1- Leilão de privatização da Copel já tem nova data
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O leilão de privatização da Copel já tem nova data para acontecer.
O governo do estado do Paraná publica na segunda-feira, dia 5
de novembro, o edital de venda da estatal. A nova data está prevista
para o dia 12 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
As empresas interessadas em participar do leilão deverão depositar
a garantia financeira até o próximo dia 6 de novembro, às 18 horas.
(Canal Energia - 05.11.2001)
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2- Governo do PR desbloqueia ações de minoritários
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O Governo do Paraná anunciou no dia 01.11.2001 que estão desbloqueadas
as ações dos sócios minoritários da Copel que aderiram à oferta
feita pelo governo para a compra de ações ordinárias nominativas
da estatal. Com isso, os pequenos acionistas da empresa, que ofertaram
13,45% dos papéis com direito a voto para leilão, podem optar
por manter seus papéis sob a custódia do Estado ou cancelar as
ordens de venda. Segundo o comunicado do governo paranaense, o
desbloqueio acontece devido às mudanças no cronograma de privatização
da companhia. As ações ficariam sob a guarda do governo estadual
até o dia 7 de novembro, de acordo com o estabelecido no Edital
de Compra. A liquidação financeira da operação aconteceria no
dia 8 de novembro. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)
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3- Aneel inicia 2ª etapa de fiscalização |
A Aneel iniciou a segunda etapa de fiscalização das distribuidoras
de energia para verificar o cumprimento das regras doracionamento.
A fiscalização começou no dia 23 de outubro na Cosern, Coelce,
Celpe, Cemar e Energipe. O cronograma de fiscalização é o seguinte:
de 29/10 a 04/11, Celb (PB), Cepisa (PI), Ceal (AL), Sulgipe (SE)
e Chesf; de 05/11 a 11/11, serão verificadas a Cerj (RJ), Coelba
(BA) e Saelpa (PB); de 12/11 a 18/11, Santa Maria (ES) e DMEPC
(Poços de Caldas - MG); de 19/11 a 25/11, Cataguazes-Leopoldina
(MG), Cenf (Nova Friburgo-RJ), Cemig (MG), Celtins (TO) e Cemat
(MT); de 26/11 a 02/12, Light (RJ), Celg (GO), Escelsa (ES) e
CEB (DF). E de 03/12 a 09/12 - Chesp (GO). (Gazeta Mercantil -
01.11.2001)
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4- Aneel autoriza Araucária a ter usina independente
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A Aneel autorizou a Usina Termelétrica a gás de Araucária (UEG)
a atuar como produtora independente de energia. Localizada na
Região Leste do município de Araucária, próximo a Curitiba, o
empreendimento terá capacidade instalada de 469 MW, suficiente
para atender 60% da região metropolitana da capital do Paraná.
As obras da usina ganharam um reforço com a chegada da segunda
turbina a gás. O equipamento, vindo dos Estados Unidos, estava
no Porto de Paranaguá, no Paraná, e recebeu a autorização para
ser transportada ao alto da serra. A primeira turbina, gerador
e demais componentes periféricos já estão em fase de montagem.
A Usina Termelétrica a gás de Araucária começou a ser construída
em outubro de 2000. A conclusão das obras está prevista para o
final do ano que vem. (Tribuna da Imprensa - 05.11.2001)
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5- Planalto já estuda abandonar privatização de geradoras |
O governo está considerando a possibilidade de não mais privatizar
as geradoras federais, a começar de Furnas. A desistência de venda
representa o reconhecimento de que há sérios equívocos na elaboração
do modelo energético brasileiro, e é cogitada como alternativa
para evitar que a abertura completa do mercado gere um descontrole
tarifário a partir de 2006, quando os contratos iniciais - firmados
entre geradoras e distribuidoras a preços fixos - deixarão de
existir. O assunto é uma das principais preocupações da cúpula
responsável pela gerência da crise energética mas, por enquanto,
não há decisão. Um alto funcionário do governo afirmou que outras
soluções estão em análise, inclusive alternativas para atenuar
os efeitos da abertura dentro das atuais regras. Na possibilidade
de desistência da privatização, nada impede que parte das ações
seja vendida, desde que o controle fique nas mãos do Estado. As
empresas seriam mantidas como estatais, o que daria ao governo
possibilidade de intervir para equilibrar o mercado e evitar um
choque tarifário decorrente da liberalização de preços que ocorrerá
até 2006. Mesmo que as empresas continuem estatais, a cisão dos
sistemas de geração e transmissão deverá ser feita. A idéia é
criar uma grande empresa de transmissão com os ativos de Furnas,
Chesf e Eletronorte. (Valor - 05.11.2001)
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6- Vice-presidente sanciona Nova Lei das S.A. com vetos |
"Não é a lei ideal. É a lei possível." Assim o deputado
Emerson Kapaz define a nova lei das sociedades anônimas, sancionada
pelo vice-presidente Marco Maciel, na no dia 01.11.2001. Kapaz
foi relator do projeto de lei que por quatro anos tramitou no
Congresso Nacional. O presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos
de Finanças (Ibef), Keyler Carvalho Rocha, se diz surpreso com
a quantidade de vetos à nova legislação - 17 no total -, mas ressalva
que ela amplia os direitos dos acionistas minoritários, principalmente
por manter o 'tag along' - mecanismo pelo qual os minoritários
terão direito a receber por suas ações no mínimo 80% do valor
pago aos controladores em caso de venda da empresa. A CVM tem
60 dias para a regulamentação. (Gazeta Mercantil - 05.11.2001)
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1- Economia em outubro é a mais baixa do 2º semestre |
A economia de energia em outubro foi a mais baixa desde o início
do racionamento em todas as regiões atingidas pelo programa. A
redução de consumo ficou em 17,3% no Sudeste e Centro-Oeste e
em 13,9% no Nordeste. Segundo dados do ONS, a economia vem caindo
desde julho, único mês em que a meta de 20% foi atingida. Apesar
do aumento de consumo, este foi o primeiro mês em que os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste fecharam no azul, com um ganho de 0,9
ponto percentual em relação a setembro. (Gazeta Mercantil - 05.11.2001)
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2- Economia de luz continua acima de 20% no Rio |
As duas distribuidoras de energia elétrica do Rio, Light e Cerj,
anunciaram que os índices de redução do consumo de energia no
Rio em outubro ficaram acima dos 20% estabelecidos pelo plano
de racionamento. Na área de concessão da Light a redução foi de
20,5%. Na da Cerj, a redução de consumo foi de 22,1%. A economia
desde o início do racionamento atinge 26,2%. (Folha - 05.11.2001)
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3- Consumidor "relaxa" em SP, mas cumpre meta |
A economia de energia registrada em outubro na área de concessão
da Eletropaulo foi a menor desde o início do racionamento, ficou
em 21,5% . O motivo, segundo a distribuidora, é que os consumidores
"relaxaram" no cumprimento de suas metas. A Bandeirante Energia
também constatou que a economia diminuiu no mês passado nos 28
municípios do interior de São Paulo atendidos pela empresa. Em
outubro a queda no consumo foi de 21,7%, ante 22,20% em setembro.
Apesar do consumidor ter deixado de poupar, nas regiões atendidas
pelas duas concessionárias a queda no consumo está dentro da meta
estabelecida de 20%. (Folha - 05.11.2001)
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4- ONS diz que população precisa continuar a economizar
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A redução do consumo de energia elétrica teve em outubro o seu
pior resultado desde o início do racionamento, que começou em
junho. O consumo bateu recorde nas regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste. Nenhuma das três regiões cumpriu a meta de reduzir
o gasto de energia em 20% em relação ao consumo médio entre maio
e julho de 2000. O diretor-presidente do ONS, Mário Santos, disse
que "a situação é preocupante, mas está sob controle". Segundo
ele, a população precisa continuar a economizar, principalmente
no Nordeste. (Folha - 05.11.2001)
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5- Sobradinho passa pela pior seca em 70 anos |
Os Estados do Nordeste entraram em novembro com a barragem de
Sobradinho, a mais importante da região, atingindo os níveis mais
baixos de sua história. Segundo a Chesf, a água no local em 1º
de novembro representava 6,3% da capacidade. Há um mês, o índice
era de cerca de 11%. "É a pior seca na região nos últimos 70 anos",
disse o chefe de gabinete da diretoria de operação da Chesf, Roberto
Pordeus. Segundo ele, mesmo que chova na cabeceira do rio, em
Minas Gerais, a água só chegará à barragem, na divisa dos Estados
da Bahia e Pernambuco, em duas semanas. Caso as chuvas não venham,
o risco de colapso na geração de energia cresce e as chances de
"apagões" na região também. (Folha - 05.11.2001)
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6- Capacidade dos reservatórios está pouco acima do
esperado |
No Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios estão com 21,27% da
capacidade, 7,97 pontos percentuais acima do esperado. No Nordeste,
região na qual situação é mais crítica, os reservatórios fecharam
o mês de outubro com 8,41% de sua capacidade. Apesar do nível
baixo, a água está 2,01 pontos percentuais acima do previsto pelo
governo. (Folha - 05.11.2001)
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7- Saída para o racionamento no Nordeste pode vir dos
ventos |
A energia dos ventos poderá tornar-se uma alternativa real na
geração de eletricidade no Nordeste a partir do próximo ano, saindo
do papel simbólico ao qual foi relegada até hoje. Nos últimos
quatro meses, nada menos que 51 projetos para a criação de parques
eólicos foram apresentados à Aneel, em busca dos incentivos criados
em julho pelo governo para este tipo de energia alternativa. Segundo
o diretor da Aneel Jaconias de Aguiar, os projetos somam cerca
de 3, GW. ''Cerca de 90% dos projetos brasileiros são para a costa
nordestina'', explicou o diretor. Hoje, só existem seis pequenas
usinas eólicas no País, gerando 18,8 MW. (A Tarde - 05.11.2001)
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8- Rio está dentro da meta, mas poupa menos |
A economia de energia começou a cair no Rio antes mesmo do início
do verão. A Light divulgou que, em outubro, a queda no consumo
foi de 20,5% na sua área de atendimento, volume superior aos 20%
exigidos, mas inferior aos 29,1% de economia registrados em julho.
O superintendente de suprimento de energia da empresa, Paulo Morais,
disse que há "grande preocupação" com o comportamento da população
fluminense em relação ao consumo a partir deste mês (novembro),
quando a temperatura começa a subir significativamente. (Estado
- 05.11.2001)
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9- Ceará busca alternativas para enfrentar escassez
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O Ceará depende quase que por completo da energia gerada pela
Chesf. Preocupada com o baixo nível do rio São Francisco, a Coelce
já chegou a reunir lideranças locais para advertir sobre a possibilidade
de apagões caso não chova o suficiente nas cabeceiras do rio.
Para solucionar a escassez de oferta, no médio prazo, a Coelce
irá construir uma termelétrica com potência de 300 MW no Complexo
Portuário do Pecém. A empresa arcará com os investimentos estimados
em U$ 200 mi. As obras estão previstas para março, começando a
operar e distribuir energia em dezembro de 2003. A Coelce também
aposta na modernização do Parque Eólico do Mucuripe, em Fortaleza,
que deverá voltar a funcionar em dezembro. O governo cearense
promete construir mais duas usinas eólicas até 2004, uma em Camocim
e outra em Paracuru com capacidade de geração de mais 30 MW. Além
do Parque Eólico do Pecém. (Estado - 05.11.2001)
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10- Nordeste economizou 19,4% no feriado |
A economia de energia no Nordeste apenas no feriado do dia 2 de
novembro, sexta-feira, foi de 19,4%. O índice foi menor que o
obtido pela região no primeiro feriado do racionamento (24,5%).
Segundo o presidente da Chesf, Mozart Siqueira, o motivo foi o
feriado ter caído em uma sexta-feira. "Na segunda-feira as pessoas
já estão desmobilizadas no domingo. Por isso, na segunda o resultado
é bem melhor do que sexta-feira", argumentou. (O Globo - 05.11.2001)
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11- Dependência de chuva pode continuar |
A oferta de energia
no país em 2002 pode continuar dependendo das chuvas, alertam
especialistas. Para eles, os poucos projetos do plano emergencial
do governo que já saíram do papel ainda encontram empecilhos para
serem colocados em prática, como a falta de regulamentação do
setor. "Não foram os projetos, mas as chuvas e a colaboração da
população que contribuíram para a melhora da situação no Sudeste.
Já no Nordeste, o quadro é dramático" disse o professor Maurício
Tolmasquim. Na opinião dele, o governo se concentrou em projetos
de emergência, mas não está atraindo investimentos permanentes,
o que deve prolongar a dependência do país em relação às chuvas.
Já o coordenador do Grupo de Crise Energética da Firjan, Adílson
de Oliveira, afirmou que o setor industrial está apreensivo: "O
governo ainda não tomou a decisão do que fazer efetivamente."
(O Globo - 05.11.2001)
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12- Especialista diz que medidas do governo não resolvem
crise |
O físico Luiz Pinguelli Rosa, vice-diretor da Coppe-UFRJ, disse
que "o governo está fazendo o possível" em relação ao racionamento
no verão, mas colocou em dúvida a possibilidade de cumprimento
das metas caso a estação seja rigorosa. A declaração foi a propósito
da intenção do governo de reduzir de 20% para 5% a meta de racionamento
a partir de dezembro. Embora haja propostas diferentes das distribuidoras,
a intenção do governo é de que ela se dê sobre as médias de consumo
do inverno. Para Pinguelli, o fato de as metas de racionamento
não terem sido cumpridas em outubro em nenhuma região já reflete
o calor. Além disso, na sua opinião, a crise não está sendo estruturalmente
resolvida. "As medidas que o governo está tomando são de racionamento.
O equacionamento está muito mal feito e, tudo indica, apontando
para uma nova crise", afirmou. (Folha - 05.11.2001)
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13- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás pode vender excedente de Itaipu |
O juiz da 16ª Vara Federal, do Distrito Federal, Hamilton de Sá
Dantas, concedeu uma liminar à Eletrobrás, que garante a empresa
o direito da comercialização da energia excedente da Usina de
Itaipu. O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, disse que a
decisão do juiz, datada de 30 de outubro, está bem fundamentada
por basear-se no Tratado Brasil-Paraguai. "No Brasil, a Eletrobrás
é a empresa titular da propriedade do excedente energético de
Itaipu", justificou. A liminar contraria a determinação do Conselho
do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (Comae) que atribuiu
às distribuidoras de energia das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste,
no dia 13 de setembro, a comercialização da energia excedente
da Usina. (Gazeta Mercantil - 05.11.2001)
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2- Fiesc assina convênio com Eletrobrás |
Uma das ações da Federação das indústrias de Santa Catarina (Fiesc)
na área de energia foi o convênio assinado com a Eletrobrás para
a realização de um estudo setorial do consumo energético e a identificação
de alternativas para a redução do mesmo. O projeto envolve ainda
a viabilização de fontes de financiamento e a criação de um núcleo
de conservação de energia no Sistema Fiesc. Orçado em R$ 1,4 milhão,
o convênio também prevê o treinamento e capacitação de profissionais
da indústria para a conservação de energia. (Gazeta Mercantil
- SC - 05.11.2001)
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3- Energia sob controle com o uso da Internet |
A Duke Energy, controladora da Cesp Paranapanema, lança nesta
segunda-feira, 05.11.2001, um serviço inédito de acompanhamento,
via internet, do consumo e demanda de energia, voltado a hospitais,
hotéis, shopping centers e consumidores com demanda contratada
acima de 2 mil KW. A Duke instalará um equipamento leitor onde
o cliente recomendar, recolherá os dados via satélite e os organizará
em gráficos e tabelas. O cliente acessa o site e recebe as informações.
(Gazeta Mercantil - 05.11.2001)
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4- Eletronorte vai acabar com tarifa subsdiada para
Albrás |
A Eletronorte, estatal responsável pela geração de energia na
Amazônia, decidiu acabar com o maior subsídio tarifário concedido
no país - os US$ 12 por MW cobrados da fábrica de alumínio da
Albrás, em Barcarena, no Pará, a 40 km de Belém. O presidente
da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, anunciou em Brasília
que não será mantida a tarifa subsidiada oferecida à Albrás. ''Sob
hipótese nenhuma, é possível manter a tarifa de energia a US$
12 por MW'', previu Lopes, após exposição realizada em Brasília
sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. ''É
a tarifa mais barata do país'', emendou. O contrato de 20 anos
entre a Albrás e a Eletronorte termina em 2004. Não há, por enquanto,
estimativas sobre o valor da nova tarifa a ser cobrada. (Jornal
do Brasil - 05.11.2001)
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5- Schahin-Alusa aponta defasagem de 20% nas licitações
de transmissão |
"Os investimentos previstos pela Aneel relativos aos projetos
de linhas de transmissão estão defasados em cerca de 20%". Esse
é argumento do diretor de concessões do consórcio Schahin Alusa,
Teofrasto de Souza Barbeiro, para que as empresas não venham participando
dos leilões de concessões de linhas de transmissão, o que foi
verificado nas últimas transações ocorridas na BVRJ, quando se
verificou a falta de interesse das empresas pelos projetos. "Os
preços propostos pela Aneel não correspondem a realidade do mercado.
É preciso se observar que 50% dos investimentos em transmissão
são reajustados pela variação cambial. Os preços dos cabos de
alumínio, que sozinhos representam 25% do custo total do projeto,
apesar de produzidos no país são reajustados em dólar, com cotação
diária aferida pela London Metal Changes", justifica Teofrasto.
De acordo com o executivo, este não é o único item com cotação
em dólar. Um outro equipamento empregado em projetos de grande
porte são os bancos de capacitadores, o produto deve ser importado
pelas empresas já que não é produzido no país nem existem similares
disponíveis no mercado nacional. (Canal Energia - 05.11.2001)
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6- Prejuízo da Guaraniana S/A é de R$ 214,689 mi até
setembro |
A Guaraniana S/A, holding de energia que tem controle direto sobre
a Coelba e sobre a Celpe e indireto sobre a Cosern, registrou
prejuízo líquido consolidado de R$ 214,689 mi nos nove meses do
ano 2001 ante lucro de R$ 26,769 mi do mesmo período de 2000.
O resultado operacional ficou negativo em R$ 184,928 mi em 2001,
ante resultado positivo de R$ 83,542 mi em 2000. (Gazeta Mercantil
- 01.11.2001)
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1- Leilão fecha sem oferta de venda |
O leilão de energia excedente operado pela Bovespa em parceria
com a Administradora de Serviços do MAE (Asmae) não teve negociação
no dia 01.11.2001. Houve quatro ofertas de compra. A primeira
foi de 1.000 MWh a um preço de R$ 48 o MWh, a segundo totalizou
200 MWh a R$ 50, a terceira foi de 500 MWh a R$ 60 e a quarta
foi de R$ 50 MWh a um preço de R$ 70 cada MWh. Não houve oferta
de venda. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)
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1- Tesouro banca a demanda de cambiais |
O Tesouro Nacional está disposto a bancar toda a demanda de papéis
cambiais que houver no mercado. O secretário do Tesouro, Fábio
Barbosa, disse que pode oferecer ao Banco Central (BC) até R$
175 bi em papéis cambiais, se isso for necessário para saciar
o apetite dos investidores por "hedging". Se o volume for insuficiente,
o Tesouro poderá ainda aumentar o percentual de papéis corrigidos
pelo câmbio nas emissões que realiza periodicamente para financiar
as despesas orçamentárias. "Podemos definir em comum acordo o
tipo de papel que o Banco Central precisa para administrar a política
monetária", disse Barbosa. A disposição manifesta do Tesouro procura
tranqüilizar o mercado financeiro, temeroso de que o Banco Central
terá dificuldades para executar a política monetária após maio
de 2002, quando já não poderá emitir seus próprios títulos por
imposição da Lei de Responsabilidade Fiscal. (Gazeta Mercantil
- 05.10.2001)
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2- Dólar inicia semana em baixa de 0,56%, cotado a
R$ 2,66 para a venda |
O dólar comercial retomou os negócios depois do feriado de Finandos
em baixa de 0,56%, cotado a R$ 2,6500 para a compra e R$ 2,600
para a venda. Na última quinta-feira, o otimismo norteou os negócios
no mercado de dólar. A melhora de perspectiva fez com que muitos
investidores se desfizessem de posições de hedge cambial. Com
o movimento, mais dólares voltaram ao mercado e as cotações recuram.
A moeda americana terminou com queda de 0,85%, cotado a R$ 2,6730
para compra e a R$ 2,6750 para venda. (Valor Online - 05.11.2001)
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3- Superávit comercial no ano aumenta para US$ 1,502
bi |
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento
(Secex), o superávit das contas do comércio exterior brasileiro
acumulado no ano até a primeira semana de novembro aumentou para
US$ 1,502 bi. No período, as exportações somaram US$ 49,633 bi
e as importações, US$ 48,131 bi.. (Valor Online - 05.11.2001)
Índice
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4- Balança comercial tem superávit de US$ 4 mi na 1ª
semana de novembro |
A balança comercial registrou superávit de US$ 4 mi na primeira
semana de novembro, conforme divulgou há pouco a Secretaria de
Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). Em
apenas um dia útil, o Brasil somou US$ 257 mi em exportações e
US$ 253 mi em importações. (Valor Online - 05.11.2001)
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1- Sul unido para equalizar preço do gás |
O Fórum Sul de Energia, formado pelas federações das indústrias
de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, decidiu pedir a
equalização do preço do gás em todo o País. Um documento que expõe
o descontentamento das indústrias da região será entregue ao presidente
da República, Fernando Henrique Cardoso, em audiência a ser marcada.
Segundo o presidente da Fiesc, José Fernando Xavier Faraco, a
diferença de até 56% entre o preço do gás importado - utilizado
na região - com relação ao gás nacional provoca a perda de competitividade
tanto no mercado interno quanto externo. (Gazeta Mercantil - SC
- 05.11.2001)
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2- Usina da Enersul deve reflorestar 29,3 mil hectares
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A Promotoria de Meio Ambiente determinou o reflorestamento das
áreas pelas termelétricas para compensar o carbono produzido.
Estudo feito por um técnico da Unicamp mostra que a usina, a ser
construída pela Enersul, vai requer o reflorestamento de uma área
de 29,3 mil hectares para a produção de 240 MW de energia. Somente
a usina William Arjona, em Campo Grande, produz 120 MW de energia
e despeja 244,8 mil toneladas de carbono por ano. A usina da Enersul
deverá colaborar com 264,2 mil toneladas por ano. A promotora
Marigô Bittar está averiguando os impactos ambientais das termelétricas
a partir de denúncias apresentadas por professores da UFMS. (Campo
Grande News - 05.11.2001)
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3- Curso - O Gás Natural e a Energia Elétrica |
Nos dias 21, 22 e 23 de novembro de 2001,
será realizado, no auditório do Clube de Engenharia do Rio de
Janeiro, o curso "O Gás Natural e a Energia Elétrica", com o apoio
de diversas empresas e entidades. O curso tem como objetivo, informar
ao participante como atuar nos mercados de gás natural e de geração
de energia termoelétrica, face ao desafio do novo cenário no setor
energético brasileiro, através da visão integrada da cadeia de
produção, distribuição, comercialização e regulamentação de gás
natural e de produção de energia elétrica, incluindo a análise
econômica financeira do empreendimento. Para maiores informações
entre em contato através do e-mail: tininha@eletrobras.gov.br.
(GEE/NUCA/UFRJ - 05.11.2001)
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4- Seminário discute fontes energéticas no setor sucroalcooleiro
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Será realizado, entre os dias 6 e 8 de novembro, pelo Instituto
de Desenvolvimento Agroindustrial (IDEA) e o Inee (Instituto Nacional
de Eficiência Energética) o seminário internacional Cana & Energia,
em Ribeiro Preto, no estado de São Paulo. O evento tem como objetivo
esclarecer as principais dúvidas das empresas ligadas ao setor
sucroalcooleiro sobre as possibilidades de ingresso e investimentos
no mercado de energia elétrica a partir do aproveitamento dos
insumos da cana de açúcar, como bagaço, palha e pontas. Para mais
informações ligue para os telefones (19) 3294-1204 e 9771-6735
ou através do e-mail: vlonguini@mpcnet.com.br. (Canal Energia
- 05.11.2001)
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1- SEC formaliza investigação da Enron |
Depois de cair para um valor mais baixo em nove anos, as ações
da maior comercializadora de energia e gás natural dos EUA, a
Enron, subiram 25% na quarta-feira, para fechar em US$ 13,90,
em meio a especulações de que a companhia de Houston era uma forte
candidata a um takeover. Mas as ações caíram então 5% depois do
anúncio da empresa de que a Securities and Exchange Commission
(SEC, a CVM americana) abriu uma investigação formal sobre um
aparente conflito de interesses em negócios que a companhia vinha
tendo com parcerias lideradas por seu ex-diretor financeiro Andrew
Fastow. A companhia, num comunicado à imprensa divulgado no fim
da quarta-feira, anunciou a criação de uma comissão especial chefiada
pelo reitor da Escola de Direito da Universidade do Texas, William
Powers, para responder à investigação. Powers também foi eleito
para o conselho de diretores da Enron. (AP - 05.11.2001)
Índice
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2- Royal Dutch/Shell prepara-se para comprar Enron
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A Royal Dutch/Shell prepara-se para anunciar a compra da maior
companhia energética norte-americana, a Enron, por um valor próximo
dos 12 bi de euros (algo em torno de US$ 10,8 bi), noticiou domingo
o jornal britânico The Independent. A Shell encontra-se atualmente
preparando o negócio com a Enron, o qual fará parte da estratégia
da empresa para diversificar as suas operações na área da Energia.
A Enron, por sua vez, encontra-se numa situação econômica muito
delicada, com sérias dificuldades financeiras. (Diário Econômico
- 05.11.2001)
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3- Endesa compra 5% de bolsa de electricidade francesa
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A
elétrica espanhola Endesa comprou 5% da Powernext, uma bolsa de
eletricidade francesa lançada pelo Euronext e por operadores do
setor elétrico de França, Bélgica e Espanha. Esta aquisição faz
parte da estratégia de expansão na Europa definida pela empresa.
A Endesa, que já tem posições em outras bolsas de eletricidade
na Europa, como é o caso da Amsterdam Power Exchange, na Holanda,
e da Gielda Energii, na Polônia, participará na Powernext através
da Endesa Trading, filial criada para operar nestes negócios.
A Powernext é um projeto europeu promovido em abril de 2000 por
várias entidades, entre as quais se destaca o Euronext, o projeto
das bolsas de valores de París, Bruxelas e Amesterdão, que detém
34% do capital. (Diário Econômico - 05.11.2001)
Índice
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1- Nivalde J. Castro, "O Economista: a história da
profissão no Brasil" |
Nesta próxima quarta-feira, dia 7-11, a partir das 19h, o Prof
Nivalde J. Castro estará lançando o livro "O Economista: a história
da profissão no Brasil", editado pelo Cofecon/Corecon-RJ/SP. Este
livro, editado em comemoração dos 50 anos da regulamentação da
profissão no Brasil analisa as origens e desenvolvimento do processo
de formação da profissão de economista no Brasil. Para tanto foram
realizadas pesquisas históricas sobre as origens do ensino de
economia e também sobre a primeira faculdade de economia integrante
de uma Universidade: o atual Instituto de Economia da UFRJ. O
lançamento será nos Salões Vermelho e Dourado da UFRJ, no Campus
da Praia Vermelha, Av Pasteur 250, quarta-feira, às 19h.
Caso não possa comparecer, o senhor poderá solicitar exemplar
no Cofecon e Corecon do seu estado.
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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