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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 770 - 19 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Anexo V

Na década de 90, foi iniciado o processo de reestruturação do setor de energia elétrica brasileiro à semelhança do ocorrido em outros países. Entretanto, a implementação do novo modelo não transcorreu como programado e, este ano, fez-se necessário a imposição de um programa de racionamento pelo governo federal. Em geral, consumidores industriais e residenciais conseguiram se ajustar a nova realidade, minimizando os impactos da escassez de energia elétrica sobre a economia. Uma das grandes questões que é debatida hoje é a solução do impasse em torno do anexo V dos Contratos Iniciais e envolve a compensação das perdas incorridas pelas distribuidoras e geradoras com a redução do faturamento e com a necessidade de compra de energia livre. Ao que parece o acordo com as distribuidoras está em vias de ser concluído com a concessão de um empréstimo pelo BNDES que corresponderá a, no mínimo, 80% da estimativa oficial de perda (R$ 3,7 bi) e terá como contrapartida um reajuste tarifário de cerca de 6% por tres anos. Este valor é liquido dos impactos da crise argentina e dos atentados de 11/setembro e, portanto, inferior aos R$ 6 bi apresentados originalmente pelas distribuidoras. No entanto, a concretização deste acordo requer também a conclusão das negociações com as geradoras, que pleiteiam tratamento isonômico para os dois segmentos. A expectativa é que a solução ocorra nos próximos dias, restaurando, pelo menos parcialmente, o equilíbrio economico-financeiro destas concessionárias. (Grupo de Estudos de Energia Elétrica/NUCA-IE/UFRJ)

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regulação

1- Aneel escolhe empresas para estudos de nove bacias hidrográficas

Nesta segunda-feira, dia 19 de novembro, a Aneel inicia o processo de seleção das propostas de licitação para a escolha das empresas que ficarão responsáveis pelos estudos de inventáiro de nove bacias hidrográficas. Ao todo, as bacias têm potencial para gerar cerca de três mil MW. (Canal Energia - 19.11.2001)

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2- Câmara faz reunião para votar audiência pública sobre construção de Angra III

A Comissão de Minas e Energia se reúne na próxima quarta-feira, dia 21 de novembro, para votar, entre outras propostas, requerimento do deputado Fernando Ferro para a realização de audiência pública com o objetivo de debater questões sobre a construção de políticas públicas e de segurança para utilização da energia nuclear pelo Brasil. (Canal Energia - 19.11.2001)

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3- Justiça declara nula cisão da Eletrosul

O juiz substituto da 2ª Vara Federal de Florianópolis, Gilson Jacobsen, declarou nula a cisão da Eletrosul, que culminou na criação da Gerasul e na posterior incorporação à Eletroger. A sentença decorre de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal contra a União, a Gerasul, a Eletrobrás, a Eletrobrás Gerações (Eletroger), o BNDES, a ANEEL e a Tractebel Sul. A sentença esclarece que todos os atos praticados depois da cisão também são nulos. Assim, a alienação das ações da Gerasul, seus contratos de concessão ou permissão também não são válidos. O juiz considerou que a medida provisória nº 1.533-11, que autorizou a criação das duas sociedades violou expressamente a Constituição, segundo a qual somente por lei específica pode ser criada empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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risco e racionamento

1- NE economiza pouca energia no feriado

O feriado programado pela GCE para a região Nordeste no dia 16.11.2001 teve validade apenas nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Ceará, Sergipe e Piauí. Os resultados esperados, pelo menos em princípio, não foram alcançados. No feriado nacional 15.11.2001 a economia alcançada pela região foi de apenas 15,1%. O acumulado na primeira quinzena do mês de novembro é de apenas 13,4%. A divulgação do balanço do feriadão deverá ocorrer no dia 20.11.2001, após uma reunião da CGCE em Brasília. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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2- RN e BA ficam de fora do feriado

No Rio Grande do Norte e na Bahia não houve feriado do Plano B do racionamento no dia 16.11. O governo potiguar conseguiu alterar a data para 21.11.2001, dia comemorativo em alusão a padroeira de Natal. Na Bahia, a CGCE acatou o pedido dos lojistas ao levar em consideração o fato do estado ter cumprido o feriado de Finados. A secretaria estadual de Administração determinou que escolas, postos de saúde e repartições públicas estaduais funcionassem normalmente. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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3- Comerciantes não respeitam feriado no NE

Apesar da imposição da GCE de que o comércio no Nordeste ficasse fechado durante o dia 16.11.2001, os comerciantes do Estados nordestinos abriram suas lojas normalmente nesta data. Os lojistas alegaram que não podem abrir mão dos negócios na época de final de ano, período em que as vendas aumentam. Os comerciantes também disseram que trocaram este feriado pelo de 02.11.2001, quando fecharam as lojas apesar de não ter sido feriado na região. (Diário OnLine - 19.11.2001)

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4- Em Alagoas, comércio não respeitou feriado

Em Alagoas, apesar do feriado programado para o dia 16.11.2001 pela GCE, o comércio abriu suas portas normalmente. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Maceió, Roberval Cabral, Alagoas adotou o feriado do dia 02.11.2001, cuja data não é celebrada normalmente. Com isso, a medida que estabelecia o feriado de 16.11 ficaria sem efeito. Até mesmo um acordo foi firmado junto ao sindicato dos trabalhadores do comércio para garantir o funcionamento. O feriado do dia 26, contudo, foi transferido para 20.11.2001. A Companhia Energética de Alagoas (CEAL) não fez estimativas sobre a possível redução do consumo de energia no estado. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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5- Celpe prevê redução de um ponto percentual com quatro dias do feriadão

De acordo com o presidente da Celpe, Roberto Alcoforado, a expectativa é de que os quatro dias do feriadão no estado resultem em uma redução no consumo equivalente a um ponto percentual. Este resultado ajudaria a elevar o índice acumulado do mês de novembro que tem se situado na casa dos 13%. Apesar da perspectiva da Celpe muitos estabelecimentos funcionaram parcialmente durante o dia 16.11.2001. Cinemas, lojas-âncora dos shopping centers, praças de alimentação e mercados públicos abriram suas portas em horários programados. Durante o final de semana o funcionamento foi normal. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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6- Sobradinho está quase seco

O nível do lago da barragem de Sobradinho alcançou o ponto mais crítico de sua história: apenas 5,64% de sua capacidade, equivalente a 1,7 bilhão de m³. O lago já chegou a acumular 34 bilhões de m³. O espelho d'água corresponde atualmente a 25% da extensão observada em épocas normais. Atualmente, apenas três das seis turbinas utilizadas pela Chesf naquela unidade estão em funcionamento. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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7- Sobradinho vai gerar a "fio d'água" se afluência não melhorar

Caso as chuvas que estão sendo verificadas nas cabeceiras do rio não sejam suficientes para ocasionar uma melhora significativa no lago da barragem de Sobradinho, a Chesf irá se valer da chamada geração de energia a "fio d'água". Isso significa que como não haverá reserva técnica, a geração de energia será realizada conforme a vazão de entrada das águas do rio no lago artificial. O lago de Sobradinho armazena o equivalente a 80% da capacidade de geração da companhia. A afluência em Sobradinho no dia 15.11.2001 chegou a 570 m³/s. A defluência, contudo está na faixa de 1,1 mil m³/s. De acordo com o gerente regional da Chesf em Sobradinho, Paulo Artur Almeida, se afluência atual não melhorar a capacidade de geração de energia ficará seriamente comprometida. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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8- Nordeste economiza 13,2% até 16.11.2001

Segundo o ONS, a economia de energia registrada na Região Nordeste no dia 14.11.2001 foi de apenas 6,4%, a menor nos estados nordestinos desde o início do racionamento. No dia 13.11, a economia na região chegou a 8,7%. No feriado da Proclamação da República, no dia 15.11.2001, redução de consumo foi de 15,1%. Já no dia 16.11.2001, feriado determinado pela GCE nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Piauí, chegou a 15,9%. No acumulado de novembro, até o dia 16, o Nordeste registrou uma economia de 13,2%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a redução do consumo do dia 1 a 16 de novembro de 2001 foi de 17,1%. O desempenho do Norte no mesmo período foi melhor, chegando a uma economia de 19,2%. (O Globo - 19.11.2001)

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9- Reservatórios permanecem pouco acima da curva guia

Até a meia-noite do dia 16.11.2001, o nível dos reservatórios do Nordeste estava em 7,32%, significando 2,04 ponto percentual acima do previsto nesta época do ano pelo governo. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o nível das barragens era de 20,99%, 8,19 pontos percentuais acima do previsto. O nível do reservatório da usina hidrelétrica de Tucuruí, na Região Norte, estava em 27,15%, ou 0,11 ponto percentual acima do projetado. (O Globo - 19.11.2001)

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10- GCE fará reunião para decidir sobre redução de meta de consumo

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, participa, na próxima terça-feira, dia 20 de novembro, na casa civil, em Brasília, de reunião da GCE. Um dos temas da pauta é a redução da meta de consumo, a partir de dezembro, para as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte. (Canal Energia - 19.11.2001)

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11- Governo tenta antecipar linha de transmissão Norte-Sul II para 2002

O Ministério de Minas e Energia está tentando antecipar, para dezembro de 2002, a entrada em operação da linha de transmissão Norte-Sul II, inicialmente prevista para abril de 2003. Se isso não for feito, todo o esforço para a construção de hidrelétricas poderá ser anulado e a energia produzida pelas usinas corre o risco de não chegar aos consumidores. (O Globo - 19.11.2001)

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12- Especialistas afirmam que investimentos do governo são insuficientes

Especialistas em energia garantem que o fantasma do racionamento vai continuar assombrando o país em 2002. "Ainda dependemos das chuvas. O investimento anunciado pelo governo é insuficiente para solucionar a crise", disse o o coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ, Maurício Tolmasquim. A previsão do governo para este ano é de que 99,9% das usinas hidrelétricas e 100% das termelétricas programadas entrarão em operação. Mesmo assim, o especialista da Coppe estima que o sistema elétrico brasileiro precisará de, pelo menos, mais dois anos para sair da ameaça de crise. Isso, ressalta, se forem concluídas todas as obras anunciadas, que ampliariam, entre 2001 e 2003, a capacidade instalada do sistema em 24.341 MW. (O Globo - 19.11.2001)

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13- Bagaço da cana entra na pauta da GCE

Após inúmeras reivindicações do mercado, finalmente a cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana vai entrar na pauta do governo. Nas próximas semanas, o Ministério de Minas e Energia encaminhará à GCE um estudo para criação de um Programa Prioritário de Biomassa, semelhante ao das termoelétricas. Mas o projeto deverá enfrentar a oposição de alguns membros do governo, que preferem apostar em grandes empreendimentos, com maior capacidade de geração, como as térmicas. Segundo o ministério, o programa contaria com 1.500 MW de potência, sendo 1.200 somente de energia gerada a partir do bagaço de cana. O restante seria contratado de outras fontes renováveis de biomassa, como casca de arroz, resíduos vegetais, babaçu e sisal. (Estado - 18.11.2001)

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14- Estudo pode sofrer alterações

Embora o estudo para criação de um Programa Prioritário de Biomassa esteja quase finalizado, ainda poderá sofrer alterações na GCE, que precisará emitir uma resolução determinando as características do programa. Existem algumas pontos que precisam ser analisados mais detalhadamente. Entre eles, a quantidade de energia a ser adquirida, o preço da eletricidade gerada e o período para a entrada em funcionamento das instalações. Como nos demais projetos emergenciais, o prazo está sendo fixado até dezembro de 2003. Outra preocupação é a regularização dos contratos que garantem a compra da energia por períodos dilatados, entre 10 e 15 anos. Somente dessa forma os empreendedores se sentiriam mais seguros com o investimento, pois garantiriam a venda do produto. (Estado - 18.11.2001)

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15- Projeto complementaria programa do BNDES

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Programa Prioritário de Biomassa complementaria o atual programa do BNDES. Desde maio, quando a linha de crédito foi lançada, seis projetos de cogeração a partir do bagaço de cana foram financiados, totalizando R$ 725 Mi. As novas instalações vão injetar no sistema elétrico cerca de 200 MW. Segundo o diretor de Infra-estrutura do BNDES, Otávio Lopes Castelo Branco, outros 11 projetos, num total de 220 MW, ainda estão sendo avaliados pelo banco. A expectativa é que até 2003 a cogeração a partir do bagaço de cana consiga inserir no sistema cerca de 3 mil MW excedentes. Para obter o financiamento do banco, as usinas do setor sucroalcooleiro precisam firmar contratos de longo prazo, garantindo a venda da energia. A maioria dos empreendimentos já financiados está localizada no Estado de São Paulo. "Mas já estamos analisando o pedido de uma usina de Minas Gerais e duas do Nordeste", completa. (Estado - 18.11.2001)

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16- Uso da energia eólica será discutido no RJ

"Energia Eólica: uma alternativa para superar a crise energética" é o tema do seminário que a Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ) promove no dia 19.11.2001, para avaliar as possibilidades de implantação, no país, de usinas que utilizam o vento para gerar energia. O seminário terá a participação de pesquisadores, representantes de órgãos governamentais e de empresas geradoras e distribuidoras de energia elétrica, fabricantes de equipamentos e investidores. (Agência Brasil - 19.11.2001)

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17- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás arrecada menos e lucra mais

A redução de 20% do consumo de energia elétrica no país fez com que as geradoras federais deixassem de arrecadar R$ 407,053 mi entre os meses de junho a setembro de 2001. Mesmo assim, a holding Eletrobrás - controladora de Furnas, Eletronorte e Chesf - contabilizou um lucro líquido, no terceiro trimestre de 2001, de R$ 1,548 bi, um crescimento de 135,58% em relação ao mesmo período de 2000. O desempenho se explica, principalmente, pela entrada em operação das usinas nucleares de Angra dos Reis. (Jornal do Brasil - 19.11.2001)

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2- Eletrobrás defende não repasse de recursos para distribuidoras

Em seu balanço trimestral, encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobrás defendeu a posição das geradoras Furnas, Eletronorte e Chesf quanto ao não repasse de recursos para as distribuidoras em função do racionamento em vigor nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. O documento alega que as empresas possuem avaliações jurídicas nas quais sustentam a suspensão das regras dos contratos iniciais. O documento também informou a recomendação da Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) no sentido de efetuar a energia faturada em caráter provisório. (Jornal do Brasil - 19.11.2001)

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3- CPFL registra prejuízo de R$ 310,3 mi

O resultado contábil dos nove primeiros meses de 2001 da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) reflete a má fase das empresas do setor. A CPFL registrou prejuízo líquido de R$ 310,3 mi no acumulado de janeiro a setembro de 2001, revertendo lucro de R$ 28,1 mi apurado no mesmo intervalo de 2000. A receita líquida cresceu apenas 4,6% no período e as despesas aumentaram 354,6%. A perda financeira líquida foi de R$ 206,5 mi, o que representa aumento de 234% em relação a 2000. Houve perda, e não lucro operacional em 2001. Essa perda foi de R$ 376,4 mi, ante lucro de R$ 33,1 mi em 2000. (Folha - 19.11.2001)

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4- Receita da Light cresce, prejuízo dispara

Nos nove primeiros meses de 2001 a receita líquida da Light S.A. cresceu, mas o prejuízo disparou . Segundo os dados apresentados pela empresa, no acumulado de 2001 a receita atingiu R$ 2,5 bi, sendo que em igual período de 2000 o montante atingiu R$ 2,1 bi. Entretanto o prejuízo - no mesmo intervalo de tempo - subiu de R$ 80 mi para R$ 753 mi, um aumento de 841%. (Folha - 19.11.2001)

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5- Prejuízo da Celg aumenta no terceiro trimestre

A desvalorização do real frente ao dólar e a perda de faturamento ditada pelo racionamento de energia elétrica atingiram em cheio o caixa da Companhia Energética de Goiás no terceiro trimestre de 2001, produzindo um rombo mais de cinco vezes maior do que o prejuízo realizado entre julho e setembro de 2000. As perdas registradas no trimestre encerrado em setembro saltaram para R$ 126,983 mi, num avanço de 418,1% diante de igual período de 2000. Nos primeiros nove meses de 2001, o prejuízo líquido da estatal atingiu R$ 231,834 mi, representando mais de duas vezes o valor do patrimônio líquido da companhia, que baixou 67,7% na comparação com setembro de 2000, encolhendo para R$ 114,328 mi. Comparado a janeiro e setembro de 2000, o prejuízo avançou 252,3%. Os resultados surgem como novo complicador para o atribulado processo de privatização da companhia, paralisado no final de outubro em função de uma liminar. O leilão, previsto para o dia 22.11, foi suspenso e não há uma nova data definida até o momento. (Campo Grande News - 19.11.2001)

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6- Despesas operacionais da Celg tomaram quase 70% de sua receita líquida

A queda do faturamento, o incremento das despesas financeiras e o aumento dos gastos com a compra de energia obrigaram a Celg a destinar, no terceiro trimestre, praticamente 70% de sua receita líquida para fazer frente a despesas operacionais. A relação, no terceiro trimestre de 2000, era de 35,5%. A receita bruta da companhia atingiu R$ 234,180 mi entre julho e setembro de 2001, ficando 12,6% abaixo do faturamento registrado nos mesmos três meses de 2000. Nos nove primeiros meses de 2001, a receita bruta ainda registra um crescimento de 9% diante de igual período de 2000, chegando a R$ 818,316 mi. Os números do balanço deixam evidentes os efeitos do racionamento em duas pontas. A primeira, mais nítida, indica uma queda de 19,8% no consumo faturado, que desabou para 1,402 mi de MWh para 1,749 mi. A segunda diz respeito, paradoxalmente, ao aumento das despesas com a compra de energia. (Campo Grande News - 19.11.2001)

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7- Balanço da Celg deixa evidentes efeitos do racionamento

Os números do balanço da Celg deixam evidentes os efeitos do racionamento em duas pontas. A primeira, mais nítida, indica ma queda de quase 20% (exatos 19,8%) no consumo faturado, que desabou para 1,402 milhão de MWh no terceiro trimestre deste ano diante de 1,749 mi nos mesmos três meses de 2000. A segunda diz respeito, paradoxalmente, ao aumento das despesas com a compra de energia. No 3º trimestre, a despesa com a compra de energia foi de 63,1% da receita. Entre janeiro e setembro de 2001, a Celg desembolsou R$ 319,021 mi para comprar energia de Furnas, Itaipu e da Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S/A (CDSA). Com quem a CDSA, a Celg firmou um contrato de fornecimento que a obriga a comprar toda a energia gerada , até em períodos de baixa demanda, a preços cerca de 53% acima da tarifa média cobrada por Furnas. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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8- Santa Elisa deve receber financiamento do BNDES

A Companhia Energética Santa Elisa, de Sertãozinho (SP), deverá ser uma das próximas a ter dinheiro do BNDES liberado para seu projeto de co-geração a partir do bagaço de cana. "Esperamos que a aprovação ambiental saia em 15 dias", disse o presidente da Santa Elisa, Maurílio Biagi Filho. Se isso acontecer, o processo de aprovação ambiental terá levado 90 dias. Em uma primeira fase, a Santa Elisa investe R$ 45 mi para elevar a co-geração de 30 para 60 MW. Numa segunda fase, aumentará a potência para 80 MW. (Gazeta Mercantil - 16.11.2001)

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9- JP Brasil aposta na construção de usinas

O mercado de geração de energia surge expressivo no portfólio da JP Brasil, empresa de engenharia e consultoria oriunda da tradicional Jaakko Poyry, grupo finlandês que fez uma cisão das operações no Brasil e se dedicou ao setor de celulose e papel. O passo mais recente da JP nessa área de negócios foi a parceria firmada com a gigante japonesa Japan Gasoline Corp., que permitiu conquistar o contrato para construir a termelétrica de Cubatão. O empreendimento marca o retorno da JGC ao Brasil, onde esteve discretamente décadas atrás na fase áurea dos investimentos petroquímicos no país. Na parceria com um dos mais tradicionais grupos de engenharia e construção brasileiro, a JGC deixou a cargo da JP Brasil parte do detalhamento do projeto de engenharia, a construção civil e a montagem. Reinaldo Conrad, presidente e um dos principais acionistas da JP Brasil, informa que a empresa tem outros negócios em maturação na geração de energia. (Valor - 16.11.2001)

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10- JP Brasil firmou parcerias fortes no Brasil

Para disputar os diversos projetos tocados no país, a JP vem adotando a estratégia de firmar parcerias com companhias fortes, financeira e tecnologicamente, de países desenvolvidos. Parcerias já foram firmadas com a Duke Fluor Daniels, a Enron, a Nepco e a Japan Gaoline Corp. Os projetos de térmicas podem render de 15% a 20% para a JP - percentuais correspondentes aos serviços de engenharia, construção civil e montagem. São partes de uma obra geralmente desenvolvidas por empresas locais. A JP chegou ao Brasil em 1963, participando da construção de uma fábrica do grupo Klabin em Santa Catarina. Em 1974 foi fundada a Jaakko Poyry Engenharia, que operou até 1978 com controle finlandês. Depois foi nacionalizada. Foi nessa época que a JPE buscou sua diversificação, passando a disputar empreendimentos em vários setores. 100% brasileira desde 1999, a JP Brasil acabou se tornando a maior empresa de projetos e gerenciamento da América Latina, com receita de R$ 150 mi. (Valor - 16.11.2001)

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financiamento

1- Mercado futuro de energia deve começar a funcionar em janeiro

Está tudo pronto para que o País tenha a partir de 18 de janeiro de 2002, na Bolsa Mercantil & Futuros (BM&F), um mercado de contratos futuros de energia elétrica. O mecanismo dos contratos já foi apresentado ao mercado de forma discreta e está em poder das autoridades que regulam o setor. Na introdução do documento que apresenta o novo mercado, há a explicação de que o contrato futuro de energia elétrica atende aos "objetivos inerentes à missão da Aneel, visando proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade". O documento diz que "é ponto de acordo entre os economistas brasileiros a noção de que o crescimento econômico do País à taxa de 4% requer incremento anual de oferta de eletricidade a taxa de 5%". (Tribuna da Imprensa - 19.11.2001)

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2- Celesc e El Paso assinam contrato para compra de energia da Termo Catarinense

Até a próxima quarta-feira, dia 21 de novembro, a Celesc deve fechar contrato com a El Paso para a compra de energia gerada pela usina Termo Catarinense Norte, no município de Guaramirim, em Santa Catarina. Segundo Cesar Augusto Bresola, diretor de Engenharia e Operação da estatal, o contrato ainda não foi fechado devido à alguns ajustes que estão sendo feitos pela a empresa norte-americana. "Estamos bastante otimistas com a assinatura deste contrato, pois será mais uma fonte de energia para a companhia", afirma. O contrato de PPA prevê o fornecimento de 350 MW para a Celesc, com preço fixado abaixo do Valor Normativo (VN) atual, que é de R$ 91,06. Com a compra desta energia, a estatal irá melhorar o atendimento na região de Guaramirim, onde há uma grande concentração de carga. Em sua opinião, este contrato significa aumentar a diversificação da infra-estrutura elétrica da companhia, o que poderá atrair novas empresas para o estado. "Para nós, contratos como estes são importantes, pois reduzem a dependência de apenas uma fonte energética para a região", avalia. (Canal Energia - 19.11.2001)

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3- Usinas ameaçam suspender venda de energia

Usinas de Alagoas e Pernambuco que estão vendendo energia excedente para distribuidoras ameaçam suspender o negócio devido à ausência de pagamento pelo insumo. A maioria dos contratos feitos entre produtores e distribuidoras se baseia nas regras estabelecidas pelo MAE, que enfrenta problemas como inadimplência e ações na Justiça, o que praticamente emperrou seu funcionamento e fez com que o governo revisasse suas regras. Fazendo com que o pagamento não fosse repassado e ainda não há previsão de data para que ele seja efetivado. Por isso e pelo fato de que estão gastando muito com a produção, as usinas devem suspender o fornecimento da energia excedente caso o governo não defina regras que possibilitem a liquidação dos vencimentos dos contratos. (Gazeta Mercantil - NE - 19.11.2001)

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4- Usina de AL tem mais de R$ 5 mi para receber

Segundo Ricardo Moura, diretor comercial do Grupo João Lyra, a Usina Laginha (AL) - uma das empresas do grupo, que produz 36 mil KWh/mês e coloca no mercado 8 mil KWh de energia excedente desde junho - tem para receber mais de R$ 5 mi. "Nossa energia é comprada pela Guaraniana mas a empresa não pode nos pagar porque o MAE não conseguiu contabilizar a operação", diz Moura, ressaltando que para co-gerar essa energia a usina investiu mais de R$ 10 mi apenas em 2001. "Estamos pagando para gerar uma energia nova, necessária para a população e não recebemos nada por isso", completa Ricardo Moura, avisando que se até o final de novembro nada for definido, a usina Laginha terá de suspender o fornecimento. (Gazeta Mercantil - NE - 19.11.2001)

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5- Usina em PE reclama recebimento de R$ 1,5 mi a que teria direito

Segundo o assessor de diretoria da Usina Olho D'água, em Pernambuco, Alcemilton Maciel, "o problema do Nordeste hoje é energia. Investimos quase R$ 1 mi para gerar uma energia limpa de biomassa e agora estamos com dificuldade para receber." Maciel afirma a usina não está recebendo os quase R$ 1,5 mi a que teria direito. "Se até o final de novembro, com a pressão da imprensa e dos órgãos de classe, o governo não resolver essa questão teremos de tomar uma atitude mais radical", observa. (Gazeta Mercantil - NE - 19.11.2001)

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6- Guaraniana teme que ação conjunta de usineiros agrave crise

Apesar de, no dia 14.11.2001, o governo ter acenado com um entendimento com as distribuidoras, o diretor comercial da GCS Guaraniana, empresa que está comprando quase toda a energia excedente das usinas de Alagoas e Pernambuco, Max Xavier, teme que uma ação conjunta desses produtores faça faltar energia elétrica justamente quando não há previsão de chuvas e Sobradinho chega a níveis baíxissimos. "Há uma expectativa que o MAE volte a funcionar normalmente nos próximos dias mas a situação está chegando a um nível insustentável. Quem está gerando, pode deixar de gerar", observa. (Gazeta Mercantil - NE - 19.11.2001)

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7- Usina da Guaraniana deixou receber R$ 11,7 mi por energia

A Guaraniana também está sem receber cerca de R$ 11,7 mi pela energia produzida pela sua usina, situada em Pernambuco, que abastece seis estações da Celpe no litoral Sul de Pernambuco e que favorece principalmente municípios com atividades industriais. São 21 mil MWh/mês em uma estrutura de R$ 22 mi. (Gazeta Mercantil - NE - 19.11.2001)

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financiamento


1- Dólar cai 0,75% em dia de fraco movimento

O movimento do mercado financeiro foi fraco no dia 16.11.2001, o último dia da semana ficou prensado entre o feriado de Proclamação da República, na quinta-feira, e o final de semana. Os bancos funcionaram com equipes reduzidas. A cotação do dólar comercial oscilou 1,07% entre o preço mais baixo, R$ 2,525, e a maior cotação, R$ 2,552, na venda. No final do dia, o preço da moeda norte-americana foi fixado em R$ 2,528, na venda, queda de 0,75%. Já a Ptax (média das cotações ponderada pelo volume de negócios apurada pelo BC) ficou em R$ 2,5392, alta de 0,37%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato de dólar com liquidação financeira em dezembro caiu 0,67% e valia R$ 2,546. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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2- Juros fecham em baixa na BM&F no dia 16.11

No dia 16.11.2001, as projeções do mercado financeiro para o segmento de juros fecharam em baixa na BM&F. O contrato de dezembro - que indica a expectativa do mercado para a reunião do Copom - ficou em 19,05% ao ano, apenas 0,5 ponto percentual acima da taxa básica (19%). Isso indica a crença dos investidores de que os juros básicos serão mantidos. A taxa de abril de 2002 saiu de 20,18% para 19,90% ao ano. O contrato a termo de DI, que vence em julho de 2002 e indica a taxa prefixada no período - saiu de 20,80% para 20,52%. No dia 16.11.2001, o BC doou reais aos bancos. A operação vai até 21.11.201 e os juros ficaram em 19,05% ao ano. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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3- Juros devem ficar inalterados em 19%

Nesta semana - que vai de 19.11 a 23.11 -, o Copom irá definir o rumo da taxa básica de juros da economia, que está em 19% ao ano. A aposta do mercado financeiro e de analistas econômicos é de que não haverá alteração nos juros devido aos últimos índices de inflação de outubro, que ficaram acima do esperado. A reunião dos diretores do BC será realizada nos dias 20.11 e 21.11. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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4- TN realiza leilões de títulos cambiais no dia 19.11

Hoje, dia 19.11.2001, o Tesouro Nacional fará dois leilões de títulos cambiais que serão utilizados para substituir cerca de R$ 1,6 bi em papéis públicos que vencem no dia 22.11.2001. O primeiro leilão será de R$ 750 mi em Notas do Tesouro Nacional série D (NTN-D, indexadas à variação cambial mais juros). Esses títulos terão vencimento em três anos, 10 de novembro de 2004. O outro leilão será de R$ 350 mi em títulos semelhantes, mas com resgate mais longo, em cinco anos, em 20 de setembro de 2006. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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5- TN realiza leilão de títulos públicos prefixados no dia 20.11

No dia 20.11.2001, é a vez de o Tesouro realizar o tradicional leilão de títulos públicos prefixados (com rentabilidade definida na venda). Vão ser vendidos R$ 1,5 bi em Letras do Tesouro Nacional (LTN) que terão resgate em 1º de maio de 2002. Na semana passada - que se estendeu de 12.11 a 16.11 -, papéis com características idênticas saíram com juros anuais médios de 20,42% ao ano. (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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6- Importantes índices de inflação serão conhecidos no dia 21.11

No dia 21.11.2001, dois importantes índices de inflação serão conhecidos: a segunda prévia de novembro do IGP-M e a segunda prévia da inflação apurada em São Paulo, o IPC/Fipe (Índice de Preços ao Consumidor apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Estatísticas). (Gazeta Mercantil - 19.11.2001)

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7- C-Bond tem alta de 1,94%

Os títulos da dívida externa brasileira operam em alta significativa no dia 19.11.2001, mais uma vez descolados dos papéis argentinos, cuja queda eleva o risco-país. Às 12 horas, o C-Bond, principal título brasileiro, subia 1,94%, cotado a 75,18% do seu valor de face. O Global 40, bônus global de 40 anos, avançava 0,40%, a 74,15% do seu valor. (GloboNews.com - 19.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Termoelétrica de Campo Grande vai gerar 220 MW

A termoelétrica de Campo Grande William Arjona, da Gerasul, que hoje está gerando 120 MW de energia, deverá ampliar sua capacidade para 220 MW a partir de março de 2002. Com isso, a usina que consome diariamente 870 mil m3 passará a utilizar cerca de 1,2 mi de m3. O projeto elaborado pela Gerasul prevê a expansão e ampliação da termoelétrica de Campo Grande, com investimentos de R$ 76,7 mi, em recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste. A empresa catarinense já estaria negociando inclusive um novo contrato de compra de gás com a MSGás e dependeria apenas da aprovação da ampliação da cota pela Aneel. A usina de Campo Grande já possui três turbinas que geram 40 MW cada. A previsão é que em março sejam instaladas mais duas turbinas. (Campo Grande News - 19.11.2001)

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2- Implantação de nova termoelétrica de Campo Grande será definida na próxima semana

A implantação da segunda usina termoelétrica de Campo Grande a ser construída pela Enersul será definida na próxima semana. A informação foi repassada pelo secretário de Infra-Estrutura, Delcídio do Amaral Gomez. Segundo ele, a previsão é que a usina gere 240 MW, num investimento de US$ 150 mi. A nova térmica será construída próximo à usina da Gerasul. (Campo Grande News - 19.11.2001)

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3- CST vai investir R$ 151,6 mi em nova termelétrica

A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) abriu o processo de licitação da empresa que vai construir sua quarta usina termelétrica, programada para entrar em funcionamento em meados de 2003 e gerar 70 MW. A Mitsubich, Toshiba, Siemens, Alsthon e General Eletric foram convidadas pela exportadora de placas de aço para enviar seus preços até o fim de novembro. O empreendimento foi orçado em torno de R$ 151,6 mi. (Gazeta Mercantil - RJ - 19.11.2001)

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4- Prefeito propõe geração de energia a partir do lixo

Uma proposta de geração de energia a partir do lixo das grandes cidades, elaborada pelo prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas , foi incorporada pela Frente Nacional de Prefeitos e será agora levada ao chefe da Casa Civil, Pedro Parente. Os governantes pedem condições de financiamento facilitadas e de longo prazo, pois a implementação de cada usina não sai por menos de US$ 60 mi. Apesar do alto preço, Vellozo Lucas argumenta que o projeto tem a vantagem de apresentar alternativa para dois grandes problemas das regiões metropolitanas: a busca de novas fontes de energia e o destino dos resíduos sólidos de lixo. A tecnologia consiste em quebrar as moléculas do resíduo sólido não reciclável, de maneira a produzir gases, que serão os geradores de energia. As fases incluem, além da incineração de parte do material, outros dois processos, gaseificação e pirólise. (Diário da Manhã - 19.11.2001)

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5- Idealizador da proposta de geração de energia pelo lixo rebate críticas

Apesar da afirmação do prefeito do Rio, Cesar Maia, de que será difícil convencer a população e em especial os ecologistas de que o processo de incineração da nova proposta de geração de energia pelo lixo não causará impacto ambiental, o prefeito de Nova Vitória (BA), Luiz Paulo Vellozo Lucas, idealizador do projeto, explicou que já há tecnologia avançada para descontaminar o ambiente em vários países, evitando a propagação de metais pesados no ar pelas usinas que transformam lixo em energia. O pesquisador da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ, Luciano Basto explica que o ideal é que se faça uma espécie de "consórcio" de tecnologias. O alto preço das usinas, lembra o pesquisador, é um fator pouco atrativo para o investidor privado, mas há vantagens, como o fato de que dispensa as linhas de transmissão da energia. A implementação de usinas transformadoras de lixo em energia nas principais regiões metropolitanas poderia gerar perto de 500 mil MWh por mês. (Diário da Manhã - 19.11.2001)

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grandes consumidores

1- Produção industrial cai, mas saldo do ano ainda é positivo

A indústria de transformação brasileira continua desacelerando seu ritmo de crescimento, mas ainda está com desempenho positivo no ano. Os números divulgados pelo IBGE, na no dia 16.11.2001, mostram que o aumento da produção física é de 3,1% de janeiro a setembro. Nos últimos doze meses o crescimento é de 4%. No terceiro trimestre, no entanto, houve retração de 0,3% e no mês de setembro queda de 1,9%. De acordo com a pesquisa, os segmentos que estão sustentando a economia são os bens de capital, ligados à agricultura, insumos e produção de energia, além de semi-duráveis para exportação. (Gazeta Mercanti - 19.11.2001)

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2- Desempenho industrial do Rio é positivo em 3,9% no acumulado do ano

Segundo o IBGE, no Rio de Janeiro, o desempenho da indústria em setembro, comparado com setembro de 2000, sofreu queda de 3,6%. No acumulado de 2001 é positivo em 3,9% e nos últimos doze meses em 5,8%. Entre os 16 setores pesquisados no Rio, 13 registraram queda. Os de pior desempenho foram o de material elétrico e de comunicações, com recuo de 48,7% e o ramo químico com menos 4,6%. O bom desempenho ficou por conta da metalurgia com alta de 6,1%, material de transporte, 8,7%, e farmacêutica com incremento de 0,9%. (Gazeta Mercanti - 19.11.2001)

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internacional

1- Conelec licita concessão para distribuição em Guayaquil

O regulador elétrico equatoriano Conelec deu início ao processo licitatório para uma concessão por 30 anos para distribuição e comercialização de energia elétrica na cidade de Guayaquil. O edital está sendo distribuído na sede do Conelec até 16.12. As propostas técnicas e econômicas serão recebidas até 17.12. A concessão de distribuição de energia elétrica em Guayaquil pertencia à Emelec, mas foi cancelada em março de 2001 por causa de dívidas com o Estado e da má qualidade do serviço prestado. A justiça decretou a detenção de Fernando Aspiazu, dono de 100% da Emelec, e o governo então decidiu vender a empresa para reembolsar os clientes do Progreso, banco também de propriedade de Aspiazu que foi declarado falido. (Business News Americas - 18.11.2001)

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2- Departamento de energia e Estado do México firmam acordo de gás

O responsável pelo Departamento Federal de Energia do México, Ernesto Martens Rebolledo, assinou um convênio com o governador do Estado do México, Arturo Montiel Rojas, para a distribuição, transporte e armazenamento de gás natural no Estado do México. O convênio vai favorecer a participação de investidores privados e vai trazer uma energia mais limpa e eficiente para os clientes industriais e residenciais. O Estado do México consome 10,5% do total da energia usada no país e a demanda continua crescendo à medida que mais e mais empresas vão se estabelecendo naquela região. Para possibilitar um crescimento ainda maior, o governador do estado vai doar terras à distribuidora de energia estatal Luz y Fuerza para que ela possa construir uma subestação em Toluca. Os distribuidoras de gás que operam no estado são Gas Natural Mexico, da espanhola Gas Natural SDG e que atende o vale de Toluca, e a MaxiGas, da Gaz de France, que atende o vale de Cuatitlan-Texcoco. (Business News Americas - 18.11.2001)

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3- Presidente da Enron garante indenização de US$ 60 mi

O presidente da Enron, a principal comercializadora de eletricidade e gás dos EUA, que se encontra à beira de uma grave crise financeira, vai receber uma das maiores indenizações de sempre pagas a um gestor de topo, cerca US$ 60 mi. Ken Lay, que liderou a ascensão e queda da Enron, está de saída da companhia na seqüência da sua compra por parte da filial da Chevron Texaco, a Dynegy, que a salvou da falência ao avançar com uma proposta de US$ 10 bi. Este é apontado como um dos últimos exemplos de "reformas douradas" negociadas por muitos executivos de topo norte-americanos, que garantem somas astronômicas ainda que provoquem uma destruição em larga escala do valor dos acionistas. A capitalização acionista da Enron ronda atualmente US$ 7 bi, contra cerca de US$ 70 bi em agosto de 2000. As dívidas acumuladas da Enron atingem os US$ 12,800 bi, a que se somam mais US$ 8 a 9 bi, só das suas participadas. (Diário Econômico - 19.11.2001)

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4- Energiekontor tem projeto eólico de US$ 22 mi em Portugal

A energia eólica em Portugal vai contar com um novo projeto que representará um investimento de US$ 22 mi. Os alemães da Energiekontor têm em marcha um empreendimento eólico na serra do Alvão, no Norte de Portugal. Em causa estão 14 parques eólicos, com uma capacidade de 18,2 MW, prevendo-se a sua entrada em funcionamento no final de 2002. A Energiekontor, que recentemente expandiu também a sua atividade ao mercado grego, está ativa em Portugal desde 1995. A estratégia de internacionalização deste grupo prende-se, segundo os seus responsáveis, à estagnação do setor na Alemanha. (Diário Econômico - 19.11.2001)

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5- Portugal tem projeto de novo parque eólico na Serra de Sicó

Portugal tem um novo projeto em marcha localizado na serra do Sicó, em Pombal. Ao concurso lançado para o projeto apresentaram-se seis candidatos: a SIIF Energie, do grupo EDF, associada à Finerge e à Construtora do Lena; a Sinae e A. Mesquita; a HLC, aliada à Unión Fenosa; a Sociedade Térmica Portuguesa; a Energia Hidroeléctrica de Navarra; e, por último, a Enernova, (EDP), com a Hidrocorgo. A Gamaesa (Iberdrola), também foi pré-qualificada, embora não tenha apresentado proposta. A dupla presença da EDP, através da Sinae, o braço da Hidrocantábrico para as energias renováveis, é justificada pela ausência de coordenação de estratégia entre as duas empresas para este segmento. As propostas apresentadas por estes seis grupos envolvem capacidades instaladas que variam entre os 10MW e os 25 MW. A Câmara de Pombal optou por receber uma percentagem sobre a faturação da energia elétrica vendida que, de acordo com as várias propostas, varia entre 1,5% e os 10%. (Diário Econômico - 19.11.2001)

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6- Incentivos financeiros estão por trás do aparecimento de projetos de energia renovável em Portugal

Por detrás do recente aparecimento de numerosos projetos na área das renováveis estão, segundo diversas fontes do setor, os diversos incentivos que o executivo português e os agentes privados criaram desde Setembro. É o caso do NovEnergia, um fundo de investimento de US$ 13,1 mi, que será reforçado para US$ 44 mi. O NovEnergia 2010 tem por objetivo tomar participações minoritárias em projetos promovidos por empresas privadas, em Portugal e no resto da UE. Também para impulsionar e enquadrar o setor, o Governo português fez aprovar, no final de Setembro, o Programa E4 - Eficiência Energética e Energias Endógenas, um pacote legislativo para modernizar o sistema energético nacional. A insuficiência de pontos de interligação à rede elétrica continua a ser uma das principais queixas dos promotores dos projetos, que ficam impossibilitados de escoar a eletricidade. (Diário Econômico - 19.11.2001)

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7- GDF perde contrato com a Rhodia

No dia 09.11, o grupo Rhodia anunciou que iria retirar da GDF o contrato de fornecimento de gás a sua usina de Chalampé e o daria a Distrigaz, concessionária da Tractebel. O contrato previa o fornecimento, a partir de janeiro de 2002, de cerca de 700.000 m3 de gás por ano. Segundo a Rhodia, a mudança nos planos foi feita porque as condições oferecidas pela Distrigaz eram muitas melhores do que as da GDF. A Rhodia era um dos principais clientes industriais da GDF e a usina de Chalampé uma das maiores consumidoras de energia da França, daí o rebuliço em torno da perda do contrato. Apesar da perda do contrato de fornecimento, a GDF ainda será responsável pelo transporte do gás belga a usina, por meio de sua filial Gaz de France Transport. (Le Monde - 14.11.2001)

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8- Norsk Hydro faz achados promissores no mar do Norte

A companhia norueguesa Norsk Hydro anunciou que está planejando novos projetos de desenvolvimento de petróleo e gás no Mar do Norte depois de duas descobertas promissoras. O grupo afirmou que achou novas reservas de cerca de 120 mi de barris de petróleo e de 3,4 bi de m3 de gás no campo de Oseberg. A descoberta traz aumenta a capacidade do campo para 190 mi de barris de petróleo e 6 bi de m3 de gás. A nova possibilidade de produção a baixo custo veio em boa hora para a Norsk. No começo de 2001, a companhia havia sido forçada a baixar sua produção. Os lucros do terceiro semestre da empresa foram reduzidos a terça parte do que eram em 2000, por causa dos baixos preços da energia e do fechamento de uma usina. (Financial Times - 16.11.2001)

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9- Eon anuncia aumento de 55% nos lucros operacionais

A Eon anunciou que seus lucros na sua divisão química seriam reduzidos por causa do enfraquecimento da economia, mas que os lucros totais da empresa seriam maiores do que os conseguidos em 2000. A empresa anunciou um crescimento de 55% em seus lucros operacionais nos primeiros nove meses de 2001. Os resultados foram saudados pelos analistas. Michael Broeker, da BNP Paribas, afirmou que " os números confirmam que os lucros estão crescendo, mas de um ponto de vista estratégico, é mais importante para a Eon agora conseguir a maioria das ações da Ruhrgas até 2002, ao invés de 2003, como previsto." O lucro operacional da empresa nos últimos nove meses aumentou de US$ 1,62 bi para US$ 2,56 bi em 2001. O lucro líquido da empresa caiu 71%, devido a alguns ganhos excepcionais de 2000 e dos custos de reestruturação da empresa. (Financial Times - 15.11.2001)

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1- Boletim Petróleo & Gás Brasil: análise da conjuntura das indústrias do petróleo e do gás

Instituto de Economia. Boletim Petróleo & Gás Brasil: análise da conjuntura das indústrias do petróleo e do gás. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ano 2 - número 10 - Outubro de 2001 - Downalod - 21 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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