1- Copel pode ser leiloada em três partes |
O
governo do Paraná está revendo o processo de privatização da Copel
e admite que as áreas de geração, transmissão e distribuição poderão
ser vendidas separadamente. "Não descartamos nenhuma possibilidade,
inclusive a de o governo manter o controle sobre alguma dessas
unidades", disse Ingo Hübert, presidente da Copel e secretário
estadual de Fazenda. A decisão deve acontecer no prazo de duas
semanas. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
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2- Com venda separada, preço mínimo da Copel deve cair
entre R$ 200 mi e R$ 500 mi |
A possível mudança dos planos no processo de privatização da Copel,
com a venda separada das áreas de geração, transmissão e distribuição,
é resultado da relutância dos investidores a participar do leilão,
nas duas tentativas de venda realizadas pelo governo. Os grupos
habilitados - a belga Tractebel, o brasileiro GP Investimentos
e o consórcio Moramba S.A., formado pela Vale do Rio Doce e pela
Votorantim - consideram elevado o preço mínimo, de R$ 5 bi. Ingo
Hübert, presidente da Copel e secretário estadual de Fazenda,
calcula que a opção pela venda da empresa em partes reduzirá o
valor do preço mínimo atual entre R$ 200 mi e R$ 500 mi. (Gazeta
Mercantil - 08.11.2001)
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3- Divisão da Copel exigirá publicação de novo edital
de venda |
Segundo o secretário estadual de Fazenda e presidente da Copel,
Ingo Hübert, um grupo de trabalho, auxiliado pelos "advisers"
responsáveis pela modelagem e avaliação da Copel, está trabalhando
nas "várias alternativas que existem", considerando variáveis
como prazo, mercado e aspectos legais. A opção de dividir a empresa
exigirá a publicação de novo edital de venda e a reabertura do
prazo para a pré-qualificação. Seria possível realizar o leilão
15 dias após o novo edital. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
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4- Governo do PR não abre mão da venda da Copel |
O governo do Paraná disse no dia 07.11.2001 que não abre mão de
privatizar a Copel. Segundo o presidente da estatal e secretário
estadual de Fazenda, Ingo Hubert, nos próximos 15 dias o governo
vai avaliar como continuará a privatização. Uma alternativa é
a reabertura do prazo de pré-qualificação dos investidores, com
a publicação de novo edital. Outra novidade pode ser a mudança
no modelo de privatização - não mais a venda em bloco único, como
previsto, mas divida em setores, o que faria cair o preço mínimo
estipulado para o leilão, de R$ 5,068 bi, considerado alto pelos
grupos interessados. (Folha - 08.11.2001)
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5- Fazenda do Paraná diz que finanças não dependem
dos recursos da Copel |
O secretário da Fazenda e presidente da Copel, Ingo Hübert, disse,
no dia 07.11.2001, que não considera o adiamento do leilão da
Copel uma perda política para o governo. Ele afirmou: "nunca se
pensou em colocar os recursos da alienação das ações da companhia
em despesas correntes, mas apenas no desenvolvimento social".
Essa declaração mostra que o discurso do governo mudou. Há algumas
semanas, no começo da greve dos professores, o governador Jaime
Lerner disse aos grevistas que não poderia dar aumento de salário
para o magistério enquanto não fosse vendida a Copel. O secretário
da Casa Civil, Alceni Guerra, disse há poucos dias que sem a privatização
o governo teria de tomar medidas drásticas, como aumentar impostos,
para enfrentar suas despesas. De acordo com o secretário da Fazenda,
as contas públicas do Paraná estão adequadas à Lei de Responsabilidade
Fiscal. "Nossas finanças estão equilibradas e não dependem dos
recursos da Copel, até porque o dinheiro arrecadado no leilão
está carimbado para investimentos sociais e para a capitalização
do fundo previdenciário do funcionalismo", garante Ingo. (Gazeta
do Povo - 08.11.2001)
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6- Ações dos minoritários da Copel são desbloqueadas |
Desde 07.11.2001, as ações dos minoritários (que atenderam à proposta
de recompra do governo) foram desbloqueadas pelo governo junto
à Companhia Brasileira de Licitação e Custódia (CBLC). Os minoritários
que atenderam ao pedido de oferta pública do governo do Paraná,
poderão fazer, a partir de agora, o que quiserem com as ações
ordinárias da Copel. Diante do adiamento do leilão de privatização
da Copel, o cronograma de venda fica sem efeito. Os clubes de
ações formados para auxiliar os funcionários da empresa a comprarem
as ações a que têm direito, num total de sete, deverão rever suas
posições daqui para frente, principalmente, se a venda da Copel
não se concretizar. De acordo com o cronograma, o último prazo
para adesão dos funcionários era 13 de novembro. (Gazeta do Povo
- 08.11.2001)
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7- José Jorge apela à iniciativa privada para erguer
Belo Monte |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, fez, no dia 07.11.2001,
um apelo à iniciativa privada para que se incorpore ao projeto
de construção da Usina de Belo Monte, no Pará, e que deverá fornecer
mais 11 mil MW ao País. "Vamos precisar de muitos investidores",
disse a um grupo de empresários que compareceram à sede da Aneel
para assinar contratos de concessão para a construção de sete
usinas hidrelétricas. (Estado - 08.11.2001)
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8- Governo tenta reduzir compensação tarifária a distribuidoras
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A operação de crédito e reajuste tarifário que será oferecida
às distribuidoras de energia para repor as perdas decorrentes
do racionamento está demorando porque o governo tenta subtrair
do cálculo das empresas os efeitos que não estejam relacionados
diretamente à queda de consumo de energia, mas a fatos exógenos
como a Argentina e os atentados. O governo havia acenado com linha
de crédito de R$ 4,98 bi, o que cobriria aproximadamente 80% das
perdas reclamadas, mas nesse intervalo já tenta diminuir o volume
a ser financiado. Isso porque esse montante determinará o percentual
de reajuste tarifário, o que terá efeito na inflação. Um financiamento
de R$ 4,98 bi significaria um reajuste de quase 15%, se fosse
aplicado em apenas um ano. Para atenuar o efeito do reajuste,
o repasse será escalonado. A idéia é aumentar o prazo de repasse
para cinco anos. (Valor - 08.11.2001)
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9- Não há prazo para anúncio da compensação de perdas
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O chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento,
Joaquim Levy, disse, no dia 07.11.2001 que não há prazo para o
anúncio das medidas de compensação das perdas financeiras que
as empresas estão tendo com o racionamento de energia elétrica.
Levy afirmou ainda que, embora a preocupação com a inflação seja
um dos componentes da análise, esse não é o principal fator que
evitou até agora uma tomada de decisão sobre o assunto. Ele atribuiu
a dificuldade à complexidade das informações que precisam ser
analisadas. (Estado - 08.11.2001)
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10- Impacto do racionamento nas tarifas não ficará
limitado a ajuda às distribuidoras |
O impacto do racionamento nas tarifas não ficará limitado a operação
de repasse das perdas negociada com as distribuidoras. As geradoras
de energia também negociam saída para o custo da energia livre.
A solução também deverá ser via financiamento e reajuste. Além
disso, incidirá sobre as tarifas a compra de energia emergencial.
A GCE definiu critérios de repasse às distribuidoras dos recursos
destinados à complementação do pagamento do bônus. Os R$ 50 mi
liberados devem ser suficientes para cobrir o déficit das distribuidoras
até outubro. Serão liberados mais R$ 50 mi para cobrir novembro
e dezembro. O repasse será feito à distribuidora, sempre que a
arrecadação com a sobretaxa não for suficiente para cobrir o pagamento
do bônus. As empresas devem encaminhar o cálculo para a Aneel
até dez dias depois do fim do mês. (Valor - 08.11.2001)
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11- Aneel assina contratos de concessão de novas hidrelétricas
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A
Aneel e representantes das empresas e consórcios vencedores do leilão
de hidrelétricas realizado em junho de 2001 assinaram no dia 07.11.2001
os contratos de concessão para a construção e operação de sete usinas.
As novas hidrelétricas serão construídas nos estados do Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins
e somarão 1.958 MW à capacidade de geração do País. O investimento
previsto na construção das usinas é de R$ 2,934 bi. (Aneel - 07.11.2001)
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12- Adiada assinatura de convênio entre Aneel e Ministério
do Trabalho |
A assinatura do convênio da Aneel com o Ministério do Trabalho para
fiscalização conjunta da segurança no trabalho no setor elétrico,
marcada às 15 horas, do dia 07.11.2001, na sede do Ministério, foi
adiada, devido à incompatibilidade das agendas do ministro do Trabalho,
Francisco Dornelles e do diretor-geral da Agência, José Mário Abdo.
A nova data e o horário para a assinatura do termo de cooperação
técnica serão informados oportunamente. (Aneel - 07.11.2001)
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13- 44 empresas se inscreveram para leilão de hidrolétricas
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Ao todo 44 empresas se inscreveram na pré-qualificação para o leilão
de onze concessões de hidroelétricas que será realizado no dia 30.11.
Quatro, entre elas a Iberdrola Energia S/A, foram eliminadas por
problemas na documentação e têm cinco dias úteis a partir do dia
08.11 para recorrer à Comissão Especial de Licitação da Aneel. Para
confirmar a participação na disputa, os grupos deverão depositar
garantias na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia dia 29.11.
As usinas serão construídas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa
Catarina, Paraná, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato
Grosso e Pará. As concessões duram 35 anos, período em que o governo
deverá arrecadar R$ 23,9 mi referentes à Compensação Financeira
pela Utilização dos Recursos Hídricos. (Valor - 08.11.2001)
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14- Racionamento tira competitividade das elétricas em
leilão |
As companhias elétricas entram enfraquecidas na disputa de onze
concessões de hidroelétricas no leilão que será realizado no dia
30.11, na BVRJ. Entram como favoritos os grandes consumidores de
energia como Alcoa, Billiton e Vale do Rio Doce. Quarenta empresas,
isoladas ou reunidas em consórcios, se pré-qualificaram para a licitação
das usinas, que agregarão 2,66 mil MW ao sistema elétrico brasileiro
num período de quatro a sete anos e demandarão investimentos de
aproximadamente R$ 4,9 bi. Estão na lista empresas do setor elétrico
como Cemig, Copel, EDP, Tractebel, Cataguazes Leopoldina, Iberdrola
e Grupo Rede. Também se pré-qualificaram o grupo Votorantim, Camargo
Corrêa e Mendes Júnior, dentre outras. "As empresas do setor elétrico
estão sofrendo com o déficit financeiro provocado pelo racionamento,
a dificuldade de obter financiamento e os problemas regulatórios
do setor. Estão em pé de desigualdade com outros setores", diz o
diretor de uma companhia elétrica. (Valor - 08.11.2001)
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15- Queiroz Galvão disputa leilão da Aneel para ser grande
produtor |
A construtora nordestina Queiroz Galvão entrou sozinha na disputa
por quatro das 11 usinas hidroelétricas que vão a leilão pela Aneel,
no dia 30.11, em mais um passo para se tornar um grande produtor
independente de energia elétrica. A companhia está disposta a enfrentar
o apetite de grandes consumidores, que estão investindo pesado para
garantir a auto-suficiência e evitar crises futuras no abastecimento
de energia. A meta é chegar a 2005 com usinas que somem cerca de
mil MW de potência instalada. Hoje, a companhia tem potência instalada
que soma 230 MW, gerados em três usinas: Santa Clara (MG), que deve
começar a operar em dezembro, Jauru (MT) e Quebra-Queixo (SC). A
Queiroz terá de encarar companhias do porte da Alcoa Alumínio, CBA
(grupo Votorantim), Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa Cimentos,
que no último leilão de oito usinas da Aneel desbancaram até mesmo
tradicionais distribuidoras e geradoras do setor elétrico, como
Tractebel, Duke Energy, Copel, Cemig, entre outras. (Valor - 08.11.2001)
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1- Governo reduzirá meta de economia de energia |
A meta de racionamento de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste
cairá pela metade 10% em dezembro, passando para 10%. Na região
Nordeste a cota será reduzida de 20% para 15% e o Norte não terá
mais racionamento no início de 2002. Estes percentuais serão definidos
na próxima semana. A diminuição da meta de consumo a partir de
dezembro é explicada pela chegada das chuvas, que deverão durar
até abril do ano que vem e pela compra da energia emergencial.
O governo autorizou a contratação de usinas móveis num total de
1 mil MW médios para o Nordeste e 800 MW médios para o Sudeste
e Centro-Oeste. A nova meta, no entanto, pode vigorar até fevereiro
ou abril do próximo ano. Mais uma vez, a população brasileira
terá que esperar por chuvas para ver diminuída a cota de redução
obrigatória do consumo. A previsão do governo é manter um racionamento
de apenas 5% em 2002. A data para as novas metas entrarem em vigor
dependerá, entretanto, do volume das chuvas que caírem no período.
(Jornal do Brasil - 08.11.2001)
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2- Novas metas serão divulgadas no dia 20.11 |
No dia 20.11.2001, durante a reunião da GCE, o governo promete
divulgar o plano de racionamento para o período úmido (dezembro
a abril). O plano, com novas metas de economia, diferenciadas
por regiões. A redução das metas no Sudeste e Centro-Oeste dependerá
do nível dos reservatórios. As chuvas nas duas regiões ficaram
em 59% da média histórica nos seis dias de novembro. (Gazeta Mercantil
- 08.11.2001)
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3- GCE libera iluminação de Natal com prazo e restrições |
A GCE anunciou, no dia 07.11.2001, as regras para iluminação ornamental
do período natalino - de 10 de dezembro a 6 janeiro. O fornecimento
de energia para esse fim estava suspenso desde maio. As administrações
públicas municipais e do Distrito Federal poderão instalar iluminação
ornamental, mas obedecendo a uma cota específica, que varia de
acordo com sua população. No caso dos consumidores industriais,
comerciais e do setor de serviços, a iluminação ornamental também
será liberada. Mas as metas de consumo deverão ser respeitadas.
A flexibilização não vale para órgãos públicos estaduais e federais.
A iluminação ornamental só será permitida entre 18h e 24h. Nas
vésperas do Natal e do Ano Novo, poderá ficar ligada até as 6h.
(Folha - 08.11.2001)
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4- GCE regulamenta pagamento de bônus com recursos
do TN |
No dia 07.11.2001, a GCE regulamentou o pagamento de bônus com
os recursos do Tesouro Nacional, que somarão R$ 100 mi até o próximo
ano. De acordo com as regras, a partir de 08.11.2001, as distribuidoras
de energia terão dez dias para enviar à Aneel os dados com o valor
dos bônus que precisam ser pagos. As distribuidoras de energia
já despenderam R$ 260,5 mi com o pagamento de bônus para os consumidores
que economizaram além da meta estipulada pelo governo, referentes
aos meses de julho a setembro de 2001. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
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5- Consumo de energia cresce 6,7% no MS |
Os consumidores relaxaram no cumprimento da meta e o consumo de
energia elétrica teve crescimento de 6,7% no mês de outubro em
relação a setembro em Mato Grosso do Sul. Segundo a Enersul, que
divulgou o balanço do racionamento agora há pouco, o consumo passou
de 230 mil KW em setembro para 245,5 mil KW em outubro. Em relação
à média dos meses de maio, junho e julho, houve queda de 22,2%
na redução da meta no Estado. Esse é o menor índice registrado
desde o início do programa de racionamento em junho de 2001. Em
setembro, a redução ficou em 27,1%. (Campo Gde News - 07.11.2001)
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6- Total de clientes da Enersul punidos com corte aumenta
321% |
Houve crescimento de 321% no número de clientes punidos com o
corte de energia por não cumprir a meta de reduzir o consumo de
energia em Mato Grosso do Sul. Em setembro, a Enersul cortou a
luz de 10.518 consumidores. Nos meses de agosto e setembro, a
empresa suspendeu o fornecimento de luz para apenas 2.495 clientes.
O corte variou de um a três dias. O número de clientes punidos
representa um terço dos 38,7 mil clientes que pagaram sobretaxas
porque não reduziram o consumo. (Campo Gde News - 07.11.2001)
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7- Enersul paga R$ 2,2 mi em bônus para 301,8 mil |
A Enersul pagou R$ 2,2 mi em bônus para 301,8 mil consumidores
em Mato Grosso do Sul. Eles consomem menos de 225 KW e conseguiram
além da meta definida pela empresa. A maioria dos beneficiados,
180,9 mil consumidores, está na faixa que consome até 100 KW por
mês. No mês de outubro, a Enersul arrecadou R$ 166,4 mil com a
cobrança de sobretaxa de 38,7 mil consumidores. Desses que não
cumpriram a meta, a empresa cortou a energia de 10,8 mil consumidores.
(Campo Gde News - 07.11.2001)
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8- Alagoas recusa-se a respeitar feriado |
Apesar de o Governo de Alagoas ter conseguido no dia 07.11.2001
autorização da GCE para antecipar o feriado de 26 para 20 de novembro,
Dia de Zumbi dos Palmares, a Câmara de Diretores Lojistas (CDL),
a Associação Comercial e a Federação das Indústrias alagoanos
decidiram não acatar o feriado do próximo dia 16 por entender
que já cumpriram sua meta no Dia de Finados. A decisão de desobedecer
a medida provisória, que tem força de lei, foi apoiada pelo governador
de Alagoas, Ronaldo Lessa, que acredita ainda ter tempo para convencer
a GCE até a semana que vem. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Consórcio assume a concessão de Foz do Chapecó |
A Consórcio Energético Foz do Chapecó assinou no dia 07.11.2001
o contrato de concessão para a construção e operação da usina
hidrelétrica de Foz do Chapecó. O Consórcio Energético Foz do
Chapecó é composto pela Companhia Vale do Rio Doce (40%), Companhia
Estadual de Energia Elétrica (20%) e Serra da Mesa Energia S/A
(40%). O investimento na hidrelétrica será de R$ 1 bi. A usina
vai injetar 855 MW no Sistema Interligado a partir de 2008. Pela
concessão, o consórcio vai desembolsar R$ 486 mi, pagos em parcelas
de R$ 18 mi do oitavo ao 35º ano da outorga. Houve ágio de 554%
no leilão, cujo lance mínimo era R$ 72,9 mi. Quando começar a
gerar energia, o consórcio terá direito à compensação financeira
de R$ 7,51 mi. A hidrelétrica de Foz do Chapecó está localizada
no rio Uruguai, entre os municípios de Alpestre, no Rio Grande
do Sul, e Águas do Chapecó (SC). (Gazeta Mercantil - SC - 07.11.2001)
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2- Escelsa lança Bolsa de Metas |
Com o objetivo de proporcionar aos seus clientes uma maneira mais
prática de negociar a sobra ou o déficit da meta mensal de consumo,
a Escelsa está disponibilizando a Bolsa de Metas, um ambiente
eletrônico de comercialização dos excedentes originados pela aplicação
das regras do Plano de Racionamento. Os excedentes de redução
de meta poderão ser vendidos pelos clientes que estão consumindo
menos que a meta estabelecida pela concessionária, e comprados
por clientes que necessitam aumentar a sua meta de consumo. Os
interessados deverão acessar o site www.escelsa.com.br e selecionar
o item Comercialização de excedentes de redução de meta. (Gazeta
Mercantil - ES - 08.11.2001)
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3- Cerb usa energia solar para iluminar prédio |
Enquanto o Congresso Nacional discute o projeto de uso obrigatório
de energia solar nos prédios a serem construídos no País, a Companhia
de Engenharia Rural da Bahia (Cerb), antecipou-se, fazendo o uso
de energia solar para iluminar as áreas externas do prédio. Essa
tecnologia alternativa vem sendo usada desde 1996 pela empresa
para o bombeamento de água em poços tubulares na zona rural do
Estado da Bahia. Para o presidente da Cerb, Eduardo Santana, a
iniciativa é muito importante na redução do consumo de energia
elétrica. As placas fotovoltaicas colocadas na sede da empresa,
transformam a energia solar em elétrica, que é armazenada num
pequeno gerador. (A Tarde - 08.11.2001)
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4- Linha Tucuruí-Presidente Dutra terá sua conclusão
antecipada |
Atendendo a um pedido da Aneel, o consórcio Schahin Alusa, responsável
pela construção da linha de transmissão Tucuruí-Presidente Dutra,
que irá atender ampliação da hidrelétrica de Tucuruí, deverá antecipar
em quatro meses a conclusão do projeto. A linha com 946 km de
extensão e custo previsto em R$ 630 mi, estava inicialmente prevista
para ser concluída em 22 meses. O projeto contará com cinco subestações
e permitira a interligação com a linha Norte-Sul. A primeira subestação
fica localizada em Tucuruí, a segunda em Marabá, a terceira em
Açailândia, a quarta em Imperatriz e a quinta e última, ficará
localizada em Presidente Dutra. Depois de concluída a obra, será
possível promover a interligação entre as regiões Norte e Nordeste.
Um trecho com 50 km de extensão, entre os municípios de Imperatriz
e Presidente Dutra, também proporcionará a conexão, através da
linha Norte-Sul, entre as regiões Sul e Sudeste. (Canal Energia
- 08.11.2001)
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5- Cemig apresentou protótipo da primeira célula combustível
a hidrogênio |
O Brasil vai desenvolver até o final de 2002 a primeira célula
a etanol do mundo para geração de energia. A Cemig apresentou,
nesta quarta, no 1º Congresso de Inovação Tecnológica em Energia
Elétrica, o protótipo da primeira célula combustível a hidrogênio,
que é a rota tecnológica para se chegar ao etanol. (Agência Brasil
- 07.11.2001)
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1- Leilão de energia excedente encerra sem negócios |
O leilão de energia excedente operado pela Bovespa em parceria
com a Administradora de Serviços do MAE (Asmae) encerrou sem negociação
no dia 07.11.2001. Houve três ofertas de compra, a primeira e
a segunda eram de 100 MWh a um preço de R$ 79 o MWh e a terceira
de 200 MWh a R$ 85 cada. Na outra ponta houve três ofertas de
venda, a primeira foi de 200 MWh a R$ 210 o MWh, a segunda de
180 MWh a R$ 190 cada e a terceira de 100 MWh a R$ 150 o MWh.
(Gazeta Mercantil - 07.11.2001)
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2- Preço de excedente cai 13,41% em novembro |
A GCE definiu, no dia 07.11.2001, o novo preço da energia excedente
para negócios entre micro, pequena e média empresas durante o
mês de novembro. Com isto, as negociações serão feitas a R$ 132,26/MWh,
valor 13,41% inferior ao negociado em outubro, quando o MWh estava
cotado a R$ 152,76. O preço da energia tem sido decrescente desde
de agosto, quando a energia estava cotada a R$ 293,50/MWh. O novo
valor da energia é calculado com base na média ponderada dos leilões
do MAE. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
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3- Celesc e El Paso reduzem divergências mas não chegam
a acordo |
A primeira reunião dos negociadores da Celesc com a americana
El Paso sobre o contrato de compra antecipada de energia (PPA)
da usina à gás natural Termo Catarinense Norte (TCN), de 350 MW,
a ser construída em Guaramirim, conseguiu reduzir de 25 para cinco
as divergências contratuais. A reunião foi no Rio de Janeiro e
a próxima será semana que vem - de 11 a 17 de novembro -, em Florianópolis.
Espera-se que a El Paso traga novas propostas para os pontos ainda
em discussão: preço do MW - que varia de R$ 91,04 (proposta da
Celesc) a R$ 101,84 (El Paso) -, volume de energia vendida, prazo
do contrato, riscos dos investidores e mudanças na tributação.
(A Notícia - 08.11.2001)
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1- Dólar vai a R$ 2,56 e cai 5% no mês |
O dólar voltou a cair com força ontem (1,80%), fechando a R$ 2,563,
a menor cotação desde o dia 4 de setembro. No mês de novembro,
acumula desvalorização de nada menos do que 5%. No ano, mantém
alta forte, de 31,43%. A Bolsa de Valores de São Paulo chegou
a subir 4,57%. Mas, após realização de lucros por parte das tesourarias
dos bancos, apresentou valorização de 1,61% no fechamento, com
o Índice Bovespa (Ibovespa) em 12.615 pontos. O volume negociado
surpreendeu: R$ 981,6 mi, ultrapassando R$ 900 mi pelo segundo
dia consecutivo. (Valor - 08.11.2001)
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2- Bancos voltam a se posicionar na ponta de venda
do dólar |
No câmbio, a proximidade de um acordo entre o governo argentino
e as províncias quanto à lei de co-participação de impostos ajudou
a baixar a cotação do dólar em 1,72%. Com tal percepção, os bancos
instalados no Brasil voltam a se posicionar na ponta de venda.
Embora o mercado internacional ainda se ressinta da solução pouco
satisfatória encontrada pelo governo argentino para o "swap" da
dívida, prevaleceu no mercado a análise de que era a alternativa
possível. A moeda americana fechou a sessão na mínima do dia 07.11.2001,
a R$ 2,560 na compra e a R$ 2,565 na venda. Em relação a PTax
(média das cotações apurada pelo BC), o recuo chegou a 1,36%.
Na BM&F, os contratos para vencimento em dezembro projetavam o
dólar a R$ 2,587, perda de 1,69%, em 53,3 mil negócios realizados.
Janeiro de 2002 perdeu 0,32%, para R$ 2,631. (Gazeta Mercantil
- 08.11.2001)
Índice
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3- BM&F demonstra expectativa de queda na Selic |
A duas semanas do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom),
nos dias 20 e 21 de novembro, as projeções dos juros começam a
firmar tendência para o rumo da Selic, hoje em 19%. Pelas mesas
de operações, as apostas para uma queda do juro básico ganham
força, embora tal perspectiva ainda não esteja prevista em alguns
contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) da Bolsa de Mercadorias
& Futuros (BM&F). O vencimento de dezembro, que sinaliza o juro
primário na virada do mês, recuou levemente de 19,25% para 19,19%,
com volume de R$ 904 mi. Segundo analistas, pelo menos três motivos
justificam um corte da Selic, o dólar menos pressionado, a redução
do juro básico americano para 2% e a necessidade de o Brasil reduzir
sua dívida mobiliária. Nos outros contratos negociados na BM&F,
a perspectiva de que o juro deva cair é mais nítida. O vencimento
de janeiro de 2002 declinou de 19,53% para 19,24%, com giro de
R$ 4,4 bi. No de abril, o DI mais líquido caiu dos 20,71% ajustados
na sessão anterior para 19,98% ao ano, com R$ 12,6 bi negociados.
(Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
Índice
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4- Proximidade de acordo na Argentina sustenta valorização
de papéis soberanos de emergentes |
O acordo próximo na Argentina ajudou a sustentar a forte valorização
dos papéis soberanos dos emergentes. Durante o dia 07.11.2001,
os investidores já vinham assumindo a ponta compradora em função
do apoio dos banqueiros argentinos ao "swap" da dívida do país.
Em uma sessão de expressivo volume de negócios - onde novos investidores
voltaram a operar com "bradies" e "globals" -, os papéis argentinos
lideraram as altas. O FRB, depois de bater valorização de 5%,
fechou com elevação de 3,5%, cotado a 52 centavos de dólar e prêmio
de risco de 4.671 pontos-básicos. O Global 8 ganhou 3,15%, negociado
a 46,6 centavos de dólar. O spread do papel ficou em 2.661 pontos-básicos.
Do lado brasileiro, o título de maior liquidez do País, o C-Bond,
registrou alta de 1,88%, a 71,6 centavos de dólar e risco de 1.110
pontos. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
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1- Sem contratos, Macaé inicia suas operações |
As primeiras oito turbinas da termelétrica Macaé Merchant, da
americana El Paso, foram acionadas ontem sem que a empresa tenha
fechado ainda qualquer contrato para fornecimento de energia.
Inicialmente, a Macaé Merchant produzirá 350 MW, mas a capacidade
total da usina será de 870 MW, quando todas as suas 20 turbinas
estiverem em funcionamento. Segundo Bafalis, a El Paso não tem
ainda uma decisão tomada sobre a possibilidade de desligar as
oito turbinas caso não haja uma solução a curto prazo para a comercialização
de energia. (Valor - 08.11.2001)
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2- El Paso e Enron tem dificuldades em fechar contratos |
A El Paso e a Enron, que iniciou a operação comercial da térmica
Eletrobolt há quase duas semanas e ainda não está recebendo pela
energia gerada, creditam suas dificuldades em fechar contratos
às incertezas regulatórias que afetam o setor. "Estamos muito
preocupados com quem vai nos pagar pela energia gerada a partir
da entrada em operação desta usina", admitiu Gregory Louis Bafalis,
presidente da El Paso Energy do Brasil, referindo-se à Macaé Merchant.
Bafalis acrescentou que a empresa esperava para ontem ou hoje
uma solução para o problema da falta de garantias de compra da
energia. "Não queremos que o governo compre e sim que ele garanta
a compra", disse ele. A Enron está contabilizando seus gastos
com a operação da Eletrobolt e espera ver o problema da comercialização
resolvido em breve. "Temos de tomar cuidado para não chegarmos
a um ponto de inviabilizar comercialmente o investimento", advertiu
Roderick Blackham, vice-presidente da Enron América do Sul. Segundo
ele, a Eletrobolt poderia estar funcionando com capacidade total
(420MW) em meados de novembro. (Valor - 08.11.2001)
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3- El paso entrega proposta ao governo para participar
de expansão de gasoduto |
A El Paso entregou no dia 6 de novembro,
ao Governo Federal, uma proposta para participar dos projetos
de expansão da capacidade de transporte de gás natural do gasoduto
Bolívia-Brasil (TBG) e Transpetro. De acordo com o documento,
a empresa pretende participar com um volume próprio de 4,5 milhões
de m³ por dia. Pela proposta apresentada, o gás natural seria
destinado à três termelétricas da empresa, ainda em fase de negociação:
Paracambí (RJ), com 240 MW de potência instalada; Termo-RN, com
290 MW; e Termocatarinense Norte, com 350 MW. (Canal Energia -
07.11.2001)
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4- CEG inaugura gasoduto para abastecer Macaé Merchant |
A Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG) inaugurou,
no dia 07.11.2001, um gasoduto de 9 km para distribuir gás natural
para a Macaé Merchant, termelétrica que entrou em funcionamento
também no dia 07.11, em Macaé, Norte Fluminense. O gasoduto CEG-Rio
- um invetimento de R$ 10 mi - tem capacidade de transportar 5,5
milhões de m³ de gás natural por dia. O gasoduto parte da linha
de transporte da Petrobras, em Cabiúnas, em Paracambi, e vai direto
para Macaé. (Gazeta Mercantil - RJ - 08.11.2001)
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5- CEG espera fornecer 12 milhões de m³/dia até o fim
de 2001 |
Segundo o presidente da CEG e da CEG Rio, Andrés Membrillo, as
companhias estão realizando esforços econômicos importantes, investindo
na ampliação das suas redes de distribuição e dos sistemas de
operação e manutenção para garantir a futura demanda, que supera
em três vezes os atuais cinco milhões de m³ por dia distribuídos.
Até o fim de 2001, as duas companhias estarão fornecendo cerca
de 12 milhões de m³ por dia, volume que representa um terço da
capacidade do gasoduto Brasil Bolívia. (Gazeta Mercantil - RJ
- 08.11.2001)
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6- INB reativa usina de urânio depois de um ano |
A INB (Indústrias Nucleares do Brasil) foi autorizada pelo Ibama
e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) a reativar
a operação da unidade de mineração e produção de Caetité (BA),
a única no Brasil. A usina de beneficiamento ficou inativa por
12 meses, por causa de um vazamento de liquor uranífero numa das
bacias da planta, no ano passado. Durante a paralisação, a INB
deixou de produzir 400 toneladas de concentrado de urânio (yellow
cake), matéria-prima para o combustível nuclear. A companhia ainda
precisou importar 150 toneladas do produto para não comprometer
o fornecimento às recargas das centrais nucleares de Angra I e
II. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)
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7- Estrangeiros querem conhecer co-geração |
Os projetos de co-geração de energia a partir da queima do bagaço
de cana estão atraindo o interesse estrangeiro. Instituições de
pesquisa da Austrália e das Ilhas Maurício estão em contato com
o Centro de Tecnologia da Copersucar em busca de "know how" na
colheita e processamento do bagaço. As trocas, até agora, não
envolveram dinheiro, mas sinalizam a excelência do país numa atividade
que há pouco não tinha viabilidade comercial. Além disso representam
uma aproximação tecnológica entre grandes produtores de cana que,
até então, nunca se sentiram "confortáveis" em trocar informações.
Mas, apesar de valorizada, a tecnologia usada nas usinas brasileiras
está hoje limitada a uma primeira fase do processo de co-geração.
Segundo o consultor Pedro de Assis, como não tinham valor comercial
até alguns anos atrás, os projetos hoje em funcionamento, em sua
maioria, são extensões de investimentos que objetivavam apenas
a geração para consumo próprio. (Valor - 08.11.2001)
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1- Endesa integra suas filiais de distribuição em uma
só companhia |
O conselho de administração da Endesa aprovou a integração de
suas cincos distribuidoras em uma só companhia. A medida permitirá
racionalizar sua estrutura societária e economizar cerca de US$
220 mi até 2005. As distribuidoras afetadas serão Fuerzas Eléctricas
de Cataluña, Sevillana de Electricidad, Gas y Electricidad Distribución
Eléctrica, Unión Eléctrica de Canarias e Eléctricas Reunidas de
Zaragoza Distribución. As atividades destas companhias serão assumidas
por duas novas sociedades: a Endesa Distribución Eléctrica e a
Endesa Operaciones y Servicios Comerciales, que se integrarão
numa só: a Endesa Red. (El País - 07.11.2001)
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2- Crise no Oriente Médio pode ajudar energias renováveis
a crescerem nos EUA |
Segundo analistas, a crise atual do Oriente Médio poderia resultar
em um maior incentivo para que os EUA aumentem suas pesquisas
em torno das energias renováveis, a fim de reduzir sua dependência
ao petróleo estrangeiro. Funcionários do governo americano afirmaram
que o plano nacional de energia do presidente George W. Bush,
que incentiva o uso de tecnologias de baixa contaminação ambiental,
já passou pela Câmara, mas está parado no Senado. Mais da metade
das 105 recomendações do plano estão relacionadas com a eficiência
energética e as fontes de energia renováveis. O senador democrata
Harry Reid, que apresentou uma nova legislação para renovar os
créditos tributários federais para empresas de energia eólica,
solar e geotérmica, afirmou que as preocupações acerca da segurança
nacional eventualmente atrairão mais políticos para os projetos
de energias renováveis. (Sica News - 05.11.2001)
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3- Ambientalistas querem que transporte de lixo nuclear
pare na Alemanha |
O
grupo ambientalista Lower Saxony Greens estão pedindo que o transporte
de lixo nuclear pare na Alemanha. Segundo eles, a entrega de lixo
nuclear ao reservatório provisório de Gorleben precisa ser cancelada.
Os ambientalistas temem que este tipo de reservatório venha a
se tornar alvo de um ataque terrorista. Além disso, para evitar
este tipo de ataque, eles pedem que as dez usinas mais velhas
da Alemanha entrem agora em processo de descomissionamento. O
grupo tem o apoio do partido Verde da Alemanha, que faz parte
da base presidencial do País. (German News - 06.11.2001)
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4- Hidrocantábrico concorre a 40 novos parques eólicos
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A Hidrocantábrico concorreu à construção de 40 parques eólicos
na região de Valência, na Espanha. Um projeto cujo investimento
está orçado em cerca de US$ 1 bi. A Enernova, o braço do grupo
português para as energias renováveis, ficou de fora desta corrida.
Apesar de possuírem acionistas comuns, a Hidrocantábrico e a EDP,
ainda não acordaram uma estratégica de atuação. Uma situação que
está relacionada com a indefinição de controle da elétrica espanhola
que só deverá ficar clarificada quando a EDP reforçar a atual
posição acionista. Até lá, ambas as empresas assumem-se como concorrentes.
Ao concurso promovido pela Generalitat Valenciana apresentaram-se
17 grupos empresariais, entre eles as principais elétricas espanholas.
As entidades oficiais de Valência impuseram como condição, para
admissão a concurso, a formação de consórcios com entidades locais.
A Hidrocantábrico concorre associada à EDS, um agrupamento constituído
pelo Banco de Valência, Lladró, Finisterre, Pavasal, Edifesa e
Cyes. (Diário Econômico - 07.11.2001)
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5- BP anuncia queda nos lucros |
A British Petroleum anunciou uma queda de 20% nos lucros do terceiro
semestre de 2001 e afirmou que aumentaria os cortes nos seus gastos
e nos seus investimentos, por causa da má situação da economia
mundial. O lucro líquido caiu de US$ 3,35 bi no terceiro semestre
de 2000 para US$ 3,17 bi em 2001. Os lucros dos custo de reposição
do período cresceram para US$ 10,97 bi, por causa dos fortes preços
do petróleo e do gás no começo de 2001. Os números estavam dentro
das expectativas dos analistas e refletem uma queda parecida com
a que já foi anunciada pela Royal Dutch/Shell. A maior razão para
a perda de lucros foi a queda de 26% sofrida no seu setor de produção
e exploração. Esta queda aconteceu por causa da diminuição dos
preços do petróleo e do gás em 17% neste terceiro semestre. (Financial
Times - 06.11.2001)
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6- Fortum compra Birka Energi por US$ 3,05 bi |
O grupo de energia finlandês Fortum aumentou sua participação
no mercado nórdico de eletricidade depois de fechar um acordo
de compra no valor de US$ 3,05 bi de 50% da Birka Energi, a elétrica
sueca. A Fortum já tinha os outros 50% da empresa e há muito tempo
vinha manifestando sua vontade de adquirir o restante da empresa
como parte de sua estratégia de crescimento no mercado nórdico,
onde é a segunda produtora de energia. A elétrica finlandesa afirmou
que a operação deve estar fechada no primeiro trimestre de 2002
e que espera lucros resultantes da compra já em 2003. A compra
será financiada por bancos, mas a Fortum já anunciou que vai acelerar
seu programa de venda de ativos e deverá tentar conseguir financiamento
no mercado de capitais mais tarde. (Financial Times - 06.11.2001)
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7- Dabhol Power deve abandonar projeto na Índia |
Dabhol Power Company, o braço indiano do grupo Enron na Índia,
está próximo de abandonar seu projeto de US$ 2,9 bi perto de Bombaim.
A DPC afirmou que estava se preparando para entregar o projeto
de 2,184MW para o seu único cliente, a Maharashtra State Electricity
Board, e que exigiria compensação pela perda, baseada numa avaliação
independente. Analistas afirmam que, por causa dos termos do contrato,
a MSEB é obrigada a comprar a usina porque não cumpriu os pagamentos.
A MSEB anunciou que recusa tomar conhecimento da vontade da DPC
porque já havia se retirado do contrato há seis meses, atitude
considerada invalida pela DPC. A discussão entre as duas empresas
criou um problema para as instituições financeiras indianas -
que participam do projeto dando garantias aos empréstimos estrangeiros
- já que elas têm que achar uma solução para o problema antes
da visita do primeiro ministro indiano, Atal Behari Vajpayee,
à Washington. (Financial Times - 07.11.2001)
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8- Eni defende Snam Rete Gas |
A italiana Eni defendeu sua unidade Snam Rete Gas contra as alegações
de que a empresa estaria abusando de sua posição dominante para
manter os competidores fora do mercado italiano de gás. Eni anunciou
que planeja vender entre 30% e 40% da unidade em dezembro de 2001,
mas as autoridades italianas antitruste afirmaram que estão considerando
realizar uma investigação sobre a unidade que duraria um ano,
por causa das reclamações de outra companhia de gás italiana,
a Blugas. As alegações sugerem que a Snam Rete Gas, que controla
97% dos gasodutos italianos, estava impedindo que novas empresas
tivessem acesso aos dutos. A Eni afirma que a investigação estaria
relacionada com a Snam, seu setor de venda de gás, antes que a
rede de transporte de gás fosse transferida para a Snam Rete Gas.
Snam é um setor separado e não estaria ligada à venda planejada.
(Financial Times - 06.11.2001)
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9- Comissão européia deve investigar ajuda à usina
na Inglaterra |
A Comissão Européia afirmou que irá investigar uma acusação de
que o Reino Unido estaria dando ajuda ilegal à controversa usina
de reciclagem de combustível nuclear de Sellafield no nordeste
da Inglaterra. A acusação foi feita por Nuala Ahern, membro do
Parlamento Europeu pelo Partido Verde irlandês. A acusação foi
feita no mesmo momento em que o governo irlandês e alguns grupos
ambientalistas estão tentando bloquear o funcionamento da usina,
por considerarem o projeto perigoso para o meio ambiente e para
a população. Os ministro britânicos aprovaram o começo das operações
da usina em outubro depois de concluir que ela era economicamente
viável - um pré-requisito de acordo com a nova Lei Européia. Ahem
acusa o governo de não considerar cerca de US$ 689 mi investidos
pela Inglaterra na usina como ajuda do governo e sim como " custos
enterrados". (Financial Times - 07.11.2001)
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10- Neuquén anuncia licitação de novo bloco |
A província argentina de Neuquén espera encerrar a inscrição em
novembro para o bloco de exploração de petróleo e gás El Corte
e começar a licitação em 05.01.2002. Neuquén já garantiu quase
US$150mi em compromissos de investimento das empresas, as quais
apresentaram propostas em blocos anteriores oferecidos como parte
de uma licitação de blocos de exploração, que está em andamento.
Os investimentos ultrapassaram as expectativas originais da província,
que eram de US$100mi. Neuquén planeja ter licenciados mais de
20 blocos quando o processo de licitação estiver terminado em
meados de 2002. (Business News Americas - 08.11.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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