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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 773 - 23 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- As novas metas do racionamento

Ontem foram anunciadas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia as novas metas de racionamento no consumo de energia elétrica. Ao fazer isso, o governo pode estar incorrendo em um erro. O nível dos reservatórios ainda está crítico para que se afrouxem as rédeas do racionamento. A oferta de energia continua dependente dos níveis pluviométricos dos próximos meses e da energia emergencial. Neste momento, o governo não pode ceder às pressões da proximidade das eleições e adotar medidas populares como a diminuição drástica das metas de consumo. Parece ser necessário esse último esforço, apesar do verão ser um período em que a demanda de energia aumenta consideravelmente.

O argumento do presidente da GCE, Pedro Parente, para a redução das metas de consumo baseia-se na poupança de energia efetuada nos últimos meses que contribuíram para que os níveis dos reservatórios ficassem um pouco acima das estimativas iniciais. Mas esse volume adicional não corresponde a uma sobra, pois ainda existe pressão de demanda de energia.

Outra questão que se coloca é o destino da redução do consumo. Não seria melhor conceder uma maior flexibilidade ao setor industrial? A energia, atualmente escassa, é um insumo essencial para as empresas. Priorizar o setor industrial pode contribuir para o crescimento da economia brasileira.

Será que estamos no momento adequado para a redução de metas?

(Grupo de Estudos de Empresas de Energia Elétrica - NUCA/IE/UFRJ)

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regulação

1- Reajuste ainda está indefinido

O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, afirmou no dia 22.11 que não existe ainda qualquer definição sobre o reajuste de tarifa em decorrência das perdas de receitas alegadas pelas distribuidoras com o racionamento. "Ainda não há nenhuma definição", afirmou. Ele também não quis definir uma previsão para que o assunto esteja resolvido. Parente informou que o governo está apenas iniciando as discussões com os geradores de energia. Posteriormente, o assunto entrará em pauta com os distribuidores. (Gazeta Mercantil - 22.11.2001)

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2- Reajuste preocupa grandes consumidores

Segundo Luiz Pedro Biazoto, representante da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), "um tarifaço só irá criar mais problemas, ao invés de trazer soluções". A preocupação da Abrace é que a revisão da estrutura tarifária do setor elétrico termine por reduzir a competitividade de diversos setores da economia brasileira. A Abrace considera ainda que não se pode analisar a questão tarifária tomando como base o momento. "No passado, pagamos todo o custo da expansão do sistema, o que inclui a amortização dos investimentos realizados nas usinas mais antigas", disse Biazoto. (O Tempo - 23.11.2001)

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3- Cassada liminar contra venda da Celg

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Costa Leite, cassou no dia 22.11 a liminar que impedia a privatização da Celg. "A paralisação de um complexo sistema de privatização dessa magnitude parece-me não atender ao interesse público", justificou o ministro, ao suspender a decisão da 5ª Vara Federal do Distrito Federal. Para convencer o presidente do STJ, o procurador-geral de Goiás, Diógenes Mortoza da Cunha, disse que a disputa judicial poderia desestimular a participação de interessados devido ao clima de insegurança em relação ao processo. Além desse fator, o Governo relatou a situação de inadimplência da estatal que teria se agravado com o adiamento da privatização. (Jornal do Commercio - 23.11.2001)

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4- Mercado especula que 3º leilão da Copel ocorrerá no dia 18.12

Circularam no mercado financeiro, no dia 22.11, informações de que nova data para o leilão Copel já estaria marcada: 18 de dezembro. A informação consta do Relatório Reservado, um boletim editado no Rio de Janeiro que circula somente entre instituições financeiras de grande porte. O secretário de Governo, José Cid Campêlo Filho, negou a informação. O secretário da Fazenda do Paraná e presidente da Copel, Ingo Hubert, disse, em nota oficial, que o grupo que estuda a divulgação de um novo edital de venda da Copel está avaliando, junto com os ''advisers'', o melhor momento para a realização do leilão da estatal. Conforme assessoria do Palácio Iguaçu, ''a dinâmica do mercado internacional e o cenário econômico estão mudando rapidamente''. Se as condições para venda da estatal eram desfavoráveis no início do mês, agora já não são mais, observou a assessoria. (Folha do Paraná - 23.11.2001)

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5- Aneel leiloa outorga da 20ª hidrelétrica do RJ

A Aneel realizará, no dia 30.11.2001, o leilão de outorga da concessão para a construção e exploração da Usina Hidrelétrica de Simplício, município situado na região Centro-Sul fluminense. A usina terá 323,7 MW de potência instalada. O leilão será realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O empreendimento tem investimento previsto de R$ 780 mi e será a 20ª hidrelétrica do Estado. Segundo o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, "este é o maior projeto de geração hidrelétrica no Estado nos últimos 30 anos". (Jornal do Commercio - 23.11.2001)

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risco e racionamento

1- Governo anuncia novas metas de redução de consumo

O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, anunciou, no dia 22.11.2001, as novas metas de consumo de energia elétrica, válidas entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002. Os principais contemplados com as alterações foram os consumidores das classes A2 (comerciais, com demanda acima de 2,5 MW) e B (residenciais). Para estes consumidores, a alteração será efetuadas somente na leitura de dezembro, válida para as tarifas a serem recebidas em janeiro. Os consumidores do grupo A2 sofrerão as alterações uniformemente, a partir de 1° de dezembro. Os consumidores industriais (com demanda acima de 2,5 MW) e instalações do poder público não terão alterações. Também não foram anunciadas alterações no sistema de pagamento de bônus e na comercialização dos diretos de consumo. (Canal Energia - 22.11.2001)

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2- Meta no Sudeste/Centro-Oeste cai para 12%

O governo anunciou no dia 22.11 que a meta de racionamento nas regiões Sudeste e Centro-Oeste cairá de 20% para 12% em dezembro em relação à média de consumo nos meses de maio, junho e julho de 2000. Para a Região Nordeste, o governo não manteve a meta de 20%, como recomendavam relatórios técnicos, e fixou uma redução compulsória de 17%. Também em relação ao consumo verificado nos três meses de 2000. A Região Norte continuará dentro do racionamento, porém com economia de 5% até que o reservatório da usina de Tucuruí mantenha o vertimento de água, o que deve ocorrer em janeiro. As novas metas valerão para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Em meados de fevereiro, o governo reavaliará o plano com base nas condições hidrológicas e na entrada de energia emergencial. (Gazeta Mercantil - 22.11.2001)

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3- Cidades turísticas serão beneficiadas com redução de meta

A grande novidade nas novas metas de consumo de energia elétrica foi a adoção de metas diferentes para cidades turísticas. De acordo com a classificação da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), o país conta com 466 municípios turísticos. Dentro disso, a redução nas metas de consumo de energia para as cidades turísticas previamente definidas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste irá para 7%. No Nordeste, que surpreendentemente também teve sua meta revista, as cidades turísticas terão que se adequar a meta de redução 12%. (Canal Energia - 22.11.2001)

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4- Lista das cidades consideradas turísticas causa polêmica

A lista das 434 cidades consideradas turísticas e que serão beneficiadas com meta de racionamento de 7% durante o verão, mal foi divulgada e já causou polêmica. No Rio de Janeiro, prefeitos de algumas cidades contestaram o ''privilégio'' concedido, por exemplo, a Volta Redonda, cujo principal ponto turístico é a siderúrgica Getúlio Vargas, da CSN. Já em São Paulo, a grande dúvida é por que São Bernardo do Campo - que conta com dezenas de fábricas, como a da Volkswagen - foi beneficiada e a vizinha São Caetano, também um pólo industrial, não. ''É um absurdo Volta Redonda ser considerada cidade turística, sendo que sua vocação é industrial'', afirmou Sérgio Bernadelli, prefeito de Porto Real, cidade abriga uma fábrica da Peugeot e que ficou de fora da lista. (Jornal do Brasil - 23.11.2001)

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5- Consumidores até 225 KWh estão isentos de cortes

No dia 22.11.2001, o governo decidiu também isentar do corte no fornecimento de energia os consumidores com demanda de até 225 KWh por mês. Pelas regras anteriores, estavam livres do corte os consumidores com demanda de até 100 KWh/mês, que não conseguiram atingir a meta do plano de racionamento. Segundo Parente, continuarão valendo as regras de aplicação da sobretaxa para os consumidores que não cumprirem as regras do plano. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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6- Chuvas ainda não garantem final do plano

O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, explicou no dia 22.11 que as mudanças no plano de racionamento, a partir de dezembro, foram permitidas pelas condições hidrológicas, que aumentaram o armazenamento de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. No entanto, o regime de chuva ainda impede o governo de suspender o racionamento em definitivo. "Os resultados são positivos, mas não nos assegura o futuro. Temos que continuar uma administração segura do processo", disse. (Gazeta Mercantil - 22.11.2001)

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7- Para especialistas, mudança na meta é indesejável

Para especialistas do setor elétrico a decisão de reduzir as metas de consumo é política e indesejável do ponto de vista técnico. O professor Ildo Sauer, da USP, diz que o governo cedeu porque o consumo estava aumentando e porque as concessionárias não estavam cumprindo a determinação de cortar a energia dos consumidores que não atingiram as metas. Segundo ele, "o governo está fazendo, novamente, uma aposta. Fizeram isso em 2000, e sabemos o que aconteceu. O volume de chuvas é imprevisível e contar com qualquer coisa agora é arriscar ter de enfrentar uma crise maior no futuro". "Em termos estritamente técnicos, o melhor era acumular energia e se precaver", diz o professor Joseph Perecmanis, da Universidade Federal Fluminense. Para Carlos Alberto Canesin, da Universidade Estadual Paulista, "a decisão tem caráter político. Nossos reservatórios estão com o nível abaixo do desejado". "O governo precisa assumir a responsabilidade para garantir o aumento da oferta de energia, para que esse tipo de crise não se repita", completa. (Folha - 23.11.2001)

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8- Senado aprova MP sobre pagamento de bônus ao consumidor

O Senado aprovou na manhã de 22.11.2001 a medida provisória número 4 que autoriza o governo a repassar às concessionárias de energia elétrica recursos para o pagamento de bônus aos consumidores residenciais que atenderam às metas de economia determinadas pelo plano de racionamento. Foi aprovada também a outra medida provisória número 5 estabelecendo feriados civis em alguns estados do Nordeste para reduzir o consumo de energia elétrica. As medidas vão agora a plenário. (Diário OnLine - 22.11.2001)

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9- Curva guia positiva em 2,5% no NE

Segundo o ministro Pedro Parente, presidente da GCE, a curva guia (que mede o nível de segurança dos reservatórios) nas regiões Sudeste e Centro-Oeste está positiva em 9,14 pontos percentuais, o que assegura uma diminuição da meta de racionamento de 20% para 12%, em relação ao consumo registrado em maio, junho e julho de 2000. Já na região Nordeste, a curva guia está positiva em 2,5%, o que não dá ao governo as condições de reduzir muito a meta do racionamento, que passou de 20% para 17%. (Gazeta Mercantil - 22.11.2001)

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10- Governo vai contratar quase 3,2 mil MW de energia emergencial

A GCE já decidiu o volume de energia emergencial o país vai contratar até o final de 2003. A Câmara autorizou a compra de 3.192 MW médios para equilibrar a oferta de energia nas regiões afetadas pelo racionamento de energia. Em 2002, serão adquiridos 898 MW para o Nordeste e 354 MW para a região Sudeste. Em 2003, o volume para as duas regiões chegará, respectivamente, a 1.389 MW e 551 MW. Segundo o ministro Pedro Parente, coordenador da GCE, os primeiros 30 MW para o Nordeste serão fornecidos, num prazo de 60 dias. Para o Sudeste, a primeira usina de 40 MW entrará num prazo de 20 dias. (Canal Energia - 22.11.2001)

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11- Feriado de 26.11 ainda não está definido em Sergipe

Em Sergipe, o feriado de 26.11 ainda não está definido. O governador Albano Franco aguarda resposta do presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem conversou no dia 22.11. O governador argumenta que o feriado de 26.11 já foi compensado no último dia 02.11, dia de finados. Na tarde de 22.11, Albano Franco teve negado o pedido feito à GCE, em que solicitava a substituição do feriado de 26.11 pelo do dia 08.12, dia da padroeira de Aracaju. (EmSergipe.com - 23.11.2001)

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12- Economia necessária pode chegar a 50% no RJ

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado do Rio, Wagner Victer, afirmou que a redução dos índices de racionamento de 20% para 12% não leva em conta o aumento histórico da demanda durante o verão. "Com as metas de racionamento estipuladas em 12%, em relação às mesmas bases estipuladas anteriormente, algumas regiões serão forçadas a alcançar uma economia de energia superior a 50%, fato que causará um verdadeiro caos na economia do Estado, principalmente em municípios com vocação turística, que mesmo com metas menores, de 7%, serão obrigados a realizarem uma economia inviável por conta do aumento natural da demanda durante o verão", previu o secretário. (Jornal do Commercio - 23.11.2001)

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13- Técnicos do governo do RJ projetam aumento de 300% nas contas

O secretário de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo do Estado do Rio, Wagner Victer, encaminhou no dia 22.11 ao governador Anthony Garotinho estudo no qual técnicos projetam um aumento de até 300% nas contas de luz do consumidor fluminense. O motivo: a base de cálculo do racionamento é a média do consumo nos meses de maio, junho e julho. (Jornal do Brasil - 23.11.2001)

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14- Governo estuda revogar horário de verão no Nordeste

O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, afirmou que o governo está estudando a possibilidade de revogar o horário de verão na região Nordeste. Segundo Parente, o Ministério de Minas e Energia vai fazer uma avaliação em todos os estados da região para verificar se o horário vem mesmo prejudicando a rotina da população local. O fim do horário de verão é uma reivindicação dos governadores nordestinos, que justificam o pedido alegando que a redução em uma hora no expediente não traz benefícios para a região. (Agência Brasil - 23.11.2001)

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15- Economia no interior de São Paulo fica acima da meta

A região atendida pela CPFL, que abrange 2,8 milhões de clientes em 234 cidades do interior de São Paulo, mantém a média de redução de consumo acima da meta 20% definida pelo governo federal no início do plano de racionamento. Em novembro, a média de redução foi de 24,9%. Desde o início do racionamento, a média da região atendida pela CPFL tem se mantido entre 24% e 25%. (Diário OnLine - 22.11.2001)

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16- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Iberdrola vai se concentrar na geração

A Iberdrola desistiu de ficar com a totalidade do controle da Guaraniana, holding de energia elétrica que concentra participações nas distribuidoras Celpe, Coelba e Cosern. O grupo espanhol vinha negociando a compra das ações da Previ e do Banco do Brasil, sócios no negócio. A empresa espanhola é dona de 35% do capital da holding, enquanto a Previ e o Banco do Brasil detêm cada uma cerca de 22%. Segundo uma fonte, as negociações estão paradas há dois meses e não deverão ser retomadas. A atual situação do mercado de distribuição de energia elétrica foi um dos motivos que prejudicaram as negociações. Além disso, segundo a fonte, os sócios não estavam muito certos sobre a venda. Mas o que pôs fim de vez nas negociações foi o novo plano estratégico traçado para os próximos cinco anos, anunciado na Espanha há cerca de um mês pelos atuais administradores do grupo. A segunda maior elétrica da Espanha decidiu focar-se mais fortemente no setor de geração. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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2- CSN vai vender sua parte na usina de Itá

A CSN venderá até o fim de 2001 suas ações na usina hidrelétrica de Itá, na fronteira do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, conforme anunciou o diretor do Centro Corporativo da siderúrgica, João Luis Tenreiro Barroso. Há quatro grupos interessados em comprar a participação da CSN, garante a siderúrgica, mas são grandes as chances de a Gerasul, sócia da empresa em Itá, exercer seu direito de preferência e ficar com o comando absoluto da hidrelétrica, com capacidade de geração de 1.450 MW. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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3- Dívida do Governo com a Cemig será analisada pela CVM

A Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais (Animec) encaminhou no dia 22.11.2001 à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de instauração de inquérito contra os controladores e administradores da Cemig por abuso de poder e irresponsabilidade na administração. Waldir Corrêa, presidente da instituição, explicou que o governo do Estado de Minas Gerais, acionista majoritário da companhia, possui uma dívida vencida com a Cemig que está prejudicando o caixa da estatal. Segundo ele, a companhia precisa buscar recursos no mercado a custo mais alto do que a correção dos valores devidos pelo estado. A Animec também pedirá que a autarquia apure eventual responsabilidade dos administradores da empresa, que não teriam cobrado os débitos do controlador. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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4- Indefinições no MAE complicam balanço de empresas

As indefinições do mercado de energia estão trazendo reflexos diretos aos balanços das empresas do setor. A situação, definida pelo superintendente de relações com empresas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Fábio Fonseca, como 'muito grave', quase não permite ao analista externo saber, de fato, a situação financeira dessas empresas. Cada uma adotou um critério para contabilizar os negócios realizados no MAE. Outro agravante é que não está havendo pagamento (liquidação financeira) dos negócios realizados há pelo menos 12 meses. Ou seja, os negócios tornam-se simples lançamentos contábeis, sem movimentação financeira. Fontes do MAE estimam um volume de R$ 2 bi nos últimos 12 meses no mercado livre, que seriam os valores em disputa. A indefinição é tão grande que a Cemig, uma das maiores geradoras e distribuidoras do país, optou por não contabilizar as operações do MAE e referentes ao Anexo 5. 'Não temos informações para contabilizar os negócios', resume o superintendente de Relações com Investidores, Luiz Fernando Rolla. O fato de isso deixar os investidores 'às escuras', é inevitável, na sua avaliação. 'Nós também estamos às escuras', observa. (Hoje em Dia - 23.11.2001)

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financiamento

1- Leilão de excedentes fecha sem oferta de venda

Potenciais vendedores de excedentes energéticos não participaram no dia 22.11.2001 do leilão operacionalizado pela Asmae, em parceria com a Bovespa. Nenhuma oferta de venda do MWh foi registrada e o pregão fechou sem transação alguma. Os compradores solicitaram um total de 2.800 MWh, dos quais 1.000 MWh a R$ 95,10 o MWh; 800 MWh a R$ 76; e 1.000 MWh a R$ 75. (Gazeta Mercantil - 22.11.2001)

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2- Celesc compensará El Paso

A Celesc vai comprar energia de outras usinas da El Paso, a partir de 2003, se a empresa bancar o preço do concorrente. Esta é a medida compensatória básica enviada ontem pela estatal à sede brasileira da empresa norte-americana, no Rio de Janeiro. A El Paso, que deverá investir US$ 250 mi na construção da usina Termocatarinense Norte (TCN), em Guaramirim, exige uma compensação por ter baixado o Valor Normativo (VN) do MW de R$ 101,84 para R$ 91,03. Pela redução da receita, a El Paso exigiu uma medida compensatória. A Celesc propôs a prioridade na compra de energia elétrica em 2003, quando a Gerasul, que fornece hoje 70% da carga reduz sua cota em 25%. É esta fatia que a El Paso, que tem outras usinas no Brasil, quer abocanhar. A medida compensatória por ter baixado o preço é o que falta para as duas empresas fecharem o contrato de compra de energia, acordo estimado em R$ 6 bi e que será válido por 20 anos. Na segunda e terça-feira, técnicos das empresas voltam a se reunir em Florianópolis. A principal pendência é a compensação pela queda do VN. A expectativa é que na quarta-feira o contrato seja fechado. (Diário Catarinense - 23.11.2001)

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financiamento

1- Juros futuros sobem e se ajustam à Selic

O feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos manteve fechado Wall Street e retirou a referência do mercado financeiro brasileiro. Os investidores se retraíram e foram poucas as operações realizadas no pregão do dia 22.11. O movimento mais expressivo de negócios foi registrado pelas taxas de juros futuros, que subiram, ajustando-se à manutenção dos juros básicos da economia, a meta Selic, que estão em 19% ao ano. Entre as taxas mais negociadas na BM&F, o contrato de juros que vence em dezembro de 2001 subiu de 18,90% para 19,13% ao ano. A taxa de juros para janeiro de 2002 saiu de 18,98% para 19,16% ao ano. O contrato de abril de 2002 saiu de 19,54% para 19,67% ao ano. O contrato a termo de DI (Depósito Interfinanceiro), que vence em 4 julho de 2002 e indica a taxa prefixada para o período, teve valorização e subiu de 20,11% para 20,25%. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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2- Cotação do dólar comercial recua 0,35%, caindo para R$ 2,534

No dia 22.11.2001, volume de negócios ficou restrito nas operações com taxas de câmbio. As transações de compra e venda de dólares precisam contar com o funcionamento do mercado norte-americano para serem liquidadas e muitas operações já haviam sido antecipadas no início da semana por conta do feriado de Ação de Graças. Mesmo com fraco volume de negócios, a cotação do dólar comercial recuou 0,35%, para R$ 2,534, na venda. Durante o dia, a oscilação entre o menor preço (R$ 2,534, na venda) e a taxa mais alta (R$ 2,544, na venda) ficou em 0,39%. A Ptax ficou em R$ 2,5383, queda de 0,11%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação financeira em dezembro recuou 0,15% para R$ 2,548. O contrato com liquidação em janeiro de 2002 caiu 0,14% para R$ 2,580. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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3- Títulos da dívida soberana de emergentes têm fraca negociação

No mercado internacional, a negociação com títulos da dívida soberana de países emergentes também foi reduzida no dia 22.11 em virtude do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. A maior parte dos negócios é realizada no centro financeiro de Nova York, que permaneceu fechado. O C-Bond, título brasileiro mais negociado, ficou estável em 75,25% do valor de face. O Global 27, outro título brasileiro, também ficou estável e valia 73% do valor de face. Já o Global 40, um dos papéis brasileiros mais negociados, subiu 0,17% e era negociado a 75,25% do valor de face. Os papéis da dívida argentina também não registraram variações expressivas no preço de compra e venda. O FRB, título do país vizinho mais negociado, manteve o preço do dia anterior, de 47% do valor de face. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Equipamentos da Termobahia chegam a Salvador

A chegada de equipamentos importados no porto da Base Naval de Aratu, na Baía de Todos os Santos, marca uma nova etapa do processo de instalação da Termobahia. As máquinas mais importantes da termelétrica da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), a turbina GT 24 e o gerador Topair 23, ambos fabricados pela empresa suíça Alstom, chegaram à Bahia no dia 17.11 e serão transportados a partir de 25.11 para o município de São Francisco do Conde, onde está sendo construída a usina. Os equipamentos são avaliados em US$ 30 mi. Segundo o cronograma oficial, a termelétrica vai entrar em operação no dia 27.08.2002. (Gazeta Mercantil - NE - 22.11.2001)

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2- Barralcool investe na produção de energia

A Usina da Barra S/A (Barralcool), localizada em Barra do Bugres, a 163 km de Cuiabá, está entre as quatro indústrias autorizadas pela Aneel a se estabelecerem como produtoras independentes de energia elétrica. A empresa já iniciou o processo de expansão e tem meta de aumentar sua capacidade de cogeração de 13 MWh para 23 MWh. A ampliação deve lhe render um faturamento de R$ 5 mi ao final de 2002. A empresa está investindo R$ 6,67 mi, que incluiu a aquisição de uma turbina de condensação capaz de produzir 1 MWh com 5,5 quilos de bagaço de cana. Do total investido no projeto de ampliação, R$ 2,78 mi são de recursos próprios e R$ 3,88 mi de financiamento pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). (Gazeta Mercantil - DF - 22.11.2001)

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grandes consumidores

1- Eletroeletrônico prevê recuperação de vendas

O anúncio de redução na meta de consumo de energia elétrica feito no dia 22.11.2001 pelo governo foi bem recebido pelo setor de eletroeletrônicos. Depois de registrar crescimento contínuo nos últimos quatros meses, as vendas do varejo na primeira quinzena de novembro apontavam para um resultado aquém das expectativas para o período. Um racionamento menos rígido pode ser o estímulo que faltava para animar o consumidor e garantia da manutenção do ritmo de recuperação. A meta é conseguir fechar o ano com um volume de vendas igual ao de 2000; no acumulado até outubro, a diferença ainda é de 8%. (Gazeta Mercantil - 23.11.2001)

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internacional

1- Iberdrola pode vender participadas

A Iberdrola vai alienar os interesses que detém na distribuição e tratamento de água, nomeadamente as empresas Pridesa, Ondagua e mais duas firmas latino-americanas, segundo o ExnpansionDirecto. Entre os possíveis interessados estão várias construtoras como FCC, Sacyr, ACS e Corsán Corviam. Os prazos para vendas das companhias ainda não foi definido. (Diário Econômico - 23.11.2001)

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2- Elétricas espanholas questionam capacidade de Portugal para criar mercado ibérico

O projeto de criação do mercado ibérico de eletricidade está levantando questões no setor. Algumas elétricas espanholas consideram a iniciativa positiva, mas questionam a capacidade de Portugal em executar um projeto de tamanha complexidade em tão pouco tempo. Os dois governos esperam que o mercado único de eletricidade comece a funcionar em 2003. Isto significa que em apenas 13 meses todas as empresas terão que se sujeitar às mesmas regras de competição. Para alcançar esta meta, será necessário unificar a administração das redes de transmissão e criar um único operador do mercado de vendas de energia. As companhias espanholas temem que nem a infraestrutura nem o grau de abertura do mercado de Portugal esteja no mesmo nível que o espanhol, o que fará com que as elétricas espanholas tenham que fazer algum sacrifício para equilibrar o mercado. (El Mundo - 19.11.2001)

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3- Mercado ibérico provocará várias mudanças estruturais nos setores elétricos da Espanha e de Portugal

O mercado ibérico provocará várias mudanças estruturais nos setores elétricos da Espanha e de Portugal. Por exemplo, a Red Eléctrica Espanhola terá que compartilhar a gestão do transporte de energia com sua empresa homólogo portuguesa, a Rede elétrica Nacional. O protocolo também prevê a criação de um único operador encarregado de controlar o sistema. Antes do dia 31.01.2002, Espanha e Portugal já deverão ter identificado os obstáculos legislativos e administrativos para a fusão dos dois sistemas elétricos. Depois, os dois países deverão elaborar um plano cronológico para eliminar as diferenças entre os dois setores. Antes do dia 31.03.2002, a Red Eléctrica Española e a Rede Elétrica Nacional terão que apresentar as propostas técnicas para unificar o transporte de energia. Na mesma data, as autoridades reguladoras entregarão um modelo de mercado único, que entrará em vigor em 01.01.2003. (El Mundo - 19.11.2001)

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4- Central Puerto negocia contrato para exportar 1.200MW

A geradora argentina Central Puerto está negociando a assinatura de um contrato para exportar 1.200MW para o Brasil, um processo já autorizado pela Secretaria de Energia da Argentina. O projeto não tem nenhuma ligação com o consórcio Cien, da Endesa Espanha, que já exporta energia para o Brasil. A Central Puerto se comprometeu a expandir a capacidade do sistema de transmissão da Argentina, já que a geradora terá que transportar a energia a ser exportada até Puerto Iguazú, na fronteira com o Brasil, e depois para Foz do Iguaçu, no lado brasileiro. No Brasil, a Central Puerto criou a comercializadora Energia do Sul, como um passo posterior ao contrato de exportação, por exigência da legislação brasileira. A Central Puerto tem uma capacidade instalada de 2.165MW e foi comprada pela francesa TotalFinaElf da geradora chilena AES Gener em 2001. (Business News Americas - 22.11.2001)

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5- RWE aumenta seus lucros em 28%

A quarta companhia elétrica européia RWE aumento seus lucros operacionais para US$ 793 mi no primeiro trimestre de seu atual ano fiscal. O valor corresponde a um crescimento de 28% se comparado ao valor obtido no mesmo período de 2000. Os lucros do setor de vendas da empresa cresceram 18% atingindo cerca de US$ 14,7 bi. A empresa agora que os resultados do ano apontem um crescimento de 20%. A RWE afirmou que as cifras refletem a consolidação de sua filial britânica de abastecimento de água Thames Water, que compensou os baixos preços da eletricidade. A Thames Water, terceira companhia de água do mundo, foi responsável por 23% dos lucros da companhia alemã de energia. (El Mundo - 22.11.2001)

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6- EdF está decidida a comprar a Seeboard

A EDF está decidida a comprar a Seeboard, a companhia elétrica do sudeste da Inglaterra, no que seria a última de uma série de grandes aquisições no Reino Unido. A elétrica francesa, que já possui a London Electricity e o braço de vendas da distribuidora do sudoeste da Inglaterra SWEB, também confirmou que concordou em comprar da Eastern Energy - empresa pertencente a TXU - a maior rede de distribuição da Inglaterra por US$ 1,84 bi. Além disso, a EDF já pagou cerca de US$ 517 mi pela estação de força de 2000MW da TXU em Nottinghamshire. Para completar a companhia francesa está comprando as ações da TXU em um consórcio que gerencia as redes de transmissão da London Electricity e da Eastern Energy. Todos os negócios juntos somam US$ 6,36 gastos pela EDF no Reino Unido desde 1998. (Financial Times - 20.11.2001)

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7- Europa Oriental terá que pagar mais pela energia

Segundo o Banco europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, os europeus orientais e os centro-asiáticos terão que pagar mais do que o costume por sua energia para desencorajar o desperdício e atrair novos investimentos. O banco afirmou que os 27 países em que opera não conseguiram ainda superar o legado da União Soviética de desperdício de energia, por isso os preços terão que subir. Na região como um todo, o preço da energia para consumidores residenciais custa US$ 0,04 por KWh, preço baixo se comparado aos US$ 0,08 cobrados nos EUA e aos US$ 0,15 cobrados na Europa Ocidental. Segundo o banco, os países devem tentar se aproximar do valor cobrado nos EUA. Nota oficial do banco afirmou que os governos desses países hesitam em cobrar mais por causa das conseqüências sociais, mas, segundo o banco, a maioria dos consumidores pode pagar US$ 0,08 pelo KWh. O banco sugeriu ainda que subsídios fossem dados às pessoas que não pudessem pagar o novo valor. (Financial Times - 20.11.2001)

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8- Enron espera conseguir injeções de capital de US$ 1,5 bi

Os responsáveis por salvar o balanço geral da Enron afirmaram que a empresa deverá receber injeções de capital de cerca de US$ 1,5 bi até o começo da semana que vem. A Enron está negociando cerca de US$ 250 mi com JP Morgan Chase e com o Citigroup e também espera levantar pelo menos US$ 1 bi de investidores privados. A empresa se recusou a comentar quais firmas vão querer investir na Enron, mas o grupo Blackstone, que estava negociando com a Enron antes da oferta de US$ 9 bi da Dynegy, não deve mais negociar com a empresa. (Financial Times - 22.11.2001)

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9- Eon planeja aquisições nos EUA

A alemã Eon está planejando uma série aquisições nos EUA para se situar numa posição de liderança no mercado americano de energia. O CEO da Eon, Ulrich Hartmann, afirmou que o grupo tem entre US$ 31 bi e US$ 35 bi para gastar em aquisições, excluindo o plano de venda de ativos. Hartmann insistiu que a companhia não vai pagar mais do que deveria pelas aquisições, mas seus comentários ressaltam a determinação da Eon em se tornar um dos grupos que sobreviverão a consolidação atual do mercado internacional de energia. Ele afirmou ainda que o grupo pode fundar seu programa de aquisições sem necessidade de um aumento de capital por causa de suas fontes de dinheiro já existentes e por causa das venda de ativos planejadas para 2002. A empresa quer se concentrar nos setores gás e eletricidade. (Financial Times - 21.11.2001)

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10- Instituições financeiras interessadas na venda da Wessex Water

Pelo menos quatro instituições financeiras estão interessadas na Wessex Water, empresa de águas que será vendida pela Enron. A Enron, que comprou a Wessex em 1998 por US$ 1,92 bi, revelou que deverá pagar US$ 9,1 bi em dívidas até o final de 2001, por isso venderá a empresa inglesa. O Royal Bank of Scotland, Candover Investments, WestLB e a Barclays Capital já demonstraram seu interesse em comprar a Wessex, que fornece serviços de água e esgoto para 2,4 mi de pessoas. O banco japonês Namura já expressou também seu interesse na Wessex. (Financial Times - 21.11.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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