1- Projeção de reajuste de energia para 2002 pode cair |
O
diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn,
disse no dia 06.12.2001 que a projeção de reajuste de 30% para
as tarifas de energia elétrica para 2002 poderá ser reduzida,
se a autoridade monetária for convencida de que o aumento concedido
será menor. "Se for menor, não terá ninguém mais feliz do que
nós, porque a previsão de inflação também cai", afirmou Goldfajn,
respondendo a alguns setores do mercado que acreditam que o reajuste
será mais baixo. A estimativa de 30% foi divulgada na ata do Copom.
(Gazeta Mercantil - 06.12.2001)
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2- Celg pode ser federalizada |
Nenhum comprador apareceu e o Governo de Goiás foi obrigado a
suspender o leilão da Celg, que estava marcado para ser realizado
no dia 18.12, na BVRJ. A belga Tractebel, única empresa que ainda
tinha manifestado interesse em arrematar a Celg, desistiu do negócio
e não participou do processo de pré-identificação, cujo prazo
se encerrou no dia 06.12. O governador de Goiás, Marconi Perillo,
precisa escolher agora entre duas alternativas: ou tenta realizar
o leilão em nova data ou vai federalizar a empresa. "De qualquer
forma, o Estado não pode continuar com a Celg", explica o secretário
do Planejamento, Giuseppe Vecci. Ele informou que a Tractebel
tentou reduzir o preço mínimo da empresa - fixado em R$ 1,32 bilhão
- não conseguiu e, por isso, desistiu do negócio. "Não queremos
vender a empresa a preço de banana", disse. (Jornal do Commercio
- 07.12.2001)
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3- Novo leilão da Copel deve acontecer em 31 de janeiro
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O leilão de privatização da Copel deve ser marcado para o dia
31 de janeiro. O novo edital, em preparação pelos advisers contratados
pelo governo do Paraná, deve ser publicado ainda este mês, aproveitando
o recesso da Assembléia Legislativa e a desmobilização da oposição.
As previsões são de uma alta fonte do governo, que oficialmente,
mantém o discurso de que a decisão não foi tomada. Pela primeira
vez, em entrevista, o governador Jaime Lerner admitiu que o leilão
deve mesmo ficar para o próximo ano. Mas ele reafirmou a disposição
de continuar em suas tentativas de vender a estatal. (Valor Econômico-07.12.2001)
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4- Mercado especula opções para redução do preço mínimo
da Copel |
O mercado tem especulado com várias opções, mas nenhuma é confirmada
pelo governo. Para reduzir o preço mínimo, classificado como elevado
pelos grupos interessados na Copel, avalia-se que a estatal pode
ser dividida em três partes ou ainda que sejam vendidas apenas
as ações do governo, excluindo-se as do BNDESpar.. Esta diferença
contribuiu fortemente para o fracasso dos dois leilões iniciais.
Outra hipótese para reduzir o preço, mas com impacto menor, seria
a venda em separado das ações da Companhia de Saneamento do Paraná
(Sanepar) que pertencem à Copel. A estatal de energia detém 15%
das ações compradas pelo Consórcio Dominó, que somam, no total,
39,71% do capital da Sanepar. Fazem parte do consórcio a francesa
Vivendi, a Andrade Gutierrez e o grupo Opportunity. (Valor Econômico-07.12.2001)
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5- Resultado oficial do leilão das 11 usinas será anunciado
hoje |
Será anunciado nesta sexta-feira, dia 7 de dezembro, pela Aneel,
o resultado oficial do leilão de 11 novas concessões de hidrelétricas,
realizado no dia 30 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro (BVRJ). As hidrelétricas serão construídas em dez estados
e acrescentarão 2.666,7 MW à capacidade de geração de energia
do País, beneficiando cerca de 19 milhões de habitantes. (Canal
Energia - 07.12.2001)
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6- Fechado acordo sobre recompra de energia |
As geradoras de energia e o governo já conseguiram acordo sobre
um dos pontos mais polêmicos da pauta de discussão que busca repor
as perdas do racionamento. A recompra de energia, quando o abastecimento
voltar à normalidade, será feita praticamente pelo mesmo preço
de venda: R$ 50,60 o MW, o que representa 70% do chamado valor
normativo - a média de preço de diferentes fontes de geração.
As empresas pediram tratamento especial para não ficarem expostas
à cotação do MAE, onde o MW é negociado hoje a R$ 336. Por causa
de uma queda natural do consumo, mesmo com o fim do racionamento,
haverá sobras dos contratos que serão recomprados pelas geradoras.
(Valor Econômico - 07.12.2001)
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7- Governo recua na oferta inicial para não desequilibrar
caixa das geradoras |
A oferta inicial do governo era cobrança de 20% a mais sobre o
valor normativo, o que elevaria o preço do MW para mais de R$
86. As geradoras, representadas pela Abragee, recusaram a proposta,
por não acharem justo arcarem sozinhas com o que consideram uma
perda futura resultante da atual crise. Se o MW para recompra
custava 1,2 do Valor Normativo provocaria desequilíbrio de caixa
para as geradoras e poderia gerar contestações jurídicas futuras,
tudo o que o governo tenta evitar. Em reunião ontem na sede de
Furnas no Rio as geradoras aprovaram o valor e tentam fechar hoje
o acordo definitivo com o governo em nova reunião com o grupo
do BNDES responsável pela revitalização do setor. (Valor Econômico
- 07.12.2001)
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8- Governo arcará com 90% do financiamento da energia
livre |
Para a energia livre, a solução será por financiamento público
de parte dos R$ 2 bilhões estimados. As empresas arcarão com parte
das perdas e o governo arcará com 90% do restante. A operação
é semelhante à definida para as distribuidoras. O BNDES financia
uma parte a título de antecipação de receita pelas perdas geradas
pelo racionamento. A reposição efetiva das perdas será feita via
tarifas, por período de três a cinco anos. Inicialmente, a proposta
era diluir a reposição em três anos, mas já se pensa em alargar
o prazo para reduzir o impacto tarifário. (Valor Econômico-07.12.2001)
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9- Esclarecimentos sobre as mudanças da Lei das S/As |
No dia 10.12.2001, a Dacel estará junto ao instrutor Lourivaldo
Lopes da Silva, esclarecendo as mudanças que estão ocorrendo no
mundo contábil, com a aprovação pelo Congresso Nacional da nova
lei das S/As. O objetivo é esclarecer contabilistas, administradores,
tributaristas, advogados e profissionais de áreas afins, e dar
base para que eles possam trabalhar com a nova estrutura dos demonstrativos
contábeis, a avaliação de elementos patrimoniais, alterações das
notas explicativas, balanço social, dividendos, estrutura do patrimônio
líquido, supressão e criação de novas peças contábeis, entre outros
assuntos. Para maiores informações: (11) 3088.6389. (Gazeta Mercantil
- 07.12.2001)
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10- Cisão da Celesc deve ser votada em 2002 |
A votação da cisão da Celesc em 4 empresas - Celesc Telecom, Celesc
Distribuidora, Celesc Geradora e a Empresa Catarinense de Geração
de Energia - pode ficar para 2002. A Assembléia Legislativa entra
em recesso no dia 13.12. O projeto ainda está na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) e depois deve ir à de Finanças e Tributação, para
só então ser levado a plenário. É um processo longo e demorado
que pode ser complicado ainda mais com os pedidos de vistas que
os deputados membros das comissões tem direito de fazer. A bancada
governista, entretanto, espera colocar o projeto em pauta de votação
na próxima semana. O projeto está no Legislativo desde 28.11.2001
esperando a apreciação da CCJ, presidida pelo deputado Reno Caramori
(PPB). (A Notícia - 07.12.2001)
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11- Aprovação da TIP desagrada em SP |
A taxa de iluminação pública (TIP), aprovada no dia 05.12.2001 na
Câmara dos Deputados, encontra fortes resistências na Câmara Municipal
de São Paulo. A proposta de emenda constitucional, que ainda tem
de ser apreciada pelo Senado, autoriza os municípios a cobrar a
taxa por meio de uma lei específica. Vereadores acreditam que a
criação de um novo tributo municipal pode pesar demasiadamente no
bolso do contribuinte - principalmente, dos mais pobres. (Jornal
da Tarde - 07.12.2001)
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1- Governo admite abrandar metas de racionamento |
O Coordenador da GCE, ministro Pedro Parente, afirmou, no dia
06.12.2001, que o governo poderá baixar as metas de racionamento
estabelecidas para vigorar até fevereiro no Sudeste e Centro-Oeste,
se chover mais que o esperado nessas regiões. Segundo ele, caso
chova menos, as regras vão permanecer como estão. "Se chover menos,
fica tudo como está. O que pode acontecer é o contrário, caso
chova mais que o esperado", disse ele. O ministro não quis adiantar
qual o volume de chuvas ideal para permitir um novo abrandamento
das metas. A quantidade de água armazenada nos reservatórios do
Sudeste e do Centro-Oeste estava em 21,27% até 06.12.2001, 10,9
% acima do esperado. (O Globo - 07.12.2001)
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2- Regiões cumprem novas metas |
As últimas flexibilizações feitas pela GCE nas metas do racionamento
permitiram que a economia de energia fosse mais que suficiente
nas três regiões nos cinco primeiros dias de dezembro. Nas regiões
Sudeste e Centro-Oeste, se consumiu 9,55% a menos de energia do
que a nova meta permitiria. O novo teto de consumo para a região
é 23.500 MW médios. Nos cinco primeiros dias de dezembro, se gastou
21.256 MW médios. No Nordeste, se gastou 7,82% de energia a menos
do que o teto. Para essa região, o limite é 5.400 MW médios e
o gasto acumulado em dezembro ficou em 4.978 MW médios. (Folha
- 07.12 2001)
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3- Racionamento próximo do fim na região Norte |
No dia 06.12.2001, o coordenador da GCE, ministro Pedro Parente,
afirmou, em relação à Região Norte, que, quando o reservatório
da Hidrelétrica de Tucuruí atingir 50% da sua capacidade, a região
vai ficar livre do racionamento. Segundo o ONS, até 06.12.2001,
o nível de Tucuruí estava em 35,28%. Devido ao volume das chuvas
que estão ocorrendo na Região Centro-Oeste, que abastece a usina,
é possível que o reservatório atinja o nível considerado adequado
nos próximos dias. (O Globo - 07.12.2001)
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4- Distribuidoras querem resolver casos de excepcionalidade |
A partir da próxima semana, que vai de 09 a 15 de dezembro, os
consumidores do Rio de Janeiro receberão as novas metas de racionamento
de energia nas contas de luz ou por meio de cartas. As distribuidoras
de energia Light e Cerj também pretendem solicitar à GCE a revisão
de meta do racionamento de verão para os casos excepcionais. De
acordo com a Cerj, a revisão serviria para beneficiar, por exemplo,
os consumidores que não têm histórico de consumo de energia no
verão passado. Pelo pedido de revisão, as distribuidoras querem
estabelecer quais são os casos excepcionais e a forma como serão
resolvidos. (Jornal do Commercio - 07.12.2001)
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5- Carioca poderá calcular meta de energia via internet
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O consumidor já pode consultar no site da Cerj (www.cerj.com.br)
a simulação da nova meta de consumo de energia baseada nos novos
critérios divulgados pela Câmara de Gestão da Crise (GCE). Para
o cálculo da nova meta, basta o cliente entrar com a meta mensal
atual e os consumos de dezembro de 2000 e de janeiro e fevereiro
de 2001 - dados disponíveis na fatura de energia. Automaticamente,
o sistema calculará a nova meta do cliente para o verão. (O Globo
- 07.12.2001)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Cosern deve registrar crescimento de 8% |
O abrandamento nas metas de consumo de energia elétrica dentro
do plano de racionamento para clientes residenciais, comerciais
e de serviços devem gerar um crescimento aproximadamente da ordem
de 8% no caixa Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern).
A confirmação foi dada ontem por meio da assessoria de imprensa
da distribuidora potiguar. "As novas medidas anunciadas pela GCE
devem melhorar consideravelmente o desempenho financeiro da empresa",
enfatizou Edmar Viana, gestor do Departamento de Comunicação e
Relações Sociais. Segundo ele, a expectativa é que a companhia
do setor elétrico registre um sensível aumento na receita, visto
que as previsões com relação ao consumo de energia foram revistas.
"É claro que haverá ganhos para a empresa, mas o consumidor será
o mais beneficiado, já que vai poder consumir mais energia durante
o verão", disse Viana. (Gazeta do Oeste - 07.12.2001)
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2- Celesc e El Paso não chegam a acordo |
As negociações entre a Celesc e a El Paso continuam. A expectativa
era de que a multinacional anunciasse no dia 06.12.2001 a sua
decisão de continuar ou não como sócia majoritária da Termelétrica
Catarinense Norte (TCN). Entretanto, a assessoria de comunicação
da empresa informou que vai continuar pressionando por mais 90
dias o governo federal para manter o projeto no Plano Prioritário
de Termelétricas (PPT). O prazo para se inscrever no plano se
expirou no início da semana. O presidente da Celesc, Francisco
Küster, não quis comentar o assunto. Disse apenas, através de
sua assessoria de comunicação, que vai se pronunciar no dia 10.12.2001,
após a reunião do conselho administrativo da estatal. Uma fonte
do setor garantiu, porém, que a El Paso teria desistido do projeto
por não aceitar as imposições da companhia catarinense. (A Notícia
- 07.12.2001)
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3- Celesc assina protocolo de intenções para comprar
energia de usina eólica |
A Celesc assinou no dia 06.12.2001 um protocolo de intenções com
a Energisul para compra de 50 MW de energia a serem gerados na
futura usina eólica que a empresa pretende construir em Água Doce,
no Oeste. O investimento previsto é de R$ 100 mi, provavelmente
captados junto ao BNDES. A Energisul é formada por empresários
catarinenses, exportadores de madeira, rizicultores e fabricantes
de piso. O representante da empresa Joel Cunha afirma que o projeto
de investimento deverá estar concluído ainda este mês. Se aprovada,
a instalação dos aerogeradores deverá começar no primeiro semestre
de 2002 e a geração em 2003. (A Notícia - 07.12.2001)
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4- Crise de energia deve reduzir investimentos da Celpe
em 2002 |
Com a crise de energia, o balanço financeiro da Celpe (Companhia
Energética de Pernambuco) registra lucratividade de 11,52% até
setembro deste ano. Para Afonso Walker, diretor de Finanças da
empresa, o resultado positivo está condicionado ao bom desempenho
até maio, quando foi anunciado o plano de racionamento de energia.
"A previsão é de que, até dezembro, este índice tenha nova redução
devido ao racionamento", prevê. Segundo o diretor, o programa
de investimentos para o próximo ano ainda está em fase de estudos,
porém, ele revela que os investimentos serão menores que este
ano por causa da crise energética. Este ano, conta Afonso Walker,
a Celpe investiu R$ 160 mi em melhorias na empresa para aumentar
a confiabilidade no sistema em sua área de concessão. "Para o
próximo ano, nossa expectativa é de manter os investimentos nos
projetos já em andamento e rever aqueles que estavam previstos
para iniciar em 2002", revela. (Canal Energia - 07.12.2001)
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5- Iberdrola pode investir US$ 500 mi em geração eólica
no NE |
O Nordeste - que detém 48,95% do potencial eólico do Brasil -
está cotado para receber a maior fatia dos investimentos internacionais
da holding Gamesa (do grupo espanhol Iberdrola) nos próximos quatro
anos. A empresa, que vai aportar US$ 1 bi no mundo entre 2002
e 2005, com prioridade para a geração de energia a partir de fontes
renováveis, planeja destinar à região US$ 515 mi, 51,5% do bolo.
A previsão é de que US$ 500 mi sejam injetados na implantação
de parques eólicos em Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte,
onde também seriam instaladas três fábricas de turbinas, pás e
torres eólicas. Para estas unidades industriais, estão programados
US$ 15 mi. Os três Estados são os de maior potencial eólico da
região, onde o potencial total é de 70 GW. (Gazeta Mercantil -
NE - 07.12.2001)
Índice
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6- Investimentos dependem de regulamentação do segmento
de energias renováveis |
O plano de investimentos da holding Gamesa (do grupo espanhol
Iberdrola) para o Brasil foi anunciado no dia 07.12.2001 pelo
diretor geral da Gamesa Energía Servicios, Roberto Legaz, e pelo
diretor de Negócios para a América da Gamesa Energía, Eduardo
Roquero. Legaz ressaltou que a viabilização destes projetos só
depende de um fator: a regulamentação do segmento de energias
renováveis no Brasil, que ainda está em fase de estudos no Governo
Federal. "É preciso que as regras estabeleçam um preço atrativo
para o MW e que haja garantias de compra desta energia pela Eletrobras
e distribuidoras. Na União Européia, por exemplo, 12% de toda
a energia comprada pela empresas de distribuição vem de fontes
renováveis, o que é previsto em lei", afirma o executivo. Definida
a regulamentação, a Gamesa, em parceria com outros investidores,
vai partir para a construção dos parques geradores, que têm entrada
em operação programada para 2003. (Gazeta Mercantil - NE - 07.12.2001)
Índice
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7- Gamesa aposta na prestação de serviços para energia
solar |
No segmento de energias renováveis, não é só a eólica que atrai
os interesses da holding Gamesa (do grupo espanhol Iberdrola).
A empresa, através da sua divisão Gamesa Servicios, também aposta
na solar. O foco da divisão, neste nicho, não é o investimento
direto, mas a prestação de serviços para terceiros - como a elaboração
de projetos, instalação de equipamentos e manutenção das instalações.
No Brasil, a empresa - numa associação com Isofoton, fabricante
espanhol de painéis solares - disputa atualmente uma licitação
internacional do Governo Federal. O contrato para a implantação
de painéis fotovoltáicos em 1,8 mil escolas (das quais grande
parte no Nordeste) é avaliado em US$ 6 mi. (Gazeta Mercantil -
NE - 07.12.2001)
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8- Gamesa estima faturar R$ 500 mi em 2004 |
A Gamesa (holding do grupo espanhol Iberdrola) está apostando
no Nordeste porque vislumbra neste mercado a oportunidade de um
salto no faturamento, já que a Região apresenta o maior déficit
energético do País e por isso mesmo é extremamente atrativa para
a geração, distribuição e serviços no setor elétrico. De olho
neste potencial, a holding calcula que, concretizado o seu plano
de investimentos, a receita no Brasil vai saltar dos R$ 15 mi/ano
estimados em 2001 para R$ 500 mi em 2004. Atualmente, a maior
divisão da empresa no Brasil é a Gamesa Serviços, cujos maiores
negócios em andamento são no ramo de instalação, automação e manutenção
de subestações. (Gazeta Mercantil - NE - 07.12.2001)
Índice
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1- Leilão de excedente de energia do MAE fecha sem
movimento de negócios |
O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia 06.12.2001
sem movimento de negócios. Esta foi a primeira vez na semana que
o pregão não registrou liquidez de negócios. Durante o pregão
foram feitas cinco ofertas para venda num total de 3.290 MWh,
a preços de até R$ 177,00. Para compra, a quantidade de energia
ofertada foi de 3.590 MWh, com preços que variaram de R$ 79,00
a R$ 106,10. (Canal Energia - 06.12.2001)
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1- Eleazar de Carvalho é o novo presidente do BNDES |
Eleazar de Carvalho Filho é o novo presidente do BNDES, o maior
banco de fomento da América Latina, com um orçamento de R$ 29
bi para 2002. O convite foi feito a Carvalho pelo ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral,
na noite de 06.12.2001, após reunião entre ele e o presidente
Fernando Henrique Cardoso. A escolha de Carvalho, economista,
44 anos, é uma demonstração do prestígio, junto ao governo, de
Francisco Gros. Carvalho, diretor do BNDES desde abril de 2000,
chegou ao banco pelas mãos de Gros. "Significa a continuidade
da política do banco", disse Carvalho. É uma garantia de que não
haverá mudanças no planejamento estratégico de longo prazo do
BNDES. (Gazeta Mercantil - 07.12.2001)
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2- Dólar cai 0,74% e vai para R$ 2,42 |
Três motivos têm derrubado a cotação do dólar comercial ladeira
a baixo nos últimos dias. A perspectiva de ingresso de dólares
que serão trazidos por empresas que fizeram empréstimos no exterior,
a atuação do Banco Central com a venda diária de US$ 50 mi e o
menor vencimento de dívidas de empresas no exterior em dezembro,
cerca de US$ 1 bi. No dia 06.12.2001, não foi diferente, e o preço
do dólar caiu 0,74% e valia R$ 2,42 na venda. A cotação da moeda
oscilou 1,63% entre o menor preço (R$ 2,42) e a maior taxa (R$
2,46). A avaliação de profissionais é de que o mercado está bastante
líquido. Muitos bancos compraram dólares para "hedging" quando
a cotação da moeda estava mais alta e agora começam a se desfazer
dos dólares. "Mas eles não vendem tudo de uma vez, senão a cotação
desaba por isso o mercado tem ficado mais volátil", disse um profissional.
(Gazeta Mercantil - 07.12.2001)
Índice
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3- Taxas de juros no mercado futuro fecham em baixa
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As taxas de juros negociadas no mercado futuro fecharam em baixa,
no dia 07.12.2001. Entre os contratos mais negociados na BM&F,
os juros para janeiro de 2002 saíram de 19,27% para 19,29% ao
ano, o único contrato a fechar em alta. A taxa para abril de 2002
passou de 20,31% para 20,19% ao ano. O contrato a termo de DI
(Depósito Interfinanceiro), que vence em julho e indica a taxa
prefixada no período, saiu de 21,20% para 21%. (Gazeta Mercantil
- 07.12.2001)
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4- Mais recursos livres no crédito |
O sistema financeiro encerrou outubro de 2001 com um volume de
créditos de R$ 335,466 bi, crescimento de 9,9% em 12 meses. Em
outubro de 2000, o total de empréstimos chegava a R$ 305,251 bi.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn,
disse no dia 06.12.2001, ao avaliar os dois anos do projeto de
redução dos juros e spread bancário, que a evolução dos empréstimos
foi modesta, mas envolve forte mudança de perfil, com acentuado
crescimento das operações com recursos livres. Atualmente, o estoque
de empréstimos em moeda nacional no segmento de recursos livres
representam 46,08% do total, ou seja, somam R$ 154,281 bi (ultrapassando
R$ 199 bi, se considerados repasses externos). Em outubro de 2000,
o crédito com recursos livres em moeda nacional chegavam a R$
110,418 bi, ou 36,2% do total. (Gazeta Mercantil - 07.12.2001)
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1- Para Gros, Petrobras deve ser "multinacional competitiva"
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O futuro presidente da Petrobras, Francisco Gros, prefere não
se manifestar sobre a companhia antes de assumir o cargo, o que
deve acontecer em janeiro. Mas é possível conhecer algumas das
suas idéias sobre a Petrobras por intermédio de um artigo escrito
por ele em março do ano passado e publicado no "Jornal do Brasil"
logo após sua posse no BNDES. Gros defende que a Petrobras se
transforme em uma multinacional brasileira, competitiva, "buscando
sempre maximizar o retorno de seus investimentos". Procurado ontem
pelo Valor, ele disse, através da sua assessoria que "não tinha
nada a acrescentar em relação ao artigo e que o assinaria novamente".
A opinião de Gros em relação às estratégia da Petrobras na petroquímica
- onde é acionista minoritária em três centrais - é bastante ambiciosa.
Logo no início do texto, ele afirma que manter em carteira participações
acionárias minoritárias no setor "não faz nenhum sentido para
a companhia". Ao contrário, ele defende que a estatal atue como
qualquer empresa do setor, " competindo em igualdade de condições
com as gigantes multinacionais". (Valor Econômico-07.12.2001)
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2- Estratégia proposta por Gros pode mudar perfil do
setor petroquímico |
Se a estratégia ambiciosa de Gros em relação a atuação
da Petrobras na patroquíma for implementada em sua gestão,
poderá mudar totalmente o perfil do setor, hoje controlado por
grupos privados liderados pela Odebrecht. Na época da venda do
controle da Copene, comenta-se que o Ultra se candidatou à compra
do controle da Copene e ofereceu à Petrobras a entrada no bloco
de controle da central, com possibilidade de posterior aumento
de sua participação, empenho que parece estar sendo desenvolvido
pela Odebrecht. (Valor Econômico-07.12.2001)
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3- Gros quer Petrobras ativa na gestão das empresas
nas quais é acionária |
O
futuro presidente da Petrobras, Francisco Gros
acha que a estratégia negocial da estatal deve ser centrada na
adoção de posições fortes e atuação ativa, participando da gestão
das empresas nas quais tiver ações. "Em empreendimentos estrategicamente
importantes, a Petrobras deve participar de forma ativa, participando
do grupo de comando, de forma a poder controlar os fluxos de caixa
das companhias em que vier a participar, a exemplo de seus principais
concorrentes. Dessa maneira, estará de fato agregando valor aos
seus investimentos e criando riquezas para os seus acionistas."
Em contrapartida, ele avalia que deveriam ser evitados os investimentos
em que a empresa é "simplesmente chamada para fechar uma equação
de conveniência" recomendando a desmobilização desses investimentos,
caso já existam. "Não agregam valor e não serão reconhecidos pelos
investidores como estrategicamente importantes." (Valor Econômico-07.12.2001)
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4- Gros defende a liberdade de atuação da Petrobras |
O futuro presidente da Petrobras, Francisco Gros, defende a liberdade
de atuação para a Petrobras, mesmo considerando que ela é controlada
pelo governo, de modo a permitir que ela se comporte de forma
competitiva "como uma multinacional com sede no Brasil, condição
fundamental para que possa prosperar num mundo cada vez mais competitivo".
A missão de Gros na Petrobras é dar continuidade à reformulação
gerencial iniciada por Philippe Reichstul, a quem tece elogios
em seu artigo. Os dois devem se encontrar segunda-feira no BNDES,
onde Reichstul faz a abertura de um fórum sobre ética no jornalismo.
(Valor Econômico-07.12.2001)
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5- Problemas da Enron não afetam compra da CEG pela
Petrobrás |
O acordo entre a Petrobrás e a Enron para a compra das ações da
CEG e da CEG-Rio não será desfeito apesar do pedido de falência
da empresa norte-americana. Segundo o diretor da Área de Gás da
Petrobrás, Antonio Luiz de Menezes, o negócio já havia sido fechado
quando o pedido de falência foi anunciado. "Paramos apenas o processo
de desembolso, porque não sabemos mais a quem temos de pagar",
disse. (Estado - 07.12.2001)
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6- Algás não teme prejuízos com Enron |
Uma crise passageira que não deve mudar em nada a situação dos
negócios da Enron no Brasil. É esse o posicionamento da empresa
Algás (Gás de Alagoas S.A.) em relação ao pedido de concordata
do grupo norte-americano, que controla a Gaspart (Gás Participações
Ltda.) que por sua vez tem 41% do controle acionário da empresa
alagoana. Para o diretor administrativo, Carlos Romeu Paes Leme,
a Algás vive uma situação de expansão e consolidação no mercado
com ampliação do número de contratos a longo prazo e, por isso,
não deve sofrer consequências. A Algás tem como diretriz para
os próximos meses captar novos clientes e já estuda a co-geração
de energia para atender clientes como a Coca-Cola, shopping Iguatemi
e aeroporto Zumbi dos Palmares. Outro trabalho que faz parte desse
quadro de abertura de novas frentes é a transformação nas usinas
de Alagoas em geradoras plenas de energia em parceria com a Petrobrás.
(Gazeta Mercantil - NE - 07.12.2001)
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1- Setor eletroeletrônico encerra o ano com crescimento
de 11% |
A indústria eletroeletrônica brasileira fecha 2001 computando
crescimento de 11% no faturamento, que passou de R$ 50,6 bi, em
2000, para R$ 56,2 bi, segundo o balanço divulgado no dia 06.12.2001,
em São Paulo, pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica
e Eletrônica (Abinee). A expectativa é de que em 2002 o PIB cresça
em torno de 2% e o faturamento do setor aumente 9% e atinja a
marca de R$ 61 bi. O resultado de 2001, embora expressivo para
um período difícil da economia, frustrou o setor, que projetava
taxa de expansão de 20%. Segundo a Abinee, a crise energética
e as medidas de restrição e racionalização do consumo de eletricidade
causaram, a partir de maio, um forte impacto negativo sobre a
demanda por produtos elétricos e eletrônicos de consumo. (Gazeta
Mercantil - 07.12.2001)
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2- Segundo IBGE, produção industrial caiu 3,4% em outubro |
A indústria brasileira reduziu a produção em 3,4% em outubro de
2001 na comparação com o volume de bens fabricados no mesmo período
de 2000. A informação foi divulgada pelo IBGE. De 20 ramos fabris
pesquisados, 16 cortaram produção. Segundo o IBGE, a indústria
extrativa mineral (-10%), de material de transporte (-7,7%), química
(-6,4%) e de material elétrico e de comunicações (-7,1%) foram
os segmentos mais preponderantes para definir a média final. (Gazeta
Mercantil - 06.12.2001)
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3- Vendas na indústria recuaram 2,16% em outubro |
As
vendas reais na indústria apresentaram recuo de 2,16% em outubro
de 2001 segundo os Indicadores Industriais da Confederação Nacional
da Indústria (CNI). Na comparação com outubro de 2000, as vendas
apresentaram alta de 10,41%. No acumulado de 2001, as vendas verificam
elevação de 14,11%. A queda nas vendas reais, com ajuste sazonal,
foi a quarta baixa registrada nas vendas das indústrias nos últimos
cinco meses. O índice sem ajuste sazonal de outubro foi o menor
desde março. (Gazeta Mercantil - 06.12.2001)
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4- Juros, racionamento e desaceleração causaram queda
em atividade industrial |
A taxa de juros, o impacto da crise energética e a desaceleração
da economia mundial - causando retração no comércio global - foram
os principais fatores que conduziram ao resultado de queda de
2,16% na indústria de transformação, em outubro, conforme foi
divulgado, no dia 06.12.2001, pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI). "Os dados não estão tão ruins como se estimava há alguns
meses. Isso é positivo", disse o coordenador da unidade de política
econômica da CNI, Flávio Castello Branco. Ele considerou um fato
relevante não ter ocorrido uma queda maior, devido ao conjunto
de influências negativas no atual cenário. (Gazeta Mercantil -
06.12.2001)
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5- Desempenho da indústria poderá ser decrescente |
Os próximos resultados para a indústria de transformação nos últimos
dois meses de 2001 apresentarão desempenho decrescente e/ou estagnado,
em comparação com o que foi verificado em novembro e dezembro
de 2000. "Não vejo espaço para início de retomada no crescimento
ainda este ano", disse o coordenador da unidade de Política Econômica
da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castello Branco.
Segundo ele, a recuperação da indústria deve se dar apenas nos
primeiros meses de 2002. (Gazeta Mercantil - 06.12.2001)
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1- Dabhol mantém somente pequeno time de executivos |
A Dabhol, companhia indiana da qual a Enron possui 65% das ações
demitiu hoje os funcionários remanescentes, cerca de 200, da sua
matriz em Bombaim. Hoje será o último dia de trabalho no que era
o maior investimento direto estrangeiro no país. Uma pequena equipe
de executivos será mantida para supervisar a retirada da companhia
do projeto de US$ 2.9 bi que tem sido cercado por controvérsia
desde o seu início, em 1999. A equipe também tentará resolver
as ações legais nas quais a Dabhol está enrolada com os litigantes
indianos, uma situação que só foi complicada no colapso da Enron.
A Dabhol atribui as demissões à recusa da Companhia de Eletricidade
do Estado de Maharashtra (MSEB), sua única investidora, em pagar
suas contas e na série de garantias fornecidas pelos governos
de Maharashtra e da Índia e que não foram cumpridas. (Financial
Times-07.12.2001)
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2- Ação judicial desafia medidas energéticas do governo
Bush |
Grupos ambientais entraram ontem com a primeira ação judicial
contra a política ambiental do presidente George W. Bush, alegando
que a administração teria aprovado uma dúzia de medidas permitindo
exploração de petróleo e gás em Utah sem considerar os efeitos
dessa exploração. Segundo Johana Wald, advogada do Conselho de
Defesa dos Recursos Naturais, que entrou com a ação, disse que
o governo cedeu sensíveis parcelas de terra para a exploração
de gás e petróleo sem se preocupar em examinar o que essa exploração
vai significar para essas terras. O porta-voz do Departamento
de Interior, Eric Ruff, disse que não podia comentar a ação, mas
que o sistema de medidas usado pelo governo era bastante eficiente.
Ruff disse que o processo não diferiu daquele ocorrido no governo
Clinton. O governo Bush encorajou a exploração de petróleo e gás
no país para diminuir a dependência do país em recursos estrangeiros.
(New York Times-07.12.2001)
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3- Ministro de Energia da Grã-Bretanha refuta lobby
do setor nuclear |
O
ministro da energia da Grã-Bretanha, Brian Wilson, ontem advertiu
á indústria nuclear a não esperar muito da revisão energética
prevista pelo governo. Ele disse a um público de executivos nucleares
que o governo só poderia criar o contexto para que a indústria
propusesse novas estações nucleares ou outra espécie de usinas
elétricas. A indústria nuclear estava fazendo um lobby no Gabinete
de Performance e Inovação, que está conduzindo a revisão, para
a criação de esquemas que beneficiassem seu setor. Mas o ministro
Wilson disse que mesmo que o gabinete aprovasse todas as reivindicações
do setor, isso não garantiria a construção de nenhuma nova usina
nuclear. Wilson reagiu às declarações de Callum McCarthy, que
declarou que a instalação de usinas no norte da ilha com recursos
renováveis seria muito custosa. Wilson disse que é compreensível
que McCarthy tenha consciência dos cursos, mas há que se evitar
ser superficialmente econômico numa discussão importante como
essa. (Financial Times-07.12.2001)
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4- Congressista cobra rigidez na investigação de contadores
no caso Enron |
O congressista John Dingell, o líder democrata no Comitê da Câmara
de Energia e Comércio dos EUA disse que estava profundamente preocupado
com a declaração de Harvey Pitt, chefe da Comissão de Seguridade
e Comércio(SEC) de que ele lidaria de maneira mais leve com os
contadores, feita em outubro. Segundo Dingell, Pitt devia investigar
profundamente a profissão, cuja credibilidade ficou afetada pelo
colapso da Enron. Dingell acha que a mensagem de Pitt deixa subentendido
que as regras não serão implementadas tão vigorosamente como deveriam
ser. O SEC lançou uma investigação para examinar os contratos
financeiros da Enron e aferir o papel de seu auditor, a Arthur
Andersen. (Financial Times-07.12.2001)
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5- Enron premiou empregados no mesmo dia em que cortou
25% dos seus quadros |
O grupo energético Enron pagou bonificações da importância de
US$ 55 mi a 500 funcionários poucos dias antes de abrir concordata
e ao mesmo tempo que despedia 25% de seus quadros. O porta-voz
da companhia, Mark Palmer, disse que foram feitas ofertas distintas
a empregados de todos os níveis e todos os departamentos que foram
considerados essenciais para a sobrevivência da companhia. A Enron
despediu a 4000 trabalhadores do seu escritório central em Houston
e 1.100 de suas filiais européias. (El País-07.12.2001) ***
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6- Transredes não se oporá à construção do Gasyrg |
A Transredes não apelará da decisão tomada pela Superintendência
de Hidrocarburos sobre a sua oposição ao gasoduto da Transierra
(Gasyrg). O presidente da Transredes disse que a companhia respeita
a decisão da entidade reguladora. Hopper diz que a Transredes
está consciente da importância para a Bolívia do cumprimento dos
compromissos de exportação de gás para o Brasil e da urgente necessidade
de adequar a capacidade de transporte para cumprir esses compromissos,
e que por isso se opôs ao pedido da Transierra para obter uma
concessão que lhe permita construir e operar o Gasyrg. Hopper
assegurou que a Transredes continuará com seu plano de expansão
e investimento executando os diversos projetos que já tem planejado.
Segundo ele, o plano contempla uma gama extensa de oportunidades
de crescimentos que serão benéficos à política energética da Bolívia
e à sua relação com os mercados de exportação. (Los Tiempos-07.12.2001)
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7- Projeto para exportar gás boliviano para a América
do Norte ficará pronto em seis meses |
O vice-ministro de Energia da Bolívia, Carlos Salinas, informou
que nos próximos seis meses se procederá o ajuste, a verificação
e certificação das reservas de gás natural do consórcio de empresas
que estuda a possibilidade de exportar gás natural para os Estados
Unidos e o México. Salinas qualificou a assinatura de um memorando
com esse fim como uma avanço fundamental e importante para o estabelecimento
do gás boliviano no mercado mundial. Os executivos dos grupos
empresariais envolvidos no projeto determinaram, na presença do
presente Jorge Quiroga, a preparação, em seis meses, de um projeto
que permita a concretização do negócio de exportação de 24 trilhões
de metros cúbicos de gás natural por dia. (Los Tiempos-07.12.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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