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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 775 - 27 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Paraná desmente leilão da Copel em 18.11

O governo do Paraná desmentiu que a nova data para o leilão pelo controle da elétrica integrada Copel seja 18.12.2001, informou a Secretaria da Fazenda do Paraná, acrescentando que ainda não há uma data definida. "São rumores e especulações que circulam no mercado e na imprensa, mas de concreto ainda não há nada definido, pois na reavaliação do processo de venda da Copel está sendo privilegiado o critério do cuidado e não o da pressa, já que se quer eliminar a possibilidade de se ter que suspender uma vez mais este processo", disse uma fonte da Secretaria da Fazenda. (Business News Americas - 27.11.2001)

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2- Comissão da Câmara quer explicação sobre acordo do governo com distribuidoras

A Comissão de Minas e Energia realizará reunião ordinária no dia 28.11.2001, para votar requerimentos e o PL 4138/01, do deputado Ronaldo Vasconcellos (PL-MG), que cria o Programa Nacional de Instalação de Coletores Solares (Prosol). Um dos requerimentos a serem apreciados pela Comissão é o do deputado Clementino Coelho (PPS-PE), para que sejam convidados o presidente da GCE, Pedro Parente; o presidente do BNDES, Francisco Gros; e o advogado-geral da União, Gilmar Mendes, a fim de esclarecerem o acordo firmado entre o governo federal e as distribuidores de energia que prevê aumento de tarifas e concessões de empréstimos pelo BNDES para as distribuidoras. (Agência Câmara - 26.11.2001)

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risco e racionamento

1- Governo pode reavaliar metas de energia

O governo vai reavaliar a meta de racionamento para cidades que têm diferenças relevantes no consumo entre o período seco e chuvoso, como é o caso do Rio de Janeiro. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou no dia 26.11.2001 que várias sugestões serão ouvidas e que, se ficar comprovado que um racionamento menor é a melhor solução, o governo poderá decidir por novas medidas. "Vamos olhar a repercussão da nova meta para as cidades com problema de diferencial de consumo entre verão e inverno. Vamos ouvir e reavaliar. O que for preciso mudar, nós mudaremos", disse o ministro. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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2- Governo não pensa em recuar na diminuição das metas

O governo avalia modificar a base de cálculo do consumo, fixada atualmente na média dos meses de maio, junho e julho de 2001, mas a tendência é mexer na meta, que caiu de 20% para 12% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, e para 17% na Nordeste. José Jorge sinalizou que o governo não tem a intenção de recuar nas medidas que amenizaram o plano de contingência, mesmo verificando que, desde a semana passada, houve aumento elevado no consumo. Mas esclareceu que os volumes de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas continuam sendo observados pelo governo. "Não vamos recuar, mas estamos de olho no comportamento dos níveis dos reservatórios", afirma. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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3- Rio São Francisco pode gerar mais 3,2 mil MW

A Aneel divulgou um estudo apontando um potencial hidrelétrico superior a 3.200 MW com usinas projetadas para o Rio São Francisco. Atualmente, o rio e seus afluentes possuem 20 hidrelétricas em operação, gerando um total de 10.433 MW. Além da hidrelétrica de Queimados, em construção, com capacidade de gerar 105 MW, há 12 inventários de estudos de bacias hidrográficas, três em licitação e nove sob análise da agência. Outros 12 em elaboração, ainda sem estimativa de potencial hidroenergético. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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4- Economia de energia fica em 7,6% no Sudeste

O ONS informou no dia 26.11.2001 que a economia de energia nas regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste foi de 7% e 7,6%, respectivamente, no dia 23.11.2001. Os dados apontam que o consumidor já está ignorando a meta de 20% de economia, apesar de as novas metas do racionamento só entrarem em vigor em dezembro. Segundo o ONS, a economia foi de 11,4% no Nordeste e de 13,5% no Sudeste/Centro-Oeste nos últimos sete dias, findo s em 26.11. Nos 25 primeiros dias de novembro, a região Norte economizou 19,7% de energia. Sudeste e Centro-Oeste pouparam 16,8% e o Nordeste, 13%. (Diário OnLine - 26.11.2001)

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5- Sudeste ainda sob risco de apagão

É crítico o nível de armazenamento de água dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste do país. Segundo o Ilumina, ONG do setor elétrico, as duas regiões têm garantia de 20 dias de fornecimento de energia. Se não chover, o volume de água - que atualmente está em 22,53% - pode ficar perigosamente perto do limite mínimo de 12,8%. Caso isso ocorra, poderá haver corte de energia. (Jornal do Brasil - 27.11.2001)

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6- Rio economiza só 8,3%

Antes mesmo de as novas metas de redução do consumo de energia entrarem em vigor e da chegada do verão, os consumidores fluminenses relaxaram ainda mais no racionamento. Segundo a Light, entre os dias 21 e 25 de novembro o Rio conseguiu economizar apenas 8,3%. O calor dos últimos dias, com temperatura média de 35,9 graus, foi o maior responsável pelo aumento da demanda, diz a distribuidora. (Jornal do Brasil - 27.11.2001)

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7- Prefeitura do Rio volta a proibir cortes de luz

O prefeito Cesar Maia sancionou no dia 23.11.2001 uma nova versão da lei municipal 3.266 e, com isso, voltou a impedir a Light de cortar a luz dos consumidores cariocas que não cumprirem a meta de redução do consumo. A alteração, publicada no dai 26.11.2001 no Diário Oficial da Prefeitura, anularia os efeitos da liminar concedida pela Justiça Federal à Advocacia Geral da União em outubro, que permitia a suspensão do fornecimento de energia pelas distribuidoras. (Jornal do Brasil - 27.11.2001)

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8- Pagamento de bônus em SP cresce com nova meta

Os consumidores atendidos pela Eletropaulo e que gastam até 225 KWh podem embolsar no mínimo R$ 8 mi em bônus se decidirem continuar economizando energia e não usar o aumento da meta autorizado pela GCE. Em outubro, a Eletropaulo pagou bônus para 1,9 milhão de consumidores de até 225 KWh. Em dezembro, por exemplo, se um consumidor que antes tinha meta de 50 KWh continuar consumindo os mesmos 50 KWh, ele receberá um bônus de R$ 3,42. O valor sobe para R$ 5,13 no caso de uma meta de 75 KWh, R$ 6,84 para 100 KWh e chega até a R$ 7,70 para 225 KWh. Os cálculos não consideram a hipótese de que os consumidores gastem menos do que a antiga meta estipulava, casos em que os bônus serão ainda maiores. (Folha - 27.11.2001)

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9- MS tem metas diferenciadas

Os critérios para o cálculo das novas metas de consumo de energia, anunciados na semana passada, entraram em vigor no dia 26.11.2001, com a publicação da Resolução 76 no Diário Oficial da União. As novas regras fixam que o Mato Grosso do Sul tem tratamento diferenciado, em função do abastecimento de energia para aquele estado ser feito pela Região Sul. Por isso, nos municípios turísticos de Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande, a meta de economia é de 3,5% e nas demais cidades, de 6%. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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10- Celpe teme crise, em 2002, pior do que a de 2001

A redução do racionamento do Nordeste, anunciada pela GCE, provoca polêmica. Entre as distribuidoras, a Celpe vê o perigo de que o "alívio temporário" resulte numa crise, em 2002, pior do que a de 2001. O engenheiro João Paulo Aguiar, diretor da organização não governamental Ilumina, afirma que, na região Nordeste, a redução pode ter um preço alto. Segundo João Paulo, um racionamento ao longo de 2002 só estará afastado se o lago de Sobradinho atingir 18 milhões de m³ em abril, quando começa um novo novo período seco do rio São Francisco. "A diminuição do racionamento atual vai elevar o consumo no Nordeste de 5 mil MW para 5,2 mil, aumentando a demanda de água para geração e reduzindo as probabilidades de se alcançar o nível de acumulação necessário em Sobradinho", analisa. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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11- Embratur adia nova lista de "turísticos"

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) decidiu adiar a divulgação da nova lista de municípios turísticos de dezembro para fevereiro. Com isso, as metas de energia deverão mesmo seguir a lista publicada em 2000, conforme consta na resolução 76 da GCE, publicada no dia 26.11.2001. De acordo com o presidente da Embratur, Caio Luiz de Carvalho, a decisão tem o objetivo de não atrapalhar o plano de racionamento de energia do governo."As metas já estão calculadas com base na lista atual", afirmou a coordenadora nacional do Programa de Municipalização do Turismo, Ana Maria Marcondes. (Folha - 27.11.2001)

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12- Cidades exigem receber título de turísticas em SP

A Aprecesp (Associação dos Prefeitos das Cidades-Estância do Estado de São Paulo) enviou, no dia 26.11.2001, ofício à GCE reivindicando a inclusão de 15 municípios turísticos paulistas na classificação que reduziu para 7% a meta de economia. "A GCE tomou uma decisão para o Brasil inteiro. Não sei quais os critérios usados, mas algumas estâncias de São Paulo foram deixadas de fora. Queremos que elas sejam incluídas", disse o prefeito de São Sebastião, Paulo Julião, presidente da Aprecesp. No Vale do Paraíba, quatro cidades consideradas turísticas não ganharam a meta reduzida: Tremembé, Cunha, São Bento do Sapucaí e Santo Antônio do Pinhal. (Folha - 27.11.2001)

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13- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Justiça investiga parceria da Copel

A participação da Copel na empresa Foz do Chopim, que administra a hidrelétrica de mesmo nome inaugurada em outubro no Sudoeste do estado, está sendo contestada na Justiça, em ações do advogado Carlos Abrão Celli, do Sindicato dos Engenheiros (Senge) e do Ministério Público Estadual. Por lei, a estatal não poderia fazer parte de uma sociedade como minoritária. Além disso, após a assinatura do contrato social, ela teria injetado mais capital que os parceiros e nem por isso teve sua participação no negócio alterada. Via nota oficial, o governo do estado informou que essa e outras parcerias da Copel são legais e foram firmadas sem qualquer prejuízo aos cofres públicos. Para concorrer à concessão de duas novas hidrelétricas no mesmo rio (São João e Cachoeira), a Copel se candidata por meio de outro consórcio, em que também é minoritária: detém 30% do capital. As demais fatias são da Momento Engenharia de Construção Civil (50%) e DM Administração, Planejamento e Participações (20%), que é uma das sócias da Copel na Foz do Chopim. (Gazeta do Povo - 27.11.2001)

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2- Multinacionais fabricarão lâmpadas fluorescentes no país

Depois de verem despencar sua produção de lâmpadas incandescentes de 40 milhões de unidades por mês para 8 milhões, entre 2000 e 2001, devido ao racionamento de energia, as multinacionais Osram, Philips, GE e Sylvania decidiram partir para a fabricação de lâmpadas fluorescentes compactas no Brasil. O produto é atualmente fabricado apenas no exterior. As quatro multinacionais estão com projetos prontos, já entregues ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e que prevêem investimentos de cerca de US$ 50 mi. (Folha - 27.11.2001)

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3- Indústrias querem finaciamento do BNDES para produzir fluorescentes

Para produzir lâmpadas fluorescentes no País, as indústrias estão pleiteando junto ao governo uma linha de financiamento do BNDES, com prazo de pagamento de 12 anos. Querem também elevar a taxa de importação de lâmpadas fluorescentes de 0% para cerca de 18%, e reduzir a alíquota sobre os componentes de 16% para 0%. O coordenador geral de competitividade do ministério, Paulo Brant, recebeu as propostas e gostou. "O ministério deve aprovar as reivindicações, inclusive porque há planos de exportações". O projeto será estudado também pela Câmara de Comércio Exterior. Meses atrás, as indústrias tentaram em vão negociar algo do tipo com o governo. "Elas foram muito exigentes, reivindicando linha especial do BNDES e 15 anos para o pagamento". (Folha - 27.11.2001)

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4- Parque eólico volta a produzir energia para o Ceará

A partir da próxima semana, que vai de 05.12 a 09.12, os consumidores do Ceará voltarão a consumir energia elétrica produzida pelo Parque Eólico do Mucuripe, que estava desativado há dois anos. A Wobben Windpower, empresa brasileira com sede em Sorocaba, está concluindo a repotencialização do sistema que vai gerar energia suficiente para atender às necessidades de 24 mil consumidores residenciais. Falta apenas a conexão do novo parque à rede da Coelce e os ajustes nas turbinas geradoras. A produção será adquirida integralmente pela Coelce. (Estado - 27.11.2001)

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5- Abdib prevê expansão menor da oferta de energia

A expectativa de crescimento de 4.000 MW na capacidade de geração de energia do País em 2001 não deverá ser concretizada, prevê o presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib), José Augusto Marques. Segundo ele, os projetos de geração com início de operação em 2001 deverão proporcionar aumento da oferta de energia de cerca de 2,5 mil MW. O atraso de muitos projetos, segundo Marques, é resultado de vários problemas que afetaram o setor elétrico durante o ano, como as discussões entre distribuidoras e geradoras de energia sobre a aplicação do Anexo 5. "Tivemos ainda o atraso no projeto de importação de 500 MW da Argentina por causa da retenção de equipamentos na alfândega", disse. (Estado - 27.11.2001)

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6- Distribuidoras reclamam repasse de custos

A criação da conta gráfica para absorver a variação dos custos não controlados pelas distribuidoras de energia, chamados de Parcela A, não coloca um ponto final nas reinvindicações dessas empresas. Segundo a diretora-executiva de Assuntos Regulatórios e Comercialização de Energia da Eletropaulo, Solange Ribeiro, os repasses nas tarifas no período entre 1999 e 2000, que continuam sendo discutidos pela GCE, chegam a R$ 4 bi. Ou seja, além das perdas do racionamento, calculadas em R$ 4,5 bi, esse montante também será transferido para as tarifas. (Estado - 27.11.2001)

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7- Celg abre licitação para construção de redes de distribuição rural

A Celg está com processo de licitação aberto para construção de redes de distribuição de energia elétrica rural, inseridas no programa Luz no Campo. As propostas poderão ser entregues até o dia 30 de novembro, na Rua 2, s/n Ed. Gileno Godoi Guimarães, sala 11, térreo, Goiânia. (Canal Energia - 26.11.2001)

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8- Cemig disputará concessões para novas usinas

A Cemig deverá disputar a concessão de pelo menos uma das três usinas hidroelétricas que têm a empresa mineira como pré-qualificada para participar do leilão que será promovido pela Aneel. Além da Cemig, estão pré-qualificadas 40 empresas para o leilão de 11 hidroelétricas, devendo resultar em compromisso de investimentos da ordem de R$ 4,9 bi. As usinas de interesse da Cemig são as de Simplício (MG), Monjolinho (RS) e Traíra (MG), que representam investimentos da ordem de R$ 1 bi. As dificuldades financeiras da Cemig não impedirão que a empresa participe do leilão, uma vez que os investimentos deverão ocorrer no decorrer de 2002, alongados em médio prazo, considerando a conclusão das obras em cerca de seis anos. Para confirmar a participação no leilão, as empresas deverão fazer os depósitos das garantias junto à CBLC, no dia 29.11. As 11 hidroelétricas vão ampliar a capacidade de geração de energia elétrica do País em 2.666,7 MW. (Estado de Minas - 27.11.2001)

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9- Copel disputa hidroelétricas em leilão

A Copel está entre as 40 empresas pré-qualificadas para o leilão de 11 novas hidroelétricas no país. A Aneel promove a venda na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, no dia 30.11. A concessionária paranaense não quis antecipar quais seriam os projetos de maior interesse. Porém, a Copel Participações informou que pretende conquistar todas as novas hidroelétricas licitadas em território paranaense, além de participar de usinas em outros estados que sejam "interessantes dos pontos de vista técnico e econômico-financeiro". A concessionária paranaense está inscrita no leilão de quatro usinas: Salto Pilão (SC) de 180 MW; Complexo São João/Cachoeirinha (PR) com duas usinas, de 60 MW e de 40 MW cada; Pai Querê (RS/SC) de 292 MW, e Couto Magalhães (GO/MT) de 150 MW. Concorrendo com a Copel, estarão empresas que mostraram interesse na privatização da estatal paranaense, como a Votorantim, a Tractebel e a Cemig. (Gazeta do Povo - 27.11.2001)

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10- Copel deve dar prioridade a usinas do Paraná no leilão da Aneel

Dada a política de investir prioritariamente no estado, a Copel deverá ter mais apetite pela concessão das usinas de São João e Cachoeirinha, no Sudoeste, apesar de estar concorrendo a mais duas usinas. Elas estão programadas para o Rio Chopim. Na foz desse mesmo rio, que deságua no Iguaçu, a estatal já participa minoritariamente de outra hidrelétrica (Foz do Chopim), inagurada em outubro de 2001. O interesse maior em concessões dentro do Paraná não quer dizer que a Copel não seja forte candidata a arrematar projetos fora do estado. Esses investimentos em geração, além de atender ao crescimento do consumo no estado, que é de mais de 5% ao ano, visa à comercialização de energia para grandes consumidores, como a Volkswagem e Carbocloro (SP) e a gaúcha OPP, que têm contratos com a Copel. (Gazeta do Povo - 27.11.2001)

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financiamento

1- Conselheiro do Comae critica saída da Eletrobrás do MAE

A estratégia da GCE, de retirar as estatais federais de geração elétrica do MAE, enfraquecerá o modelo de competição planejado pelo governo. A afirmação é do integrante do Comae, Lindolfo Ernesto Paixão, que acredita que redução do número de agentes vai fragilizar o mercado. Parte dos integrantes da GCE acredita que retirando do mercado livre o sistema Eletrobrás, e prorrogando por mais quatro anos seus contratos iniciais, será possível conter os preços da energia e desemperrar o MAE. A saída da Eletrobrás do mercado atacadista agrada às distribuidoras de energia, que julgam a estatal responsável pelo seu entrave. Paixão concorda em parte com as concessionárias de distribuição, e diz que "a Eletrobrás saltou etapas quando recorreu à Justiça para solucionar uma questão que poderia ter sido resolvida dentro do âmbito do próprio mercado", mas ele acredita que outras foram as razões do insucesso do MAE. (Valor - 27.11.2001)

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2- Conselheiro do Comae não culpa Eletrobras pelo entrave do MAE

O integrante do Comae, Lindolfo Ernesto Paixão, acredita que não foi a Eletrobras a pricipal responsável pelo entrave do MAE. Para ele, a principal das razões do entrave foi ter dado aos agentes a tarefa de se auto-regulamentar. Outros problemas como a falta de experiência diante das novidades, a falta de prioridades da antiga gestão, a desatenção do governo com o agravamento do processo e o episódio de Angra 2 foram decisivos para que o MAE ficasse desacreditado. O conselheiro do Comae diz que com um processo competente de gestão é possível normalizar a situação do mercado atacadista em 4 a 6 meses. Mas, para que o conjunto de regras definitivo fique pronto, Paixão acredita que será necessária uma intervenção do governo. "A primeira intervenção da agência no MAE, em abril, foi necessária para que os primeiros passos fossem dados. Falta, agora, terminar a regulamentação, atitude que está sendo retomada pela GCE". (Valor - 27.11.2001)

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3- Comercializadoras buscam novas formas de investimento para fugir da crise do MAE

Por causa das indefinições do MAE, as empresas comercializadoras estão buscando novas formas de investimento para garantir a compra de energia produzida por pequenos produtores. É o caso da União Comercializadora de Energia (UCE), subsidiária da holding União Consultoria, empresa especializada na comercialização de commodities. Para evitar perda nos negócios, a empresa está recorrendo aos leilões promovidos pelo Banco do Brasil. Até setembro, a UCE já havia comercializado 55 mil MW. "Sem o funcionamento pleno do MAE, não há horizontes para atuar neste segmento. A saída é recorrer a outras formas de compra e venda", afirma Francisco Lavor, presidente da empresa. Até dezembro, a comercializadora espera negociar mais 15 mil MW nos leilões do banco. (Canal Energia - 27.11.2001)

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4- Leilão do MAE fecha o dia sem negócios

O leilão de energia excedente do MAE fechou sem negócios no pregão do dia 26.11.2001. O maior preço que vigorou nas ofertas de compra foi de R$ 99,90 por MWh. O menor preço pedido nas ofertas de venda, porém, foi de R$ 129 por MWh. As ofertas de compra de energia totalizaram pedidos de 1.610 MWh, sendo 120 MWh a R$ 99,90; 190 MWh a R$ 97,90; 500 MWh a R$ 97,11; 300 MWh a R$ 97; e 500 MWh a R$ 95,11. Na ponta vendedora, foram ofertados 5.000 MWh a R$ 130 e 400 MWh a R$ 129. (Gazeta Mercantil - 26.11.2001)

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5- Autorizado mais um comercializador para o MAE

A Aneel autorizou mais uma empresa a operar como comercializadora dentro do MAE, apesar de seu mau funcionamento. Desta vez, a autorização foi concedida para a empresa matogrossense Cenel - Comercialização de Energia Elétrica Ltda, que poderá comprar e vender energia dentro do mercado livre. Com mais esta concessão, já somam mais de trinta o número de empresas comercializadores. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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6- UCE investe em negócios bilaterais de energia livre

Por causa das indefinições do MAE, a União Comercializadora de Energia (UCE), subsidiária da holding União Consultoria, está investindo também em negócios bilaterais de energia livre. Segundo Francisco Lavor, presidente da empresa, o preço da energia para compra neste tipo de negócio está fixado em torno de R$ 100,00 a R$ 120,00. No mercado atacadista, o preço estabelecido na região Sudeste/Centro-Oeste, área de atuação da UCE, está em R$ 336,00, valor superior ao dos contratos bilaterais. (Canal Energia - 27.11.2001)

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7- Energia da região Sul tem queda de 31,17% no MAE

Os preços da energia da região Sul comercializada no MAE para a quinta semana de novembro, que vai do dia 26 ao dia 30, registrou uma queda de 31,17%, chegando a R$ 31,82 (para todos os patamares: pesada, média e leve), contra os R$ 41,74 verificados na semana anterior. Nas demais regiões afetadas pelo racionamento, os preços estão estabelecidos pela resolução nº 49, da GCE. Assim, na região Sudeste/Centro-Oeste, o valor é de R$ 336,00. Já no Nordeste, o preço fixado é de R$ 562,15. (Canal Energia - 26.11.2001)

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financiamento

1- Investimento estrangeiro traz US$ 1,3 bi em outubro

O Brasil fechou os dez primeiros meses de 2001 com saldo de US$ 16,597 bi em investimentos estrangeiros. Uma fatia de US$ 1,335 bi foi conquistada em outubro, conforme o BC. O saldo envolve não apenas investimentos diretos, mas também recursos de empréstimos intercompanhias. Em novembro, o saldo deverá ser positivo em torno de US$ 1,4 bi. Ou seja, com isso faltará menos de US$ 1 bi a ser conquistado em dezembro para que seja atingido o objetivo de obter US$ 19 bi no ano em investimentos estrangeiros, fluxo de recursos necessário para financiar o déficit em transações correntes. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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2- Empresas captam no exterior e derrubam dólar

A perspectiva de que as empresas brasileiras que fizeram empréstimos no exterior terão de trazer em breve os dólares ao país derrubou o preço da moeda norte-americana no mercado financeiro. No dia 26.11, a cotação do dólar comercial caiu 0,96% e era negociado a R$ 2,48, na venda, o menor preço registrado desde 10 de agosto (R$ 2,464). "O dia foi de poucos negócios e houve bancos se desfazendo de posições em dólares e empresas que não renovaram operações de 'hedging' ", afirmou um diretor de câmbio de uma corretora paulista. No final do pregão, a Ptax, ficou em R$ 2,4894, baixa de 0,95%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação em dezembro caiu 1,09% e valia R$ 2,484. Para janeiro de 2002, o dólar valia R$ 2,515, baixa de 1,10%. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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3- BC diz que, se necessário, aumentará juros para cumprir meta de inflação

No dia 26.11.2001, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, reforçou em São Paulo, durante palestra em seminário promovido pelas corretoras Ágora-Sênior e Charles Schwab, que as metas de inflação serão cumpridas "com obstinação, mas também com bom-senso". "Se for preciso aumentar os juros, aumentaremos", disse. Mas Figueiredo disse esperar um cenário mais favorável no próximo ano - para ele, as chances de ter que aumentar os juros são remotas. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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4- Projeção de juros sobe após declaração de diretor do BC

Logo após as declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, as projeções para as taxas de juros futuros negociadas na BM&F subiram e fecharam em alta. De acordo com um diretor de tesouraria de um banco estrangeiro, houve também uma realização de lucros já que as taxas de juros haviam caído bastante nos últimos dias. Entre os contratos mais negociados, o de dezembro foi exceção e passou de 19,13% para 19,11% ao ano. A taxa para janeiro de 2002 saiu de 19,13% para 19,24% ao ano. A projeção para abril do próximo ano subiu de 19,38% para 19,71% ao ano. O contrato a termo de DI, que vence em julho de 2002 e indica a taxa prefixada no período, saiu de 19,78% para 20,20%. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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5- Déficit externo é o menor desde 95

O balanço de pagamentos fechou o mês de outubro com um déficit em transações correntes de US$ 2,433 bi. É o melhor resultado registrado em um mês de outubro desde 1995, quando o déficit em transações correntes foi de US$ 1,917 bi, informou no dia 26.11.2001 o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Em igual período do ano passado, o déficit em transações correntes era de US$ 3,498 bi. De janeiro a outubro, o déficit acumulado em transações correntes chegou a US$ 19,852 bi, contra US$ 19,149 bi registrado nos dez primeiros meses de 2000. Para novembro, Lopes estima um déficit em transações correntes de US$ 1,4 bi a US$ 1,5 bi. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- CNPE vai recomendar estudo para viabilizar Angra 3

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) irá recomendar no dia 28.11.2001 à Eletronuclear a realização de estudos para a retomada do projeto de construção da usina nuclear de Angra 3. Apurou-se que o ministro das Minas e Energia, José Jorge, presidente do CNPE, após consultar outros ministros que compõem o conselho, tomou a decisão de dar a partida para possibilitar a construção da usina. O assunto foi retirado de pauta da última reunião do CNPE pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que pediu vistas do processo para poder debater melhor o assunto dentro e fora do governo. Na reunião do dia 28.11, Sarney Filho irá apresentar relatório no qual conclui que a construção de Angra 3 só poderá ser retomada após minucioso estudo sobre as condições de meio ambiente da usina e sua viabilidade financeira. (Folha - 27.11.2001)

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2- Agentes aguardam apresentação de projetos para ampliação do transporte de gás no País

As empresas transportadoras de gás natural, Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia Brasil (TBG) e a Petrobras Transportes S.A. (Transpetro), têm até o dia 21.12.2001 para apresentar seus projetos técnicos para ampliação do transporte de gás natural no País. Comercializadores e grandes consumidores do produto aguardam as propostas das transportadoras, especialmente nos itens tarifas e custos de ampliação da rede de dutos, para traçar seus planos de investimentos. Esses preços irão balizar o leilão para a oferta de capacidade ininterrupta nos gasodutos, previsto para ocorrer 45 dias depois da apresentação das propostas. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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3- BG teme complicações jurídicas com empresas bolivianas

Luiz Carlos Costamilan, presidente da British Gas (BG), uma das nove empresas interessadas em contratar o abastecimento firme de gás natural, disse que além da expectativa pelas propostas da TBG e da Transpetro - especialmente nos itens tarifas e custos de ampliação da rede de dutos -, deve haver um acerto com os bolivianos para que a ampliação da rede ocorra na mesma proporção na Bolívia. Costamilan teme que as empresas detentoras de concessão para o transporte na Bolívia tenham complicações jurídicas e atrasem as obras de ampliação da capacidade de transporte de gás natural. "Apelos e disputas judiciais podem complicar e atrasar o processo", disse. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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4- Ampliação do transporte de gás aguarda regulamentação do setor elétrico

Além da BG, manifestaram interesse na contratação de transporte constante de gás natural a El Paso, Petrobras, Repsol YPF, Shell, TotalFinaElf, Pan American Energy, Nadir Figueiredo Indústria e Comércio e Guardian do Brasil Vidros Planos, somando um total de 82 milhões de m³/dia, sendo 68 milhões por intermédio da TBG e 14 milhões pela Transpetro. Hoje o País traz da Bolívia 30 milhões de m³ de gás natural por dia. No entanto, os valores contratados deverão ser bem menores do que as manifestações preliminares. O setor de gás também aguarda por uma definição para a regulamentação do setor elétrico, o que estaria emperrando o desenvolvimento do segmento. Essa preocupação foi manifestada no dia 26.11, durante o 8º Seminário Internacional de Gás Natural, no Rio. (Gazeta Mercantil - 27.11.2001)

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grandes consumidores

1- Para Abrace, GCE descriminou grandes consumidores

Os grandes consumidores receberam duas más notícias vindas da GCE: ficaram de fora da redução de metas do racionamento e terão de dividir um possível risco que ela traga à recuperação dos reservatórios. Segundo a Abrace, o governo ao não reduzir as metas de economia para o verão, tratou o setor como "vilão". "É uma nova discriminação. Somos o único setor organizado que está cumprindo as metas." A Abrace está analisando as medidas para decidir se vai pedir uma redução nas metas do setor. Outra preocupação é o reajuste extraordinário de tarifas, que será anunciado pelo governo. Há dois meses, a Abrace afirmou que as empresas poderiam transferir a produção para outros países se o reajuste prejudicasse só o setor. (Folha OnLine - 26.11.2001)

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internacional

1- Powernext negocia seus primeiros KWh

No dia 26.11, às 11:00, os primeiros "blocos de energia" começaram a ser vendidos na Powernext, a nova bolsa francesa de energia. Na verdade, as ofertas de venda já haviam começado no dia 23.11, mas só no dia 26 começou-se a estabelecer o preço exato pelos produtos a serem vendidos e comprados na bolsa. A bolsa comercializará KWh produzidos em excesso por algumas companhias. Segundo as projeções dos responsáveis pela bolsa, cerca de 15 bi de KWh poderão ser comercializados na Powernext até 2002, volume que representa 3% da consumo de eletricidade da França. Os mesmos responsáveis esperam que até 2007, este volume aumente para 100 bi KWh (15% do consumo francês). Acusada, pelos vizinhos e pela Comissão Européia, de monopólio e proteção ao mercado elétrico, sobretudo através do gigante público EDF, a França espera que a bolsa permitirá baixar os preços aos consumidores. (La Tribune - 26.11.2001)

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2- Autoridade inglesa de Energia Atômica pede que competição aumente no setor de descomissionamento

A Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido pediu ao governo que aumente a competição na área de descomissionamento das usinas nucleares mais antigas do país como parte dos planos de criação de uma Autoridade Nacional de Segurança Nuclear, a LMA. Segundo o órgão, a medida poderia impedir que os contribuintes pagassem milhares de libras excedentes em impostos para desenvolver o setor. Por outro lado, a medida pode ameaçar um setor chave da British Nuclear Fuels numa época que a empresa está tentando se recuperar das grandes perdas de 2000. O governo deve confirmar logo os planos de criação da LMA, para ajudar a promover a privatização parcial da BNFL. Segundo fontes oficiais, cerca de US$ 47,9 bi da BNFL sob responsabilidade da Autoridade de Energia Atômica inglesa serão passados para a LMA, quando esta for criada. (Financial Times - 26.11.2001)

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3- EDP deverá pagar abaixo do previsto por posição na Hidrocantábrico

A EDP e os alemães da EnBW já chegaram praticamente a um acordo sobre a futura gestão da Hidrocantábrico. No entanto, fontes do setor adiantaram que o preço que a elétrica portuguesa terá de pagar para aumentar para 40% a sua participação será inferior ao previsto pelo mercado. O valor anteriormente estipulado implicaria um investimento adicional de US$ 527 à Adygensival, consórcio que reúne a EDP e os parceiros da CajAstur na operação Cantábrico. A Adygensival vai proceder a um aumento de capital para financiar a compra dos 60% da EnBW e os 15% detido pela CajAstur, devendo depois ser feita a repartição pelas três entidades. Os US$ 44 mi exigidos pelo presidente da Ferroatlântica, Villar Mir, à EnBW para ceder a sua posição na elétrica asturiana ficarão fora destas contas. O pré-acordo prevê ainda que todas as atividades desenvolvidas na Espanha passem pela Hidrocantábrico, devendo a produção ser controlada pela EDP, ficando a distribuição nas mãos da EnBW. (Diário Econômico - 27.11.2001)

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4- Governo espanhol abre investigação sobre aumento de preços da eletricidade

As companhias elétricas espanholas se encontram agora embaixo da lupa do Serviço de Defesa da Competição espanhol por terem feito um acordo para aumentar os preços da eletricidade durante os dia 19, 20 e 21.11.2001. Segundo confirmou o ministro da economia espanhol, Rodrigo Rato, o possível acordo afetou apenas os consumidores industriais, já que as tarifas dos consumidores domésticos ainda não estão liberalizadas e qualquer aumento deve passar pela aprovação do governo. Ao que parece, as companhias espanholas cancelaram parte da produção das termoelétricas e a desviaram para outro tipo de central de produção, o que provocou um aumento nos custos de produção. A investigação aberta se centrará neste fato e procurará saber quais instalações haviam ofertado eletricidade a preços inferiores anteriormente. A Comissão Nacional de Energia não culpou nenhuma companhia específica (El Mundo - 27.11.2001)

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5- Mercado ibérico obriga Estado a compensar produtores

A criação do mercado ibérico de eletricidade, em Janeiro de 2003, provocará uma verdadeira revolução no setor em Portugal. Para haver uma liberalização efetiva será preciso alterar os contratos de longo prazo de aquisição de energia, celebrados com as centrais de produção da EDP, da Tejo Energia e da Turbogás. Uma situação que obrigará o Estado, à semelhança do que Espanha já fez, a criar mecanismos financeiros de compensação aos produtores de energia, via Orçamento do Estado, sob pena de comprometer o equilíbrio financeiro dos produtores. Em causa estão vários milhões de dólares, ainda por contabilizar. Sem estas alterações, o novo mercado ibérico ficará seriamente comprometido, já que 95% da energia que transita em Portugal está garantida por este tipo de contratos, deixando pouco espaço de manobra para os operadores espanhóis. (Diário Econômico - 27.11.2001)

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6- Terroristas ameaçam indústria de gás

O general americano, John Ashcroft, aconselhou a indústria de gás natural americana a tomar precauções contra ataques terroristas e afirmou que o governo recebeu relatórios há mais de 10 dias sobre planos terroristas de ataque a ativos de gás. Ashcroft não afirmou se a ameaça foi feita sobre um duto específico ou se sobre uma termoelétrica a gás. O anúncio foi feito num momento em que as preocupações de um possível ataque ser feito caso Osama bin Laden seja preso ou morto por tropas americanas estão aumentando. Nenhuma empresa de gás anunciou mudanças na sua segurança por enquanto. (Financial Times - 26.11.2001)

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7- Iberdrola mantém queda de braço com EDP

A Iberdrola, antiga parceira estratégica da EDP, vai mesmo avançar com "medidas legais" para recuperar o lugar perdido na administração da sua congênere portuguesa, mantendo assim um queda de braço iniciado após a saída de Javier Sorriqueta em Agosto de 2001. Em Agosto, o então vice-presidente da Iberdrola, Javier Sorriqueta, renunciou ao cargo de administrador da EDP, tendo sido substituído por António de Sousa, presidente da Caixa Geral de Depósitos, segundo maior acionista privado da EDP. Apesar de no início de 2001 a parceria luso-espanhola se ter desfeito, na seqüência da projetada fusão entre Endesa e Iberdrola e da opção da EDP pela Hidrocantábrico, a empresa basca manteve os 4% na congênere portuguesa. A Iberdrola ainda apontou Javier Galán, vice-presidente da Iberdrola, como sucessor de Javier Sorriqueta, mas a elétrica portuguesa considerou que o fim da parceria implicava a caducidade do direito da sua antiga aliada estar representada na administração. (Diário Econômico - 27.11.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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