Um
dos pilares do modelo de reestruturação do setor elétrico brasileiro
consiste na introdução de competição na geração e na comercialização.
No entanto, até o momento, foram tímidos os avanços efetuados
nesta direção. Apesar da ampla privatização das distribuidoras,
importantes geradoras ainda estão sob controle do Estado. Paralelamente,
o Mercado Atacadista de Energia (MAE), que deveria Ter um papel
fundamental na realização de transações de compra e venda de energia
livre, ainda não deslanchou.
Já
são 35 as comercializadoras autorizadas pela Aneel para atuarem
no MAE, porém apenas aquelas que adotaram estratégias mais conservadoras,
evitando o mercado spot e operando, principalmente, como corretoras,
conseguiram um desempenho satisfatório. Impasses, inicialmente,
com Furnas e, atualmente, com a Eletrobrás comprometeram a liquidez
deste mercado. As situações mais críticas são as das geradoras
que venderam energia no mercado spot e das comercializadoras que
anteciparam créditos a seus contratados. Ambas arcam com o ônus
da inoperância do MAE. Depois de resolvida a questão da gestão
da ASMAE, que colaborou para o entrave do MAE, ainda parece haver
um longo e desafiante caminho a ser percorrido. Além da necessidade
de resolução de atritos entre os agentes, como o dos excedentes
de Itaipu, há a necessidade de reestruturação das regras de mercado
e de adequação dos sistemas computacionais que viabilizem a liquidação
das operações.
A
estimativa é que este processo dure entre 4 e 6 meses. Além disso,
ele irá requerer esforços para a recuperação da credibilidade
deste mercado, bastante comprometida com os problemas ocorridos
até o momento. A entrada em operação da comercialização de energia
na BM&F, prevista para o inicio do próximo ano, pode atuar como
um facilitador neste processo a medida em que contribua para o
fornecimento de um preço futuro e para a transformação deste produto
em commodity. Por outro lado, a redução gradual da energia comprometida
com os contratos iniciais, prevista para ocorrer a partir de 2003,
tende a exercer uma pressão para a elevação dos preços de energia
e consiste em um potencial problema que precisa ser gerenciado.
Os investidores, que acreditaram no modelo proposto para o país
e mobilizaram recursos tanto na geração como na comercialização,
aguardam ansiosamente por uma solução. As atenções voltam-se,
então, para o governo federal a quem é atribuída uma parcela significativa
de responsabilidade para reversão do quadro atual. Estamos diante
de um grande desafio e sua superação é fundamental para estimular
maiores investimentos do setor privado na geração de energia.
(Grupo de Estudos de
Empresas de Energia Elétrica - NUCA/IE/UFRJ)
Índice
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1- Aneel só se manifestará sobre concordata da Enron
se houverem prejuízos aos consumidores |
A Aneel só vai se manifestar
sobre o pedido de falência da Enron caso ela resulte em algum
tipo de prejuízo aos consumidores brasileiros. A assessoria de
imprensa da entidade informou que, por enquanto, a agência irá
apenas acompanhar os acontecimentos envolvendo a empresa. "Estamos
atentos ao que está acontecendo", disse um dos assessores. Pela
legislação, disse a assessoria, o órgão regulador não tem competência
para tomar medidas preventivas no caso de problemas internos de
uma concessionária. É preciso primeiro que ocorra "um fato concreto",
como problemas no abastecimento ou na qualidade dos serviços prestados.
(Estado - 04.12.2001)
Índice
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2- Aneel autoriza reajuste tarifário para distribuidoras
do Norte |
A Aneel autorizou o reajuste das tarifas de energia elétrica cobradas
pelas distribuidoras Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA),
Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) e Centrais Elétricas
de Rondônia (Ceron). A Ceron, que atende a cerca de 300 mil unidades
consumidoras, teve um reajuste de 15,44%; a CEA, que fornece energia
para 16 municípios do Amapá, teve suas tarifas reajustadas em
12,27%; já a Eletroacre, que fornece energia para 115.530 unidades
consumidoras, sofreu um reajuste de 13,13%. (Canal Energia - 04.12.2001)
Índice
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3- Convênios buscam agilizar licenciamento ambiental
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Agilizar o licenciamento ambiental de projetos de geração e transmissão
de energia. Este é o objetivo dos três convênios que a Aneel assinou
com o Ibama, com a Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas
Gerais (Feam) e com a Fundação Estadual de Engenharia de Meio
Ambiente do Rio de Janeiro (Feema). Com a vigência de 14 meses,
os convênios totalizam R$ 4,3 mi, sendo o maior deles com a Feema,
no valor de R$ 2,5 mi. O acordo com o Ibama é de R$ 1,8 mi, e
o com a Feam, de R$ 1,6 mi. A Aneel em 2001 já repassou R$ 1,6
mi a entidades ambientais de sete estados. (Canal Energia - 04.12.2001)
Índice
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1- Regiões consumem menos energia e superam novas metas |
As três regiões que estão sob racionamento conseguiram atingir,
neste fim de semana (01.12.2001 e 02.12.2001), as novas metas
de economia fixadas pela GCE para o período de dezembro a fevereiro.
A economia nos dois primeiros dias de dezembro somou 23,6% no
sistema Sudeste/Centro-Oeste e 16,1% no Nordeste, quando a meta
global para as duas regiões era de 9%. Estes dados referem-se
ao gasto de todos os consumidores, inclusive os que não foram
beneficiados com a redução de meta, como as indústrias e o serviço
público. O ONS não divulgou os dados desagregados sobre a economia
nas cidades turísticas e nos segmentos residenciais e comerciais,
que tiveram suas metas reduzidas. (Estado - 04.12.2001)
Índice
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2- Regiões não cumprem meta em novembro |
A economia de energia elétrica em novembro ficou em 15,2% no Sudeste/Centro-Oeste,
em 12,6% no Nordeste e em 19,5% no Norte. A meta era de 20%, mas
cada região só conseguiu atingir esse índice em um único mês,
dos seis em que vigora o racionamento. A água acumulada nos reservatórios
das regiões sob racionamento continuou subindo neste início de
dezembro. (Estado - 04.12.2001)
Índice
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3- Consumidor mantém economia de energia em MG |
Em Minas Gerais, conforme a Cemig, a economia de energia atingiu
16,7%, diante de uma meta média de redução de 12%. Os consumidores
de 68 municípios turísticos mineiros, o que inclui também Belo
Horizonte, poderão gozar de uma meta de 7%. No caso de uma família
com média de consumo de 402,79 kWh por mês nos meses de maio,
junho e julho de 2000, por exemplo, a meta de consumo era de 322,23
kWh mensais até 30 de novembro, com redução de 80,55 kWh. Agora,
esta mesma família terá uma meta de 354,42 kWh nos municípios
com quota de redução de 12%, e de 374,55 kWh nos municípios com
meta de corte de 7%. (Hoje em Dia - 04.12.2001)
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4- Comércio do Rio pede nova meta |
O comércio carioca terá que reduzir o consumo de energia em 26,84%
se a meta de racionamento para as cidades turísticas permanecer
em 7% durante o verão. A conclusão é de um estudo feito pela Federação
do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio) entre 720
lojistas de sete atividades diferentes. Com esse cenário, a Fecomércio
encaminhou uma carta para a GCE, solicitando uma mudança na meta
de economia de energia. Segundo a Fecomércio, o aumento do consumo
do comércio, durante os meses de dezembro, janeiro, fevereiro
e março, é de 15,6%, em relação aos meses de maio, junho e julho.
(Jornal do Brasil - 04.12.2001)
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5- Reunião decide se Nordeste mantém horário de verão
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Os secretários de Energia dos estados do Nordeste decidem no dia
04.12.2001, em reunião com o ministro de Minas e Energia, José
Jorge, se continuam ou não com o horário de verão em seus territórios.
Em outubro, quando aconteceu o primeiro encontro, parte dos secretários
mostrou-se disposta acabar com o horário. Capitaneados pelo Ceará,
apresentaram propostas de mudança dos feriados e outras formas
de economizar energia. A Bahia não concorda com a mudança e encabeça
a lista dos satisfeitos com o adiantamento do relógio. Antes de
decidir o que será feito, o ministro vai ouvir a Aneel, o ONS
e a Chesf. (Jornal do Brasil - 04.12.2001)
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6- Vitória e Rio de Janeiro podem ter mais 10% de folga
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Os moradores da Grande Vitória, no Espírito Santo, poderão ter
uma folga de energia de mais 10% neste verão, além dos 16,25%
proporcionados pelas novas metas de consumo do racionamento. Para
tanto, basta que a GCE aprove, em reunião programada para amanhã,
a proposta originária do Governo de ampliar em 5% ou 10% a base
de cálculo da cota do racionamento - a média de consumo dos meses
de maio, junho e julho do ano passado. A proposta vale apenas
para a Grande Vitória e o Rio de Janeiro, segundo revelou a equipe
técnica do MME. A capital carioca e a região metropolitana capixaba
são muito quentes e historicamente o consumo de energia cresce
30% no período de verão. (Gazeta Online - 04.12.2001)
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7- Procon exigirá multa de R$ 1 mil por fatura da Cemig
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O Procon do Ministério Público Estadual (Procon-MP) deverá exigir
a execução da multa de R$ 1 mil por fatura de energia elétrica,
emitida indevidamente com sobretaxa pela Cemig durante os meses
de outubro e novembro, quando a cobrança da multa por excesso
de consumo esteve suspensa por liminar da Justiça Estadual. A
aplicação da sobretaxa e os cortes de energia por excesso de consumo
estão suspensos por liminar do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública
Estadual, Antônio Sérvulo dos Santos, desde 3 de outubro para
consumidores de Belo Horizonte, e desde 11 de outubro para consumidores
do interior de Minas Gerais. De 7 a 14 de novembro, a Cemig enviou
contas com sobretaxa e efetuou cortes para quem excedeu a meta,
até a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta junto ao
Ministério Público Estadual. A empresa assegura, por meio da assessoria
de imprensa, que não tem realizado cortes e cobrado sobretaxas
desde a assinatura do documento. (Hoje em Dia - 04.12.2001)
Índice
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Elektro pode ir para as mãos da Aneel |
Há meses a Enron do Brasil vinha sendo sondada para vender a Elektro
mas as propostas eram sempre recusadas. A situação agora mudou,
diante do pedido de falência apresentado pela matriz à Justiça
dos Estados Unidos. Uma fonte da Enron afirmou que seus executivos
agora analisam com seriedade a possibilidade de abrir mão da Elektro.
A situação é extremamente delicada, pois, pelo contrato firmado
com o governo federal após a privatização da distribuidora, a
Enron possui uma concessão de 35 anos. Caso abrisse falência nesse
período, a concessão iria para a Aneel, conforme o artigo 5º da
Lei das Concessões. Técnicos da Aneel já estão debruçados sobre
a decisão que irão tomar caso a Enron decida efetivamente vender
a Elektro. A agência ainda não tomou uma posição oficial sobre
assunto. Também não quis se manifestar sobre a possibilidade de
permitir que a distribuidora passe para as mãos de outros proprietários,
antes do vencimento dos 35 anos de concessão. (Folha - 04.12.2001)
Índice
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2- EDP pode estar interessada na compra da Elektro |
O preço dos ativos da Enron no Brasil terá de sofrer uma redução
significativa para atrair o interesse dos investidores, caso a
empresa opte por se desfazer de seus empreendimentos no País.
Segundo analistas do mercado, esta pode ser uma grande oportunidade
para compradores, já que a Enron precisa de dinheiro rapidamente.
O principal ativo na mira dos investidores é a Elektro, distribuidora
que atende 1,6 milhão de consumidores. A empresa foi adquirida
em 1998 e pouco tempo depois posta à venda. Alguns investidores
manifestaram interesse pela concessionária, mas acabaram desistindo
por conta do preço. Segundo fontes do mercado, a EDP ainda estaria
interessada na compra da empresa, desde que o preço fosse reduzido
e o cenário interno melhorasse. Na época em que a Elektro foi
posta à venda, a EDP chegou a fazer um trabalho de avaliação,
mas o preço foi empecilho. (Estado - 04.12.2001)
Índice
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3- Elektro afirma que não faz parte da ação judicial
de concordata da Enron |
A Elektro, distribuidora de energia do interior paulista e principal
ativo brasileiro da norte-americana Enron, em concordata desde
02.12.2001, divulgou no dia 03.12.2001 fato relevante, publicado
no dia 04.12.2001 nos jornais. Nele, a empresa afirma que nem
ela nem seus acionistas (Enron Investimentos Energéticos Ltda.,
EPC - Empresa Paranaense Comercializadora Ltda. e ETB-Energia
Total do Brasil Ltda.) fazem parte da ação judicial de concordata.
(Gazeta Mercantil - 04.12.2001)
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4- Light anuncia troca de ações para descruzamento
com AES |
Mais um capítulo do processo de descruzamento acionário entre
as elétricas AES e EDF está em curso no Brasil. A distribuidora
carioca Light, que ficará inteiramente sob o controle da EDF,
comunicou no dia 03.12.2001 ao mercado a diminuição de seu capital
social. Em assembléia geral extraordinária da Light, no dia 30.11.2001,
ficou deliberado que o capital social da distribuidora será reduzido
de R$ 1,786 bi para R$ 995,369 mi. Definiu-se que os acionistas
receberão uma ação da AES Elpa S/A - nova denominação da LightGas
Ltda, subsidiária integral da Light e também controladora da Eletropaulo
- por cada ação da Light. Assim, a EDF deve tornar-se a controladora
isolada da Light, enquanto a AES assume sozinha a Eletropaulo.
(Gazeta Mercantil - 03.12.2001)
Índice
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5- Transferência de ações ainda precisa ser aprovada
por debenturistas da Light |
De acordo com o comunicado feito no dia 03.12.2001 ao mercado,
as ações da AES Elpa - antiga LightGas Ltda. - serão transferidas
aos acionistas da Light 60 dias após a publicação da ata da última
assembléia, realizada no dia 30.11.2001. Além disso, a transferência
precisa ser aprovada por debenturistas da Light, que devem se
reunir no próximo dia 14 de dezembro. Vencida esta etapa e transferidas
as ações, será o momento de fazer a troca acionária entre EDF
e AES. A EDF deve passar às mãos da AES os papéis detidos na LightGas
enquanto a AES devolve à EDF as ações que ela ainda têm na Light.
O fim desta engenharia só deve se concretizar em 2002. (Gazeta
Mercantil - 03.12.2001)
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6- Prejuízo da Inepar Energia cresce 3.217% |
A Inepar Energia deu um salto para trás. O terceiro trimestre
de 2001 representou para a empresa um crescimento de 3.217% no
seu prejuízo líquido, em comparação com as perdas registradas
em igual período de 2000. Entre julho e setembro de 2001, o rombo
chegou a R$ 60,536 mi, ante o montante negativo de R$ 1,825 mi
no terceiro trimestre de 2000. No acumulado do ano, no entanto,
o prejuízo progrediu um pouco menos: de R$ 26,420 mi de janeiro
a setembro de 2000, a Inepar passou a amargar o montante de R$
49,894 mi no mesmo intervalo de 2001 - um aumento de 88,84%. (Gazeta
Mercantil - 03.12.2001)
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7- Inepar relaciona resultado negativo ao vencimento
de Mandato de Venda de Ações |
De acordo com o comentário de seu desempenho, feito pela própria
Inepar Energia, a explicação para o resultado negativo no terceiro
trimestre de 2001 está relacionada principalmente ao vencimento
do Mandato de Venda de Ações, firmado com a Fator Projetos e Assessoria
Ltda. Por ele, a empresa deveria ter vendido, até 30.09.2001,
suas participações na Celpa e na Cemat - de 35% e de 18,11%, respectivamente.
Como isto não ocorreu, o crédito de R$ 45,232 mi, que estaria
garantido pela Inepar Administração, Bens, Serviços e Participações
S/A, foi revertido contra a Inepar Energia. O montante passou
a ser registrado como "ativo permanente - investimentos", o que
resultou em impacto negativo para o balanço consolidado. (Gazeta
Mercantil - 03.12.2001)
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8- MTU fecha acordo com Eletronorte |
O presidente da MTU Daimler-Chrysler, empresa de produção e manutenção
de turbinas de aviação e energia elétrica, Gerhard Reiff, assina
no dia 04.12.2001, em Brasília, contrato de US$ 30 mi com a Eletronorte
para a manutenção, durante três anos, de suas turbinas a gás fabricadas
pela GE. Atualmente, 50% do faturamento do grupo MTU Daimler-Chrysler
vem da manutenção e produção de turbinas para a aviação e os outros
50% das turbinas de geração de energia a gás. No caso do contrato
com a Eletronorte, as turbinas serão levadas para revisão na unidade
da MTU de Berlin-Brandenburg. Reiff diz que, ao contrário da manutenção
de turbinas de aviação, a empresa não pretende, ainda, constituir
unidade desse tipo de revisão no País embora espere que o mercado
de manutenção de turbinas a gás triplique nos próximos anos. Nesse
caso a torcida são por turbinas da GE, das quais a MTU tem licença
para revisar. (Estado - 04.12.2001)
Índice
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9- Oscilação no câmbio afetou a Cemig |
A forte volatilidade do dólar ao longo do ano, que registrou no
terceiro trimestre o pico de valorização, prejudicou os resultados
da Cemig, segundo a constatação dos analistas que acompanham o
desempenho das empresas do setor de energia listadas na Bovespa.
De acordo com dados da consultoria Economática, de janeiro a setembro
a Cemig registrou um prejuízo de R$ 194,6 mi. No mesmo período
do ano passado a empresa teve um lucro líquido de R$ 324 mi. Para
Wagner Roque, analista de investimentos da RCW Asset Management,
a Cemig deve apresentar uma ligeira recuperação no quarto trimestre.
"Mas essa possível recuperação decorrente da redução na oscilação
do dólar e do afrouxamento do racionamento de energia não deverá
ser suficiente para evitar que a empresa feche o ano com um resultado
negativo", explica. Para o próximo ano, as projeções dos analistas
indicam que existem possibilidades de recuperação para a Cemig.
(Valor - 04.12.2001)
Índice
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1- Leilão do MAE negocia MWh a R$ 99 |
O leilão de energia excedente do MAE estreou em dezembro com uma
baixa no preço do MWh. No dia 03.12.2001, o insumo saiu cotado
a R$ 99, ante o valor de R$ 110 praticado na última sexta-feira,
dia 30.11.2001. No total, foram comercializados 450 MWh, quantidade
igualmente inferior aos 1.300 MWh negociados no pregão anterior.
(Gazeta Mercantil - 03.12.2001)
Índice
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2- Flexibilização de metas pode mudar comportamento
em leilão de excedentes |
Desde o dia 01.12.2001, a Região Sudeste - que concentra grande
parte dos players do leilão de energia excedente do MAE - tem
uma meta de economia de energia de 12% e não mais de 20%. Com
isso, é esperada uma mudança no comportamento de vendedores e
compradores que operam no leilão. A direção destas alterações
só deve ser sentida ao longo do mês. Com mais energia disponível
no mercado, uma vez que as cotas obrigatórias foram flexibilizadas,
é natural que o preço do insumo caia. Mas, por outro lado, o verão
e o respectivo aumento de consumo energético, devem segurar uma
queda maior de preços. (Gazeta Mercantil - 03.12.2001)
Índice
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1- Focus prevê um déficit externo menor em 2002 |
A projeção média de déficit em conta corrente para 2001 caiu de
US$ 24,20 bi para US$ 24 bi, segundo o Boletim Focus, publicação
semanal do Banco Central (BC) voltada para investidores estrangeiros.
Para 2002, a estimativa também apresentou melhora, passando de
US$ 20,50 bi para US$ 20,40 bi. A expectativa de crescimento do
PIB foi mantida em 1,70% em 2001 e 2% em 2002. Segundo o Boletim,
a estimativa de superávit da balança comercial subiu tanto para
2001 quanto para 2002. Para o final deste ano, é esperado um saldo
positivo de US$ 1,60 bi e para o próximo, de US$ 4,75 bi. No que
se refere ao Investimento Estrangeiro Direto (IED), que financia
parte do déficit em conta corrente, os analistas apostam no ingresso
de US$ 19 bi, superior aos US$ 18,62 bi verificados na pesquisa
da semana anterior. Em 2002, o Brasil deve receber US$ 15 bi.
A projeção para a taxa de câmbio para 2001 caiu de R$ 2,66 para
R$ 2,60. (Gazeta Mercantil - 04.12.2001)
Índice
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2- Cotação do dólar comercial cai 1,72% |
O mercado financeiro deixou de lado a preocupação com os últimos
acontecimentos na Argentina (restrição ao saque nos bancos) e
fixou atenção nos indicadores da economia brasileira. Depois da
divulgação do saldo comercial (superávit de US$ 288 milhões em
novembro) e a perspectiva de ingresso de dólares nos próximos
dias, os investidores mantiveram o bom humor. No dia 03.12.2001,
a cotação do dólar comercial caiu 1,72%, para R$ 2,451, na venda,
o preço mais baixo registrado em quatro meses, desde 30 de julho,
quando a moeda era negociada a R$ 2,42. A Ptax ficou em R$ 2,4672,
baixa de 2,43%. Na BM&F, o contrato de dólar com vencimento em
janeiro de 2002 caiu 1,80% para R$ 2,483. (Gazeta Mercantil -
04.12.2001)
Índice
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3- Projeção das taxas de juros caem novamente |
As projeções das taxas de juros também foram reduzidas no dia
03.12.2001. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de janeiro
de 2002 passou de 19,31% para 19,21% ao ano. A taxa de abril saiu
de 20,65% para 20,44% ao ano. O contrato a termo de DI (Depósito
Interfinanceiro), que vence em julho e indica a taxa prefixada
para o período saiu de 21,65% para 21,34%. (Gazeta Mercantil -
04.12.2001)
Índice
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4- Papéis de emergentes tem nova alta |
No dia 03.12.2001, os investidores que haviam se comprometido
a vender títulos da dívida soberana de países emergentes em uma
data futura correram para comprar os papéis e o preço dos títulos
subiu. "Eles querem cobrir as posições vendidas porque aumentou
a expectativa de desembolsou do FMI para a Argentina e as perspectivas
do país vizinho melhoraram", disse o diretor de mercados emergentes
da Corretora López León Brokers, Felipe Brandão. O C-Bond, título
brasileiro mais negociado no mercado externo, teve alta de 3,07%
e era negociado a US$ 0,755. O Global 27 e o Global 40, também
brasileiros, fecharam estáveis em US$ 0,722 e US$ 0,741, respectivamente.
Já o FRB, título da dívida argentina, subiu 5,71% e valia US$
0,462. O Global 8, também argentino e resultante da renegociação
da dívida, teve alta de 4,25% e valia US$ 0,37. (Gazeta Mercantil
- 04.12.2001)
Índice
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5- Superávit é de US$ 288 mi em novembro |
A balança comercial brasileira registrou em novembro um superávit
acumulado de US$ 288 mi, com exportações de US$ 4,5 bi (média
diária de venda de US$ 225 mi) e importações de US$ 4,212 bi (média
diária de compra de US$ 210,6 mi). De acordo com informações do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, com o resultado
fechado de novembro, o superávit do ano sobe para US$ 1,787 bi.
(Gazeta Mercantil - 03.12.2001)
Índice
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1- El Paso será parceira da Petrobras em usina no ES |
A norte-americana El Paso será a nova parceira da Petrobras no
projeto de construção da usina termelétrica de Vitória. O negócio
teve seu porte redimensionado e a unidade deverá ficar sediada
no município da Serra (ES), próximo à subestação de Furnas. A
capacidade de geração será de 270 MW, mas poderá ser estendida
aos 500 MW originais. A primeira etapa do investimento vai consumir
US$ 185 mi, segundo o gerente de Desenvolvimento de Negócios da
El Paso, Eurico Salgado Sobrinho. A meta da empresa é de que a
nova unidade entre em funcionamento com ciclo aberto até dezembro
de 2002. (Gazeta Mercantil - 04.12.2001)
Índice
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2- El Paso e Petrobras discutem entrada de sócio em
projeto no ES |
A Petrobras e a El Paso negociam a formação de uma Sociedade de
Propósito Específico (SPE) para gerir o projeto de construção
da usina termelétrica de Vitória (ES). As duas corporações já
assinaram um acordo de desenvolvimento do projeto e, no momento,
discutem a entrada de um terceiro sócio ou cliente preferencial,
que poderia ser a Escelsa ou a Vale do Rio Doce, antigas parceiras
da Petrobras no projeto original, orçado em US$ 300 mi inicialmente.
A El Paso não abre mão de ter mais de 50% na SPE. (Gazeta Mercantil
- 04.12.2001)
Índice
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3- Petrobras adia compra da CEG e CEG Rio |
A Petrobras está reavaliando as negociações
para compra da participação da Enron na CEG e CEG Rio, distribuidoras
fluminenses de gás. A estatal continua interessada no negócio,
avaliado em US$ 240 mi, mas teme problemas para a transferência
dos ativos, em razão da concordata da empresa americana. No caso
da distribuidora paulista de energia Elektro, a crise da controladora
pode acelerar a venda. Antigas interessadas como Endesa, EDP e
VBC começaram a sondá-la, na esperança de comprar a empresa por
um preço menor agora. A Enron pedia R$ 2 bi. (Valor - 04.12.2001)
Índice
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4- Relatório ambiental de Carioba II é aprovado por
Comitê de Bacias |
O Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari
e Jundiaí aprovou o Relatório de Avaliação da Proposta de Implantação
da termelétrica de Carioba II, em Americana (SP). O projeto de
qualidade ambiental da usina será analisado agora pelo Consema,
órgão paulista de meio ambiente. O consórcio empreendedor do projeto
considerou a aprovação um passo a mais para o processo de implantação
da usina. (Canal Energia - 04.12.2001)
Índice
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5- Decisão sobre Angra III deve ficar para o próximo
presidente |
A construção da usina nuclear de Angra III volta a ser discutida
no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que se reúne
no dia 05.12.2001, em Brasília, após o pedido de vista do Ministério
do Meio Ambiente em agosto. A Eletronuclear poderá ser autorizada
a aprofundar os estudos sobre os contratos já existentes e as
licenças ambientais necessárias para o início da obra. Isso, porém,
não significa que este governo estará dando sinal verde para a
retomada do projeto de energia nuclear no Brasil. Os estudos,
segundo fontes do setor, devem demorar de oito a doze meses e
a decisão para o reinício das obras ficará para o próximo presidente
da República. (Gazeta Mercantil - 04.12.2001)
Índice
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6- CNPE discutirá integração energética com os países
vizinhos |
Outro assunto que o CNPE deve analisar em sua reunião no dia 05.12.2001,
além da liberação do mercado de combustíveis, é a proposta do
Ministério de Minas e Energia de formulação de uma política de
integração energética com os países vizinhos. O alvo principal
é a Bolívia, cujo contrato para o fornecimento de gás natural
deve impulsionar as compras brasileiras para valores próximos
a US$ 700 mi nos próximos três a quatro anos - de janeiro a outubro
deste ano, a importação de gás boliviano atingiu US$ 155 mi, de
acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). (Gazeta
Mercantil - 04.12.2001)
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7- Presidente boliviano encontrará José Jorge na semana
que vem |
No dia 29.11.2001, o ministro do desenvolvimento econômico da
Bolívia, Carlos Kempf, esteve no Brasil para reforçar o pedido
que objetiva agregar valor às vendas de gás daquele país, transformando-as
em abastecimento de energia elétrica. Essas conversas devem ser
reafirmadas pelo presidente boliviano, Hugo Banzer, que estará
em Brasília na próxima semana. Banzer tem um encontro agendado
para o dia 11.12 com o ministro brasileiro de Minas e Energia,
José Jorge. (Gazeta Mercantil - 04.12.2001)
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8- Eletrobolt a plena carga |
A Enron América do Sul dá continuidade a seus planos no Brasil,
independentemente do pedido de concordata da holding. Desde 01.12.2001,
a Eletrobolt, planejada para vender energia no MAE, funciona praticamente
a plena carga, gerando 370 MW para o sistema elétrico. A decisão
de colocar em funcionamento suas oito turbinas surpreendeu especialistas,
já que a empresa ainda não tinha definição de pagamento de um
só MW produzido. "Não só mantivemos como aumentamos a produção
da térmica porque esperamos que o governo garanta a compra dessa
energia, conforme anunciado pela GCE", disse um executivo da Enron.
(Gazeta Mercantil - 04.12.2001)
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1- Segundo Fiesp, indústria retomará processo de expansão |
O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, mostrou-se otimista
com as perspectivas para o cenário industrial de 2002. Segundo
Piva, a indústria poderá retomar o processo de expansão do final
2000, quando começou a se recuperar da maxidesvalorização da moeda
brasileira ocorrida em 1999. O presidente da Fiesp comentou que
os empresários brasileiros têm expectativas de que haja aumento
nas exportações de manufaturados em 2002, além da continuidade
de investimentos estrangeiros diretos no País. "Esperamos também
recuperação da agroindústria brasileira em função da safra recorde
prevista para 2002", disse. (Gazeta Mercantil - 03.12.2001)
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2- Racionamento provoca queda de semimanufaturados |
O racionamento de energia influenciou na balança comercial de
novembro em produtos semimanufaturados, únicos itens que registraram
queda de vendas no período. Apesar de ter apresentado uma queda
de 1,1% em relação a outubro de 2001, as exportações brasileiras
cresceram em novembro 3,2% em produtos básicos; 2,4% em produtos
industrializados e 4,4% em produtos manufaturados. Já os semimanufaturados
tiveram uma queda de 4,8%. A queda destes produtos foi puxada
principalmente por semimanufaturas de alumínio bruto, celulose
e ferro-ligas, todos produtos de indústrias eletrointensivas.
(Gazeta Mercantil - 03.12.2001)
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1- Dynegy e Enron travarão batalha judicial |
A maior suspensão de pagamentos na historia dos EUA vai se complicar
com uma sangrenta batalha legal. A Dynegy apresentou ontem um
recurso contra a Enron, que havia entrado com uma ação pedindo
uma indenização de US$ 10 bi pela ruptura ilegal do pré-acordo
da fusão das duas empresas. A Dynegy qualificou a ação de sua
rival como frívola e mal-intencionada. A batalha judicial se dará
em Houston, sede de ambas as companhias. Como parte de sua reorganização,
a Enron anunciou ontem a demissão de mais de 4000 dos 7500 empregados
de sua matriz em Houston. Na semana passada, já havia demitido
cerca de 1000 funcionários das suas filiais européias. Ontem,
dois dias depois da suspensão de pagamentos, o gigante francês
EDF mostrou interesse em adquirir ativos europeus da Enron. (El
Mundo - 04.12.2001)
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2- Dynegy classifica como sem importância processo
de indenização movido pela Enron |
Nos Estados Unidos, Chuck Watson, chairman e principal executivo
da Dynegy, ex-pretendente à compra da Enron, classificou como
sem importância o processo de indenização movido pela concordatária.
As duas anunciaram, em 09.11.2001, um casamento que salvaria a
Enron da má situação financeira. Sentindo-se lesada pelo abandono
da Dynegy, no dia 28.11.2001, a Enron entrou na Justiça contra
a ex-compradora e exigiu pelo menos US$ 10 bi em indenizações.
Watson atribuiu o abandono à rápida deterioração do caixa e à
aceleração dos vencimentos nas dívidas da Enron. Segundo ele,
a Enron tinha US$ 880 mi em caixa no início do dia 26, valor que
recuou para US$ 700 mi no final do expediente. (Gazeta Mercantil
- 04.12.2001)
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3- Enron recebe US$ 1.5 bi em créditos dos bancos JP
Morgan Chase e Citigroup |
O grupo norte-americano
de distribuição de energia Enron, que se declarou em concordata
domingo passado, obteve US$ 1.5 bi em novos créditos por parte
dos bancos JP Morgan Chase e Citigroup. Este financiamento, proporcionado
pelos dois principais credores da Enron, disporá da garantia dos
ativos da companhia. Depois da aprovação judicial, que a Enron
espera conseguir rapidamente, a companhia poderá desbloquear US$
250 mi de dólares para pagar os salários e aos provedores e para
poder prosseguir com suas atividades. Outros US$ 250 mi serão
destinados a um projeto de redesenho da companhia que deverá ser
aprovado pelos credores. O restante da linha de crédito, cerca
de US$ 1 bi, será desbloqueado tão logo a JP Morgan e o Citibank
tenham redistribuído os compromissos com outros credores. (El
Mundo - 04.12.2001)
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4- UTE abre licitação para fornecimento de 300-400MW
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A elétrica estatal UTE, do Uruguai, começou a vender hoje o edital
de licitação para um contrato de fornecimento de 300MW-400MW,
processo que implica a construção de uma usina termelétrica no
sul do país . Os interessados poderão apresentar propostas até
o dia 22 de janeiro de 2002, quando as propostas serão abertas
e o resultado anunciado. A licitação envolve o fornecimento de
300-400MW por 15 anos, além da construção de uma usina termelétrica
a gás natural de capacidade igual ou superior ao requerido pela
UTE. A usina deverá ser construída e operada pela iniciativa privada,
mas a UTE terá o direito de participação no projeto. Segundo a
imprensa, pelo menos três consórcios estão preparando propostas
para a licitação: um formado pela argentina Pérez Companc e as
empresas espanholas Unión Fenosa, Endesa e Iberdrola; outro formado
pelas norte-americanas El Paso, AES e Reliant Energy e um terceiro
consórcio composto pelas francesas EDF e TotalFinaElf. A UTE tem
uma capacidade instalada de 3.500MW, dos quais 3.000MW são de
origem hidráulica. (Business News Americas- 04/12/2001)
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5- ENEL critica falta de regulação no mercado italiano |
O governo da Itália foi criticado pela ENEL pela falta de uma
regulação clara do mercado de energia. O verdadeiro obstáculo
para a liberalização do mercado não é a ENEL atrasando as vendas,
mas uma clara falta de regulação que provoca o atraso na implementação
do mercado e insegurança nos operadores, disse o gerente da ENEL
para assuntos internacionais, Massimo Romano, numa conferência
energética no dia 30. Segundo Romano, a Itália precisaria de uma
clara distinção entre o papel do governo e o do regulador da energia.
A ENEL deverá expor suas visões sobre o setor energético do país
numa audiência parlamentar nas próximas semanas. (Platts.com-03/12/2001)
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6- Setor teme conseqüências da quebra da Enron sobre
o projeto de liberalização europeu |
A quebra do gigante do setor energético Enron, concordam as empresas
espanholas, não terá grandes repercussões no país, uma vez que,
apesar de manter três marcas na Espanha, os negócios da empresa
americana ainda não haviam amadurecido no país. No entanto, as
fontes consultadas acham que a suspensão de pagamentos terá repercussões
sobre a liberalização dos mercados impulsionada por Bruxelas.
Isso ocorrerá porque, segundo o presidente da Endesa, há quatro
anos os principais modelos no setor energético eram o esquema
de liberalização da Califórnia e o novo sistema de comercialização
de kilowatts da Enron. Ambos projetos fracassaram. (El País-04/12/2001)
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7- Vatenfall compra parte da Bewag |
O Vattenfall, maior grupo de energia do Norte da Alemanha, cimentou
sua ambição de tornar-se o terceiro maior produtor de energia
no país, ao concordar em comprar uma grande parcela da Bewag,
uma companhia instalada em Berlim, por cerca de US$ 1.63 bi, que
serão pagos à vista. (Financial Times-04/12/2001)
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8- Tarifas energéticas na Venezuela passarão por reestruturação
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Segundo José Pacheco, vice ministro de Energia da Venezuela, o
regime de tarifas do serviço elétrico tem sido muito geral e igual
para todos, razão pela qual está se considerando um novo esquema
a partir do segundo semestre de 2002. Para o início do próximo
ano será desenvolvido um esquema de ajuste provisório. As tarifas
serão implementadas de acordo com as variações da inflação e a
paridade cambial, como está estabelecido. Pacheco disse que o
que vão fazer é uma reestruturação das tarifas de maneira a ampliar
o consumo social e elevar as cotas a serem cobradas àqueles que
consumem em excesso. (El Universal-04/12/2001)
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9- Titanium faz proposa pela Edelnor |
Ontem apareceu um novo interessado em comprar a Edelnor. Trata-se
da Inversiones y Asesorías Titanium Limitada,a qual informou sua
intenção em tomar ol controle da companhia mediante à aquisição
de 375.811.194 ações que acualmente são de propiedade da Mirant
Chile -controladora da Edelnor- e que representam 82,34% do seu
capital. A Mirant teria respondido que aceitaria a oferta na data
estabelecida pela oferente a menos que suerja outra proposta melhor.
(Estrategia- 04/12/2001)
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10- Enersis Invertirá Cerca de US$ 700 mi na América
Latina |
Juan Ignacio Domínguez, gerente general adjunto da Enersis -controlada
pela Endesa España-, disse que a companhia investirá cerca de
US$ 700 mi no próximo ano na América Latina; destes, US$ 500 mi
serão usados para fortalecer as diferentes empresas do grupo,
tanto na distribuição ( para onde serão destinados US$ 450 mi),
quanto na geração, destino dos US$ 50 mi restantes. Já os restantes
US$ 200 mi serão usados para novos investimentos e para a finalização
daqueles ora em andamento. Além de terminar projetos, a companhia
quer estar preparada para aproveitar as oportunidades de investimento
que se apresentem nos próximos 12 ou 18 meses. (Estrategia-04/12/2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.eletrobras.gov.br/provedor
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