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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 765 - 09 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Divisão da Copel agrada candidatos

Se o governo do Paraná mudar a modelagem da Copel, dividindo a empresa por área de atuação, as chances de ter sucesso num possível terceiro leilão são grandes. Os investidores, no caso a Votorantim Energia, Vale do Rio Doce e Tractebel, estariam dispostos a avaliar novamente o negócio. Apesar dos dois fracassos do leilão, o governo mantém a intenção de vender a estatal, ainda em 2001. Segundo o secretário da Fazenda do Paraná, Ingo Hübert, uma série de alternativas, entre elas a abertura de novo prazo para a pré-qualificação de investidores, estará em estudo nas próximas duas semanas. Hübert disse que tudo ainda está em aberto. Mas não afasta, em princípio, a possibilidade de dividir a estatal para vendê-la em partes. A venda em bloco, como proposta no edital em vigor, tem a vantagem de elevar a avaliação. O Tribunal de Justiça do Paraná decide no dia 12.11 se a Assembléia Legislativa será obrigada a votar novamente uma lei que impede a privatização da Copel. (Valor - 09.1.2001)

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2- Reajustes de energia ficam acima da inflação

O governo tem sido mais liberal nos reajustes de tarifas nos últimos meses, especialmente das grandes distribuidoras do sul e sudeste. A Light conseguiu reajuste de 20,95% com vigência a partir desta semana, o que é mais do que o dobro da inflação medida pelo IGP-M nos últimos doze meses, que ficou em 9,95%. Quando o governo privatizou as distribuidoras de energia, assumiu o compromisso de usar o IGP-M como referência para o reajuste das tarifas. A Bandeirante, distribuidora do interior de São Paulo, foi favorecida com reajuste de 19,43%, com vigência desde o último dia 22. A Elektro, também do interior de São Paulo, foi autorizada a reajustar suas tarifas em 16,08%, com vigência desde o final de agosto. A Eletropaulo, que abastece a região metropolitana de São Paulo, conseguiu reajuste de 16,61%, com vigência no início de julho. A AES Sul, teve reajuste de 20,94% em abril. Outra empresa do Sul com reajuste acentuado foi a CEEE, com mais 21% desde o último dia 25, enquanto a Celesc teve aumento de 20,72% na sua tarifa. Um técnico que acompanha as negociações entre o governo e as distribuidoras considera que a maior liberalidade no reajuste das tarifas reflete mudanças na postura do governo de evitar o confronto com essas empresas, como vinha ocorrendo até meados de 2001. Segundo esse técnico, o processo começou com a revisão dos preços da Escelsa, em agosto, quando a Aneel permitiu aumento de 19,98% nas tarifas, reconhecendo outros fatores extras nos custos tradicionais da empresa. (Estado - 09.11.2001)

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3- Goiás anunciará empresas habilitadas para leilão da Celg

Na próxima semana, que vai do dia 11.11.2001 ao 17.11.2001, o governo de Goiás anuncia as empresas pré-qualificadas para o leilão de privatização da Celg, previsto para acontecer no dia 22 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). Com preço mínimo de R$ 1,3 bi, apenas três empresas demonstram interesse em comprar a estatal: a norte-americana PSG, a belga Tractebel e a brasileira CEB. (Canal Energia - 08.11.2001)

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4- Reforma do setor elétrico prevê código e fundo de financiamento

O governo já tem em mãos o conjunto de propostas para revitalização do setor elétrico, que prevê a criação de um fundo permanente de financiamento setorial com alternativas de captação de recursos para estimular a expansão, de um substituto tributário do PIS e do Cofins em toda a cadeia, e a elaboração de um Código de Energia Elétrica, que congregue e aperfeiçoe os marcos regulatórios já existentes. O estudo do Departamento Nacional de Política Energética, concluído esta semana, foi entregue ao grupo responsável pelo tema e será apresentado ao Conselho Nacional de Política Energética. O documento propõe alterações no modelo elaborado pelo governo entre 1996 e 1998, batizado de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro. O DNPE sugere que o modelo de captação de recursos para financiar a expansão seja atrelado à emissão de certificados de energia a serem negociados no mercado financeiro, com características de instrumentos financeiros. (Valor - 09.11.2001)

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5- DNPE prevê postura do BNDES e da Eletrobras nas operações de crédito

O documento resultante do estudo do Departamento Nacional de Política Energética, o Reseb, prevê uma série de posturas a serem adotadas pelo BNDES e pela Eletrobras nas operações de crédito. O banco de fomento deverá conceder empréstimos e garantias com taxas adequadas às características dos empreendimentos; dispor de linhas de crédito para auxiliar o refinanciamento após a conclusão de empreendimentos hidrelétricos de significativo interesse nacional, de modo a alongar o perfil do serviço da dívida; oferecer condições similares às dos bancos internacionais de fomento em projetos considerados prioritários e participar dos riscos associados a projetos hidrelétricos de interesse nacional. Além de administrar o chamado Fundo Financeiro do Setor de Energia Elétrica, a Eletrobrás ficaria encarregada também de participar de projetos hidroelétricos de interesse e deveria vender sua participação, tão logo o empreendimento entre em operação para recuperar o investimento realizado. (Valor - 09.11.2001)

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6- Coordenador do DNPE anuncia necessidade de criação de um Código de energia elétrica

Segundo o coordenador do DNPE, Sérgio Bajay, quando os estudos sobre o Reseb foram iniciados, a privatização das estatais ainda era dada como certa. Hoje, o governo já pensa em rever essa posição para manter um instrumento de acomodação das tarifas, quando o mercado estiver liberado. A elaboração de um Código de Energia Elétrica, segundo Bajay, será importante para completar a legislação do setor e acomodá-las em um único documento, o que facilitaria a compreensão das regras brasileiras aos investidores. O estudo sugere ainda medidas que reduzam os subsídios cruzados, que provocam distorções nas tarifas. Uma das sugestões do documento é que a Aneel defina, a curto prazo, um plano de contas, metodologias e critérios para alocação de custos e receitas entre atividades do mercado livre e cativo, para aplicação em um horizonte não inferior a seis meses, de modo a eliminar a possibilidade de subsídios cruzados e de risco regulatório para alocação de custos entre os diversos mercados. (Valor - 09.11.2001)

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7- Coppe realizará IX Congresso Brasileiro de Energia e IV Seminário Latino Americano de Energia.

O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia - COPPE, da UFRJ, com o apoio do Clube de Engenharia e da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético - SBPE, realizará no Hotel Glória, Rio de Janeiro, no período de 20 à 22 de maio de 2002, o IX Congresso Brasileiro de Energia - CBE e o IV Seminário Latino Americano de Energia. Realizado de três em três anos, este evento é considerado o mais importante Congresso do setor energético brasileiro, uma vez que aborda uma ampla variedade de temas da área, procurando dar destaque ao atual estágio das pesquisas de natureza científica e tecnológica realizadas pelas organizações atuantes no País, através da apresentação de trabalhos técnicos, conferências, mesas redondas, painéis, estandes, etc. Maiores informações podem ser obtidas através do telefone (0XX21) 2560-8995 e Fax (0XX21) 2290-6626. (UFRJ - 09.11.2001)

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8- Seminário discute otimização da geração de energia na região Norte

A Aneel pretende aperfeiçoar o sistema de geração de energia da região Norte com base nos resultados dos estudos realizados em cooperação com a Universidade do Amazonas. Este é o tema do seminário "Desempenho Técnico do Sistema Elétrico Isolado do Interior da Região Norte", programado para o dia 09.11.2001, em Manaus. O objetivo é apresentar uma radiografia dos serviços de geração na região, onde predominam as usinas termelétricas movidas a óleo diesel. (Agência Brasil - 08.11.2001)

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risco e racionamento

1- Parente nega que redução de meta esteja definida

O ministro da Casa Civil e coordenador da GCE, Pedro Parente, disse no dia 09.11.2001 que o governo Federal não tem definições sobre a redução da meta de 20% do consumo de energia. De acordo com ele, o governo irá concentrar as atenções na conclusão de estudos sobre a contratação de energia emergencial. O anúncio de uma flexibilização do racionamento deve acontecer no dia 20.11. (Diário OnLine - 08.11.2001)

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2- Novas metas dependerão de instalação das usinas emergenciais

Os novos índices de racionamento válidos a partir de dezembro só serão definidos pela GCE no dia 20 de novembro. O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional e membro do Núcleo Executivo da GCE, Euclides Scalco, explicou no dia 08.11.2001 que o novo índice dependerá do cronograma de instalação das usinas que fornecerão energia emergencial e do nível dos reservatórios. "Vamos ver o que acontece nos próximos dias", comentou Scalco. (Estado - 09.11.2001)

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3- Órgãos públicos estouram meta mas não tem luz cortada

O corte no fornecimento de energia para quem não cumpriu a meta do racionamento não chegou ao poder público. Ao todo, 24.296 órgãos estatais nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte ultrapassaram a cota do racionamento, mas apenas 152 tiveram a luz cortada por três dias. Apenas 0,63% de todos os órgãos estatais que desrespeitaram a meta do racionamento receberam a punição determinada pelo governo. O maior descumprimento aconteceu na Cemig, onde 9.058 sedes de órgãos públicos desrespeitaram a meta e absolutamente nenhum foi cortado. O setor público é obrigado a reduzir o consumo em 35% pelas regras da GCE e está sujeito às mesmas regras dos demais consumidores. (Agência JB - 09.11.2001)

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4- Economia de energia atingiu 21,9%, diz Eletropaulo

A Eletropaulo divulgou no dia 08.11.2001 que a redução do consumo de energia elétrica chegou a 21,9%, até as 8h da manhã. A área de concessão da empresa abrange 24 municípios do Estado de São Paulo, incluindo a capital paulista e as cidades do ABC. No acumulado do mês, entre o dia 1° e 7 de novembro, houve redução de 22,1% no consumo. Desde o começo do racionamento a economia atingiu 24,5%, em comparação com o mesmo período de 2000. (Diário OnLine - 08.11.2001)

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5- Light cortou luz de 24 mil clientes

Cerca de 24 mil clientes da Light tiveram a luz cortada em outubro porque deixaram de cumprir a meta de consumo, por dois meses, desde o início do racionamento. O número é mais do que o dobro do verificado em setembro, quando foi suspenso o fornecimento de nove mil consumidores. A razão do aumento foi a liminar que autorizou os cortes na capital, até então proibidos por lei municipal. (O Globo - 09.11.2001)

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6- Cai número de clientes da Light com direito a bônus

O número de clientes com direito a bônus, em relação ao mês de setembro, caiu em outubro na área de atuação da Light, segundo balanço divulgado no dia 08.11.2001 pela empresa. Foram 2,6 milhões contra cerca de três milhões em setembro. Apenas 204 mil clientes da empresa pagaram sobretaxa. Já a Cerj informou, no dia 09.11.2001, que cerca de 110 mil clientes pagaram sobretaxa e 815 mil receberam bônus em outubro. (O Globo - 09.11.2001)

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7- Mantidos feriados do Plano B no Nordeste

Na próxima sexta-feira, o Nordeste vai ter o segundo feriado do Plano B de racionamento de energia e está confirmado para o dia 26 deste mês outra folga forçada motivada pela economia de consumo. A situação nos reservatórios ainda é crítica e não está descartado o apagão para dezembro, caso os níveis de Sobradinho não subam e as chuvas não atinjam a cabeceira do Rio São Francisco. A redução de meta de consumo para os Estados nordestinos por enquanto não é real, pois a Coelba não recebeu nenhuma notificação da GCE sobre esta medida e não há nenhuma resolução da Casa Civil ou do ministro Pedro Parente que regulamente a redução da meta para a região de 20% para 15% a partir de dezembro, como tem sido especulado. (A Tarde - 09.11.2001)

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8- CGE edita resolução e transfere feriado no RN

A GCE esclareceu, ontem, por definitivo, a situação dos feriados obrigatórios do "Plano B" para o Rio Grande do Norte. E publicou a resolução n° 69, transferindo o feriado do "apagão" do dia 16 para o dia 21, data em que será comemorado em todo o Estado o dia de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal. A decisão foi tomada na reunião da GCE na noite da última terça-feira, mas a medida não deu tempo de ter sido publicada antes. Sendo confirmada, ontem, pelo presidente do ONS, Mário Santos, ao governador Garibaldi Alves Filho. (Tribuna do Norte - 09.11.2001)

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9- Eletropaulo realiza mais de 35 mil cortes em outubro

No balanço mensal de cortes de energia, a Eletropaulo efetuou, no mês de outubro, cerca de 35 mil cortes. Com isso, a distribuidora conseguiu atingir a meta mensal estabelecida pela resolução nº 48, da GCE, que determina que as distribuidoras realizem no mínimo 30% dos cortes de energia baseado nas suspensões feitas pelas empresas no ano passado. Sem revelar a meta mensal, a CPFL também garantiu que atingiu a cortes determinados para o mês. Segundo a companhia, estão sendo realizados 300 cortes em médio por dia, quantidade superior à meta diária. (Canal Energia - 09.11.2001)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Mineradoras formam consórcio para disputar hidrelétrica

Um grupo de gigantes da indústria de mineração e metalurgia decidiu apostar no leilão para a concessão da Usina Hidrelétrica de Santa Isabel - que terá potência instalada de 1.087 MW -, na divisa do Pará com o Tocantins, marcado para o dia 30 de novembro na BVRJ. O projeto de construção, de R$ 1,8 bi, está levando à disputa o maior consórcio de empresas do setor já formado no País para um empreendimento no setor energético. O consórcio Gesai é formado pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), com 43,85% de participação, pela inglesa Billiton Metais (20,60%), pela norte-americana Alcoa Alumínio (20%), e ainda pelos grupos Votorantim (10%) e Camargo Correia (5,55%). (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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2- Enersul tem déficit de R$ 4,1 mi

A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) enfrenta desequilíbrio entre a arrecadação de sobretaxas e o pagamento de bônus determinado pelo programa de racionamento de energia. Nos últimos quatros meses, a empresa pagou prêmio de R$ 6,7 mi a consumidores que economizaram além da cota estabelecida, mas faturou apenas R$ 2,6 mi com taxas cobradas dos que excederam, um déficit de R$ 4,1 mi. (Gazeta Mercantil - DF - 09.11.2001)

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3- Gerasul continua negociando participação em Três Lagoas

A Gerasul continua negociando com a Petrobrás sua participação no projeto termelétrico Três Lagoas, segundo o diretor de novos projetos da Gerasul, Roberto Quadros. "No momento não temos novidades para anunciar, mas as negociações com a Petrobrás prosseguem", disse Quadros. Um dos obstáculos é a incerteza se os contratos a futuro (PPA) para venda de eletricidade cobrirão a operação, "mas estamos analisando esses problemas e o processo continua, ainda que não tenha evoluído muito", disse o diretor da Gerasul. Três Lagoas será construída em Campo Grande (MS), com 350MW e investimento previsto de US$130mi, e já conta com licença ambiental de instalação concedida pelo Ibama. As obras de Três Lagoas devem ser iniciadas em março de 2002. (Business News Americas - 09.11.2001)

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4- Eletrificação rural em andamento no TO

Começa a chegar no Tocantins o material da segunda licitação do Programa Estadual de Eletrificação Rural (Pertins), que envolveu um volume de compras no valor de U$ 34,4 mi e mais U$ 11,4 mi em impostos, em sete concorrências. Dentre os equipamentos adquiridos constam cabos de alumínio e cobre, postes de concreto, isoladores, transformadores, ferragens, chaves seccionadas para pára-raios e outros. O Pertins é financiado pelo JBIC, a agência de cooperação internacional do Japão, que emprestou ao estado U$ 68,740 mi, com contraparte local, da Celtins e proprietários rurais, no valor total de U$ 31,260 mi. O fazendeiro pode financiar a sua parte em até cinco anos, com recursos do programa Luz no Campo, da Eletrobrás. Até o final de outubro foram feitos 10.350 contratos, dos quais seis mil consumidores já estão ligados. A previsão é concluir o programa até outubro de 2002. (Gazeta Mercantil - DF - 09.11.2001)

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financiamento

1- Bolsa de Mercadorias da Bahia negociará excedentes

A Bolsa de Mercadorias da Bahia (BMB) deve iniciar já na próxima semana a comercialização de excedentes de energia elétrica de empresas que não estão utilizando toda a cota de redução de metas. "Até segunda-feira, será definida essa data e os leilões se realizarão semanalmente, em Salvador", diz o presidente da BMB, Wilson Andrade. Ele explica que, não havendo negociação no pregão da Bolsa, a oferta será disponibilizada no Sistema de Comércio Eletrônico do Banco do Brasil, com o qual a instituição baiana assinou convênio, contando com a autorização da Aneel. Andrade informa que, do pregão eletrônico, vão poder participar apenas empresas da região Nordeste. Para ingressar nos pregões, a empresa ofertante precisa apresentar à BMB atestado da fornecedora de energia elétrica que confirme o volume não-utilizado de energia, classificada como de alta ou baixa voltagem. (Correio da Bahia - 09.11.2001)

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2- Cemig lança programa de compra de energia produzida por PCHs

No dia 21.11.2001, a Cemig lança o Programa para Aquisição de Energia Elétrica de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) durante o Fórum Cemig - Pequenas Centrais Hidrelétricas. O objetivo é incentivar a implantação ou revitalização de PCHs no estado de Minas Gerais, com a garantia de compra da energia gerada pela concessionária. Além disso, o programa também destina-se a investidores interessados na construção de novas PCHs, já que o contrato de compra e venda de energia (PPA) será firmado com a Cemig. Para isso, o programa prevê a compra de energia elétrica produzida por usinas com capacidade instalada superior a 5 MW e participantes do MRE (Mecanismo de Realocação de Energia), com previsão de início de operação comercial até dezembro de 2005. (Canal Energia - 09.11.2001)

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3- NewmarEnergia quer negociar excedentes em contratos futuros

Autorizada pela Aneel a comercializar o excedente de energia produzido pela central geradora do hotel Renaissance, em São Paulo, a NewmarEnergia já está negociando com a Eletropaulo a conexão da unidade, com capacidade instalada de 1,7 MW, à rede de distribuição da concessionária paulistana. Este seria o primeiro passo para a comercialização da energia produzida pelo hotel. A empresa pretende, a partir de janeiro de 2002, negociar a geração em contratos futuros de energia, que serão lançados pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). (Canal Energia - 08.11.2001)

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financiamento

1- IGP-M registra alta de 0,78%

A primeira prévia do IGP-M de novembro apontou inflação de 0,78%, de acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na primeira prévia de outubro, o IGP-M ficou em 0,30%. Em novembro, o Índice de Preços por Atacado (IPA) registrou 0,90% ante os 0,36% observados na primeira prévia de outubro. O Índice de Preços por Atacado (IPC) registrou alta de 0,65% neste mês em comparação com os 0,17% da primeira prévia do mês passado. O Índice Nacional de Construção Civil (INCC) ficou em 0,41% em relação aos 0,30% da primeira prévia de outubro. A FGV informou ainda que, no ano, o IGP-M acumula alta de 9,79%, e variação positiva de 10,48% no período de 12 meses. Segundo o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney de Melo Cota, o período de pesquisa da prévia levou em conta o dólar com patamar em torno de R$ 2,70. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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2- Câmbio continua em queda

O dólar comercial fechou, no dia 08.11.2001, cotado a R$ 2,531 a compra e R$ 2,533 a venda, a taxa mínima do dia. A queda em relação ao fechamento do dia anterior foi de 1,25%; e, ante a PTax (média das cotações apurada pelo Banco Central), de 2,78%. Segundo um analista, muitos bancos cobriram posições vendidas no dia 08.11. A máxima da sessão chegou a R$ 2,575, enquanto a idéia de PTax ficou em R$ 2,5576 na compra e R$ 2,5584 na venda. O paralelo fechou em R$ 2,63 a compra e R$ 2,68 a venda, com declínio de 1,47%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato de câmbio com vencimento em dezembro projetou o dólar a R$ 2,557 no final do ano, com queda de 1,56% em comparação com o fechamento anterior, e com 53,7 mil transações. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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3- Queda do câmbio já deprime juro

Desde o início de novembro, o dólar comercial já caiu 6,15%. Esse movimento de queda está alimentando a expectativa de que os juros básicos, atualmente em 19% ao ano, podem cair na próxima reunião do Copom. Os analistas argumentam ainda que a redução dos juros favoreceriam a diminuição da dívida mobiliária federal e incentivaria as compras de final de ano. Ainda que nenhum técnico dimensione qual o tamanho do eventual corte do juro primário, os números do contrato de vencimento em dezembro já evidenciam a expectativa de uma redução de pelo menos 0,25 ponto percentual. Este contrato fechou embutindo uma taxa 19,14%, ante os 19,17% da véspera e giro de R$ 834,6 mi. O prêmio é considerado insignificante pelos analistas, levando-se em conta a atual taxa básica. A maioria dos contratos futuros de juros negociados na BM&F fechou projetando a baixa das taxas. O contrato de janeiro de 2002 caiu de 19,27% para 19,19%, com volume de R$ 6,2 bi. O contrato mais líquido, de abril, seguiu tendência oposta devido à realização de lucros. Este contrato subiu de 20,05% para 20,07%, com R$ 13,7 bi negociados na BM&F, sem ajuste. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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4- Títulos da dívida externa brasileira fecham dia em alta

Os títulos da dívida externa brasileira fecharam em alta, no dia 08.11.2001, enquanto os papéis argentinos recuavam, com as tensões políticas entre governo central e as províncias. O brasileiro C-Bond fechou com alta de 0,31%, cotado a 72 centavos de dólar, com prêmio de risco caindo para 1.088 pontos-básicos. O EI, também do Brasil, permaneceu estável em 85 centavos de dólar, com "spread" de 913 pontos-básicos. Entre os títulos argentinos, o FRB declinou 3,30%, saindo a 49,60 centavos de dólar, com prêmio de 5.098 pontos-básicos. O Global 8, que vence em dezembro de 2008, cedeu 2,50%, a 44 centavos de dólar, com "spread" de 2.818 pontos-básicos. O mexicano UMS 26 teve baixa de 0,25%, a 1,269 dólar, com prêmio de risco em 433 pontos-básicos. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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5- Bancos centrais da Europa cortam os juros

O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra reduziram, no dia 08.11.2001, as taxas básicas de juros em 0,5 ponto porcentual, em uma tentativa de evitar que a desaceleração da economia dos Estados Unidos leve a Europa para um processo recessivo. O corte realizado pelo BCE baixou os juros para 3,25% ao ano. É o quarto corte em 2001 e o quinto desde que o banco adquiriu o controle das taxas para os países que compartilham o euro, em 1999. O banco central do Reino Unido baixou os juros para 4%. É a sétima redução promovida pelo Banco da Inglaterra em 2001, levando os juros do país para o mais baixo patamar desde fevereiro de 1964. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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6- Banco argentino perde US$ 1,5 bi em depósito

A persistente saída de depósitos bancários desde a semana passada tornou-se uma das principais preocupações dos analistas econômicos argentinos e do próprio governo, em meio às negociações internas e externas para executar com êxito a reestruturação da dívida federal. As perdas, do dia 30 de outubro até 05.11.2001, alcançaram US$ 1,55 bi, ou 2,3% do total dos depósitos privados. A média de mais US$ 300 mi de saídas por dia não poderia ser suportada por muito tempo, conforme opina o economista Guillermo Corzo, da Fundação Capital, um dos principais centros de análises econômicas argentinos. "O nível de depósitos já vem mais baixo do que deveria, porque não se recuperou suficientemente da sangria de agosto. E, se ela não for contida, pode acabar comprometendo a própria conversibilidade", opina Corzo. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Termelétrica de Canoas na reta final

O último equipamento que faltava para a termelétrica de Canoas (RS), um gerador de 230 toneladas, já está no seu local, próximo à Refap S.A.. A primeira fase da termelétrica, que vai utilizar gás natural proveniente da Bolívia, entrará em operação em março de 2002, com capacidade de 160 MW. Trata-se de um investimento de US$ 70 mi bancado pela Petrobras e que faz parte do programa emergencial de termoeletricidade do governo federal. A companhia busca parceiros para o empreendimento e um dos sócios poderá ser a Petros, que já assinou protocolo de intenções. O empreendimento prevê a geração total de 500 MW, mas a licença da Fepam contempla apenas o funcionamento da primeira fase. De acordo com o que está estabelecido na licença, haverá medições da qualidade do ar antes e depois da operação da usina. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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2- TBG recebe 13 declarações para concurso aberto

A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) anunciou que recebeu 13 declarações de interesse na participação no concurso aberto, agora em andamento, para o transporte de um total de 58 milhões de m³ por dia de gás natural no trecho principal entre a fronteira com a Bolívia e Guararema (SP). Os interessados são: British Gas, El Paso, Guardian do Brasil Vidros Planos, Nadir Figueiredo, Pan American Energy, Petrobras, Repsol, Shell e TotalFinaElf. A TBG tem agora 45 dias para preparar um estudo técnico baseado nas propostas, estabelecer os termos do contrato, como sua duração, e o preço mínimo para o volume transportado. As transportadoras terão então outros 30 dias para fazer uma declaração de interesse irrevogável, seguidos de um período de negociação, antes que o contrato seja finalmente assinado e a obra iniciada. A TBG pretende estar com a expansão da rede concluída até 2003-2004. (Business News Americas - 09.11.2001)

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3- Termelétricas da DSG devem iniciar operação em 2002

A Central Termelétrica Mogi Mirim, na cidade de Mogi Guaçu, iniciará as operações em julho de 2002, dois meses antes do início das atividades da termelétrica Paulínia II, em Mogi Mirim, afirma Rodolfo Sibin, diretor da DSG Mineração, empresa responsável pelos empreendimentos. Segundo Sibin, a prefeitura dos dois municípios concedeu à empresa a licença prévia e a de instalação, aprovando a construção das termelétricas orçadas em US$ 970 mi. Quando estiverem operando com a capacidade total, o que deve ocorrer numa segunda fase do empreendimento, em dezembro de 2002, as termelétricas juntas vão gerar 1.400 MW. (Gazeta Mercantil - IP - 09.11.2001)

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4- CPFL vai dobrar os negócios com usinas de álcool até 2003

A energia elétrica produzida a partir da queima do bagaço de cana está ganhando espaço entre as compras das concessionárias. No caso da Companhia Paulista de Força e Luz, os volumes adquiridos deste tipo de energia deverão atingir, em 2002, 800 mil MWh, o equivalente a 4% do volume que a concessionária necessitará para abastecer seu mercado, no interior paulista. Para 2003, com a entrada em operação de vários projetos de co-geração hoje em construção no Estado, as aquisições deverão subir para 1,8 mi de MWh, o correspondente a 7% do volume total. Estimulados pela valorização da energia elétrica, em 2001, os investimentos em expansão por parte das usinas de açúcar e álcool deverão possibilitar, até 2003, uma ampliação na capacidade instalada de co-geração no Estado de São Paulo, das atuais 2.467 MW para 6.610 MW. (Valor - 09.1.2001)

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5- CPFL quer reduzir sua dependência pela energia hidroelétrica

Além de aumentar o volume de compras de energia para os próximos anos, é estratégia da CPFL reduzir a dependência pela energia de origem hidroelétrica. Hoje, 96% do volume adquirido pela concessionária corresponde à energia gerada por hidroelétricas, mas este percentual deverá cair para 85%, com o restante distribuído entre biomassa e a energia térmica a gás. José Antonio Sorge, gerente de comercialização da CPFL, afirma que, apesar de terem sido aceleradas depois da escassez energética, as compras de energia do setor sucroalcooleiro não são novidade para a concessionária. A companhia foi pioneira na aquisição de energia a partir do bagaço. As compras tiveram início em 1987, mas estavam restritas a apenas duas usinas e, até 2001, não passavam de 1% de suas compras totais. (Valor - 09.11.2001)

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grandes consumidores

1- CVRD próxima à auto-suficiência energética

Segundo o gerente geral da diretoria de energia da Vale, José Maciel Paiva, caso o consórcio Gesai seja o vencedor no leilão para a concessão da Usina Hidrelétrica de Santa Isabel, na divisa do Pará com o Tocantins, a Cia. terá dado um passo enorme rumo à sua auto-suficiência energética. "Na verdade, levando em consideração as usinas que estamos construindo e os projetos que já decidimos investir, chegaremos em 2009 gerando mais energia do que precisamos para as nossas operações", afirma. A Vale consome hoje 14 milhões de MWh por ano, o que representa 4,5% da energia gerada no Brasil, mas a sua autogeração com as usinas de Igarapava e Porto Estrela, ambas em Minas Gerais, é de apenas 4,2% (585 MW/h). (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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2- Indústrias de cerveja da Bahia investem em geração de energia

Com a crise de energia elétrica, as indústrias de bebidas resolveram investir em programas de geração de energia própria para evitar a queda das vendas de cerveja no Verão. Para atender à demanda de vendas e não acumular prejuízos, a Ambev, que comercializa as marcas Antarctica e Brahma, alocou investimentos na ordem de US$75 mi na compra de dez geradores móveis. Já a Schincariol investiu R$1,5 mi na aquisição de geradores para a fábrica de Alagoinhas. A Kaiser também teve de instalar um gerador com capacidade de 1,5 mil KWh na fábrica, localizada em Feira de Santana, para não ter prejuízos na produção da bebida. O valor do investimento é mantido em sigilo pela empresa. (Correio da Bahia - 09.11.2001)

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3- Alcoa prevê investimentos de US$ 1 bi para conquistar auto-suficiência

Na Alcoa, a expectativa para o leilão de concessão da Usina Hidrelétrica de Santa Isabel, na divisa do Pará com o Tocantins, é grande. A empresa, maior fabricante mundial de alumínio, é totalmente dependente das concessionárias para o funcionamento de suas unidades em Poços de Caldas (MG), onde teve que cortar 50% de sua produção anual de 90 mil toneladas por causa da crise energética. Um investimento de curto prazo já aprovado envolve R$ 213 mi para a construção da hidrelétrica Serra do Facão, no rio São Marcos (GO). A Alcoa participará com 40% ma construção do projeto da Hidrelétrica de Santa Isabel com o qual obterá 72 MWh de energia. Até 2008, prevê investimentos de US$ 1 bi para conquistar a auto-suficiência. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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4- Indústria retrai em setembro

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou que houve uma retração em setembro nas vendas reais e horas trabalhadas na produção em relação a agosto de 2001. De acordo com os indicadores industriais do período, as vendas recuaram 3,81% e as horas, 6%. A CNI declara, no entanto, que, mesmo se ressentindo da conjuntura adversa do mês de setembro, esses dois indicadores apresentaram um aumento, no acumulado dos últimos três meses, de 2,14% (vendas) e 0,25% (horas trabalhadas). "Os aumentos são modestos e não significam a superação das dificuldades que afligem a indústria", adverde a CNI. Além disso, em setembro, sete estados reduziram o uso da capacidade instalada em relação a agosto, contribuindo para uma queda no indicador nacional de 0,8 ponto percentual. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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internacional

1- IFP e Eni convertem gás natural

O Instituto francês do Petróleo e o grupo petrolífero italiano Eni inauguraram uma instalação-piloto na refinaria Sannazzaro de Gurgondi que permite a transformação de gás natural em hidrocarbonetos líquidos. Este procedimento deverá permitir explorar os consideráveis volumes de gás que não são atualmente utilizados a nível mundial. Trata-se de gás não-extraído por estar demasiado distante das zonas de consumo e, conseqüentemente, com custos de transporte muito elevados, ou de gás extraído com o petróleo. Neste último caso, o gás é reinjetado nos poços, queimado ou disperso na atmosfera. O estudo realizado pela Eni e pelo IFP tem por objetivo transformar o gás não utilizado em produtos petrolíferos, tais como a gasolina, querosene e gasóleo, facilmente transportáveis e destinados ao mercado de consumo. (Diário Econômico - 08.11.2001)

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2- Chile e Peru disputam verba de gasoduto da Bolívia

A Bolívia vai exportar gás natural para os Estados Unidos e México, partindo de portos do Pacífico, informou o chanceler Gustavo Fernández. São cogitados portos chilenos e peruanos para a construção de um gasoduto e uma estação condensadora de gás. O governo está analisando as vantagens oferecidas por ambos os países. A obra custará US$ 5 bi e será custeada por um consórcio privado anglo-espanhol. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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3- BID e países envolvidos fazem acordo para empréstimo de US$250mi ao Siepac

O Sistema de Interconexão Elétrica dos Países da América Central, os países centro-americanos e o BID chegaram a um acordo por um empréstimo de US$250mi para a concretização da interligação regional, disse o gerente da unidade executiva do Siepac, Teófilo de la Torre. Ele explicou que a assinatura dos contratos de créditos será feita em janeiro de 2002, e, paralela a ela, será assinado o contrato entre o Siepac e a empresa Kema Consulting, que realizará os trabalhos de consultoria para a elaboração das regras do mercado regional. A licitação para a construção do Siepac deve acontecer no final de 2003 e a interligação deve estar em funcionamento em 2006. O projeto do Siepac, de 1.800km de extensão, está avaliado em US$320mi. (Business News Americas - 09.11.2001)

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4- Iraque descobre campo gasífero

Um campo gasífero gigantesco, contendo reservas avaliadas em mais de 60 bi de m3, foi descoberto no Ocidente do Iraque. O novo campo foi descoberto na região de Akas, perto da fronteira do Iraque com a Síria. As reservas de gás do Iraque estão oficialmente estimadas em 5 bi de m3, das quais estão provadas 3,1 bi. Bagdad anunciou no início de Setembro o relançamento do projeto de construção de um gasoduto com ligação à Turquia, previsto há quatro anos e atrasado devido a reformas econômicas por parte do governo turco. Bagdad e Ancara assinaram em 1997 um acordo que prevê a construção de um gasoduto com 1.380 km de comprimento e um custo estimado em 2,5 bi de dólares, com o intuito de transportar gás natural iraquiano para a Turquia. O Iraque visa igualmente construir um gasoduto para transportar gás natural para a Jordânia, Síria e Líbano. (Diário Econômico - 08.11.2001)

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5- Plebiscito decide sobre controle de serviço de energia em São Franscisco

A PG&E Corp. poderá perder o controle do sistema de distribuição de energia em São Francisco. O resultado do plebiscito realizado para decidir a questão, aponta que a Proposição F, que cria uma agência municipal de água e energia, poderá ser aprovada. Com 116.499 votos contados, 50,4% dos eleitores mostraram-se a favor da medida. Se a proposta passar, a agência deverá ficar com o sistema de distribuição de energia no varejo e com uma usina de geração na cidade norte-americana, que hoje pertencem à Pacific Gas & Electric. Isso significaria perda de 365 mil clientes ou quase 8% dos 4,7 milhões de usuários para a companhia. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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6- Japan Energy anuncia fusão com Nippon Mininig

A Japan Energy e a Nippon Mining & Metals anunciam no dia 09.11 a fusão de suas operações de petróleo, metais e materiais eletrônicos. De acordo com o jornal japonês Nihon Keizai Shimbun, serão criadas três subsidiárias responsáveis pelos diferentes setores, unidas dentro da mesma holding. As negociações entre as empresas haviam sido suspensas no ano passado devido a uma queda acentuada dos papéis da Nippon Mining. (Gazeta Mercantil - 09.11.2001)

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7- Dynegy faz proposta pela Enron

A texana Enron, maior 'trader' de energia do mundo e que nos últimos meses enfrenta dificuldades financeiras e legais, e a também texana Dynegy negociam a criação de um gigante no mercado de compra e venda de eletricidade e gás natural. A Dynegy oferece cerca de US$ 8 bi em ações pela companhia, equivalente a um décimo do que a Enron valia há pouco mais de um ano. Além disso, a texana injetaria mais US$ 1,5 bi na Enron. E a ChevronTexaco Corp., que possui cerca de 26% da Dynegy, também colocaria US$ 1 bi na nova empresa, assim que o negócio fosse concluído, para que sua fatia na Dynegy não fosse reduzida sensivelmente.Caso a proposta seja rejeitada e a Enron aceite eventual oferta maior de outro interessado, teria de pagar multa de US$ 400 mi. A Dynegy gostaria de fechar o acordo rapidamente. Preocupa-se com a possibilidade de a classificação de risco de crédito da Enron ser rebaixada, precipitando a cobrança de uma dívida de US$ 3,3 bi em bônus. (New York Times - 08.11.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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