Commercio-03.01.2002)

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10- Economia de energia fica acima da meta em dezembro

A economia de energia nas três Regiões sob racionamento no mês de dezembro ficou acima das metas definidas. O maior índice de redução do consumo foi nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com o boletim de acompanhamento do ONS, a economia de energia em dezembro ficou 9,91% acima da meta. No dia 31, foram gastos 17.873 MW médios, enquanto a meta de consumo para as duas Regiões é de 23.500 MW médios. No Nordeste, a economia no mês de dezembro foi de 8,17% acima da meta. No último dia do ano foram gastos na Região 4.436 MW médios, para uma meta de consumo de 5.400 MW médios. (Jornal do Commercio-03.01.2002)

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11- Regiões voltam a atingir meta pela primeira vez depois de julho

A economia de energia nos Estados do Sudeste/Centro-Oeste ficou 9,91% acima das novas metas do racionamento. Nas regiões Nordeste e Norte, os consumidores também economizaram além do necessário, e ficaram 8,17% e 8,22% acima de suas metas, respectivamente. Essa foi a segunda vez em que as metas de economia de energia foram atingidas desde o início do racionamento, o que só havia acontecido em julho. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste fecharam o ano com 32,27% da sua capacidade, quase o dobro do previsto pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) no início do racionamento. No final de novembro, eles estavam com 23%. No Nordeste, o nível das usinas subiu pela primeira vez desde o início do programa. Em dezembro, os reservatório passaram de 8% para 14,10%. (Agência Folha-03.01.2002)

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12- ONS reduz produção de energia

A combinação queda de consumo e chuvas abundantes neste feriado prolongado obrigaram o ONS a determinar a paralisação das máquinas de três térmicas e a reduzir a produção de todas as usinas hidrelétricas. As unidades mercantis Macaé Merchant e Eletrobolt , localizadas no Rio, tiveram de interromper suas operações por cerca de cinco dias, da véspera de Natal até o dia 02.01.2002. O presidente do ONS, Mário Santos, informou que não houve atrito com as empresas controladoras das térmicas, El Paso , Enron e Cataguazes-Leopoldina , respectivamente controladoras da Macaé Merchant, Eletrobolt e da térmica de Juiz de Fora. "O procedimento é perfeitamente normal. Não somente por questão de economia, mas sim de segurança", comentou. Equipamentos fabricados para operar com determinada tensão seriam danificados se fossem submetidos a aumentos de tensão. (Gazeta Mercantil - 03.01.2001)

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13- Sobradinho melhora e atinge 11,03%

O nível na barragem de Sobradinho - a maior da Chesf - melhorou significativamente com relação ao registrado no início de dezembro, quando havia apenas 5% de volume útil. No dia 02.01.2002, o nível atingiu 11,03%. A expectativa da Diretoria de Operações da estatal é que a situação melhore mais em janeiro, devido às chuvas registradas na cabeceira do rio São Francisco. A previsão é de que a afluência no lago, na segunda quinzena do mês, passe dos atuais 2.040 m³/s para 4,9 mil m³/s. (Gazeta Mercantil - NE - 03.01.2001)

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14- Reservatórios estão 15,77 pontos percentuais acima da curva guia

De acordo com dados do ONS, os reservatórios chegaram na segunda-feira a 32,27% de sua capacidade. Esse volume representa 15,77 pontos percentuais acima da curva-guia, que é o limite mínimo de segurança determinado pelo governo. A expectativa é de que o volume de água nas barragens das regiões Sudeste e Centro-Oeste alcance no fim do mês de janeiro 35% de sua capacidade máxima no cenário mais pessimista e 41% em um cenário mais otimista. No Nordeste, a previsão está entre 22,6% e 29,9% da capacidade máxima. Esses índices fazem parte da curva-guia definida pelo governo para 2002 como limite para o controle do abastecimento de energia. (Tribuna do Norte-03.01.2002)

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15- Demanda por energia térmica pode ser menor que o previsto

A combinação queda de consumo e chuvas abundantes neste feriado prolongado obrigaram o ONS a determinar a paralisação das máquinas de três térmicas e a reduzir a produção de todas as usinas hidrelétricas. "O procedimento é perfeitamente normal. Não somente por questão de economia, mas sim de segurança", comentou o presidente do ONS, Mário Santos. Apesar de afirmar que a interrupção se deu por questões operacionais e não por sobra de eletricidade, o ONS reconhece que a demanda por energia térmica pode ser menor do que o previsto no início do racionamento, quando a situação dos reservatórios era precária. (Gazeta Mercantil - 03.01.2002)

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16- Moradores do Grande ABC recebem nova meta de verão

Os moradores do Grande ABC começam a receber em janeiro as novas metas de consumo de energia para o programa de racionamento implementado pelo governo. De acordo com a Resolução 80 da GCE, as concessionárias deverão informar os três possíveis valores nas contas dos clientes - as metas de inverno, verão e ajustada -, mas os clientes só deverão cumprir o maior deles. A medida valerá apenas até fevereiro.(Diário do Gde ABC - 03.01.2001)

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17- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Petrobras preparada para ser grande em energia

Henri Philippe Reichstul, que acaba de transmitir o cargo de presidente da Petrobras a Francisco Gros, garantiu que a companhia está preparada para se tornar até 2010 um grande produtor, fornecedor e distribuidor de energia. Segundo ele, a atuação na área energética vai aumentar a segurança econômica da companhia, via diversificação de negócios. Muito emocionado e aplaudido, Reichstul lembrou logo no início do seu discurso dos principais problemas que enfrentou na gestão da empresa, o acidente na Bahia de Guanabara, no início de 2000, e a explosão da plataforma P-36, no ano passado. (Agência Estado - 03.01.2001)

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2- Distribuidoras de energia do NE cortam investimentos

O impacto do racionamento em 2001 nas distribuidoras e a continuidade da crise energética em 2002 vão provocar uma desaceleração nos investimentos das distribuidoras do Nordeste. Devido à queda de receita em 2001 e acreditando que o racionamento será mantido na Região ao longo de boa parte de 2002, empresas como a Celpe (PE) e Ceal (AL) vão investir menos que o inicialmente previsto em seus planejamentos estratégicos. Já a Coelba (BA) e Cosern (RN) ainda não fecharam o orçamento, mas a expectativa é de cortes. (Gazeta Mercantil - NE - 03.01.2001)

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3- Celpe vai investir R$ 60 mi a menos que o estimado para 2002

A compensação das distribuidoras pelas perdas com o racionamento será paulatina (aumento de tarifas de 5,2%, ao longo de 36 meses). Ou seja, a recuperação contábil das empresas ainda vai demandar algum tempo. De olho no cenário adverso, a Celpe, tirou o pé do acelerador. A companhia injetou R$ 168 mi em 2001 - maior investimento na história da empresa - e amargou perda de receita quase da mesma ordem, de R$ 160 mi, por causa do racionamento. Para 2002, estão programados aportes de R$ 140 mi, o que representa R$ 28 mi a menos que em 2001 e R$ 60 mi a menos que os R$ 200 mi estimados para 2002 no planejamento estratégico para o período de 2001 a 2010. (Gazeta Mercantil - NE - 03.01.2001)

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4- Investimentos da Ceal terão corte de R$ 24 mi

A Ceal, da holding Eletrobrás, investiu R$ 41 mi em 2001 e vai repetir o volume em 2002. "Sem a crise, estaríamos aportando este ano R$ 65 mi", afirma o assessor de Planejamento da distribuidora, Geraldo Dias. Com o corte, de R$ 24 mi, algumas obras serão postergadas para 2003. (Gazeta Mercantil - NE - 03.01.2001)

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5- Coelba e Cosern ainda não definiram investimentos para 2002

Na Coelba, o plano de investimentos para 2002 será fechado até a próxima semana. Em 2001, a empresa aportou R$ 274 mi e dificilmente o mesmo patamar será atingido em 2002. Na Cosern, o programa será anunciado até o final do mês, mas o máximo que deverá acontecer será o mesmo nível de aportes de 2001. (Gazeta Mercantil - NE - 03.01.2001)

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6- Logimasters atua nas áreas de petróleo e energia

Projetos especiais para os setores de petróleo e energia estão nos planos de diversificação da Logimasters, empresa especializada em logística criada em Campinas em setembro após a reestruturação societária da Master Freight Logistics. Hoje, o carro-chefe da empresa é a logística e o transporte de produtos perecíveis. Assim, a empresa pretende atuar, no Rio de Janeiro, no mercado de óleo e energia , área que exige embarques e um tratamento diferenciado, como logística especial na movimentação de grandes cargas, estruturas físicas pesadas, embarques de unidades empresariais e plataformas petrolíferas. (Gazeta Mercantil - IP - 03.01.2001)

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7- CEEE deve investir R$ 20 mi na melhora do sistema elétrico no litoral gaúcho

Com o objetivo de melhorar a sua infra-estrutura no litoral do estado do Rio Grande do Sul para o verão de 2002, a CEEE planeja investir R$ 20 mi no litoral gaúcho. Somente ao longo de 2001, a distribuidora destinou recursos de R$ 7 mi para aumentar a confiabilidade ao sistema no litoral gaúcho. Algumas obras, porém, já foram finalizadas ainda no final de dezembro passado, o que vai garantir maior confiabilidade ao sistema elétrico na região. Uma delas é a entrada em operação de uma subestação móvel, transferida de Porto Alegre para Capão da Canoa. A transferência, realizada no último dia 29 de dezembro, visa a garantir o aumento na disponibilidade e confiabilidade do sistema elétrico nesta área. Com isso, a subestação, de 20 MVA, resolverá a sobrecarga existente na praia de Capão Novo, diminuindo o carregamento da linha de transmissão, de 69 kV, Osório 1 - Atlântida. Mesmo com a subestação móvel, a distribuidora revela que a região ganhará uma unidade definitiva ainda este ano, o que resultará em investimentos de R$ 1,4 mi. Os projetos de melhoria na infra-estrutura energética na região incluem ainda a instalação de um novo alimentador na praia de Salinas, com investimentos de R$ 475 mil. (Canal Energia - 03.01.2001)

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financiamento

1- Estado de Roraima cria comercializadora de energia

Ao sancionar ontem a lei 087/2001, que cria a Comercializadora Roraimense de Energia Elétrica (CREE), o governador Neudo Campos disse que a empresa passa a existir por não haver colaboração da Eletronorte nem do Governo Federal na compra de energia suficiente pelo Estado para atrair o desenvolvimento industrial. O Estado passa a ter uma comercializadora de energia elétrica, que terá como função principal garantir segurança no setor elétrico às indústrias que queiram se instalar em Roraima. Campos disse que foi tentada junto com a Eletronorte uma redução no preço da energia elétrica para o Estado, sem sucesso. Também tentou negociar facilidades na aquisição de energia para o projeto de desenvolvimento industrial do Estado, por meio do campo político, com o Governo Federal e não obteve resposta. "Essa situação nos levou a criar a comercializadora", disse explicando como ela pode ser a saída para baratear os custos. (Folha de Boa Vista - 03.01.2002)

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2- Objetivo do Estado de Roraima é baixar os preços

Segundo o governador, a Eletronorte compra energia hoje da Venezuela a U$ 26,00, mais os custos. O preço fica por volta de U$ 28,50. A estatal não abre mão de vender o produto a esse preço. "No entanto, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) tem uma tabela de preço para o consumo que corresponde a U$ 17,93, que não é aceito pela Eletronorte", disse. Nesse jogo de preços, Campos acredita que com a comercializadora consiga reduzir os gastos na compra do produto, podendo, inclusive, dependendo das negociações políticas, comprar a energia elétrica diretamente da Venezuela, se não for possível manter a tabela da Aneel para essa situação específica. A pressa em criar a CREE, segundo o governador, é porque até o dia 24 deste mês a direção de uma grande multinacional no setor de celulose, a Ancel, deverá tomar a decisão se investirá aqui, na Malásia ou Indonésia. "Temos vantagens significativas sobre os dois países, mas também temos desvantagens, e uma delas é a energia".(Folha de Boa Vista - 03.01.2002)

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3- Leilão de energia estréia em 2002 sem negócios

O ano de 2002 parece não ter começado ainda no ambiente eletrônico para comercialização de energia excedente, operado pela Bovespa e pela Asmae. No dia 02.01.2002, apenas dois compradores registraram propostas para o MWh, ambas de R$ 85. No total, foram solicitados 1.050 MWh, mas não houve resposta do lado vendedor. (Gazeta Mercantil - 02.01.2001)

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financiamento

1- BNDES prevê US$ 1,5 bi em captações em 2002

O BNDES prevê cumprir um programa de captações de recursos no mercado internacional de US$ 1,5 bi em 2002. Estes valores referem-se essencialmente a captações de mercado, não incluindo, portanto, empréstimos de organismos multilaterais, como Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou JBIC (antigo Eximbank do Japão). Embora não haja data fixa para as novas captações, a gerente-executiva do BNDES, Maria Isabel Aboim, diz que a idéia é "trabalhar o mais cedo possível", avaliando as condições do mercado externo para, a partir daí, estruturar as operações. (Gazeta Mercantil - 03.01.2001)

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2- Mercado espera queda da taxa básica

As projeções das taxas de juros indicam que os investidores esperam para este mês um corte nos juros básicos da economia, que estão em 19% ao ano. O que deve contribuir para que o Banco Central (BC) reduza os juros básicos é um aumento menor do que o esperado nos preços administrados e a redução no preço do petróleo. Esses fatores eram os vilões que poderiam elevar a inflação e obrigar o BC a não cortar os juros. Entre os contratos de juros mais negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o de fevereiro - que representa a expectativa para a taxa básica de juros - estava em 19% ao ano. O contrato de abril passou de 19,26% para 19% ao ano. O contrato a termo de Depósito Interfinanceiro, de julho e indica a taxa prefixada, ficou estável em 19,45% ao ano. O Copom se reúne nos dias 22 e 23 para definir o rumo dos juros. (Gazeta Mercantil - 03.01.2001)

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3- Dólar fecha em baixa de 0,69%

Houve poucas operações no primeiro dia de negócios no mercado financeiro após os feriados de fim de ano. "O movimento normal só deve ser retomado na próxima semana", disse o diretor de câmbio da Corretora Novação , Mário Battistel. No dia 02.01.2002, o fraco volume de transações fez o preço do dólar fechar em baixa de 0,69%, a R$ 2,30, na venda. O saldo da balança comercial no ano, que teve superávit em R$ 2,643 bilhões, ajudou a derrubar o preço do dólar. Nem a situação argentina desanimou os investidores. A Ptax, média das cotações, ficou em R$ 2,3066, baixa de 0,59%. Na BM&F, o contrato de dólar de fevereiro, caiu 0,53% e valia R$ 2,342. (Gazeta Mercantil - 03.01.2001)

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4- Superávit é de US$ 2,643 bi no ano

A balança comercial brasileira fechou 2001 com um superávit de US$ 2,643 bi, com as exportações totalizando US$ 58,223 bi e as importações, US$ 55,580 bi. De acordo com o Ministério do Desenvovimento, Indústria e Comércio Exterior, esse desempenho é bem melhor do que o verificado de janeiro a dezembro de 2000, quando a balança comercial registrou um déficit de US$ 748 mi - as exportações atingiram US$ 55,086 bi e as importações, US$ 55,834 bi. (Gazeta Mercantil - 02.01.2001)

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gás e termoelétricas

1- Gros manterá trabalho na Petrobrás

A Petrobrás fechou o ano de 2001 com US$ 4 bi em caixa e uma previsão de investimentos de cerca de US$ 10 bi por ano até 2005. Começa 2002 com novo presidente, o economista Francisco Gros, mas com a promessa de continuidade do trabalho conduzido por Henri Philippe Reichstul nos quase três anos em que esteve à frente da estatal. e, se mantiverem a tendência, a rentabilidade cai". O novo presidente da Petrobrás não vai promover mudanças na direção da empresa, nem no planejamento estratégico nos próximos três anos. Gros, que deixa o BNDES após dois anos na presidência, disse que três temas terão maior relevância em sua gestão: a questão ambiental, a área de gás e energia e a consolidação como multinacional. (Jornal da Tarde - 03.01.2001)

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2- Parente não acredita em redução dos investimentos nas termoelétricas

De acordo com o coordenador da GCE, Pedro Parente, em função de 'vários aperfeiçoamentos' que serão anunciados como relatório na semana que vem, ele não acredita em redução dos investimentos das termoelétricas agora que existe expectativa de redução da crise energética. Parente não quis dar mais detalhes sobre as questões em análise, alegando que elas terão de ser apresentadas previamente ao presidente Fernando Henrique Cardoso, mas deixou escapar que as agências especializadas em energia elétrica (Aneel) e petróleo (ANP) passarão a ser coordenadas pelo Ministério das Minas e Energia. Ele negou, porém, a possibilidade de unificação das duas agências. (Hoje Em Dia-03.01.2002)

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grandes consumidores

1- Indústria de base diminui o ritmo

O balanço ainda não foi fechado, mas a indústria de base brasileira encerra o ano 2001 ainda com bom desempenho, embora menos brilhante do que as suas estimativas permitiam supor. A projeção do setor de bens de capital - elaborada em outubro de 2000 - era de crescimento de 20% no seu faturamento global, mas a taxa deve ficar em torno de 15%, segundo o presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), José Augusto Marques, que também é vice-presidente da Asea Brown Boveri (ABB). A estimativa mais recente da Abdib situa o faturamento entre US$ 11,2 bi a US$ 11,3 bi, em comparação com US$ 9,8 bi em 2000. Para 2002, Marques também aguarda uma expansão do setor não superior a 15%. (Gazeta Mercantil - 03.01.2002)

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internacional

1- Comissão do Congresso Americano investigará papel do governo Bush na quebra da Enron

Os representantes democratas do Senado dos Estados Unidos vão propiciar o início de uma comissão de investigação que esclareça a responsabilidade de altos funcionários e congressistas da administração George W. Bush na quebra da Enron, que afetou milhares de acionistas. Altos funcionários do governo e de outras autoridades reguladoras, assim como executivos da empresa serão convocados a prestar depoimento perante à Comissão para Assuntos de Governo da Câmara para explicar a crise da companhia, que faliu de forma repentina. O presidente da Comissão, Joe Lieberman, disse que as citações não fazem parte de uma caça, porém buscam a verdade. Uma das implicações políticas a ser averiguada se baseia nas doações feitas pela Enron em apoio à campanha eleitoral de Bush. A comissão também investigará o trabalho da Arthur Andersen, auditora da Enron, que não detectou nenhuma irregularidade em sua contabilidade. (El País-03.01.2002)

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2- Texas começa desregulação de seu mercado energético

Menos de um ano depois de a Califórnia ter sofrido com blecautes e confusão política e econômica por conta da desregulação de sua indústria elétrica, o Texas começou essa semana seu próprio plano de desregulação, com os responsáveis prometendo que não se verá uma reprise do caos californiano. Defensores dos consumidores, no entanto, embora tenham ressalvado que o plano texano incluía melhores salvaguardas que o da Califórnia, expressaram ceticismo quanto aos benefícios que os consumidores obteriam de reduções a longo termo à medida que distribuidores de energia competissem pelos negócios. Eles também alertaram que o Texas, assim como a Califórnia, também falhou em prover proteção adequada para assegurar que o estado não sofresse cortes de energia conforme a demanda aumentou. (New York Times-03.01.2002)

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3- Downgrade abala disputa pelos US$ 3 bi em gás natural disponíveis no mercado com a quebra da Enron

Uma recente campanha das companhias de exploração e produção de gás nos EUA terminou abruptamente ontem com o downgrade feito pelos analistas prevendo que os preços de gás permanecerão baixos pelo menos até o segundo semestre de 2002. Com US$ 3 bi de gás no mercado, em conseqüência da quebra da Enron, a controvérsia pode fornecer oportunidades de compra. Os analistas consideravam que a Anadarko Petroleum, a Talisman Energy e a Apache estavam bem posicionadas para comprar bens sendo vendidas por companhias energéticas tais quais a El Paso, a Mirant e a Williams. Um prognóstico incerto sobre os preços do gás natural, que caíram 70% no seu ponto mais baixo em 2001, fez com que a UBS Warburg rebaixasse ontem a Anadarko Petroleum e a EOG Resources, aconselhando que elas evitassem comprar quaisquer bens agora. (Financial Times-03.01.2002)

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4- Enron perde licença para operar na Espanha

A Enron acaba de ver suspensa, pela Companhia Operadora do Mercado Espanhol de Eletricidade, a sua autorização para operar no mercado espanhol. A elétrica norte-americana estava acreditada como comercializadora naquele país desde 1999. Esta situação põe em risco a materialização dos diversos investimentos que a Enron tinha programado para Espanha, especialmente na área de produção de eletricidade. Entre eles contava-se a construção de uma central de ciclo combinado em Tarragona, na Catalunha, um projeto orçado em cerca de US$ 543 mi. Á lista junta-se uma autorização para uma segunda central de ciclo combinado com 1.200 MW, a instalar em Arcos de la Fronteira, em Cádiz, avaliada em US$ 433,5 mi. Esta unidade geradora deveria entrar em funcionamento em 2003. Fica assim igualmente comprometido o projeto de construção de uma central de ciclo combinado em Portugal, na região de Sines, que tinha por objetivo a exportação de energia para Espanha. (Diário Econômico-03.01.2002)

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5- CDC Reafirma Interesse em Ativos Elétricos na América Latina

O grupo de investimentos britânico CDC reafirmou seu interesse em adquirir ativos elétricos na América Latina e em outros mercados emergentes, apesar do clima atual, segundo informações do diretor de energia elétrica do CDC, Andrew Aldridge. "O CDC é um dos poucos investidores internacionais que se concentra em mercados emergentes, especialmente nestes tempos, e nós já vimos um bom número de oportunidades de compras", disse Aldridge. "Em relação às nossas atividades de aquisições na América do Sul, neste momento, há vários ativos à venda. Estamos de olho em várias possibilidades em toda a América Central e do Sul e esperamos fechar uma dessas compras dentro das próximas semanas", acrescentou. Entre os investimentos do CDC no setor elétrico da América Latina, estão US$49,3mi na Haina Investment Company, da República Dominicana; US$20mi na Orzunil de Electricidad Limitada (Guatemala); Guyana Power and Light, uma joint-venture com a ESB Internacional (Irlanda), da qual a CDC detém 50%; e US$30mi na Empresa Energética Corinto, da Nicarágua. (Business News Americas-02.01.2002)

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6- Engenheiros bolivianos dizem que não é necessário que se importe energia do Chile para San Cristóbal

Foi desmentida pelo assessor do Colégio de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos da Bolívia, Pedro Eterovic, a informação do Ministro do Desenvolvimento Econômico boliviano, Carlos Kempff, de que seria inviável técnica e economicamente fornecer energia gerada na Bolívia à mina de San Cristóbal. Segundo Eterovic, Kempff está atuando de maneira irresponsável, já que as geradoras de Cobee, Guaracachi, Valle Hermoso, entre outras, asseguraram que são competitivas sempre e quando se construir a extensão Sucre-Punutuma e se criar o sistema elétrico interconectado, as tarifas seriam incrementadas em somente 0,56%. Eterovic disse que antes que se assine o decreto autorizando a importação de energia chilena pela Bolívia, deve ser assinado o decreto que permite a construção da linha Sucre-Punutuma, já que a promulgação do primeiro anularia a necessidade do segundo. (Los Tiempos-03.01.2002)

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7- Reforma no setor elétrico peruano começará a ser discutida essa semana

O ministro de Energia e Minas do Peru, Jaime Quijandría, declarou que esta semana se iniciará a discussão sobre a reforma no setor elétrico. " Nós vamos levar ao Congresso uma proposta consensual. Já temos a agenda: fixação mesma da tarifa, mas não estamos delineando algo que implique surpresas ou câmbios radicais" , disse o ministro. Ele explicou que o objetivo de seu portfólio é aprimorar a atual lei de concessões elétricas, porque existem alguns temas nos quais a eficiência podia melhorar para beneficiar o usuário, o que implicaria em um serviço melhor e em tarifas menores. O ministro acrescentou que 10% dos recursos da privatização da Eletroandes se destinarão à eletrificação rural e que o projeto para tal efeito estará pronto nos próximos dias, de acordo com orçamento de 2002. (La República-03.01.2002)

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8- Poliduto entre Bolívia e Peru demandará investimentos de US$ 800 mi

A construção de um poliduto para hidrocarburos líquidos entre Cochabamba e Thola Kkollo que unirá os territórios boliviano e peruano para sair ao Oceano Pacífico, demandará um investimento de pelo menos US$ 800 mi, conforme informou o coordenador geral do governo peruano para o Projeto Camiseas, Luis Ortigas. Segundo Ortigas, a idéia do consórcio com a Bolívia é construir uma usina de fracionamento para exportar gás natural aos mercados internacionais. Ortigas estimou que o poliduto teria uma capacidade de transporte de 30 a 60 mil barris por dia. O governo da Bolivia entregará a concessão da construção em território boliviano a uma empresa privada. O Peru oferecerá em concessão a essa mesma empresa, por um prazo de 50 anos renováveis, a construção, a manutenção e a operação em território peruano do terminal. (Gestión-03.01.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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