1- FHC diz que Furnas será vendida em 2002 |
Fernando
Henrique Cardoso disse, em entrevista em Nova York, que está otimista
quanto à captação de recursos em 2002. O presidente informou que
retomará a privatização do setor elétrico no ano que vem, com
a privatização da empresa Furnas Centrais Elétricas. Disse também
que estudará um modelo de viabilização para vender a Chesf. O
Brasil espera obter capital internacional suficiente, por meio
de exportações e da venda de ativos estatais no próximo ano, para
financiar suas obrigações sem recorrer a novos empréstimos do
FMI, disse Fernando Henrique. "Não teremos problemas de caixa
em 2002; isso não faz parte de nossas preocupações", declarou.
Sobre a eleição presidencial, FHC afirmou que ainda falta um ano
para a decisão e que, independente do vencedor, o Brasil já possui
instituições sólidas para dar continuidade as metas do governo.
(Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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1- Apenas 0,2% dos órgãos públicos tiveram corte |
Embora a GCE tenha determinado que o setor público dê o exemplo
no cumprimento às regras do racionamento, 11.743 órgãos públicos
não respeitaram as metas de redução de consumo (35%). Do total,
apenas 29 tiveram a energia cortada no mês passado. O índice de
punição foi de 0,2%. O ministro Pedro Parente enfatizou que não
existem exceções no racionamento e que os órgãos públicos devem
servir de modelo. Parente vai solicitar um levantamento à Aneel
de como está a redução de consumo no setor público. (Folha - 12.11.2001)
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2- GCE investiga denúncia de privilégios a estatais
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A GCE deverá analisar informações publicadas na imprensa de que
órgãos públicos e empresas estatais estariam sendo privilegiados
pelas distribuidoras de energia elétrica quando desrespeitam as
metas de consumo estabelecidas no programa federal de racionamento.
Os organismos estatais estariam sofrendo cortes de fornecimento
com duração inferior aos impostos a outros setores da economia
no País. O ministro Pedro Parente determinou que a Aneel faça
um levantamento sobre o desempenho dos órgãos públicos na redução
do consumo. Além de verificar se estão cumprindo as metas, o ministro
quer saber se, nos casos em que isso não ocorreu, foram aplicadas
as punições previstas na legislação. (Estado - 12.11.2001)
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3- 2,2 milhões de consumidores descumprem meta pela
segunda vez |
Quase 2,2 milhões de consumidores não cumpriram suas metas de
redução de consumo pela segunda vez e ficaram sujeitos à suspensão
do fornecimento de energia em outubro. O corte, no entanto, só
foi aplicado em 5,9% dos casos -130 mil consumidores. Os dados
são do levantamento preliminar da Aneel com base nas informações
semanais sobre corte que as distribuidoras devem enviar à agência.
Entre os que são reincidentes no descumprimento da meta, os consumidores
residenciais são a maioria - 1,9 milhão, dos quais apenas 92,6
mil (4,8%) foram punidos com o corte de energia. Em segundo lugar,
aparece o comércio, com 173,8 mil consumidores que gastaram energia
a mais. Para esses, o índice de corte foi de 5,3%. Na indústria,
a suspensão de energia atingiu apenas 2,5% dos 36,9 mil consumidores
que não respeitaram o racionamento. Os principais alvos da punição
foram os consumidores rurais. Dos 61.680 que desrespeitaram as
metas, 50% tiveram a energia cortada. (Folha - 12.11.2001)
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4- GCE vai discutir se mantém racionamento no Nordeste
só em fevereiro |
Só em fevereiro a GCE vai discutir se mantém o racionamento no
Nordeste nos atuais 20% ou ameniza a contenção de oferta na Região.
É o que afirma o diretor do Departamento Nacional de Política
Energética do Ministério das Minas e Energia, Sérgio Valdir Bajay.
Isso significa que na reunião da CGE do dia 20.11 - quando será
anunciada a diminuição do racionamento no Sudeste, o fim da contenção
no Norte em dezembro e a política energética para o Nordeste no
período úmido - não deverá haver alterações significativas quanto
ao racionamento nos estados nordestinos. A decisão sobre o racionamento
no Nordeste ficou para mais adiante por dois fatores. O primeiro
é que a GCE acredita que ainda é cedo para avaliar o comportamento
da hidrologia no período úmido, que começa em novembro. O segundo
é que, em fevereiro, as 37 térmicas emergenciais programadas para
a Região entram em operação. Estas termelétricas, em 90 dias,
estarão produzindo 400 MW dos 1 mil MW totais previstos e que
vão reforçar a oferta na Região. (Gazeta Mercantil - NE - 12.11.2001)
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5- Economia no Nordeste acumula 13,5% em novembro |
O nível de economia de energia elétrica acumulado no Nordeste
continua na casa dos 13% em novembro, tal qual em outubro. Entre
os dias 01.11 e 08.11, a queda no uso de energia foi de 13,5%
em relação à média registrada entre maio e julho de 2000. No bloco
Sudeste/Centro-Oeste, a economia soma em novembro 18,3% na comparação
com o consumo do mesmo período de referência fixado para o Nordeste
ante os 17,3% de outubro. No mesmo período de novembro, a chamada
região Norte reduziu seu consumo em 19,3% em relação à média anotada
entre agosto e outubro de 2000 ante os 18,9% do encerramento de
outubro. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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6- Governo pode ter oferta adicional de 465 MW no Nordeste
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O governo teve uma surpresa agradável: descobriu que poderá ter
uma oferta adicional de 465 MW de energia elétrica no Nordeste.
Essa carga corresponde a uma termelétrica de médio porte, cuja
construção demanda investimentos superiores a US$ 500 mi. Essa
capacidade estava "escondida" em diversas pequenas usinas espalhadas
pela região, segundo o presidente do ONS, Mário Santos. A carga
adicional poderá ser acrescentada ao sistema nacional com investimentos
mínimos e em prazo curto: menos de 90 dias. A energia será gerada
por pequenas usinas que estão sendo instaladas na região e, sobretudo,
por usinas que foram desativadas ou não operam em plena capacidade.
(Estado - 12.11.2001)
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7- Consumo na área da Eletropaulo cai 22,2% |
A Eletropaulo divulgou a economia de energia verificada até a
manhã do dia 08.11.2001 em sua área de concessão. De acordo com
a companhia, entre os dias 1º e 8 de novembro, a redução no consumo
foi de 22,2%, em relação à média do mesmo período de 2000. Desde
o início do racionamento, em 4 de junho, até 08.11.2001, a economia
de energia continua na média de 24,5%. No dia 07.11, o consumo
caiu 22,8%. No dia 08.11, entre 0h e 8h, a economia de energia
atingiu 23,1%. (O Povo - CE - 12.11.2001)
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8- Bandeirante inicia plano de atendimento no verão |
A Bandeirante Energia investirá R$ 3,9 mi na rede em sistemas
de proteção. O programa, batizado de "Plano Verão 2001 - 2002"
começou em 01.11.2001 e se estenderá até 31.03.2002. O montante
será aplicado principalmente nas estruturas de atendimento em
alta e média tensão, com o objetivo de evitar problemas como interrupção
no abastecimento em decorrência de descargas elétricas e chuvas
fortes de verão. As ações previstas pela companhia vão desde podas
de árvore, instalação de religadoras automáticas de circuitos,
a substituição integral da rede em municípios como Mogi das Cruzes
e Guarulhos. Contratos para fornecimento de transformadores, postes,
conectores e medidores, além de outros equipamentos, também já
estão acertados, em caso de necessidade de uma entrega rápida.
(Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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9- Cemig pretende cortar energia de 20 mil até o final
do mês |
Até o final do mês de novembro, a Cemig pretende cortar a energia
de 20 mil consumidores que ultrapassaram a meta de consumo pela
segunda vez. Após a anulação da liminar que suspendia a realização
do serviço, a concessionária voltou a realizar os cortes no dia
07.11.2001. Segundo a companhia, a capacidade de corte mensal
está dentro da resolução nº 48, da GCE, que determina o corte
de no mínimo 30% em relação à média de inadimplentes no ano passado.
A Cemig revela que, em 2000, a capacidade de cortes por inadimplência
foi de 60 mil. (Canal Energia - 09.11.2001)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Distribuidoras ameaçam não pagar geradoras federais
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As distribuidoras de energia elétrica resolveram jogar pesado
para conseguir a recomposição de suas receitas decorrentes das
perdas do racionamento. A pressão agora virou ameaça. Se a CGE
não apresentar uma solução para o impasse, as concessionárias
deixarão de efetuar o pagamento do suprimento das geradoras estatais,
como Furnas, Chesf e Eletronorte, afirmou um agente do mercado.
Desta vez, as empresas argumentam que estão enfrentando problemas
com as instituições financeiras para cumprir seus compromissos
e obter novos financiamentos. A conta garantia, necessária para
assegurar crédito, por exemplo, já estaria comprometida. (Estado
- 12.11.2001)
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2- EDP revê planos de investimento para o Brasil |
A crise no setor elétrico fez com que a EDP revisse sua estratégia
de atuação no Brasil. No dia 09.11.2001, uma fonte da empresa,
em Portugal, confirmou que está em estudo um projeto que inclui
o abandono da produção termelétrica e da aquisição de novas participações
na área de distribuição de eletricidade. A prioridade do grupo
português será o aumento nas posições acionárias das companhias
de distribuição que já possui e a produção hidrelétrica. Fica
afastada, por hora, a candidatura a novas privatizações. Na semana
passada, o presidente da EDP no Brasil, Eduardo Bernini, disse
que a companhia iria rever os investimentos de US$ 1 bi previstos
para os próximos cinco anos, a fim de evitar qualquer tipo de
inadimplência no cumprimento dos seus compromissos. (Gazeta Mercantil
- 12.11.2001)
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3- Lucro da Coelba cai para R$ 8,380 mi |
A Coelba registrou lucro líquido consolidado de R$ 8,380 mi de
janeiro a setembro de 2001 ante os R$ 106,913 mi também positivos
registrados no mesmo período de 2000. O resultado operacional
ficou em R$ 1,844 mi nos nove meses ante R$ 144,305 mi em 2001.
A receita líquida de vendas e serviços apresentou crescimento
de 5,81% ao atingir R$ 1,147 bi nos nove primeiros meses de 2001.
Em 2000 a receita ficou em R$ 1,084 bi. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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4- União Enron/Dynegy não afetará negócios no Brasil
a curto prazo |
Ainda não se sabe, oficialmente, qual será o impacto da união
Enron/Dynegy nos projetos mantidos pelas empresa fora dos Estados
Unidos. Profissional envolvido na fusão avalia que nada mudará
no Brasil em curto prazo. Aqui, a Enron controla a Elektro, distribuidora
de energia no interior paulista, além de deter participações no
gasoduto Bolívia-Brasil, na CEG, que atua no ramo de gás canalizado
no Rio de Janeiro, e em outras sete companhias estaduais de distribuição
de gás natural. Na área de geração, a Enron investe nas térmicas
Eletrobolt (RJ) e Cuiabá (MT). (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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5- Cemig testa mercado com emissão de R$ 625 mi |
A Cemig testa no dia 13.11.2001 o mercado local e quanto os investidores
estão dispostos a pagar por títulos privados brasileiros. Serão
leiloados R$ 625 mi em debêntures por meio de "bookbuilding".
O preço garantido pelos bancos que estruturaram a operação é de
IGP-M mais 12,97% ao ano, mas o preço final dependerá do leilão.
A emissão será feita em duas séries, uma de dez e outra de oito
anos, e a liquidação financeira, com a aprovação da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), pode ocorrer em 15 dias. (Gazeta Mercantil
- 12.11.2001)
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6- Liminar pode atrasar obras de Belo Monte em até
um ano |
Suspensos por liminar da Justiça Federal, os Estudos de Impacto
Ambiental (EIA) da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu,
oeste do Pará, teriam que ser concluídos em, no máximo, dois meses,
sob pena de atrasar todo o cronograma das obras, previstas para
ser licitadas no primeiro semestre de 2002. É o que garante o
coordenador do projeto Belo Monte pelas Eletronorte, Osmar Vieira
Filho. Segundo ele, se o EIA não recomeçar nos próximos dois meses,
as obras da hidrelétrica poderão atrasar pelo menos um ano. O
estudo está paralisado desde setembro por liminar mantida pelo
Tribunal Regional Federal (TRF). (Gazeta Mercantil - PA - 12.11.2001)
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7- AES Sul inaugura primeira subestação padrão PS-1
do país |
No dia 12.11.2001, a AES Sul inaugura a subestação de Dois Irmãos,
com tecnologia padrão PS-1 desenvolvida pela ABB. Com investimentos
de R$ 2,8 mi, a subestação, de 25 MVA de potência, é a primeira
unidade instalada no país, com o objetivo de atender às mudanças
ocorridas no mercado de energia elétrica. De acordo com Roberto
Zanardo, diretor de Marketing e Novos Negócios da AES Sul, o projeto
permite otimizar os custos de implantação e manutenção. "É um
equipamento compacto, com produção padronizada da fase de projeto
até a fabricação e fornecimento de materiais", afirma. Além disso,
o tempo de instalação é curto, podendo levar de seis a sete meses
para colocar em funcionamento a subestação. (Canal Energia - 09.11.2001)
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8- CVM obriga Elektro a republicar balanços |
A Comissão de Valores Mobiliários obrigou a distribuidora de energia
Elektro , pertencente a Enron, a refazer as demonstrações financeiras
do exercício de 2000 e dos dois primeiros trimestre de 2001. As
alterações impostas pela autarquia implicarão no aumento dos prejuízos
que a companhia mostrou nesse período. A empresa atua em 223 municípios
paulistas e cinco no Mato Grosso do Sul. A determinação veio num
momento em que a americana Enron decidiu republicar todos os seus
balanços desde 1997, cedendo às pressões do mercado por maior
transparência. A CVM questionou dois procedimentos adotados pela
Elektro. Eles tratam contabilização, no ativo, de créditos de
imposto de renda e contribuições sociais decorrentes de prejuízo
e da incorporação do ágio da privatização. Ambos levam em conta
expectativas de lucros futuros num prazo de dez a 20 anos. Foi
justamente este o ponto colocado em dúvida pela CVM, com base
nos resultados obtidos pela distribuidora nos últimos anos. A
companhia tem 15 dias para se pronunciar. (Valor - 12.11.2001)
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9- Distribuidoras planejam novos negócios |
Pressionadas pelas perdas do racionamento e ameaçadas pela projetada
liberação total do setor a partir de 2005, as distribuidoras de
energia elétrica planejam novos negócios para atrair clientes
e obter mais receita. A idéia é de que a atividade pura e simples
de comprar e vender energia deixará de existir. Além de apostar
em novas áreas, como telecomunicações, buscarão vender serviços
variados, desde instalação e manutenção de sistemas elétricos
para pessoas físicas e empresas, implantação de co-geração, até
a venda de produtos elétricos com marcas próprias. O pano de fundo
da mudança é a evolução esperada para o setor. Uma das principais
mudanças é a figura do "consumidor livre", hoje restrita a grandes
clientes, com demanda anual acima de 3 MWh por ano, mas que será
ampliada progressivamente. (Estado - 12.11.2001)
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10- Importação de produtos relacionados com o racionamento
deve diminuir |
A pressão da importação de produtos relacionados à energia/racionamento
não vai continuar com a mesma intensidade no curto prazo. Há duas
razões: a demanda por equipamentos para suprir o racionamento
já está menor e a indústria local possui altos índices de nacionalização.
Em geradores, ele chega a 100% para equipamentos de pequeno porte
e cai a um mínimo de 70% para grandes máquinas. O Brasil só importa
motores para grupo geradores com capacidade superior a 450 KVA.
No médio prazo, contudo, a balança comercial brasileira sofrerá
a pressão do desembarque dos equipamentos para termoelétricas.
Esta parte da conta apenas começou a chegar. As empresas que produzem
geradores e compressores destinados a suprir a falta ou complementar
o fornecimento de energia na indústria já estão reduzindo a produção
e voltando a níveis semelhantes àqueles pré-racionamento. A importação
de peças, dizem os empresários, seguirá o mesmo rumo. (Valor -
12.11.2001)
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1- Preços nos leilões de excedente sofrem aumento de
32,06% |
Após atingir um valor de R$ 79,89, os preços no leilão de excedente
de energia do MAE voltam a subir. No pregão do dia 09.11.2001,
o fixing registrado foi de R$ 105,50, um aumento de 32,06%. Foram
comercializados 400 MWh, com volume de negócios de R$ 42,2 mil.
Para venda, apenas duas ofertas foram feitas, num total de 1,4
mil MWh, com preços de até R$ 130,00. Já as ofertas para compra
totalizaram 1.650 MWh, com preços que variaram de R$ 90,00 a R$
106,00. (Canal Energia - 09.11.2001)
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2- Grandes consumidores podem negociar certificados
de energia na bolsa mineira |
Mais uma opção para as empresas comercializarem excedentes de
energia. O Portal Webb, em parceria com a Cemig e a Fiemg, lançou
no dia 30.10.2001, a possibilidade dos consumidores da classe
A1 (com demanda superior a 2,5 mil kWh por mês) participarem das
negociações, através de certificados de energia. A modalidade
é inédita, pois os clientes nesta faixa poderão negociar não só
a transferência de metas de consumo - que atingia somente os consumidores
das classes A2 e B - mas também a própria energia negociada, já
paga. O valor médio das negociações de certificados está na faixa
de R$ 150 por MWh. Os gastos dos grandes consumidores, aliás,
é uma das vantagens com o novo processo. "Esse valor é bem menor
se comparado ao gasto que essas empresas teriam com as transações
de direitos de uso de metas", afirma Flávia Ribeiro, gerente de
Produtos do Portal Webb. Nos leilões de direito de uso, as empresas
comercializam apenas os excedentes de metas, sem a garantia da
energia a ser utilizada. (Canal Energia - 09.11.2001)
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1- Dólar mantém tendência de alta, a R$ 2,553 para
venda |
O dólar comercial mantém a tendência de alta na primeira hora
de negócios desta segunda-feira. Às 10h, a moeda americana estava
cotada a R$ 2,550 para compra e a R$ 2,553 para venda, com valorização
de 0,59% em relação ao fechamento de sexta-feira. No mercado futuro
de câmbio da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar está
sendo negociado a R$ 2,575, com alta de 0,58% sobre o último ajuste.
Segundo o gerente de câmbio de um banco estrangeiro, como o volume
de negócios é bastante reduzido, o dólar pode mudar de tendência
ainda esta manhã. Isso porque a venda de um volume pequeno de
moeda já seria suficiente para mexer com as cotações. O profissional
acredita que, apesar da alta desta manhã, os investidores devem
continuar testando o piso de R$ 2,50 para o dólar. O feriado nos
Estados Unidos nesta segunda-feira e o feriado prolongado no Brasil
no fim da semana são os responsáveis pelo encolhimento do volume
de negócios no mercado de câmbio. (GloboNews - 12.11.2001)
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2- Tesouro vai vender R$ 550 mi em títulos cambiais
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No dia 12.11.2001, o Tesouro Nacional irá vender R$ 550 mi em
títulos cambiais que terão resgate em 20 de setembro de 2006.
O leilão irá substituir parte dos R$ 3,4 bi em papéis cambiais
que vencem no dia 15.11.2001. Como o volume é alto, o Tesouro
fará vários leilões para rolar a dívida. No dia 09.11.2001, foi
realizada a primeira venda. Foram leiloados R$ 400 mi com mesmo
prazo de vencimento. A taxa de juros que irá remunerar o investidor
ficou em 12,75% ao ano. A demanda pelos títulos chegou a R$ 806
mi para juros de 12,68%. No dia 13.11.2001, o Tesouro vende R$
2 bi em títulos públicos prefixados, as Letras do Tesouro Nacional
(LTN, rentabilidade definida em leilão). Os papéis terão vencimento
em 1º de maio de 2002. Na semana passada - que foi do dia 05.11
à 09.11-, títulos semelhantes saíram com juros médios de 21,40%.
(Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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3- IPCA altera previsão de queda da taxa de juros |
Até o dia 09.11.2001, os analistas econômicos aventavam a possibilidade
de redução nos juros devido ao desaquecimento econômico. Mas a
divulgação de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
ficou em 0,83% em outubro - acima das previsões - desanimou os
investidores do mercado financeiro. O IPCA serve de referência
para a meta de inflação estipulada pelo Banco Central para este
ano, de 4% com a variação de dois pontos percentuais. Com a inflação
mais alta, diminuem as chances de o Copom cortar os juros. No
mercado futuro, a projeção dos juros para dezembro - que reflete
a estimativa dos investidores sobre a direção dos juros básicos
da economia - indica a manutenção da taxa. Na BM&F, o contrato
de dezembro passou de 19,15% para 19,16% ao ano. As demais taxas
fecharam com leve alta, refletindo a alta do IPCA. O contrato
de janeiro de 2002 saiu de 19,20% para 19,35%. A taxa de abril
subiu de 20,02% para 20,12%. O contrato a termo de DI que vence
em julho de 2002 - e indica a taxa prefixada no período - ficou
em 20,61%. (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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4- IPC-RJ registra alta de 0,70% em outubro |
O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio
Vargas (FGV) divulgou no dia 09.11.2001 o Índice de Preços ao
Consumidor da cidade do Rio de Janeiro (IPC-RJ), que registrou
alta de 0,70% em outubro. Em setembro, a variação do IPC-RJ foi
de 0,13%. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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5- IPCA sobe para 0,83% em outubro |
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em
0,83% em outubro segundo informou, no dia 09.11.2001, o IBGE.
O resultado foi 0,55 ponto porcentual superior ao IPCA de setembro,
que atingiu 0,28%. Em outubro de 2000, a taxa mensal foi de 0,14%.
No acumulado de 2001, o IPCA ficou em 6,22% em relação aos 5,02%
referentes a igual período de 2000. Nos últimos 12 meses, a variação
foi de 7,19% em comparação com os 6,46% registrados nos últimos
12 imediatamente anteriores. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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6- INPC fica em 0,94% em outubro |
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu para 0,94%
em relação aos 0,44% registrados em setembro. Segundo o IBGE,
em outubro de 2000, o INPC apresentou variação positiva 0,16%.
No acumulado de 2001, o índice ficou em 7,25% em comparação com
os 4,39% referentes a igual período do ano passado. Nos últimos
12 meses, o INPC verificou alta de 8,16% em relação aos 7,32%
registrados no resultado dos 12 meses imediatamente anteriores.
(Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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1- TBG e Transpetro querem elevar oferta de gás |
As empresas transportadoras de gás do País - a TBG e a Transpetro
- receberam pedidos de nove empresas para ampliar o abastecimento
de gás natural. Os pedidos recebidos somam 82 milhões de m³/dia.
Hoje, o Brasil movimenta 30 milhões de m³/dia. A definição do
volume contratado vai depender do preço de custo e da tarifa,
que estão sendo estudados pela TBG e Transpetro. As duas empresas
têm 45 dias para apresentar o projeto de custos para ampliar a
rede de transporte e a tarifa que seria cobrada pelo combustível.
Depois disso, outros 45 dias separariam essa fase de proposta
de custos da etapa de leilão aberto para a oferta de capacidade
ininterrupta do produto. A expectativa das empresas que entraram
com o pedido é que a tarifa fique abaixo da média atual. Além
da BG e da Nadir Figueiredo Indústria e Comércio, registraram
interesse na contratação de transporte a El Paso, Repsol, Petrobras,
Shell, Guardian do Brasil Vidros Planos, Pan American Energy e
TotalFinaElf. (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
Índice
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2- Seis candidatas a ampliação do Gasbol pretendem
realizar transporte de gás pela Transpetro |
Além das nove empresas que se candidataram à ampliação do Gasbol,
seis delas pretendem realizar o transporte de gás pela rede da
Transpetro. Atualmente a subsidiária da Petrobras controla a rede
interna de 40 mil km de gasodutos da estatal no país. Nessa rede
movimenta-se 14 mi de m3. Entre os interessados estão sete gigantes
da área de energia - Petrobras, BG, Repsol, Shell, TotalFinaElf,
Pan American Energy, El Paso Energy - e duas são indústrias consumidoras
o insumo: a Guardian do Brasil Vidros Planos e a Nadir Figueiredo
Indústria e Comércio. Entre as petroleiras requerentes, apenas
a El Paso e a Shell não têm reservas de gás na Bolívia, sendo
que essa última tem reservas na Argentina. (Valor - 12.11.2001)
Índice
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3- Custo da ampliação do Gasbol para 68 milhões de
m3 seria entre US$ 3 bi e US$ 4 bi |
Caso a ampliação do Gasbol for realmente
para 68 mi de m3 o custo da obra seria entre US$ 3 bi e US$ 4
bi, segundo cálculo de uma fonte do setor. Hoje, o Brasil importa
entre 12 e 13 mi de m3, dos 17 mi que são produzidos na Bolívia.
A maior produtora hoje naquele país é a Petrobras Bolívia, sócia
da Repsol e da TotalFina nos campos de San Alberto e San Antonio.
Ali são produzidos atualmente entre 3 mi e 4 mi de m3 diários
que são exportados para o Brasil pelo Gasbol. Mas desenvolver
a produção dos campos bolivianos demandará investimentos de bilhões
de dólares e no mínimo 18 meses. Quando efetivada, a expansão
do Gasbol vai permitir uma competição de fato entre as empresas
que vendem gás natural do Brasil e que hoje está somente a cargo
da Petrobras e, em pequeno volume, da British Gas. No dia 21.11,
a TBG fará o levantamento da viabilidade técnica e financeira
da obra e da efetiva quantidade a ser transportada de gás. (Valor
- 12.11.2001)
Índice
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4- Petrobrás planeja investimento de US$ 824 mi em
gasodutos |
A Petrobrás vai investir US$ 824 mi na construção de seis gasodutos
nas regiões Nordeste e Sudeste do País, disse Victor Ielo, gerente-geral
da Transpetro. Os novos gasodutos têm por objetivo atender à demanda
das usinas termelétricas que estão sendo construídas. Os primeiros
gasodutos devem estar em operação até o segundo semestre de 2003,
e acrescentarão 1.727 km à rede da Transpetro. Os seis gasodutos
sobre os quais Ielo pôde fornecer maiores informações são: Nordeste:
- Catu (BA) a Carmópolis (SE): 281 km, custo de US$ 108 mi; -
Pilar (AL) a Robalo (SE): 178 km, US$ 57 mi, pronto até o 1S03.
Sudeste: - Linhares a Vitória (Espírito Santo): 120 km, US$ 30
mi; - Campinas a Cubatão (SP): 130 km, US$ 78 mi; - Campinas (SP)
a Rio de Janeiro (RJ): 503 km, US$ 266 mi; - São Carlos (SP) a
Belo Horizonte (MG): 515 km, US$ 285 mi. (Business News Americas
- 12.11.2001)
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5- Petrobras e Soluziona assinam contrato para projetos
nas áreas de energia e gás |
A Petrobras e a Soluziona - empresa de tecnologia do grupo espanhol
Unión Fenosa - firmaram um acordo para o desenvolvimento de um
projeto de gestão de mudanças da área de gás e energia da estatal,
que envolve a análise e o alinhamento dos negócios do setor. Também
estão previstos o mapeamento e o desenho dos processos de implementação
de sistemas de Back Office (SAP) e Utilities. A Petrobras já mantinham
um acordo de cooperação com a Unión Fenosa, para a identificação
de oportunidades na área de energia elétrica, gás natural e telecomunicações.
A companhia da Espanha é a terceira no setor de energia naquele
país, com uma capacidade instalada de 5,2 mil MW. A Petrobras
deverá investir cerca de R$ 6,5 bi em termelétricas a gás natural.
(Canal Energia - 09.11.2001)
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1- Impacto do racionamento é menor do que o esperado |
As companhias com ações em bolsa estão passando ilesas pelo racionamento
de energia elétrica. Ao contrário do que se imaginava durante
o terceiro trimestre, a produção das empresas não foi afetada
pela redução no consumo de energia. Levantamento elaborado pelo
Valor Pesquisa Econômica com base nos balanços de 46 empresas
mostra que o resultado operacional aumentou 23% de julho a setembro,
na comparação com o mesmo trimestre de 2000, de R$ 2,7 bi para
R$ 3,27 bi. A receita líquida dessas empresas, de setores que
vão de alimentos a siderurgia, cresceu no período e alcançou R$
16,1 bi, com crescimento de 13,5% sobre os R$ 14,2 bi do terceiro
trimestre de 2000. Marcelo Mesquita, diretor de pesquisa do UBS
Warburg, conta que, em um levantamento feito pelo banco com os
dados de 19 companhias, observou um crescimento de 6% na geração
de caixa operacional das empresas. (Valor - 12.11.2001)
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2- Cambio afetou balanços das empresas |
Se o racionamento não pesou, o câmbio se confirmou como o grande
vilão dos balanços mais uma vez. Os dados da pesquisa elaborada
pelo Valor Pesquisa Econômica com as 46 empresas deixam claro
que as companhias endividadas perderam muito. O resultado financeiro,
que era negativo em R$ 673 mi em 2001, saltou mais de 200%, para
a casa dos R$ 2 bi. Marcos Severine, chefe da área de análise
da Sudameris Corretora, afirma que o impacto cambial sobre o endividamento
das empresas no terceiro trimestre foi igual a todo o primeiro
semestre. Pelas contas de Severine, o câmbio teve variação negativa
de 10,5% no primeiro trimestre, outros 6,6% no segundo, e caiu
mais 15,9% entre julho e setembro, num total de 36,6% no ano.
(Valor - 12.11.2001)
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3- Racionamento de energia muda perfil das importações
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O racionamento provocou uma inversão de papéis na balança comercial
do setor eletroeletrônico. As compras de componentes para telecomunicações
acumulam, em 2001, uma queda de 8% em relação a 2000. Por outro
lado, em setembro o Brasil gastou 346% a mais na importação de
transformadores e 926% a mais em disjuntores na comparação com
setembro de 2000. Apesar dos percentuais expressivos, a importação
de bens, matérias-primas, peças e componentes vinculados de alguma
forma ao racionamento ainda somam valores muito inferiores àqueles
cuja demanda está atrelada ao setor de telecomunicações. De janeiro
a setembro, o Brasil importou US$ 397 mi em condutores elétricos
e US$ 359 mi em grupo motogeradores. Em componentes importados
para telecomunicações e equipamentos para telefonia pública, o
país gastou US$ 1,7 bi de janeiro a setembro de 2001. (Valor -
12.11.2001)
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1- Fusão Enron/Dynegy deve ser concluída em setembro
de 2002 |
A operação de compra da Enron pela Dynegy, anunciada no dia 09.11.2001,
envolverá aproximadamente US$ 7,8 bi, com base na troca de papéis
entre as duas empresas. Na permuta, que envolverá 750 milhões
de ações da Enron, a Dynegy ofertará apenas 0,2685 de títulos
seus para remunerar cada ação da companhia adquirida. No dia 09.11,
os títulos da Dynegy fecharam a US$ 38,76, o que resultará no
pagamento de US$ 10,40 por cada ação da Enron. Oficialmente, as
empresas classificam a operação como uma fusão, com a criação
de uma terceira companhia. Esta, porém, será batizada como Dynegy
Inc., com 64% pertencente à própria Dynegy. A primeira injeção
de capital na Enron, de US$ 1,5 bi, virá da Chevron-Texaco, que
detém 26% da Dynegy. A expectativa das empresas é de que o processo
de fusão seja concluído por volta de setembro de 2002. Assim que
isso aconteça, a Chevron irá destinar mais US$ 1 bi à nova companhia.
(Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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2- Endesa anuncia aumento de lucros no terceiro semestre
de 2001 |
O grupo Endesa anunciou lucros no terceiro semestre de 2001 melhores
do que os previstos. Os resultados consolidados da maior elétrica
espanhola chegaram a US$ 9,4 mi, o que supõe um crescimento de
6,1% se comparado ao mesmo período de 2000. A delicada situação
da Argentina, a crise elétrica na Brasil e a forte desvalorização
do peso chileno faziam os analistas preverem um panorama bastante
desolador para os resultados da elétrica espanhola. Apesar da
situação prevista não ter acontecido, a empresa manter o ritmo
de sua venda de ativos para evitar desajustes nas contas do final
do ano. A elétrica já vendeu sua participação na distribuidora
argentina Edenor e na elétrica Viesgo. Somente pela venda da Viesgo,
o grupo receberá US$ 1,9 bi. (El Mundo - 08.11.2001)
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3- Lucro da Ratchaburi no 3º trimestre de 2001 atinge
US$ 21,4 mi |
A
Ratchaburi Electricity Generating Holding, produtora estatal tailandesa
de energia, informou que seu lucro quase dobrou no terceiro trimestre
de 2001 para US$ 21,4 mi ante os US$ 11,2 mi obtidos no trimestre
anterior. O resultado deveu-se à volta à atividade de uma de suas
geradoras de energia. Não há como comparar o lucro do trimestre
com o mesmo período de 2000, pois a empresa iniciou a produção
há menos de um ano. (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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4- Revisão de plano de ajuda a Edison pode ser favorável
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O paralisado plano de ajuda à Southern California Edison, unidade
da Edison International, poderá progredir nos próximos dias. A
subsidiária convenceu o juiz distrital Ronald Lew a negar o pedido
de extensão do congelamento do plano para evitar a falência da
companhia. Pela proposta, o dinheiro obtido com as tarifas de
energia residenciais seria usado para pagar US$ 3,3 bi de dívida.
Os consumidores, porém, prometem ser um novo obstáculo, já que
pretendem entrar com um pedido na corte contra o acordo. Se forem
bem sucedidos, o plano da empresa de pagar os credores até março
poderá cair por terra. (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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5- Lucro da Kepco no 3º trimestre cai 45% |
O lucro da estatal sul-coreana Korea Electric Power Corp. no terceiro
trimestre de 2001 caiu 45% em relação ao mesmo período de 2000.
A companhia lucrou US$ 584 mi, contra US$ 1,067 bi em 2000, incluídos
US$ 623,1 mi obtidos com a venda de ativos. A demanda por energia
no país teve o menor crescimento desde a crise asiática em 1998.
A principal razão foi a retração na produção de grandes empresas,
como a Samsung Electronics, cujas exportações aos Estados Unidos
caíram. Este ano, o consumo de eletricidade aumentou 5,2%, metade
do índice registrado em 2000. (Gazeta Mercantil - 12.11.2001)
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6- Governo irlandês é contra Usina Nuclear |
O governo irlandês tomou as primeiras medidas legais contra o
início das operações da unidade de reciclagem de combustível atômico
de Sellafield. Enquanto isso, grupos ambientalistas como o Greenpeace
e Friends of the Earth iniciavam o segundo dia de contestação
junto à alta corte do país, buscando a proibição do início do
funcionamento da unidade. A usina está localizada em Cumbria,
nordeste da Inglaterra. Os ambientalistas acreditam que o governo
do Reino Unido tenha infringindo as leis européias para o setor.
(Financial Times - 12.11.2001)
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7- Agência para Energia portuguesa aposta na eficiência
e nas renováveis |
A Agência para a Energia portuguesa vai reforçar a sua posição
no panorama energético português através do fomento das energias
renováveis e da eficiência energética. Aproveitando a nova postura
do Governo, que publicou recentemente um pacote de medidas para
a promoção das energias renováveis, a ADENE vai agora alargar
a sua atuação à promoção destas fontes endógenas e da gestão da
procura junto das empresas e dos consumidores privados. Só que,
ao contrário do que acontecia até agora, a ADENE quer ter um papel
de promotor de iniciativas conjuntas com os privados. "A grande
diferença é que tentaremos ter um postura não tanto executora
de pequenos projetos, mas promotora de projetos substanciais para
a melhoria da eficiência e para a promoção das fontes de energia
endógenas", sublinha o atual presidente da ADENE, Hélder Gonçalves.
(Diário Econômico - 12.11.2001)
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8- EnBW exige à EDP controle estratégico na Cantábrico
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A EDP não vê com bons olhos a exigência da EnBW de obter o controle
estratégico em determinadas áreas da Cantábrico, por contrapartida
da cessão de 21% de capital da elétrica alemã da Cantábrico que
daria à elétrica portuguesa uma posição de 40%. As negociações
com a EnBW sobre o modelo de gestão a ser adotado prosseguem mas,
Francisco Sánchez, presidente da EDP, "não vê com bons olhos"
a exigência da EnBW, tendo em conta que com modelo nacional preconizado
pelo presidente da EDP, os alemães não ficam a perder com a cessão
de parte das suas ações. Segundo fonte da empresa, esta convicção
prende-se com o fato da EnBW "não ter condições para efetivamente
exercer o controle de gestão, logo a EDP resolve parte do problema".
(Semanário Econômico - 12.11.2001)
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9- Relacionamento de acionistas afeta negociações com
EDP |
As negociações com vista ao reforço da posição da EDP na Cantábrico
estão a gerar alguma turbulência no seio da Ferroatlántica, sócio
espanhol da EnBW. Villar Mir, proprietário da Ferroatlántica,
acusa o seu parceiro alemão de estar a negociar unilateralmente
com a EDP/CajAstur, desvirtuando um acordo entre acionistas. Exige
que antes do reforço da posição da elétrica nacional, se torne
efetiva a aquisição de 50% da empresa que lidera por parte da
EnBW. Esta é mais uma das questões que retarda a conclusão das
negociações entre portugueses e alemães. Quanto à entrada da EnBW
na Ferroatlántica através da aquisição de 50% do capital da empresa,
Villar Mir garante que ainda não se consumou a operação, cujo
prazo expira no próxima dia 01.12.2001. (Semanário Econômico -
12.11.2001)
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10- UTE licitará fornecimento de 300-400MW de nova
térmica |
A companhia energética estatal UTE, do Uruguai, convocará, no
final de 2001 ou no primeiros semestre de 2001, uma licitação
internacional para o fornecimento de 300-400MW, processo que implicará
a construção de uma usina termoelétrica no sul do país, disse
o diretor da UTE, Juan Gabito. A usina deverá ser construída e
operada pela iniciativa privada, e a participação da UTE ainda
está sendo analisada. Gabito estima que a convocatória aconteça
ainda em 2001, mas o processo em si, com recebimento e análise
das propostas e adjudicação, será desenvolvido durante em 2002.
Segundo informações da imprensa, não confirmadas, três consórcios
estão preparando propostas para o contrato: o argentino Pérez
Companc junto com as empresas espanholas Unión Fenosa, Endesa
e Iberdrola; as empresas norte-americanas El Paso, AES e Reliant
Energy; e as francesas EDF e TotalFinaElf. (Business News Americas
- 12.11.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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