1- Acionista da Eletrobrás terá ações de Furnas |
Os acionistas minoritários
da Eletrobrás receberão ações de Furnas, quando esta estatal deixar
de ser subsidiária em geração da Eletrobrás. A informação é do
ministro das Minas e Energia José Jorge, ao comentar as decisões
do dia 19.12 divulgadas pelo Conselho Nacional de Desestatização
(CND). José Jorge informou que 70% das ações da Eletrobrás pertencem
ao governo, sendo os 30% restantes referentes aos acionistas minoritários.
Com a retirada de Furnas do âmbito do controle da estatal, para
compensar a perda de força das ações da Eletrobrás e não prejudicar
os minoritários que detêem ações da estatal, a eles serão oferecidas
ações de Furnas. (Gazeta Mercantil - 20.12.2001)
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2- Analistas acreditam que pulverização acionária não
deve acarretar venda de Furnas |
Apesar de no aspecto financeiro-contábil preparar uma hipotética
privatização de Furnas Centrais Elétricas, o modelo de cisão proposto
pelo relatório de Reestruturação do Setor da GCE não deve suscitar
efetivamente na desestatização da geradora federal. Essa é a opinião
do analista de Energia Elétrica da Unibanco Corretora, Sérgio
Tamashiro. Segundo ele, a pulverização das ações da empresa deve
seguir um modelo idêntico ao aplicado na Petrobras, onde a empresa
teve parte de suas ações colocadas no mercado, mas continuou sob
o controle do governo. A separação das atividades de geração e
transmissão, no entanto, facilita a avaliação da empresa, além
de atrair investidores para um possível processo de privatização.
"Se for tocado, o processo de venda disponibilizará determinados
ativos, específicos ao interesse do investidor, o que acaba segmentando
clientes e mercado. A experiência da Copel com certeza influiu",
afirma o analista, citando o fracasso na privatização da concessionária
do Paraná. Na ocasião, os consórcios alegaram, entre outras razões
para a desistência da disputa, o desinteresse pela aquisição de
todas as áreas da empresa. (Canal Energia - 21.12.2001)
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3- Governo estuda aumentar parcela do FGTS que poderá
ser usada na compra de ações de Furnas |
O governo estuda aumentar a parcela do Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço (FGTS) que os trabalhadores poderão usar na compra
das ações de Furnas Geração, estatal que surgirá da divisão de
Furnas entre geração e transmissão. A proposta considerada é aumentar
o percentual de 50% - patamar permitido para a compra de ações
da Petrobras com o dinheiro do fundo, em 2000 - para 60%. As ações
de Furnas Geração que excedem o controle do governo serão oferecidas
ao público, doméstico e internacional, em 2002, após a conclusão
de um complexo processo de reestruturação societária das empresas
estatais elétricas. (Jornal do Brasil - 21.12.2001)
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4- Novas regras da geração serão definidas até maio
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O Governo Federal e as empresas de geração ligadas à Eletrobrás
têm até o dia 31 de maio de 2002 para apresentar suas propostas
de reestruturação dentro do processo de revitalização do modelo
energético. As propostas serão o primeiro passo para a cisão dessas
empresas, visando um futuro processo de privatização que só deverá
acontecer depois de 2002. (Jornal do Commercio - PE - 21.12.2001)
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5- MAE é próximo problema a ser resolvido pela GCE
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Depois de anunciar o mega-acordo com o setor elétrico o ministro
da Casa Civil, Pedro Parente, garante que o próximo problema a
ser resolvido pela GCE é o MAE. "Nós vamos nos debruçar sobre
o MAE na próxima reunião para discutir a revitalização do setor",
disse, acrescentando que ela está marcada para a segunda semana
de janeiro. Parente está convicto de que o MAE tem um sério problema
de governança corporativa e garante que esse mercado será "destravado",
mas prefere não fazer previsões de prazo. As faturas de compra
e venda de energia não são liquidadas no MAE desde agosto do ano
passado. (Valor Econômico-21.12.2001)
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6- Tesouro dá empréstimo para setor de energia |
O acordo fechado entre governo, distribuidoras e geradoras de
energia, para repor as perdas dessas empresas com o racionamento,
prevê financiamento casado que deve custar IGP-M mais taxa anual
em torno de 10%. Esse custo já está embutido nos cálculos do aumento
de 2,9% da tarifa de energia para o consumidor. Os recursos para
o financiamento vão sair do Tesouro Nacional, que os repassará
para o BNDES, encarregado dos contratos com o setor. (Gazeta Mercantil
- 21.12.2001)
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7- Governo ainda está estudando como repassará financiamento
ao BNDES |
Pedro Parente explicou que o Governo ainda estuda a forma como
o Tesouro vai repassar para o BNDES o financiamento referente
a 90% dos R$ 7,3 bi que as empresas vão receber, dos quais R$
2,7 bi previstos para as geradoras e R$ 4,6 bi para as distribuidoras.
O presidente do BNDES, Francisco Gros, explicou que as contas
apresentadas serão auditadas antes que o banco dê o financiamento,
que virá junto com um aumento de 2,9% nas contas de luz por um
período médio de três anos. Gros e Parente explicaram que ainda
não estão definidas as condições gerais do empréstimo, que não
sairá do caixa do BNDES, apesar de o risco ser do banco. Uma possibilidade,
disse Parente, é que o Tesouro faça uma recompra antecipada de
parte de seus títulos que estão na carteira do banco, mas outra
possibilidade é que se vá a mercado. O ministro da Casa Civil
adiantou ainda que o Governo está pensando em usar parte da receita
da Aneel com a concessão de licenças. Desse modo, os consumidores
não terão que arcar com um aumento adicional de 2% em sua conta
de luz para pagar pela energia emergencial, além dos 2,9% já definidos
para repor as perdas das empresas do setor. (Valor Econômico-21.12.2001)
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8- Fiesp quer explicação sobre subsídios à tarifa |
A diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon)
da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Clarice
Messer, observou no dia 20.12 que a elevação em 7,9% da tarifa
de energia para uso da indústria sob o argumento de que isso representará
uma redução dos subsídios ao setor leva a duas questões "absolutamente
relevantes e ainda não-respondidas": de quanto será essa redução
e em quanto tempo vai ocorrer. "Precisamos saber de quanto será
essa redução de subsídios e em quanto tempo irá ocorrer para que
possamos nos planejar para esse ajuste. Estamos sem horizonte
e precisamos ter um para que tenhamos perspectivas mais definidas",
afirmou. (Gazeta Mercantil - 20.12.2001)
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9- Fiesp considera reajuste injusto mas não vai à Justiça |
Na opinião do diretor de Infra-estrutura da Fiesp, Pio Gavazzi,
o aumento tarifário diferenciado para indústria é injusto. "Além
de termos prejuízos com a redução de produção, ainda teremos de
recompor perdas de terceiros." Mas, mesmo com a indignação, a
entidade não deverá contestar judicialmente a decisão do governo.
Gavazzi explica, no entanto, que a partir de agora a Fiesp vai
se engajar mais na reestruturação tarifária, que prevê o fim do
subsídio cruzado. Ou seja, diminuir a diferença entre o valor
das tarifas para as diferentes classes de consumo. (Estado - 21.12.2001)
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10- Aneel lança guia para investidores em PCHs |
Cooperativas rurais, fundos de investimentos, pequenas, médias
e grandes empresas, proprietários rurais e outros profissionais
com disponibilidade de capital para a realização de investimentos
serão o público-alvo do Guia para o Empreendedor de Pequenas Centrais
Hidrelétricas que a Aneel começará a distribuir, no início de
janeiro, em todo o Brasil. O documento, em CD-ROM, explica de
forma simplificada todos os passos que devem ser seguidos pelos
interessados na construção e na exploração de Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs), que são as usinas de pequeno porte, com
capacidade instalada de até 30 MW e reservatório com área igual
ou inferior a 3 km. O conteúdo do CD-ROM inclui também a legislação
e a regulamentação da Aneel para as PCHs. (Aneel - 20.12.2001)
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11- Programa de incentivos às PCHs não deu certo |
O programa de incentivos
às PCHs, lançado com pompa pelo governo no começo do ano, não deslanchou.
O governo bem que tentou atrair o interesse dos empresários. Dentre
os benefícios oferecidos, a garantia de compra, pela Eletrobrás,
da energia produzida e o financiamento de até 80% dos projetos via
BNDES. Mas o programa emperrou por conta das licenças ambientais,
que também prometiam ser mais ágeis. A expectativa era de uma adesão
de pelo menos 60 empreendimentos que totalizariam 400 MW no primeiro
ano, mas apenas dez projetos totalizando 100 MW deram entrada no
programa. Uma PCH tem capacidade de produção de até 30 MW e o seu
reservatório pode ter área igual ou inferior a 3 km. "É um tamanho
muito menor que o de uma hidrelétrica de grande porte. Mas a burocracia
é a mesma ", disse o presidente da Brascan Energética, Antônio Carlos
Novaes. (Valor Econômico-21.12.2001)
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12- Conama não tem cumprido prazos determinados pela
GCE |
Para agilizar o processo de licenciamento das PCHs, a GCE determinou
ao Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) que cada etapa do
licenciamento dure no máximo dois meses de análise, contados a partir
da entrega da documentação. São três as etapas de licenciamento:
primeiro se obtém a licença prévia; depois a licença de implantação
e, por último, a licença de operação. Esses prazos, no entanto,
não têm sido cumpridos, segundo os investidores. Isso porque o Conama,
órgão federal, não consegue controlar com eficácia as secretarias
estaduais de meio ambiente, que são as responsáveis pelo licenciamento
e têm certa autonomia. (Valor Econômico-21.12.2001)
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13- Aneel firma convênio com órgãos ambientais para agilizar
emissão de licenças |
Um convênio assinado entre a Aneel, o Ibama e seis órgãos estaduais
ambientais promete agilizar a análise e a emissão de licenças ambientais
para instalação de usina geradoras e linhas de transmissão de energia
elétrica. O convênio prevê a aplicação de R$ 13 mi para os órgão
ambientais, que manterão equipes técnicas especializadas e equipamentos
para acelerar os processos, que, segundos os empreendedores de projetos
do setor, é um dos principais entraves do cumprimento do cronograma
das obras. O convênio também incluirá a variável ambiental na fase
de estudo de inventário das bacias hidrológicas. A participação
dos órgãos ambientais se dá, basicamente, na emissão de três licenças
ambientais, emitidas em diferentes fases: a LP (Licença de Projeto),
emitida na aprovação do projeto; a LI (Licença de Instalação), necessária
para o início das obras; e a LO (Licença de Operação), emitida entre
o final da obra e o início das suas operações. (Canal Energia -
20.12.2001)
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14- Aneel adia data de audiência para aprovar contrato
de adesão |
A Aneel adiou para o dia 13 de março de 2002 audiência pública que
realizará, simultaneamente, em vários estados, e cujo objetivo é
obter subsídios e informações adicionais para aprovação do modelo
de Contrato de Adesão, destinado a regular as relações de fornecimento
de energia elétrica entre a concessionária e o consumidor do grupo
B (baixa tensão). Além disso, a agência reguladora decidiu acrescentar
Pernambuco à relação de estados onde acontecerão os debates. As
audiências públicas estavam marcadas amteriormente para o dia 27
de fevereiro de 2002. (Canal Energia - 20.12.2001)
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15- Senado aprova indicação de dois diretores da Aneel
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O plenário do Senado Federal aprovou, esta semana, a recondução
de Jaconias de Aguiar e a nomeação de Isaac Pinto Averbuch para
os cargos de diretores da Aneel, por quatro anos. Antes de serem
submetidas ao plenário, as indicações do Presidente da República
para a direção da Agência foram apreciadas pela Comissão de Serviços
de Infra-Estrutura do Senado, que sabatinou e aprovou os indicados.
Jaconias de Aguiar é engenheiro eletricista e ocupou os cargos de
presidente da Cemat e diretor da Coelba. Já Isaac Pinto Averbuch
é advogado e engenheiro eletricista e exerceu o cargo de coordenador-geral
de análise de infrações à ordem econômica nos setores de Serviço
e Infra-Estrutura da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério
da Justiça. (Canal Energia - 21.12.2001)
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1- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão 12,48%
acima de curva-guia em dezembro |
O nível dos reservatórios no Sudeste/Centro-Oeste está 12,48%
acima da curva-guia para o mês de dezembro. A capacidade de armazenamento
na região atinge 27,02%. No Nordeste, o nível dos reservatórios
na região está em 10,73%, ficando 6,05% acima do limite de segurança.
Em relação à redução de consumo, números do ONS revelam que o
consumo nas regiões afetadas pelo racionamento continuam subindo.
No Nordeste, por exemplo, o consumo caiu 11 MW, registrando 5.035
MW no último dia 19 de dezembro. A economia na região atinge 6,76%.
No Sudeste/Centro-Oeste, a economia é um pouco menor (5,63%).
Com meta de 23,5 mil MW, a região teve consumo de 22.177 MW. Já
a região Norte consumiu 2.107 MW quando sua meta é de 2,3 mil
MW. (Canal Energia - 20.12.2001)
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2- Economia de energia no Nordeste atinge 8,7% em dezembro
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O consumo de energia nas regiões afetadas pelo racionamento continua
subindo. Embora tenha tido uma pequena queda na economia (0,21%),
a região Sudeste/Centro-Oeste registra economia de 5,85% no consumo
de energia. Com meta de 23,5 mil MW, o consumo na região foi de
22.123 MW. No Nordeste, a economia também teve queda de 0,21%.
No dia 18.12, a região consumiu 5.024 MW contra os 5.013 MW consumidos
no dia anterior. A redução de consumo na região Norte também caiu,
ficando em 8,7%. O consumo de energia na região foi de 2,1 mil
MW quando a sua meta é de 2,3 mil MW. (Canal Energia - 19.12.2001)
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3- Governo da Bahia reduz consumo em mais de 40% |
O governo da Bahia economizou 30 GWh nos seis primeiros meses
do racionamento de energia decretado pelo governo federal, o que
equivale a mais de 40% do que era consumido pelo estado antes
da crise de energia que atingiu o país. Além do controle no uso
dos aparelhos de ar-condicionado e elevadores, que apareciam como
os vilões nas contas de energia dos prédios públicos estaduais,
outros procedimentos do menor impacto também foram seguidos à
risca pelos servidores públicos, desde aqueles lotados nos grandes
prédios do Centro Administrativo da Bahia (CAB) até outros que
servem nas mais distantes regiões. (Correio da Bahia - 21.12.2001)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Gerasul produz mais e lucra menos |
A Gerasul - maior empresa privada de geração de energia do Brasil
- contabilizou 27.644,296 GWh produzidos em suas usinas até novembro
de 2001, 47,2% mais do que em todo o ano 2000. O diretor-presidente
Manoel Arlindo Zaroni Torres informou que as quatro hidrelétricas
e as quatro térmicas da empresa geraram tudo o que puderam, para
abastecer o Sul do País e mandar o excedente para a Região Sudeste,
que sofria com a escassez de energia. Entretanto, o empresário
declarou que o fato das usinas estarem trabalhando a plena capacidade
não significa que o desempenho financeiro da Gerasul esteja excelente.
Ele explicou que os contratos de venda são fixos e quando há diferença
de fornecimento, para cima ou para baixo os preços pagos geralmente
são reduzidos. A receita líquida da empresa até setembro foi de
R$ 981,55 mi, 31,2% superior à do mesmo período de 2000. Nos nove
meses, a empresa registrou prejuízo de R$ 6,86 mi, contra um lucro
de R$ 11,84 mi em igual período do ano passado. (Gazeta Mercantil
- Sul - 21.12.2001)
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2- Indústrias devem garantir metade da receita extraordinária
das elétricas |
O setor industrial será responsável por cerca de 50% da receita
extraordinária arrecadada pelas empresas elétricas com os novos
reajustes concedidos pelo governo para recomposição das perdas
do racionamento. Segundo levantamento feito pela Corretora Unibanco,
as concessionárias de energia deverão faturar, por ano, R$ 1,5
bi a mais com a recomposição tarifária. Desse total, a indústria
responderá por aproximadamente R$ 700 mi; o comércio, por R$ 450
mi; e as residências, por R$ 350 mi. (Estado - 21.12.2001)
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3- Eletronorte vai entrar com medida contra suspensão
das obras de Belo Monte |
A Eletronorte afirma que ainda não foi notificada sobre a ação
civil movida pelo Ministério Público Federal que obriga a devolução
de R$ 3,8 mi gastos com os estudos ambientais para a hidrelétrica
de Belo Monte, realizado pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento
de Pesquisas (Fadesp). Segundo Luiz Carlos Gatto, gerente da Assessoria
Jurídica da estatal, caso isto ocorra a União vai entrar com medidas
próprias para revogar a ação. "A área técnica do Tribunal de Contas
da União (TCU) já elaborou um documento atestando a legalidade
da contratação da Fadesp para a realização dos estudos de Eia/Rima
da usina", afirma. As obras de construção da hidrelétrica já foram
paralisadas devido à irregularidades na contratação da Fadesp
sem licitação, além da falta de acompanhamento do trabalho pelo
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Renováveis
(Ibama) e de autorização do Congresso Nacional. A decisão de suspender
das obras foi anunciada no último dia 6 de dezembro pelo juiz
federal Herculano Martins Nacif, da 5ª Vara da Justiça, no Pará.
O juiz manteve a liminar concedida pelo juiz Catão Alves, do Tribunal
Regional Federal, da 1ª Região. (Canal Energia - 20.12.2001)
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4- Passivo atuarial não-reconhecido pela Eletropaulo
chega a R$ 1,8 bi |
Como se não bastasse a retirada obrigatória de cerca de R$ 500
mi contabilizados nos balancetes trimestrais deste ano, a Eletropaulo
pode sofrer outro baque considerável nas suas contas. Por obra
de um passivo atuarial contraído junto à Fundação Cesp, no valor
de R$ 1,8 bi, a concessionária terá que apresentar o déficit até
31 de dezembro deste ano. O primeiro revés é relacionado à contabilização
(indevida) do Anexo V dos contratos inicias, calculado pela empresa
no valor aproximado de R$ 500 mi. A Eletropaulo contava com a
aplicação do dispositivo, e o conseqüente pagamento do valor pelas
geradoras de energia. No entanto, com o acordo setorial firmado
no dia 19 de dezembro, o Anexo V valerá somente para o mês de
maio, não sendo considerado em nenhum outro período do racionamento.
O valor virtual terá que ser retirado do próximo balanço anual
da empresa, a ser lançado entre abril e maio de 2002. No mesmo
documento, a distribuidora terá que arcar com um déficit atuarial
de R$ 1,8 bi com o fundo de pensão do empregados da empresa, a
Fundação Cesp. A determinação foi especificada na deliberação
371 da CVM, de dezembro do ano passado, que emitiu normas de benefícios
à empregados. (Canal Energia - 21.12.2001)
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5- Iberdrola inaugura empresa de manutenção em Salvador
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A Tracol Serviços Elétricos, empresa do Grupo Iberdrola que atua
no segmento de manutenção elétrica, acaba de inaugurar uma nova
sede em Salvador. Ao longo de 2001, a organização investiu cerca
de R$ 3 mi para estruturar a matriz, na capital baiana, e instalar
uma filial no Recife. As metas para 2002 são ampliar a participação
no mercado nordestino e diversificar o portfólio de serviços.
Há um ano, a empresa decidiu aumentar o leque de prestação de
serviços e desde então tem investido em novas áreas. Entre as
novidades estão a manutenção em instalações energizadas até 230
mil volts, reforma de transformadores, construção e montagens
de subestações, linhas e redes de distribuição e transmissão.
(Gazeta Mercantil - NE - 21.12.2001)
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6- Brascan aguarda autorização da Aneel para início
das obras de 256 MW |
A Brascan tem três pequenas usinas em construção, que somam 67
MW, e outros 256 MW esperando autorização da Aneel para início
das obras. "Queremos receber logo a autorização das obras de 100
MW e esperamos outros 156 MW permitidos ao longo de 2002", disse
o presidente da companhia, Antônio Carlos Novaes. Serão 18 novas
PCHs até 2005, cujos investimentos somariam US$ 400 milhões, mas
somente se a primeira etapa se mostrar bem-sucedida. "O pior empecilho
não é o atraso em si, mas o aumento nos custos que ele provoca.
Isso pode inviabilizar economicamente alguns projetos, já que
as PCHs exigem um maior investimento por MW de capacidade instalada
que as hidrelétricas de maior porte, que ganham em escala", disse
Novaes. (Valor Econômico-21.12.2001)
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7- Cataguazes tem cinco projetos atrasados por falta
de licença ambiental |
A Cataguazes tem cinco projetos de pequenas centrais, todos em
Minas Gerais, atrasados há oito meses por falta de licença ambiental.
Segundo o presidente da companhia, Manoel Neiva, os equipamentos
estão comprados, as empreiteiras contratadas, esperando para iniciar
as obras e os terrenos adquiridos. Os projetos já consumiram R$
150 milhões, mas as licenças, que já somam 15 quilos de papel
cada, não saem, diz ele. "Nossa expectativa era ter iniciado as
obras em abril, mas até agora, nada", disse. Com este atraso,
ele não acredita que as usinas entrem em operação em 2002, como
estava previsto. "Agora, somente em 2003, já que são necessários
no mínimo 14 meses de construção", disse. (Valor Econômico-21.12.2001)
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8- Cemig gasta mais com compra de energia |
O baixo nível dos reservatórios da Cemig vem obrigando a empresa
a gastar, neste final de ano, pelo menos 30% a mais que o normal
com a compra de energia junto ao sistema interligado. De acordo
com o gerente de Planejamento Hidroenergético da estatal, Aelton
Marques de Faria, a empresa está produzindo 48 GW/h por mês e
adquirindo 52 GW/h para atender a uma demanda de exatos 100 GW/h.
O normal para o período, segundo Faria, seria uma produção entre
60 e 70 GW/h. O preço da energia adquirida pela Cemig varia de
acordo com a origem do insumo. O valor do MWh cobrado por Furnas,
por exemplo, é de R$ 48. O mesmo MWh adquirido junto a outras
plantas do sistema interligado custa R$ 4. Faria justifica o disparate
entre os dois valores afirmando que a "Cemig tem um contrato com
Furnas". Já nas transações no sistema interligado, segundo ele,
não existem contratos. (O Tempo - 20.12.2001)
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9- Celpe investirá R$ 19,7 mi em subestações e novas
linhas |
Apesar das perdas com o racionamento, a Celpe anunciou ontem o
investimento R$ 19,7 mi na expansão e melhoria dos seus serviços
de transmissão e distribuição de energia em todo o Estado. Estão
sendo implantadas seis novas linhas de transmissão e 29 subestações
foram automatizadas. As novas linhas totalizaram 219 km de extensão
e atenderão tanto a Região Metropolitana do Recife como o Agreste
e o Sertão. Segundo o diretor de Gestão de Ativos da Celpe, Reive
Barros, nesse projeto foram investidos cerca de R$ 10 mi. Com
as linhas, o sistema terá mais segurança para um aumento na demanda,
reduzindo também o percentual de perdas por problemas técnicos.
Barros explicou ainda que o empreendimento vai beneficiar mais
de 1,2 milhão de pessoas no Estado. Parte do investimento total
de R$ 7,5 mi foi aplicado na modernização de 17 subestações. (Jornal
do Commercio - 20.12.2001)
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1- Preço do MWh no leilão sobe para R$ 115 |
O preço do MWh comercializado no leilão de energia excedente do
MAE subiu para R$ 115 no pregão de 20.12.2001. Este é o patamar
de valor no qual os vendedores têm insistido já há vários dias.
Esta foi a cotação alcançada para um volume de 400 MWh vendidos.
Durante o pregão, foram solicitados 1.100 MWh, dos quais 400 MWh
a R$ 115, 400 MWh a R$ 100 e 300 MWh a R$ 85. Os vendedores ofereceram
inicialmente 150 MWh a R$ 140 e depois registraram oferta de 700
MWh a R$ 115. (Gazeta Mercantil - 20.12.2001)
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2- Leilões do MAE serão interrompidos no Natal e no
Ano Novo |
A Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia
(Asmae) e a Bovespa, responsáveis pela operação dos leilões de
energia excedente do MAE, avisam que não haverá leilão nos próximos
dias 24, 25 e 31 de dezembro e em 1º de janeiro. (Gazeta Mercantil
- 20.12.2001)
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1- Fraga diz que taxa de inflação para 2002 é de 3,7% |
O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse, no dia 20.12.2001,
que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza
as metas do governo, deve fechar o ano de 2002 em 3,7%. A última
estimativa divulgada pela autoridade monetária era de 3,9%. Este
número fará parte do relatório trimestral de inflação que deve
ser divulgado no final de dezembro. Para 2001, a projeção é de
que a inflação fique em 7,4%. Segundo Fraga, para chegar a esses
números foi considerada uma taxa Selic de 19% ao ano e câmbio
de R$ 2,36. Ele disse, ainda, que a projeção do aumento da tarifa
de energia elétrica caiu de 30% para algo próximo de 20%. (Gazeta
Mercantil - 20.12.2001)
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2- Segundo o BC, PIB deve crescer 2,5% em 2002 |
O presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, afirmou, no
dia 20.12.2001, que o PIB deve crescer 2,5% em 2002. Este ano
o PIB deve apresentar um crescimento de 2%. Ele disse que considerou,
para desenhar este cenário, uma taxa de juros básica (Selic) de
19% ao ano. No que diz respeito à indústria, Fraga prevê um crescimento
de 4% a 5% em 2002. Fraga afirmou que o crescimento estimado será
impulsionado principalmente pelas exportações e continuidade de
investimentos. O BC conta ainda com as safras recordes projetadas
pelo setor agrícola. (Gazeta Mercantil - 20.12.2001)
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3- Juros bancários caíram em novembro |
Depois de apresentarem os mais altos índices do ano em outubro,
os juros e o "spread" bancário reverteram tendência de alta em
novembro, apresentando quedas em todos os segmentos. A taxa de
juro geral em novembro foi de 61,93% ao ano, contra 65,79% em
outubro. O spread foi de 43,47% ao ano no mês passado, contra
46,86% em outubro. A taxa média cobrada de empréstimos a pessoas
físicas foi de 74,08% em novembro, queda superior a quatro pontos
percentuais à que era aplicada em outubro. Para o segmento de
pessoas jurídicas, o juro médio no mês passado foi de 44,03% anual,
contra 47,31% em outubro. A taxa de captação do Certificado de
Depósito Bancário (CDB) recuou também um pouco, de 18,92%, em
outubro, para 18,46%, em novembro. O spread do segmento de PF
foi de 55,62% em novembro, contra 59,63% em outubro. No segmento
de PJ, o spread médio dos bancos foi de 25,57% ao ano no mês passado,
contra o índice de 28,38% cobrado em outubro. (Gazeta Mercantil
- 21.12.2001)
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4- BB capta US$ 450 mi via remessas |
O Banco do Brasil (BB) conseguiu, mesmo no conturbado dia 20.12.2001,
não apenas colocar a securitização de remessas da sua agência
de Nova York ao Brasil, como teve demanda suficiente para ampliar
em 50% a emissão programada originalmente, de US$ 300 para US$
450 mi, pelo prazo de sete anos. "A operação vinha sendo estruturada
há dois ou três meses e calhou de sair hoje (20.12), e nós ficamos,
realmente, um pouco apreensivos ontem (19.12) à noite", relatou
o presidente do BB, Eduardo Guimarães. "Mas, felizmente, a demanda
foi tão boa que tivemos de ampliar a oferta da operação." A securitização
do dia 20.12 obteve níveis de ratings palatáveis para investidores
institucionais - Baa1 pela Moody's Investors Services e BBB +
pela Standard & Poor's. A remuneração final ao investidor foi
compatível com esses ratings, de 7,89% ao ano, ou 325 pontos básicos
acima do título do Tesouro americano de prazo semelhante. (Gazeta
Mercantil - 21.12.2001)
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5- Cotação do dólar sobe 1,57% |
A deterioração da economia Argentina atinge cada vez menos o mercado
financeiro brasileiro. No dia 20.12.2001, a cotação do dólar comercial
reagiu à onda de más notícias vindas do país vizinho, mas em menor
intensidade do que no primeiro semestre do ano. O dólar subiu
1,57% e valia R$ 2,333, na venda. No mês, o preço do dólar já
caiu 6,5% e no ano a cotação da moeda norte-americana ainda acumula
alta de 19,6%. A Ptax, média das cotações apurada pelo Banco Central
(BC), ficou em R$ 2,3202, alta de 1,19%. Na Bolsa de Mercadorias
e Futuros (BM&F), o contrato de dólar com liquidação financeira
em janeiro de 2002 subiu 1,99% e valia R$ 2,349. Para fevereiro,
a moeda estava cotada a R$ 2,385, valorização de 2,02%. (Gazeta
Mercantil - 21.12.2001)
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6- Projeção de juros fecha dia com valorização |
A deterioração da economia Argentina atinge cada vez menos o mercado
financeiro brasileiro. No dia 20.12.2001, as projeções para taxas
de juros reagiram à onda de más notícias vindas do país vizinho,
mas em menor intensidade do que no primeiro semestre do ano. Na
BM&F as projeções tiveram valorização mas efeito não foi mais
intenso porque o presidente do BC, Armínio Fraga, afirmou que
a taxa de inflação para 2002 deve ficar em 3,7% ao ano, abaixo
da previsão anterior de 4%. Entre os contratos de juros mais negociados,
o de janeiro de 2002 saiu de 18,95% para 19,15% ao ano. A taxa
de abril foi de 19,39% para 19,77% ao ano. O contrato a termo
de DI, que vence em julho, passou de 19,86% para 20,10%. (Gazeta
Mercantil - 21.12.2001)
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1- Aneel aumenta o número de autorizações para construção
de termelétricas |
Entre os dias 10 de novembro e 10 de dezembro, o número de projetos
para construção de termelétricas, autorizados pela Aneel passou
de 62 para 68. De janeiro até dezembro deste ano, dez termelétricas
entraram em operação comercial. Ao todo, as termelétricas autorizadas
deverão acrescentar 19.947,6 MW até 2005, sendo que 20 já estão
em construção, totalizando uma capacidade de geração de 7.427,1
MW, contra 6.865,5 MW há um mês. (Canal Energia - 20.12.2001)
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2- Petrobras confirma descoberta de reserva de gás
na Bahia |
A Petrobras fez a maior descoberta comercial, em regime de parceria,
desde a abertura do setor do petróleo, em 1998. A empresa confirmou
a existência de uma reserva de 20 bilhões de m³ de gás, na Bacia
de Camamu, na Bahia. A previsão é a de que o poço comece a produzir
de 2 milhões a 3 milhões de m³ de gás natural por dia, a partir
de 2003. As parceiras da Petrobras nesse empreendimento são as
empresas Queiroz Galvão e Petroserv. (Jornal do Brasil - 21.12.2001)
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3- Fluid investe para servir água pura às usinas térmicas |
A Fluid Brasil, especializada em projetos
de tratamento de água para uso industrial - localizada em Jundiaí
(SP) -, quer aproveitar o avanço das termelétricas com geração
combinada de gás e vapor para ganhar terreno no mercado brasileiro.
Em 2002, a empresa, de capital nacional, aplicará R$ 5 mi na montagem
de uma unidade para pré-montagem dos equipamentos. A demanda por
água desmineralizada nas térmicas já rendeu dois contratos para
a empresa, o primeiro de R$ 750 mil com a Usina Termelétrica de
Juiz de Fora (dos grupos Cataguases Leopoldina e Alliant Energy
International), e o segundo com a térmica Três Lagoas, empreendimento
dos grupos Odebrecht e Promon. A empresa disputa ainda o fornecimento
de equipamentos para tratamento de água em outros dois empreendimentos
termelétricos que serão instalados em Pernambuco e no Ceará. (Gazeta
Mercantil - IP - 21.12.2001)
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4- Celpe vai captar R$ 41 mi para financiar a Termopernambuco
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A usina Termopernambuco deverá captar financiamentos em um total
superior a R$ 41 mi junto a bancos privados. O aval para a negociação
dos empréstimos foi dado na última reunião do Conselho de Administração
da Celpe. Os empréstimos estão sendo negociados junto aos bancos
Bilbao Viscaya (BBV), que irá financiar R$ 19,89 mi; Safra, que
irá conceder um empréstimo de R$ 11,49 mi, e Itaú, com R$ 10,2
mi. Além disso, a Aneel também autorizou que a Celpe participe
do capital da Termopernambuco, que será construída também pelo
grupo Guaraniana, o mesmo que controla a distribuidora de energia
estadual. Na semana passada, o BID anunciou a liberação de US$
192 mi para a usina. O project finance prevê ainda participações
do Exim Bank e do BNDES. (Jornal do Commercio - PE - 21.12.2001)
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1- Compra de motores, geradores e transformadores sobe
81% |
O Brasil passou a importar 81,76% mais motores, geradores e transformadores
elétricos (e componentes) entre janeiro e novembro do que no mesmo
período em 2000. Nos primeiros 11 meses de 2000 os desembolsos
relacionados a esses produtos somaram US$ 700,270 mi. O volume
em 2001 subiu para US$ 1,272 bi, resultado do apelo provocado
pela crise energética e, conseqüentemente, pela necessidade de
geração distribuída. Só em novembro, o aumento das compras foi
de 225% em relação ao mesmo mês em 2000. (Gazeta Mercantil - 21.12.2001)
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2- Indústria paulista cresce mais que o previsto |
A indústria paulista vai crescer mais do que imaginava em 2001.
Depois de anunciar que a atividade industrial não teria expansão
superior a 2,5% - falou-se até em menos de 2% -a direção da Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) espera que o crescimento
no setor chegue a 2,9% em 2001. "Achamos que a roda voltou a girar
e penso que entraremos em 2002 com um cenário melhor do que o
previsto", disse Clarice Messer, diretora da Fiesp. Para 2002,
a entidade estima que a produção industrial deverá sofrer aumento
de até 3%. Entretanto, um dos obstáculos para o setor atingir
essa taxa é a crise argentina, além da alta taxas de juros e da
dificuldade de crédito. A queda na renda do brasileiro também
é um fator preocupante. (Folha de S.Paulo - 21.12.2001)
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1- Quijandría diz que crise argentina não afetará o
projeto Camisea |
O ministro de Energia e Minas do Peru, Jaime Quijandría, descartou
ontem que a crise econômica argentina afete o financiamento das
empresas desse país que estão a frente do projeto de gás de Camisea.
Assinalou que mesmo que possa haver uma turbulência a nível internacional
para a captação de fundos de financiamento na Argentina, no caso
das empresas argentinas que participam em Camisea, o financiamento
está sendo buscado fora do país e o trâmite está bastante avançado.
Participam do consórcio encarregado do projeto as empresas argentinas
Techint e Pluspetrol, que tem a maior participação. (La República-21.12.2001)
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2- Bolívia quintuplicará sua exportação de gás no Cone
Sul nos próximos dez anos |
A Bolívia quintuplicará sua exportação de gás natural no Cone
Sul na próxima década graças ao novo projeto do Brasil de ampliar
o gasoduto que une ambos países até o norte da Argentina e o Paraguai.
O ministro boliviano de Desenvolvimento, Carlos Kempff, assinalou
que a venda de gás natural subirá pelo menos 140 milhões de metros
cúbicos diários com a possibilidade de alcançar os 170 milhões
em 2010, quando se ponha em marcha a ampliação do tubo. Atualmente,
a Bolívia vende 10 milhões de metros cúbicos de gás natural ao
Brasil, mas desde o ano 2003, deverá triplicar esse volume e em
2005 a venda subirá a 90 milhões de gás por efeito da ampliação
do tubo proposta pelo Brasil. A Bolívia projeta grande parte de
sua expectativa de crescimento a médio prazo em suas exportações
de gás natural, que daqui a dois anos lhe renderá US$ 500 mi anuais.
(El Universal-21.12.2001)
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3- Nenhuma empresa adquiriu edital da Saesa até o momento |
Hoje
vence o prazo para a aquisição do edital da quarta licitação pelo
fornecimento da Saesa, distribuidora chilena controlada pela PSEG
Global e até ontem, ninguém havia comprado o edital para participa
do processo. Supõe-se portanto que não existem interessados em
apresentar ofertas por 80% das necessidades elétricas da companhia.
Na licitação anterior, algumas companhias compraram os editais.
Desta vez nem isso aconteceu, e está descartada a extensão do
prazo. Caso alguma empresa adquira hoje o edital, as ofertas definitivas
deverão ser apresentadas em 15 de fevereiro de 2002 e a venda
se dará no dia 28 do mesmo mês. (Estrategia-21.12.2001)
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4- Companhias elétricas chilenas sem boas perspectivas
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As empresas elétricas chilenas não têm as melhores perspectivas
atualmente e, apesar de não serem tão negativas como as da Argentina,
estão classificadas no nível médio pelas agências de classificação
internacionais. Para 2002, no Chile não são esperadas grandes
novidades, mas sim um aumento no consumo de energia elétrica provocado
por uma aguardada reativação econômica com crescimento anual em
torno de 5%. É consenso entre os analistas que o mercado chileno
não sofrerá mudanças antes que sejam aprovados no Congresso Nacional
os projetos de reforma da atual legislação para o setor elétrico,
motivo pelo qual as empresas têm adiado seus planos de investimentos.
A Comissão Nacional de Energia (CNE) trabalha na elaboração de
dois projetos para modificar a atual regulamentação, com a intenção
de incentivar os investimentos em geração e transmissão. No primeiro
semestre de 2002, esses projetos devem chegar ao Congresso. (Business
News Americas-21.12.2001)
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5- Qualidade do crédito da EDP é superior à da Endesa |
A qualidade do crédito da EDP é superior ao da Endesa, a maior
elétrica da Península Ibérica, defende a Bear Stearns, apesar
de reconhecer que a Standard & Poors, que recentemente reviu em
baixo a notação da empresa portuguesa, foi branda na sua análise.
A agência de notação passou o rating AA- da EDP para uma perspectiva
negativa, o que foi interpretado pela Bear Stern como uma aprovação
do negócio da Hidrocantábrico. A Bear Stern afirma, no entanto,
que a nova relação com a elétrica das Astúrias não está devidamente
contabilizada na análise realizada pela Standard&Poor, sublinhando
que é fundamental que a elétrica desenvolva a sua relação com
a Hidrocantábrico, investindo no seu crescimento. Ao mesmo tempo
refere que nem a proposta tarifária, nem o aumento da concorrência
no mercado doméstico tiveram grande impacto na EDP. (Diário Econômico-21.12.2001)
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6- CE propõe revisão das orientações de financiamento |
A Comissão Europeia (CE) pretende rever as orientações de financiamento
às redes energéticas europeias, defendendo que o co-financiamento
comunitário aos projetos prioritários neste domínio seja de 20%.
Esta é uma das medidas incluídas no plano apresentado ontem por
Bruxelas, visando melhorar a utilização das infra-estruturas energéticas
de gás natural e eletricidade e o encorajar investimentos em novas
infra-estruturas com relevância comunitária. A comissária européia
da Energia, Loyola de Palacio, relembrou que o orçamento comunitário
destinou a este setor US$17,95 mi e que Bruxelas irá concentrar
esforços em 12 projetos - sete para a eletricidade e cinco para
o gás natural -, propondo-se implementar um procedimento "menos
complexo" para as redes transeuropéias. (Diário Econômico-21.12.2001)
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7- Preços de energia disparam em alguns mercados europeus |
Os preços de energia a curto prazo dispararam em alguns mercados
europeus em reação ao colapso da Enron, embora perdas diretas
na maioria das grandes companhias provavelmente sejam limitadas,
de acordo com a análise da Standard & Poor´s. Os preços na Alemanha
alcançaram US$ 180 o MWh, quase três vezes o preço normal dos
picos de inverno. Os altos preços se espalharam nos mercados alemão
e francês, afetando a Áustria, a Holanda e a Suíça. O efeito da
quebra da Enron em outros mercados como o Reino Unido, a Espanha,
a Itália e a Escandinávia foi mais limitado, com os preços de
atacado se mantendo em níveis normais para o período do inverno.
O aumento de preços nos outros mercados se deu por uma necessidade
de cobrir desequilíbrios contratuais a curto prazo e liquidez
reduzida, mais do que as baixas temperaturas e os cortes de energia,
disse a Standard & Poor´s. (Financial Times-21.12.2001)
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8- Mirant põe 60 milhões de novas ações no mercado
tentando mostrar sua saúde financeira |
A Mirant colocou no mercado 60 milhões de novas ações ontem como
parte de um esforço de levantar dinheiro, cortar gastos e vender
bens, para reassegurar seus investidores que ela tem caixa e crédito
amplos para operar a despeito de um rating baixo. A liberação
das ações, 20 milhões a mais do que o esperado, levantou US$ 759
mi. Ao anunciar esses passos, a Mirant se uniu a uma crescente
lista de rivais no setor energético que estão tentando mostrar
que podem continuar a competir efetivamente no novo e turbulento
mundo da geração de energia, criado após o colapso da Enron. O
rating da Mirant tinha sido reduzido ao mínimo na quarta pela
Moody´s, mesmo dia que a agência rebaixou a Calpine. Numa conferência
telefônica com analistas, executivos da Mirant tentaram aumentar
a confiança que a companhia tem caixa alta e pleno acesso a crédito.
(New York Times-21.12.2001)
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9- Citigroup está próximo de finalizar uma oferta pela
Enron |
O Citigroup, número um em serviços financeiros nos EUA, está próximo
de finalizar uma oferta pelos negócios energéticos da Enron. O
leilão dos negócios está marcado para ser realizado numa corte
federal de falências no dia 10 de janeiro. Além do Citigroup,
outros grupos como J. P. Morgan Chase, Goldman Sachs Group, American
International Group e UBS Warburg também podem estar preparando
suas propostas. Não está definido ainda quanto o Citigroup oferecerá
pela unidade, que a Enron deseja manter em funcionamento com a
criação de uma joint venture na qual ela entraria com 49% e a
agência compradora, com 51%. (Financial Times-21.12.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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