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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 776 - 28 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Geração Distribuída

O atual choque de oferta de energia elétrica deve estimular a realização de investimentos em geração distribuída, cuja localização é próxima ao consumidor e, por isso, independe do sistema de transmissão centralizado.

Tradicionalmente, o baixo custo da energia elétrica no Brasil, cuja matriz energética é predominantemente hidráulica, tem representado uma vantagem competitiva para as empresas instaladas no país. Ante o atual ambiente de incerteza, a geração distribuída pode oferecer aos grandes consumidores industriais flexibilidade e controle sobre o custo de um importante insumo. A proposta de desenvolvimento de um mercado para comercialização de energia elétrica em conjunto com a entrada de energia nova, mais cara, gerada em usinas termelétricas e a perspectiva de reformulação da estrutura tarifária no país contribuem que a expectativa de elevação a curto e médio prazo dos preços de energia elétrica para o setor industrial.

Além disso, os investimentos em cogeração apresentam como um diferencial o aproveitamento de resíduos gerados no processo produtivo como combustível para a geração de energia elétrica. A possibilidade de comercialização do excedente de energia gerado pode constituir uma fonte adicional de receita para a empresa. No país, empresas, como a CSN, inclusive constituíram empresas específicas para a atuação nesta área: a CSN Energia. Outro fator de atratividade tem sido a existência de linhas de financiamento do BNDES destinadas a projetos de cogeração. Deve se também realçar a iniciativa do governo de criar um Programa Prioritário para a biomassa, nos moldes do PPT.

A tendência é que estes aspectos estimulem novos investimentos em geração distribuída e, consequentemente, uma crescente participação na matriz energética brasileira.

(Grupo de Estudos de Empresas de Energia Elétrica/NUCA-IE-UFRJ)

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regulação

1- Leilão da Celg é remarcado para o dia 18

O leilão de privatização da Celg foi remarcado para o dia 18.12.2001, na Bolsa do Rio. O edital de privatização havia marcado o leilão para o dia 22.11.2001, mas uma liminar concedida pelo juiz substituto Carlos Eduardo Castro Martins, da 5ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, provocou o adiamento. A liminar foi derrubada na semana passada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Paulo Costa Leite. Ainda há duas ações em tramitação contra a privatização. O governo estadual conta com o recesso do Judiciário para ganhar tempo e realizar o leilão no dia 18. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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2- Fontes próximas ao leilão da Celg acreditam em novo adiamento

Fontes que acompanham as negociações travadas entre o governo de Goiás e a empresa sustentam que o destino do leilão da Celg poderá ser o mesmo da paranaense Copel, adiado por duas vezes até ser suspenso sem data definida. O governo do Estado reforça suas apostas e acredita que o leilão vai ocorrer no dia marcado, mesmo que apenas um investidor apareça. Considerada única candidata firme, a belga Tractebel terá ainda de confirmar seu interesse. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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3- Novo cronograma fixa pré-identificação de interessados no dia 05.12

O novo cronograma para o leilão da Celg fixa a entrega dos documentos para a pré-identificação dos interessados para 05.12.2001. Os nomes dos investidores pré-identificados, após a aprovação da Aneel, serão conhecidos dia 12.12.2001. Estes terão até às 18 horas do dia 17.12 para depositar as garantias financeiras e os contratos com as corretoras na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia. O valor das garantias deverá corresponder a 50% do preço mínimo das ações levadas a leilão, R$ 1,320 bi. O novo texto deixa explícito que o comprador deverá manifestar-se a respeito de sua decisão de fechar o capital da Celg no ato de registro na CVM da oferta pública de compra das ações dos minoritários. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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4- Assembléia Legislativa recebe o projeto da nova Celesc

O projeto de lei que propõe novo modelo de gestão na Celesc chega hoje à Assembléia Legislativa. Os deputados terão 15 dias para analisar e votar. Outro projeto, que divide a empresa, já está na Casa e tem que ser votado este ano. A oposição alega que não há tempo suficiente para analisar a nova proposta e pretende empurrar a discussão para o ano que vem. Hoje, o governador Esperidião Amin leva o texto à Assembléia. Os deputados entram em férias dia 13 de dezembro e a oposição diz que o tempo é curto para analisar matéria dessa importância. O projeto divide a Celesc em três empresas - geração e distribuição de energia e telecomunicações - além de alterar a forma de escolha dos diretores. "É a despolitização do comando", resumiu o procurador-geral do Estado, Walter Zigelli, que analisou as questões jurídicas. Em seu parecer, Zigelli disse que não há impedimentos jurídicos e que, "se houver questões polêmicas, caberá aos deputados aperfeiçoar". São os ajustes no texto que podem levar as discussões para o ano que vem. "Esta questão dificilmente será discutida em um ano eleitoral", acredita Amin. (Diário Catarinense - 28.11.2001)

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5- Quatro empresas continuam fora do leilão de hidrelétricas

A Aneel negou todos os recursos administrativos apresentados contra o resultado da pré-qualificação para o leilão de 11 concessões para construção de usinas hidrelétricas, previsto para 30.11.2001, na BVRJ. Dessa forma, continuam fora da disputa as empresas Iberdrola Energia S/A; José Cartellone Construcciones Civiles S/A; Fuad Rassi, Engenharia, Industria e Comércio Ltda e Cesbe S/A Empreendimentos. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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6- Pré-qualificados tem até quinta para depositar garantias

A Aneel manteve a decisão anterior e 40 empresas, individualmente ou agrupadas em consórcios, poderão participar do leilão de 11 concessões para construção de usinas hidrelétricas. As empresas e/ou consórcios pré-qualificados para o leilão têm que depositar as garantias na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), em São Paulo, até as 14 horas desta quinta-feira, dia 29.11.2001. Somente com as cauções, as empresas disputarão o leilão. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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7- Gros defende alta de tarifa

O presidente do BNDES, Francisco Gros, classificou de 'aumento emergencial' a elevação prevista para as tarifas de energia elétrica nos próximos 2 ou 3 anos, motivada pela falta de água que afetou o setor hidrelétrico e a receita das distribuidoras de energia. Durante entrevista, o economista afirmou que será 'um aumento temporário e extraordinário'. O Governo pretende financiar entre 80% e 90% das perdas no faturamento que as empresas de geração e distribuição de energia tiveram com racionamento. Gros explicou, no entanto, que a medida ainda não está decidida. 'O que está sendo sugerido, ainda não decidido, seria a possibilidade de um financiamento que descontasse estas receitas de modo a dar uma injeção no caixa destas empresas, a curto prazo, e regularizar o setor, que no momento, está bastante confuso', esclareceu. Ele também defendeu os preços das tarifas firmados nos contratos de concessão das empresas do setor e afirmou que os preços de energia no Brasil são muito baratos. 'O grande desafio neste setor é viabilizar os investimentos necessários para que, no futuro, não falte energia no Brasil, e para que isso ocorra nós vamos ter que colocar o preço da energia no valor correto ou então nós teremos a energia mais cara do mundo que é a energia que falta', explicou o presidente do BNDES. (Hoje em Dia - 28.11.2001)

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8- Analistas divergem sobre reajuste extra de energia

As dúvidas sobre conceder ou não o reajuste extra nas tarifas de energia ainda em 2001, para reduzir as pressões sobre a inflação de 2002, afligem não apenas a equipe econômica, mas também os economistas. Se o aumento que vai compensar os prejuízos das distribuidoras com o racionamento entrar em vigor até 01.12.2001, há risco de romper-se o teto de 7,8% da meta de inflação acertada com o FMI. Por outro lado, se o aumento ficar para janeiro, a meta de 2002 (de 3,5%, podendo chegar a 5,5%) começará o ano pressionada. Um reajuste linear de 5%, por exemplo, elevaria o IPCA em 0,19 ponto percentual. (O Globo - 28.11.2001)

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9- Será difícil evitar aumento de energia e ICMS, diz Arce

O secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, um dos coordenadores da GCE, afirmou que dificilmente serão atendidos os pedidos da indústria paulista para que os reajustes das tarifas de energia elétrica, que deverão ser acertados com as empresas do setor elétrico, não sejam acompanhados de aumento da arrecadação de impostos, que incidem sobre a tarifa. Segundo representantes da Fiesp e da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), os impostos sobre a tarifa de energia já representam um porcentual de 40% do valor total da conta de luz. (Estado - 28.11.2001)

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risco e racionamento

1- Entrada de energia via importação enfrenta problemas

A projeção inicial do Ministério de Minas e Energia era de entrada de 1048 MW via importação em 2001, mas até agora o realizado foi de apenas 98 MW. A Eletrobrás disputa na Justiça com as distribuidoras os direitos sobre os excedentes de Itaipu: as duas partes reivindicam o direito de comercialização, de olho na venda no MAE. Mas, depois de pareceres favoráveis às empresas no âmbito administrativo, a Eletrobrás conseguiu liminar na Justiça que suspende o faturamento dos excedentes no MAE. Outra importação, da Tradener, já estava atrasada devido a um questionamento do Itamaraty sobre o acordo de troca entre Brasil e Paraguai. A resistência da Eletrobrás em dar continuidade ao acordo de parceria deixou a situação mais complicada e a importação deve ser retirada do programa de aumento de oferta. Também está atrasada a importação de outros 500 MW de energia da Argentina, pela Cien. Equipamentos para instalação da estação conversora ficaram retidos no porto por falta de documentação sobre incidência de impostos. (Valor - 27.11.2001)

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2- Governo discutirá fim do horário de verão no Nordeste

O governo reúne na próxima semana os secretários de Energia do Nordeste para discutir a possibilidade do fim do horário de verão na região. A suspensão vem sendo pleiteada pelos governadores, que alegam que a mudança nos relógios traz pouca economia no consumo e um desconforto maior para a população, que já está sendo submetida ao racionamento. A expectativa é que o governo atenda ao pedido dos secretários, uma vez que a região será a mais castigada a partir de 1º de dezembro, quando a meta de redução cairá somente para 17% em relação à média do consumo nos meses de maio, junho e julho. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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3- Governo define limites para iluminação natalina

A GCE divulgou nota para explicar que as novas regras para o racionamento de energia, anunciadas na semana passada pelo governo, não alteram os limites definidos para a iluminação natalina nas cidades brasileiras incluídas no programa de racionamento. A autorização e a limitação no fornecimento de energia das prefeituras foram formalizadas em novembro pela GCE e valem para o período de 10 de dezembro a 6 de janeiro de 2002. Fica permitido às indústrias, comércio e setor de serviços a instalação de ornamentação comemorativa, desde que respeitando-se as metas fixadas para cada um durante o racionamento. (Agência Brasil - 28.11.2001)

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4- Com o feriado, Nordeste economiza 15% de energia

A região Nordeste conseguiu economizar 15% de energia em seu feriado extraordinário do dia 26.11, o último decretado em função do racionamento. Com o resultado, a economia acumulada em novembro na região passou para 13,1%. O desempenho do feriado está no mesmo patamar registrado no feriado de 16.11, também extraordinário, quando a economia totalizou 15,1%. (Estado - 28.11.2001)

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5- Consumo de energia aumenta quase 40%

A elevação da temperatura nas cidades fluminenses e no litoral paulista tem sido um dos principais fatores da queda na economia de energia das Regiões Sudeste/Centro-Oeste e não o anúncio, feito na semana passada, da redução das metas, como se tem especulado. Desde o início de novembro, o consumo diário aumentou quase 40%. O pior índice foi registrado no dia 23.11, quando houve apenas 7,5% de economia; no dia 26.11, esse número fechou em 10%. (Jornal do Commercio - 28.11.2001)

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6- Na área da Light, calor é responsável pelo aumento do consumo

Na área de atuação da Light, no Rio de Janeiro, o aumento mais expressivo do consumo começou no dia 21, quando a média de temperatura no Estado saltou de 29,9º para 35,4º, explica o superintendente da empresa, Paulo Morais. Essa elevação foi responsável por um crescimento de 56% no uso de energia. ''A economia de eletricidade caiu de 19,1% para 8,4% na nossa área de atendimento". Dizendo-se preocupado com a elevação dos índices da Light, Moraes argumentou que "com o aumento do calor, fica difícil reduzir o consumo''. (Jornal do Commercio - 28.11.2001)

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7- Consumo nas cidades metropolitanas de SP se mantém estável

O nível de consumo nas cidades metropolitanas de São Paulo tem se mantido num nível razoavelmente estável. Na Eletropaulo, a média de economia dos últimos cinco dias foi de 21%. Mas, na no dia 26.11.2001, o índice ficou em 18,9%. Na CPFL, a economia de eletricidade continua bem acima da meta de 20% estabelecida pelo governo. Desde o dia 19.11, o menor índice foi de 25,9%. Já na Bandeirantes, que cobre as cidades de Caraguatatuba e São Sebastião, no Litoral Norte, a redução do consumo diário ficou em 14,16% no dia 26.11; na Piratininga, que abastece parte da Baixada Santista, a economia caiu para 14,94%. A justificativa de técnicos do setor é a chegada do verão. (Jornal do Commercio - 28.11.2001)

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8- Corte e sobretaxa da Cemig são suspensos

Os consumidores da Cemig estão livres da sobretaxa nas tarifas de energia por conta do descumprimento da meta do racionamento. A suspensão da cobrança começou na última segunda-feira e obedece a um termo de ajustamento de conduta firmado entre a estatal e o Ministério Público de Minas Gerais na semana passada. O acordo assinado entre o Ministério Público e a Cemig, fruto de controvérsia gerada por uma liminar da Justiça estadual, também previa a suspensão dos cortes no fornecimento aos usuários reincidentes na desobediência da meta. Os cortes estão suspensos desde a semana passada. Em outubro, a Justiça Federal devolveu à Justiça Estadual a competência para julgar a ação do Ministério Público que pedia a suspensão dos cortes de luz na estatal. Agora, a decisão sobre qual das instâncias vai julgar a ação será tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG). Entre janeiro e outubro, o déficit acumulado entre a arrecadação com a sobretaxa aplicada aos consumidores que ultrapassaram a meta do racionamento e o pagamento dos bônus aos que economizaram além da cota foi de R$ 49 mi. A expectativa é que tal diferença chegue a R$ 92 mi até o final do ano. (O Tempo - 28.11.2001)

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9- Sobretaxa pode gerar indenização pela Cemig

A Cemig pode ser convocada a explicar à Justiça a cobrança de sobretaxa de 96.250 consumidores que descumpriram a meta de racionamento de energia em outubro. Levando em conta que a cobrança de sobretaxa e o corte do fornecimento, determinados pela GCE, estão suspensos por liminar da Justiça Estadual, desde o início do mês passado, a Promotoria de Defesa do Consumidor, do Ministério Público Estadual, prepara uma ação coletiva de indenização, que vai contemplar todo o universo de consumidores punidos com a sobretaxa. Procurada pela reportagem, a Cemig não se pronunciou sobre o assunto. O promotor titular da Promotoria de Defesa do Consumdor, Marcos Tofani, afirmou que a ação foi motivada pela divulgação, na imprensa, pela própria empresa, de que 96.250 consumidores haviam sido sobretaxados em outubro. Tofani disse estar amparado pelo artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor. "O código é claro. Diz que toda cobrança indevida dá direito ao consumidor à devolução em dobro", frisa. (Hoje em Dia - 28.11.2001)

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10- Oferta de energia vai crescer muito menos do que o previsto pelo governo

A redução do racionamento pelo governo é vista como temerária pelos empresários. E um dos maiores motivos é que já começam a surgir dúvidas se os 20 mil MW previstos pelo governo para entrar vão entrar mesmo dentro do prazo. Para 2001, estava prevista a entrada de 4 mil MW, sendo que mais de mil MW seriam importados da Argentina. O que não vai ocorrer. Primeiro, porque a importação de 500 MW da Argentina feita pela Companhia de Interconexão Energética, que deveria entrar em dezembro de 2001, ficará para março de 2002. Dificuldades para a liberação de equipamentos importados na alfândega para a construção de linhas fizeram com que a conclusão da obra fosse adiada. Outra importação que estaria prevista para entrar 2001 era da Tradener (450 MW). A Eletrobrás, que seria parceira do negócio, suspendeu as conversas com a empresa importadora, porque teme que os direitos sobre o volume importado seja reivindicada pelas distribuidoras brasileiras e também se constitua em objeto de discussão sobre os excedentes da empresa binacional. (Valor - 27.11.2001)

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11- Cronograma de Tucuruí é antecipado por causa do racionamento

A antecipação do cronograma de Tucuruí II foi determinada em julho pela GCE devido ao racionamento. O "sinal verde" do BNDES ocorreu em apenas dois meses. O investimento total para ampliar a geração em Tucuruí II é de R$ 2,63 bi e o BNDES financiará 32% deste valor. Destes, R$ 325 mi correspondem ao "empréstimo-ponte" e R$ 525 mi serão financiados no longo prazo com garantia da Eletrobrás. O BNDES também definiu que os restantes R$ 802 mi serão obtidos com captação no mercado doméstico através de emissão de debêntures da Eletrobrás. A estrutura da operação foi aprovada pela GCE. O aumento da capacidade de Tucuruí é um dos poucos investimentos de que a GCE dispõe com capacidade para aumentar expressivamente a oferta de energia elétrica nos próximos três anos. (Valor - 27.11.2001)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BNDES aprova R$ 325 mi para Eletronorte ampliar Tucuruí

O BNDES aprovou no dia 27.11.2001 um "empréstimo ponte" de R$ 325 mi à Eletronorte. O aporte visa apoiar a duplicação da potência da hidrelétrica de Tucuruí (PA). O BNDES informa que a modalidade "empréstimo-ponte" foi escolhida para viabilizar a continuidade de investimentos na obra até abril de 2002. Segundo o BNDES, até abril de 2002 serão discutidas as condições para a concessão de financiamento a longo prazo, com valor de R$ 525 mi - totalizando aporte de R$ 850 mi, por parte do BNDES, para o empreendimento. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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2- Eletrobrás emitirá debêntures para concluir ampliação de Tucuruí

As obras de ampliação da potência da hidrelétrica de Tucuruí (PA) já haviam sido inciadas pela Eletrobras desde julho de 1998. O total do orçamento para as obras de ampliação prevê recursos de R$ 2,63 bi. A Eletrobrás já aplicou R$ 978 mi no empreendimento, com recursos próprios e da Eletronorte. Além do aporte de R$ 325 mi do BNDES, a Eletrobrás realizará operação de emissão de debêntures da ordem de R$ 802 mi no mercado interno, visando captar os recursos restantes para as obras de ampliação. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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3- EDP quer comprar ações ordinárias e preferenciais dos minoritários da Iven

No dia 27.11.2001, a EDP anunciou uma oferta de aquisição da totalidade das ações ordinárias e preferenciais dos acionistas minoritários da Iven, que detém 52% do capital da Escelsa. Com a operação, a EDP pretende adquirir o equivalente a 17,38% das ações da holding que estão no mercado. Foi estabelecido o preço de R$ 490 por lote de mil ações. A oferta tem como base o valor patrimonial da companhia. A operação ainda depende da aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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4- Atraso em obras faz Eletrosul reforçar frente de trabalho

A Eletrosul acelerou o ritmo de trabalho nas obras de suas duas principais linhas de transmissão em construção para adequá-las ao cronograma de Aneel e colocar o sistema em operação em 31 de dezembro. A empresa ampliou as frentes de trabalho e o número de operários envolvidos nas obras das linhas de Blumenau-Itajaí e Itá-Caxias. Apesar do esforço ninguém da empresa esconde o temor de que as linhas não fiquem prontas a tempo. Um atraso na operação afetará consumidores e a Eletrosul, com perda de receita. Os investimentos nas duas linhas são de R$ 300 mi. (A Notícia - 28.11.2001)

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5- Emissão de debêntures pode ser mais ágil

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quer reduzir o tempo gasto no registro das emissões de debêntures com a padronização dos títulos. Em duas ou três semanas, colocará em audiência pública projeto para simplificar a análise dos pedidos de registro e padronizar as emissões. A proposta prevê que o pedido de registro da emissão deverá ser formulado pela empresa e pela instituição financeira líder da distribuição por meio de uma entidade como as bolsas. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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6- AES cresce no mercado de telecomunicações

A norte-americana AES Corp. já está com tudo pronto para a abertura total do mercado de telefonia no Brasil, que começa em janeiro de 2002. A empresa acaba de concluir um programa de investimentos de US$ 200 mi para a construção de 'backbones' (infra-estrutura de redes) destinados ao mercado de telecomunicações. Fica, assim, na confortável posição de responder à demanda que se avizinha com uma rede de 20 mil km de cabos coaxiais e ópticos para o transporte de dados, voz, TV a cabo e internet de alta velocidade em banda larga. O foco de negócios da multinacional sempre foi a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. No Brasil, além dessas atividades, a companhia decidiu agregar valor às suas operações com a comercialização de serviços de rede e circuitos especializados de telecomunicações. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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7- AES e Cemig investem em TV a cabo e internet

A norte-americana AES e a Cemig entraram em novo ramo. Parceiras na Infovias S.A., compraram 51% da empresa mineira W@y Brasil, dona de 37 concessões de TV a cabo e internet de banda larga. Cada sócio entrou com R$ 37,5 mi. É mais um passo que a AES dá para potencializar sua rede de 20 mil km para transporte de dados em alta velocidade ("backbone"), que custou US$ 200 mi e a deixa preparada para a abertura total do mercado de telefonia em 2002. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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financiamento

1- Celesc não compensará El Paso

A El Paso e a Celesc devem assinar hoje, na seda brasileira da empresa, no Rio de Janeiro, o contrato de compra de energia da usina Termocatarinense Norte (TCN), em Guaramirim. A Celesc vai acertar pontos pendentes, como a quantidade de energia a ser fornecida, e decidiu cortar as compensações pela queda no preço do MW. A El Paso exigiu medidas compensatórias por ter baixado o Valor Normativo (VN) do megawatt de R$ 101,84 para R$ 91,03. A usina deve entrar em operação com 350 MW. O diretor de Engenharia e Operação, Cesar Augusto Bleyer Bresola, não tem dúvidas: o PPA será assinado mesmo sem as medidas compensatórias. "Oferecemos a garantia de compra e viabilizamos a usina deles", justificou. Há ainda o tempo como fator favorável à estatal. É que a empresa norte-americana quer incluir a TCN no Programa Prioritário das Termelétricas (PPT) do governo federal, que deve encerrar na sexta-feira, 30, para conseguir incentivos. (Diário Catarinense - 28.11.2001)

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2- Leilão de excedente negocia 50 MWh a R$ 106 o MWh

O leilão de energia excendente do MAE conseguiu fechar um negócio no dia 27.11.2001. Uma das ofertas de venda, que pedia um preço de R$ 105 por MWh, conseguiu uma oferta de compra de R$ 106 por MWh. Nessa operação foram vendidos 50 MWh por um total de R$ 5,3 mil. As ofertas de compra de energia totalizaram pedidos de 800 MWh, sendo 50 MWh a R$ 106; 150 MWh a R$ 105,50; 350 MWh a R$ 105; 50 MWh a R$ 95,50; e 200 MWh a R$ 95. Na ponta vendedora, foram ofertados 50 MWh a R$ 105; 5.200 MWh a R$ 120 e 100 MWh a R$ 130. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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financiamento

1- Juro futuro sobe na BM&F

Os investidores reforçaram suas apostas de que o Banco Central (BC) pode ser mais ativo na condução da política monetária para perseguir a meta de inflação de 3,5% ao ano em 2002, com a variação de dois pontos percentuais. Na manhã de 27.11.2001, especialistas consideraram ser provável que a autoridade monetária promova um aumento dos juros para conter a inflação no próximo ano. O reflexo foi imediato nas projeções dos juros negociados na BM&F, que subiram. Entre os contratos de juros mais negociados, o de dezembro passou de 19,11% para 19,13% ao ano. O contrato de janeiro de 2002 saiu de 19,24% para 19,28% ao ano. Os juros para abril de 2002 passaram de 19,71% para 19,89%. O contrato a termo de Depósito Interfinanceiro, que vence em julho e indica a taxa prefixada no período, subiu de 20,20% para 20,50%. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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2- Tesouro paga mais na LTN

No dia 27.11.2001, o Tesouro Nacional teve de pagar mais caro para vender títulos prefixados (rentabilidade definida na venda), depois de seis semanas consecutivas de queda na remuneração. O leilão de R$ 2 bi em Letras do Tesouro Nacional (LTN), com vencimento em 5 de junho de 2002, teve juros médios de 20,41% ao ano. Na última venda de papéis semelhantes, na semana passada, os juros haviam ficado em 20,02% ao ano. "O resultado do leilão acompanhou a trajetória das taxas de juros futuros. O aumento dos preços administrados pode impactar a inflação em 2002 e gerar alta nos juros básicos", afirmou o diretor de renda fixa do Itaú-LAM (Lloyds Asset Management), Mario Bello. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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3- Dólar tem nova queda

No dia 27.11.2001, o preço da moeda norte-americana oscilou entre R$ 2,483 (máxima) e R$ 2,453 (mínima) para fechar em R$ 2,472, na venda, queda de 0,32%. A Ptax ficou em R$ 2,4604, desvalorização de 1,16%. Na BM&F, os contratos de dólar com liquidação financeira em dezembro e janeiro de 2002 tiveram desvalorização de 0,19% e foram negociados a R$ 2,479 e R$ 2,510, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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4- Títulos de emergentes fecham com desvalorização

No dia 27.11.2001, no mercado internacional, os principais títulos da dívida de países emergentes fecharam com desvalorização. O C-Bond, título brasileiro mais negociado, caiu 0,65% e era negociado a 76% do seu valor de face. O FRB, título da dívida argentina mais líquido no mercado internacional, recuou 5,75% e valia 47,125% do valor de face. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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5- IPC tem inflação de 0,77% na 3ª prévia de novembro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fipe-USP na terceira quadrissemana de novembro de 2001, apontou inflação de 0,77% em São Paulo ante deflação de 0,13% registrada no mesmo período de 2000. Na segunda medição de novembro, o indicador apresentou valorização de 0,90%. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Governo estuda garantir compra de energia de térmicas para além do racionamento

O que a princípio foi anunciado como medida emergencial para superar a escassez de energia, poderá tornar-se permanente. O governo estuda a possibilidade de estender a garantia de compra de energia das térmicas mercantis para além do racionamento, aproveitando a energia dessas usinas como estoque regulador permanente. A intenção do governo federal seria a de garantir o suprimento de energia do País por meio das termelétricas, quando o sistema hidrelétrico não estiver dando conta da demanda em função da escassez de chuvas. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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2- Governo estuda criação de seguro da oferta de energia térmica

O governo estuda a criação de um seguro da oferta de energia térmica, mesmo que essa capacidade não seja despachada para o sistema. O presidente do ONS, Mário Santos, saiu no dia 27.11.2001 em defesa dessa proposta. Segundo ele, essa tarifa garantiria um mínimo de remuneração para os investidores, mesmo que a energia não fosse despachada para o sistema. "É um seguro que as geradoras deveriam ter", disse Santos. O presidente da ONS confirmou existir uma tendência forte de o governo aceitar esse seguro. O debate sobre o tema está na GCE e poderá ser resolvido mediante um "seguro tarifário", que seria cobrado mensalmente dos consumidores na conta de luz. Mário Santos não disse de quanto poderia ser o valor ou o percentual desse seguro. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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3- Ampliação do Gasbol será de 25 milhões de m³

A Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) apresenta, no dia 21.12.2001, o seu projeto para aumento de capacidade de transporte de gás natural que será suficiente para atender a demanda da Petrobras, sua controladora. A TBG constatou que precisará aumentar a capacidade do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) em cerca de 25 milhões de m³ por dia, e não em 68 milhões, conforme fora solicitado pelas companhias que participam do concurso aberto para ampliação do gasoduto. O cálculo é resultado de uma consulta prévia que a transportadora fez às nove empresas que manifestaram interesse em adquirir o transporte ininterrupto de gás. (Gazeta Mercantil - 28.11.2001)

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4- País consumirá 8 milhões de m³ de gás a mais por dia

Do anúncio do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) à entrada em operação das primeiras usinas movidas a gás, a estimativa para a demanda do insumo foi revista em 8 milhões de m³. Antes de o PPT, o Ministério de Minas e Energia (MME) calculava um consumo de 40 milhões de m³ por dia pelas térmicas em pleno funcionamento, o que está previsto para ocorrer até 2005. Hoje, o MME já considera que o volume de gás comprado pelas usinas deverá alcançar 48 milhões m³ diários. A revisão foi anunciada pelo assessor da secretaria executiva do MME, Marco Antônio Martins, durante o 8º Seminário Internacional de Gás Natural, no Rio de Janeiro. A revelação provocou, de imediato, questionamento dos empresários sobre o preço do gás. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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5- Empresários temem aumento do preço do gás

"Se vai haver aumento do volume consumido, o preço determinado pela Portaria 176 (de US$ 2.581 por milhão de BTU) sofrerá alteração?", perguntou o representante de uma multinacional após o anuncio de que a estimativa para a demanda do insumo foi revista em 8 milhões de m³ pelo MME. "Vamos fazer de tudo para evitar aumento de preço", respondeu o assessor da secretaria executiva do MME, Marco Antônio Martins. Com o aumento da demanda, o Brasil precisará importar mais gás da Bolívia, que é muito mais caro que o gás nacional. Como a produção interna não será suficiente para atender ao acréscimo da demanda, os fornecedores não terão como diluir o custo do insumo importado com o gás produzido no Brasil a preço mais baixo, o que poderia provocar um aumento de preço, na opinião dos empresários. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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6- MG descobre jazida de gás no São Francisco

O governo de Minas anunciou a descoberta de jazidas de gás natural na bacia do Rio São Francisco, nas regiões norte e noroeste do Estado. A pesquisa vinha sendo realizada há um ano em parceria com a Escola de Minas de Ouro Preto e a Escola Federal de Engenharia de Itajubá. O secretário estadual de Minas e Energia, Luiz Márcio Vianna, informou que as jazidas serão incluídas na próxima licitação para investidores que será realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). A exploração na bacia do São Francisco será a primeira exploração de gás natural no Estado. O gás natural comercializado hoje em Minas é adquirido do Rio. A pesquisa realizada pelos especialistas das duas escolas mineiras contou com um investimento de R$ 576 milhões, recursos divididos entre as escolas e o governo estadual. Foram mapeados 96 mil km². Os especialistas ainda vão cruzar os dados da pesquisa com o banco de dados da ANP para concluir totalmente o trabalho. O secretário declarou que um convênio será assinado com a ANP, permitindo o compartilhamento da pesquisa realizada no último ano. A ANP deverá ressarcir os valores gastos cerca de R$ 288 mi. (Valor - 28.11.2001)

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internacional

1- Bolívia e Peru podem fazer acordo para exportação de gás a costa do Pacífico

O ministro de Minas e Energia Peruano, Jaime Quijandría, afirmou que o presidente da Bolívia Alejandro Toledo deve visitar o Peru para negociar a construção de um gasoduto que permita a exportação de gás boliviano para a costa do Oceano Pacífico. Atrair o investimento de US$ 4 bi e impedir que ele se direcione para o Chile seria uma das tarefas que Quijandría terá na época da visita, que deverá ser feita em janeiro de 2002. O ministro afirmou que o Peru tem a vontagem sobre o outro país andino por ter no seu território o campo de gás de Camisea, que está dentro da estratégia do mercado de gás internacional. (Gestión - 27.11.2001)

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2- Venda da Electroandes a PSEG deve ser realizada em breve

O ministro de Minas e Energia Peruano afirmou não saber quando se firmará o contrato de venda da Electroandes a PSEG, mas afirmou que a negociação já deve estar no final. O Executivo peruano recentemente mandou um projeto de lei ao Congresso que favorece a PSEG porque estabelece convênios de estabilidade que se firmarão no momento em que o acordo for fechado. A Taxa de imposto de renda, principal problema da PSEG na compra da elétrica andina, deve ser reduzida por este novo projeto de lei. (Gestión - 27.11.2001)

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3- British Energy quer investir em energia eólica

A geradora de energia nuclear, British Energy, está pensando em construir a maior fazenda de energia eólica na ilha de Lewis, na costa oeste da Escócia. O projeto de US$ 720 mi, ainda em estágio inicial, dobraria a capacidade existente de geração de energia eólica da Inglaterra e daria um importante empurrão na estratégia do governo inglês de produzir 10% de toda a energia inglesa a partir de fontes renováveis até 2010. A viabilidade comercial do projeto dependerá do custo de transmissão da eletricidade da ilha para a Rede nacional no Reino Unido. Estes custos podem ser bastantes reduzidos se o plano do governo britânico de construção de um cabo de transmissão submarino que ligaria o oeste da Escócia com o Nordeste da Inglaterra forem realmente postos em prática. A British realizaria o projeto em parceria com a Amec, uma empresa de engenharia. (Financial Times - 26.11.2001)

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4- Novas centrais vão custar US$ 65 bi

Portugal e Espanha vão gastar, nos próximos cinco anos, US$ 65 bi na construção de novas centrais elétricas de ciclo combinado, num total de 12.000 MW de capacidade instalada. A este bolo acresce um esforço financeiro US$ 52 mi na expansão da rede elétrica, referente a 1.000 novos MWs de interligação entre os dois países. Igualmente significativo é o investimento na área do gás natural, estando previsto US$ 1,7 bi para aumentar a capacidade de importação em mais de 29 bi de m3, dos quais 17 relativos a gás natural liqüefeito e 12 por dutos. Segundo o presidente da Galpenergia, António Mexia, os atuais elevados esforços financeiros, associados à abertura progressiva dos mercados do gás e eletricidade, estão obrigando a uma maior racionalização dos meios. Uma estratégia que, de acordo com este responsável, evitaria rupturas financeiras e duplicação de investimentos no novo mercado ibérico. (Diário Econômico - 27.11.2001)

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5- Retirada do controle de preços na Inglaterra provoca polêmica

Grupos de consumidores e acadêmicos criticaram as propostas do governo inglês de retirar o controle de preços da eletricidade e do gás no Reino Unido. A decisão seria um passo decisivo para a liberalização do mercado britânico de energia. A Associação de Consumidores britânica afirma que a remoção dos preços será uma decisão "sem volta" que pode afetar consumidores de baixa renda e de idade mais avançada. Mais de 70% dos consumidores de gás e cerca de metade dos consumidores de eletricidade da Inglaterra já tem tarifas sem controle. O CEO do regulador britânico Ofgem afirmou que dois quintos de todos esses consumidores já trocaram de fornecedores, o que mostra o quanto a competição é saudável para o setor. Não acreditando nessa afirmação, as associações de consumidores já apresentaram várias propostas alternativas a retirada do controle de preços. A Ofgem vai conduzir uma consulta pública às propostas e espera ter uma decisão final até fevereiro de 2002. (Financial Times - 26.11.2001)

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6- EDP lança oferta sobre Iven

A EDP lançou uma oferta pública de aquisição sobre 17,38% da Iven, a "holding" brasileira que detém 52% da Escelsa, negócio que lhe dá o controlo total do referido grupo. Em Outubro, a EDP tinha reforçado a posição na "holding" brasileira para 73,12%, através de um contrato de usufruto com o fundo Opportunity. O contrato, com duração de 25 anos, permitiu à elétrica controlar mais 5,34% da gestão da empresa, bem como a Escelsa e a Enersul, empresa energética do Mato Grosso do Sul. A aquisição da totalidade da Iven baseia-se na estratégia da EDP para assegurar o controlo da Escelsa. A etapa seguinte, que passa pela compra das ações próprias dispersas no mercado, implica a aquisição dos títulos na posse de 11 fundos de pensões, agrupados na GTD. (Diário Econômico - 27.11.2001)

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7- Shell inicia produção eólica nos EUA

O primeiro grande investimento da petrolífera anglo-holandesa Shell nos EUA, Rock River I, começou a produzir uma energia limpa e renovável, totalmente absorvida pelos clientes da PacifiCorps, empresa que tenciona fornecer mais de 1.000 MW de energia renovável em 2005. Constituído por 50 turbinas de vento de um MW ligadas para Norte ao Forte Creek Rim (Wyoming), o Rock River I representa um grande passo na estratégia de energia eólica da Shell Renewables, ao passar da escala experimental para a escala comercial. Mais de mil MWs de projetos de energia eólica estão atualmente em curso pela Shell nos EUA, Europa e Norte de África. A PacifiCorp tem um contrato de 20 anos para adquirir a totalidade da produção do projeto Rock River I. Segundo a Shell, a nova instalação produzirá suficiente energia limpa para mais de 13 mil lares no Oeste - evitando aproximadamente 164 mil ton de gases de efeito de estufa por ano. (Diário Econômico - 27.11.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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