1- Governo e elétricas fecham acordo de ressarcimento
do racionamento |
O governo e as distribuidoras
elétricas fecharam acordo sobre a recomposição financeira das
perdas causadas pelo racionamento às concessionárias de energia.
O principal ponto de divergência, o tamanho do rombo, ficou acertado
em R$ 4,2 bi. O governo prometeu a liberação imediata de 80% do
total, via BNDES, e os 20% restantes serão repassados diretamente
à tarifa, nos reajustes dos aniversários de cada concessionária.
O reajuste médio extraordinário na tarifa, que será dado a todas
as distribuidoras em janeiro de 2002, ficou acertado entre 4,5%
e 5%. O consenso entre governo e empresas sobre o tamanho do déficit
foi complicado porque o tamanho do rombo determinaria o índice
do reajuste tarifário. Se o valor fosse fixado em R$ 4,9 bi, como
queriam as empresas, um reajuste de 7% teria que ser aplicado.
O prazo de vigência do reajuste, cogitado inicialmente em três
anos, vai variar de acordo com a análise financeira das companhias.
Essa análise caso a caso demanda tempo e será feita ao longo de
2002. (Valor - 13.11.2001)
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2- Valores acertados na reunião do dia 11.11 não incluem
perdas das geradoras |
Os valores acertados na reunião de 11.11 para a compensação das
empresas relativas ao racionamento correspondem apenas às perdas
das concessionárias de distribuição. Os entendimentos com as geradoras
começam em reunião marcada para amanhã, no BNDES. Segundo executivo
do setor, a conversa com as geradoras só será possível porque
a negociação com as distribuidoras foi fechada. Ainda de acordo
com a fonte, se este valor for confirmado, a expectativa das geradoras
é de receber financiamento de cerca de R$ 1 bi. O valor é calculado
sobre a proporção dos preços cobrados por distribuidoras e geradoras.
O ressarcimento das perdas será concedido por meio de financiamento
do BNDES, mas o pagamento do crédito será feito com o reajuste
escalonado de tarifas que o governo deixará as empresas fazerem
durante os próximos três anos. (Valor - 13.11.2001)
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3- Aneel autoriza novos produtores independentes |
A Aneel autorizou quatro empresas a se estabelecerem como produtores
independentes de energia elétrica. As empresas Santa Cândida Açúcar
e Álcool Ltda e Barralcool - Usina da Barra S/A vão explorar,
respectivamente, as térmicas Santa Cândida, de 5,6 MW de potência
instalada, localizada em Bocaína (SP), e Barralcool de 11,6 MW,
em Barra do Bugres (MT). A Escelsa foi autorizada a construir
e operar a hidrelétrica Santa Fé. A usina será construída em Alegre
(ES) e terá 29 MW de capacidade instalada. A Embraer poderá instalar
a termelétrica Casa de Geradores de Energia, com 11 MW, em São
José dos Campos (SP). Os investimentos somam R$ 80,2 mi. As usinas
devem entrar em operação até 2004. (Aneel - 12.11.2001)
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4- Aprovada concessão da linha de transmissão Chavantes-Botucatu
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A diretoria colegiada da Aneel aprovou a outorga de concessão
da linha de transmissão Chavantes-Botucatu, arrematada pela CTEEP
em leilão realizado no dia 28.09.2001, na BVRJ. A data para a
assinatura do contrato de concessão ainda não foi estabelecida
pela Agência. Localizada entre as subestações de Chavantes e de
Botucatu, em São Paulo, e com extensão de 137 km, a linha foi
adquirida sem deságio por R$ 6.910.009,92, valor correspondente
à receita anual máxima permitida. (Aneel - 12.11.2001)
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5- PSEG está fora da disputa pela Celg |
O Public Service Enterprise Group (PSEG) não vai participar do
leilão de privatização da Celg. O grupo americano, no Brasil por
meio da subsidiária PSEG Americas, condicionou sua participação,
em recente contato com o secretário de Planejamento, Giuseppe
Vecci, a uma melhoria não previsível, ao menos no curto prazo,
na conjuntura econômica nacional e internacional. "Uma conjuntura
de riscos elevados exigiria uma taxa de retorno igualmente mais
alta, o que o preço mínimo estabelecido para a estatal (R$ 1,32
bi) não permite", afirmou o diretor William Budney, responsável
pela operação da PSEG no Brasil. Budney disse que, apesar de a
empresa não poder participar do leilão neste momento, considera
que os ativos da Celg apresentam excelente potencial. (Gazeta
Mercantil - DF - 13.11.2001)
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1- Nenhuma região cumpre metas do racionamento |
A redução de consumo do dia 1º a 11 de novembro de 2001, de acordo
com o ONS, foi de 18% no Sudeste e Centro-Oeste; de 14,1% no Nordeste;
e de 19,6% no Norte. Desde agosto, tanto o Sudeste e Centro-Oeste
quanto o Nordeste estão descumprindo a meta de 20%. (Gazeta Mercantil
- 13.11.2001)
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2- Reservas do SE/CO têm pequena recuperação |
Pela primeira vez neste mês de novembro, os reservatórios que
alimentam as usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste registraram
uma pequena recuperação de nível. No sábado, dia 10.11.2001, as
represas tiveram um aumento de 0,01 ponto porcentual no volume
médio de água, enquanto, no domingo, dia 11.11.2001, a elevação
chegou a 0,08 ponto. Apesar de ser pequena a recuperação, o 0,09
ponto indica uma afluência mais significativa de águas das chuvas
para os reservatórios. Assim, a folga entre o nível efetivamente
registrado e a curva guia traçada para adequação das medidas do
plano de racionamento está atualmente em 7,85 pontos porcentuais,
para uma capacidade preservada de 20,72%. Esse número aponta um
resultado bastante positivo, já que, em 2000, ano em que não houve
racionamento, as reservas mantinham 23% ao final de outubro e
22,1% no último dia de novembro, resultado bastante próximo do
atual. (Gazeta Mercanil - 12.11.2001)
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3- TCU determina revisão das metas de abastecimento
de 2001 a 2003 |
O Tribunal de Contas da União determinou que a Aneel faça revisão
nas metas do programa de abastecimento de energia de 2001 a 2003,
para garantir o fornecimento aos consumidores. O Ministério de
Minas e Energia assumiu esse planejamento no início do racionamento,
quando ficou encarregado de elaborar um plano de aumento de oferta
a curto prazo. (Gazeta Mercantil - 13.11.2001)
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4- Usina de Itaipu rebaixa reservatório para garantir
produção de energia |
A Itaipu Binacional já iniciou o rebaixamento do Lago de Itaipu,
a fim de manter o nível normal de produção, entre 9 mil MW e 10,5
mil MW, afastando o risco de apagões no Brasil. A máxima variação
do reservatório é entre 220,30 e 219 metros acima do nível do
mar, quando ainda opera a fio d'água. Abaixo disso, a usina passa
a usar água do reservatório. No dia 11.11.2001, o nível estava
em 218,50 metros. Para 12.11.2001, deve baixar até 218,47 metros.
(Estado 13.11.2001)
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5- Presidente da Chesf pede maior economia no Nordeste
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O presidente da Chesf, Mozart de Siqueira Campos, fez um apelo
no dia 12.11.2001 para que a população do Nordeste intensifique
a economia de energia. Campos justificou que a medida é necessária,
pois o índice de chuvas registrado nos últimos dias na cabeceira
do Rio São Francisco, em Minas Gerais, tem se mostrado insuficiente
para aumentar o volume de água nos reservatórios. Campos disse
que o nível do lago de Sobradinho, na Bahia, está com apenas 5,2%
do seu volume útil, principalmente em função do aumento do consumo
de energia, registrado no último sábado, dia 10.11.2001. (Agência
Brasil - 12.11.2001)
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6- GCE discute descumprimento das metas por órgãos
públicos |
A GCE marcou para o dia 13.11.2001 uma reunião para discutir o
problema do descumprimento das metas de racionamento por órgãos
públicos municipais, estaduais e federais. O Relatório da Aneel
referente aos meses de setembro e outubro mostra que os cortes
nos órgãos públicos foram muito inferiores aos realizados nos
outros setores. Os órgãos públicos consumiram 87.918 MWh além
da meta entre os dias 24 de setembro e 26 de outubro. Entretanto,
os cortes atingiram apenas 31 MWh, equivalente a 0,036% do total.
(Diário OnLine - 12.11.2001)
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7- Tesouro pagará R$ 10 mi para cobrir perda da Celpe
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A Celpe também está encaminhando hoje, à Aneel, um balanço de
seus prejuízos com o pagamento de bônus para os consumidores que
economizaram acima de suas metas. Entre o montante arrecadado
com sobretaxas e o total pago em bônus pela empresa, há um déficit
acumulado, desde julho, de R$ 10 mi. Essa diferença será paga
à Celpe pelo Governo Federal com recursos do Tesouro Nacional.
Foram destinados, inicialmente, R$ 50 mi para as distribuidoras
onde foram registrados casos de déficit entre as duas contas.
Outros R$ 50 mi poderão ser liberados até o fim do ano. A Câmara
de Gestão informou às distribuidoras que elas teriam até hoje
para encaminhar os balanços dos déficits, comprovando que o total
pago foi maior do que os recursos arrecadados. Após avaliar as
planilhas, a Aneel vai definir a data em que será feito o pagamento
desses recursos - o que está previsto para acontecer até o final
deste mês. (Jornal do Commercio - 13.11.2001)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás lucra R$ 3,4 bi até setembro |
A desvalorização cambial proporcionou a maior parte do lucro de
R$ 3,4 bi obtido pela Eletrobrás até setembro de 2001. O valor
é 143% superior ao registrado no mesmo período de 2000, quando
os ganhos líquidos da empresa somaram R$ 1,398 bi. Do total de
empréstimos concedidos pela empresa, 52% tem retorno com base
de atualização em moeda estrangeira. Também contou para o resultado
da empresa a venda de energia excedente no MAE. Apesar de ainda
não ter recebido pela energia comercializada no MAE, Furnas Centrais
Elétricas, subsidiária da Eletrobrás, já contabiliza ganhos de
até R$ 250 mi por mês do início do racionamento até setembro.
(Gazeta Mercantil - 13.11.2001)
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2- CEEE tem prejuízo 19,93% maior até setembro |
A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) registrou durante
os nove primeiros meses de 2001 prejuízo líquido de R$ 200,342
mi, resultado 19,93% maior que os R$ 167,053 mi negativos registrados
no mesmo período de 2000. O resultado operacional permaneceu estável,
apresentando variação positiva de 0,75%, para R$ 198,786 mi no
acumulado do ano, ante os R$ 198,637 mi em 2000. (Gazeta Mercanil
- 12.11.2001)
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3- Light anuncia plano de demissão incentivada |
A Light lançou no dia 12.11.2001 um Plano de Demissão Incentivada
(PDI), visando ao corte de 300 funcionários, de todos os níveis.
O prazo de adesão termina em 30 de novembro. O Sindicato dos Trabalhadores
nas Empresas de Energia (Sintergia) e a Associação dos Empregados
da Light não aprovaram o plano e vão indicar rejeição da proposta
e início de estado de greve na assembléia da categoria, no dia
21. As condições do PDI variam conforme o tempo de serviço do
funcionário. Quem está na Light de um a cinco anos receberia mais
dois salários; de cinco a dez anos, quatro salários; de dez a
20 anos, cinco salários; de 20 a 30 anos, seis salários; acima
de 30 anos, oito salários. Quem aderir ao plano até o dia 19 terá
um adicional de 20% sobre essa tabela. (O Globo - 13.11.2001)
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4- Fusão pode apressar a saída da Enron do Brasil |
No Brasil, as estratégias de investimentos da Enron poderão sofrer
alterações com a compra da empresa pela Dynergy. Alguns analistas
do setor até arriscam dizer que a fusão poderá apressar a saída
da companhia do País, já que o foco de investimento da Dynergy
está restrito aos EUA e Europa. Mas o impacto da negociação não
será imediato, afirma o analista do Santander, Eduardo de La Penha.
Segundo ele, as operações no Brasil passarão a ter menos atenção.
A tendência é que o primeiro ativo a sofrer as influências da
fusão seja a Elektro. Há algum tempo, a Enron vem manifestando
interesse pela venda da distribuidora. (Estado - 13.11.2001)
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5- Inaugurada nova estação avançada da AES Sul |
A AES Sul Distribuidora de Energia inaugurou no dia 12.11.2001
a primeira subestação de energia da América do Sul desenvolvida
pela sueca ABB que, além de ser compacta, tem controles avançados
de comunicação on-line com a central. A AES investiu R$ 2,8 mi
na subestação localizada em Dois Irmãos (RS). O presidente da
AES Sul, Damien Obiglio, disse que por ser compacta, a nova subestação
foi implantada em apenas três meses, enquanto uma unidade convencional
demoraria em torno de sete meses para ser instalada. Se houver
aumento no consumo de energia, será possível implantar uma outra
subestação igual ao lado da nova. (Gazeta Mercantil - 13.11.2001)
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6- Empresas devem investir R$ 300 mi em eficiência
energética |
As concessionárias de energia elétrica devem investir, em 2001,
cerca de R$ 300 mi em pesquisa e desenvolvimento e projetos de
eficiência energética. Isso porque as geradoras, transmissoras
e distribuidoras, estão obrigadas, por força de lei, a destinar
1% de suas receitas anuais para tais projetos. No caso das geradoras
e transmissoras os recursos vão integralmente para o Fundo Setorial
de Energia e para os projetos de pesquisa e desenvolvimento. Já
a parte das distribuidoras deve ser investida, metade em eficiência
energética e metade em pesquisa e desenvolvimento. Ou seja, no
Fundo Setorial e nos projetos das empresas, cujos resultados foram
apresentados na semana passada, no I Congresso de Inovação Tecnológica
em Energia Elétrica (Citenel). (Aneel - 12.11.2001)
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7- Celesc conclui o projeto de divisão |
O presidente da Celesc, Francisco Küster, entregou, no dia 12.11.2001,
ao governador Esperidião Amin a exposição de motivos e o projeto
referentes à cisão da estatal. O projeto deve ser levado à Assembléia
Legislativa em uma semana. O documento deveria ser encaminhado
no dia 12.11 para a Assembléia Legislativa, mas o procurador-geral
do Estado, Walter Zigelli, pediu para analisá-lo antes de remetê-lo
aos deputados. Küster reconheceu que não houve unanimidade sobre
o projeto, mas que ele é necessário para a empresa continuar "contemporânea
e competitiva". "A Celesc nos moldes atuais não sobreviverá",
afirmou. Küster destacou que a tramitação do projeto na Assembléia
não deve ser fácil. Ele garantiu, no entanto, que o projeto pede
para que a Celesc permaneça como empresa pública. (Diário Catarinense
- 13.11.2001)
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8- Estatal consegue o aval do BC para parcelar dívida
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O Banco Central (BC) praticamente deu sinal verde à Celesc para
o parcelamento da dívida de US$ 61,2 mi em Euro Commercial Papers
(Euro CP). O presidente da Celesc, Francisco Küster, disse que
as negociações evoluíram bastante e que a maior dívida da estatal
a curto prazo está perto de ter uma solução. A autorização do
Banco Central, acertada no dia 12.11.2001 com o diretor-financeiro
da Celesc, Enio Branco, é uma espécie de aval para a estatal parcelar
a conta. O parecer é obrigatório porque a dívida é em moeda estrangeira.
Küster assegurou que o diretor não foi pedir novo empréstimo para
saldar compromissos. "Vamos liquidar este empréstimo com receita
própria. Será muito complicado", disse. Pelas regras discutidas,
a Celesc vai pagar pelos próximos quatro anos cerca de US$ 1,2
mi por mês. (Diário Catarinense - 13.11.2001)
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9- CEEE perde ação contra dissídio dos engenheiros |
O juiz relator João Alfredo Borges Antunes Miranda e a juíza revisora
Rosane Serafini Casanova, do Tribunal Regional do Trabalho do
Rio Grande do Sul, julgaram, no dia 12.11.2001, "improcedente"
a ação rescisória, ajuizada em setembro de 1999, pela CEEE, que
pretendia reverter a decisão do Tribunal Superior do Trabalho
favorável aos engenheiros da companhia na reclamação das diferenças
salariais relativas ao dissídio de 1989. Os cálculos dessas diferenças
salariais, que devem beneficiar cerca de 300 profissionais, ainda
não foram concluídos, mas giram em torno dos R$ 38 mi. (Gazeta
Mercantil - RS - 13.11.2001)
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10- Setor elétrico deve sofrer redução de mercado |
O racionamento de energia deverá legar ao setor elétrico uma redução
de mercado de 7% a 8% a partir de 2002, de acordo com o vice-presidente
de suprimento da Enron para a América Latina, João Carlos Alburquerque.
Essa retração seria resultado da incorporação, pela sociedade
brasileira, dos esforços visando a redução do consumo em 20% durante
boa de 2001. (Cruzeiro do Sul - 12.11.2001)
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1- Reunião tenta pôr fim ao impasse do MAE |
Representantes do MAE deverão se reunir nesta semana - que vai
de 11.11.2001 à 17.11.2001 - com o diretor-geral da Aneel, José
Mário Abdo, para tentar pôr um fim no impasse sobre o funcionamento
do MAE. Desde a sua criação, em 1999, praticamente nenhuma operação
foi liquidada. Esse atraso no funcionamento do MAE tem causando
mal-estar no governo, que precisa encontrar alternativas para
comercializar a energia gerada pelas usinas "merchants", voltada
para o mercado spot. Duas usinas térmicas - Eletrobolt, da Enron,
e Macaé Merchant, da El Paso - não funcionam porque não têm como
vender energia no MAE. A justificativa é que não há garantias
de recebimento das operações. (Estado - 13.11.2001)
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2- Sem oferta de venda, leilão do MAE fecha sem negócios |
A semana começou mal para os leilões de energia excedente do MAE.
Nenhuma oferta de venda foi registrada no dia 12.11.2001 entre
10 horas e 13h, período aberto para apresentação de propostas.
Os compradores registraram ofertas para 1.710 MWh, com valores
entre R$ 103 e R$ 70 o MWh. (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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3- BB irá leiloar 11 mil MWh |
O Banco do Brasil (BB) irá intermediar no dia 13.11.2001 a venda
de seu segundo lote de certificados de direito de uso de excedentes
de energia elétrica pelo sistema BB Leilão Eletrônico. No total,
serão ofertados 11 mil MWh, dos quais 10 mil MWh para as regiões
Sudeste, Centro-Oeste e Norte e 1 mil MW para o Nordeste. Até
agora, o BB havia promovido apenas um leilão para ajustar o sistema,
no dia 26 de outubro, quando foram negociados 500 MWh ao preço
de R$ 93,00 o MWh. Estão autorizados a operar no BB Leilão Eletrônico
30 agentes, dentre os quais as 28 bolsas de mercadorias e de futuros
espalhadas pelo País que obtiveram autorização do MME para atuar
no segmento criado em razão da crise energética. (Gazeta Mercantil
- 12.11.2001)
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4- NewmarEnergia pode vender excedente gerado em hotel |
A Aneel autorizou a empresa NewmarEnergia a atuar como comercializadora
de energia nova gerada por uma planta instalada no hotel Renaissance,
em São Paulo. Atualmente, o equipamento é acionado somente em
horários de pico ou em situações de emergência para suprimento
das necessidades do hotel. A NewmarEnergia já está negociando
com a distribuidora Eletropaulo a venda da energia nova. O equipamento
tem capacidade de 1,7 MW. Alimentado a gás natural, o grupo gerador
começou a operar em maio e representou um investimento de US$
1 mi. (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
Índice
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1- Dólar comercial é vendido a R$ 2,529 |
O dólar comercial mantém a queda verificada na abertura dos negócios
no dia 13.11.2001. Instantes atrás, a divisa era comprada a R$
2,526 e vendida a R$ 2,529, com recuo de 0,82% ante o fechamento
de 12.11.2001. Em relação a PTax (média das cotações apurada pelo
BC,) a baixa era de 0,83%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F),
o contrato de câmbio com vencimento em dezembro perdia 0,84% e
estimava a moeda a R$ 2,549, com 3,5 mil negócios. No paralelo,
as trocas ocorriam entre R$ 2,60 e R$ 2,65, com recuo de 0,38%.
(Gazeta Mercantil - 13.11.2001)
Índice
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2- BC reduz previsão de otimismo do mercado |
O mercado reduziu levemente o otimismo quanto às perspectivas
relativas aos resultados da economia nacional nos próximos meses.
O boletim Focus, preparado pelo Banco Central a partir de dados
obtidos entre bancos e investidores, indica que há uma aposta
de que a inflação, medida pelo IPCA, chegará a 6,80% em 2001,
e a 5,11%, em 2002. Há uma semana, as expectativas eram que a
inflação seria de 6,67% em 2001 subindo a 5,04% no próximo ano.
A estimativa para a variação do IGP-DI subiu de 9,91% para 10,1%
em 2001, e de 6,58% para 6,97%, em 2002. Quanto ao IPC-Fipe, a
expectativa apurada pelo BC é que o índice apresentará variação
de 6,93% em 2001 (diante da estimativa de 6,61% na pesquisa anterior),
e de 5,2%, em 2002 ( projeção anterior de 5,00%). Foi mantida
a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em
1,7% este ano e de 2% em 2002. Também foi apurado que há expectativa
de que o superávit primário seja de 3,4% do PIB em 2001 e de 3,5%
do PIB em 2002, os mesmos índices indicados no boletim Focus anterior.
(Gazeta Mercantil - 13.11.2001)
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1- Enersul definirá em dezembro contrato de térmica
no MS |
A distribuidora brasileira Enersul definirá o contrato "chave
em mãos" (EPC) para a térmica Campo Grande (250 MW - US$ 140 mi)
em dezembro, disse o diretor de engenharia da Enersul, Antonio
Diniz. Diniz explicou que essa definição só será concretizada
se o projeto for incluído no Programa Prioritário Termelétrico
(PPT). O projeto de Campo Grande havia sido incluído no PPT no
ano passado, mas após a reformulação do programa este ano por
causa da crise energética, os projetos tiveram que ser reapresentados
à CGE. O projeto Campo Grande já conta com a licença ambiental
e de construção, autorização da Aneel, turbinas contratadas com
a norte-americana GE, contrato PPA assegurado com a Enersul e
a Escelsa. (Business News Americas - 13.11.2001)
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2- Caraíba Metais inaugura usina térmica |
A Caraíba Metais, empresa do Grupo Paranapanema, localizada no
município de Dias D' Ávila, na Bahia, inaugura no dia 13.11.2001
uma unidade de vergalhão de cobre Oxygen Free (livre de oxigênio)
e uma usina de geração termelétrica. Juntos, os empreendimentos
somam cerca de R$ 17,5 mi e representam uma reação da empresa
frente às necessidades do mercado brasileiro e à crise de energia
elétrica. A usina de geração termelétrica teve investimento de
aproximadamente R$ 12,5 mi para sua instalação. (Gazeta Mercantil
- PA - 13.11.2001)
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3- REDE-Cemat incentiva geração de energia através
da biomassa |
A geração de energia elétrica limpa ou por
fontes renováveis está crescendo em Mato Grosso. Breve 30% da
energia elétrica necessária no Estado virá da bomassa, ou seja,
através do bagaço da cana-de-açúcar e de resíduos de madeira.
Esta é a estimativa da REDE-Cemat que já possui dois importantes
contratos firmados para a compra de 12 MW dos produtores independentes:
Usina Itamarati - 7 MW, e Barralcol - Usina da Barra S.A - 5 MW.
O grupo REDE - que detém a concessão da distribuição da energia
elétrica em Mato Grosso, aposta no potencial energético do Estado
através das diversas fontes renováveis. Dentro da política de
incentivo à ampliação da geração elétrica, a Empresa já está negociando
com outros três novos produtores independentes a compra de mais
87 MW de energia produzida através da biomassa. O incentivo à
produção da energia no Estado vai resultar num total de 99 MW
produzidos através de insumos. (REDE-Cemat - 13.11.2001)
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1- PG&E mantém serviços em São Francisco |
Um plebiscito realizado em São Francisco rejeitou proposta pela
qual uma geradora de energia pertencente à Pacific Gas & Electric
seria substituída por uma companhia municipal. Por uma diferença
de 533 votos, a proposta foi derrotada. Caso o projeto fosse levado
adiante, a empresa perderia cerca de 365 mil clientes, cerca de
8% do total de seus usuários, calculados em 4,7 milhões. (New
York Times - 13.11.2001)
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2- Produção de eletricidade no Japão recua 1,3% em
outubro |
A eletricidade gerada pelas dez maiores companhias de energia
do Japão totalizou 70,29 bi de KW/h em outubro, uma baixa de 1,3%
em relação ao mesmo período de 2000. Segundo a Federação das companhias
de Energia Elétrica do país, outubro foi o terceiro consecutivo
de queda na produção de eletricidade. A Federação relaciona o
recuo à baixa na demanda de grandes indústrias, que sofrem com
o prolongado período de desaceleração da economia japonesa. De
acordo com estatísticas preliminares, todas as dez grandes produtoras
de energia locais, com exceção da Hokkaido Electric Power Co.,
geraram menos energia em outubro, em comparação com 2000. (Gazeta
Mercantil - 13.11.2001)
Índice
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3- Consumidores industriais contestam fim dos descontos
em Portugal |
A Entidade Reguladora
do Setor Elétrico Português opôs-se à aplicação, por parte da
EDP, de novos descontos para os grandes clientes industriais.
A medida é contestada pela Associação Portuguesa dos Grandes Consumidores
Industriais de Energia Elétrica. As empresas queixam-se que o
custo final médio das suas congêneres espanholas é entre 20% a
25% mais baixo. Também a EDP Distribuição defende que a sua competitividade,
no âmbito do processo de liberalização do mercado, fica comprometida
com esta limitação. Até agora, a EDP Distribuição estava autorizada
a praticar tarifas mais baixas para este grupo de clientes por
serem oferecidas a todos os grandes consumidores de eletricidade
de forma não discriminatória. A partir 01.01.2002, com a liberalização
do mercado, subirá para 20 mil o número de clientes que poderá
escolher o seu fornecedor, o que colocará as distribuidoras elétricas
espanholas entre as principais concorrentes do grupo EDP e poderá
prejudicar o grupo português. (Diário Econômico - 13.11.2001)
Índice
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4- Eon discute venda de subsidiaria para a Norsk Hydro
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A alemã Eon anunciou que começou a negociar com a norueguesa Norsk
Hydro a venda de sua subsidiária VAW aluminium como parte de seu
plano de concentração no setor energético. A companhia alemã já
vinha tentando vender a subsidiária há algum tempo. A empresa
é avaliada em cerca de US$ 2,05 bi. A Norsk Hydro espera que as
negociações terminem até o primeiro semestre de 2002, mas a Eon
já anunciou que não quer dar previsões para o fechamento do acordo.
A empresa alemã já anunciou que pretende seguir vendendo seus
ativos não-relacionados ao setor energético, incluindo ativos
do setor químico, imobiliário e logístico. (Financial Times -
08.11.2001)
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5- Elétricas espanholas contestam benefício existentes
nas tarifas para a indústria do país |
As elétricas espanholas querem acabar com os privilégios das grandes
indústrias no tratamento das tarifas. O setor considera que a
liberalização deve acabar de vez com os subsídios dados a algumas
empresas, relativos ao custo do KW/h Segundo afirmam as elétricas,
muitos dos clientes subvencionados não estariam cumprindo o compromisso
de diminuir seus custos. Por isso, deveriam ser retiradas da lista
de empresas subvencionadas. Segundo o ministro da economia, Rodrigo
Rato, o que as empresas estão reclamando é um maior equilíbrio
entre as empresas consumidoras, uma vez que as tarifas industriais
foram liberalizadas. "Mas muitas empresas preferem simplesmente
continuar debaixo do guarda-chuva do governo e não estão cumprindo
a redução de custos", diz ele. (El Mundo - 12.11.2001)
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6- Iberdrola formará um consórcio para tentar comprar
a italiana Eurogen |
A Iberdrola constituirá um consorcio formado por vários grupos
empresariais ou financeiros para fazer uma oferta de compra da
italiana Eurogen, posta à venda pelo grupo estatal Enel para cumprir
as leis impostas pelo governo italiano em 1999. O conselheiro
delegado da empresa, Ignacio Sánchez Galán, assegurou que a Iberdrola
passou a fase seguinte no processo de privatização da Eurogen,
que consiste em analisar os dados da companhia. Segundo Galán,
a empresa se agrupou em um consórcio para realizar uma possível
oferta e, caso ganhe o controle da companhia italiana, levar de
forma conjunta a gestão e o financiamento da empresa. (El País
- 12.11.2001)
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7- Greenpeace não consegue fechar área de estocagem
de material nuclear |
O ministro do meio ambiente alemão não aceitou o pedido do grupo
ambientalista Greenpeace para fechar imediatamente a área de estocagem
de material nuclear de Gorleben. A resposta do ministro ao pedido
foi que, segundo o Instituto Federal de Pesquisa de Radiação alemão,
não há nenhum risco de contaminação em qualquer lugar da Alemanha
provocado pela área e pelo material estocado. O Greenpeace havia
alegado que os ataques terroristas nos EUA haviam mudado toda
a situação atual e que a segurança deveria ser reforçada. (German
News - 09.11.2001)
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8- Enron deve ter ativos periféricos vendidos |
A Enron, o grupo americano que sucumbiu a oferta de US$ 8 bi da
Dynegy, deve ter muitos de seus negócios periféricos e ativos
internacionais vendidos. O novo plano para a Enron deve ser anunciado
esta semana quando os executivos da Dynegy vão anunciar seus planos
para 2002 para os investidores. O plano representa uma inversão
na antiga expansão da Enron e mostra um fim da estratégia que
fez da companhia uma preferida em Wall Street e no setor petrolífero
na década de 90. A decisão da Dynegy de se concentrar nos negócios
de gás e venda de energia da Enron também deve proporcionar uma
grande oferta de ativos no mercado. (Financial Times - 12.11.2001)
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9- Ativos de energia renovável podem ser conectados
à rede nacional na Inglaterra |
O ministro britânico de energia, Brian Wilson, deve anunciar no
dia 19.11 planos para construção de um cabo submarino de cerca
de 650 km, que ligaria fazendas de produção de energia eólica
e outros ativos de energia renovável localizados na costa oeste
da Inglaterra à rede nacional de transmissão de energia. Alguns
ativos de energia eólica e hidráulica construídos em áreas isoladas
têm tido problemas de conexão a rede de transmissão nacional,
projetada para ligar apenas grandes estações elétricas. O cabo
submarino, que se conectaria a rede em pontos importantes ao longo
da costa da Inglaterra, custaria milhares de dólares, mas mesmo
assim, seria mais barato que uma conexão por terra. Alem disso,
a conexão por terra enfrentaria forte oposição de ambientalistas
e poderia ser atrasada por mudanças no planejamento. Um estudo
já foi lançado para que a conexão ocorra o mais rápido possível.
Os planos do ministro são de que a Irlanda também seja conectada
a esta linha. (Financial Times - 12.11.2001)
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10- Autoridade reguladora pode travar negócio entre
Dynergy e Enron |
A compra da Enron pela Dynergy ainda poderá enfrentar oposição
das autoridades reguladoras dos Estados Unidos que acompanham
o setor de energia. A Enron é a maior distribuidora de gás natural
e eletricidade do país, com um quarto destes mercados, enquanto
a Dynergy também é uma das principais empresas do setor. Combinadas,
as duas companhias teriam cerca de 22 mil MW de capacidade de
geração e milhares de quilômetros de gasodutos. (Estado - 13.11.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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