1- Divisão da Copel agrada candidatos |
Se o governo do Paraná mudar a modelagem da Copel, dividindo a
empresa por área de atuação, as chances de ter sucesso num possível
terceiro leilão são grandes. Os investidores, no caso a Votorantim
Energia, Vale do Rio Doce e Tractebel, estariam dispostos a avaliar
novamente o negócio. Apesar dos dois fracassos do leilão, o governo
mantém a intenção de vender a estatal, ainda em 2001. Segundo
o secretário da Fazenda do Paraná, Ingo Hübert, uma série de alternativas,
entre elas a abertura de novo prazo para a pré-qualificação de
investidores, estará em estudo nas próximas duas semanas. Hübert
disse que tudo ainda está em aberto. Mas não afasta, em princípio,
a possibilidade de dividir a estatal para vendê-la em partes.
A venda em bloco, como proposta no edital em vigor, tem a vantagem
de elevar a avaliação. O Tribunal de Justiça do Paraná decide
no dia 12.11 se a Assembléia Legislativa será obrigada a votar
novamente uma lei que impede a privatização da Copel. (Valor -
09.1.2001)
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2- Reajustes de energia ficam acima da inflação |
O governo tem sido mais liberal nos reajustes de tarifas nos últimos
meses, especialmente das grandes distribuidoras do sul e sudeste.
A Light conseguiu reajuste de 20,95% com vigência a partir desta
semana, o que é mais do que o dobro da inflação medida pelo IGP-M
nos últimos doze meses, que ficou em 9,95%. Quando o governo privatizou
as distribuidoras de energia, assumiu o compromisso de usar o
IGP-M como referência para o reajuste das tarifas. A Bandeirante,
distribuidora do interior de São Paulo, foi favorecida com reajuste
de 19,43%, com vigência desde o último dia 22. A Elektro, também
do interior de São Paulo, foi autorizada a reajustar suas tarifas
em 16,08%, com vigência desde o final de agosto. A Eletropaulo,
que abastece a região metropolitana de São Paulo, conseguiu reajuste
de 16,61%, com vigência no início de julho. A AES Sul, teve reajuste
de 20,94% em abril. Outra empresa do Sul com reajuste acentuado
foi a CEEE, com mais 21% desde o último dia 25, enquanto a Celesc
teve aumento de 20,72% na sua tarifa. Um técnico que acompanha
as negociações entre o governo e as distribuidoras considera que
a maior liberalidade no reajuste das tarifas reflete mudanças
na postura do governo de evitar o confronto com essas empresas,
como vinha ocorrendo até meados de 2001. Segundo esse técnico,
o processo começou com a revisão dos preços da Escelsa, em agosto,
quando a Aneel permitiu aumento de 19,98% nas tarifas, reconhecendo
outros fatores extras nos custos tradicionais da empresa. (Estado
- 09.11.2001)
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3- Goiás anunciará empresas habilitadas para leilão
da Celg |
Na próxima semana, que vai do dia 11.11.2001 ao 17.11.2001, o
governo de Goiás anuncia as empresas pré-qualificadas para o leilão
de privatização da Celg, previsto para acontecer no dia 22 de
novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). Com preço
mínimo de R$ 1,3 bi, apenas três empresas demonstram interesse
em comprar a estatal: a norte-americana PSG, a belga Tractebel
e a brasileira CEB. (Canal Energia - 08.11.2001)
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4- Reforma do setor elétrico prevê código e fundo de
financiamento |
O governo já tem em mãos o conjunto de propostas para revitalização
do setor elétrico, que prevê a criação de um fundo permanente
de financiamento setorial com alternativas de captação de recursos
para estimular a expansão, de um substituto tributário do PIS
e do Cofins em toda a cadeia, e a elaboração de um Código de Energia
Elétrica, que congregue e aperfeiçoe os marcos regulatórios já
existentes. O estudo do Departamento Nacional de Política Energética,
concluído esta semana, foi entregue ao grupo responsável pelo
tema e será apresentado ao Conselho Nacional de Política Energética.
O documento propõe alterações no modelo elaborado pelo governo
entre 1996 e 1998, batizado de Reestruturação do Setor Elétrico
Brasileiro. O DNPE sugere que o modelo de captação de recursos
para financiar a expansão seja atrelado à emissão de certificados
de energia a serem negociados no mercado financeiro, com características
de instrumentos financeiros. (Valor - 09.11.2001)
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5- DNPE prevê postura do BNDES e da Eletrobras nas
operações de crédito |
O documento resultante do estudo do Departamento Nacional de Política
Energética, o Reseb, prevê uma série de posturas a serem adotadas
pelo BNDES e pela Eletrobras nas operações de crédito. O banco
de fomento deverá conceder empréstimos e garantias com taxas adequadas
às características dos empreendimentos; dispor de linhas de crédito
para auxiliar o refinanciamento após a conclusão de empreendimentos
hidrelétricos de significativo interesse nacional, de modo a alongar
o perfil do serviço da dívida; oferecer condições similares às
dos bancos internacionais de fomento em projetos considerados
prioritários e participar dos riscos associados a projetos hidrelétricos
de interesse nacional. Além de administrar o chamado Fundo Financeiro
do Setor de Energia Elétrica, a Eletrobrás ficaria encarregada
também de participar de projetos hidroelétricos de interesse e
deveria vender sua participação, tão logo o empreendimento entre
em operação para recuperar o investimento realizado. (Valor -
09.11.2001)
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6- Coordenador do DNPE anuncia necessidade de criação
de um Código de energia elétrica |
Segundo o coordenador do DNPE, Sérgio Bajay, quando os estudos
sobre o Reseb foram iniciados, a privatização das estatais ainda
era dada como certa. Hoje, o governo já pensa em rever essa posição
para manter um instrumento de acomodação das tarifas, quando o
mercado estiver liberado. A elaboração de um Código de Energia
Elétrica, segundo Bajay, será importante para completar a legislação
do setor e acomodá-las em um único documento, o que facilitaria
a compreensão das regras brasileiras aos investidores. O estudo
sugere ainda medidas que reduzam os subsídios cruzados, que provocam
distorções nas tarifas. Uma das sugestões do documento é que a
Aneel defina, a curto prazo, um plano de contas, metodologias
e critérios para alocação de custos e receitas entre atividades
do mercado livre e cativo, para aplicação em um horizonte não
inferior a seis meses, de modo a eliminar a possibilidade de subsídios
cruzados e de risco regulatório para alocação de custos entre
os diversos mercados. (Valor - 09.11.2001)
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7- Coppe realizará IX Congresso Brasileiro de Energia
e IV Seminário Latino Americano de Energia. |
O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de
Engenharia - COPPE, da UFRJ, com o apoio do Clube de Engenharia
e da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético - SBPE, realizará
no Hotel Glória, Rio de Janeiro, no período de 20 à 22 de maio
de 2002, o IX Congresso Brasileiro de Energia - CBE e o IV Seminário
Latino Americano de Energia. Realizado de três em três anos, este
evento é considerado o mais importante Congresso do setor energético
brasileiro, uma vez que aborda uma ampla variedade de temas da
área, procurando dar destaque ao atual estágio das pesquisas de
natureza científica e tecnológica realizadas pelas organizações
atuantes no País, através da apresentação de trabalhos técnicos,
conferências, mesas redondas, painéis, estandes, etc. Maiores
informações podem ser obtidas através do telefone (0XX21) 2560-8995
e Fax (0XX21) 2290-6626. (UFRJ - 09.11.2001)
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8- Seminário discute otimização da geração de energia
na região Norte |
A Aneel pretende aperfeiçoar o sistema de geração de energia da
região Norte com base nos resultados dos estudos realizados em
cooperação com a Universidade do Amazonas. Este é o tema do seminário
"Desempenho Técnico do Sistema Elétrico Isolado do Interior da
Região Norte", programado para o dia 09.11.2001, em Manaus. O
objetivo é apresentar uma radiografia dos serviços de geração
na região, onde predominam as usinas termelétricas movidas a óleo
diesel. (Agência Brasil - 08.11.2001)
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1- Parente nega que redução de meta esteja definida
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O ministro da Casa Civil e coordenador da GCE, Pedro Parente,
disse no dia 09.11.2001 que o governo Federal não tem definições
sobre a redução da meta de 20% do consumo de energia. De acordo
com ele, o governo irá concentrar as atenções na conclusão de
estudos sobre a contratação de energia emergencial. O anúncio
de uma flexibilização do racionamento deve acontecer no dia 20.11.
(Diário OnLine - 08.11.2001)
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2- Novas metas dependerão de instalação das usinas
emergenciais |
Os novos índices de racionamento válidos a partir de dezembro
só serão definidos pela GCE no dia 20 de novembro. O diretor-geral
brasileiro da Itaipu Binacional e membro do Núcleo Executivo da
GCE, Euclides Scalco, explicou no dia 08.11.2001 que o novo índice
dependerá do cronograma de instalação das usinas que fornecerão
energia emergencial e do nível dos reservatórios. "Vamos ver o
que acontece nos próximos dias", comentou Scalco. (Estado - 09.11.2001)
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3- Órgãos públicos estouram meta mas não tem luz cortada
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O corte no fornecimento de energia para quem não cumpriu a meta
do racionamento não chegou ao poder público. Ao todo, 24.296 órgãos
estatais nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte ultrapassaram
a cota do racionamento, mas apenas 152 tiveram a luz cortada por
três dias. Apenas 0,63% de todos os órgãos estatais que desrespeitaram
a meta do racionamento receberam a punição determinada pelo governo.
O maior descumprimento aconteceu na Cemig, onde 9.058 sedes de
órgãos públicos desrespeitaram a meta e absolutamente nenhum foi
cortado. O setor público é obrigado a reduzir o consumo em 35%
pelas regras da GCE e está sujeito às mesmas regras dos demais
consumidores. (Agência JB - 09.11.2001)
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4- Economia de energia atingiu 21,9%, diz Eletropaulo
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A Eletropaulo divulgou no dia 08.11.2001 que a redução do consumo
de energia elétrica chegou a 21,9%, até as 8h da manhã. A área
de concessão da empresa abrange 24 municípios do Estado de São
Paulo, incluindo a capital paulista e as cidades do ABC. No acumulado
do mês, entre o dia 1° e 7 de novembro, houve redução de 22,1%
no consumo. Desde o começo do racionamento a economia atingiu
24,5%, em comparação com o mesmo período de 2000. (Diário OnLine
- 08.11.2001)
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5- Light cortou luz de 24 mil clientes |
Cerca de 24 mil clientes da Light tiveram a luz cortada em outubro
porque deixaram de cumprir a meta de consumo, por dois meses,
desde o início do racionamento. O número é mais do que o dobro
do verificado em setembro, quando foi suspenso o fornecimento
de nove mil consumidores. A razão do aumento foi a liminar que
autorizou os cortes na capital, até então proibidos por lei municipal.
(O Globo - 09.11.2001)
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6- Cai número de clientes da Light com direito a bônus |
O número de clientes com direito a bônus, em relação ao mês de
setembro, caiu em outubro na área de atuação da Light, segundo
balanço divulgado no dia 08.11.2001 pela empresa. Foram 2,6 milhões
contra cerca de três milhões em setembro. Apenas 204 mil clientes
da empresa pagaram sobretaxa. Já a Cerj informou, no dia 09.11.2001,
que cerca de 110 mil clientes pagaram sobretaxa e 815 mil receberam
bônus em outubro. (O Globo - 09.11.2001)
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7- Mantidos feriados do Plano B no Nordeste |
Na próxima sexta-feira, o Nordeste vai ter o segundo feriado do
Plano B de racionamento de energia e está confirmado para o dia
26 deste mês outra folga forçada motivada pela economia de consumo.
A situação nos reservatórios ainda é crítica e não está descartado
o apagão para dezembro, caso os níveis de Sobradinho não subam
e as chuvas não atinjam a cabeceira do Rio São Francisco. A redução
de meta de consumo para os Estados nordestinos por enquanto não
é real, pois a Coelba não recebeu nenhuma notificação da GCE sobre
esta medida e não há nenhuma resolução da Casa Civil ou do ministro
Pedro Parente que regulamente a redução da meta para a região
de 20% para 15% a partir de dezembro, como tem sido especulado.
(A Tarde - 09.11.2001)
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8- CGE edita resolução e transfere feriado no RN |
A GCE esclareceu, ontem, por definitivo, a situação dos feriados
obrigatórios do "Plano B" para o Rio Grande do Norte. E publicou
a resolução n° 69, transferindo o feriado do "apagão" do dia 16
para o dia 21, data em que será comemorado em todo o Estado o
dia de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal. A decisão
foi tomada na reunião da GCE na noite da última terça-feira, mas
a medida não deu tempo de ter sido publicada antes. Sendo confirmada,
ontem, pelo presidente do ONS, Mário Santos, ao governador Garibaldi
Alves Filho. (Tribuna do Norte - 09.11.2001)
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9- Eletropaulo realiza mais de 35 mil cortes em outubro
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No balanço mensal de cortes de energia, a Eletropaulo efetuou,
no mês de outubro, cerca de 35 mil cortes. Com isso, a distribuidora
conseguiu atingir a meta mensal estabelecida pela resolução nº
48, da GCE, que determina que as distribuidoras realizem no mínimo
30% dos cortes de energia baseado nas suspensões feitas pelas
empresas no ano passado. Sem revelar a meta mensal, a CPFL também
garantiu que atingiu a cortes determinados para o mês. Segundo
a companhia, estão sendo realizados 300 cortes em médio por dia,
quantidade superior à meta diária. (Canal Energia - 09.11.2001)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Mineradoras formam consórcio para disputar hidrelétrica |
Um grupo de gigantes da indústria de mineração e metalurgia decidiu
apostar no leilão para a concessão da Usina Hidrelétrica de Santa
Isabel - que terá potência instalada de 1.087 MW -, na divisa
do Pará com o Tocantins, marcado para o dia 30 de novembro na
BVRJ. O projeto de construção, de R$ 1,8 bi, está levando à disputa
o maior consórcio de empresas do setor já formado no País para
um empreendimento no setor energético. O consórcio Gesai é formado
pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), com 43,85% de participação,
pela inglesa Billiton Metais (20,60%), pela norte-americana Alcoa
Alumínio (20%), e ainda pelos grupos Votorantim (10%) e Camargo
Correia (5,55%). (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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2- Enersul tem déficit de R$ 4,1 mi |
A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) enfrenta
desequilíbrio entre a arrecadação de sobretaxas e o pagamento
de bônus determinado pelo programa de racionamento de energia.
Nos últimos quatros meses, a empresa pagou prêmio de R$ 6,7 mi
a consumidores que economizaram além da cota estabelecida, mas
faturou apenas R$ 2,6 mi com taxas cobradas dos que excederam,
um déficit de R$ 4,1 mi. (Gazeta Mercantil - DF - 09.11.2001)
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3- Gerasul continua negociando participação em Três
Lagoas |
A Gerasul continua negociando com a Petrobrás sua participação
no projeto termelétrico Três Lagoas, segundo o diretor de novos
projetos da Gerasul, Roberto Quadros. "No momento não temos novidades
para anunciar, mas as negociações com a Petrobrás prosseguem",
disse Quadros. Um dos obstáculos é a incerteza se os contratos
a futuro (PPA) para venda de eletricidade cobrirão a operação,
"mas estamos analisando esses problemas e o processo continua,
ainda que não tenha evoluído muito", disse o diretor da Gerasul.
Três Lagoas será construída em Campo Grande (MS), com 350MW e
investimento previsto de US$130mi, e já conta com licença ambiental
de instalação concedida pelo Ibama. As obras de Três Lagoas devem
ser iniciadas em março de 2002. (Business News Americas - 09.11.2001)
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4- Eletrificação rural em andamento no TO |
Começa a chegar no Tocantins o material da segunda licitação do
Programa Estadual de Eletrificação Rural (Pertins), que envolveu
um volume de compras no valor de U$ 34,4 mi e mais U$ 11,4 mi
em impostos, em sete concorrências. Dentre os equipamentos adquiridos
constam cabos de alumínio e cobre, postes de concreto, isoladores,
transformadores, ferragens, chaves seccionadas para pára-raios
e outros. O Pertins é financiado pelo JBIC, a agência de cooperação
internacional do Japão, que emprestou ao estado U$ 68,740 mi,
com contraparte local, da Celtins e proprietários rurais, no valor
total de U$ 31,260 mi. O fazendeiro pode financiar a sua parte
em até cinco anos, com recursos do programa Luz no Campo, da Eletrobrás.
Até o final de outubro foram feitos 10.350 contratos, dos quais
seis mil consumidores já estão ligados. A previsão é concluir
o programa até outubro de 2002. (Gazeta Mercantil - DF - 09.11.2001)
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1- Bolsa de Mercadorias da Bahia negociará excedentes
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A Bolsa de Mercadorias da Bahia (BMB) deve iniciar já na próxima
semana a comercialização de excedentes de energia elétrica de
empresas que não estão utilizando toda a cota de redução de metas.
"Até segunda-feira, será definida essa data e os leilões se realizarão
semanalmente, em Salvador", diz o presidente da BMB, Wilson Andrade.
Ele explica que, não havendo negociação no pregão da Bolsa, a
oferta será disponibilizada no Sistema de Comércio Eletrônico
do Banco do Brasil, com o qual a instituição baiana assinou convênio,
contando com a autorização da Aneel. Andrade informa que, do pregão
eletrônico, vão poder participar apenas empresas da região Nordeste.
Para ingressar nos pregões, a empresa ofertante precisa apresentar
à BMB atestado da fornecedora de energia elétrica que confirme
o volume não-utilizado de energia, classificada como de alta ou
baixa voltagem. (Correio da Bahia - 09.11.2001)
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2- Cemig lança programa de compra de energia produzida
por PCHs |
No dia 21.11.2001, a Cemig lança o Programa para Aquisição de
Energia Elétrica de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) durante
o Fórum Cemig - Pequenas Centrais Hidrelétricas. O objetivo é
incentivar a implantação ou revitalização de PCHs no estado de
Minas Gerais, com a garantia de compra da energia gerada pela
concessionária. Além disso, o programa também destina-se a investidores
interessados na construção de novas PCHs, já que o contrato de
compra e venda de energia (PPA) será firmado com a Cemig. Para
isso, o programa prevê a compra de energia elétrica produzida
por usinas com capacidade instalada superior a 5 MW e participantes
do MRE (Mecanismo de Realocação de Energia), com previsão de início
de operação comercial até dezembro de 2005. (Canal Energia - 09.11.2001)
Índice
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3- NewmarEnergia quer negociar excedentes em contratos
futuros |
Autorizada pela Aneel a comercializar o excedente de energia produzido
pela central geradora do hotel Renaissance, em São Paulo, a NewmarEnergia
já está negociando com a Eletropaulo a conexão da unidade, com
capacidade instalada de 1,7 MW, à rede de distribuição da concessionária
paulistana. Este seria o primeiro passo para a comercialização
da energia produzida pelo hotel. A empresa pretende, a partir
de janeiro de 2002, negociar a geração em contratos futuros de
energia, que serão lançados pela Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F). (Canal Energia - 08.11.2001)
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1- IGP-M registra alta de 0,78% |
A primeira prévia do IGP-M de novembro apontou inflação de 0,78%,
de acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na
primeira prévia de outubro, o IGP-M ficou em 0,30%. Em novembro,
o Índice de Preços por Atacado (IPA) registrou 0,90% ante os 0,36%
observados na primeira prévia de outubro. O Índice de Preços por
Atacado (IPC) registrou alta de 0,65% neste mês em comparação
com os 0,17% da primeira prévia do mês passado. O Índice Nacional
de Construção Civil (INCC) ficou em 0,41% em relação aos 0,30%
da primeira prévia de outubro. A FGV informou ainda que, no ano,
o IGP-M acumula alta de 9,79%, e variação positiva de 10,48% no
período de 12 meses. Segundo o chefe do Centro de Estudos de Preços
da FGV, Paulo Sidney de Melo Cota, o período de pesquisa da prévia
levou em conta o dólar com patamar em torno de R$ 2,70. (Gazeta
Mercantil - 09.11.2001)
Índice
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2- Câmbio continua em queda |
O dólar comercial fechou, no dia 08.11.2001, cotado a R$ 2,531
a compra e R$ 2,533 a venda, a taxa mínima do dia. A queda em
relação ao fechamento do dia anterior foi de 1,25%; e, ante a
PTax (média das cotações apurada pelo Banco Central), de 2,78%.
Segundo um analista, muitos bancos cobriram posições vendidas
no dia 08.11. A máxima da sessão chegou a R$ 2,575, enquanto a
idéia de PTax ficou em R$ 2,5576 na compra e R$ 2,5584 na venda.
O paralelo fechou em R$ 2,63 a compra e R$ 2,68 a venda, com declínio
de 1,47%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato
de câmbio com vencimento em dezembro projetou o dólar a R$ 2,557
no final do ano, com queda de 1,56% em comparação com o fechamento
anterior, e com 53,7 mil transações. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
Índice
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3- Queda do câmbio já deprime juro |
Desde o início de novembro, o dólar comercial já caiu 6,15%. Esse
movimento de queda está alimentando a expectativa de que os juros
básicos, atualmente em 19% ao ano, podem cair na próxima reunião
do Copom. Os analistas argumentam ainda que a redução dos juros
favoreceriam a diminuição da dívida mobiliária federal e incentivaria
as compras de final de ano. Ainda que nenhum técnico dimensione
qual o tamanho do eventual corte do juro primário, os números
do contrato de vencimento em dezembro já evidenciam a expectativa
de uma redução de pelo menos 0,25 ponto percentual. Este contrato
fechou embutindo uma taxa 19,14%, ante os 19,17% da véspera e
giro de R$ 834,6 mi. O prêmio é considerado insignificante pelos
analistas, levando-se em conta a atual taxa básica. A maioria
dos contratos futuros de juros negociados na BM&F fechou projetando
a baixa das taxas. O contrato de janeiro de 2002 caiu de 19,27%
para 19,19%, com volume de R$ 6,2 bi. O contrato mais líquido,
de abril, seguiu tendência oposta devido à realização de lucros.
Este contrato subiu de 20,05% para 20,07%, com R$ 13,7 bi negociados
na BM&F, sem ajuste. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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4- Títulos da dívida externa brasileira fecham dia
em alta |
Os títulos da dívida externa brasileira fecharam em alta, no dia
08.11.2001, enquanto os papéis argentinos recuavam, com as tensões
políticas entre governo central e as províncias. O brasileiro
C-Bond fechou com alta de 0,31%, cotado a 72 centavos de dólar,
com prêmio de risco caindo para 1.088 pontos-básicos. O EI, também
do Brasil, permaneceu estável em 85 centavos de dólar, com "spread"
de 913 pontos-básicos. Entre os títulos argentinos, o FRB declinou
3,30%, saindo a 49,60 centavos de dólar, com prêmio de 5.098 pontos-básicos.
O Global 8, que vence em dezembro de 2008, cedeu 2,50%, a 44 centavos
de dólar, com "spread" de 2.818 pontos-básicos. O mexicano UMS
26 teve baixa de 0,25%, a 1,269 dólar, com prêmio de risco em
433 pontos-básicos. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
Índice
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5- Bancos centrais da Europa cortam os juros |
O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra reduziram,
no dia 08.11.2001, as taxas básicas de juros em 0,5 ponto porcentual,
em uma tentativa de evitar que a desaceleração da economia dos
Estados Unidos leve a Europa para um processo recessivo. O corte
realizado pelo BCE baixou os juros para 3,25% ao ano. É o quarto
corte em 2001 e o quinto desde que o banco adquiriu o controle
das taxas para os países que compartilham o euro, em 1999. O banco
central do Reino Unido baixou os juros para 4%. É a sétima redução
promovida pelo Banco da Inglaterra em 2001, levando os juros do
país para o mais baixo patamar desde fevereiro de 1964. (Gazeta
Mercantil - 09.11.2001)
Índice
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6- Banco argentino perde US$ 1,5 bi em depósito |
A persistente saída de depósitos bancários desde a semana passada
tornou-se uma das principais preocupações dos analistas econômicos
argentinos e do próprio governo, em meio às negociações internas
e externas para executar com êxito a reestruturação da dívida
federal. As perdas, do dia 30 de outubro até 05.11.2001, alcançaram
US$ 1,55 bi, ou 2,3% do total dos depósitos privados. A média
de mais US$ 300 mi de saídas por dia não poderia ser suportada
por muito tempo, conforme opina o economista Guillermo Corzo,
da Fundação Capital, um dos principais centros de análises econômicas
argentinos. "O nível de depósitos já vem mais baixo do que deveria,
porque não se recuperou suficientemente da sangria de agosto.
E, se ela não for contida, pode acabar comprometendo a própria
conversibilidade", opina Corzo. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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1- Termelétrica de Canoas na reta final |
O último equipamento que faltava para a termelétrica de Canoas
(RS), um gerador de 230 toneladas, já está no seu local, próximo
à Refap S.A.. A primeira fase da termelétrica, que vai utilizar
gás natural proveniente da Bolívia, entrará em operação em março
de 2002, com capacidade de 160 MW. Trata-se de um investimento
de US$ 70 mi bancado pela Petrobras e que faz parte do programa
emergencial de termoeletricidade do governo federal. A companhia
busca parceiros para o empreendimento e um dos sócios poderá ser
a Petros, que já assinou protocolo de intenções. O empreendimento
prevê a geração total de 500 MW, mas a licença da Fepam contempla
apenas o funcionamento da primeira fase. De acordo com o que está
estabelecido na licença, haverá medições da qualidade do ar antes
e depois da operação da usina. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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2- TBG recebe 13 declarações para concurso aberto |
A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) anunciou
que recebeu 13 declarações de interesse na participação no concurso
aberto, agora em andamento, para o transporte de um total de 58
milhões de m³ por dia de gás natural no trecho principal entre
a fronteira com a Bolívia e Guararema (SP). Os interessados são:
British Gas, El Paso, Guardian do Brasil Vidros Planos, Nadir
Figueiredo, Pan American Energy, Petrobras, Repsol, Shell e TotalFinaElf.
A TBG tem agora 45 dias para preparar um estudo técnico baseado
nas propostas, estabelecer os termos do contrato, como sua duração,
e o preço mínimo para o volume transportado. As transportadoras
terão então outros 30 dias para fazer uma declaração de interesse
irrevogável, seguidos de um período de negociação, antes que o
contrato seja finalmente assinado e a obra iniciada. A TBG pretende
estar com a expansão da rede concluída até 2003-2004. (Business
News Americas - 09.11.2001)
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3- Termelétricas da DSG devem iniciar operação em 2002 |
A Central Termelétrica Mogi Mirim, na cidade
de Mogi Guaçu, iniciará as operações em julho de 2002, dois meses
antes do início das atividades da termelétrica Paulínia II, em
Mogi Mirim, afirma Rodolfo Sibin, diretor da DSG Mineração, empresa
responsável pelos empreendimentos. Segundo Sibin, a prefeitura
dos dois municípios concedeu à empresa a licença prévia e a de
instalação, aprovando a construção das termelétricas orçadas em
US$ 970 mi. Quando estiverem operando com a capacidade total,
o que deve ocorrer numa segunda fase do empreendimento, em dezembro
de 2002, as termelétricas juntas vão gerar 1.400 MW. (Gazeta Mercantil
- IP - 09.11.2001)
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4- CPFL vai dobrar os negócios com usinas de álcool
até 2003 |
A energia elétrica produzida a partir da queima do bagaço de cana
está ganhando espaço entre as compras das concessionárias. No
caso da Companhia Paulista de Força e Luz, os volumes adquiridos
deste tipo de energia deverão atingir, em 2002, 800 mil MWh, o
equivalente a 4% do volume que a concessionária necessitará para
abastecer seu mercado, no interior paulista. Para 2003, com a
entrada em operação de vários projetos de co-geração hoje em construção
no Estado, as aquisições deverão subir para 1,8 mi de MWh, o correspondente
a 7% do volume total. Estimulados pela valorização da energia
elétrica, em 2001, os investimentos em expansão por parte das
usinas de açúcar e álcool deverão possibilitar, até 2003, uma
ampliação na capacidade instalada de co-geração no Estado de São
Paulo, das atuais 2.467 MW para 6.610 MW. (Valor - 09.1.2001)
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5- CPFL quer reduzir sua dependência pela energia hidroelétrica |
Além de aumentar o volume de compras de energia para os próximos
anos, é estratégia da CPFL reduzir a dependência pela energia
de origem hidroelétrica. Hoje, 96% do volume adquirido pela concessionária
corresponde à energia gerada por hidroelétricas, mas este percentual
deverá cair para 85%, com o restante distribuído entre biomassa
e a energia térmica a gás. José Antonio Sorge, gerente de comercialização
da CPFL, afirma que, apesar de terem sido aceleradas depois da
escassez energética, as compras de energia do setor sucroalcooleiro
não são novidade para a concessionária. A companhia foi pioneira
na aquisição de energia a partir do bagaço. As compras tiveram
início em 1987, mas estavam restritas a apenas duas usinas e,
até 2001, não passavam de 1% de suas compras totais. (Valor -
09.11.2001)
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1- CVRD próxima à auto-suficiência energética |
Segundo o gerente geral da diretoria de energia da Vale, José
Maciel Paiva, caso o consórcio Gesai seja o vencedor no leilão
para a concessão da Usina Hidrelétrica de Santa Isabel, na divisa
do Pará com o Tocantins, a Cia. terá dado um passo enorme rumo
à sua auto-suficiência energética. "Na verdade, levando em consideração
as usinas que estamos construindo e os projetos que já decidimos
investir, chegaremos em 2009 gerando mais energia do que precisamos
para as nossas operações", afirma. A Vale consome hoje 14 milhões
de MWh por ano, o que representa 4,5% da energia gerada no Brasil,
mas a sua autogeração com as usinas de Igarapava e Porto Estrela,
ambas em Minas Gerais, é de apenas 4,2% (585 MW/h). (Gazeta Mercantil
- 09.11.2001)
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2- Indústrias de cerveja da Bahia investem em geração
de energia |
Com a crise de energia elétrica, as indústrias de bebidas resolveram
investir em programas de geração de energia própria para evitar
a queda das vendas de cerveja no Verão. Para atender à demanda
de vendas e não acumular prejuízos, a Ambev, que comercializa
as marcas Antarctica e Brahma, alocou investimentos na ordem de
US$75 mi na compra de dez geradores móveis. Já a Schincariol investiu
R$1,5 mi na aquisição de geradores para a fábrica de Alagoinhas.
A Kaiser também teve de instalar um gerador com capacidade de
1,5 mil KWh na fábrica, localizada em Feira de Santana, para não
ter prejuízos na produção da bebida. O valor do investimento é
mantido em sigilo pela empresa. (Correio da Bahia - 09.11.2001)
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3- Alcoa prevê investimentos de US$ 1 bi para conquistar
auto-suficiência |
Na Alcoa, a expectativa
para o leilão de concessão da Usina Hidrelétrica de Santa Isabel,
na divisa do Pará com o Tocantins, é grande. A empresa, maior
fabricante mundial de alumínio, é totalmente dependente das concessionárias
para o funcionamento de suas unidades em Poços de Caldas (MG),
onde teve que cortar 50% de sua produção anual de 90 mil toneladas
por causa da crise energética. Um investimento de curto prazo
já aprovado envolve R$ 213 mi para a construção da hidrelétrica
Serra do Facão, no rio São Marcos (GO). A Alcoa participará com
40% ma construção do projeto da Hidrelétrica de Santa Isabel com
o qual obterá 72 MWh de energia. Até 2008, prevê investimentos
de US$ 1 bi para conquistar a auto-suficiência. (Gazeta Mercantil
- 09.11.2001)
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4- Indústria retrai em setembro |
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou que houve
uma retração em setembro nas vendas reais e horas trabalhadas
na produção em relação a agosto de 2001. De acordo com os indicadores
industriais do período, as vendas recuaram 3,81% e as horas, 6%.
A CNI declara, no entanto, que, mesmo se ressentindo da conjuntura
adversa do mês de setembro, esses dois indicadores apresentaram
um aumento, no acumulado dos últimos três meses, de 2,14% (vendas)
e 0,25% (horas trabalhadas). "Os aumentos são modestos e não significam
a superação das dificuldades que afligem a indústria", adverde
a CNI. Além disso, em setembro, sete estados reduziram o uso da
capacidade instalada em relação a agosto, contribuindo para uma
queda no indicador nacional de 0,8 ponto percentual. (Gazeta Mercantil
- 08.11.2001)
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1- IFP e Eni convertem gás natural |
O Instituto francês do Petróleo e o grupo petrolífero italiano
Eni inauguraram uma instalação-piloto na refinaria Sannazzaro
de Gurgondi que permite a transformação de gás natural em hidrocarbonetos
líquidos. Este procedimento deverá permitir explorar os consideráveis
volumes de gás que não são atualmente utilizados a nível mundial.
Trata-se de gás não-extraído por estar demasiado distante das
zonas de consumo e, conseqüentemente, com custos de transporte
muito elevados, ou de gás extraído com o petróleo. Neste último
caso, o gás é reinjetado nos poços, queimado ou disperso na atmosfera.
O estudo realizado pela Eni e pelo IFP tem por objetivo transformar
o gás não utilizado em produtos petrolíferos, tais como a gasolina,
querosene e gasóleo, facilmente transportáveis e destinados ao
mercado de consumo. (Diário Econômico - 08.11.2001)
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2- Chile e Peru disputam verba de gasoduto da Bolívia |
A Bolívia vai exportar gás natural para os Estados Unidos e México,
partindo de portos do Pacífico, informou o chanceler Gustavo Fernández.
São cogitados portos chilenos e peruanos para a construção de
um gasoduto e uma estação condensadora de gás. O governo está
analisando as vantagens oferecidas por ambos os países. A obra
custará US$ 5 bi e será custeada por um consórcio privado anglo-espanhol.
(Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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3- BID e países envolvidos fazem acordo para empréstimo
de US$250mi ao Siepac |
O
Sistema de Interconexão Elétrica dos Países da América Central,
os países centro-americanos e o BID chegaram a um acordo por um
empréstimo de US$250mi para a concretização da interligação regional,
disse o gerente da unidade executiva do Siepac, Teófilo de la
Torre. Ele explicou que a assinatura dos contratos de créditos
será feita em janeiro de 2002, e, paralela a ela, será assinado
o contrato entre o Siepac e a empresa Kema Consulting, que realizará
os trabalhos de consultoria para a elaboração das regras do mercado
regional. A licitação para a construção do Siepac deve acontecer
no final de 2003 e a interligação deve estar em funcionamento
em 2006. O projeto do Siepac, de 1.800km de extensão, está avaliado
em US$320mi. (Business News Americas - 09.11.2001)
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4- Iraque descobre campo gasífero |
Um campo gasífero gigantesco, contendo reservas avaliadas em mais
de 60 bi de m3, foi descoberto no Ocidente do Iraque. O novo campo
foi descoberto na região de Akas, perto da fronteira do Iraque
com a Síria. As reservas de gás do Iraque estão oficialmente estimadas
em 5 bi de m3, das quais estão provadas 3,1 bi. Bagdad anunciou
no início de Setembro o relançamento do projeto de construção
de um gasoduto com ligação à Turquia, previsto há quatro anos
e atrasado devido a reformas econômicas por parte do governo turco.
Bagdad e Ancara assinaram em 1997 um acordo que prevê a construção
de um gasoduto com 1.380 km de comprimento e um custo estimado
em 2,5 bi de dólares, com o intuito de transportar gás natural
iraquiano para a Turquia. O Iraque visa igualmente construir um
gasoduto para transportar gás natural para a Jordânia, Síria e
Líbano. (Diário Econômico - 08.11.2001)
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5- Plebiscito decide sobre controle de serviço de energia
em São Franscisco |
A PG&E Corp. poderá perder o controle do sistema de distribuição
de energia em São Francisco. O resultado do plebiscito realizado
para decidir a questão, aponta que a Proposição F, que cria uma
agência municipal de água e energia, poderá ser aprovada. Com
116.499 votos contados, 50,4% dos eleitores mostraram-se a favor
da medida. Se a proposta passar, a agência deverá ficar com o
sistema de distribuição de energia no varejo e com uma usina de
geração na cidade norte-americana, que hoje pertencem à Pacific
Gas & Electric. Isso significaria perda de 365 mil clientes ou
quase 8% dos 4,7 milhões de usuários para a companhia. (Gazeta
Mercantil - 09.11.2001)
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6- Japan Energy anuncia fusão com Nippon Mininig |
A Japan Energy e a Nippon Mining & Metals anunciam no dia 09.11
a fusão de suas operações de petróleo, metais e materiais eletrônicos.
De acordo com o jornal japonês Nihon Keizai Shimbun, serão criadas
três subsidiárias responsáveis pelos diferentes setores, unidas
dentro da mesma holding. As negociações entre as empresas haviam
sido suspensas no ano passado devido a uma queda acentuada dos
papéis da Nippon Mining. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)
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7- Dynegy faz proposta pela Enron |
A texana Enron, maior 'trader' de energia do mundo e que nos últimos
meses enfrenta dificuldades financeiras e legais, e a também texana
Dynegy negociam a criação de um gigante no mercado de compra e
venda de eletricidade e gás natural. A Dynegy oferece cerca de
US$ 8 bi em ações pela companhia, equivalente a um décimo do que
a Enron valia há pouco mais de um ano. Além disso, a texana injetaria
mais US$ 1,5 bi na Enron. E a ChevronTexaco Corp., que possui
cerca de 26% da Dynegy, também colocaria US$ 1 bi na nova empresa,
assim que o negócio fosse concluído, para que sua fatia na Dynegy
não fosse reduzida sensivelmente.Caso a proposta seja rejeitada
e a Enron aceite eventual oferta maior de outro interessado, teria
de pagar multa de US$ 400 mi. A Dynegy gostaria de fechar o acordo
rapidamente. Preocupa-se com a possibilidade de a classificação
de risco de crédito da Enron ser rebaixada, precipitando a cobrança
de uma dívida de US$ 3,3 bi em bônus. (New York Times - 08.11.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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