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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 787 - 18 de dezembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Reajuste para indústria será de 7,9%, para residência 2,9%

As tarifas de energia elétrica para os consumidores residenciais rurais e do setor público serão reajustadas em 2,9%. O aumento da energia é decorrente das perdas que as distribuidoras e geradoras tiveram durante o racionamento. Os demais consumidores, como os do comércio e da indústria, terão as tarifas reajustadas em 7,9%. O governo editará uma medida provisória para fixar o reajuste das tarifas de energia anunciado no dia 17.12.2001, com as perdas de receitas das distribuidoras por conta do racionamento. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, o reajuste deverá valer ainda em 2001, se o acordo entre distribuidoras e geradoras de energia for fechado ainda esta semana. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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2- Preço do racionamento é dividido de maneira diversa entre consumidores

Como já havia sido anunciado, o preço do racionamento foi dividido de forma diferenciada para reduzir o subsídio cruzado. O reajuste para residências, unidades rurais e serviço público é bem menor do que o autorizado para a indústria: 2,9%. Hoje as tarifas industriais representam, em média no país, 45,47% das residenciais (R$ 80,28 o MWh contra R$ 176,53 o MWh). Com o reajuste diferenciado, a tarifa industrial passará a ser 47% da residencial (R$ 86,62 contra R$ 181,65). Consumidores de baixa renda (12,5 milhões de unidades de um total de 40 milhões) não estão sujeitos ao reajuste. A classificação como tal depende de cada distribuidora, mas contempla nível de consumo, tipo de ligação, carga, característica e localização da construção. Na Eletropaulo, o consumo máximo de baixa renda é de 220 kWh mês, respeitados os demais critérios. O reajuste vale por período médio de três anos, tempo necessário para que as empresas consigam recompor o caixa. (Valor Econômico-18.12.2001)

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3- Reajuste de energia deve atingir 70% dos consumidores residenciais

O reajuste de energia para repor as perdas do racionamento deve atingir 70% dos consumidores residenciais do país. Os outros 30% (12,5 milhões de residências) são considerados de baixa renda. Segundo dados da Aneel, os critérios para definir baixa renda variam de acordo com as distribuidoras. No Sudeste, em média, ficam isentos aqueles que consomem 192 KWh/mês. Nas outras regiões esse consumo é de 140 KWh/mês (Nordeste) e 166 KWh/mês (Centro-Oeste). (Folha Online - 18.12.2001)

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4- Governo não repassará às tarifas custos das usinas merchants

O governo decidiu não repassar às tarifas os custos de geração das chamadas usinas merchants - termelétricas que só são acionadas ocasionalmente e cujo custo é respaldado pelo MAE. Reis afirmou que o governo assumirá o custo, q que será reposto assim que o faturamento de energia no MAE voltar a operar normalmente. "Havia possibilidade de esse custo ser repassado ao consumidor, mas ele será absorvido pelo governo. O governo vai dar esse incentivo e depois será ressarcido", afirmou. (Valor Econômico-18.12.2001)

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5- No Rio, 410 mil estão isentos de reajuste

O novo aumento de 2,9% nas tarifas de energia elétrica não se aplicará aos consumidores de baixa renda. Do total de 3,1 milhões dos clientes residenciais da Light, cerca de 10% - ou seja, 310 mil - são considerados de baixa renda e, assim, estarão livres do novo reajuste. Já dos 1,4 milhão de clientes da Cerj, cerca de cem mil são classificados pela companhia como de baixa renda. Somando as duas distribuidoras, portanto, 410 mil consumidores residenciais no Estado do Rio não terão aumento na conta de luz. (O Globo - 18.12.2001)

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6- Governo projeta aumento de 19,9% nas tarifas em 2002

O governo projetou para 2002 um aumento das tarifas energia de cerca de 19,9% para os consumidores residências por conta também do racionamento. Nesse percentual, está sendo levado em conta o reajuste anual dado pela Aneel, que deverá ser de 15%. Além disso, soma-se aos 19,9%, o reajuste de 2,9% anunciado no dia 17.12.2001 por conta das perdas financeiras das empresas com o racionamento. O consumidor ainda pagará 2% por conta a energia emergencial, no que se refere a equipamentos. Não haverá repasse para o consumidor da energia que o governo vai adquirir das usinas termelétricas tipo "Merchant". (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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7- Queda da taxa de câmbio altera projeção do aumento das tarifas

Um dos fatores que contribuíram para a redução da projeção do aumento das tarifas, segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, é a queda da taxa de câmbio e dos preços de combustíveis usados para alimentar usinas termelétricas. Esses itens deverão fazer com que a projeção do reajuste anual contratual das tarifas em 2002 caia de 20% para 15%. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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8- Prazo de vigência de reajuste será diferente para cada distribuidora

A estimativa é de que o total das perdas das distribuidoras e geradoras esteja em torno de R$ 4 bi. O acordo que está sendo negociado envolve, ainda, um empréstimo do BNDES às distribuidoras de cerca de R$ 3 bi. O governo deverá editar medida provisória para dar amparo legal ao acordo que está sendo negociado. O prazo de vigência do reajuste será diferente para cada distribuidora, e dependerá do montante de suas perdas de faturamento e do tipo de consumidores que cada uma atende. Assim, as distribuidoras que têm uma maior quantidade de clientes industriais e comerciais conseguirão repor as perdas em um prazo menor que aquelas que atendem majoritariamente consumidores residenciais. (Estado - 18.12.2001)

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9- Governo do Rio estuda legalidade do aumento das tarifas de energia

O aumento das tarifas de energia anunciadas pelo governo federal não foi bem vista pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, que considerou ilegítima a decisão tomada pela GCE. O governo fluminense está analisando a legalidade de tais medidas sem a aprovação do Congresso Nacional. Para o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do estado, Wagner Victer, o aumento transfere a falha do gerenciamento do sistema elétrico nacional para o consumidor, principalmente o fluminense, que tem seus aumentos tarifários no final do ano. Além disso, diz o secretário, o processo deste aumento acarretará no aumento do custo de vida, trazendo reflexos inflacionários e reduzindo a competitividade industrial. Por outro lado, Wagner Victer diz que o governo reconhece a existência de perdas para as distribuidoras, porém, a transferência para os consumidores é inviável. (Canal Energia - 18.12.2001)

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10- Indústria recebe reajuste com mal-estar

O reajuste extraordinário de 7,9% nas tarifas de energia foi recebido com certo mal-estar pelos representantes do setor industrial. Para eles, as companhias de energia são "blindadas" contra qualquer tipo de perda, enquanto o resto da sociedade não tem o mesmo tratamento. "Muitas empresas tiveram de reduzir a produção por conta do racionamento, e nem por isso serão ressarcidas pelo governo", reclama o diretor de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Pio Gavazzi. (Cruzeiro do Sul - 18.12.2001)

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11- TRF suspende venda da Copel até o fim das ações judiciais

Mesmo com o processo de privatização da Copel sendo reavaliado pelo governo, a 4.ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) decidiu ontem, por unanimidade, paralisar todo o processo de privatização da Copel até o julgamento final das ações que tramitam em primeiro grau acerca do assunto. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, a decisão "não será comentada e sim cumprida". Até ontem o Palácio Iguaçu não havia sido notificado oficialmente sobre a decisão pelo TRF e por isso evitou falar sobre o ingresso de recursos. Em contrapartida, o próprio Executivo vem reavaliando a venda da estatal, dado o recuo das compradoras em participar do leilão. O resultado desta análise - se a Copel será privatizada ou não - deve ser divulgado até o final do ano. A decisão foi tomada em função do recurso (agravo de instrumento) protocolado no TRF pelo presidente do Fórum Popular Contra a Venda da Copel, Nelton Friedrich, depois de indeferida liminar na Justiça Federal em Curitiba. A paralisação do processo deve perdurar até que sejam sentenciadas ações na Justiça Federal do Paraná ou até o julgamento final do agravo de instrumento apresentado por Friedrich no tribunal. (Gazeta do Povo - 18.12.2001)

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12- Senado aprova indicação de diretores da Aneel

O Senado aprovou, dia 17.12.2001, em sessão secreta, a indicação dos nomes de Jaconias Aguiar e Isaac Pinto para exercerem o cargo de diretores da Aneel. (O Povo - 18.12.2001)

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13- Aneel autoriza dois novos produtores independentes

Duas empresas foram autorizadas pela Aneel a se estabelecer como produtoras independentes. A paranaense Cherobim Energética vai implantar e explorar a hidrelétrica Lúcia Cherobim, com 25,5 MW de potência, entre os municípios de Porto Amazonas e Lapa. A primeira unidade da usina entra em operação em fevereiro de 2004. Já a Cacoal Comércio e Indústria Canaã Açúcar e Álcool vai explorar a termelétrica Cacoal, de 28,2 MW de capacidade instalada, que já se encontra em funcionamento. A usina se localiza no município de Paraguaçu Paulista, em São Paulo. (Canal Energia - 17.12.2001)

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14- Comissão especial analisa contratos do governo com as distribuidoras

A Comissão Especial Mista da Energia Elétrica vai analisar os contratos firmados pelo Governo com as distribuidoras de eletricidade que tem como referência o dólar. A informação é do presidente da Comissão, deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ). O deputado não gostou do reajuste de cerca de 4% nas tarifas de energia elétrica anunciado pela GCE ainda para este ano. "Esse aumento não foi tirado de alguma fórmula decorrente do racionamento, mas sim dos contratos que já estão firmados. É triste que a nossa dependência da economia internacional se estenda até as modestas contas a serem pagas pela economia doméstica dos brasileiros". O deputado Márcio Fortes anunciou que o ministro Pedro Parente será convidado a participar de audiência pública na Comissão, o que deve acontecer no início de março. (Agência Câmara - 18.12.2001)

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15- Ministério Público questiona tarifas de energia em SC

O procurador da República em Santa Catarina, Carlos Augusto Dutra ingressou dia 11 deste mês com ação civil pública contra a Aneel e a Celesc por abuso na cobrança de consumidores. Em novembro do ano passado a agência reguladora alterou, pela resolução 456, os critérios de fornecimento de energia elétrica para os grandes consumidores, conhecidos como "grupo A", de todo Brasil. A Celesc, cumprindo a determinação, obrigou os consumidores a assinar um novo contrato de fornecimento de energia que estipulava quantidade fixa de 30 kW. Sobre este valor seria emitida a fatura, independente do consumo real de cada um. Quem não aderisse ao contrato de cotas fixas e optasse por continuar pagando seu consumo seria punido com uma "tarifa de ultrapassagem" que, na prática, significa três vezes mais que o valor da tarifa normal de demanda. O MPF solicita à Justiça que a prática seja abolida e que a Celesc cobre dos consumidores apenas o valor de consumo. A Celesc não quis se manifestar sobre a ação porque ainda não foi citada pela Justiça. (A Notícia-18.12.2001)

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risco e racionamento

1- Meta é cumprida em todas as regiões

Todas as regiões sob racionamento estão obedecendo as novas metas de consumo estabelecidas pelo GCE. Os reservatórios das hidrelétricas também estão mais cheios do que o governo esperava para o período. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste a economia de energia acumulada no mês registrou folga 6,08% em relação à meta nos primeiros 16 dias de dezembro. Ou seja, o consumo ficou 6,08% abaixo do limite fixado pelo governo. No Nordeste, essa folga ficou em 7,3%. No Norte (leste do Pará, partes do Maranhão e Tocantins, segundo classificação do setor elétrico) o consumo ficou 9,3% abaixo da meta. (O Tempo - 18.12.2001)

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2- Reservatórios estão acima do esperado

Os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste estão com 25,98% de sua capacidade. Nesse nível, estão 11,82 pontos percentuais acima das previsões do governo. No Nordeste, os reservatórios estão com 10,35% de sua capacidade, o que significa 5,73 pontos acima do esperado. Nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o racionamento deverá ser suspenso no final de fevereiro se as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em relação às chuvas se realizarem. O instituto previu que as chuvas no verão serão 20% superiores à média. (O Tempo - 18.12.2001)

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3- Inmet prevê chuvas 20% acima da média no São Francisco

O Governo Federal tem em mãos informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) que prevê chuvas 20% acima da média histórica para os próximos quatro meses. Isso significa a garantia de que os reservatórios chegarão ao fim do período úmido - que vai de novembro a abril - com armazenamento de água suficiente para que o ano de 2002 aconteça sem racionamento. Segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge, o acompanhamento da entrada de água nos reservatórios está sendo feito diariamente. Isso porque as chuvas que caem na cabeceira do Rio São Francisco só chegam às barragens depois de 15 dias. (Jornal do Commercio - PE - 18.12.2001)

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4- Economia de energia no Nordeste registra 7,3% no final de semana

O consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste no final de semana registrou queda 0,76% em relação à última sexta-feira, dia 14 de dezembro. Com uma meta de 23,5 mil MW, a região teve um consumo de 22.071 MW, uma economia de 6,08%. A região Nordeste também tive queda no consumo de energia no final de semana. Com economia de 7,3%, o Nordeste consumiu 5.006 MW quando a meta prevista é de 5,4 mil MW. Por outro lado, o consumo de energia na região Norte registrou um leve aumento. Com uma meta de 2,3 mil MW, a região consumiu 2.086 MW. No dia 14.12, o consumo tinha sido de 2.076 MW. (Canal Energia - 17.12.2001)

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5- Governo revê custo de instalação das usinas emergenciais

O governo recalculou o custo para a instalação das usinas de caráter provisório, que deverão garantir o suprimento de energia enquanto os reservatórios não voltarem aos níveis normais. O impacto deste custo na tarifa (estimado em R$ 1 bi), que estava previsto para ser entre 3% e 5%, caiu para 2%. Os consumidores de baixa renda não serão afetados por essa cobrança. Também o custo de operação das usinas de emergência não deverá incidir sobre as tarifas dos consumidores de baixa renda, mas ainda não há definição sobre a forma de pagamento dessas despesas, caso as termelétricas tenham de operar. O governo decidiu ainda que a produção de energia das usinas "merchants" será financiada por uma empresa ou agência governamental. (Estado - 18.12.2001)

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6- Economia de energia na área de concessão da CPFL atinge 26,7%

Na primeira quinzena de dezembro, os consumidores atendidos pela CPFL economizaram 26,7% de energia. Com isso, a companhia conseguiu atender as metas de redução de consumo estabelecidas no programa emergencial do governo federal. Segundo a distribuidora, com o resultado, os consumidores deixaram de consumir cerca de 300 MWh, energia suficiente para abastecer uma cidade de Campinas, por exemplo, durante um mês e meio. A economia parcial apurada em dezembro está um pouco acima da obtida em novembro, que foi de 25,5%. (Canal Energia - 18.12.2001)

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7- Cosern entrega contas com novas metas

A Cosern começou, ontem, a distribuir as contas mensais dos consumidores residenciais e comerciais com a opção das novas metas de racionamento, calculada sobre o período mais quente do ano, entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. No primeiro lote, 60 mil clientes receberam a documentação. O gerente de comunicação da companhia, Edmar Viana, informou que a Cosern vinha alterando a meta com base no índice de 12% para os consumidores de cidades turísticas, e de 17% para os clientes dos demais municípios, desde o início do mês, mas precisou refazer todo o sistema para as novas regras. "Desde o dia 04 vínhamos emitindo as contas com as metas baseada nos percentuais de 12% e 17% sobre o período de maio a julho do ano passado, e levamos um certo tempo para refazer tudo de novo", comentou. (Tribuna do Norte - 18.12.2001)

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8- Eletrosul justifica curtos-circuitos na subestação de Blumenau

Os dois curtos-circuitos ocorridos em dezembro na subestação da Eletrosul em Blumenau foram motivados por falhas nos procedimentos de manutenção e limpeza do sistema, realizados por empresas terceirizadas, disse ontem o diretor técnico da Eletrosul, Paulo Roberto Gallo. O diretor participou de reunião da Câmara de Energia do sistema Fiesc na Associação Comercial e Industrial de Joinville, que teve a presença ainda da Celesc. No dia 5, o apagão durou 22 minutos, das 16h22 às 16h44. O último curto-circuito, dia 13 de dezembro, deixou mais de 500 mil residências da região Norte, Nordeste e do Vale do Itajaí sem energia elétrica. Na ocasião a Celesc estimou em 60 cidades e cerca de 2 milhões de pessoas afetadas pelo apagão que se estendeu das 11h16 às 11h40 na subestação de Blumenau, e das 11h44 às 12h03 na de Joinville, em decorrência do primeiro curto-circuito. A Câmara ainda não fez o levantamento dos prejuízos. Segundo o presidente Albano Schmidt, sabe-se que a metalúrgica Tupy, de Joinville, contabilizou prejuízo de R$ 1 mi e a Embraco deixou de produzir 2,5 mil compressores destinados à exportação. (A Notícia-18.12.2001)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Consórcio vai construir usina no Rio Iguaçu

O consórcio Cherobim Energética S/A, formado pelas empresas Logus Energia, Esteio Engenharia de Projetos e RDR Consultores Associados, foi autorizado a construir a Hidrelétrica Lúcia Cherobim, no Rio Iguaçu, entre os municípios de Porto Amazonas e Lapa (região sul do Estado). A usina vai gerar energia de 25,5 MW. O cliente preferencial para compra dessa energia será a Copel. Conforme autorização da Aneel, o consórcio vai investir R$ 40,8 mi na construção da usina, que deverá entrar em operação em fevereiro de 2004. Esse cronograma depende de licenças ambientais, que já estão tramitando no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), ponderou Júlio Cesar Biezus Neves, diretor da Logus Energia. (Bonde - PR - 17.12.2001)

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2- Diminui o interesse do Votorantim pela Copel

O interesse do Grupo Votorantim na privatização da Copel, cujo processo de venda deverá ser retomado em 2002, diminuiu desde o fim de novembro. "A recente participação do grupo, isoladamente ou em consórcio, em quatro projetos de hidrelétricas deverá lhe assegurar um nível confortável de geração própria em um prazo de cinco anos, reduzindo o interesse na área de geração da Copel", informou o diretor da Votorantim Energia, José Said de Brito. "Sem dúvida, as participações nas hidrelétricas fizeram diminuir um pouco o nosso apetite", disse. (Jornal do Commercio - 18.12.2001)

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3- Votorantim deve atingir geração própria de 62%

Segundo o diretor da Votorantim Energia, José Said de Brito, as participações do Grupo Votorantim nas usinas Salto Pilão (181 MW), Pedra do Cavalo (160 MW), Pai Querê (292 MW) e Santa Isabel (1.087 MW) - cujas concessões foram leiloadas em 30.11.2001 pela Aneel - deverão assegurar um nível de geração própria de 62% das necessidades de energia do grupo. "Poderemos até parar por aí. Não precisamos ter auto-suficiência", disse Brito. O Grupo deverá investir, nos próximos quatro anos, R$ 650 mi na construção dessas hidrelétricas. As usinas deverão estar operando em cinco anos, proporcionando um acréscimo de 40% na capacidade de geração própria do grupo, atingindo, até 2007, aproximadamente 7,6 milhões de MWh por ano de energia. (Jornal do Commercio - 18.12.2001)

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4- Votorantim diz que ainda é cedo para afirmar interesse em Belo Monte

De acordo com o diretor da Votorantim Energia, José Said de Brito, oportunidades de ampliação da capacidade de geração própria do Grupo Votorantim poderão ser consideradas desde que compensem bastante em termos de investimento e custo de geração. O executivo acrescentou que o mesmo princípio deverá valer para a hidrelétrica de Belo Monte (PA). "Ainda é cedo para dizer se teremos ou não interesse na usina", disse. Brito ressaltou, contudo, que o grupo terá de estudar algumas características deste projeto, como as condições hidrológicas da região, que farão com que a usina tenha grande disponibilidade de água no período das cheias, mas poderá enfrentar alguma escassez na seca. (Jornal do Commercio - 18.12.2001)

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5- Rio Grande do Norte gerará 40% da energia eólica do País

Sairão de parques no Rio Grande do Norte 40,3% de toda energia eólica já autorizada pela Aneel para ser gerada no País. O Estado vai gerar 714,10 MW de energia elétrica, o que equivale a uma vez e meia a demanda de todos os consumidores potiguares. Aproximadamente 80% desse volume já estarão sendo jogados no sistema energético nacional no final de 2003. ''Sem dúvida o Rio Grande do Norte estará dando uma grande contribuição para o setor elétrico brasileiro, justamente com uma de suas grandes riquezas naturais, que é o vento'', afirma o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (Arsep/RN), Mário Rocha. A relação final com os parques eólicos já autorizados pela Aneel foi divulgada ontem. No Rio Grande do Norte serão nove parques. Um deles, o RN-15, que será implantado no município de Rio do Fogo pela empresa Enerbrasil, deverá estar operando até o final do ano que vem, gerando 49,30 MW. (Diário de Natal - 18.12.2001)

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6- Celesc vai investir R$ 1,8 mi em obras

A Celesc deve investir aproximadamente R$ 1,8 mi em obras, em 2002, na região de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho. O valor inclui a construção de 45 quilômetros de rede de energia na Zona Rural a fim de concluir todos os pedidos pendentes. Além das obras previstas, a distribuidora também deve concluir, até o final de 2002, a nova subestação de energia elétrica, que terá um custo total de R$ 4,5 mi. terreno para construção da subestação foi adquirido este ano, por R$ 100 mil. A nova subestação funcionará nas proximidades da SC 301, perto do pavilhão da Promosul e vai aumentar a capacidade de fornecimento para a região em mais 26 MVAs. (A Notícia-18.12.2001)

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financiamento

1- Preço no MAE sobe 1.132% no Sul

Os preços oficiais do MAE para a região Sul tiveram um aumento de 1.132% ontem, devido à entrada de energia termelétrica no despacho do ONS na região. O preço anterior, de R$ 4 o MWh, não paga o custo de geração de energia das térmicas, mas apenas o chamado "custo da água", e serve somente para as hidrelétricas. Com a entrada no despacho do ONS da usina Jorge Lacerda, o preço do MAE para o Sul passou para R$ 49,30 o MWh. Esses preços são válidos para a terceira semana de dezembro, dos dias 15 a 21. (Valor Econômico-18.12.2001)

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2- CBEE vai comprar o MWh por menos de R$ 337,80

Depois de analisar uma série de propostas de produtores independentes para fazer a compra de energia, a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) selecionou as ofertas com preço inferior a R$ 337,80, por MWh. Segundo a GCE, o governo vai adquirir 2.243 MW. A escolha, informa a CBEE, está de acordo com os critérios de julgamento e ordenamento pelo menor preço global da energia, referenciados a dezembro de 2005. O próximo passo do processo de contratação envolve a emissão de cartas de adjucicação aos proponentes selecionados. (Canal Energia - 18.12.2001)

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3- Leilão de excedente de energia do MAE começa semana sem movimento de negócios

O leilão de excedente de energia do MAE começa a semana sem movimento de negócios. Durante o pregão de segunda-feira, dia 17.12.2001, foram feitas cinco ofertas para venda, num total de 4,2 mil MWh, com preços que variaram de R$ 115,00 a R$ 125,00. Para compra, o movimento foi menor: duas ofertas. A quantidade de energia ofertada no leilão foi de 1,4 mil MWh, a preços de até R$ 109,00. (Canal Energia - 17.12.2001)

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financiamento

1- Reajuste nas tarifas deve acusar impacto de 0,7% na inflação de 2002

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, o governo tinha projetado inicialmente um reajuste entre 26% e 30% nas tarifas, dos quais 20% seriam dos contratos de concessão, 2,9% pela recomposição do racionamento e de 3% a 5% da energia emergencial. O reajuste previsto de 19,9% deverá causa um impacto de 0,7 ponto percentual nos índices de inflação de 2002. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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2- Superávit é de US$ 125 mi na 2ª semana de dezembro

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 125 mi na segunda semana de dezembro, entre os dias 10 e 16. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, as exportações somaram US$ 1,129 bi no período, com vendas diárias de US$ 225,8 mi. As importações somaram US$ 1,004 bi, com compras diárias de US$ 200,8 mi. Com o resultado positivo da segunda semana, o superávit acumulado da balança no ano sobe para US$ 1,915 bi. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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3- Armínio diz que Brasil não está livre de contágio da crise argentina

O Brasil ainda não está inteiramente livre de um contágio da crise argentina, apesar da queda do dólar e da reação positiva dos mercados no País. A avaliação é do presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Para ele, atribuir a apreciação do real nas últimas semanas a um descolamento do risco do Brasil da crise da Argentina traduz "uma visão estreita" dos fatos. Ainda assim, reconhece que os riscos de uma contaminação, hoje, são bem menores do que em setembro passado, mas a ameaça não está descartada. "Temos que reforçar nossa economia. Estamos tentando um descolamento do que era percebido como um elevado grau de risco do Brasil. Apesar do grau de contágio que vivemos em setembro ter sido revertido, não creio que estejamos livres da transmissão de um choque negativo na Argentina para nós. É algo que temos que aceitar e administrar com o reforço da nossa economia", disse Fraga. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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4- Venda de títulos pela internet em janeiro

A partir de 07.12.2001, pequenos e médios investidores pessoas físicas poderão comprar títulos públicos federais por meio da internet. A transação será feita no site do Tesouro Nacional (www.tesouro.fazenda.gov.br), no Projeto Tesouro Direto. Os títulos que poderão ser comprados pela internet são os prefixados, as Letras do Tesouro Nacional (LTN, rentabilidade definida na venda); os pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT, que acompanham os juros básicos da economia, que estão em 19% ao ano) e os indexados à variação do IGP-M mais juros, as Notas do Tesouro Nacional série C (NTN-C). Não serão negociados títulos indexados ao dólar. Os leilões de compra de títulos serão semanais para estimular as negociações. Haverá a cobrança de taxa de administração de 0,43% ao ano sobre o valor da aplicação. A taxa inclui o valor para custódia dos títulos públicos pelos bancos e a emissão do boleto bancário para o investidor fazer o pagamento. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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5- Dólar recua 0,93% e fecha a R$ 2,355

No mercado de câmbio, no dia 17.12 2001, o preço do dólar comercial recuou 0,93% e valia R$ 2,355, na venda, com o ingresso de cerca de R$ 150 milhões trazidos por empresas que captaram no exterior. Os negócios ficaram reduzidos devido à proximidade do final do ano. "O mercado girou cerca de US$ 800 mi", disse o diretor de câmbio da Corretora Pioneer , João Medeiros. A média diária é de R$ 1,3 bi. A Ptax, média das cotações, ficou em R$ 2,358, queda de 1,09%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar de janeiro caiu 0,87% para R$ 2,374. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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6- Projeções para as taxas de juros ficam praticamente estáveis

As projeções para as taxas de juros no dia 17.12.2001 ficaram praticamente estáveis. Os investidores apostam que o Comitê de Política Monetária (Copom) não deve alterar a taxa básica de juros, que será anunciada no dia 19.12.2001. Entre os contratos mais negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), janeiro passou de 19,12% para 19,13% ao ano. O de abril saiu de 19,81% para 19,78% ao ano. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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gás e termoelétricas

1- Nova disputa entre Petrobras e BG

A briga entre a BG Group, nova denominação da British Gas, e a Petrobras pelo transporte do gás natural boliviano teve um novo round no dia 17.12. A empresa britânica acusa a Petrobras de interferir com a operadora do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), em sua porção boliviana, a GTB , para que a BG fique sem a oferta do produto. A BG recebeu uma notificação da GTB, ainda no dia 14.12, avisando que a empresa não receberia gás natural, a partir de 17.12, porque a GTB teria que atender a demanda da Petrobras. Executivos da BG reuniram-se com representantes da ANP para tentar chegar a um entendimento sobre o caso que se arrasta desde o anúncio da abertura do mercado. De acordo com a BG, "a alteração das regras de despacho no pedaço boliviano do gasoduto Bolívia-Brasil pode ocasionar substancial redução no transporte de gás da empresa". Desde o dia 17.12, executivos da BG estão em contato com autoridades bolivianas e brasileiras para tentar reverter esta decisão e verificar quais as ações jurídicas que devem ser tomadas. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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2- Contrato dá prioridade no atendimento à Petrobras

A Petrobras afirmou, através de sua subsidiária para a área, a Gaspetro, que o caso não é com a empresa. "A BG tem que tratar desse caso com o carregador do gás na Bolívia", disse um alto representante da empresa. Este mesmo representante salientou que o contrato que a Petrobras tem com a GTB, empresa que transporta o gás na Bolívia, dá prioridade para o atendimento à Petrobras. "O contrato é bem claro e garante para nós o abastecimento da quantidade que a empresa precisar de gás para o dia", disse o representante da Gaspetro. Atualmente a Petrobras está trazendo cerca de 12 milhões de m³/dia de gás da Bolívia. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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3- Térmica Norte Fluminense projeta proteção financeira

A usina térmica Norte Fluminense está concluindo o projeto financeiro e de engenharia que garantirá a produção de 778 MW de energia até fevereiro de 2004. No estudo que será encaminhado no mês que vem para a avaliação de bancos internacionais, potenciais financiadores, constará um complexo modelo de proteção financeira à desvalorização cambial. A intenção é garantir que a alta do dólar não inviabilize o funcionamento da usina. Segundo o presidente da Norte Fluminense, Antônio Gama Rocha, se a térmica tivesse entrado em operação em 2001, quando o dólar disparou, o impacto teria sido extremamente negativo. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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4- Cigás já tem sócio para distribuir gás de Urucu

A empresa norte-americano American Commercial Lines International LLC foi admitida, no dia 14.1.2001, como sócia minoritária da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), estatal que transportará gás natural da província petrolífera de Urucu (a 400 km de Manaus em linha reta) para 62 municípios amazonenses. A norte-americana comprou 49% das ações ordinárias da Cigás e 100% das ações preferenciais e se comprometeu em investir US$ 350 mi no negócio. "Vamos começar a trabalhar em janeiro e esperamos estar operando até o final de 2002", disse Heitor Bastos-Tigre, representante da companhia norte-americana na assembléia da Cigás. O presidente da Cigás, José Fernandes Pereira da Silva, disse que até o dia 15.01.2001 o governador Amazonino Mendes assinará o termo de concessão do transporte do gás para a companhia. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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5- Manaus Energia e Ceam preparam seus parques geradores para o gás de Urucu

A Manaus Energia, que gera, distribui e comercializa energia elétrica em Manaus, subsidiária integral da Eletronorte, e a Companhia Energética do Amazonas (Ceam), federalizada pelo sistema Eletrobrás, estão providenciando a adaptação de seus parques geradores ao futuro combustível. O engenheiro Willamy Frota, que responde pela diretoria técnica das duas empresas, disse, no dia 17.12.2001, que existe um planejamento técnico voltado à adaptação dos grupos geradores para o uso do gás natural. Frota disse que a Manaus Energia possui 28 unidades geradoras térmicas em Manaus e a Ceam 88 pequenas usinas instaladas no interior do Amazonas. Técnicos da Manaus Energia estão examinando quais máquinas podem ser trocadas ou adaptadas para funcionar com gás natural. Possivelmente todos os geradores da Ceam serão trocados. (Gazeta Mercantil - 18.12.2001)

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internacional

1- Dispersão da Galpenergia pode acontecer só em 2003

A administração da Galpenergia, liderada por Rui Vilar, admitiu ontem a hipótese de adiar a dispersão em bolsa do capital da empresa para 2003. A entrada em gestão corrente do governo português compromete definitivamente a realização da oferta pública inicial (IPO) da Galpenergia, agendada para Junho de 2002 por imperativo do acordo parassocial celebrado entre o Estado e a ENI. A sua realização já estava sendo questionada devido aos atrasos da reestruturação da holding nacional do petróleo e do gás, bem como à instabilidade do mercado de capitais. Em caso de não cumprimento do IPO, dentro dos prazos estabelecidos, os italianos asseguram definitivamente a maioria da empresa. Algo que foi contestado pela oposição. São muitos os que defendem a anulação do negócio com a ENI. É o caso do social-democrata Jorge Neto, que foi vice-presidente da comissão de inquérito parlamentar ao negócio. Outras fontes do PSD contestam a política socialista de junção da fileira do gás natural com a eletricidade. (Diário Econômico-18.12.2001)

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2- Nexen Planeja Investimento de US$ 15 mi em Guando

A companhia de petróleo e gás canadense Nexen Inc. vai investir US$ 15 mi no desenvolvimento do campo de gás Guando, na Colômbia, em 2002, disse o presidente da Nexen, Charlie Fisher, em uma teleconferência na segunda-feira. A despesa faz parte de um plano de investimentos de US$1,24bi para 2002, em projetos de óleo, gás e químicos. A Nexen pretende colocar Guando em produção até o final de 2002 com a projeção de 5.000bpd, e começar a perfurar poços exploratórios nos blocos vizinhos Fusa e El Descanso. O projeto tem potencial para produzir até 30.000bpd, disse Fisher. O Guando fica no bloco Boqueron e é operado por uma subsidiária da Petrobras. O investimento da empresa na Colômbia, juntamente com outros investimentos internacionais, vai acessar quase 700 milhões de barris de reservas por desenvolver - entre 80.000 e 100.000bpd - até 2006. (Business News Americas-17.12.2001)

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3- Titanium Iguala Oferta da CPG pelo Controle da Edelnor

A Titanium realizou uma nova oferta para a aquisição de 82,34% da Edelnor, controlada pela Mirant. Desta feita, a Titanium está oferecendo US$4,5 mi pelo controle da elétrica. Desta maneira, a Titanium iguala sua oferta à proposta na semana passada pela Los Choros Power & Gas (CPG), que oferecem pagar os mesmos US$ 4,5 mi pela Edelnor. A proposta inicial da Titanium era de US$ 2,5 mi. A única diferença momentânea entre as duas propostas é que a Titanium pagaria os US$ 4,5 mi parcelados no prazo de um ano, sem entrada, enquanto a CPG entraria com US$ 500 mil à vista e parcelaria os restantes US$ 4 mi. A Titanium disse que caso a Mirant aceite a proposta, a operação de compra se dará entre os dias 31 de dezembro e 3 de janeiro. (Estrategia-18.12.2001)

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4- Bolívia pode exportar 33 milhões de metros cúbicos de gás por dia à América do Norte

Os mercados da Califórnia e do México consumiriam por dia pelo menos 33 milhões de metros cúbicos de gás natural boliviano, assegurou o ministro de Relações Exteriores da Bolívia, Gustavo Fernández. O país exportará uma média de 22,6 milhões de MCD para a Califórnia e 11,3 milhões ao México através do projeto Pacific LNG. Para que o projeto possa se iniciar, falta a assinatura da ata de entendimento com o México, similar a que foi assinada para a exportação do gás para a Califórnia entre o consórcio Repsol-YPF-BG-BP e a distribuidora Sempra Energy. (Los Tiempos-18.12.2001)

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5- Usina de Tahuamanu exportará energia ao Brasil

O projeto hidrelétrico Tahuamanu, localizado nas proximidades da cidade de Porvenir na Bolívia, gerará energia destinada às populações fronteiriças do Brasil, de acordo com um documento do Ministério de Desenvolvimento Econômico. Se trata de um projeto que requer o investimento de US$ 40 mi, para produzir 7 MW. O consórcio E7, responsável pelo projeto é composto pelas canadenses Ontario Power e Hydro Quebec, pela americana Edison International, pela francesa EDF, pela alemã RWE, pela italiana ENEL e pelas japonesas Tepco e Kansal. O projeto, considerado de vital importância para o desenvolvimento de Pando, proveria ainda energia elétrica a zonas mais pobres, mas com riquezas na área florestal, agrícola e industrial. (Los Tiempos-18.12.2001)

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6- Licitação de lotes vizinhos a Camisea pode acontecer no próximo mês

O vice-presidente da Sociedade Nacional de Mineração, Petróleo e Energia do Peru, Felipe Thorndike, considera que o projeto de gás de Camisea, embora importante, é pequeno. Para ele, se o Peru quer ter um grande projeto que realmente signifique algo importante para a economia nacional, este tem que estar complementado com um projeto de exportação da gás aos Estados Unidos. Um dos motivos que travariam essa exportação seria o fato de que o gás de Camisea não seria suficiente para abastecer os Estados Unidos por muito tempo. Por isso, o governo peruano estaria acelerando a licitação dos lotes vizinhos à Camisea (56,57 e 58) entre os quais se encontra o reservatório de Pagoreni, com reservas comprovadas de três a quatro trilhões de metros cúbicos. Thorndike disse que o leilão para exploração das reservas se dará no próximo mês, provavelmente no dia 15. (Gestión-18.12.2001)

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7- Alemã RWE compra a tcheca Transgas

A RWE AG, quarta maior prestadora de serviços públicos da Europa, ganhou concorrência para adquirir a Transgas AS , monopólio de importação de gás natural da República Tcheca, com oferta de US$ 3,71 bi. A empresa alemã superou as concorrentes EON e Ruhrgas em uma licitação do governo tcheco pelos 97% que controlava na Transgas e participações majoritárias em seis das oito empresas de gás regionais. A EON uniu-se à Duke Energy Corp. , maior dona de prestadoras de serviços públicos dos EUA, e a Ruhrgas juntou-se a Gaz de France. Depois de gastar US$ 17 bi com aquisições no setor de águas, a RWE volta-se ao mercado europeu de gás natural - US$ 75 bi - para crescer. (Gazeta Mercantil-18.12.2001)

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8- Dynegy vende ações e corta custos

A Dynegy informou ontem que pretende vender ações, desmembrar ativos e cortar despesas para conseguir liberar até US$ 1,25 bi no ano que vem. A grande preocupação da empresa no momento é reduzir a desconfiança do mercado em relação ao seu risco de crédito. A ChevronTexaco Corp. , que controla 26% da Dynegy, aprovou o plano e pode participar de uma oferta de ações de US$ 500 mi, informou a Dynegy em um comunicado. Os planos da Dynegy, que também inclui US$ 750 mi em vendas de ativos e cortes de custos, devem reduzir a dívida da empresa para 45% de seu capital até o final do ano que vem. A Dynegy informou que terá encargos de US$ 125 mi no quarto trimestre deste ano. As principais causadoras do aumento dos gastos da empresa no período foram a tentativa fracassada de fundir-se com a Enron, a restruturação de sua unidade de energia de Illinois e a sua exposição ao comércio com a Enron. (Gazeta Mercantil-18.12.2001)

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9- Duas companhias já interromperam negócios com a Calpine

Ao menos duas companhias suspenderam seus negócios com a Calpine sucedendo a queda da avaliação da dívida da companhia a um valor abaixo do grau de investimento na última sexta. Outras companhias declararam que continuam fazendo transações com a Calpine, mas pelo menos uma firma disse que está começando a reduzir as transações de longo termo. Algumas companhias disseram que a relutância das contrapartes de negociar com a Calpine estava criando dificuldades para que a companhia mantivesse seu nível normal de atividade. Um funcionário de uma empresa de troca média, disse, sob a condição de que sua companhia não fosse identificada, que não podia negociar com a Calpine, pois ninguém o estava fazendo. Ele disse, no entanto, que a Calpine não se assemelha em nada à Enron e que quando a situação voltar ao normal, sua firma pretende negociar normalmente com a Calpine. (Platts.com-17.12.2001)

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10- Calpine pede que investidores mantenham a fé

A Calpine apelou ontem aos investidores que mantenham suas ações na companhia e deu garantias que suas operações não seriam afetadas pela piora da sua avaliação de crédito. Por enquanto, a companhia ainda não apresentou o plano de reestruturação de sua dívida, no qual veio trabalhando no fim-de-semana, mas prometeu apresentá-lo nos próximos dias. A Calpine disse que a queda não ativou a cobrança de nenhuma dívida inserida nos acordos de crédito da firma e que ela não terá nenhum impacto material na requisição de créditos nem nos acordos de venda de energia. A Calpine se disse surpresa em ser colocada no mesmo patamar da Enron e da Dynegy. (Financial Times-18.12.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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