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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 764 - 08 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Copel pode ser leiloada em três partes

O governo do Paraná está revendo o processo de privatização da Copel e admite que as áreas de geração, transmissão e distribuição poderão ser vendidas separadamente. "Não descartamos nenhuma possibilidade, inclusive a de o governo manter o controle sobre alguma dessas unidades", disse Ingo Hübert, presidente da Copel e secretário estadual de Fazenda. A decisão deve acontecer no prazo de duas semanas. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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2- Com venda separada, preço mínimo da Copel deve cair entre R$ 200 mi e R$ 500 mi

A possível mudança dos planos no processo de privatização da Copel, com a venda separada das áreas de geração, transmissão e distribuição, é resultado da relutância dos investidores a participar do leilão, nas duas tentativas de venda realizadas pelo governo. Os grupos habilitados - a belga Tractebel, o brasileiro GP Investimentos e o consórcio Moramba S.A., formado pela Vale do Rio Doce e pela Votorantim - consideram elevado o preço mínimo, de R$ 5 bi. Ingo Hübert, presidente da Copel e secretário estadual de Fazenda, calcula que a opção pela venda da empresa em partes reduzirá o valor do preço mínimo atual entre R$ 200 mi e R$ 500 mi. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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3- Divisão da Copel exigirá publicação de novo edital de venda

Segundo o secretário estadual de Fazenda e presidente da Copel, Ingo Hübert, um grupo de trabalho, auxiliado pelos "advisers" responsáveis pela modelagem e avaliação da Copel, está trabalhando nas "várias alternativas que existem", considerando variáveis como prazo, mercado e aspectos legais. A opção de dividir a empresa exigirá a publicação de novo edital de venda e a reabertura do prazo para a pré-qualificação. Seria possível realizar o leilão 15 dias após o novo edital. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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4- Governo do PR não abre mão da venda da Copel

O governo do Paraná disse no dia 07.11.2001 que não abre mão de privatizar a Copel. Segundo o presidente da estatal e secretário estadual de Fazenda, Ingo Hubert, nos próximos 15 dias o governo vai avaliar como continuará a privatização. Uma alternativa é a reabertura do prazo de pré-qualificação dos investidores, com a publicação de novo edital. Outra novidade pode ser a mudança no modelo de privatização - não mais a venda em bloco único, como previsto, mas divida em setores, o que faria cair o preço mínimo estipulado para o leilão, de R$ 5,068 bi, considerado alto pelos grupos interessados. (Folha - 08.11.2001)

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5- Fazenda do Paraná diz que finanças não dependem dos recursos da Copel

O secretário da Fazenda e presidente da Copel, Ingo Hübert, disse, no dia 07.11.2001, que não considera o adiamento do leilão da Copel uma perda política para o governo. Ele afirmou: "nunca se pensou em colocar os recursos da alienação das ações da companhia em despesas correntes, mas apenas no desenvolvimento social". Essa declaração mostra que o discurso do governo mudou. Há algumas semanas, no começo da greve dos professores, o governador Jaime Lerner disse aos grevistas que não poderia dar aumento de salário para o magistério enquanto não fosse vendida a Copel. O secretário da Casa Civil, Alceni Guerra, disse há poucos dias que sem a privatização o governo teria de tomar medidas drásticas, como aumentar impostos, para enfrentar suas despesas. De acordo com o secretário da Fazenda, as contas públicas do Paraná estão adequadas à Lei de Responsabilidade Fiscal. "Nossas finanças estão equilibradas e não dependem dos recursos da Copel, até porque o dinheiro arrecadado no leilão está carimbado para investimentos sociais e para a capitalização do fundo previdenciário do funcionalismo", garante Ingo. (Gazeta do Povo - 08.11.2001)

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6- Ações dos minoritários da Copel são desbloqueadas

Desde 07.11.2001, as ações dos minoritários (que atenderam à proposta de recompra do governo) foram desbloqueadas pelo governo junto à Companhia Brasileira de Licitação e Custódia (CBLC). Os minoritários que atenderam ao pedido de oferta pública do governo do Paraná, poderão fazer, a partir de agora, o que quiserem com as ações ordinárias da Copel. Diante do adiamento do leilão de privatização da Copel, o cronograma de venda fica sem efeito. Os clubes de ações formados para auxiliar os funcionários da empresa a comprarem as ações a que têm direito, num total de sete, deverão rever suas posições daqui para frente, principalmente, se a venda da Copel não se concretizar. De acordo com o cronograma, o último prazo para adesão dos funcionários era 13 de novembro. (Gazeta do Povo - 08.11.2001)

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7- José Jorge apela à iniciativa privada para erguer Belo Monte

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, fez, no dia 07.11.2001, um apelo à iniciativa privada para que se incorpore ao projeto de construção da Usina de Belo Monte, no Pará, e que deverá fornecer mais 11 mil MW ao País. "Vamos precisar de muitos investidores", disse a um grupo de empresários que compareceram à sede da Aneel para assinar contratos de concessão para a construção de sete usinas hidrelétricas. (Estado - 08.11.2001)

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8- Governo tenta reduzir compensação tarifária a distribuidoras

A operação de crédito e reajuste tarifário que será oferecida às distribuidoras de energia para repor as perdas decorrentes do racionamento está demorando porque o governo tenta subtrair do cálculo das empresas os efeitos que não estejam relacionados diretamente à queda de consumo de energia, mas a fatos exógenos como a Argentina e os atentados. O governo havia acenado com linha de crédito de R$ 4,98 bi, o que cobriria aproximadamente 80% das perdas reclamadas, mas nesse intervalo já tenta diminuir o volume a ser financiado. Isso porque esse montante determinará o percentual de reajuste tarifário, o que terá efeito na inflação. Um financiamento de R$ 4,98 bi significaria um reajuste de quase 15%, se fosse aplicado em apenas um ano. Para atenuar o efeito do reajuste, o repasse será escalonado. A idéia é aumentar o prazo de repasse para cinco anos. (Valor - 08.11.2001)

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9- Não há prazo para anúncio da compensação de perdas

O chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento, Joaquim Levy, disse, no dia 07.11.2001 que não há prazo para o anúncio das medidas de compensação das perdas financeiras que as empresas estão tendo com o racionamento de energia elétrica. Levy afirmou ainda que, embora a preocupação com a inflação seja um dos componentes da análise, esse não é o principal fator que evitou até agora uma tomada de decisão sobre o assunto. Ele atribuiu a dificuldade à complexidade das informações que precisam ser analisadas. (Estado - 08.11.2001)

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10- Impacto do racionamento nas tarifas não ficará limitado a ajuda às distribuidoras

O impacto do racionamento nas tarifas não ficará limitado a operação de repasse das perdas negociada com as distribuidoras. As geradoras de energia também negociam saída para o custo da energia livre. A solução também deverá ser via financiamento e reajuste. Além disso, incidirá sobre as tarifas a compra de energia emergencial. A GCE definiu critérios de repasse às distribuidoras dos recursos destinados à complementação do pagamento do bônus. Os R$ 50 mi liberados devem ser suficientes para cobrir o déficit das distribuidoras até outubro. Serão liberados mais R$ 50 mi para cobrir novembro e dezembro. O repasse será feito à distribuidora, sempre que a arrecadação com a sobretaxa não for suficiente para cobrir o pagamento do bônus. As empresas devem encaminhar o cálculo para a Aneel até dez dias depois do fim do mês. (Valor - 08.11.2001)

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11- Aneel assina contratos de concessão de novas hidrelétricas

A Aneel e representantes das empresas e consórcios vencedores do leilão de hidrelétricas realizado em junho de 2001 assinaram no dia 07.11.2001 os contratos de concessão para a construção e operação de sete usinas. As novas hidrelétricas serão construídas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins e somarão 1.958 MW à capacidade de geração do País. O investimento previsto na construção das usinas é de R$ 2,934 bi. (Aneel - 07.11.2001)

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12- Adiada assinatura de convênio entre Aneel e Ministério do Trabalho

A assinatura do convênio da Aneel com o Ministério do Trabalho para fiscalização conjunta da segurança no trabalho no setor elétrico, marcada às 15 horas, do dia 07.11.2001, na sede do Ministério, foi adiada, devido à incompatibilidade das agendas do ministro do Trabalho, Francisco Dornelles e do diretor-geral da Agência, José Mário Abdo. A nova data e o horário para a assinatura do termo de cooperação técnica serão informados oportunamente. (Aneel - 07.11.2001)

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13- 44 empresas se inscreveram para leilão de hidrolétricas

Ao todo 44 empresas se inscreveram na pré-qualificação para o leilão de onze concessões de hidroelétricas que será realizado no dia 30.11. Quatro, entre elas a Iberdrola Energia S/A, foram eliminadas por problemas na documentação e têm cinco dias úteis a partir do dia 08.11 para recorrer à Comissão Especial de Licitação da Aneel. Para confirmar a participação na disputa, os grupos deverão depositar garantias na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia dia 29.11. As usinas serão construídas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Pará. As concessões duram 35 anos, período em que o governo deverá arrecadar R$ 23,9 mi referentes à Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos. (Valor - 08.11.2001)

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14- Racionamento tira competitividade das elétricas em leilão

As companhias elétricas entram enfraquecidas na disputa de onze concessões de hidroelétricas no leilão que será realizado no dia 30.11, na BVRJ. Entram como favoritos os grandes consumidores de energia como Alcoa, Billiton e Vale do Rio Doce. Quarenta empresas, isoladas ou reunidas em consórcios, se pré-qualificaram para a licitação das usinas, que agregarão 2,66 mil MW ao sistema elétrico brasileiro num período de quatro a sete anos e demandarão investimentos de aproximadamente R$ 4,9 bi. Estão na lista empresas do setor elétrico como Cemig, Copel, EDP, Tractebel, Cataguazes Leopoldina, Iberdrola e Grupo Rede. Também se pré-qualificaram o grupo Votorantim, Camargo Corrêa e Mendes Júnior, dentre outras. "As empresas do setor elétrico estão sofrendo com o déficit financeiro provocado pelo racionamento, a dificuldade de obter financiamento e os problemas regulatórios do setor. Estão em pé de desigualdade com outros setores", diz o diretor de uma companhia elétrica. (Valor - 08.11.2001)

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15- Queiroz Galvão disputa leilão da Aneel para ser grande produtor

A construtora nordestina Queiroz Galvão entrou sozinha na disputa por quatro das 11 usinas hidroelétricas que vão a leilão pela Aneel, no dia 30.11, em mais um passo para se tornar um grande produtor independente de energia elétrica. A companhia está disposta a enfrentar o apetite de grandes consumidores, que estão investindo pesado para garantir a auto-suficiência e evitar crises futuras no abastecimento de energia. A meta é chegar a 2005 com usinas que somem cerca de mil MW de potência instalada. Hoje, a companhia tem potência instalada que soma 230 MW, gerados em três usinas: Santa Clara (MG), que deve começar a operar em dezembro, Jauru (MT) e Quebra-Queixo (SC). A Queiroz terá de encarar companhias do porte da Alcoa Alumínio, CBA (grupo Votorantim), Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa Cimentos, que no último leilão de oito usinas da Aneel desbancaram até mesmo tradicionais distribuidoras e geradoras do setor elétrico, como Tractebel, Duke Energy, Copel, Cemig, entre outras. (Valor - 08.11.2001)

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risco e racionamento

1- Governo reduzirá meta de economia de energia

A meta de racionamento de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste cairá pela metade 10% em dezembro, passando para 10%. Na região Nordeste a cota será reduzida de 20% para 15% e o Norte não terá mais racionamento no início de 2002. Estes percentuais serão definidos na próxima semana. A diminuição da meta de consumo a partir de dezembro é explicada pela chegada das chuvas, que deverão durar até abril do ano que vem e pela compra da energia emergencial. O governo autorizou a contratação de usinas móveis num total de 1 mil MW médios para o Nordeste e 800 MW médios para o Sudeste e Centro-Oeste. A nova meta, no entanto, pode vigorar até fevereiro ou abril do próximo ano. Mais uma vez, a população brasileira terá que esperar por chuvas para ver diminuída a cota de redução obrigatória do consumo. A previsão do governo é manter um racionamento de apenas 5% em 2002. A data para as novas metas entrarem em vigor dependerá, entretanto, do volume das chuvas que caírem no período. (Jornal do Brasil - 08.11.2001)

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2- Novas metas serão divulgadas no dia 20.11

No dia 20.11.2001, durante a reunião da GCE, o governo promete divulgar o plano de racionamento para o período úmido (dezembro a abril). O plano, com novas metas de economia, diferenciadas por regiões. A redução das metas no Sudeste e Centro-Oeste dependerá do nível dos reservatórios. As chuvas nas duas regiões ficaram em 59% da média histórica nos seis dias de novembro. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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3- GCE libera iluminação de Natal com prazo e restrições

A GCE anunciou, no dia 07.11.2001, as regras para iluminação ornamental do período natalino - de 10 de dezembro a 6 janeiro. O fornecimento de energia para esse fim estava suspenso desde maio. As administrações públicas municipais e do Distrito Federal poderão instalar iluminação ornamental, mas obedecendo a uma cota específica, que varia de acordo com sua população. No caso dos consumidores industriais, comerciais e do setor de serviços, a iluminação ornamental também será liberada. Mas as metas de consumo deverão ser respeitadas. A flexibilização não vale para órgãos públicos estaduais e federais. A iluminação ornamental só será permitida entre 18h e 24h. Nas vésperas do Natal e do Ano Novo, poderá ficar ligada até as 6h. (Folha - 08.11.2001)

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4- GCE regulamenta pagamento de bônus com recursos do TN

No dia 07.11.2001, a GCE regulamentou o pagamento de bônus com os recursos do Tesouro Nacional, que somarão R$ 100 mi até o próximo ano. De acordo com as regras, a partir de 08.11.2001, as distribuidoras de energia terão dez dias para enviar à Aneel os dados com o valor dos bônus que precisam ser pagos. As distribuidoras de energia já despenderam R$ 260,5 mi com o pagamento de bônus para os consumidores que economizaram além da meta estipulada pelo governo, referentes aos meses de julho a setembro de 2001. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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5- Consumo de energia cresce 6,7% no MS

Os consumidores relaxaram no cumprimento da meta e o consumo de energia elétrica teve crescimento de 6,7% no mês de outubro em relação a setembro em Mato Grosso do Sul. Segundo a Enersul, que divulgou o balanço do racionamento agora há pouco, o consumo passou de 230 mil KW em setembro para 245,5 mil KW em outubro. Em relação à média dos meses de maio, junho e julho, houve queda de 22,2% na redução da meta no Estado. Esse é o menor índice registrado desde o início do programa de racionamento em junho de 2001. Em setembro, a redução ficou em 27,1%. (Campo Gde News - 07.11.2001)

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6- Total de clientes da Enersul punidos com corte aumenta 321%

Houve crescimento de 321% no número de clientes punidos com o corte de energia por não cumprir a meta de reduzir o consumo de energia em Mato Grosso do Sul. Em setembro, a Enersul cortou a luz de 10.518 consumidores. Nos meses de agosto e setembro, a empresa suspendeu o fornecimento de luz para apenas 2.495 clientes. O corte variou de um a três dias. O número de clientes punidos representa um terço dos 38,7 mil clientes que pagaram sobretaxas porque não reduziram o consumo. (Campo Gde News - 07.11.2001)

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7- Enersul paga R$ 2,2 mi em bônus para 301,8 mil

A Enersul pagou R$ 2,2 mi em bônus para 301,8 mil consumidores em Mato Grosso do Sul. Eles consomem menos de 225 KW e conseguiram além da meta definida pela empresa. A maioria dos beneficiados, 180,9 mil consumidores, está na faixa que consome até 100 KW por mês. No mês de outubro, a Enersul arrecadou R$ 166,4 mil com a cobrança de sobretaxa de 38,7 mil consumidores. Desses que não cumpriram a meta, a empresa cortou a energia de 10,8 mil consumidores. (Campo Gde News - 07.11.2001)

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8- Alagoas recusa-se a respeitar feriado

Apesar de o Governo de Alagoas ter conseguido no dia 07.11.2001 autorização da GCE para antecipar o feriado de 26 para 20 de novembro, Dia de Zumbi dos Palmares, a Câmara de Diretores Lojistas (CDL), a Associação Comercial e a Federação das Indústrias alagoanos decidiram não acatar o feriado do próximo dia 16 por entender que já cumpriram sua meta no Dia de Finados. A decisão de desobedecer a medida provisória, que tem força de lei, foi apoiada pelo governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, que acredita ainda ter tempo para convencer a GCE até a semana que vem. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Consórcio assume a concessão de Foz do Chapecó

A Consórcio Energético Foz do Chapecó assinou no dia 07.11.2001 o contrato de concessão para a construção e operação da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó. O Consórcio Energético Foz do Chapecó é composto pela Companhia Vale do Rio Doce (40%), Companhia Estadual de Energia Elétrica (20%) e Serra da Mesa Energia S/A (40%). O investimento na hidrelétrica será de R$ 1 bi. A usina vai injetar 855 MW no Sistema Interligado a partir de 2008. Pela concessão, o consórcio vai desembolsar R$ 486 mi, pagos em parcelas de R$ 18 mi do oitavo ao 35º ano da outorga. Houve ágio de 554% no leilão, cujo lance mínimo era R$ 72,9 mi. Quando começar a gerar energia, o consórcio terá direito à compensação financeira de R$ 7,51 mi. A hidrelétrica de Foz do Chapecó está localizada no rio Uruguai, entre os municípios de Alpestre, no Rio Grande do Sul, e Águas do Chapecó (SC). (Gazeta Mercantil - SC - 07.11.2001)

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2- Escelsa lança Bolsa de Metas

Com o objetivo de proporcionar aos seus clientes uma maneira mais prática de negociar a sobra ou o déficit da meta mensal de consumo, a Escelsa está disponibilizando a Bolsa de Metas, um ambiente eletrônico de comercialização dos excedentes originados pela aplicação das regras do Plano de Racionamento. Os excedentes de redução de meta poderão ser vendidos pelos clientes que estão consumindo menos que a meta estabelecida pela concessionária, e comprados por clientes que necessitam aumentar a sua meta de consumo. Os interessados deverão acessar o site www.escelsa.com.br e selecionar o item Comercialização de excedentes de redução de meta. (Gazeta Mercantil - ES - 08.11.2001)

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3- Cerb usa energia solar para iluminar prédio

Enquanto o Congresso Nacional discute o projeto de uso obrigatório de energia solar nos prédios a serem construídos no País, a Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb), antecipou-se, fazendo o uso de energia solar para iluminar as áreas externas do prédio. Essa tecnologia alternativa vem sendo usada desde 1996 pela empresa para o bombeamento de água em poços tubulares na zona rural do Estado da Bahia. Para o presidente da Cerb, Eduardo Santana, a iniciativa é muito importante na redução do consumo de energia elétrica. As placas fotovoltaicas colocadas na sede da empresa, transformam a energia solar em elétrica, que é armazenada num pequeno gerador. (A Tarde - 08.11.2001)

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4- Linha Tucuruí-Presidente Dutra terá sua conclusão antecipada

Atendendo a um pedido da Aneel, o consórcio Schahin Alusa, responsável pela construção da linha de transmissão Tucuruí-Presidente Dutra, que irá atender ampliação da hidrelétrica de Tucuruí, deverá antecipar em quatro meses a conclusão do projeto. A linha com 946 km de extensão e custo previsto em R$ 630 mi, estava inicialmente prevista para ser concluída em 22 meses. O projeto contará com cinco subestações e permitira a interligação com a linha Norte-Sul. A primeira subestação fica localizada em Tucuruí, a segunda em Marabá, a terceira em Açailândia, a quarta em Imperatriz e a quinta e última, ficará localizada em Presidente Dutra. Depois de concluída a obra, será possível promover a interligação entre as regiões Norte e Nordeste. Um trecho com 50 km de extensão, entre os municípios de Imperatriz e Presidente Dutra, também proporcionará a conexão, através da linha Norte-Sul, entre as regiões Sul e Sudeste. (Canal Energia - 08.11.2001)

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5- Cemig apresentou protótipo da primeira célula combustível a hidrogênio

O Brasil vai desenvolver até o final de 2002 a primeira célula a etanol do mundo para geração de energia. A Cemig apresentou, nesta quarta, no 1º Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica, o protótipo da primeira célula combustível a hidrogênio, que é a rota tecnológica para se chegar ao etanol. (Agência Brasil - 07.11.2001)

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financiamento

1- Leilão de energia excedente encerra sem negócios

O leilão de energia excedente operado pela Bovespa em parceria com a Administradora de Serviços do MAE (Asmae) encerrou sem negociação no dia 07.11.2001. Houve três ofertas de compra, a primeira e a segunda eram de 100 MWh a um preço de R$ 79 o MWh e a terceira de 200 MWh a R$ 85 cada. Na outra ponta houve três ofertas de venda, a primeira foi de 200 MWh a R$ 210 o MWh, a segunda de 180 MWh a R$ 190 cada e a terceira de 100 MWh a R$ 150 o MWh. (Gazeta Mercantil - 07.11.2001)

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2- Preço de excedente cai 13,41% em novembro

A GCE definiu, no dia 07.11.2001, o novo preço da energia excedente para negócios entre micro, pequena e média empresas durante o mês de novembro. Com isto, as negociações serão feitas a R$ 132,26/MWh, valor 13,41% inferior ao negociado em outubro, quando o MWh estava cotado a R$ 152,76. O preço da energia tem sido decrescente desde de agosto, quando a energia estava cotada a R$ 293,50/MWh. O novo valor da energia é calculado com base na média ponderada dos leilões do MAE. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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3- Celesc e El Paso reduzem divergências mas não chegam a acordo

A primeira reunião dos negociadores da Celesc com a americana El Paso sobre o contrato de compra antecipada de energia (PPA) da usina à gás natural Termo Catarinense Norte (TCN), de 350 MW, a ser construída em Guaramirim, conseguiu reduzir de 25 para cinco as divergências contratuais. A reunião foi no Rio de Janeiro e a próxima será semana que vem - de 11 a 17 de novembro -, em Florianópolis. Espera-se que a El Paso traga novas propostas para os pontos ainda em discussão: preço do MW - que varia de R$ 91,04 (proposta da Celesc) a R$ 101,84 (El Paso) -, volume de energia vendida, prazo do contrato, riscos dos investidores e mudanças na tributação. (A Notícia - 08.11.2001)

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financiamento

1- Dólar vai a R$ 2,56 e cai 5% no mês

O dólar voltou a cair com força ontem (1,80%), fechando a R$ 2,563, a menor cotação desde o dia 4 de setembro. No mês de novembro, acumula desvalorização de nada menos do que 5%. No ano, mantém alta forte, de 31,43%. A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a subir 4,57%. Mas, após realização de lucros por parte das tesourarias dos bancos, apresentou valorização de 1,61% no fechamento, com o Índice Bovespa (Ibovespa) em 12.615 pontos. O volume negociado surpreendeu: R$ 981,6 mi, ultrapassando R$ 900 mi pelo segundo dia consecutivo. (Valor - 08.11.2001)

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2- Bancos voltam a se posicionar na ponta de venda do dólar

No câmbio, a proximidade de um acordo entre o governo argentino e as províncias quanto à lei de co-participação de impostos ajudou a baixar a cotação do dólar em 1,72%. Com tal percepção, os bancos instalados no Brasil voltam a se posicionar na ponta de venda. Embora o mercado internacional ainda se ressinta da solução pouco satisfatória encontrada pelo governo argentino para o "swap" da dívida, prevaleceu no mercado a análise de que era a alternativa possível. A moeda americana fechou a sessão na mínima do dia 07.11.2001, a R$ 2,560 na compra e a R$ 2,565 na venda. Em relação a PTax (média das cotações apurada pelo BC), o recuo chegou a 1,36%. Na BM&F, os contratos para vencimento em dezembro projetavam o dólar a R$ 2,587, perda de 1,69%, em 53,3 mil negócios realizados. Janeiro de 2002 perdeu 0,32%, para R$ 2,631. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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3- BM&F demonstra expectativa de queda na Selic

A duas semanas do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 20 e 21 de novembro, as projeções dos juros começam a firmar tendência para o rumo da Selic, hoje em 19%. Pelas mesas de operações, as apostas para uma queda do juro básico ganham força, embora tal perspectiva ainda não esteja prevista em alguns contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O vencimento de dezembro, que sinaliza o juro primário na virada do mês, recuou levemente de 19,25% para 19,19%, com volume de R$ 904 mi. Segundo analistas, pelo menos três motivos justificam um corte da Selic, o dólar menos pressionado, a redução do juro básico americano para 2% e a necessidade de o Brasil reduzir sua dívida mobiliária. Nos outros contratos negociados na BM&F, a perspectiva de que o juro deva cair é mais nítida. O vencimento de janeiro de 2002 declinou de 19,53% para 19,24%, com giro de R$ 4,4 bi. No de abril, o DI mais líquido caiu dos 20,71% ajustados na sessão anterior para 19,98% ao ano, com R$ 12,6 bi negociados. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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4- Proximidade de acordo na Argentina sustenta valorização de papéis soberanos de emergentes

O acordo próximo na Argentina ajudou a sustentar a forte valorização dos papéis soberanos dos emergentes. Durante o dia 07.11.2001, os investidores já vinham assumindo a ponta compradora em função do apoio dos banqueiros argentinos ao "swap" da dívida do país. Em uma sessão de expressivo volume de negócios - onde novos investidores voltaram a operar com "bradies" e "globals" -, os papéis argentinos lideraram as altas. O FRB, depois de bater valorização de 5%, fechou com elevação de 3,5%, cotado a 52 centavos de dólar e prêmio de risco de 4.671 pontos-básicos. O Global 8 ganhou 3,15%, negociado a 46,6 centavos de dólar. O spread do papel ficou em 2.661 pontos-básicos. Do lado brasileiro, o título de maior liquidez do País, o C-Bond, registrou alta de 1,88%, a 71,6 centavos de dólar e risco de 1.110 pontos. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Sem contratos, Macaé inicia suas operações

As primeiras oito turbinas da termelétrica Macaé Merchant, da americana El Paso, foram acionadas ontem sem que a empresa tenha fechado ainda qualquer contrato para fornecimento de energia. Inicialmente, a Macaé Merchant produzirá 350 MW, mas a capacidade total da usina será de 870 MW, quando todas as suas 20 turbinas estiverem em funcionamento. Segundo Bafalis, a El Paso não tem ainda uma decisão tomada sobre a possibilidade de desligar as oito turbinas caso não haja uma solução a curto prazo para a comercialização de energia. (Valor - 08.11.2001)

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2- El Paso e Enron tem dificuldades em fechar contratos

A El Paso e a Enron, que iniciou a operação comercial da térmica Eletrobolt há quase duas semanas e ainda não está recebendo pela energia gerada, creditam suas dificuldades em fechar contratos às incertezas regulatórias que afetam o setor. "Estamos muito preocupados com quem vai nos pagar pela energia gerada a partir da entrada em operação desta usina", admitiu Gregory Louis Bafalis, presidente da El Paso Energy do Brasil, referindo-se à Macaé Merchant. Bafalis acrescentou que a empresa esperava para ontem ou hoje uma solução para o problema da falta de garantias de compra da energia. "Não queremos que o governo compre e sim que ele garanta a compra", disse ele. A Enron está contabilizando seus gastos com a operação da Eletrobolt e espera ver o problema da comercialização resolvido em breve. "Temos de tomar cuidado para não chegarmos a um ponto de inviabilizar comercialmente o investimento", advertiu Roderick Blackham, vice-presidente da Enron América do Sul. Segundo ele, a Eletrobolt poderia estar funcionando com capacidade total (420MW) em meados de novembro. (Valor - 08.11.2001)

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3- El paso entrega proposta ao governo para participar de expansão de gasoduto

A El Paso entregou no dia 6 de novembro, ao Governo Federal, uma proposta para participar dos projetos de expansão da capacidade de transporte de gás natural do gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e Transpetro. De acordo com o documento, a empresa pretende participar com um volume próprio de 4,5 milhões de m³ por dia. Pela proposta apresentada, o gás natural seria destinado à três termelétricas da empresa, ainda em fase de negociação: Paracambí (RJ), com 240 MW de potência instalada; Termo-RN, com 290 MW; e Termocatarinense Norte, com 350 MW. (Canal Energia - 07.11.2001)

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4- CEG inaugura gasoduto para abastecer Macaé Merchant

A Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG) inaugurou, no dia 07.11.2001, um gasoduto de 9 km para distribuir gás natural para a Macaé Merchant, termelétrica que entrou em funcionamento também no dia 07.11, em Macaé, Norte Fluminense. O gasoduto CEG-Rio - um invetimento de R$ 10 mi - tem capacidade de transportar 5,5 milhões de m³ de gás natural por dia. O gasoduto parte da linha de transporte da Petrobras, em Cabiúnas, em Paracambi, e vai direto para Macaé. (Gazeta Mercantil - RJ - 08.11.2001)

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5- CEG espera fornecer 12 milhões de m³/dia até o fim de 2001

Segundo o presidente da CEG e da CEG Rio, Andrés Membrillo, as companhias estão realizando esforços econômicos importantes, investindo na ampliação das suas redes de distribuição e dos sistemas de operação e manutenção para garantir a futura demanda, que supera em três vezes os atuais cinco milhões de m³ por dia distribuídos. Até o fim de 2001, as duas companhias estarão fornecendo cerca de 12 milhões de m³ por dia, volume que representa um terço da capacidade do gasoduto Brasil Bolívia. (Gazeta Mercantil - RJ - 08.11.2001)

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6- INB reativa usina de urânio depois de um ano

A INB (Indústrias Nucleares do Brasil) foi autorizada pelo Ibama e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) a reativar a operação da unidade de mineração e produção de Caetité (BA), a única no Brasil. A usina de beneficiamento ficou inativa por 12 meses, por causa de um vazamento de liquor uranífero numa das bacias da planta, no ano passado. Durante a paralisação, a INB deixou de produzir 400 toneladas de concentrado de urânio (yellow cake), matéria-prima para o combustível nuclear. A companhia ainda precisou importar 150 toneladas do produto para não comprometer o fornecimento às recargas das centrais nucleares de Angra I e II. (Gazeta Mercantil - 08.11.2001)

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7- Estrangeiros querem conhecer co-geração

Os projetos de co-geração de energia a partir da queima do bagaço de cana estão atraindo o interesse estrangeiro. Instituições de pesquisa da Austrália e das Ilhas Maurício estão em contato com o Centro de Tecnologia da Copersucar em busca de "know how" na colheita e processamento do bagaço. As trocas, até agora, não envolveram dinheiro, mas sinalizam a excelência do país numa atividade que há pouco não tinha viabilidade comercial. Além disso representam uma aproximação tecnológica entre grandes produtores de cana que, até então, nunca se sentiram "confortáveis" em trocar informações. Mas, apesar de valorizada, a tecnologia usada nas usinas brasileiras está hoje limitada a uma primeira fase do processo de co-geração. Segundo o consultor Pedro de Assis, como não tinham valor comercial até alguns anos atrás, os projetos hoje em funcionamento, em sua maioria, são extensões de investimentos que objetivavam apenas a geração para consumo próprio. (Valor - 08.11.2001)

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internacional

1- Endesa integra suas filiais de distribuição em uma só companhia

O conselho de administração da Endesa aprovou a integração de suas cincos distribuidoras em uma só companhia. A medida permitirá racionalizar sua estrutura societária e economizar cerca de US$ 220 mi até 2005. As distribuidoras afetadas serão Fuerzas Eléctricas de Cataluña, Sevillana de Electricidad, Gas y Electricidad Distribución Eléctrica, Unión Eléctrica de Canarias e Eléctricas Reunidas de Zaragoza Distribución. As atividades destas companhias serão assumidas por duas novas sociedades: a Endesa Distribución Eléctrica e a Endesa Operaciones y Servicios Comerciales, que se integrarão numa só: a Endesa Red. (El País - 07.11.2001)

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2- Crise no Oriente Médio pode ajudar energias renováveis a crescerem nos EUA

Segundo analistas, a crise atual do Oriente Médio poderia resultar em um maior incentivo para que os EUA aumentem suas pesquisas em torno das energias renováveis, a fim de reduzir sua dependência ao petróleo estrangeiro. Funcionários do governo americano afirmaram que o plano nacional de energia do presidente George W. Bush, que incentiva o uso de tecnologias de baixa contaminação ambiental, já passou pela Câmara, mas está parado no Senado. Mais da metade das 105 recomendações do plano estão relacionadas com a eficiência energética e as fontes de energia renováveis. O senador democrata Harry Reid, que apresentou uma nova legislação para renovar os créditos tributários federais para empresas de energia eólica, solar e geotérmica, afirmou que as preocupações acerca da segurança nacional eventualmente atrairão mais políticos para os projetos de energias renováveis. (Sica News - 05.11.2001)

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3- Ambientalistas querem que transporte de lixo nuclear pare na Alemanha

O grupo ambientalista Lower Saxony Greens estão pedindo que o transporte de lixo nuclear pare na Alemanha. Segundo eles, a entrega de lixo nuclear ao reservatório provisório de Gorleben precisa ser cancelada. Os ambientalistas temem que este tipo de reservatório venha a se tornar alvo de um ataque terrorista. Além disso, para evitar este tipo de ataque, eles pedem que as dez usinas mais velhas da Alemanha entrem agora em processo de descomissionamento. O grupo tem o apoio do partido Verde da Alemanha, que faz parte da base presidencial do País. (German News - 06.11.2001)

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4- Hidrocantábrico concorre a 40 novos parques eólicos

A Hidrocantábrico concorreu à construção de 40 parques eólicos na região de Valência, na Espanha. Um projeto cujo investimento está orçado em cerca de US$ 1 bi. A Enernova, o braço do grupo português para as energias renováveis, ficou de fora desta corrida. Apesar de possuírem acionistas comuns, a Hidrocantábrico e a EDP, ainda não acordaram uma estratégica de atuação. Uma situação que está relacionada com a indefinição de controle da elétrica espanhola que só deverá ficar clarificada quando a EDP reforçar a atual posição acionista. Até lá, ambas as empresas assumem-se como concorrentes. Ao concurso promovido pela Generalitat Valenciana apresentaram-se 17 grupos empresariais, entre eles as principais elétricas espanholas. As entidades oficiais de Valência impuseram como condição, para admissão a concurso, a formação de consórcios com entidades locais. A Hidrocantábrico concorre associada à EDS, um agrupamento constituído pelo Banco de Valência, Lladró, Finisterre, Pavasal, Edifesa e Cyes. (Diário Econômico - 07.11.2001)

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5- BP anuncia queda nos lucros

A British Petroleum anunciou uma queda de 20% nos lucros do terceiro semestre de 2001 e afirmou que aumentaria os cortes nos seus gastos e nos seus investimentos, por causa da má situação da economia mundial. O lucro líquido caiu de US$ 3,35 bi no terceiro semestre de 2000 para US$ 3,17 bi em 2001. Os lucros dos custo de reposição do período cresceram para US$ 10,97 bi, por causa dos fortes preços do petróleo e do gás no começo de 2001. Os números estavam dentro das expectativas dos analistas e refletem uma queda parecida com a que já foi anunciada pela Royal Dutch/Shell. A maior razão para a perda de lucros foi a queda de 26% sofrida no seu setor de produção e exploração. Esta queda aconteceu por causa da diminuição dos preços do petróleo e do gás em 17% neste terceiro semestre. (Financial Times - 06.11.2001)

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6- Fortum compra Birka Energi por US$ 3,05 bi

O grupo de energia finlandês Fortum aumentou sua participação no mercado nórdico de eletricidade depois de fechar um acordo de compra no valor de US$ 3,05 bi de 50% da Birka Energi, a elétrica sueca. A Fortum já tinha os outros 50% da empresa e há muito tempo vinha manifestando sua vontade de adquirir o restante da empresa como parte de sua estratégia de crescimento no mercado nórdico, onde é a segunda produtora de energia. A elétrica finlandesa afirmou que a operação deve estar fechada no primeiro trimestre de 2002 e que espera lucros resultantes da compra já em 2003. A compra será financiada por bancos, mas a Fortum já anunciou que vai acelerar seu programa de venda de ativos e deverá tentar conseguir financiamento no mercado de capitais mais tarde. (Financial Times - 06.11.2001)

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7- Dabhol Power deve abandonar projeto na Índia

Dabhol Power Company, o braço indiano do grupo Enron na Índia, está próximo de abandonar seu projeto de US$ 2,9 bi perto de Bombaim. A DPC afirmou que estava se preparando para entregar o projeto de 2,184MW para o seu único cliente, a Maharashtra State Electricity Board, e que exigiria compensação pela perda, baseada numa avaliação independente. Analistas afirmam que, por causa dos termos do contrato, a MSEB é obrigada a comprar a usina porque não cumpriu os pagamentos. A MSEB anunciou que recusa tomar conhecimento da vontade da DPC porque já havia se retirado do contrato há seis meses, atitude considerada invalida pela DPC. A discussão entre as duas empresas criou um problema para as instituições financeiras indianas - que participam do projeto dando garantias aos empréstimos estrangeiros - já que elas têm que achar uma solução para o problema antes da visita do primeiro ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, à Washington. (Financial Times - 07.11.2001)

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8- Eni defende Snam Rete Gas

A italiana Eni defendeu sua unidade Snam Rete Gas contra as alegações de que a empresa estaria abusando de sua posição dominante para manter os competidores fora do mercado italiano de gás. Eni anunciou que planeja vender entre 30% e 40% da unidade em dezembro de 2001, mas as autoridades italianas antitruste afirmaram que estão considerando realizar uma investigação sobre a unidade que duraria um ano, por causa das reclamações de outra companhia de gás italiana, a Blugas. As alegações sugerem que a Snam Rete Gas, que controla 97% dos gasodutos italianos, estava impedindo que novas empresas tivessem acesso aos dutos. A Eni afirma que a investigação estaria relacionada com a Snam, seu setor de venda de gás, antes que a rede de transporte de gás fosse transferida para a Snam Rete Gas. Snam é um setor separado e não estaria ligada à venda planejada. (Financial Times - 06.11.2001)

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9- Comissão européia deve investigar ajuda à usina na Inglaterra

A Comissão Européia afirmou que irá investigar uma acusação de que o Reino Unido estaria dando ajuda ilegal à controversa usina de reciclagem de combustível nuclear de Sellafield no nordeste da Inglaterra. A acusação foi feita por Nuala Ahern, membro do Parlamento Europeu pelo Partido Verde irlandês. A acusação foi feita no mesmo momento em que o governo irlandês e alguns grupos ambientalistas estão tentando bloquear o funcionamento da usina, por considerarem o projeto perigoso para o meio ambiente e para a população. Os ministro britânicos aprovaram o começo das operações da usina em outubro depois de concluir que ela era economicamente viável - um pré-requisito de acordo com a nova Lei Européia. Ahem acusa o governo de não considerar cerca de US$ 689 mi investidos pela Inglaterra na usina como ajuda do governo e sim como " custos enterrados". (Financial Times - 07.11.2001)

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10- Neuquén anuncia licitação de novo bloco

A província argentina de Neuquén espera encerrar a inscrição em novembro para o bloco de exploração de petróleo e gás El Corte e começar a licitação em 05.01.2002. Neuquén já garantiu quase US$150mi em compromissos de investimento das empresas, as quais apresentaram propostas em blocos anteriores oferecidos como parte de uma licitação de blocos de exploração, que está em andamento. Os investimentos ultrapassaram as expectativas originais da província, que eram de US$100mi. Neuquén planeja ter licenciados mais de 20 blocos quando o processo de licitação estiver terminado em meados de 2002. (Business News Americas - 08.11.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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