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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 779 - 05 de dezembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Leilão da Copel fica para 2002, admite Lerner

O governador Jaime Lerner admitiu ontem, pela primeira vez, que a venda da Copel deve ficar mesmo para o ano que vem. Até a semana passada, Lerner afirmava que a privatização seria concretizada ainda em 2001. Ontem, reformulou a posição. "Não disse que a venda sairia neste ano, mas sim o edital", afirmou. "Estamos com a carta na manga e por isso podemos esperar. Quer dizer, a venda pode não sair neste ano." (Gazeta do Povo - 05.12.2001)

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2- Falência da Enron pode prejudicar privatização

Se já estava difícil alienar o controle estatal da Copel em um cenário que envolve crise na Argentina, apagão, guerra no Afeganistão, dificuldades regulatórias do mercado energético e contratos suspeitos envolvendo diretores da Copel, a falência da norte-americana Enron, a maior distribuidora de energia elétrica do mundo, pode jogar uma pá de cal no processo de privatização. A Enron não está diretamente envolvida com a desestatização paranaense. Ela nem esteve entre as empresas que visitaram o data room da Copel. Porém, a falência da empresa teve impacto internacional - a queda na Bolsa de Nova Iorque, na segunda-feira, foi atribuída a esse fato. "Sem dúvida, vai trazer incertezas em nível global. Se uma empresa do tamanho da Enron quebra, todo mundo começa a olhar com cautela para esse setor. Daí, os financiamentos ficam mais complicados e possíveis interessados na Copel teriam dificuldades em conseguir dinheiro para a compra", avaliou Luciano Küster, analista de mercado da Trust Estratégia Financeira. (Gazeta do Povo - 05.12.2001)

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3- Concordata da Enron preocupa governo brasileiro

O governo está avaliando com preocupação o pedido de concordata da norte-americana Enron, empresa que tem vários investimentos no setores de energia, gás e petróleo no Brasil. Controladora da Elektro, uma das principais distribuidoras de energia de São Paulo, a Enron, anunciou que ainda não há impacto de sua concordata na empresa. No entanto, o ministro de Minas e Energia, José Jorge, acredita que a possibilidade maior é que a Enron venda o controle da Elektro e não que haja uma intervenção da Aneel. "Estamos avaliando a questão com preocupação, mas a possibilidade maior é que haja uma solução de mercado", afirmou. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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4- Aneel autoriza três empresas a se estabelecerem como produtoras independentes

A Aneel autorizou três empresas a se estabelecerem como produtores independentes de energia elétrica. A Caeté Empreendimentos Energéticos Ltda. vai explorar a hidrelétrica Caeté (4,4 MW), em Mato Grosso e que deve entrar em operação comercial até 30.06.2003 . A Gramame Industrial Agrícola S/A (GIASA) foi autorizada a implantar um gerador a vapor de 25 MW, que somará a outros turbogeradores de 1,2 MW e 2,5 MW já existentes em sua unidade industrial, na Paraíba. A termelétrica totalizará 29,9 MW de potência instalada e terá que entrar em operação comercial até 02.04.2002. A Ibiritermo Ltda. foi autorizada a ampliar em 652,8 MW a capacidade de geração da termelétrica Ibirité, que passará a ter 851,7 MW de potência instalada. A usina está localizada no município de Ibirité, em Minas Gerais. (Canal Energia - 05.12.2001)

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5- Reunião debate programa de instalação de coletores solares

A Comissão de Minas e Energia realiza hoje, dia 05.12.2001, em Brasília, reunião ordinária para apreciar requerimentos e o Projeto de Lei 4138/01, do deputado Ronaldo Vasconcellos (PL-MG), que cria o Programa Nacional de Instalação de Coletores Solares (Prosol). (Canal Energia - 05.12.2001)

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risco e racionamento

1- GCE anuncia alternativa para medir redução de consumo no verão

O governo federal anunciou, no dia 04.12.2001, mais uma alternativa para medir o consumo de energia elétrica para os clientes residenciais e comerciais das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os consumidores podem agora optar entre duas fórmulas de cálculo para a meta de consumo: 20% sobre a média dos meses de dezembro de 2000 e janeiro e fevereiro de 2001; ou continuar com as regras anunciadas em 21.11.2001, que determinam um corte de 12% e 7% no consumo apurado nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 15% e 12% no Nordeste, porém, sobre a média dos meses de maio, junho e julho de 2000. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, ao final da reunião da CGE. A nova alternativa valerá até meados de fevereiro de 2002, quando o governo revisará todas as metas, de acordo com o armazenamento de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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2- Horário de verão no NE é mantido até fevereiro

A vigência do horário de verão no Nordeste não será alterada e terminará à meia-noite do dia 17 de fevereiro, como está previsto para as demais regiões. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou no dia 04.12.2001 que os secretários estaduais de energia dos estados nordestinos concordaram com os argumentos apresentados pelo ministério e votaram unanimemente pela permanência do horário de verão na região. Jorge ressaltou aos secretários a necessidade de se continuar economizando energia na região para garantir o abastecimento. O horário de verão, segundo o ministro, contribui para uma economia de 0,7% no consumo de energia. (Estado - 05.12.2001)

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3- Secretário do Rio defende correção de distorções no consumo do verão

Apesar de considerar um avanço a decisão do governo de modificar a base de cálculo para o consumo de energia nos meses do verão, o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, salienta que o ideal era aplicar os percentuais de 7% para municípios turísticos e de 12% para os demais sob a média dos meses de dezembro de 2000 e janeiro e fevereiro deste ano. Para o secretário, a nova medida vai provocar algum grau de exceções para diversos consumidores fluminense. "Deve ser criado um sistema mais ágil de informação das novas metas e de correção das distorçoes na aplicação das medidas, descrentalizado e utilizando mais as distribuidoras, como Light e Cerj, dando autonomia a estas", analisa Victer. O secretário defende ainda a revisão dos critérios, pois alguns municípios, como Saquarema, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Campos, São Francisco do Itabapoana e São João da Barra, não foram classificados como turísticos. (Canal Energia - 05.12.2001)

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4- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Copel foi prejudicada pelo racionamento

A Copel mesmo não estando na área de racionamento de energia foi prejudicada no terceiro trimestre com a queda voluntária no consumo de energia elétrica. Apesar de a companhia ter registrado um aumento no consumo de cerca de 3% até setembro de 2001, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de cerca de 7% de julho a setembro em comparação com o segundo trimestres de 2001. A receita líquida cresceu 6,8% no terceiro trimestre em comparação como segundo trimestre. De acordo com os analistas que acompanham o desempenho da Copel na Bovespa o crescimento da receita líquida foi um reflexo do reajusta nas tarifas de 17,31% e com os aumentos das receitas da rede de transmissão. Mas a forte oscilação na cotação do dólar teve um impacto negativo no desempenho da Copel nos primeiros nove messe de 2001. A variação na taxa de câmbio provocou um aumento de aproximadamente 39% nas despesas com compra de energia de Itaipú, em comparação com mesmo período, no ano passado. (Valor - 05.12.2001)

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2- Light reduz capital em R$ 791 mi

A assembléia geral da Light, realizada no dia 30.11.2001, aprovou a redução de capital da empresa de distribuição de energia do Rio em R$ 791 mi, concluindo o processo de reestruturação da empresa. Os acionistas minoritários receberão uma ação de sua subsidiária Lightgás para cada ação da Light como pagamento da redução de capital. A cisão é resultado da mudança societária da distribuidora, que passará a ser controlada, exclusivamente, pela EDF. Sua ex-sócia na Light, a americana AES ficará com o comando da Eletropaulo. A Lightgás detém o controle da Eletropaulo, com 31% do capital total e 77,8% das ordinárias. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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financiamento

1- Tesouro paga mais para colocar prefixado

O humor do mercado financeiro melhorou nos últimos dias, mas não foi suficiente para garantir que o Tesouro Nacional vendesse títulos prefixados (com rentabilidade definida em leilão) com juros mais baixos que 20,40% ao ano. Pela segunda semana consecutiva, a taxa de remuneração dos títulos subiu. O Tesouro vendeu R$ 2 bi em Letras do Tesouro Nacional (LTN, prefixadas) que vencem em 5 de junho de 2002. A taxa de juros média ficou em 20,89% ao ano, acima dos 20,41% ao ano registrados na semana passada. "Desde a semana passada, o cenário macroeconômico internacional ficou pior e atingiu o mercado. A melhora dos dois últimos dias não foi suficiente para que os juros voltassem aos níveis anteriores e a taxa dos prefixados teve alta", disse o diretor de derivativos do Lloyds TSB, Maurício Zanella. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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2- Projeção de juros cai pelo terceiro dia consecutivo

No dia 05.12.2001, as projeções para as taxas de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) fecharam em queda pelo terceiro dia consecutivo. Entre os contratos mais negociados, o de janeiro de 2002 passou de 19,21% para 19,19% ao ano. A taxa para abril caiu de 20,44% para 20,28% ao ano. O contrato a termo de DI (Depósito Interfinanceiro), que vence em julho e indica a taxa prefixada no período, passou de 21,34% para 21,15%. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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3- Dólar mantém trajetória de queda

A cotação do dólar comercial manteve a trajetória de queda verificada nos últimos dias. Os investidores estão se desfazendo do excesso de moeda que têm em carteira porque acreditam que haverá mais dólares no mercado nas próximas semanas. Pelo menos quatro empresas já anunciaram que fizeram empréstimos no exterior em dólar e devem trazer os recursos ao país em breve: Votorantim (US$ 100 mi), Petrobras (US$ 750 mi), Ambev (US$ 500 mi) e Unibanco (US$ 100 mi). No dia 04.12.2001, o preço do dólar caiu 0,53% e a moeda norte-americana era negociada a R$ 2,438, na venda. A Ptax ficou em R$ 2,4289, queda de 1,55%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação financeira em janeiro de 2002 recuou 0,74% para R$ 2,464. Para fevereiro, a moeda estava cotada a R$ 2,499, baixa de 0,73%. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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4- C-Bond fecha em alta de 0,83%

Os títulos da dívida brasileira não foram afetados pela notícia de que o juiz argentino Martín Silva Garretón decretou uma medida cautelar que suspende as restrições para os saques nos bancos na Argentina, o que acabou por desvalorizar os títulos daquele. O C-Bond, título brasileiro mais líquido, fechou o dia em alta de 0,83%, a US$ 0,761, depois de ter atingido o preço máximo de US$ 0,765. O Global 27, também brasileiro, subiu 2,60% para US$ 0,741. O Global 40 teve alta de 3,54% e valia US$ 0,767. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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5- Bacha sugere excluir energia da inflação

O grande desafio de 2002 será a inflação, de 5,5%, alimentada pelo aumento "inevitável" dos custos de energia e pela continuação do repasse da desvalorização cambial de 2001, advertiu o prof. Edmar Bacha, consultor-sênior do Banco BBA e presidente da Associação Brasileira dos Bancos de Investimento (Anbid). Bacha sugeriu ao presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que, na carta em que terá de explicar por que o BC não cumpriu a meta de inflação em 2001, diga que em 2002 haverá um prolongamento do aumento dos preços da energia, até pela necessidade de "mudar o modelo" e, "de uma maneira que mantenha a credibilidade que o regime de metas para a inflação deve ter", alterar a meta, utilizando uma definição de meta que exclua justamente os comprometedores preços da energia. Seria algo como uma meta que levasse em consideração o núcleo de inflação, porém "temporariamente, enquanto o choque está se manifestando". Em 2003, quando esgotado o efeito do choque de custos da energia na estrutura de preços relativos da economia, o BC poderia voltar à chamada 'inflação cheia'. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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gás e termoelétricas

1- Reichstul deixa Petrobras e Gros deve assumir

Alegando motivos de saúde, o presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, pediu demissão semana passada ao presidente Fernando Henrique Cardoso. O pedido foi aceito e Fernando Henrique convidou o presidente do BNDES, Francisco Gros, para ocupar a vaga a ser deixada por Reichstul na estatal. Gros foi convidado por telefone na quinta-feira da semana passada, quando estava em Nova York. Ele ainda não decidiu se aceita o cargo, mas no BNDES, dois nomes já circulam como candidatos ao comando do maior banco de investimentos do país: Eleazar de Carvalho, diretor do BNDESpar, e Otávio Castelo Branco, diretor de infra-estrutura do BNDES. (O Globo - 05.12.2001)

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2- Preço do gás deve ficar sob controle do governo após abertura do setor

Mesmo com a abertura do mercado de combustíveis a partir de janeiro, o preço do gás natural deverá ficar sob controle do governo por mais dois ou três anos, até que o mercado, monopolizado pela Petrobras, tenha mais concorrentes. A Nota Técnica da ANP com a sugestão de que o preço do gás só seja liberado depois que as distribuidoras tiverem pelo menos três contratos de oferta - o que deve acontecer entre dois ou três anos -, será analisada hoje pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que se reúne a partir das 11h no Ministério de Minas e Energia. "Como se trata de um mercado em que há poucos ofertantes, é preciso manter o controle até que haja o amadurecimento desse mercado", disse Júlio Colombi, diretor-presidente interino da ANP, após a sabatina no Senado de seu substituto, o embaixador Sebastião do Rego Barros. (Valor - 05.12.2001)

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3- Petrobras espera decisão sobre Enron

A Petrobras está aguardando um pronunciamento da Justiça americana para fechar a compra das participações detidas pela Enron nas distribuidoras CEG e CEG Rio. Foi isso que explicou ontem o diretor da área de Gás e Energia da Petrobras, Antonio Luiz Menezes. Segundo ele, a Justiça dos Estados Unidos está ouvindo agora a Enron, os bancos credores e a Dynegy (que desistiu de comprar a empresa) para definir quem é o detentor dos direitos sobre os ativos da gigante americana. Antes disso a Petrobras não fará nenhum movimento para fechar a compra das ações. Menezes estima que o fechamento deve demorar pelo menos mais 20 dias. A Petrobras e a Enron anunciaram em abril os termos para compra de 13,38% da CEG e 33,75% da CEG Rio pela estatal, e de 12% da CEG pela Petros. As ações foram avaliadas em US$ 240 mi. Menezes negou que a estatal esteja tentando agora forçar uma redução desse preço para US$ 150 mi. (Valor - 05.12.2001)

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4- Saída da CPFL não deverá afetar a construção de Carioba 2

A saída da CPFL do consórcio para a construção da termelétrica Carioba 2, em Americana (SP), não interferirá no cronograma do projeto. A garantia é da InterGen, empresa que passa a dividir com a Shell a responsabilidade pela execução da usina movida a gás natural, que deverá produzir 945 MW a partir de 2003. A InterGen, que já vinha liderando tecnicamente o consórcio, deverá se tranformar na sócia majoritária da Carioba 2, assumindo o capital que antes cabia à CPFL. A obra está avaliada em US$ 650 mi, mas aproximadamente 40% desse valor virão de financiamentos bancários. Com isso a InterGen deverá arcar com cerca de US$ 270 mi, cabendo à Shell outros US$ 120 mi. (Estado - 05.12.2001)

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5- CNPE discute construção de Angra III hoje

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, participa nesta quarta-feira, dia 5 de dezembro, às 11 horas, em Brasília, da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O objetivo do encontro é debater sobre a continuidade dos estudos de viabilidade sobre a construção da usina nuclear de Angra III e a política de integração energética do país. (Canal Energia - 05.12.2001)

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6- Investidores podem viabilizar gasoduto entre Ribeirão Preto e Brasília

Existem empresas interessadas em custear os projetos de análise de viabilidade de uma usina térmica, capaz de criar a demanda necessária para justificar a instalação de um ramal do gasoduto Bolívia-Brasil entre Ribeirão Preto (SP) e Brasília. Os custos de instalação dos dutos são estimados em US$ 500 mil. "Estamos em negociações para formar um grupo de empresas que poderá custear esses projetos", afirma Mário Rosito Filho, diretor técnico e comercial da Goiasgás, que estará no dia 05.12 com representantes de distribuidoras de gás canalizado de Brasília e de Minas Gerais, em reunião técnica com a participação da diretoria de gás natural da Petrobras. No encontro, serão analisadas as demandas existentes e as necessidades para que o ramal entre no orçamento do governo federal. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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7- Goiasgás acredita em mercado para térmica no Centro-Oeste

Empresários diretores técnicos debruçam-se sobre um traçado inicial do ramal que parte de Ribeirão Preto, no interior paulista, passa pelos municípios mineiros de Uberaba, Uberlândia e Araguari, entra no interior goiano com passagem por Catalão, Cristalina e Anápolis, chega a Goiânia e termina em Brasília. "Não estamos organizando esse encontro em Uberlândia somente para fazer barulho. Existe mercado para uma térmica no Centro-Oeste e isto torna factível falarmos em investidores interessados no ramal do gasoduto", afirma Mário Rosito Filho, diretor técnico e comercial da Goiasgás, que não revela quais poderiam ser eles. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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8- Construção de ramal de gás no Centro-Oeste depende de térmica

Em levantamento de demanda feito pela Companhia de Gás Natural de Minas Gerais (Gasmig), foi verificado que as indústrias existentes no Triângulo Mineiro apresentam um potencial de consumo de 500 mil m³/dia de gás natural, demanda considerada insuficiente para viabilizar o investimento do gasoduto somente no território de Minas Gerais. Essa também é uma situação observada no interior paulista e goiano e no entorno de Brasília. Neste contexto, os representantes da Petrobras enfatizam que somente a decisão de investidores em construir uma termelétrica justificaria o investimento do governo federal no ramal dos três estados e do Distrito Federal. "A viabilidade do ramal inclui necessariamente a térmica", comenta o gerente geral de logística da unidade de gás natural da Petrobras, Paulo Roberto Costa. (Gazeta Mercantil - 05.12.2001)

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internacional

1- Espanha e Portugal aconselham à UE que acelere a criação de mercado de energia

O presidente espanhol, José María Aznar, e o português, António Guterres, aconselharam a União Européia que siga os passos de seus países na construção do mercado interior de energia. O acordo firmado recentemente entre Espanha e Portugal para pôr em marcha o mercado ibérico de electricidade é o exemplo concreto do caminho que se deve seguir na Europa, segundo ponderaram os dois presidentes numa carta a Romano Prodi, presidente da Comissão Européia. O acordo hispano-luso, firmado no dia 14 de novembro, prevê a integração do mercado elétrico dos dois países a partir de janeiro de 2003. Entre suas medidas, destaca-se a criação de um operador único do mercado ibérico de eletricidade e o incremento das conexões elétricas entre os dois países. Tanto Aznar como Guterres acreditam que a criação de um mercado interno de energia é algo imprescindível dentro da agenda européia de reformas econômicas. (El País-05.12.2001)

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2- Segurança das usinas nucleares volta a preocupar

Com os atentados do dia 11 de setembro, a discussão quanto à segurança das usinas elétricas voltou a ser atual. Na Segunda-feira à noite 600 pessoas se reuniram no auditório da Bratlleboro Union High, em Vermont, sede de uma usina nuclear para discutir a nova situação. Outras audiências do gênero vêm sido mantidas nos EUA. David Lochbaum, um enegenheiro da União de Cientistas Preocupados , uma entidade não-governamental, declarou que os atentados do dia 11 de setembro constituem o maior desafio ao setor nuclear desde a tragédia de Chernobyl, há 15 anos. Segundo ele os congressistas americanos, que não se importavam com a energia nuclear nos cinco anos em que ele esteve na UCP, agora estão competindo entre si para examinar a questão da segurança nas usinas. (New York Times-05.12.2001)

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3- Enron busca parceiros para continuar comercialização de energia

A Enron está correndo atrás de um parceiro para poder dar prosseguimento aos seus neócios, gravemente afetados por um pedido de concordata. Já registraram seu interesse na formação de uma joint venture os bancos de investimento JP Morgan Chase e UBS Warburg. A UBS espera hoje receber a aprovação do seu conselho para fazer uma proposta formal à Enron. UBS, JP Chase e Enron se negaram a fazer quaisquer comentários, a passo que o Citigroup não excluiu se envolver na joint venture no futuro. A joint venture herdaria o software da Enron e empregaria seus funcionários. A Enron está sendo pressionada a fechar o acordo, já que os credores estão relutantes em negociar com a companhia. (Financial Times-05.12.2001)

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4- Regulador do Reino Unido é contra usinas escocesas

O regulador de energia do Reino Unido Callum McCarthy avisou ontem que o projeto de construir dúzias de moinhos de vento e pequenas hidrelétricas em partes remotas da Escócia não seria financeiramente compensável. McCarthy declarou que construir novas geradoras no norte seria menos efetivo que aumentar a geração em outras partes da Grã-Bretanha, por causa dos altos custos de transmitir energia a longas distâncias. O ministro da energia, Brian Wilson, idealizador da energia pouco prejudicial ao meio-ambiente no norte do país, concordou no mês passado em estudar a construção de um cabo submarino para ligar os projetos escoceses à rede nacional. (Financial Times-05.12.2001)

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5- Napcor pode comprar filiais da Enron nas Filipinas

A corporação nacional de energia das Filipinas está negociando com a Enron a compra de seus dois projetos no país. Segundo a Napcor, a Enron ofereceu a venda das duas companhias, mas esta só será aceita caso a companhia americana proponha um desconto atraente. A Napcor disse que houve conversas prévias em torno de um desconto de 12%. As duas usinas estão avaliadas em US$ 250 mi. As duas usinas se localizam em Batangas e Subic Bay e vendem energia à Napocor, com contratos de longo termo que só expirariam, respectivamente, em julho de 2003 e março de 2009. (Platts.com-05.12.2001)

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6- Mirant quer comprar Hyunday Energy

O Mirant Wenesday, companhia de energia elétrica e gás com sede em Atlanta, anunciou ontem planos de comprar a sul-coreana Hyunday Energy. A finalidade da Enron seria construir uma usina de ciclo combinado de 520 MW no sul da Coréia. As permissões e o lugar para a construção da usina já estariam disponíveis. A usina seria situada no Complexo Industrial Yulcon, na província de Cholla. Segundo a Mirant, o local teria potencial para 1000 MW além dos 520. A compra da Hyunday aproxima a Mirant de seu objetivo de controlar 10.000 MW na Ásia no ano de 2005. A oferta chega num momento em que a Coréia está desregulando o seu setor de gás natural. (Platts.com-05.12.2001)

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7- Bolívia dá grande passo nos EUA

A Sempra Energy e a Pacific LNG firmou um memorando de entendimento para negociar as condições para que a Bolívia possa fornecer gás natural aos mercados em rápida expansão do Noroeste do México e do Sul da Califórnia. O presidente Jorge Quiroga que se encontra nos Estados Unidos, participou na cerimônia de assinatura do documento e expressou que este projeto conta com o total apoio do governo boliviano. Uma vez assinado, o acordo, com uma vigência de 20 anos, permitirá a produção de gás natural, a ser processado numa planta que a Pacific LNG instalará na costa sul-americana do Pacífico. O consórcio exportará à América do Norte um volume médio de 22.654.000 metros cúbicos por dia de gás natural boliviano. (Los Tiempos-05.12.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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