1- Aneel autoriza 23 usinas no Nordeste |
A Aneel autorizou a instalação de 23 usinas eólicas no Nordeste,
ampliando em 1.907 MW)a capacidade de geração no País. Ao todo,
foram autorizadas neste mês 43 usinas, que garantirão mais 3.680
MW ao sistema elétrico brasileiro até 2005. O investimento total
será de cerca de R$ 4,7 bi. (O Globo - 02.01.2002)
Índice
|
2- Quatro empresas farão inventário hidrelétrico |
A Aneel declarou vencedoras quatro das nove empresas que disputaram
a última etapa da licitação para a realização de estudos de inventário
hidrelétrico em nove bacias hidrográficas localizadas em Minas
Gerais, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, São Paulo, Amazonas, Pará
e Mato Grosso do Sul. As bacias licitadas têm potencial de geração
de 3.000 MW. A Engevix foi escolhida para realizar o inventário
hidrelétrico do Rio Taquari (MS), e para a complementação do inventário
hidrelétrico dos rios Tocantinzinho das Almas e Maranhão, em Goiás.
Os estudos das bacias do Rio Arinos (MT), e dos rios Erepecuru,
Curuá e Maecuru, no Pará, serão realizados pela Leme Engenharia.
A Engecorps fará a revisão do inventário hidrelétrico do rio Pardo
(SP), e a revisão do inventário do Rio Paranaíba, nos estados
de Goiás e de Minas Gerais. Já a Concremat engenharia apresentou
as melhores propostas para a revisão do estudo de inventário do
Rio São Francisco, no trecho acima da barragem de Três Marias,
em Minas Gerais; e para os inventários hidrelétricos do Rio Mearim
(MA), e do Rio Ituxi (AM). Os contratos com as empresas classificadas
deverão ser assinados até janeiro de 2002. (Gazeta Mercantil -
28.12.2001)
Índice
|
3- Aneel autoriza oito produtoras independentes |
Oito empresas foram autorizadas pela Aneel a se estabelecerem
como produtoras independentes de energia elétrica, através da
constituição de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e termelétricas,
que devem acrescentar 567 MW ao sistema elétrico brasileiro. Os
investimentos nos projetos devem chegar a pouco mais de R$ 723
mi. As novas usinas estão localizadas nos estados de Minas Gerais,
Tocantins, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e devem entrar
em operação até o segundo semestre de 2005. (Canal Energia - 28.12.2001)
Índice
|
4- Aneel divulga regeras para acesso dos geradores
aos sistemas de distribuição |
A Aneel divulgou as regras para o acesso temporário dos geradores
de eletricidade aos sistemas de transmissão e distribuição. As
regras valem principalmente para os geradores de energia emergencial
que estão sendo contratados pelo governo para garantir o abastecimento
nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto os reservatórios
não se recuperam. Mas também valem para os fornecedores eventuais,
com as usinas de açúcar e álcool, que geram energia excedente
nos períodos de safra, quando dispõem de bagaço de cana para queimar.
As mesmas regras valem para importadores e exportadores de eletricidade,
para cogeradores, autoprodutores, produtores independentes e consumidores
livres. O acesso terá que ser feito mediante assinatura de contrato
entre o gerador e o proprietário dos meios, de acordo com as tarifas
vigentes.O contrato não pode ultrapassar três anos, e não precisa
ser homologado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Mas
a agência deve ser informada quando a interligação do fornecedor
temporário for alterar os critérios de segurança do sistema elétrico.
(O Estado de São Paulo-30.12.2001)
Índice
|
5- Atlas do setor elétrico começará a ser distribuído
no início de 2002 |
Atlas do setor elétrico começará a ser distribuído no início de
2002 Potenciais de geração com fontes convencionais e alternativas
de energia, análise sócio-econômica do setor elétrico e com dados
de consumo e demanda em diversas regiões e setores de atividade.
Essas são algumas das informações que estarão contidas no primeiro
atlas do setor elétrico brasileiro, que começará a ser distribuído
nos primeiros meses de 2002. O compêndio está sendo elaborado
pela Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas da
Aneel, e virá acompanhado de um CR-Rom, além da disponibilidade
via Internet. Informações sobre recursos energéticos, usinas em
operação, em construção e autorizadas e linhas de transmissão
também constarão na publicação. (Canal Energia - 28.12.2001)
Índice
|
6- Uhenpal aumentará tarifas em 27,98% na sexta |
As tarifas de energia da Usina Hidrelétrica Nova Palma (Uhenpal)
vão subir 27,98% a partir do dia 27.12. A autorização para o aumento
da energia foi dada no dia 26.12.2001 pela Aneel. A empresa atende
12.167 unidades consumidoras em 11 localidades no interior do
Rio Grande do Sul. De acordo com a Aneel, a distribuidora estava
há 18 meses sem reajuste, em razão de ainda não ter assinado o
contrato de concessão. O percentual autorizado, após a assinatura
do contrato no último dia 12 de dezembro, levou em conta todos
os custos que a empresa teve no período, como a Conta de Consumo
Combustível (CCC), Reserva Global de Reversão (RGR), taxa de fiscalização
e encargos de transmissão), além dos custos gerenciáveis sobre
os quais incide o IGP-M. (Gazeta Mercantil - 27.12.2001)
Índice
|
7- Tarifas da Cerj subiram até 18,63% |
As tarifas de energia elétrica da Cerj foram reajustadas em até
18,63% a partir de segunda-feira, 31 de dezembro. A empresa atende
1,7 milhão de consumidores instalados em 66 municípios do Estado.
O reajuste, homologado pela Aneel, é realizado anualmente com
base em critérios previstos no contrato de concessão da empresa.
Ele leva em conta os custos gerenciáveis e os não-gerenciáveis,
como a energia comprada das geradoras, a Conta de Consumo de Combustível
(CCR) usado pelas termoelétricas e rateado por todas as empresas,
as taxas de fiscalização, etc. Os custos gerenciáveis são corrigidos
pelo IGP-M, calculado pela FGV. (O Estado de São Paulo-30.12.2001)
Índice
|
8- Cobrança pelo uso da água começa a vigorar no 1º
semestre em SP |
A cobrança pelo uso da água de rios paulistas deve ser implantada
ainda no primeiro semestre de 2002. Tanto os técnicos da Secretaria
Estadual de Recursos Hídricos, como os do Departamento de Águas
e Energia Elétrica (DAEE) estão convictos de que finalmente o
projeto, que se arrasta há mais de um ano na Assembléia Legislativa,
será votado já nas primeiras sessões de 2002. Com nova roupagem,
o projeto de lei prevê autonomia para estipular a taxação conforme
definições dos 20 comitês de bacias hidrográficas existentes no
Estado. Ou seja: a instituição do tributo não será determinada
pelos gabinetes do governo, mas por técnicos inteirados com a
situação hidrográfica. O projeto em vigor prevê R$ 0,01 pela captação
do metro cúbico da água dos rios paulistas.(Gazeta Mercantil -
IP - 02.01.2001)
Índice
|
1- Redução nas metas ainda depende do volume de chuvas |
Apesar de o governo federal ter anunciado que em 2002 o racionamento
será de apenas 5%, os consumidores das Regiões Sudeste e Centro-Oeste
e do Nordeste devem continuar cautelosos com seus gastos. O nível
de redução do consumo continuará dependendo essencialmente das
chuvas. Se chover o suficiente, a queda nas metas poderá ser grande.
Caso contrário, o racionamento pode ser mantido até mesmo nos
níveis atuais. (O Globo - 02.01.2002)
Índice
|
2- Chuva terá que ser 70% da média histórica |
Segundo dados do ONS, para que o meta de redução de consumo fique
fique em 5% em 2002, terá que chover, até março (quando termina
o chamado período de chuvas), 70% da média histórica dos últimos
70 anos nas regiões afetadas pelo racionamento. O governo também
está contando com a entrada em operação de vários projetos de
usinas hidrelétricas, térmicas a gás e energia emergencial (usinas
móveis). (O Globo - 02.01.2002)
Índice
|
3- Entrada em operação de novos projetos contribuirá
para redução de meta |
Para amenizar o racionamento em 2002, na Região Sudeste, por exemplo,
terão que entrar em operação neste ano, 503 MW de energia hidrelétrica,
966 MW em termelétricas e 354 MW de energia emergencial. Já para
garantir o fornecimento de energia no Nordeste com apenas 5% de
racionamento, além das chuvas, o sistema está contando com a entrada
em operação de 1 MW de energia hidrelétrica, 50 MW de termelétrica
e 898 MW de energia emergencial. (O Globo - 02.01.2002)
Índice
|
4- Sudeste e Centro-Oeste fecham ano com 32,27% de
armazenamento |
Os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste fecharam dezembro
com armazenamento de 32,27%, o que confirma a tendência de suspensão
do racionamento, provavelmente a partir de março. O nível de segurança
necessário para voltar à normalidade é de 45%. Na última semana
de dezembro, cada dois dias representaram mais um ponto percentual
de ganho dos reservatórios. A afluência registrada no mês foi
de 102% da média histórica, bem acima dos 70% projetados pelo
governo. O ponto de partida dos reservatórios neste ano ficou
acima do no início de 2001, de 28% no Sudeste e Centro-oeste.
(Valor - 02.01.2002)
Índice
|
5- Nível de reservatórios termina 2001 melhor que um
ano atrás |
O nível dos reservatórios no Centro-Sul do País chegou ao final
deste ano em situação melhor do que a registrada no mesmo período
do ano passado. No dia 28 de dezembro os reservatórios da região
atingiram 30,46% da capacidade. No final de 2000, o porcentual
foi de 28%. Apesar da boa notícia, especialistas da área de energia
alertam que é melhor manter o racionamento até abril, quando termina
o chamado período úmido. O coordenador do Programa de Planejamento
Energético da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia
(Coppe) Maurício Tolmasquim, disse que "o nível atual não é suficiente
para tranquilidade". Ele buscou no passado o exemplo para a necessidade
de cautela e lembrou que no final de 1999 o nível chegou a 18%,
mas não houve racionamento no ano seguinte porque choveu o suficiente
no início de 2000. "Esses 30% não são suficientes para dizer que
o problema acabou, ainda estamos nas mãos de São Pedro", alertou.
(O Estado de São Paulo-02.01.2002)
Índice
|
6- Sudeste e centro-oeste economizam 8,2% de energia
em dezembro |
No dia 26, o consumo de energia elétrica nas áreas sob racionamento
aumentou, mas ainda se encontrava inferior ao verificado na sexta-feira,
dia 21. Dados do ONS relativos ao dia 26 de dezembro apontavam
para uma economia de 16,8% na Região Sudeste e Centro-Oeste em
relação à meta prevista de consumo. No dia anterior, a diferença
foi de 33,2%. Eram esperados, na quarta-feira, gastos de 23.500
MW/médios nas duas regiões, mas o consumo foi de apenas 19.543
MW/médios. No Nordeste, porém, o consumo de energia foi bastante
elevado no dia 26. A diferença entre o efetivamente gasto e a
meta foi de apenas 5,8%. Dos 5.400 MW/médios previstos, a população
nordestina gastou 5.082. No dia 25, essa diferença estava em 20,6%.
Com esse alto consumo no Nordeste, a economia acumulada no mês
teve uma pequena queda, de 7,57% em relação à meta global, para
7,50%. Já no sistema interligado Sudeste e Centro-Oeste, a economia
acumulada aumentou de 7,8% para 8,2%. (O Estado de São Paulo-27.12.2001)
Índice
|
7- Secretário de energia do Rio diz que é preciso cautela |
O secretário estadual de energia do Rio de Janeiro, Wagner Victer,
disse que não se deve planejar o abastecimento energético pensando
apenas em termos anuais. "Pouco foi feito para a expansão do sistema
elétrico e por isso é preciso cautela", afirmou, apesar de comemorar
que o nível dos reservatórios no sudeste e centro-oeste esteja
26% acima da curva guia (limite mínimo de segurança previsto).
"As chuvas e a economia de energia ajudaram bastante". Ele concorda
com Tolmasquim que é preciso aguardar os índices pluviométricos
dos próximos meses antes de uma possível de decisão de finalizar
o racionamento. (O Estado de São Paulo-02.01.2002)
Índice
|
8- Chuvas colaboram para aumento do nível da hidrelétrica
de Furnas |
A hidrelétrica de Furnas é um bom exemplo de como as chuvas colaboraram
para melhorar o nível dos reservatórios nos últimos dias. No final
do ano passado o índice médio no local era de 17,43% e hoje já
chega a 27%, o melhor índice registrado desde janeiro de 1999
(32,25%). Furnas exemplifica perfeitamente também a instabilidade
pluviométrica do País e suas conseqüências sobre os reservatórios.
O nível da usina chegou a 78,52% em dezembro de 1996, regredindo
para 71,37% em 1997. A partir daí houve quedas significativas
no último mês do ano: 32,25% em 1998, 7,58% em 1999 e 19,06% em
2000. Os principais motivos para as sucessivas reduções foram
justamente a irregularidade das chuvas, assim como a geração à
plena potência, com o objetivo de atender o consumo crescente
de energia no mercado brasileiro. Em 2001, além da regularização
das chuvas, que favorece o enchimento do lago de Furnas, as medidas
tomadas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE)
também afetaram positivamente, já que a economia compulsória de
eletricidade teve impacto direto na retração da geração de energia.
(O Estado de São Paulo-02.01.2002)
Índice
|
9- Chuvas aumentam nível de reservatórios |
As chuvas nos últimos dias estão aumentando mais rapidamente o
volume médio diário de água que entra nos reservatórios das usinas
hidrelétricas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Dados do ONS
mostram que nos primeiros cinco dias do mês de dezembro, a média
de água nos lagos das usinas subia 0,20% ao dia. Entre os dias
21 e 27, essa média diária passou para 0,40%. No dia 26 de dezembro,
o presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a afirmar que o
racionamento de energia poderia ser suspenso por causa das chuvas.
O volume dos reservatórios dessas regiões passou de 23,26% no
dia 1º de dezembro para 29,7% no dia 26, o que representava 14
pontos percentuais acima da curva-guia - o limite mínimo de segurança
estabelecido pela GCE. No dia 25, a diferença em relação à curva-guia
era de 13,8 pontos percentuais e no início do mês de apenas 10,39
pontos percentuais. (O Estado de São Paulo-28.12.2001)
Índice
|
10- Reservatórios do Nordeste recuperam fluxo de água
do início do mês |
No Nordeste, as recentes chuvas e a afluência dos rios fez com
que os reservatórios da região recuperassem o fluxo de água verificado
no início do mês. Entre os dias 21 e 27/12, o volume diário de
água que enchia os lagos estava em 0,24%, o mesmo dos cinco primeiros
dias do mês. Ainda assim esse volume de água é bem superior à
média verificada entre 11 e 15 de dezembro, quando os reservatórios
enchiam só 0,02% ao dia. Com isso, os lagos da região continuam
enchendo. Na quarta-feira, os reservatórios contavam com 12,4%
de água, ante 12,2% no dia anterior. Isso significa que o desvio
em relação à curva-guia passou de 7,4 pontos percentuais para
7,6 pontos percentuais. No início do mês, a diferença em relação
ao volume mínimo de segurança era de apenas 3,68 pontos percentuais.
(O Estado de São Paulo-28.12.2001)
Índice
|
11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para
obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo
produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- BNDES desembolsou R$ 1,3 bi para energia |
Alardeada como a grande prioridade do BNDES em 2001, o setor elétrico
sentirá, apenas em 2002, os efeitos práticos dos investimentos
em projetos de energia encaminhados à instituição nos últimos
meses. Em 2001, foram desembolsados R$ 1,3 bi, um volume apenas
8,3% superior ao registrado em 2000. Em compensação, o número
de projetos aprovados subiu de 16 para 23, com investimento total
de R$ 7,8 bi, 34,4% acima do resultado obtido em 2000. Quando
saírem do papel, os projetos de energia existentes na carteira
do BNDES representarão mais de 15 mil MW que serão agregados ao
sistema elétrico brasileiro. (O Globo - 29.12.2001)
Índice
|
2- Ceal encerra 2001 com perda de até 20% no faturamento |
A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) terminou 2001 com uma
perda de faturamento que pode chegar a 20%. Até maio de 2001 a
média de faturamento da empresa era de R$ 27 mi por mês. Com o
início do racionamento, esse faturamento caiu para 24 mi em junho
e para uma média de 19 mi em julho e setembro. A empresa terminou
com uma pequena recuperação do faturamento - R$ 21,4 mi - em novembro
e R$ 22 mi de estimativa para dezembro. O aumento de faturamento,
no entanto, é reflexo do reajuste das tarifas de energia e não
da recuperação do consumo. Em MW, o faturamento do período do
racionamento foi pelo menos 20% menor durante 2001. Em 2000, a
média de MW/h faturado por mês foi de 158 mil. Em 2001, essa média
caiu para 126 mil MW/h e, se considerado apenas o segundo semestre
do ano, a média cai para 120 mil KW/h mês. (Gazeta de Alagoas
- 02.01.2001)
Índice
|
3- CHESF investe R$ 450 mi em transmissão em 2001 |
O racionamento de energia e o risco real de colapso do sistema
no Nordeste serviram para intensificar os investimentos nas redes
de transmissão. O presidente da Chesf, Mozart Siqueira Campos,
revela que todas as 90 subestações na região estão passando por
obras de manutenção e reforma. A modernização da rede exigiu da
estatal investimentos aproximados de R$ 450 mi só em 2001. Se
somados, os desembolsos feitos pela Chesf entre 1998 e 2000 em
seu sistema de transmissão, o montante chega a R$ 2 bi. Cerca
de 5 mil km de linhas foram construídas nesse período. (Gazeta
Mercantil - 28.12.2001)
Índice
|
4- Celpe reforça caixa para pesquisas no biênio 2001/02 |
A Celpe está investindo R$ 4 mi em pesquisas no biênio 2001/2002,
de olho na melhoria da qualidade do seu produto e nas exigências
da Aneel. Para 2001, o aporte foi de R$ 2 mi em nove linhas de
trabalho, das quais três prioritárias. Para 2002, a previsão é
de destinar outros R$ 2 mi à área de ciência e tecnologia. Estes
investimentos atendem ao artigo 7º da resolução 271 da Aneel.
(Gazeta Mercantil - NE - 27.12.2001)
Índice
|
5- Ações da Guaraniana serão negociadas em janeiro |
A Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (Soma) inicia, no dia
02.01.2001, operações com ações ordinárias de emissão da Guaraniana
S.A. A empresa controla a Coelba, a Cosern e a Celpe. Os ativos
da Guaraniana vão estar disponíveis para compra e venda no pregão
eletrônico em lotes padrão de 100 ações, sob o código GNAN3 e
código ISIN BRGNANACNOR8. (Gazeta Mercantil - 28.12.2001)
Índice
|
6- Celesc reforça abastecimento no litoral de Santa
Catarina |
A subestação do Morro do Boi, recém-finalizada pela Luminar Montagens
Elétricas, e pertencente a Celesc, entrou definitivamente em funcionamento
às 7h de sábado, dia 29. A nova unidade foi energizada para suprir
a demanda do uso de energia elétrica nesta época do ano, que costuma
superar pico de consumo na região. A sub-estação irá beneficiar
os municípios de Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Itajaí.
A obra foi a principal estratégia da Celesc para garantir um final
de ano sem ameaça de blecaute por excesso de demanda no Litoral.
A energização só foi possível, segundo o diretor de Engenharia
e Operação da Celesc, Cesar Augusto Belyer Bresola, em função
de um esforço concentrado das equipes de montagem. Somente a Celesc,
deslocou 26 eletricistas de várias agências do Estado para trabalharem
em conjunto com o efetivo da agência regional de Itajaí e Luminar,
responsável pela obra. Os investimentos para a temporada de Verão
no Litoral somam R$ 8,4 milhões. Além da nova subestação a empresa
ampliou a capacidade de transformação das subestações de Itajaí
e estará disponibilizando gerador móvel na subestação de Porto
Belo para atendimento da demanda de Verão. De acordo com o gerente
regional da Celesc, engenheiro Edu Rogério Chaves, com a nova
linha de transmissão, a subestação baixará a tensão da energia
de 138 Kv para 15Kv. (Jornal de Santa Catarina-30.12.2001)
Índice
|
7- CPFL Geração aumenta capital social |
A CPFL Geração - empresa do grupo CPFL (Companhia Paulista de
Força e Luz) - terá o seu capital social aumentado em R$ 569,995
mi, através da emissão de mais de 100 mi de ações escriturais,
divididas em ordinárias e preferenciais. O preço por lote de mil
ações é de R$ 5,69, com base no patrimônio líquido das ações.
(Canal Energia - 27.12.2001)
Índice
|
8- Pagamento da CCC de novembro e dezembro fica para
fevereiro e março |
O pagamento das duas últimas quotas mensais da Conta de Consumo
de Combustível (CCC) referentes à 2001 só serão efetuadas pelas
concessionárias de distribuição em fevereiro e março de 2002.
No dia 10 de fevereiro, serão recolhidos os R$ 310 mi referentes
à CCC de novembro. Em 10 de março, será feito o pagamento dos
R$ 179 mi relacionados à dezembro. A transferência atende à uma
solicitação da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica). (Canal Energia - 28.12.2001)
Índice
|
9- Energia impulsiona ICMS em SC |
Apesar de elevar em 8,2% o total de recursos recolhidos em ICMS,
a indústria perdeu espaço na arrecadação do imposto em Santa Catarina
em 2001, conforme dados da Secretaria da Fazenda. O ICMS do setor
secundário somou R$ 661,9 mi entre janeiro e outubro de 2001,
enquanto em 2000 o valor chegou a R$ 611,8 mi. Como a arrecadação
total subiu mais (20%, para R$ 2,7 bi), a participação da indústria
caiu quase três pontos percentuais, passando de 27% nos primeiros
dez meses de 2000 para 24,35% em igual período deste ano. Em contrapartida,
o setor de serviços elevou sua participação, impulsionado pelos
resultados verificados nos setores de geração e fornecimento de
energia e de telecomunicações, que, com R$ 630,5 mi, responderam
por 23,2% de todo a arrecadação do imposto no estado. Esses dois
segmentos apresentaram altas de 38,2% e 36,5%, respectivamente.
A arrecadação total do ICMS em Santa Catarina foi de R$ 3,25 bi
em 2001, segundo estimativa preliminar do governo, 18,2% maior
do que em 2000. (Gazeta Mercantil - 02.01.2002)
Índice
|
1- Preços do MAE para região Sul permanecem em R$ 41,74 |
Na primeira semana de 2002, os preços do MAE para a região Sul
permanecem com o mesmo valor da semana anterior: R$ 41,74. Os
valores são válidos para o período que compreende os dias de 29
de dezembro de 2001 a 4 de janeiro de 2002. Nas demais regiões
afetadas pelo racionamento, os preços são determinados de acordo
com a resolução nº 77, da GCE. Assim, nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Norte, o valor fixado é de R$ 336,00. Já no Nordeste, o preço
é de R$ 562,15. (Canal Energia - 02.01.2002)
Índice
|
2- Bolsa Mineira de energia fecha o ano com mais de
6,7 mil MW negociados |
Após cinco meses de operações, a Bolsa Mineira de Energia Elétrica
fechará 2001 com mais de 6,7 mil MWh vendidos nos mais de 770
leilões eletrônicos realizados. As transações de compra e venda
de certificados e diretos de uso de energia já movimentaram mais
de R$ 1,2 mi, entre clientes do grupo A, com demanda superior
a 2,5 mil MW, e do B, com consumo abaixo desse patamar. (Canal
Energia - 28.12.2001)
Índice
|
3- Último leilão de excedentes de 2001 encerra sem
negócios |
O leilão de excedente de energia do MAE encerrou 2001 sem movimento
de negócios. Depois do Natal, o pregão ainda não registrou nenhum
negócio fechado, seja em ofertas de compra e venda. No leilão
desta do dia 28.12.2001, o movimento de ofertas foi baixo. Foram
registradas três ofertas para compra, num total de 900 MWh, com
preços que variaram de R$ R$ 85 a R$ 110. O leilão não registrou
nenhuma oferta de venda. (Canal Energia - 28.12.2001)
Índice
|
1- Dólar comercial abre com alta de 0,69%,vendido a
R$ 2,3300 |
O dólar comercial iniciou as operações de hoje com alta de 0,69%
frente ao dia 28 de dezembro de 2001 - último pregão do ano de
2001. Neste momento a moeda é vendida a R$ 2,3300 e comprada a
R$ 2,3200. No último pregão de 2001 a divisa fechou com 0,85%
de desvalorização, a R$ 2,3120 na compra e a R$ 2,3140 na venda.
Em 2001 a moeda acumulou 18,66% de apreciação frente ao real.
(Valor - 02.01.2002)
Índice
|
2- Juros voltam a ter queda |
Em meio à tranqüilidade imposta pela última sessão inteira do
ano 2001, nos juros, os prêmios embutidos nos contratos de DI
encerraram 2001 em queda, sob a perspectiva de que a Selic seja
reduzida no início de 2002. Na BM&F, o contrato de abril de 2002,
o mais líquido, cedeu de 19,26% para 19,13%, com volume de R$
6,9 bi (antes do ajuste). (Gazeta Mercantil - 02.01.2001)
Índice
|
3- BB emprestou R$ 6,6 bi até outubro |
O Banco do Brasil emprestou, de janeiro a outubro de 2001, R$
6,6 bi em operações de crédito para clientes pessoa física e jurídica,
incluindo o movimento das agências no exterior. O montante é 35%
superior aos empréstimos oferecidos de março a outubro de 2000
a ambas as modalidades de clientes - o banco não possui dados
de janeiro e fevereiro de 2000 porque o modelo de carteira de
classificada só foi adotado a partir de março daquele ano, em
função da resolução 2.682/99 do Banco Central. Do total registrado
no acumulado dos dez primeiros meses de 2001, excluem-se R$ 4,6
bi em operações de risco do Tesouro, que estavam incluídos na
carteira de crédito do BB, mas que, em junho último, foram reassumidos
pelo governo federal dentro do Programa de Fortalecimento das
Instituições Financeiras Federais. A meta de crescimento em operações
para 2002 depende do orçamento do banco, ainda em fase de conclusão
pela equipe técnica do BB. (Gazeta Mercantil - 02.01.2001)
Índice
|
1- Gros assume a Petrobras |
O economista Francisco Gros toma posse, na manhã de 02.01.2002,
na presidência da Petrobras. Gros presidia o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ficará sob o comando
do diretor de Infra-Estrutura do banco, Eleazar de Carvalho Filho.
Francisco Gros terá o desafio de comandar a estatal no momento
em que o setor de combustíveis passa a ser totalmente liberado.
(O Globo - 02.01.2002)
Índice
|
2- Rego Barros assume ANP |
Na tarde de 02.01.2001, será empossado o novo diretor-geral da
Agência Nacional de Petróleo (ANP), que passará a ser comandada
pelo ex-embaixador brasileiro na Argentina, Sebastião Rego Barros.
O embaixador Sebastião Rego Barros terá um papel importante na
abertura do setor no qual a ANP vem atuando com mão firme em casos
polêmicos como na queda-de-braço entre a Petrobras e empresas
privadas na disputa pelo transporte de gás no Gasoduto Brasil-Bolívia.
(O Globo - 02.01.2001)
Índice
|
3- Especialistas não acreditam em mudanças na Petrobrás
com novo diretor |
Especialistas do setor petrolífero não vêem
muitas alterações no rumo da Petrobrás com a mudança de comando.
Apesar de ter construído sua carreira no setor bancário - foi
também diretor do Unibanco e da Multiplic Corretora -, Francisco
Gros está familiarizado com os negócios da estatal, pois é membro
do conselho de administração da companhia. A dúvida, segundo alguns
analistas, é se Gros terá a mesma linha de atuação de Reichstul,
que chegou a comprar briga com a ANP para defender a primazia
da Petrobrás no mercado de gás natural. Nesse mesmo setor, Gros
e Sebastião do Rêgo Barros, novo diretor da ANP, já têm uma pendência
pela frente. A britânica BG acusa a Petrobrás de tentar impedir
as entregas do gás natural que a multinacional importa da Bolívia.
A BG não está trazendo gás desde o meio de dezembro e espera que
o embaixador resolva o problema. Na avaliação de especialistas,
Rêgo Barros tem habilidade para conciliar, necessária em um mercado
em transição entre o monopólio estatal e a competição. (O Estado
de São Paulo-02.01.2002)
Índice
|
1- Bolívia importará energia do Chile |
O decreto supremo que autorizará a importação de energia elétrica
do Chile para a mina San Cristóbal, na Bolívia, será promulgado
nos próximos dias, precedido por uma reunião com o presidente
desse último país, Jorge Quiroga, segundo o ministro de Desenvolvimento
Econômico, Carlos Kempff. Segundo Kempff, é econômica e tecnicamente
impossível fornecer eletricidade gerada na Bolívia à mina de chumbo,
prata e zinco, localizada nas cercanias de Uyuni. Quiroga definirá
em reunião com o Conselho Nacional de Política Econômica a provisão
de eletricidade a San Cristóbal. O decreto a ser promulgado autorizará
a importação de energia elétrica, e a licença será concedida pela
Superintendência do setor. (Los Tiempos-02.01.2002)
Índice
|
2- Linha de transmissão de US$180mi recebe doze propostas
na argentina |
Três distribuidoras de energia elétrica e nove geradoras apresentaram
propostas técnicas ao Grupo de Geradores de Energia Elétrica de
Comahue (GEEAC), associação argentina de geradoras, para a construção
de uma linha transmissão de 500kV de Comahue a Cuyo. As três distribuidoras
são Edemsa, Edeste e Cooperativa Eléctrica De Godoy Cruz, e as
geradoras são Capex, Central Puerto, Alicura, Cerros Colorados,
Piedra del Aguila e Pecom Energia. As propostas financeiras foram
apresentadas em 26 de dezembro, mas ainda não está esclarecido
quem, se houver um vencedor, assinará o contrato. A linha Comahue-Cuyo
iria servir de linha adicional para levar energia do parque gerador
de Comahue, no sul do país, até a capital, Buenos Aires; estimular
mais competição no setor de energia elétrica e melhorar as perspectivas
de exportação de energia. Estima-se em cerca de US$180mi o investimento
no projeto, que criaria 1.500 empregos diretos e mais 3.000 indiretos,
segundo a imprensa local. (Business News Americas-31.12.2001)
Índice
|
3- Unión Fenosa vai vender controle da TDE à REE |
A energética espanhola
Unión Fenosa está negociando a venda de seus 69% na transmissora
boliviana TDE para a também espanhola REE, informaram as duas
empresas ao mercado espanhol. O acordo entre a Fenosa e a REE
pode ser fechado nas próximas semanas, segundo o comunicado conjunto.
A venda responde à estratégia da Fenosa de concentrar seu negócio
latino-americano na geração e distribuição de energia e, para
a REE, corresponde a seu interesse em se consolidar em mercados
internacionais. No caso do fechamento do negócio, a Fenosa deve
receber cerca de US$ 120mi, recursos que deve utilizar para reduzir
seu endividamento. A Fenosa controla a TDE desde julho de 1997,
quando venceu uma licitação realizada pelo governo boliviano.
Os outros sócios na TDE são a sociedade local Mercurio, do grupo
Garafulic (20%), o SCH Grupo Industrial (10%) e funcionários da
empresa (1%). (Business News Americas-28.12.2001)
Índice
|
4- EPL definirá cronograma do Siepac em janeiro |
A EPL, empresa que implementará o projeto de interconexão centro-americana
Siepac, definirá em janeiro o cronograma de trabalho para 2002,
além de definir sua estrutura interna. A EPL é formada pela Endesa
España e pelas companhias de eletricidade de cada um dos seis
países da América Central que participam no Siepac. Durante o
primeiro semestre de 2002, os governos desses países assinarão
contratos de financiamento com o BID, que aprovou o financiamento
de US$320,3mi para a Siepac em novembro, disse de la Torre. A
Siepac interconectará Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua,
Costa Rica e Panamá, com uma extensão de 1.880km. O projeto prevê
ainda a criação de um regulador regional para o novo mercado de
eletricidade da América Central e uma operadora regional do sistema
e administradora do mercado de comércio de eletricidade. (Business
News Americas-27.12.2001)
Índice
|
5- CPG oferece US$ 6 mi pela Edelnor |
A Mirant tem até o dia 29 de janeiro para responder a nova oferta
apresentada pela CPG (Los Choros Power & Gas) para tomar posse
de 82,34% das ações da energética chilena Edelnor. A CPG está
oferecendo US$ 6 mi, US$ 1,5 mi a mais do que as propostas apresentadas
pela Tractebel e pela Titanium, e maior no mesmo valor que a proposta
anterior da própria CPG. A CPG pagaria US$ 500 mil de entrada
e os restantes US$ 5,5 mi no prazo de um ano desde o fechamento
da compra. O plano de negócios da CPG se mantém igual ao da oferta
anterior e a Mirant pode aceitar a proposta entre os dias 14 e
29 de janeiro. (Estrategia-31.12.2001)
Índice
|
6- Santos permanece comprometida com gasoduto da Papua
Nova Guiné |
A companhia australiana Santos disse ontem que permanece comprometida
com o desenvolvimento do gasoduto de US$ 3,5 bi da Papua Nova
Guiné até Queensland, na Austrália, embora tenha se retirado de
um novo acordo para o projeto, revelado pouco antes. A Santos
disse que não concordou com o projeto da Exxon Mobil em relação
aos novos termos comerciais que governariam a interação entre
os participantes, contidos no acordo. A Santos disse que para
permanecer envolvida no projeto, precisa ter satisfeitas suas
exigências em relação às fundações comerciais nas quais o projeto
será baseado. A empresa acrescentou que vai continuar a trabalhar
com os outros participantes para resolver as questões comerciais.
A companhia possui 31% da concessão PDL1, que engloba o campo
Hides, que deve ser uma das maiores fontes de gás do gasoduto.
(Platts.com-02.01.2002)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
|
|