1- Compensação de perdas continua indefinida |
A GCE ainda está discutindo a forma de compensar as geradoras
e distribuidoras pelas perdas sofridas com o racionamento. A questão
foi colocada no dia 11.12 em pauta da reunião do núcleo executivo
da GCE, mas nenhuma decisão foi anunciada. Segundo o MME até a
próxima semana deverá haver uma resolução. O fechamento do acordo
está dependendo só de uma solução para o mês de maio, quando apenas
alguns setores estavam em racionamento. As geradoras querem que
o governo considere o período sem a ocorrência do evento. As distribuidoras,
porém, discordam. No dia 13.12 2001, representantes das partes
se reúnem para tentar pôr um ponto final no problema. Com isso,
o governo poderia anunciar o pacote de recomposição das perdas.
(Estado - 12.12.2001)
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2- Aneel apóia distribuidoras na luta contra a Eletrobrás
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A Aneel formalizou ontem seu apoio às distribuidoras na disputa
com a Eletrobrás pela chamada energia excedente de Itaipu. Despacho
publicado no Diário Oficial concede direito às concessionárias
sobre toda a energia gerada pela empresa binacional. A Eletrobrás
pleiteia direito sobre o que chama de excedentes para vender no
MAE. A decisão pode desemperrar a contabilização no MAE, que começou
a fazer o acerto de contas considerando que a energia pertencia
às distribuidoras. A Eletrobrás discordou e obteve na Justiça
uma liminar suspendendo a contabilização até que a questão fosse
resolvida. Apesar do entendimento da Aneel respaldar parecer do
Conselho do Mercado Atacadista de Energia (Comae), a Eletrobrás
deve dar continuidade à polêmica. (Valor Econômico - 12.12.2001)
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3- Segundo a Aneel, favorecer à Eletrobrás seria cobrar
duplamente do consumidor |
Para a Aneel, as distribuidoras pagam por toda a energia gerada
por Itaipu, o que não dá margem a excedentes. Dar parecer favorável
à Eletrobrás seria cobrar "duplamente do consumidor", já que a
suposta sobra seria vendida no mercado e cobrada nas tarifas novamente.
"As distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste compram
compulsoriamente a energia da usina e repassam para as tarifas
cobradas dos consumidores os custos referentes a essa operação.
Portanto toda a energia produzida pela usina binacional destinada
ao Brasil pertence aos consumidores, não havendo excedentes",
argumenta nota do órgão regulador. (Valor Econômico - 12.12.2001)
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4- Importação de 450 MW da Argentina está travada por
disputa entre Eletrobrás e distribuidoras |
A disputa da Eletrobrás com as distribuidoras já está interferindo
em outras áreas. A importação de 450 MW da Argentina via Paraguai
está emperrada por causa disso. A estatal deveria ser parceira
da Tradener, mas se nega a continuar as conversas, temendo que
as distribuidoras também pleiteiem para si essa energia. Essa
importação, na prática, funcionaria como uma troca. A energia
comprada da Argentina ficaria no Paraguai e o Paraguai liberaria
parte da sua cota em Itaipu para reforçar o sistema brasileiro.
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, já informou que conversará
com a estatal para tentar pôr fim à pendência. (Valor Econômico
- 12.12.2001)
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5- Obras da linha de transmissão Norte-Sul II são autorizadas
pela Aneel |
O consórcio Novatrans Energia S/A foi autorizado esta semana pela
Aneel a realizar levantamentos de campo para elaboração dos estudos
geológicos e topográficos do projeto da linha de transmissão Norte-Sul
II. A linha tem uma extensão total de 1.278 km, divididos em cinco
trechos em 500 kV. Ao longo de seu percurso, a linha interliga
as subestações Imperatriz, Colinas, Miracema, Gurupi, Serra da
Mesa e Samambaia, localizadas nos estados de Tocantins, Goiás
e Distrito Federal. (Canal Energia - 12.12.2001)
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6- Comissão de Minas e Energia da Câmara debaterá
Prosol nesta quarta-feira |
Será realizada hoje, dia 12.12.2001, reunião da Comissão de
Minas e Energia da Câmara dos Deputados, para votar, entre
outras pautas, o PL 4138/01, do deputado Ronaldo Vasconcellos,
que cria o Programa Nacional de Instalação de Coletores Solares
(Prosol). O objetivo da proposta, que atuará em âmbito nacional,
é aproveitar a energia solar através do Fundo Nacional de
Fomento ao Uso de Energia Solar (Funsol), destinado ao financiamento
da instalação de coletores solares em imóveis comerciais e
residenciais. O Funsol será formado por recursos de cobranças
de uma taxa correspondente a 0,1% do faturamento bruto anual
de cada uma das concessionárias dos serviços públicos de energia
elétrica em operação no país. (Agência Câmara - 12.12.2001)
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7- Eletrobrás contesta decisão da Aneel sobre Itaipu |
A Eletrobrás decidiu enfrentar a Aneel, ignorando a decisão
da do órgão regulador publicada no "Diário Oficial" que lhe
tirou o direito de comercializar a energia excedente de Itaipú.
Em comunicado enviado nessa terça à Bovespa a estatal lembrou
que a discussão sobre o assunto permanece na esfera judicial.
Na nota para o mercado e para a imprensa, a Eletrobrás informa
que já obteve liminar da 16ª Vara Federal de Brasília contra
as distribuidoras de energia, a Aneel e a Administradora de
Serviços do MAE (Asmae), que lhe dá o direito de comercializar
a energia excedente de Itaipú. Desde a instalação do MAE a Eletrobrás
e as distribuidoras disputam a titularidade da comercialização
da energia excedente de Itaipu, que pode chegar a 1.814 Mw,
em períodos que podem variar algumas horas ou dias. Esse excedente
gera uma receita anual estimada em US$ 300 mi. (Valor - 13.12.2001)
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8- Decisão da Eletrobrás deve contribuir
para atraso no MAE |
A decisão da Eletrobrás de ignorar a decisão da Aneel deve contribuir
para o atraso da contabilização das faturas de compra e venda
no MAE. Esse problema que vem se arrastando desde a estréia
do MAE, é apontado como um dos maiores problemas do setor elétrico
brasileiro, junto com o anexo 5 dos contratos iniciais. Pelos
cálculos da estatal, o excedente de Itaipu está sendo vendido
no mercado atacadista (spot) a preços superiores a US$ 200 por
MWh "sem nenhuma regulação do poder concedente". A Eletrobrás
entende que os consumidores brasileiros só serão beneficiados
pela comercialização dessa energia excedente se "ela for feita
por sua legítima proprietária, a Eletrobrás". A liminar judicial
foi obtida pela estatal em 30 de outubro e se sobrepõe ao despacho
da Aneel, que estabelece que toda energia produzida por Itaipu
pertence às distribuidoras. (Valor - 13.12.2001)
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9- Conselho decidirá futuro da Celg |
O futuro da Celg será definido na próxima segunda-feira, dia
17.12, em Goiânia, quando estará reunido o Conselho Estadual
de Privatização (CED). Uma fonte do governo informou que o CED
deverá estabelecer um novo cronograma para a transferência da
empresa ao setor privado, mediante leilão de privatização a
ser realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O governo
goiano ainda não desistiu da venda, embora não descarte, segundo
uma fonte, a hipótese de federalização do controle da distribuidora.
Até que haja uma definição sobre o cronograma e a data do novo
leilão, a sala de informações da Celg continuará aberta a eventuais
investidores interessados. (Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
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10- Celg perto de acertar acordo para equacionar
dívida |
A Celg acertou um acordo para equacionar sua dívida de curtíssimo
prazo, de R$ 340 mi entre compromissos vencidos e a vencer até
o fim de dezembro de 2001. A proposta apresentada à Eletrobrás,
no fim de novembro, prevê a consolidação e o alongamento de
um passivo de praticamente R$ 309 mi que a distribuidora deixou
de honrar com a própria Eletrobrás e sua controlada Furnas Centrais
Elétricas , além da dívida contraída com Itaipu por atraso no
pagamento da energia fornecida pela hidrelétrica. O presidente
da Celg, José Walter Vazquez Filho, informou que resta apenas
conferir detalhes jurídicos para homologar o acordo. O alongamento
das dívidas de curto prazo, de qualquer forma, servirá para
equacionar o perfil de endividamento da empresa, sustenta Vazquez,
tornando a privatização mais atrativa. (Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
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11- Reajuste de tarifas deve sair na próxima semana |
O
governo deve anunciar na próxima semana o reajuste tarifário e
linha de crédito do BNDES para que geradores e distribuidores
de energia recuperem as perdas provocadas pelo racionamento. A
solução, segundo disse ontem o ministro Pedro Parente, coordenador
da GCE, só depende agora de geradores e distribuidores acertarem
entre si como será tratado o faturamento referente ao consumo
de maio. Representantes das duas pontas se reunirão hoje em São
Paulo sob mediação de Octávio Castelo Branco, diretor de Infra-estrutura
do BNDES, para tentar fechar o acordo. As duas partes já fizeram
negociações isoladas com o governo para repor as perdas a partir
de junho. Mas o mês anterior, quando o consumo foi reduzido, mesmo
sem haver racionamento oficial, ficou desprotegido. (Valor - 13.12.2001)
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12- Baixa renda ficará livre de reajuste |
Os consumidores de baixa renda ficarão livres dos reajustes extraordinários
previstos pelo governo para recompor as perdas das empresas, provocadas
pelo racionamento, afirmou o secretário de Energia do Estado de
São Paulo, Mauro Arce. Segundo ele, embora o acordo ainda precise
ser fechado, é quase certo que as classes industriais e comerciais
arcarão com um aumento maior que os residenciais. "Pelo menos,
essa foi a posição do governo na última reunião da Câmara, na
terça-feira." O aumento maior para a indústria e o comércio não
significa, porém, que todos os consumidores residenciais ficarão
livres de todo ônus. Nos casos em que a energia representa uma
boa parcela do custo do produto, algumas empresas já confirmaram
que haverá repasse para o preço final. "Hoje tudo é repassado
para o contribuinte", ressaltou. Arce diz ainda que há chances
de o governo anunciar o pacote de ajuda às empresas no início
da próxima semana. Hoje, distribuidoras e geradoras se reúnem
para concluir as últimas pendências. (Estado - 13.12.2001)
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1- Calor faz Sudeste e Centro-Oeste ultrapassarem limite
de consumo |
As altas temperaturas registradas no Sudeste e no Centro-Oeste,
terça-feira, levaram a um consumo de energia acima do limite estabelecido,
pela primeira vez, desde que as novas metas entraram em vigor.
Segundo o boletim diário de acompanhamento do Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS), as duas regiões consumiram, naquele
dia, 23.783 megawatts (MW) médios, 283 MW acima do limite de consumo.
Com isso, a economia de energia ficou 1,2% abaixo da meta definida
pelo governo. Mas, apesar do alto consumo, a economia acumulada
nas duas regiões está 6,61% acima da meta. Os reservatórios que
abastecem as hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste alcançaram,
terça-feira, 25,11% da capacidade máxima, 11,47 pontos porcentuais
acima da curva guia. (Estado - 13.12.2001)
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2- CPFL mantém índices de economia |
Mesmo após a flexibilização das metas paras os setores residencial
e comercial, que a partir do dia 1º de dezembro passaram a vigorar,
o consumo no mercado da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL)
permanece nos mesmos índices registrados durante o período estabelecido
pelo programa de racionamento. De acordo com os dados da CPFL,
nos primeiros dez dias de dezembro seu mercado economizou 26,9%
de energia, deixando de consumir 189 MWh. A menor economia durante
este período de racionamento foi registrada no mês de junho, o
primeiro mês do programa, quando a população economizou 20%. No
mês de julho a economia subiu para 24,6% e se manteve na casa
dos 25% até o mês de novembro. (Estado - 12.12.2001)
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3- CPFL prevê aumento de consumo no verão |
De acordo com o gerente de Operação do Sistema da Companhia Paulista
de Força e Luz (CPFL), Luis Henrique Ferreira Pinto, neste período
do ano é normal que haja um aumento no consumo de energia por
conta das temperaturas elevadas, pois as pessoas passam a tomar
mais banhos e usar mais o ar-condicionado. "Neste período o consumo
aumenta em 3,5%. Em função da flexibilização das metas, a CPFL
calcula que o consumo deve aumentar, mas ainda não é possível
saber o nível, pois estamos em uma situação de ver como a população
vai reagir, se vai continuar ou não economizando", falou. (Estado
- 12.12.2001)
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4- CFPL envia contas com as novas metas |
O gerente de Operação do Sistema da Companhia Paulista de Força
e Luz (CPFL), Luis Henrique Ferreira Pinto, disse que os consumidores
já estão recebendo as contas de energia elétrica com as novas
metas, mas cada um deverá reavaliar o consumo para ver como adaptar
o novo consumo. "Estamos observando que com o passar do tempo,
em algumas coisas, a população volta ao hábito de consumo. Em
outras situações não. Então é difícil avaliar em que índice ficará
o consumo", disse. (Estado - 12.12.2001)
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5- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do
ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia
armazenada, clique aqui.
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6- Norte e Nordeste mantém consumo dentro
dos limites |
Nas regiões Nordeste e Norte o consumo de energia se mantém
dentro dos limites do racionamento. No dia 11, os nordestinos
consumiram 5.212 MW médios, para uma meta de 5.400 MW médios.
A economia acumulada no mês foi de 7,52% acima da meta. No Nordeste,
o nível dos reservatórios estava em 10,22%, 5,7 pontos porcentuais
acima da curva guia. No Norte, o consumo na terça-feira foi
de 2.146 MW médios, enquanto o limite determinado é de 2.300
MW médios. Na região, a economia acumulada do dia 1.º ao dia
11 de dezembro foi de 10,52% acima da meta. (Estado - 13.12.2001)
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7- Governo pode lançar programa de geração a partir
do lixo em 2002 |
Até o fim de fevereiro de 2002, o governo poderá lançar o programa
para geração de energia a partir do lixo, segundo o prefeito
de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, que apresentou o projeto
ao ministro Pedro Parente. Ele propôs ao governo a abertura
de linha de financiamento pelo BNDES e a garantia de compra
da energia. Uma usina em Vitória, cidade com 1,2 milhão de habitantes,
custa US$ 60 mi e poderia fornecer energia suficiente para toda
a sua iluminação pública. (Estado - 13.12.2001)
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1- Cenário melhora para as companhias elétricas |
Depois de nove meses negros para as empresas de energia elétrica,
surge uma luz no fim do túnel. O forte recuo no cotação do dólar
em relação ao real, a possível antecipação do fim do racionamento
e a compensação das perdas com a queda nas vendas trouxeram de
volta o otimismo para o setor. Os balanços do quarto trimestre
já deverão refletir os efeitos do câmbio no alto endividamento
das companhias, muitas delas ainda distantes de operações de "hedge".
"Se o dólar fechar o ano a R$ 2,50, a Cesp, por exemplo, poderá
ter um lucro de R$ 336 mi no quarto trimestre e reduzir o prejuízo
acumulado no ano para R$ 1,060 bi", diz Marcos Severine, analista
da corretora Sudameris. O câmbio ainda é o maior vilão dos balanços
das companhias elétricas. (Gazeta Mercantil - 12.12.2001)
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2- Ondeo desiste de leilão da Casan |
O diretor-geral da Ondeo Service, Newton de Lima Azevedo, confirmou
ontem que não vai participar do leilão de 19,7% das ações da Companhia
Catarinense de Água e Saneamento (Casan), pertencentes à Celesc.
"Não somos investidores. Somos operadores de água e esgoto. O
modelo atual da companhia catarinense não leva em conta a operação
privada", explica o executivo. A empresa francesa é um dos maiores
operadores privados de saneamento básico no Brasil. Os papéis
serão leiloados na bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), amanhã,
de forma pulverizada. A estatal elétrica espera conseguir, pelo
menos, o preço mínimo de R$ 110 mi. A Celesc adquiriu as ações
da Casan em 1999, em pagamento de uma dívida de R$ 85 mi. A companhia
de saneamento era a sua maior devedora, responsável por 39% da
inadimplência. (A Notícia - 12.12.2001)
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3- Itaipu repassa US$ 11 mi em royalties ao Tesouro
Nacional |
A Itaipu Binacional repassou ao Tesouro Nacional mais uma parcela
de royalties pelo aproveitamento hidráulico do rio Paraná para
geração de energia. No último dia 10 de dezembro, a companhia
efetuou o pagamento da parcela no mês de outubro, no valor de
US$ 11 mi. Desde que começou a pagar royalties, em 1985, já foram
repassados US$ 1,85 bi ao Tesouro Nacional. O montante será distribuído
aos municípios da área do reservatórios, governos estaduais e
órgãos federais. A maior fatia desse repasse (US$ 8,3 mi) fica
no Paraná. O restante será repartido entre os 15 municípios lindeiros
e para os cofres do governo do estado do Paraná. (Canal Energia
- 12.12.2001)
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4- Cemig testa internet pela rede elétrica em residências |
O acesso à internet via rede elétrica poderá estar disponível
para a população de Minas dentro de poucos anos. A Cemig anunciou
ontem o início dos testes do projeto PLC Power Line Communication,
um sistema de acesso em banda larga pela rede elétrica, sem
necessidade do uso de telefone. Durante os próximos seis meses,
40 residências e uma entidade de ensino profissionalizante para
carentes estarão com o equipamento que permite o acesso pela
rede elétrica. A velocidade de acesso é de 2 megabytes por segundo,
50 vezes maior que o acesso convencional por linha telefônica.
O projeto-piloto da empresa é resultado de estudos técnicos
que vêm sendo realizados há três anos. Segundo a direção, a
Cemig é a primeira concessionária do país a disponibilizar esse
tipo de serviço e, provavelmente, a primeira da América Latina
a trabalhar com a tecnologia PLC. (Valor - 13.12.2001)
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5- Eletrobrás lançará R$ 600 mi em debêntures |
A Eletrobrás está programando para fevereiro de 2002 uma emissão
de debêntures no valor de R$ 600 mi, que serão aplicados no
programa emergencial de geração e transmissão de energia elétrica
aprovado pelo governo. A empresa também já está montando uma
captação no exterior no valor de US$ 250 mi, informou seu presidente,
Cláudio Ávila, sem adiantar outros detalhes. As duas operações
fazem parte de um programa mais amplo da Eletrobrás, que poderá
envolver a captação de R$ 2 bi, ao longo de 2002. A empresa
conta com estes recursos para tocar um orçamento de investimentos
de R$ 5,1 bi. A emisssão dos R$ 600 mi será levada pela direção
da Eletrobrás à assembléia geral extraordinária, que se realizará
no dia 20.12, na sede da empresa, em Brasília. (Gazeta Mercantil
- 13.12.2001)
Índice
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6- Eletrobrás investirá em 5 térmicas e 6 linhas
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Os R$ 600 mi a serem captados pela Eletrobrás com as debêntures
serão investidos em cinco usinas térmicas e seis linhas de transmissão.
As térmicas são empreendimentos de Furnas Centrais Elétricas
(três) e da Centrais Hidrelétricas do São Francisco (duas).
Três das linhas de transmissão fazem parte do sistema de Furnas,
duas da Eletronorte e uma da Chesf . Entre estes empreendimentos,
há alguns em fase de licitação, outros em andamento e também
projetos de ampliação. (Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
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7- Assembléia da Light deliberará sobre emissão
de debêntures |
Outras empresas brasileiras, além da Eletrobrás, estão convocando
os acionistas para decidir sobre grandes emissões de debêntures.
No dia 14.12.2001, a Light vai deliberar sobre três emissões
de debêntures, duas séries não conversíveis e uma série simples,
com garantia flutuante. O valor não foi divulgado na convocação
da assembléia da Light, que também vai discutir redução do capital
social da empresa de R$ 1,786 bi para R$ 995,369 mil, conforme
já foi aprovado em assembléia geral extraordinária (AGE), realizada
em 30 de novembro. (Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
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1- Comae deve relançar cronograma de contabilização
na próxima semana |
Paralisados desde a interrupção pela liminar da Justiça concedida
à Eletrobrás, em função da energia excedente de Itaipu Binacional,
os processos de contabilização e liquidação das operações pendentes
efetuadas no MAE poderão ter um novo cronograma estabelecido pelo
Comae na semana que vem. Isto porque as principais pendências
que travam a formulação das novas datas estão em vias de serem
solucionadas, mesmo que algumas delas parcialmente. O primeiro
ponto, e talvez o principal para a retomada dos processos, é a
liminar proferida em favor da Eletrobrás, contra a decisão do
Comae de dar às empresas de distribuição o direito de comercializar
o excedente da energia de Itaipu. A previsão é que até o início
da próxima semana o mérito da questão seja julgado. A Abradee
(Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica)
e a Asmae entraram há um mês na Justiça com pedido de cassação
do instrumento, sendo que a primeira contestando a decisão, e
a segunda apenas reivindicando o direito de continuidade dos processos
paralisados. (Canal Energia - 12.12.2001)
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2- Leilão de excedente do MAE fecha sem movimento
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O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia 13.12.2001
sem movimento de negócios. Durante o pregão foram feitas seis
ofertas para venda num total de 7,6 mil MWh, a preços de até
R$ 125,00. Para compra, o leilão registrou quatro ofertas que
totalizaram 3.630 MWh, com preços que variaram de R$ 95,00 a
R$ 105,00. (Canal Energia - 13.12.2001)
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1- Tesouro vai trocar as cambiais curtas |
O Tesouro Nacional vai trocar até R$ 2 bi em títulos
públicos cambiais, que vencem entre fevereiro e abril de
2002, por papéis mais longos, com resgate entre 2005 e
2006. A troca vai ser feita por meio de leilão na sexta-feira
e desconcentrará parte dos R$ 22,6 bi em vencimentos cambiais
previstos no período. O diretor de Política Monetária,
Luiz Fernando Figueiredo, disse que a venda de títulos
longos será equivalente ao volume recomprado para assegurar
o equilíbrio no mercado cambial. (Gazeta Mercantil - 12.12.2001)
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2- Inflação deve segurar juros em 19% |
A queda das taxas de juros futuros nas últimas semanas não deve
favorecer a redução dos juros básicos da economia, que estão
em 19% ao ano. A expectativa de economistas é de que os juros
fiquem inalterados pelo sexto mês consecutivo. Apesar da melhora
no cenário macroeconômico (queda no preço do dólar comercial,
recuo no preço do barril de petróleo e redução das taxas de
juros futuros), a inflação ainda assusta o governo federal.
A taxa de inflação apurada em novembro ficou em 0,71%, de acordo
com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo
IBGE, que serve de parâmetro para a meta de inflação de 4% ano
com a variação de dois pontos percentuais. No ano a inflação
já está acumulada em 6,93%, acima da meta projetada pelo BC.
O Copom vai definir o rumo da taxa básica de juros em reunião
nas próximas terça e quarta-feira, dias 18 e 19 de dezembro.
(Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
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3- Projeções de juros sobem após divulgação do IPCA
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No dia 12.12.2001, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F),
as taxas de juros subiram após a divulgação do Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, para o mês de novembro.
O Indíce que ficou em 0,71%. O contrato de janeiro de 2002 passou
de 19,15% para 19,16% ao ano. O de abril saiu de 19,78% para
19,83%. O contrato a termo de DI, de julho, foi de 20,30% a
20,38%. (Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
Índice
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4- Preço do dólar oscila e fecha em R$ 2,37 |
No dia 12.12.2001, a cotação do dólar comercial oscilou com
o fluxo de entrada e saída de dólares. O preço final ficou em
R$ 2,371, baixa de 0,59%. Pela manhã, a cotação atingiu a mínima
do dia, R$ 2,345, com o ingresso de parte dos US$ 500 mi de
empréstimo externo feito pela Votorantim . À tarde, o preço
do dólar subiu para a máxima do dia, R$ 2,38, com a saída de
cerca de US$ 200 mi comprados por uma montadora para pagamento
de dívidas internacionais. A Ptax ficou em R$ 2,3551, alta de
0,61%. Na BM&F, o contrato de janeiro ficou estável em R$ 2,393.
Os demais vencimentos pouco oscilaram. (Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
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5- Tesouro quer captar US$ 5 bi em 2002 |
Em 2002, o Banco Central (BC) pretende realizar captações no
mercado internacional até o máximo de US$ 5 bi. A projeção foi
anunciada no dia 12.12.2001 pelo diretor demissionário de assuntos
internacionais do BC, Daniel Gleizer. "A política de captações
inclui o zero como possibilidade", disse Gleizer. Para este
ano, o BC havia planejado captarentre US$ 5 bi e US$ 7 bi com
a emissão de títulos, e atingiu a marca de US$ 6,8 bi até agora,
sem incluir US$ 500 mi referentes à liberação de garantias de
papéis como o BR 2024. O cálculo não envolve também os cerca
de US$ 2,5 bi que ingressaram nas reservas em 13 de novembro,
quando o Brasil acertou a quitação antecipada de dívidas da
Polônia. (Gazeta Mercantil - 13.12.2001)
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1- El Paso desiste de térmica catarinense |
A El Paso desistiu de construir a Termocatarinense Norte (TCN).
Prevista para o município de Guaramirim, no norte de Santa Catarina,
a TCN seria uma usina termelétrica a gás, com potência de 392
MW, e com investimento previsto de US$ 250 mi. A decisão foi comunicada
por carta à Celesc e provocada por divergências quanto ao acordo
de fornecimento de eletricidade de longo prazo e com relação às
garantias financeiras. "Em face do posicionamento do conselho
de administração da Celesc registrado em sua comunicação, lamentamos
informar que estamos descontinuando nossos esforços no sentido
de viabilizar o projeto UTE Termocatarinense", diz o texto. (Gazeta
Mercantil - 12.12.2001)
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2- Proposta que cria a Cide é aprovada |
Os senadores aprovaram no dia 11.12.2001, em turno final, por
64 votos a dois, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que
cria a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
O tributo, que vai substituir a atual conta-petróleo, será cobrado
na importação de petróleo e derivados - o gás natural, por exemplo
- e de bens e serviços de telecomunicações. A Cide deve render
ao governo cerca de R$ 6 bi por ano. (Gazeta Mercantil - 12.12.2001)
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3- Bolívia autoriza novo gasoduto para o Brasil |
O governo da Bolívia anunciou no dia 11.12.2001
a autorização para a construção de um novo gasoduto em seu território
que garantirá uma oferta adicional de gás ao Brasil de até 25
milhões de m³/dia, a partir de 2004. O anúncio foi feito pelo
presidente boliviano, Jorge Quiroga, em audiência com o presidente
Fernando Henrique Cardoso, durante a qual trataram do aumento
da cooperação econômica entre os dois países, com ênfase no campo
energético. (Gazeta Mercantil - 12.12.2001)
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4- Adiada questão do preço do gás no novo gasoduto
para o Brasil |
A questão do preço no novo gasoduto para o Brasil, anunciado pelo
presidente boliviano, Jorge Quiroga, no dia 11.12.2001, entretanto,
ficou no ar, pois enquanto o Brasil quer rever a sistemática atual,
baseada em uma ponderação de preços de cesta de óleos combustíveis,
a Bolívia prefere adiar a questão, mesmo porque em 2002 lá também
haverá eleições presidenciais, segundo fonte diplomática brasileira.
O presidente Quiroga afirmou que não está em cogitação a redução
do preço do produto, que em 2000 rendeu à Bolívia US$ 120 mi e
em 2001 deverá resultar em US$ 200 mi, numa trajetória que chegará
a US$ 700 mi em 2004, segundo projeções do Itamaraty. (Gazeta
Mercantil - 12.12.2001)
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5- Grupo inicia operação de usina termelétrica em Juiz
de Fora |
O grupo Cataguazes-Leopoldina iniciou no dia 07.12 a fase de testes
da segunda turbina da Usina Termelétrica de Juiz de Fora, que
começa a operar comercialmente ainda em dezembro. Com custo estimado
em US$ 40 mi em sua primeira fase, a UTE de Juiz de Fora é a primeira
termelétrica movida a gás natural a entrar em operação no Estado
e deve contribuir com uma geração de 655 GWh/ano. Segundo o gerente
do projeto da UTE, Augusto José Almeida de Souza, a fase de testes
na primeira turbina, ocorrida em novembro, transcorreu conforme
previsto e que, em até, 15 dias devem ser iniciadas as operações
comerciais. Ainda de acordo com ele, já há contratos de compra
de energia com a Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina (CFLCL),
do próprio grupo, e com a Cemig. (Gazeta Mercantil - MG - 12.12.2001)
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6- Operários paralisam obra da Macaé Merchant |
Os cerca de dois mil trabalhadores da Empresa Setal Engenharia
e Perfurações, que atuam no canteiro da El Paso, na Termelétrica
Macaé Merchant, retornam ao trabalho no dia 10.12, a partir das
7h30. Eles cruzaram os braços durante oito horas no dia 11.12.2001,
em protesto. Os empregados da construtora querem receber adicional
de periculosidade, de 30%, e horas extras. Os diretores locais
da Setal aceitaram negociar com os grevistas, o adicional de periculosidade
para todos os trabalhadores, a partir de sua contratação. (Folha
da Manhã - Campos/RJ - 11.12.2001)
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7- Vendas da British Gas cresceram 150% no ano |
A British Gas (BG), primeira empresa privada a transportar e negociar
gás no País, teve um robusto crescimento em 2001: suas vendas
aumentaram 150% em relação ao ano 2000. O resultado reflete o
ganho da BG com o acesso ao Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol),
em função da abertura do mercado nacional do petróleo, quando
passou, em outubro, a trazer 3,1 milhões de m³ diários de gás
da Bolívia. Antes da liberação de mercado, a BG já vendia 1,4
milhão de m³ por dia de seu gás produzido na Bolívia, com a Petrobras
. Para 2002, esse volume deve saltar para 4,5 milhões de m³ por
dia para abastecer a sua controlada, a Comgás , distribuidora
que atende parte do estado de São Paulo. (Gazeta Mercantil - 12.12.2001)
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8- BG quer continuar crescendo ao ritmo de 30% ao ano |
A BG deve aumentar a quantidade de gás que traz da Bolívia, com
a liberação do mercado para o transporte firme, o que está previsto
para acontecer em abril de 2002. A BG se candidatou, junto com
outras oito empresas a entrar neste mercado. De acordo com o presidente
da BG no Brasil, Luis Carlos Costamilan, a estratégia da empresa
para garantir a sua expansão e continuar crescendo ao ritmo de
30% ao ano, próximo ao aumento de mercado que o setor vem conquistando
nos últimos anos - 29% em 2000 e 35% em 2001 -, é a sua forte
participação nos três segmentos do negócio de gás. Costamilan
lembrou que a BG é forte em exploração e produção de gás, por
possuir a segunda maior reserva da Bolívia. Na área de transporte,
é candidata ao transporte de gás firme, via Gasbol, na concorrência
aberta pela ANP, cujo volume previsto deve ser divulgado no dia
04.02.2002. (Gazeta Mercantil - 12.12.2001)
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9- CPL Energy vai investir em termelétrica a metano
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O grupo inglês CPL Energy vai investir US$ 10 mi na implantação
da primeira usina termelétrica do país, que utiliza como combustível
gases (metano) liberados no processo de decomposição do lixo.
A térmica está sendo construída no aterro sanitário na rodovia
do Contorno, em Cariacica, numa parceria entre a Prefeitura local,
a empresa Marka Construtora e Serviço e o grupo estrangeiro. A
partir do próximo ano, quando a usina entrar em operação, serão
gerados 10 MW de energia, que serão disponibilizados para a Escelsa
comercializar. A energia gerada pela termelétrica é suficiente
para atender a uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes.
Dos recursos empregados neste empreendimento, 70% são de financiamento
do BNDES e o restante provém das empresas, sendo a CPL detentora
de 90% da usina e a Marka dos outros 10% restantes. A Marka é
a dona do aterro de 993 mil metros quadrados e da matéria-prima.
(Gazeta Online - 13.12.2001)
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10- Petrobrás, Total Fina e Andina vão investir US$
400 mi na construção de novo duto |
O governo da Bolívia autorizou a ampliação da parte boliviana
do gasoduto que abastece o Brasil, o que vai permitir quase
duplicar, a médio prazo, o transporte de gás natural para o
mercado brasileiro. Para aumentar o fornecimento ao Brasil,
a Petrobrás e suas sócias Total Fina Elf e Andina (subsidiária
da Repsol) vão investir US$ 400 mi na construção de um novo
duto entre os novos campos de gás de Yacuíba, no sul da Bolívia,
e Rio Grande, nas proximidades da cidade de Santa Cruz de la
Sierra. Ali haverá a conexão com o gasoduto Brasil-Bolívia,
que chega até São Paulo e Porto Alegre. (Estado - 12.12.2001)
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11- Novo gasoduto estará pronto em 2003 |
Segundo o ministro das Minas e Energia, José Jorge, as obras
de ampliação do gasoduto boliviano que abastece o Brasil deverão
estar concluídas até o início de 2003 para garantir o cumprimento
do cronograma do Programa Prioritário de Termoeletricidade (PPT).
Para abastecer as 32 usinas do programa, será necessária a ampliação
também do trecho brasileiro do gasoduto. O volume de fornecimento
adicional de gás boliviano ao Brasil só começará a ser definido
depois do próximo dia 21. Nesse dia, termina o prazo dado pela
ANP para que as empresas interessadas na comercialização do
gás boliviano confirmem os volumes que estão dispostas a bancar.
(Estado - 12.12.2001)
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12- Brasil e Bolívia criam comissão ampliar integração
energética |
Brasil e Bolívia decidiram criar uma comissão para discutir
a ampliação da integração energética entre os dois países. Para
o primeiro encontro, marcado para 20.02.2002, no Rio de Janeiro,
já serão analisadas as propostas de criação de uma planta petroquímica
e de termoelétricas em território boliviano, que usariam o gás
natural como insumo. Os estudos estão sendo liderados pelo grupo
Odebrecht. (Estado - 12.12.2001)
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13- El Paso explica por que desistiu de térmica
em SC |
Segundo o ministro das Minas e Energia, José Jorge, as obras
de ampliação do gasoduto boliviano que abastece o Brasil deverão
estar concluídas até o início de 2003 para garantir o cumprimento
do cronograma do Programa Prioritário de Termoeletricidade
(PPT). Para abastecer as 32 usinas do programa, será necessária
a ampliação também do trecho brasileiro do gasoduto. O volume
de fornecimento adicional de gás boliviano ao Brasil só começará
a ser definido depois do próximo dia 21. Nesse dia, termina
o prazo dado pela ANP para que as empresas interessadas na
comercialização do gás boliviano confirmem os volumes que
estão dispostas a bancar. (Estado - 13.12.2001)
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14- Bolívia confirma ampliação do Gasbol |
O presidente da Bolívia, Jorge Quiroga Ramírez, confirmou
que a ampliação do Gasoduto Bolívia-Brasil deve ser de 25
milhões de m³/dia. Segundo fontes do mercado, essa expectativa
do governo boliviano deve-se a informações colhidas com a
própria Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil
(TBG), que faz o transporte do gás natural desde Rio Grande,
na Bolívia, até as distribuidoras brasileiras. A Petrobras
ficaria com o maior volume, correspondente a 10 milhões de
m³/dia, e as demais oito empresas - British Gas, El Paso,
TotalFinaElf, Shell, Repsol, Pan American Energia, Guardian
do Brasil Vidros Planos e Nadir Figueiredo Indústria e Comércio
- repartiriam os 15 milhões restantes. (Gazeta Mercantil -
13.12.2001)
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1- Ciesp quer redução de metas para o setor industrual |
As indústrias da região de Campinas se adaptaram, com novas tecnologias
e alterações nos turnos de trabalho, para atingir a meta de economia.
"Como conseqüência houve uma redução dos custos, melhorando a
eficiência dos equipamentos. Agora as indústrias estão com a produção
normal. Mas seria interessante que a redução da meta atingisse
também o setor industrial, pois desta forma a produção da região
poderia ser ampliada", destacou o diretor regional do Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Francisco de Oliveira
Lima Filho. Segundo ele, com a economia de energia, as indústrias
entraram numa outra faixa de tarifação, que além de promover a
redução no consumo, garantiu uma economia de custos. "É um monitoramento
racional do consumo. Com isso, a economia de custos fica entre
12% e 20%. No início do programa de redução de energia, a produção
da região foi reduzida entre 5% e 10%. No entanto, agora já está
normalizado", finalizou. (Estado - 12.12.2001)
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2- Recorde na produção de alumínio |
O setor brasileiro de alumínio saiu da condição de vilão da
crise energética para lucrar com ela. O balanço das atividades
em 2001 aponta que as empresas produtoras não só conseguiram
escapar do vermelho, como devem atingir uma expansão de 11,4%
no consumo doméstico. O crescimento vem da aplicação do metal
na composição de fios e cabos condutores de energia. Os esforços
para driblar o racionamento e aumentar a produção devem garantir
um recorde para o setor: 742,9 mil toneladas de alumínio, o
maior volume já alcançado por esta indústria. (Gazeta Mercantil
- 13.12.2001)
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1- Congresso dos EUA investiga colapso da Enron |
Uma Comissão do Congresso dos Estados Unidos está investigando
o colapso financeiro da Enron Corp. e as possíveis implicações
nos mercados competitivos de energia. A Comissão fez um pedido
formal para ter acesso aos arquivos da empresa. No dia 10.12,
a Comissão de Energia e Comércio mandou uma carta para o presidente
do Conselho de Administração da Enron, Kenneth Lay, requisitando
documentos desde 1997. O pedido é conseqüência de uma reunião
que os investigadores da Comissão tiveram com representantes oficiais
da empresa em Houston, na semana passada. A carta enviada pede,
ainda, reuniões com dois diretores do alto escalão da empresa
nas próximas semanas. Entre eles, Andrew Fastow, principal executivo
financeiro da empresa na época em que denúncias de procedimentos
irregulares começaram a surgir. (Estado - 12.12.2001)
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2- J. P. Morgan Chase entra com ação contra Enron |
Um dos maiores credores da Enron, o J. P. Morgan Chase entrou
ontem com uma ação processando a companhia em mais de US$ 1,2
bi, correspondentes a empréstimos concedidos pelo J. P. Morgan
e um grupo de outros credores. O processo descreve uma rede complexa
de afiliados e de empréstimos ligados à companhia energética.
Os empréstimos em questão permitiram à Enron levantar dinheiro
ao invés de receber dinheiro que lhe era devido por seus clientes.
A Enron repassou às contas à Sequoia Finance, à Cherokee Finance
e à Enron Finance. Quando as contas foram pagas, as três entidades
reinvestiram o dinheiro em negócios de curto prazo com a Enron
e uma afiliada, conforme diz a ação. As três entidades foram financiadas
por empréstimos concedidos pelo J. P. Morgan, que por sua vez
vendeu a maioria da dívida para outros credores, possuindo correntemente
menos de US$ 100 mi das dívidas. Mas esse dinheiro é adicional
aos US$ 900 mi que a Enron deveria ao JP. (New York Times - 12.12.2001)
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3- Calpine responde a perguntas para reassegurar seus
investidores |
Com as ações da companhia
descendo, executivos da Calpine conduziram uma maratona de ligações
aos investidores ontem, visando reassegurá-los sobre a situação
saudável da empresa e seus lucros futuros. Mas mesmo respondendo
a questões de 55 analistas e investidores durante uma ligação
de três horas e quinze minutos, as ações continuaram a descer.
A Calpine aproveitou a ligação para explicar aos investidores
que o tempo inusualmente quente nos Estados Unidos havia contribuído
para diminuir as vendas de energia. Como resultado, a companhia
irá rever os prognósticos de lucro que fez para 2002. (New York
Times - 12.12.2001)
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4- Conelec Estende Prazo para Concessão de Guayaquil
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O regulador elétrico equatoriano Conelec estendeu o prazo de venda
do edital para uma concessão por 30 anos para distribuição e comercialização
de energia elétrica na cidade de Guayaquil, atendendo a pedidos
das empresas interessadas. A venda do edital foi prorrogada até
7 de fevereiro próximo. No dia 18 de fevereiro, as empresas interessadas
deverão apresentar as propostas técnicas e no dia 25 de fevereiro,
as econômicas, dia em que também será anunciado o vencedor. A
apresentação das propostas técnicas e econômicas estava programada
para 17 de dezembro, e a abertura dos envelopes para 21 de dezembro.
(Business News Americas - 12.12.2001)
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5- Chilectra abre nova licitação e investirá mais de
US$ 50 mi no próximo ano |
Julio Valenzuela, gerente geral da Chilectra, disse que nos próximos
dias a companhia chamará a licitação do fornecimento para abastecer
cerca de 4% das necessidades da distribuidora. Será a terceira
convocação da empresa, já que as outras não tiveram postulantes.
Em relação ao plano de investimentos que a companhia tem para
o próximo ano, Valenzuela declarou que será superior aos US$ 50
mi, devido à construção de uma nova subestação, a El Salto, que
aumentará o orçamento da companhia. Valenzuela disse que a companhia
pretende manter os bons resultados dos nove primeiros meses do
ano, mas que a flutuação do dólar pode alterar esse quadro. (Estratégia
- 12.12.2001)
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6- Paraguai começará a pagar dívida a Itaipu Binacional |
Em meados do próximo ano, a Administração Nacional de Eletricidade
(ANDE), do Paraguai, começará a pagar a Itaipu Binacional uma
dívida de US$ 128 mi pelo fornecimento de energia. O pagamento
da dívida foi estabelecido para o próximo ano e o financiamento
acordado foi de um prazo de 48 meses. Anteriormente a empresa
comprava títulos da dívida externa brasileira abaixo do valor
nominal, para trocá-los pelo pagamento de sua dívida com Itaipu.
Mas a operação, denominada Finelly, nome do banco intermediário
nas compras, foi suspensa, já que o congresso brasileiro se opôs
à sua continuidade. (ABC - 12.12.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes,
Rodrigo Rötzsch
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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