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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 777 - 03 de dezembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Governo arrecada R$ 4 bi com leilões

O governo arrecadará R$ 4 bi com a venda das concessões de 11 hidrelétricas que foram a leilão no dia 30.11.2001 na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, classificou o leilão como um sucesso, destacando o volume de investimentos que as empresas vencedoras aplicarão na construção das usinas. "O governo não só arrecadou como também deixou de investir R$ 5 bi na geração de energia", afirmou. Abdo atribuiu elevados ágios - de até 3.000% - a "um quadro de confiança" no País. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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2- Lidil arremata Usina hidrelétrica Simplício

A empresa Lidil Comercial foi a única que ofereceu lance pela concessão da Usina hidrelétrica Simplício, que deverá ser construída no Rio Paraíba do Sul (MG). A empresa ofereceu o lance mínimo de R$ 1,1 mi do oitavo ao 35º ano da concessão. A Aneel estima uma compensação financeira de R$ 3,930 mi ao ano para empresa vencedora. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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3- Hidrelétrica Salto Pilão (SC) tem ágio de 2.437%

Por um ágio de 2.437%, a usina hidrelétrica Salto Pilão (SC) será construída pelo consórcio empresarial Salto Pilão, formado pelas empresas CPFL, Alcoa Alumínio, Camargo Corrêa e Votorantim Cimentos, vencedor do leilão da Aneel, realizado no dia 30.11.2001. O lance foi de R$ 17 mi. Dois consórcios e três empresas disputaram a concessão da usina que teve lance mínimo de R$ 670 mil do sexto ao 35º ano da construção. Localizada no Rio Itajaí (SC), a usina demandará investimentos R$ 302,8 mi. A compensação financeira total estimada pela Aneel é de R$ 1,8 mi ao ano. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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4- Enterpa vence leilão de hidrelétrica no PR

Disputada por três empresas e dois consórcios, a construção do complexo São João/Cachoeirinha (PR) foi arrematada por Enterpa Engenharia, que ofereceu R$ 1,6 mi por ano do quinto ao 35º ano da concessão. O ágio foi de 357,14% sobre o lance mínimo estipulado pela Aneel em R$ 350 mil por ano do quinto ao 35º ano da concessão. A agência estimou investimentos de R$ 196 mi para as obras do projeto e uma compensação financeira total de R$ 937 mil por ano. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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5- Tractebel Sul vence leilão da hidrelétrica São Salvador

Com ágio de 1.868%, A Tractebel Sul venceu o leilão da usina hidrelétrica São Salvador que será construída no Tocantins. O lance oferecido pela empresa foi de R$ 18,5 mi por ano do sexto ao 35º ano da concessão, enquanto o preço mínimo fixado pela Aneel foi de R$ 940 mil. Com capacidade instalada de 241 MW, a hidrelétrica deverá ficar pronta no prazo mínimo de seis anos. Os investimentos devem ser da ordem de R$ 479,5 mi. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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6- Hidrelétrica Monjolinho (RS) será construída por Engevix

Com capacidade prevista para gerar 67 MW, a hidrelétrica Monjolinho será construída no Rio Grande do Sul por Engevix Engenharia. A empresa acaba de vencer a disputa pela concessão da usina, oferecendo o lance de R$ 2,4 mi por ano do sexto ao 35º ano da concessão, o que representa um ágio de 757% sobre o preço mínimo. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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7- Votorantim vence disputa da hidrelétrica Pedra do Cavalo (BA)

A Votorantim Cimentos venceu a disputa pela concessão do projeto hidrelétrico Pedra do Cavalo (BA). O lance foi de R$ 10 mi por ano do quinto ao 35º ano da concessão, 2.677% acima do preço mínimo estipulado pela Aneel. A empresa vencedora terá prazo de quatro anos para dar início à operação da usina, com capacidade de geração de 160 MW. Os investimentos para as obras estão estimados R$ 176,8 mi pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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8- Hidrelétrica de MG tem ágio de 2.300%

A concessão da usina hidrelétrica Traíra II, que será construída em Minas Gerais, foi arrematada por R$ 4,8 mi por ano do quinto ao 35º ano da concessão pela Cemig. O valor é 2.300% superior ao preço mínimo estipulado pela Aneel. Com investimentos previstos em R$ 97,3 mi, a usina terá capacidade para gerar 60 MW. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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9- Consórcio da Votorantin leva usina Pai Querê (RS)

O consórcio formado pelas empresas CPFL Geração, Alcoa Alumínio, Companhia Estadual de Energia Elétrica e Votorantim Cimentos arrematou a compra da concessão da usina Pai Querê, localizada no Rio Grande do Sul. O leilão foi retomado depois de as candidatas - também concorreu a Construtora Triunfo - não terem oferecido lance no momento do anúncio. Minutos depois as empresas pediram que o leilão fosse retomado, alegando que houve falta de comunicação entre elas e suas respectivas corretoras. O lance do consórcio foi de R$ 1,2 mi, com ágio de 0,83% do preço mínimo. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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10- Celtins e Enerpaulo construirão usina em Goiás

A Celtins e a Enerpaulo obtiveram a concessão para construir a hidrelétrica Couto Magalhães, em Goiás. O lance oferecido pelas empresas, de R$ 18,5 mi por ano do sexto ao 35º ano da concessão, foi 3.089% superior ao preço mínimo estabelecido pela Aneel. A usina deve gerar 150 MW a partir de investimentos de R$ 245,1 mi. A Aneel prevê que 1,2 milhão de pessoas devam ser atendidas pela hidrelétrica. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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11- Consórcio da Vale leva maior hidrelétrica

A concessão da maior e mais cara hidrelétrica leiloada no dia 30.11.2001 pela Aneel foi arrematada pelo Consórcio Gesai, formado pelas empresas Billiton, Vale do Rio Doce, Camargo Corrêa, Alcoa Alumínio e Votorantim Cimentos. Tractebel Sul também participou da disputa pelo projeto da usina Santa Isabel, localizada entre Pará e Tocantins. O lance, de R$ 61 mi por ano do sétimo ao 35º ano de concessão, foi 1.694% superior ao preço mínimo estipulado pela Aneel. A usina que terá capacidade para produzir 1.087 MW de energia demandará investimentos de R$ 1,8 bi e deve levar sete anos para ficar pronta. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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12- Copom afirma que energia pode subir 30% em 2002

O Comitê de Política Monetária (Copom) projeta que as tarifas de energia elétrica deverão ser reajustadas em 30% em 2002. Para 2001, no entanto, a estimativa é de um reajuste de aproximadamente 20%. Segundo a ata da reunião do Copom, é esperada ainda uma redução no subsídio ao preço do gás de botijão, o que implica aumento de preços. "Esses aumentos significam um importante choque de oferta para a economia em 2002", diz a ata. De modo geral, o comportamento dos preços administrados deve contribuir diretamente com 3,2% para a inflação neste ano e no mínimo com 1,8% no ano que vem (mesmo excluindo os efeitos de segunda ordem desses aumentos sobre a inflação). O reajuste esperado para os preços administrados em 2001 é de 10,8% e para 2002, de 5,8%. (Diário do Povo - 30.11.2001)

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13- MME diz que reajuste de tarifas deve ser menor que 30%

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, que compareceu à Bolsa de Valores do Rio de Janeiro para as 11 concessões de hidrelétricas que estão sendo leiloadas pela Aneel, disse que o reajuste extraordinário das tarifas de energia e o aumento anual previsto em contrato podem, juntos, ser menor que os 30% estimados pelo Banco Central (BC). O ministro deu a entender que o reajuste extraordinário não deve sair este ano. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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14- Consumidor rural poderá ter apenas uma conta de luz

O consumidor rural de energia elétrica poderá agora agrupar em uma conta única todas as contas de luz das propriedades que possua, mesmo que não estejam localizadas num mesmo município. As propriedades precisam, no entanto, ser atendidas pela mesma distribuidora de energia. A resolução com a medida foi publicada no Diário Oficial da União. Ela prevê ainda que o consumidor que optar pelo agrupamento de contas terá sua meta de consumo calculada pelo conjunto de todas as propriedades. Isso permitirá, por exemplo, que ele gaste mais energia onde haja necessidade, desde que compense, economizando em outra propriedade o que gastou mais. Caso não faça a compensação, o consumidor rural estará sujeito às sanções previstas, inclusive a suspensão do fornecimento de energia, na proporção de um dia para cada 6% de ultrapassagem da meta. (Folha do Paraná - 03.12.2001)

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15- Governo ainda procura saída para venda da Copel

O governador do Paraná, Jaime Lerner, reafirmou sexta-feira a continuidade do processo de privatização da Copel. Mas disse que o governo não tem pressa em publicar um novo edital. Depois de ver fracassar duas tentativas de leilão, em que as empresas pré-qualificadas não apresentaram propostas, o governo paranaense estuda novas formas que possam interessar possíveis compradores. Entre elas estaria a divisão da Copel em três áreas: geração, transmissão e distribuição de energia. Outra opção seria a retirada do leilão dos 26,4% de ações em poder do BNDESpar, o que reduziria o preço, principal crítica dos grupos pré-qualificados. Lerner tem reafirmado que, da parte do governo, não deve haver alteração no preço mínimo. Somando as ações do governo com as do BNDESpar, o preço foi avaliado em R$ 4,3 bi. (Valor - 03.12.2001)

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16- Preço da Copel foi subestimado, diz estudo

As variáveis utilizadas pelas empresas Booz Allen & Hamilton do Brasil e Consórcio Diamante - advisers que fizeram a modelagem da Copel para a privatização - subestimaram o valor da empresa. É o que afirma o estudo realizado pelos economistas Cid Cordeiro, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), e Eleonora Bonato Fruet, a pedido do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon/PR). O levantamento serve como subsídio para o Ministério Público Federal, que investiga o processo de venda da Copel, principalmente em relação ao preço mínimo. De acordo com explicação dos economistas ao Ministério Público Federal, as taxas de descontos aplicadas sobre a receita da Copel foram compostas por percentuais de risco muito elevados, prejudicando o preço mínimo calculado. Segundo os avaliadores contratados pelo governo o preço total da Copel é de R$ 10,5 bi (Consórcio Diamante) e R$ 10,3 bi (Booz Allen). Na avaliação crítica feita pelos dois economistas paranaenses, com base nos documentos oficiais fornecidos pelo Ministério Público, a Copel valeria R$ 15 bi. (Gazeta do Povo - 03.12.2001)

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risco e racionamento

1- GCE quer estimular obras de transmissão

A GCE estuda uma fórmula para estimular a antecipação das linhas de transmissão do programa emergencial de oferta de energia. Hoje já existe um bônus que premia com antecipação de receita a conclusão da obra em tempo mais rápido, mas os empreendedores não o consideram suficiente para cobrir os custos da aceleração do negócio. Luiz Gonzaga Leite Perazzo, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, afirma que já conversou sobre o assunto com a Aneel, responsável pela formulação do bônus já existente. A Câmara de Gestão vai analisar novamente o tema para tentar definir, junto com o órgão regulador, um modelo diferenciado para estimular os empreendedores. Segundo Perazzo, o benefício deve ser voltado apenas aos projetos considerados urgentes pelo governo, entre as 18 linhas de transmissão previstas no programa emergencial. A intenção é que as linhas sejam feitas até outubro do próximo ano. (Valor - 03.12.2001)

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2- Metas de consumo para postos do INSS estão liberadas por 60 dias

A partir do dia 03.12.2001, os postos de atendimento do INSS de todo o país estão liberados do cumprimento da meta de consumo durante 60 dias. A meta para o setor público está estabelecida em 35%, a maior entre as que foram fixadas para todos os outros consumidores. A resolução nº 78, da GCE, estabelece que o setor público tenha liberdade para regularizar os serviços de atendimento à população, já que os servidores de Previdência Social retornaram ao trabalho após uma greve de três meses. (Canal Energia - 03.12.2001)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Receita operacional da Cataguazes até outubro é de R$ 782 mi

A CFLCL acumulou nos primeiros dez meses de 2001 receita operacional líquida de R$ 782,3 mi. De acordo com boletim oficial divulgado pela empresa, houve crescimento de 90,1% em relação ao mesmo período de 2000. O aumento está relacionado principalmente à aquisição da Saelpa, em novembro de 2000. O lucro líquido consolidado da empresa no terceiro trimestre foi de R$ 4,209 mi, o que possibilitou reverter as perdas registradas no primeiro semestre de 2001. Com isso, a Cataguazes conseguiu registrar números positivos no balanço consolidado de janeiro a setembro, com ganhos de R$ 432 mil. Se a perda de faturamento a partir da redução do consumo alterou negativamente os resultados da empresa, as vendas no MAE conseguiram equilibrar as contas. Foram vendidos 71 GWh (R$ 37,259 mi) e 130 GWh (R$ 84,959 mi) no mercado de curto prazo no segundo e terceiro trimestres, respectivamente. A empresa embutiu em seu resultado o cumprimento do Anexo V. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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2- Cataguazes-Leopoldina registra queda de 17,9% nas vendas de energia

No mês de outubro, as vendas consolidadas de energia a consumidores finais do grupo Cataguazes-Leopoldina foram de 390 GWh, registrando uma queda de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado. No ano anterior, o volume total vendido foi de 475 GWh. Com esse resultado, a receita consolidada do grupo em outubro foi de R$ 59,9 milhões. A maior redução no volume de vendas do grupo foi registrado na área de concessão da Cenf (Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo), com queda de 29,5%. Logo atrás aparecem os mercados da CFLCL (Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina), com 24,2%; Celb (Companhia de Eletricidade de Borborema), com 20,6%; Saelpa (S/A de Eletrificação da Paraíba), com 15,3%, e Energipe (Empresa Energética de Sergipe), com 14%. Por outro lado, nem tudo foi negativo para o grupo Cataguazes no mês. As receitas consolidadas com a venda de excedente de energia no MAE foram de R$ 10,5 mi, o que equivale a 29 GWh. A receita operacional bruta consolidada totalizou R$ 70,7 mi em outubro. (Canal Energia - 03.12.2001)

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3- CEEE oferece linhas para as teles

A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) , do Rio Grande do Sul, anunciou que está oferecendo a capacidade excedente de sua infraestrutura de transmissão e distribuição de energia elétrica e de telecomunicações para o compartilhamento com prestadores de serviços de telecomunicações. "Estamos ajudando a construir a estrada da telecomunicação", disse o presidente da companhia, Vicente Rauber. As propostas serão recebidas para análise em 21 de dezembro e ele explicou que o processo é como o de uma licitação. A CEEE está ofertando 3.927 km de linhas de transmissão e será selecionada a empresa que oferecer o maior valor de parcela inicial de remuneração para cada conjunto de infra-estrutura pretendido. A estatal decidiu não operar diretamente o serviço de telecomunicações e obter uma remuneração adicional com o compartilhamento. (Gazeta Mercantil - 03.12.2001)

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4- CPFL deixa consórcio para Carioba

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) deixou o consórcio empreendedor do projeto da termelétrica Carioba II, que seria instalada em Americana. No consórcio, a CPFL tinha como parceiros a Shell e a InterGen. Segundo o diretor da empresa, Miguel Saad, o motivo da saída seria o fato do projeto não atender aos parâmetros de rentabilidade exigidos pela empresa. A concessionária de energia investiria US$ 650 mi no projeto para a construção da usina. (Diário do Povo - 30.11.2001)

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5- Celesc vai parar obras por falta de recursos

A Celesc vai abandonar todos os projetos de construção de novas usinas dos quais participa se não for criada, em 2002, uma subsidiária específica para a área de geração com maioria de capital privado. " Não temos dinheiro" , afirmou o presidente Francisco Küster, que calcula entre R$ 150 mi e R$ 180 mi a capitalização necessária para a companhia permanecer nos consórcios que tocam os empreendimentos. A Celesc participa dos projetos para a construção das hidrelétricas de Cubatão, Machadinho e Campos Novos e também da Termocatarinense Norte, com direito a um total de 176 MW disponíveis gradualmente até 2006. A estatal tem um parque próprio de 80 MW de potência, que supre 3% de suas necessidades, mais uma participação de 28,8 MW na hidrelétrica de Dona Francisca, que já opera com potência total de 125 MW no Rio Grande do Sul. (Valor - 03.12.2001)

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6- Celesc: venda de ações da Casan será no dia 11

A Celesc informou que foi marcada a data de 11 de dezembro para a venda de 19,3% do capital social que possui na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). As ações estão avaliadas em R$ 110 mi e a venda já estava prevista pela Celesc. A participação teve origem em negociação de débito da Casan com a concessionária de energia. A Celesc também divulgou que a venda será realizada na Bovespa. (Estado - 03.12.2001)

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7- Enron pode levantar US$ 610 mi com ativos no Brasil

A Enron Corp. poderá levantar até US$ 610 mi com venda de ativos no Brasil, incluindo duas usinas de energia e participação em duas distribuidoras de gás, segundo analistas e investidores. A operadora de energia dos Estados Unidos, que está à beira da falência, também poderá reduzir o valor de US$ 700 mi de sua participação de 99% na distribuidora Elektro, que a empresa tem tentado vender por mais de um ano, avaliam analistas. "Eles têm condições de vender tais ativos para fazer caixa rapidamente", disse Marcos Severine, analista do setor de energia da Sudameris Corretora. (Gazeta Mercantil - 03.12.2001)

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8- Alstom fornecerá subestação para fabricante plástico

A indústria de material plástico Vulcan fechou com a Alstom um contrato de R$ 2 mi, para a construção de uma subestação. A unidade terá tensão 138-25 KV, com dois transformadores trifásicos com potência de 10/12,5 MVA. O equipamento será instalado na planta da empresa no Rio de Janeiro, e deverá estar concluída em janeiro de 2002. O fornecimento do projeto inclui a parte executiva, obras civis, montagem eletromecânica, comissionamento, testes, start-up, além de outros materiais e serviços. Entre as características principais do equipamento desenvolvido pela empresa francesa estão os baixos níveis de ruído e de impacto ambiental, e a elevada segurança patrimonial. (Canal Energia - 03.12.2001)

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financiamento

1- Leilão de energia fecha novembro com MWh a R$ 110

O leilão de energia excedente do MAE encerrou o mês de novembro com o MWh cotado a R$ 110. Ao valor de R$ 110 o MWh, o leilão comercializou, no dia 30.11.2001, 1.300 MWh. Tal volume não era alcançado desde 11 de outubro. Os compradores solicitaram um total de 1.910 MWh, com preços entre R$ 90 e R$ 110 o MWh. Na outra ponta, os vendedores disponibilizaram 2.000 MWh entre R$ 100 e R$ 120. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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2- Valor da energia na região Sul tem queda de 87,43%

Para a primeira semana de dezembro, que compreende os dias 1º e 7 de dezembro, o preço do MAE para a região Sul teve queda de 87,43%. Para esta semana, o valor do MWh na região é de R$ 4,00. Na semana anterior, o preço da energia estabelecido estava em R$ 31,82. (Canal Energia - 30.11.2001)

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financiamento

1- Projeções para as taxas de juros caem no fim de novembro

As projeções para as taxas de juros tiveram queda no dia 30.11.2001. Entre os contratos mais negociados, o de dezembro - que será encerrado hoje (03.12.2001) - caiu de 19,23% para 19,04% ao ano. A taxa para janeiro de 2002 saiu de 19,42% para 19,31% ao ano. O contrato de abril caiu de 20,86% para 20,65% ao ano. O contrato a termo de DI (Depósito Interfinanceiro), que vence em julho e indica a taxa prefixada para o período, passou de 21,80% para 21,65%. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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2- Cotação do dólar encerra novembro cotado a R$ 2,494

Em novembro de 2001, a cotação do dólar comercial caiu 7,6% e encerrou o mês cotado a R$ 2,494, na venda (baixa de 1,85% na comparação com o dia anterior). A retração no preço da moeda norte-americana ocorreu após o anúncio da captação externa que será feita pela Petrobras, no valor de US$ 750 mi, e a perspectiva de que mais empresas façam empréstimos em dólar. A Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou em R$ 2,5287, baixa de 0,86%. Essa taxa será utilizada para liquidar hoje o contrato de dólar de dezembro negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros ( BM&F ). O contrato terminou o mês com queda de 0,40%, a R$ 2,528. Para janeiro de 2002, a moeda valia R$ 2,528, baixa de 1,68%. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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3- Furo de liquidez nos bancos chega a R$ 22 bi

Falta cada vez mais dinheiro no sistema financeiro. Em novembro, a escassez diária de recursos pode ter alcançado R$ 22 bi, segundo análise de economistas. Esse seria o valor estimado para que os bancos pudessem equacionar as transações financeiras. A deficiência de liquidez ocorre porque as instituições usam parte dos recursos disponíveis para comprar títulos públicos - que têm boa rentabilidade e não têm risco de crédito. Para equilibrar a liquidez no mercado aberto, o Banco Central (BC) tem de emprestar recursos aos bancos. Se for confirmada, a insuficiência diária de recursos no mercado financeiro no mês passado é quase três vezes maior do que a registrada em setembro. De acordo com o relatório Focus, elaborado pelo BC, a falta de liquidez no mercado era de R$ 7,8 bi em setembro. Em outubro, a insuficiência saltou para R$ 17,1 bi (um aumento de 119% entre os dois meses). (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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4- TN conclui leilão de títulos indexados ao IGP-M

No dia 30.11.2001, o Tesouro Nacional concluiu o leilão de títulos públicos indexados ao IGP-M. Foram vendidos R$ 398,8 mi em papéis que terão resgate em 1 de julho de 2005 e 1 de março de 2001. Do total, o Tesouro vendeu R$ 263,39 em títulos para pagamento em dinheiro e R$ 135,47 mi na troca por títulos securitizados. Os papéis que vencem em 2005 vão remunerar o investidor com a variação do IGP-M mais juros anuais de 10,40% e os papéis que vencem em 2011 terão juros de 10,45%. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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5- C-Bond tem alta de 0,34%

No mercado internacional, os títulos da dívida soberana brasileira assumiram direções opostas. O C-Bond, título mais líquido, teve alta de 0,34% e valia US$ 0,732. Já o Global 40, caiu 0,51% e era negociado a US$ 0,728. Os títulos argentinos fecharam com queda. O FRB, papel mais negociado, teve baixa de 3,05% e valia US$ 0,437. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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6- TN faz primeiro leilão de títulos do mês no dia 04

O Tesouro Nacional faz no dia 04.12.2001 o primeiro leilão de títulos públicos de dezembro. Serão vendidos R$ 2 bi em papéis prefixados, as Letras do Tesouro Nacional (LTN, que têm rentabilidade definida na venda). Os títulos terão vencimento em 5 de junho de 2002. Na semana passada, papéis públicos com características semelhantes foram leiloados com juros anuais médios de 20,41%. Nesta semana, não haverá venda de pós-fixados. (Gazeta Mercantil - 30.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Transierra, da Petrobras, fará mais um gasoduto na Bolívia

A Transierra, empresa formada pela Petrobras, TotalFinaElf e Andima (controlada pela Repsol YPF) recebeu licença ambiental na semana passada para construir um gasoduto de 431 km de extensão na Bolívia, às vésperas da chegada do presidente daquele país, Jorge Quiroga, ao Brasil. A autorização para a Transierra foi concedida pela Superintendência de Hidrocarbonetos (Sirese - órgão regulador daquele país), que negou recursos contrários à obra apresentados pelas comunidades indígenas Guarani e Weenhayek, e pela Transredes, que controla a malha de dutos da Bolívia e é operada pela Enron. Na exposição de motivos para concessão da licença, a Sirese informou que ela foi dada com o objetivo de iniciar uma "competição sadia" entre os transportadores daquele país e levando-se em conta a expectativa de aumento dos volumes de exportação de gás para o Brasil. Com o sinal verde da Sirese, a Petrobras, que opera a Transierra, vai acelerar os preparativos para a obra. O gasoduto, apelidado de Gasyrg, vai ligar os campos de San Alberto e San Antonio, que ficam em Yacuiba - ao sul da Bolívia e distantes 11 km da fronteira com a Argentina - com a cidade de Rio Grande, na província de Santa Cruz, onde começa o Gasbol. (Valor - 03.12.2001)

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grandes consumidores

1- Cocal investe para vender energia

A usina Cocal, de Paraguaçu Paulista, que nesta safra processará 1,4 milhão de toneladas de cana, passará a integrar a lista de empresas do setor operando no mercado de energia. Na semana que vem, deve dar partida aos equipamentos que ampliarão sua capacidade de co-geração dos atuais 3,2 MW para 28,2 MW. O projeto absorveu R$ 25 mi, em recursos próprios, afirma o diretor da Cocal, Carlos Ubiratan Garns. A decisão do investimento, tomada em setembro de 2000, partiu da necessidade da usina de ampliar sua capacidade de moagem. Na próxima safra, 2 milhões de toneladas de cana deverão ser processadas. "Podíamos expandir a co-geração o suficiente para atender ao aumento da moagem, mas decidimos investir em equipamentos mais eficazes, para produzir excedente e vender", diz Garns. Por isso, as caldeiras do projeto têm pressão de 62 quilogramas, superior aos 40 quilos utilizados em geral nos novos projetos das usinas. (Valor - 03.12.2001)

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internacional

1- A Enron pede concordata e aciona Dynegy

A Enron Corp. tomou no dia 02.12.2001 a decisão, que o mercado já esperava desde a semana passada, de pedir concordata na Corte de Falências de Nova York. A empresa afirmou ter ativos com valor de mercado de US$ 26 bi e dívidas de US$ 13,1 bi. Simultaneamente, a Enron entrou com uma ação contra a Dynegy, que dias antes desistira de um processo de fusão de ambas as companhias, solicitando uma indenização de "pelo menos" US$ 10 bi. A Enron tem investimentos no Brasil, no setor de energia. Na semana passada, numa intervenção separada, os negócios europeus da Enron já estavam sob a intervenção da PricewaterhouseCoopers, que demitiu a maioria dos empregados e colocou à venda diversas empresas do grupo. No dia 30.11.2001, a Enron parou de operar com energia na Europa. (Gazeta Mercantil - 03.12.2001)

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2- Concordata da Enron afetará centenas de empresas

A concordata da Enron Corp., uma das maiores da história dos negócios, afeta centenas de empresas, como bancos, seguradoras, fundos de pensão, companhias de navegação e poderá abalar momentaneamente o mercado de futuros de energia, mas, numa primeira avaliação, acreditava-se que poucos credores seriam profundamente atingidos. Na semana passada começou a ser contabilizado o grau de envolvimento dos principais credores. O J.P. Morgan Chase, talvez o maior deles, tem uma exposição estimada em US$$ 500 mi, seguido pelo Crédit Lyonnais, Canadian Imperial Bank e Citibank. (Gazeta Mercantil - 03.12.2001)

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3- Enron tentará se recapitalizar e revitalizar operações sob nova estrutura acionária

A Enron, com o objetivo de preservar o valor de seus negócios de venda de energia no mercado atacadista norte-americano, afirmou que estava em ativas discussões com várias instituições financeiras para obter recursos que lhe permitissem recapitalizar e revitalizar as operações sob uma nova estrutura acionária. Esta nova empresa receberia da Enron apoio técnico, pessoal especializado e instalações e faria negócios através da Enron Online. A assessoria legal está sendo dada pela Weil, Gosthal & Manges LLP, um dos maiores especialistas em concordadas, e o consultor para a reestruturação financeira é The Blackstone Group. (Gazeta Mercantil - 03.12.2001)

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4- Enron entra com pedido de proteção à bancarrota

A empresa Enron apresentou aos tribunais uma solicitação para que, de acordo com o capítulo 11 da regulação de bancarrotas, possa continuar com suas atividades enquanto tenta chegar a um acordo com seus credores. A solicitação feita perante o distrito Sul de Nova York visa proteger a Enron dos credores, já que esta tem uma dívida de pelo menos US$ 6 bi. A Enron diz que estã mantendo conversações para receber um apoio financeiro que lhe permita recapitalizar e revitalizar seu sistema sob uma nova estrutura de controle. O grupo declarou ontem que vai reduzir suas operações e vender ativos considerados não essenciais. Também estão previstas demissões na empresa, principalmente na sede em Houston, que conta atualmente com 7500 funcionários. Além da Enron, 14 filiais suas pediram proteção do capítulo 11. (El Mundo - 03.12.2001)

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5- Enron processa a Dynegy por desistência na proposta de fusão

A Enron processou a Dynegy na corte de falências tentando conseguir US$ 10 bi em danos. A Enron requer esse valor porque alega que a Dynegy rompeu a fusão que lhe propunha sem justificativa. O valor é bem superior aos US$ 350 mi que a Dynegy teria que pagar sob o acordo de fusão se os seus acionários tivessem simplesmente votado contra a combinação. A Dynegy argumentou que não deve nada à Enron, pois essa lhe teria escondido sua verdadeira condição financeira. Para a Enron, a Dynegy não tinha direito de continuar a investigar a situação financeira da companhia depois que assinou o acordo de fusão e ao fazê-lo, acabou assustando outros possíveis investidores. (New York Times - 03.12.2001)

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6- PG & E tenta mudar regulação da proteção à bancarrota

A Pacific Gas & Electric fez seis petições na Sexta à Comissão Federal Reguladora de Energia (FERC) e à Comissão de Regulação Nuclear buscando a aprovação de elementos do plano utilitário que emergirá do Capítulo 11 de proteção à bancarrota .A PG & E garante que seu plano vai assegurar que a FERC possa controlar os restos de bens enquanto o estado controla os negócios. A PG & E também disse que seu plano criará companhias saudáveis, capazes de continuar a manter seus compromissos sem que o estado precise intervir. A PG & E espera que suas petições sejam aprovadas a tempo de que o plano possa ser implementado até o fim do ano que vem. A companhia pretende pedir a aprovação do plano nas prõximas semanas à Comissão de Seguridades e Comércio dos Estados Unidos. (Platts - 03.12.2001)

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7- Bancarrota da Enron cria insegurança no Japão

Os problemas envolvendo a Enron criaram insegurança entre as firmas japonesas envolvidas com os investimentos da companhia americana para a construção de novas usinas elétricas no Japão. Um porta-voz da Ube, uma destas firmas, declarou na sexta que não sabe qual será o próximo passo do processo, mas que espera prosseguir com o projeto de construir uma usina movida a gás em Yamaguchi. Originalmente, as atividades da usina estavam previstas paa começar em junho de 2004. A Ube disse que no momento não está procurando outros investidores para assumir os 80% da Enron na operação. Os demais 20% do investimento serão feitos pela Orix Japan. (Platts - 03.12.2001)

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8- BID emprestará US$ 240 mi para criação do Siepac

O BID aprovou um plano de financiamento de US$ 240 mi para apoiar o Sistema Central-Americano de Interconexão Elétrica (Siepac). A um custo total de US$ 320 mi, a Siepac vai desenvolver a primeira rede regional centro-americana de energia e estabelecer um mercado comum de energia entre Costa Rica, El Salvador, Honduras, Guatemala, Nicarágua e Panamá. O BID vai prover US$ 170 mi em empréstimos ordinários às companhias elétricas dos países em questão. O banco também vai ceder mais US$ 70 mi em financiamento concessional para a criação de um fundo especial a ser administrado pelo BID, na Espanha. Uma das principais construções da Siepac será uma linha transmissora de energia de 1,83 km entre a Guatemala e o Panamã com conexões às subestações e redes elétricas dos seis países participantes. O projeto também criará das novas instituições: A Comissão Regional de Interconexão Elétrica que servirá como reguladora do mercado e a Agência de Operação Regional, que vai agir como operadora e administradora do sistema. (Business News Americas - 03.12.2001)

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9- Governo do Peru estuda projetos para estender rede de gasodutos

Três novos projetos para estender a rede de dutos que transportariam o gás de Camisea até diversos lugares do país serão analisados pela Comissão de Promoção à Iniciativa Privada (Copri), informou o coordenador geral do governo para o projeto Camisea, Luis Ortigas. Isto significa que o gás de Camisea não vai abastecer somente a Lima. Talvez a partir de 2004, quando o gás chegar a Lima, algum destes três projetos comece a ser posto em operação. Através de um convênio com o governo canadense, o governo peruano realizará um estudo técnico e econômico do mercado antes de se decidir qual será o desenho para a entrega da concessão dos três projetos. Ortigas adiantou que empresas colombianas estariam interessadas na administração de rotas. Ortigas disse que os três novos projetos podem ser considerados como o início de um sistema interconectado de dutos que transportaria gás a todo o país. (La República- 03.12.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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