Nuca
             www.eletrobras.gov.br/provedor
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 783 - 11 de dezembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

 

regulação

1- Distribuidoras ganham disputa com Eletrobrás

A Eletrobrás não tem o direito de comercializar parte da energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu. A decisão foi tomada pela Aneel, que atendeu ao pedido das distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A estatal diz que há um excedente de energia da hidrelétrica sobre o qual ela teria o direito de comercialização. Mas, segundo a Aneel, toda a energia produzida por Itaipu pertence a essas distribuidoras, que já pagam por ela. O despacho da Aneel está respaldado em parecer de sua Procuradoria-Geral e confirma decisão tomada em 13 de setembro pelo Conselho do MAE, que estava sendo questionada pela Eletrobrás por meio de recurso. O entendimento jurídico é de o consumidor não pode pagar pela energia. Segundo a Aneel, "com a decisão, o consumidor não correrá o risco de pagar duplamente pela energia de Itaipu". (Folha e Valor - 11.12.2001)

Índice


2- Elétricas voltam a brigar pela aplicação do Anexo 5

As geradoras e as distribuidoras de energia estavam prestes a fechar o acordo de reposição das perdas do racionamento, depois de negociarem isoladamente com o governo. Mas, depois de se reunirem ontem para acertar os detalhes, as elétricas voltaram a brigar entre si. Embora o racionamento só tenha começado em 5 de junho, no mês de maio foi feito um corte voluntário de 8% na geração de energia.Segundo Flávio Neiva, presidente da Associação Brasileira das Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), as distribuidoras querem aplicar o Anexo 5 naquele mês e retirar R$ 300 mi das geradoras, valor correspondente ao que deixaram de faturar no período. "Temos que estender para maio o que foi acordado para o período do racionamento", disse uma outra fonte ligada à geração. (Valor Econômico-11.12.2001)

Índice


3- Preço de recompra será o mesmo do aplicado no MAE

A partir de junho, foi acertado com as geradoras que o preço da energia livre fica em R$ 50,60 o MWh, o correspondente a 70% do Valor Normativo (VN), que é o teto do que pode ser repassado ao consumidor. Esse preço será válido também para o acordo de recompra, até dezembro de 2002. O BNDES vai financiar os 30% restantes do VN, que serão repassados para a tarifa do consumidor final, diretamente. O reajuste para as geradoras será feito via distribuidoras, que repassarão o que for arrecadado com o aumento que terão em suas tarifas. Esses valores minimizam sensivelmente os impactos do Anexo 5, que impunha a recompra, pelas geradoras, a R$ 684 o MWh e causariam um buraco de R$ 5 bi nas contas das empresas produtoras de energia. (Valor Econômico-11.12.2001)

Índice


4- Distribuidoras têm pressa de aprovar o acordo com o governo

O executivo de uma distribuidora acredita que concessionárias de distribuição vão acabar abrindo mão da aplicação do Anexo 5 para que o acordo saia ainda nesta semana: "Precisamos registrar o aumento tarifário e o financiamento ainda no balanço de 2001, e temos menos fôlego que as geradoras", disse. A fonte disse, porém, que a hipótese de abrir mão da aplicação do Anexo 5 em maio não é consenso entre as distribuidoras. (Valor Econômico-11.12.2001)

Índice


5- Tarifas de energia devem subir 8,5%

O reajuste extraordinário das tarifas de energia, decorrente dos prejuízos do racionamento, está calculado em aproximadamente 8,5%, sendo 5,5% para as distribuidoras e 3% para as geradoras, durante três anos. Ao contrário do que se imaginava, o aumento para a recomposição das perdas das geradoras ocorrerá apenas na conta de luz do consumidor. O preço da energia (tarifa de geração) cobrado das distribuidoras vai continuar inalterado, explica o presidente da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Geração de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva. ''As concessionárias cobram dos consumidores e, em seguida, repassam para as geradoras.'' A esperança dos agentes do setor é de que o anúncio oficial da GCE saia ainda esta semana para que as empresas possam fechar suas projeções. (Jornal do Commercio - 11.12.2001)

Índice


6- Aneel autoriza duas novas produtoras independentes de energia

A Aneel autorizou duas empresas a se estabelecerem como produtores independentes de energia elétrica. A Construtécnica Engenharia Ltda. foi autorizada a explorar a hidrelétrica Santa Rosa I, de 19,4 mW de potência instalada, localizada nos municípios de Belmiro Braga e Rio das Flores (MG). O empreendimento está orçado em, aproximadamente, R$ 31 mi. A energia produzida pela usina, que deverá entrar em operação comercial até 1° de julho de 2004. A hidrelétrica Maggi Energia S.A. recebeu autorização para implantar a PCH Santa Lúcia II, com 7,028 mW de potência instalada, localizada no município de Sapezal (MT). A previsão de entrada em operação é 1° de janeiro de 2003. A PCH terá um investimento de cerca de R$ 11 mi. (Tribuna da Imprensa - 11.12.2001)

Índice


7- Aneel autoriza para projeto de linha de transmissão

A Aneel autorizou o consórcio Novatrans Energia S.A. a realizar levantamentos de campo em propriedades privadas para produção dos estudos geológicos e topográficos do projeto da linha de transmissão denominada Interligação Norte-Sul II. A linha tem uma extensão total de 1.278 km, divididos em cinco trechos em 500 quilovolts (KV) de tensão. Ao longo de seu percurso, a linha interliga as subestações Imperatriz, Colinas, Miracema, Gurupi, Serra da Mesa e Samambaia. Estas subestações se localizam nos estados de Tocantins, Goiás e Distrito Federal. (Tribuna da Imprensa - 11.12.2001)

Índice


8- Contratos de hidrelétricas serão assinados em março

Despacho do diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, publicado do "Diário Oficial" de 07.12.2001, confirmou o resultado do leilão de 11 concessões de novas hidrelétricas, realizado no dia 30, na Bolsa do Rio. Agora, as empresas vencedoras devem enviar à Aneel, até o dia 21.01.2002, a documentação necessária para obtenção das outorgas para construir e operar as hidrelétricas. A assinatura dos contratos de concessão das usinas está prevista para 21.03.2002. Todas as concessões ofertadas no leilão tiveram proponentes. As hidrelétricas acrescentarão 2.666,7 MW à capacidade de geração do País. (Tribuna da Imprensa - 11.12.2001)

Índice


9- Senadores examinam indicações para cargo de diretor da Aneel

Será realizada no dia 12.12.2001, às 14:30 horas, pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura, reunião para examinar a indicação, pelo Executivo, de dois dirigentes da Aneel. Os nomes indicados para cargos de diretores da Agência foram os de Jaconias de Aguiar e Isaac Pinto Averbuch. (Agência Câmara - 11.12.2001)

Índice


10- TRF mantém sentença contrária à cisão da Eletrosul

O presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, Teori Zavascki, manteve a decisão do juiz substituto da 2ª Vara Federal de Florianópolis, Gilson Jacobsen, que em novembro declarou nula a cisão da Eletrosul e a criação da Gerasul. A Gerasul, que foi adquirida pelo grupo belga Tractebel , e a União pediram efeito suspensivo para a execução da sentença até que uma turma do TRF analisasse o recurso. Mas o desembargador Teori Zavascki considerou que isso era desnecessário, já que o cumprimento da sentença depende do reexame pelo TRF. "Diante disso não há como nem porque suspender-se a eficácia da decisão, se esta eficácia está sujeita à confirmação pela instância superior", disse em seu despacho. A ação civil que resultou na suspensão da cisão da Eletrosul é movida pelo Ministério Público Federal contra União, Gerasul, Eletrobrás , Eletroger , BNDES , Aneel e Tractebel Sul. (Gazeta Mercantil - 11.12.2001)

Índice

 

risco e racionamento

1- Racionamento pode acabar em março

O racionamento de energia poderá ser suspenso em março, se até lá houver a quantidade de chuvas esperada para o período. A possibilidade foi levantada no dia 10.12.2001 pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge, ao comentar previsão divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de que, neste verão, deverá haver um índice pluviométrico maior que no passado e que, as chuvas poderão ficar até 20% acima da média histórica no Norte de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo. "Na realidade, nós esperamos que não haja racionamento no ano que vem", disse Jorge. "Se tivermos um período molhado que seja normal - não precisa nem que seja bom -, nós deveremos atingir 50% da capacidade do reservatório de Sobradinho o que, de acordo com os cálculos do ONS, permite que se atravesse o período seco sem racionamento." (Jornal do Commercio - 11.12.2001)

Índice


2- Quantidade de chuvas no verão serão maiores que no ano passado

O verão, que começa no dia 21.12.2001 e se encerra no dia 20.03.2002, será caracterizado por uma quantidade de chuvas maior que a registrada no verão passado. Segundo prognóstico divulgado no dia 10.12.2001 pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as regiões Sudeste e Nordeste deverão ser as mais beneficiadas pelas chuvas. O Instituto explicou que no Sudeste, onde choveu somente 300 milímetros dos 600 milímetros tradicionalmente verificados na região no verão 2000/2001, as chuvas poderão ficar até 20% acima da média histórica no norte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas previstas para Minas irão beneficiar o Rio São Francisco, cuja nascente está localizada na região. (Jornal do Commercio - 11.12.2001)

Índice


3- Diversas regiões terão chuva superior à média histórica, de acordo com o Inmet

As análises englobam o período entre o próximo dia 21 até 20 de março do ano que vem. A previsão do Inmet classifica como "ligeiramente acima" da média histórica abrange o norte dos estado do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás; parte da Bahia, Mato Grosso e Pará; e a totalidade dos territórios do Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Choverá "ligeiramente abaixo" da média no Acre e em partes dos estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Valor Econômico-11.12.2001)

Índice


4- Economia de luz fica acima da meta

O ONS e a Aneel farão no dia 11.12.2001, na reunião da GCE, avaliações sobre os resultados do racionamento após a entrada em vigor das novas metas de economia no dia 1º de dezembro. Segundo o boletim divulgado no dia 10.12.2001 pelo ONS, a economia de energia em dezembro tem sido superior à meta definida pelo Governo nas quatro regiões em racionamento. No Sudeste e Centro-Oeste, do dia 1º ao nono, a economia foi de 8,04% acima da meta. No Nordeste, no mesmo período, a economia foi 8,13% acima da meta e no Norte, 11,12% acima da meta. (Jornal do Commercio - 11.12.2001)

Índice


5- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste 11,34% acima da curva-guia

Somente no dia 09.12.2001, o consumo no Sudeste e no Centro-Oeste foi de 19.459 MW médios, enquanto a meta era de 23.500 MW. No Nordeste, o consumo foi de 4.495 MW médios, para uma meta de 5.400 MW. No Norte, o consumo foi de 1.967 MW médios para uma meta de 2.300 MW. O ONS registrou ainda o nível de 24,81% nos reservatórios que abastecem as hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, o que representa 11,34 pontos percentuais acima da curva-guia. (Jornal do Commercio - 11.12.2001)

Índice


6- GCE avalia hoje resultado do racionamento após mudança nas metas

O ONS e a Aneel farão no dia 11.12.2001, na reunião da GCE, avaliações sobre os resultados do racionamento após a entrada em vigor das novas metas de economia no dia 1º de dezembro. Segundo o boletim de acompanhamento divulgado ontem pelo ONS, a economia de energia no mês de dezembro tem sido superior à meta definida pelo governo nas quatro regiões em racionamento. (Diário Popular - 11.12.2001)

Índice


7- GCE discute perdas das geradoras e distribuidoras com o racionamento

O ministro de Minas Energia, José Jorge, informou no dia 10.12.2001 que estará na pauta da reunião da GCE a ser realizada no dia 11.12.2001, a forma de compensar as geradoras e distribuidoras de energia pelas perdas sofridas por elas com o racionamento de energia, iniciado em junho. Entre as opções em estudo estão a concessão de um reajuste de tarifas para o consumidor e a criação de uma linha de financiamento no âmbito do BNDES. (Diário Popular - 11.12.2001)

Índice


8- Iluminação de painéis e outdoors tem horário alterado

A GCE, atendendo pedido do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado de São Paulo, alterou o horário de funcionamento da iluminação de painéis e outdoors. Devido ao horário de verão, a iluminação dos painéis e outdoors poderá permanecer ligada das 19h30 às 23h. Antes eles podiam ficar ligados das 18h às 22h. As empresas interessadas devem entrar em contato com a concessionária de distribuição para os devidos acertos. (FolhaNews - 10.12.2001)

Índice


9- Suspensa ligação rural para irrigação com geração própria

O consumidor rural de energia que possui gerador próprio não terá mais atendidas as solicitações de novas ligações ou de novas cargas destinadas a projetos de irrigação. A determinação é da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE). A medida estabelece que os pedidos serão negados independentemente da demanda prevista para os projetos de irrigação, anteriormente já limitada a 500 KW, e da fonte utilizada para geração própria. (Correio Braziliense - 11.12.2001)

Índice


10- Nova circular identifica ultrapassagem de metas de consumo do poder público

A GCE determina, através da Circular 114, que as distribuidoras deverão dar tratamento agrupado aos faturamentos das unidades consumidoras de um mesmo órgão do Poder Público Federal, para que seja identificado os casos de ultrapassagem de metas, viabilizando a suspensão do fornecimento de energia. A Circular também define, que o órgão público que necessitar transferir meta de consumo para unidade consumidora atendida por outra concessionária, porém dentro de uma mesma região geográfica, deverá enviar correspondência à Aneel, com cópia para as distribuidoras envolvidas, até cinco dias antes da emissão do faturamento. (Canal Energia - 11.12.2001)

Índice


11- CEEE apresenta projetos à Aneel

A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) apresentou no dia 11.12.2001 seus projetos para o Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia. O objetivo é relatar os trabalhos aprovados pela CEEE e que serão encaminhados para a Aneel para a aprovação final, pois a empresa pública é obrigada a investir 1% da receita bruta anual em medidas de combate ao desperdício. Em 2002, serão investidos R$ 9,1 mi em medidas de racionalização de energia. Deste valor, 50% serão aplicados em pesquisa e desenvolvimento e o restante poderá ser investido na eficientização de sistemas de iluminação. (Correio do Povo - 11.12.2001)

Índice


12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice


 

empresas

1- Furnas começa a implantar "linhão"

A implantação de uma nova linha de suprimento elétrico do Espírito Santo, visando reduzir o risco de blecautes, começa a sair do papel. O projeto do "linhão" Ouro Preto-Vitória, que prevê investimento total de R$ 160 mi, já está sendo executado. No momento, as equipe técnica de Furnas prepara os levantamentos de área e os estudos técnicos para a liberação das licenças. As obras de implantação da rede começam entre maio e junho de 2002. "No seis primeiros meses, o nosso trabalho estará limitado ao escritório e ao mato. É quando estaremos concluindo os projetos técnicos e os levantamentos de campo nos locais que serão cortados pelo linhão'', revela o gerente regional de Furnas, Darcy Carlos de Souza. O ''linhão'' Ouro Preto-Vitória tem um traçado de 370 km. Além das torres e dos fios, o projeto inclui a implantação de um supertransformador, em Ouro Preto, que reduzirá de 500 mil Volts para 345 mil Volts a tensão destinada à Vitória. O ponto final do ''linhão'' é a subestação de Furnas em Carapina, na Serra.(A Gazeta - ES - 11.12.2001)

Índice


2- Petrobrás reavalia projetos de geração

A redução da demanda por energia elétrica provocada pelo racionamento está motivando uma reavaliação do programa de geração de energia da Petrobrás. Não está definida ainda uma redução no volume de investimentos, previsto em US$ 2 bi, de acordo com o presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul. Mas já é certo que alguns projetos terão seu prazo de conclusão alterados, diz o superintendente da área de gás e energia, Nestor Cerveró. O programa da Petrobrás previa, inicialmente, 17 projetos. "O cenário mudou muito desde que elaboramos o programa, há dois anos. Com isso, poderemos adiar investimentos em alguns projetos", explica Cerveró. O executivo faz questão de frisar que as sete térmicas consideradas emergenciais pelo governo entram em operação ainda em 2002. (Cruzeiro do Sul - 11.12.2001)

Índice


3- Eletrosul assina contrato de linha de transmissão

A Eletrosul assina no dia 12.12.2001 o contrato de implantação da linha de transmissão em 230 KV, no valor de R$ 19,7 mi que vai propiciar a garantia de energia elétrica para a Usinor, que será instalada em São Francisco do Sul. A ligação terá circuito duplo e vai interligar a subestação Joinville, de propriedade da Eletrosul, com a subestação São Francisco do Sul, da Celesc, numa extensão aproximada de 46 km. (A Notícia - 12.12.2001)

Índice


4- Problema setorial ameaça leilão da Casan

O leilão de 19,7% do capital da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), em poder da Celesc, não deve atrair os principais investidores do setor de saneamento. Analistas de mercado creditam o desinteresse à falta de regulamentação do segmento e ao fato de que o comprador seria apenas um grande acionista minoritário. Ou seja, não teria participação no comando da estatal. Os papéis serão leiloados na Bovespa, no dia 13.12.2001, de forma pulverizada. As ações da Casan foram adquiridas pela Celesc em 1999, como forma de pagamento de uma dívida de R$ 85 mi. A Casan era a maior devedora da companhia de energia, com 39% da sua inadimplência. O diretor-financeiro da Celesc, Enio Branco, não foi encontrado para falar sobre o assunto. (A Notícia - 11.12.2001)

Índice


5- Celesc já tem destino para dinheiro das ações da Casan

Mesmo diante do cenário desfavorável, a Celesc já tem traçado o rumo do dinheiro com a venda das ações da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). A expectativa do presidente Francisco Küster é de conseguir, pelo menos, o preço mínimo de R$ 110 mi. Segundo ele, 80% dos recursos - ou R$ 88 mi - serão destinados para o pagamento de dívidas com fornecedores e bancos. Os outros 20% - R$ 22 mi - vão para obras de geração. As ações serão comercializadas de maneira pulverizada e não em bloco. A Com o abatimento de R$ 88 mi a dívida da Celesc cairá para cerca de R$ 270 mi.Hoje, é de R$ 350 mi, principalmente com euro commercial papers (títulos de dívida) e Itaipu. (A Notícia - 11.12.2001)

Índice


6- Venda da Casan para União pode ser opção para Celesc

Uma das alternativas para a Celesc caso não tenha interessados nas ações da Casan, no dia 13.12.2001, é negociar os papéis com o governo federal. "Seria um bom negócio para a Celesc, pois conseguiria o capital necessário para acertar suas contas", explica o analista de energia e saneamento do banco Brascan Brasil, André Segadilha. O analista diz, porém, que para a Casan talvez a "federalização" dos papéis não seja uma boa idéia. "Dependendo do comprador a companhia de saneamento poderia ganhar investimentos." Já o analista do Sudameris, Marcos Severini, não acredita que a transação possa ocorrer. "Por que o governo federal faria isso? Só se esse negócio tivesse atrelado a uma privatização daqui a dois anos. Isso é só uma hipótese", diz o analista. (A Notícia - 11.12.2001)

Índice


 

financiamento

1- Celesc mantém ressalva a contrato de energia

O conselho de administração da Celesc encaminhou, no dia 10.12.2001, à El Paso comunicado que não mudará sua posição sobre o contrato de compra antecipada de energia (PPA), que será produzida pela termelétrica de Guaramirim, e as duas ressalvas feitas ao contrato, que prevê a compra de US$ 5,5 bi em 20 anos. A distribuidora catarinense admite dar apenas como garantia os recebíveis, no caso, o dinheiro que os consumidores pagam pela luz. A Celesc também não aceita o atrelamento do contrato de compra a futuras negociações de suprimento de energia. "O conselho não aceita mexer em sua decisão. Até agora apenas a Celesc fez concessões, se a El Paso não ceder não há mais negócio", resumiu o presidente da estatal, Francisco Küster, logo após sair da reunião com os conselheiros onde foi elaborado o ofício a El Paso. (A Notícia - 11.12.2001)

Índice


 

financiamento

1- Dólar cai pelo sétimo dia consecutivo

No dia 10.12.2001, a cotação do dólar chegou a cair para R$ 2,331, oscilação de 2,10% em relação ao maior preço do dia (R$ 2,38). A Ptax, média das cotações apurada pelo Banco Central (BC), ficou em R$ 2,3579, queda de 1,77%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação em janeiro de 2002 recuou 2,52% e valia R$ 2,360. Apesar da desvalorização no preço do dólar nos últimos dias, a cotação acumula alta de 19,58% no ano. (Gazeta Mercantil - 11.12.2001)

Índice


2- Queda do dólar favorece venda de títulos cambiais do TN

A queda do dólar favoreceu a venda de títulos cambiais. No dia 10.12.2001, o Tesouro Nacional vendeu R$ 800 mi em papéis públicos que vão garantir a variação cambial mais juros. A venda foi dividida em dois leilões. No primeiro foram vendidos R$ 500 mi de Notas do Tesouro Nacional série D (NTN-D) que terão vencimento em quatro anos (20 de janeiro de 2005). A taxa de juros definida no leilão ficou em 11,10%. A demanda dos investidores para comprar os títulos chegou a R$ 945 mi para uma taxa média de juros de 11,20% ao ano. O segundo leilão teve R$ 300 mi em títulos cambiais com resgate previsto para cinco anos (20 de setembro de 2006). Os juros ficaram em 12,45% ao ano e a procura pelos papéis alcançou R$ 685 mi. A colocação desses títulos no mercado cambial não representa nova oferta de "hedging". Os papéis vão substituir outros R$ 800 mi que vencem no dia 13.12. (Gazeta Mercantil - 11.12.2001)

Índice


3- Projeções de juros acompanham queda do dólar

No dia 10.12.2001, as taxas de juros negociadas na BM&F acompanharam o movimento da taxa de câmbio e registraram desvalorização. Entre os contratos mais negociados, o de janeiro de 2002 saiu de 19,28% para 19,10% ao ano. A taxa de abril de 2002 passou de 20,07% para 19,78% ao ano. O contrato a termo de Depósito Interfinanceiro (DI), que vence em julho e indica a taxa prefixada no período, foi de 20,83% para 20,49%. (Gazeta Mercantil - 11.12.2001)

Índice


4- Inflação recua para 0,16% na primeira prévia

Com deflação registrada na média de preços no atacado, o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) recuou para 0,16% na primeira prévia de dezembro, ante alta de 0,78% verificada no mesmo período do mês passado. O resultado indica que o IGP-M deve fechar o ano acumulando 10,32% de alta, se os preços mantiverem o comportamento verificado na prévia. O Índice de Preços no Atacado (IPA) - que compõe o IGP-M com 60% de peso - recuou de 0,90% para -0,07%. O Índice Nacional de Contrução Civil (INCC), por sua vez, ficou em 0,62%, acima dos 0,41% registrados na primeira prévia anterior. A alta não influenciou a inflação expressivamente, pois o INCC conta apenas com 10% no cálculo do indicador geral. (Gazeta Mercantil - 11.12.2001)

Índice


5- Exportação cai 11,3% em relação a dezembro/2000

A média diária de exportações registrou uma queda de 11,3% na primeira semana de dezembro, em relação ao mesmo período de 2000, puxada principalmente pelos produtos manufaturados. Na primeira semana de dezembro, entre os dias 1º e 9 de dezembro, a média foi de US$ 206,6 mi, contra US$ 233,0 mi contabilizados em dezembro de 2000. As vendas de produtos manufaturados caíram 22,7%, passando de US$ 148,1 mi para US$ 114,5 mi, devido, principalmente, a menor exportação de aviões, calçados, autopeças, automóveis, produtos laminados planos de ferro/aço, gasolina, bombas e compressores, chassis com motor. (Gazeta Mercantil - 11.12.2001)

Índice


6- BC melhora projeções da balança comercial

A projeção de superávit da balança comercial para 2001 subiu US$ 100 mi, passando de US$ 1,60 bi para US$ 1,70 bi, segundo o Boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), voltada para investidores estrangeiros. Para 2002, a estimativa também apresentou melhora, saltando de US$ 4,75 bi para US$ 4,80 bi. Segundo o Boletim, a projeção de déficit em conta corrente em 2001 foi mantida em US$ 24 bi, enquanto para 2002 a estimativa caiu de US$ 20,40 bi para US$ 20,18 bi. A expectativa de crescimento do PIB do País foi mantido em 1,70% em 2001. Para 2002, no entanto, a projeção de crescimento do PIB subiu de 2% para 2,11%, confirmando o viés otimista. No que se refere ao Investimento Estrangeiro Direto (IED), os analistas apostam que deverão ingressar no País US$ 19 bi. Em 2002 o Brasil deve receber US$ 15 bi. (Gazeta Mercantil - 11.12.2001)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- Brasil amplia a compra de gás da Bolívia

O Brasil quer ampliar suas compras de gás natural da Bolívia em 25 milhões de m³/dia, somando-se aos atuais 30 milhões. O presidente da Bolívia Jorge Quiroga reúne-se no dia 11.12.2001 com Fernando Henrique Cardoso para selar o acordo, já autorizado pela ANP. Quiroga também manterá reuniões com o ministro das Minas e Energia, José Jorge, e com o presidente da Petrobrás, Henri Reiscthul. Segundo o ministro de Desenvolvimento Econômico da Bolívia, Carlos Kempff, os brasileiros apresentaram um interesse em comprar 68 milhões de m³ adicionais, mas depois de uma avaliação, chegou-se ao número de 25 milhões. Desse total, 10 milhões de m³ serão adquiridos pela Petrobrás e os 15 milhões restantes por outros compradores. (Estado - 11.12.2001)

Índice


2- Bolívia pretende aumentar exportações de gás através do ramo Santa Cruz-Puerto Suárez

O presidente da Bolívia, Jorge Quiroga, disse que ao país interessa vender maiores volumes de gás e consolidar as perspectivas de maior desenvolvimento através da construção do ramo Santa Cruz-Puerto Suárez, de 580 km. Segundo Quiroga, Bolívia e Brasil estão dando grandes passos rumo à integração energética. Quiroga negou que durante a sua visita ao Brasil tenha sido discutida a questão da titularização, ou seja, o adiantamento de pagamentos de gás pelo Brasil. (La Nación - 11.12.2001)

Índice


3- Guaramirim pode ficar de fora do PPT

O Conselho de Administração da Celesc disse que concedeu os 90 dias pedidos pela El Paso para operacionalizar a engenharia financeira capaz de captar US$ 250 mi para o projeto termelétrica de Guaramirim baseando-se nas garantias (as contas a receber) dadas pela Celesc. Segundo o presidente da estatal, Francisco Küster, mesmo com as ressalvas do Conselho, o investimento na termelétrica ainda é um excelente negócio para a El Paso. Ele ressaltou que caso a empresa não interesse-se em realizar a obra será preciso chamar outras empresas interessadas na construção da térmica. Na primeira disputa entre as empresas interessadas em realizar a usina, a segunda colocada foi a Gerasul, do grupo Tractebel. Küster reconheceu pela primeira vez que caso a opção da El Paso não se concretize, a termelétrica será feita fora do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT), que garante gás natural 26% mais barato que o pago pelas indústrias. (A Notícia - 11.12.2001)

Índice


4- Termobahia recebe os primeiros equipamentos de última geração da Alstom

A usina de Termobahia, localizada no Nordeste do país, acaba de receber o gerador Topair 23 e a turbina GT-24, equipamentos responsáveis para a implantação da primeira fase da térmica, prevista para entrar em operação em agosto de 2002. Neste período, a térmica vai produzir 190 MW. Os equipamentos, que são fornecidos pela Alstom, são dotados de recursos para monitoração permanente dos níveis da poluição. Com isso, será possível atender as normas ambientais e do Banco Mundial para viabilizar o projeto de construção da termelétrica. Para atender ao cronograma de implantação nesta primeira fase, o empreendimento está recebendo investimentos da ordem de US$ 250 mi. Já na segunda fase de instalação, está prevista a expansão do projeto em mais 300 MW, totalizando 490 MW, o equivalente a 50% de toda a energia elétrica comercializada pela Coelba atualmente. (Canal Energia - 11.12.2001)

Índice


5- Parceiros oficializam contrato da Termoaçu

Os participantes do consórcio formado pela Guaraniana (holding formada pela Iberdrola e Banco do Brasil/Previ) e a Petrobras assinam no dia 11.12.2001 o contrato para a construção da Termoaçu, no Rio Grande do Norte, com previsão de iniciar a geração no final de 2003. A empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa foi vencedora da licitação das obras, avaliadas em US$ 100 mi. No total, a Termoaçu está orçada em US$ 300 mi, com previsão de geração de 485 MW, deverá iniciar as operações gerando algo em torno de 325 MW, além de 610 toneladas de vapor por hora. (Gazeta Mercantil - NE - 11.12.2001)

Índice


6- Compagas faz seminário sobre cogeração

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas), em parceria com o Conselho Temático de Energia da Fiep, realizará no dia 12.12.2001, a partir das 13 horas, o 2º Seminário sobre Co-geração e Geração Distribuída - Otimização de Processo na Indústria e Comércio. O seminário acontecerá no Salão Nobre da Fiep Centro Cívico, em Curitiba, e contará com a presença de diversos empresários do Estado, interessados neste tipo de sistema, além de estudantes e professores. As vagas são limitadas, e as inscrições gratuitas podem ser feitas até a manhã do dia 12.12.2001 pelo fone (41) 312-1949 ou pelo e-mail comunicação@compagas.com.br. (Folha do Paraná - 11.12.2001)

Índice


grandes consumidores

1- Votorantim dribla crise e cresce 15%

A crise de energia e o desaquecimento da economia mundial não abalaram a performance do grupo Votorantim. Antônio Ermírio de Moraes, presidente do conselho do conglomerado, informa que vai fechar 2001com crescimento de R$ 1 bi: aumento de quase 15% sobre a receita de 2000. "No próximo ano vamos crescer pelo menos 10%, bem mais que a economia do país", prevê o empresário.. (Valor Econômico-11.12.2001)

Índice


2- Grupo Votorantim terá novas usinas para suprir suas necessidades

O empresário Antônio Ermírio de Moraes atribui o crescimento do Grupo Votorantim em 2002 em parte ao menor impacto do racionamento de energia sobre as operações do grupo, a maioria intensivas em consumo elétrico - alumínio, zinco, níquel e cimento. "Vamos ter duas novas hidrelétricas, uma delas Machadinho, no Sul, suprindo nossas fábricas." O grupo é um dos principais consumidores de energia do país, com cerca de 3% do total. E tem geração própria próxima de 40% da eletricidade que consome. Isso explica a agressiva investida do grupo em novos projetos de geração, para reduzir a dependência de terceiros numa nova crise. Há duas semanas, foi vencedor em quatro das dez concessões leiloadas pela Aneel, agência reguladora do setor. Segundo Antônio Ermírio, os projetos em andamento - não incluem os empreendimentos das futuras usinas - somam ao redor de US$ 450 mi. (Valor Econômico-11.12.2001)

Índice


3- Flexibilização do racionamento desagrada Votorantim

A decisão do governo que flexibilizou o programa de racionamento de energia não agradou o empresário Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim: "Os níveis dos reservatórios no Nordeste e no rio Tocantins estão muito baixos". As novas metas, segundo ele, foram precipitadas. "Poderia ter mais três ou quatro meses de sacrifício do consumidor, que estava disciplinado." (Valor Econômico-11.12.2001)

Índice

 

internacional

1- Enron tentará vender ativos na América Latina para pagar suas dívidas

A Enron provavelmente venderá ativos na América Latina nos próximos meses, com fim de reunir o efetivo que necessita para pagar suas dívidas. A maior parte dos interesses da Enron está no Brasil, mas ela também possui menores interesses em gás, água e geração de energia na Argentina, no México, na Venezuela e na Colômbia. Analistas financeiros acham que devido à debilidade financeira da companhia e aos riscos de investimento na América Latina, a Enron tenha que aceitar pouco dinheiro pelos seus ativos na região. O Brasil enfrenta um racionamento de energia e a Argentina passa por uma crise sem precedentes. A venda dos 35% de ações na TGS argentina poderia não ser tão ruim, afinal ela opera o maior gasoduto da América Latina, o que torna o negócio interessante mesmo com a crise no país. (La Nación-11.12.2001)

Índice


2- Dynegy trava batalha legal para obter gasoduto da Enron

A Dynegy abriu ontem uma nova fronte na sua batalha legal para obter a possessão do gasoduto do norte da Enron, argumentando que empréstimos concedidos pela Dynegy à Enron lhe dão o direito de comprar o gasoduto. Na entrada de ação na corte do estado do Texas em Houston, a Dynegy disse que foi notificada pelo Citigroup e pelo J. P. Morgan Chase de que a Enron não pagaria suas dívidas. Quando os planos de fusão das duas companhias falharam há duas semanas, representantes da Dynegy declararam que o investimento de US$ 1.5 bi que a companhia fizera na Enron como parte do acordo de fusão tinha como objetivo granjear a posse do gasoduto, que liga o Texas à região dos Grandes Lagos. A Enron, que considera o gasoduto um de seus mais valiosos bens, está contestando a ação da Enron na Corte Federal de Concordatas em Nova York. Segundo o porta-voz da Enron, Mark Palmer, a Dynegy só teria direito ao gasoduto caso houvesse desistido do contrato de maneira legal, o que Palmer não considera que aconteceu. (New York Times-11.12.01)

Índice


3- Espanha precisa investir US$ 3,55 bi até 2005 para evitar cortes de energia

O setor energético da Espanha precisa investir US$ 2.13 bi em projetos de gás e US$ 1,42 bi em infra-estrutura elétrica até 2005 para se prevenir de cortes no fornecimento, de acordo com um relatório preparado pela Comissão Nacional de Energia do país. O relatório será revisado amanhã por grupos industriais, associações de consumidores e agências públicas, antes que uma versão final seja enviada ao Ministro da Economia. Em relação ao investimento no setor do gás, US$1,33 seriam destinados para aumentar a capacidade de importação, enquanto US$ 767 mil seriam destinados a aumentar a capacidade doméstica de armazenamento e expandir o sistema de distribuição. A estimativa do relatório é que a demanda espanhola de gás cresça entre 12,8% e 19,1% anualmente nos próximos cinco anos. No caso da indústria elétrica, o investimento é necessário para assegurar que há capacidade suficiente de transmissão para lidar com a produção da série de unidades que está sendo construído. A demanda elétrica deve crescer 3,5% ao ano. (Platts.com-11.12.01)

Índice


4- Presidente da Calpine diz que companhia é bem diferente da Enron

O presidente da Calpine, Peter Cartwright declarou ontem que sua companhia é muito diferente da Enron. De acordo com o New York Times, o colapso da Enron teria um impacto adverso na Calpine. Mas Cartwright disse que o serviço de geração de 17.000 MW, já em operação ou em desenvolvimento, faz com que a companhia tenha uma posição no mercado significantemente diferente daquela da Enron. "Somos uma companhia de energia totalmente integrada e nosso objetivo é vender energia para entidades que a vendem diretamente aos consumidores" , disse ele, acrescentando que dois terços da capacidade de geração da Enron estão assegurados por um contrato de longo termo. Cartwright também negou a sugestão do artigo, de que a Calpine teria emulado o modelo da Enron. (Platts.com-10.12.2001)

Índice


5- Perfuração do projeto Camisea deve começar no ano que vem

A argentina Pluspetrol e seus sócios no projeto de gás Camisea, no Peru, planejam transportar uma sonda para a área da concessão no início do próximo ano, em preparo para a perfuração. O momento exato da operação de mudança dependerá principalmente das condições do tempo. A companhia vai transportar a sonda para o local "tão logo a estação das chuvas nos permita", disse um funcionário. A sonda deverá estar em posição para realizar perfurações em meados de 2002. A Pluspetrol e os sócios SK Corporation (Coréia), Hunt Oil (Estados Unidos) e Tecpetrol (Argentina) comprometeram-se a perfurar quatro poços, mas pretendem perfurar no mínimo sete. O projeto Camisea, que visa a alcançar uma produção de até 500 milhões de pés cúbicos por dia de gás, deve diminuir significativamente os custos de energia no Peru e ajudar a impulsionar o crescimento. (Business News Americas-10.12.2001)

Índice


6- Presidente da UTE teme efeitos da nova regulamentação energética uruguaia sobre a companhia

O presidente da UTE declarou ontem que uma regulamentação inadequada do mercado elétrico pode por em sério risco e em curto prazo o patrimônio da companhia, disse ontem o presidente da companhia, Ricardo Scaglia. Segundo Scaglia, não se podem impor limitações ao funcionamento da UTE sob o argumento de que ela ocupa um lugar dominante. Para Scaglia, os erros vistos na Califórnia e no Brasil não devem se repetir. Ele espera que as novas regras estabeleçam que a UTE se dedique exlcusivamente à atividade empresarial como ele tem procurado orientá-la nos últimos 3 anos e que as atividades não rentáveis que a política energética pretenda incentivar estejam ligadas a subsídios explícitos definidos pelas autoridades responsáveis. Para Scaglia, é preciso lembrar que a UTE presta serviço ao país todo pelo mesmo preço, diferente do que fariam as companhias privadas, que só levam energia aonde lhes interessa. (El País-11.12.2001)

Índice

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Ana Clara Cruz, Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Rodrigo Rötzsch e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor