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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 791 - 02 de janeiro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel autoriza 23 usinas no Nordeste

A Aneel autorizou a instalação de 23 usinas eólicas no Nordeste, ampliando em 1.907 MW)a capacidade de geração no País. Ao todo, foram autorizadas neste mês 43 usinas, que garantirão mais 3.680 MW ao sistema elétrico brasileiro até 2005. O investimento total será de cerca de R$ 4,7 bi. (O Globo - 02.01.2002)

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2- Quatro empresas farão inventário hidrelétrico

A Aneel declarou vencedoras quatro das nove empresas que disputaram a última etapa da licitação para a realização de estudos de inventário hidrelétrico em nove bacias hidrográficas localizadas em Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, São Paulo, Amazonas, Pará e Mato Grosso do Sul. As bacias licitadas têm potencial de geração de 3.000 MW. A Engevix foi escolhida para realizar o inventário hidrelétrico do Rio Taquari (MS), e para a complementação do inventário hidrelétrico dos rios Tocantinzinho das Almas e Maranhão, em Goiás. Os estudos das bacias do Rio Arinos (MT), e dos rios Erepecuru, Curuá e Maecuru, no Pará, serão realizados pela Leme Engenharia. A Engecorps fará a revisão do inventário hidrelétrico do rio Pardo (SP), e a revisão do inventário do Rio Paranaíba, nos estados de Goiás e de Minas Gerais. Já a Concremat engenharia apresentou as melhores propostas para a revisão do estudo de inventário do Rio São Francisco, no trecho acima da barragem de Três Marias, em Minas Gerais; e para os inventários hidrelétricos do Rio Mearim (MA), e do Rio Ituxi (AM). Os contratos com as empresas classificadas deverão ser assinados até janeiro de 2002. (Gazeta Mercantil - 28.12.2001)

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3- Aneel autoriza oito produtoras independentes

Oito empresas foram autorizadas pela Aneel a se estabelecerem como produtoras independentes de energia elétrica, através da constituição de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e termelétricas, que devem acrescentar 567 MW ao sistema elétrico brasileiro. Os investimentos nos projetos devem chegar a pouco mais de R$ 723 mi. As novas usinas estão localizadas nos estados de Minas Gerais, Tocantins, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e devem entrar em operação até o segundo semestre de 2005. (Canal Energia - 28.12.2001)

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4- Aneel divulga regeras para acesso dos geradores aos sistemas de distribuição

A Aneel divulgou as regras para o acesso temporário dos geradores de eletricidade aos sistemas de transmissão e distribuição. As regras valem principalmente para os geradores de energia emergencial que estão sendo contratados pelo governo para garantir o abastecimento nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto os reservatórios não se recuperam. Mas também valem para os fornecedores eventuais, com as usinas de açúcar e álcool, que geram energia excedente nos períodos de safra, quando dispõem de bagaço de cana para queimar. As mesmas regras valem para importadores e exportadores de eletricidade, para cogeradores, autoprodutores, produtores independentes e consumidores livres. O acesso terá que ser feito mediante assinatura de contrato entre o gerador e o proprietário dos meios, de acordo com as tarifas vigentes.O contrato não pode ultrapassar três anos, e não precisa ser homologado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Mas a agência deve ser informada quando a interligação do fornecedor temporário for alterar os critérios de segurança do sistema elétrico. (O Estado de São Paulo-30.12.2001)

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5- Atlas do setor elétrico começará a ser distribuído no início de 2002

Atlas do setor elétrico começará a ser distribuído no início de 2002 Potenciais de geração com fontes convencionais e alternativas de energia, análise sócio-econômica do setor elétrico e com dados de consumo e demanda em diversas regiões e setores de atividade. Essas são algumas das informações que estarão contidas no primeiro atlas do setor elétrico brasileiro, que começará a ser distribuído nos primeiros meses de 2002. O compêndio está sendo elaborado pela Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas da Aneel, e virá acompanhado de um CR-Rom, além da disponibilidade via Internet. Informações sobre recursos energéticos, usinas em operação, em construção e autorizadas e linhas de transmissão também constarão na publicação. (Canal Energia - 28.12.2001)

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6- Uhenpal aumentará tarifas em 27,98% na sexta

As tarifas de energia da Usina Hidrelétrica Nova Palma (Uhenpal) vão subir 27,98% a partir do dia 27.12. A autorização para o aumento da energia foi dada no dia 26.12.2001 pela Aneel. A empresa atende 12.167 unidades consumidoras em 11 localidades no interior do Rio Grande do Sul. De acordo com a Aneel, a distribuidora estava há 18 meses sem reajuste, em razão de ainda não ter assinado o contrato de concessão. O percentual autorizado, após a assinatura do contrato no último dia 12 de dezembro, levou em conta todos os custos que a empresa teve no período, como a Conta de Consumo Combustível (CCC), Reserva Global de Reversão (RGR), taxa de fiscalização e encargos de transmissão), além dos custos gerenciáveis sobre os quais incide o IGP-M. (Gazeta Mercantil - 27.12.2001)

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7- Tarifas da Cerj subiram até 18,63%

As tarifas de energia elétrica da Cerj foram reajustadas em até 18,63% a partir de segunda-feira, 31 de dezembro. A empresa atende 1,7 milhão de consumidores instalados em 66 municípios do Estado. O reajuste, homologado pela Aneel, é realizado anualmente com base em critérios previstos no contrato de concessão da empresa. Ele leva em conta os custos gerenciáveis e os não-gerenciáveis, como a energia comprada das geradoras, a Conta de Consumo de Combustível (CCR) usado pelas termoelétricas e rateado por todas as empresas, as taxas de fiscalização, etc. Os custos gerenciáveis são corrigidos pelo IGP-M, calculado pela FGV. (O Estado de São Paulo-30.12.2001)

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8- Cobrança pelo uso da água começa a vigorar no 1º semestre em SP

A cobrança pelo uso da água de rios paulistas deve ser implantada ainda no primeiro semestre de 2002. Tanto os técnicos da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, como os do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) estão convictos de que finalmente o projeto, que se arrasta há mais de um ano na Assembléia Legislativa, será votado já nas primeiras sessões de 2002. Com nova roupagem, o projeto de lei prevê autonomia para estipular a taxação conforme definições dos 20 comitês de bacias hidrográficas existentes no Estado. Ou seja: a instituição do tributo não será determinada pelos gabinetes do governo, mas por técnicos inteirados com a situação hidrográfica. O projeto em vigor prevê R$ 0,01 pela captação do metro cúbico da água dos rios paulistas.(Gazeta Mercantil - IP - 02.01.2001)

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risco e racionamento

1- Redução nas metas ainda depende do volume de chuvas

Apesar de o governo federal ter anunciado que em 2002 o racionamento será de apenas 5%, os consumidores das Regiões Sudeste e Centro-Oeste e do Nordeste devem continuar cautelosos com seus gastos. O nível de redução do consumo continuará dependendo essencialmente das chuvas. Se chover o suficiente, a queda nas metas poderá ser grande. Caso contrário, o racionamento pode ser mantido até mesmo nos níveis atuais. (O Globo - 02.01.2002)

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2- Chuva terá que ser 70% da média histórica

Segundo dados do ONS, para que o meta de redução de consumo fique fique em 5% em 2002, terá que chover, até março (quando termina o chamado período de chuvas), 70% da média histórica dos últimos 70 anos nas regiões afetadas pelo racionamento. O governo também está contando com a entrada em operação de vários projetos de usinas hidrelétricas, térmicas a gás e energia emergencial (usinas móveis). (O Globo - 02.01.2002)

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3- Entrada em operação de novos projetos contribuirá para redução de meta

Para amenizar o racionamento em 2002, na Região Sudeste, por exemplo, terão que entrar em operação neste ano, 503 MW de energia hidrelétrica, 966 MW em termelétricas e 354 MW de energia emergencial. Já para garantir o fornecimento de energia no Nordeste com apenas 5% de racionamento, além das chuvas, o sistema está contando com a entrada em operação de 1 MW de energia hidrelétrica, 50 MW de termelétrica e 898 MW de energia emergencial. (O Globo - 02.01.2002)

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4- Sudeste e Centro-Oeste fecham ano com 32,27% de armazenamento

Os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste fecharam dezembro com armazenamento de 32,27%, o que confirma a tendência de suspensão do racionamento, provavelmente a partir de março. O nível de segurança necessário para voltar à normalidade é de 45%. Na última semana de dezembro, cada dois dias representaram mais um ponto percentual de ganho dos reservatórios. A afluência registrada no mês foi de 102% da média histórica, bem acima dos 70% projetados pelo governo. O ponto de partida dos reservatórios neste ano ficou acima do no início de 2001, de 28% no Sudeste e Centro-oeste. (Valor - 02.01.2002)

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5- Nível de reservatórios termina 2001 melhor que um ano atrás

O nível dos reservatórios no Centro-Sul do País chegou ao final deste ano em situação melhor do que a registrada no mesmo período do ano passado. No dia 28 de dezembro os reservatórios da região atingiram 30,46% da capacidade. No final de 2000, o porcentual foi de 28%. Apesar da boa notícia, especialistas da área de energia alertam que é melhor manter o racionamento até abril, quando termina o chamado período úmido. O coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) Maurício Tolmasquim, disse que "o nível atual não é suficiente para tranquilidade". Ele buscou no passado o exemplo para a necessidade de cautela e lembrou que no final de 1999 o nível chegou a 18%, mas não houve racionamento no ano seguinte porque choveu o suficiente no início de 2000. "Esses 30% não são suficientes para dizer que o problema acabou, ainda estamos nas mãos de São Pedro", alertou. (O Estado de São Paulo-02.01.2002)

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6- Sudeste e centro-oeste economizam 8,2% de energia em dezembro

No dia 26, o consumo de energia elétrica nas áreas sob racionamento aumentou, mas ainda se encontrava inferior ao verificado na sexta-feira, dia 21. Dados do ONS relativos ao dia 26 de dezembro apontavam para uma economia de 16,8% na Região Sudeste e Centro-Oeste em relação à meta prevista de consumo. No dia anterior, a diferença foi de 33,2%. Eram esperados, na quarta-feira, gastos de 23.500 MW/médios nas duas regiões, mas o consumo foi de apenas 19.543 MW/médios. No Nordeste, porém, o consumo de energia foi bastante elevado no dia 26. A diferença entre o efetivamente gasto e a meta foi de apenas 5,8%. Dos 5.400 MW/médios previstos, a população nordestina gastou 5.082. No dia 25, essa diferença estava em 20,6%. Com esse alto consumo no Nordeste, a economia acumulada no mês teve uma pequena queda, de 7,57% em relação à meta global, para 7,50%. Já no sistema interligado Sudeste e Centro-Oeste, a economia acumulada aumentou de 7,8% para 8,2%. (O Estado de São Paulo-27.12.2001)

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7- Secretário de energia do Rio diz que é preciso cautela

O secretário estadual de energia do Rio de Janeiro, Wagner Victer, disse que não se deve planejar o abastecimento energético pensando apenas em termos anuais. "Pouco foi feito para a expansão do sistema elétrico e por isso é preciso cautela", afirmou, apesar de comemorar que o nível dos reservatórios no sudeste e centro-oeste esteja 26% acima da curva guia (limite mínimo de segurança previsto). "As chuvas e a economia de energia ajudaram bastante". Ele concorda com Tolmasquim que é preciso aguardar os índices pluviométricos dos próximos meses antes de uma possível de decisão de finalizar o racionamento. (O Estado de São Paulo-02.01.2002)

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8- Chuvas colaboram para aumento do nível da hidrelétrica de Furnas

A hidrelétrica de Furnas é um bom exemplo de como as chuvas colaboraram para melhorar o nível dos reservatórios nos últimos dias. No final do ano passado o índice médio no local era de 17,43% e hoje já chega a 27%, o melhor índice registrado desde janeiro de 1999 (32,25%). Furnas exemplifica perfeitamente também a instabilidade pluviométrica do País e suas conseqüências sobre os reservatórios. O nível da usina chegou a 78,52% em dezembro de 1996, regredindo para 71,37% em 1997. A partir daí houve quedas significativas no último mês do ano: 32,25% em 1998, 7,58% em 1999 e 19,06% em 2000. Os principais motivos para as sucessivas reduções foram justamente a irregularidade das chuvas, assim como a geração à plena potência, com o objetivo de atender o consumo crescente de energia no mercado brasileiro. Em 2001, além da regularização das chuvas, que favorece o enchimento do lago de Furnas, as medidas tomadas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE) também afetaram positivamente, já que a economia compulsória de eletricidade teve impacto direto na retração da geração de energia. (O Estado de São Paulo-02.01.2002)

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9- Chuvas aumentam nível de reservatórios

As chuvas nos últimos dias estão aumentando mais rapidamente o volume médio diário de água que entra nos reservatórios das usinas hidrelétricas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Dados do ONS mostram que nos primeiros cinco dias do mês de dezembro, a média de água nos lagos das usinas subia 0,20% ao dia. Entre os dias 21 e 27, essa média diária passou para 0,40%. No dia 26 de dezembro, o presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a afirmar que o racionamento de energia poderia ser suspenso por causa das chuvas. O volume dos reservatórios dessas regiões passou de 23,26% no dia 1º de dezembro para 29,7% no dia 26, o que representava 14 pontos percentuais acima da curva-guia - o limite mínimo de segurança estabelecido pela GCE. No dia 25, a diferença em relação à curva-guia era de 13,8 pontos percentuais e no início do mês de apenas 10,39 pontos percentuais. (O Estado de São Paulo-28.12.2001)

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10- Reservatórios do Nordeste recuperam fluxo de água do início do mês

No Nordeste, as recentes chuvas e a afluência dos rios fez com que os reservatórios da região recuperassem o fluxo de água verificado no início do mês. Entre os dias 21 e 27/12, o volume diário de água que enchia os lagos estava em 0,24%, o mesmo dos cinco primeiros dias do mês. Ainda assim esse volume de água é bem superior à média verificada entre 11 e 15 de dezembro, quando os reservatórios enchiam só 0,02% ao dia. Com isso, os lagos da região continuam enchendo. Na quarta-feira, os reservatórios contavam com 12,4% de água, ante 12,2% no dia anterior. Isso significa que o desvio em relação à curva-guia passou de 7,4 pontos percentuais para 7,6 pontos percentuais. No início do mês, a diferença em relação ao volume mínimo de segurança era de apenas 3,68 pontos percentuais. (O Estado de São Paulo-28.12.2001)

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11- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BNDES desembolsou R$ 1,3 bi para energia

Alardeada como a grande prioridade do BNDES em 2001, o setor elétrico sentirá, apenas em 2002, os efeitos práticos dos investimentos em projetos de energia encaminhados à instituição nos últimos meses. Em 2001, foram desembolsados R$ 1,3 bi, um volume apenas 8,3% superior ao registrado em 2000. Em compensação, o número de projetos aprovados subiu de 16 para 23, com investimento total de R$ 7,8 bi, 34,4% acima do resultado obtido em 2000. Quando saírem do papel, os projetos de energia existentes na carteira do BNDES representarão mais de 15 mil MW que serão agregados ao sistema elétrico brasileiro. (O Globo - 29.12.2001)

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2- Ceal encerra 2001 com perda de até 20% no faturamento

A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) terminou 2001 com uma perda de faturamento que pode chegar a 20%. Até maio de 2001 a média de faturamento da empresa era de R$ 27 mi por mês. Com o início do racionamento, esse faturamento caiu para 24 mi em junho e para uma média de 19 mi em julho e setembro. A empresa terminou com uma pequena recuperação do faturamento - R$ 21,4 mi - em novembro e R$ 22 mi de estimativa para dezembro. O aumento de faturamento, no entanto, é reflexo do reajuste das tarifas de energia e não da recuperação do consumo. Em MW, o faturamento do período do racionamento foi pelo menos 20% menor durante 2001. Em 2000, a média de MW/h faturado por mês foi de 158 mil. Em 2001, essa média caiu para 126 mil MW/h e, se considerado apenas o segundo semestre do ano, a média cai para 120 mil KW/h mês. (Gazeta de Alagoas - 02.01.2001)

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3- CHESF investe R$ 450 mi em transmissão em 2001

O racionamento de energia e o risco real de colapso do sistema no Nordeste serviram para intensificar os investimentos nas redes de transmissão. O presidente da Chesf, Mozart Siqueira Campos, revela que todas as 90 subestações na região estão passando por obras de manutenção e reforma. A modernização da rede exigiu da estatal investimentos aproximados de R$ 450 mi só em 2001. Se somados, os desembolsos feitos pela Chesf entre 1998 e 2000 em seu sistema de transmissão, o montante chega a R$ 2 bi. Cerca de 5 mil km de linhas foram construídas nesse período. (Gazeta Mercantil - 28.12.2001)

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4- Celpe reforça caixa para pesquisas no biênio 2001/02

A Celpe está investindo R$ 4 mi em pesquisas no biênio 2001/2002, de olho na melhoria da qualidade do seu produto e nas exigências da Aneel. Para 2001, o aporte foi de R$ 2 mi em nove linhas de trabalho, das quais três prioritárias. Para 2002, a previsão é de destinar outros R$ 2 mi à área de ciência e tecnologia. Estes investimentos atendem ao artigo 7º da resolução 271 da Aneel. (Gazeta Mercantil - NE - 27.12.2001)

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5- Ações da Guaraniana serão negociadas em janeiro

A Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (Soma) inicia, no dia 02.01.2001, operações com ações ordinárias de emissão da Guaraniana S.A. A empresa controla a Coelba, a Cosern e a Celpe. Os ativos da Guaraniana vão estar disponíveis para compra e venda no pregão eletrônico em lotes padrão de 100 ações, sob o código GNAN3 e código ISIN BRGNANACNOR8. (Gazeta Mercantil - 28.12.2001)

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6- Celesc reforça abastecimento no litoral de Santa Catarina

A subestação do Morro do Boi, recém-finalizada pela Luminar Montagens Elétricas, e pertencente a Celesc, entrou definitivamente em funcionamento às 7h de sábado, dia 29. A nova unidade foi energizada para suprir a demanda do uso de energia elétrica nesta época do ano, que costuma superar pico de consumo na região. A sub-estação irá beneficiar os municípios de Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Itajaí. A obra foi a principal estratégia da Celesc para garantir um final de ano sem ameaça de blecaute por excesso de demanda no Litoral. A energização só foi possível, segundo o diretor de Engenharia e Operação da Celesc, Cesar Augusto Belyer Bresola, em função de um esforço concentrado das equipes de montagem. Somente a Celesc, deslocou 26 eletricistas de várias agências do Estado para trabalharem em conjunto com o efetivo da agência regional de Itajaí e Luminar, responsável pela obra. Os investimentos para a temporada de Verão no Litoral somam R$ 8,4 milhões. Além da nova subestação a empresa ampliou a capacidade de transformação das subestações de Itajaí e estará disponibilizando gerador móvel na subestação de Porto Belo para atendimento da demanda de Verão. De acordo com o gerente regional da Celesc, engenheiro Edu Rogério Chaves, com a nova linha de transmissão, a subestação baixará a tensão da energia de 138 Kv para 15Kv. (Jornal de Santa Catarina-30.12.2001)

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7- CPFL Geração aumenta capital social

A CPFL Geração - empresa do grupo CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) - terá o seu capital social aumentado em R$ 569,995 mi, através da emissão de mais de 100 mi de ações escriturais, divididas em ordinárias e preferenciais. O preço por lote de mil ações é de R$ 5,69, com base no patrimônio líquido das ações. (Canal Energia - 27.12.2001)

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8- Pagamento da CCC de novembro e dezembro fica para fevereiro e março

O pagamento das duas últimas quotas mensais da Conta de Consumo de Combustível (CCC) referentes à 2001 só serão efetuadas pelas concessionárias de distribuição em fevereiro e março de 2002. No dia 10 de fevereiro, serão recolhidos os R$ 310 mi referentes à CCC de novembro. Em 10 de março, será feito o pagamento dos R$ 179 mi relacionados à dezembro. A transferência atende à uma solicitação da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica). (Canal Energia - 28.12.2001)

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9- Energia impulsiona ICMS em SC

Apesar de elevar em 8,2% o total de recursos recolhidos em ICMS, a indústria perdeu espaço na arrecadação do imposto em Santa Catarina em 2001, conforme dados da Secretaria da Fazenda. O ICMS do setor secundário somou R$ 661,9 mi entre janeiro e outubro de 2001, enquanto em 2000 o valor chegou a R$ 611,8 mi. Como a arrecadação total subiu mais (20%, para R$ 2,7 bi), a participação da indústria caiu quase três pontos percentuais, passando de 27% nos primeiros dez meses de 2000 para 24,35% em igual período deste ano. Em contrapartida, o setor de serviços elevou sua participação, impulsionado pelos resultados verificados nos setores de geração e fornecimento de energia e de telecomunicações, que, com R$ 630,5 mi, responderam por 23,2% de todo a arrecadação do imposto no estado. Esses dois segmentos apresentaram altas de 38,2% e 36,5%, respectivamente. A arrecadação total do ICMS em Santa Catarina foi de R$ 3,25 bi em 2001, segundo estimativa preliminar do governo, 18,2% maior do que em 2000. (Gazeta Mercantil - 02.01.2002)

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financiamento

1- Preços do MAE para região Sul permanecem em R$ 41,74

Na primeira semana de 2002, os preços do MAE para a região Sul permanecem com o mesmo valor da semana anterior: R$ 41,74. Os valores são válidos para o período que compreende os dias de 29 de dezembro de 2001 a 4 de janeiro de 2002. Nas demais regiões afetadas pelo racionamento, os preços são determinados de acordo com a resolução nº 77, da GCE. Assim, nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Norte, o valor fixado é de R$ 336,00. Já no Nordeste, o preço é de R$ 562,15. (Canal Energia - 02.01.2002)

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2- Bolsa Mineira de energia fecha o ano com mais de 6,7 mil MW negociados

Após cinco meses de operações, a Bolsa Mineira de Energia Elétrica fechará 2001 com mais de 6,7 mil MWh vendidos nos mais de 770 leilões eletrônicos realizados. As transações de compra e venda de certificados e diretos de uso de energia já movimentaram mais de R$ 1,2 mi, entre clientes do grupo A, com demanda superior a 2,5 mil MW, e do B, com consumo abaixo desse patamar. (Canal Energia - 28.12.2001)

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3- Último leilão de excedentes de 2001 encerra sem negócios

O leilão de excedente de energia do MAE encerrou 2001 sem movimento de negócios. Depois do Natal, o pregão ainda não registrou nenhum negócio fechado, seja em ofertas de compra e venda. No leilão desta do dia 28.12.2001, o movimento de ofertas foi baixo. Foram registradas três ofertas para compra, num total de 900 MWh, com preços que variaram de R$ R$ 85 a R$ 110. O leilão não registrou nenhuma oferta de venda. (Canal Energia - 28.12.2001)

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financiamento

1- Dólar comercial abre com alta de 0,69%,vendido a R$ 2,3300

O dólar comercial iniciou as operações de hoje com alta de 0,69% frente ao dia 28 de dezembro de 2001 - último pregão do ano de 2001. Neste momento a moeda é vendida a R$ 2,3300 e comprada a R$ 2,3200. No último pregão de 2001 a divisa fechou com 0,85% de desvalorização, a R$ 2,3120 na compra e a R$ 2,3140 na venda. Em 2001 a moeda acumulou 18,66% de apreciação frente ao real. (Valor - 02.01.2002)

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2- Juros voltam a ter queda

Em meio à tranqüilidade imposta pela última sessão inteira do ano 2001, nos juros, os prêmios embutidos nos contratos de DI encerraram 2001 em queda, sob a perspectiva de que a Selic seja reduzida no início de 2002. Na BM&F, o contrato de abril de 2002, o mais líquido, cedeu de 19,26% para 19,13%, com volume de R$ 6,9 bi (antes do ajuste). (Gazeta Mercantil - 02.01.2001)

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3- BB emprestou R$ 6,6 bi até outubro

O Banco do Brasil emprestou, de janeiro a outubro de 2001, R$ 6,6 bi em operações de crédito para clientes pessoa física e jurídica, incluindo o movimento das agências no exterior. O montante é 35% superior aos empréstimos oferecidos de março a outubro de 2000 a ambas as modalidades de clientes - o banco não possui dados de janeiro e fevereiro de 2000 porque o modelo de carteira de classificada só foi adotado a partir de março daquele ano, em função da resolução 2.682/99 do Banco Central. Do total registrado no acumulado dos dez primeiros meses de 2001, excluem-se R$ 4,6 bi em operações de risco do Tesouro, que estavam incluídos na carteira de crédito do BB, mas que, em junho último, foram reassumidos pelo governo federal dentro do Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais. A meta de crescimento em operações para 2002 depende do orçamento do banco, ainda em fase de conclusão pela equipe técnica do BB. (Gazeta Mercantil - 02.01.2001)

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gás e termoelétricas

1- Gros assume a Petrobras

O economista Francisco Gros toma posse, na manhã de 02.01.2002, na presidência da Petrobras. Gros presidia o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ficará sob o comando do diretor de Infra-Estrutura do banco, Eleazar de Carvalho Filho. Francisco Gros terá o desafio de comandar a estatal no momento em que o setor de combustíveis passa a ser totalmente liberado. (O Globo - 02.01.2002)

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2- Rego Barros assume ANP

Na tarde de 02.01.2001, será empossado o novo diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que passará a ser comandada pelo ex-embaixador brasileiro na Argentina, Sebastião Rego Barros. O embaixador Sebastião Rego Barros terá um papel importante na abertura do setor no qual a ANP vem atuando com mão firme em casos polêmicos como na queda-de-braço entre a Petrobras e empresas privadas na disputa pelo transporte de gás no Gasoduto Brasil-Bolívia. (O Globo - 02.01.2001)

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3- Especialistas não acreditam em mudanças na Petrobrás com novo diretor

Especialistas do setor petrolífero não vêem muitas alterações no rumo da Petrobrás com a mudança de comando. Apesar de ter construído sua carreira no setor bancário - foi também diretor do Unibanco e da Multiplic Corretora -, Francisco Gros está familiarizado com os negócios da estatal, pois é membro do conselho de administração da companhia. A dúvida, segundo alguns analistas, é se Gros terá a mesma linha de atuação de Reichstul, que chegou a comprar briga com a ANP para defender a primazia da Petrobrás no mercado de gás natural. Nesse mesmo setor, Gros e Sebastião do Rêgo Barros, novo diretor da ANP, já têm uma pendência pela frente. A britânica BG acusa a Petrobrás de tentar impedir as entregas do gás natural que a multinacional importa da Bolívia. A BG não está trazendo gás desde o meio de dezembro e espera que o embaixador resolva o problema. Na avaliação de especialistas, Rêgo Barros tem habilidade para conciliar, necessária em um mercado em transição entre o monopólio estatal e a competição. (O Estado de São Paulo-02.01.2002)

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internacional

1- Bolívia importará energia do Chile

O decreto supremo que autorizará a importação de energia elétrica do Chile para a mina San Cristóbal, na Bolívia, será promulgado nos próximos dias, precedido por uma reunião com o presidente desse último país, Jorge Quiroga, segundo o ministro de Desenvolvimento Econômico, Carlos Kempff. Segundo Kempff, é econômica e tecnicamente impossível fornecer eletricidade gerada na Bolívia à mina de chumbo, prata e zinco, localizada nas cercanias de Uyuni. Quiroga definirá em reunião com o Conselho Nacional de Política Econômica a provisão de eletricidade a San Cristóbal. O decreto a ser promulgado autorizará a importação de energia elétrica, e a licença será concedida pela Superintendência do setor. (Los Tiempos-02.01.2002)

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2- Linha de transmissão de US$180mi recebe doze propostas na argentina

Três distribuidoras de energia elétrica e nove geradoras apresentaram propostas técnicas ao Grupo de Geradores de Energia Elétrica de Comahue (GEEAC), associação argentina de geradoras, para a construção de uma linha transmissão de 500kV de Comahue a Cuyo. As três distribuidoras são Edemsa, Edeste e Cooperativa Eléctrica De Godoy Cruz, e as geradoras são Capex, Central Puerto, Alicura, Cerros Colorados, Piedra del Aguila e Pecom Energia. As propostas financeiras foram apresentadas em 26 de dezembro, mas ainda não está esclarecido quem, se houver um vencedor, assinará o contrato. A linha Comahue-Cuyo iria servir de linha adicional para levar energia do parque gerador de Comahue, no sul do país, até a capital, Buenos Aires; estimular mais competição no setor de energia elétrica e melhorar as perspectivas de exportação de energia. Estima-se em cerca de US$180mi o investimento no projeto, que criaria 1.500 empregos diretos e mais 3.000 indiretos, segundo a imprensa local. (Business News Americas-31.12.2001)

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3- Unión Fenosa vai vender controle da TDE à REE

A energética espanhola Unión Fenosa está negociando a venda de seus 69% na transmissora boliviana TDE para a também espanhola REE, informaram as duas empresas ao mercado espanhol. O acordo entre a Fenosa e a REE pode ser fechado nas próximas semanas, segundo o comunicado conjunto. A venda responde à estratégia da Fenosa de concentrar seu negócio latino-americano na geração e distribuição de energia e, para a REE, corresponde a seu interesse em se consolidar em mercados internacionais. No caso do fechamento do negócio, a Fenosa deve receber cerca de US$ 120mi, recursos que deve utilizar para reduzir seu endividamento. A Fenosa controla a TDE desde julho de 1997, quando venceu uma licitação realizada pelo governo boliviano. Os outros sócios na TDE são a sociedade local Mercurio, do grupo Garafulic (20%), o SCH Grupo Industrial (10%) e funcionários da empresa (1%). (Business News Americas-28.12.2001)

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4- EPL definirá cronograma do Siepac em janeiro

A EPL, empresa que implementará o projeto de interconexão centro-americana Siepac, definirá em janeiro o cronograma de trabalho para 2002, além de definir sua estrutura interna. A EPL é formada pela Endesa España e pelas companhias de eletricidade de cada um dos seis países da América Central que participam no Siepac. Durante o primeiro semestre de 2002, os governos desses países assinarão contratos de financiamento com o BID, que aprovou o financiamento de US$320,3mi para a Siepac em novembro, disse de la Torre. A Siepac interconectará Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá, com uma extensão de 1.880km. O projeto prevê ainda a criação de um regulador regional para o novo mercado de eletricidade da América Central e uma operadora regional do sistema e administradora do mercado de comércio de eletricidade. (Business News Americas-27.12.2001)

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5- CPG oferece US$ 6 mi pela Edelnor

A Mirant tem até o dia 29 de janeiro para responder a nova oferta apresentada pela CPG (Los Choros Power & Gas) para tomar posse de 82,34% das ações da energética chilena Edelnor. A CPG está oferecendo US$ 6 mi, US$ 1,5 mi a mais do que as propostas apresentadas pela Tractebel e pela Titanium, e maior no mesmo valor que a proposta anterior da própria CPG. A CPG pagaria US$ 500 mil de entrada e os restantes US$ 5,5 mi no prazo de um ano desde o fechamento da compra. O plano de negócios da CPG se mantém igual ao da oferta anterior e a Mirant pode aceitar a proposta entre os dias 14 e 29 de janeiro. (Estrategia-31.12.2001)

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6- Santos permanece comprometida com gasoduto da Papua Nova Guiné

A companhia australiana Santos disse ontem que permanece comprometida com o desenvolvimento do gasoduto de US$ 3,5 bi da Papua Nova Guiné até Queensland, na Austrália, embora tenha se retirado de um novo acordo para o projeto, revelado pouco antes. A Santos disse que não concordou com o projeto da Exxon Mobil em relação aos novos termos comerciais que governariam a interação entre os participantes, contidos no acordo. A Santos disse que para permanecer envolvida no projeto, precisa ter satisfeitas suas exigências em relação às fundações comerciais nas quais o projeto será baseado. A empresa acrescentou que vai continuar a trabalhar com os outros participantes para resolver as questões comerciais. A companhia possui 31% da concessão PDL1, que engloba o campo Hides, que deve ser uma das maiores fontes de gás do gasoduto. (Platts.com-02.01.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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