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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 761 - 05 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Leilão de privatização da Copel já tem nova data

O leilão de privatização da Copel já tem nova data para acontecer. O governo do estado do Paraná publica na segunda-feira, dia 5 de novembro, o edital de venda da estatal. A nova data está prevista para o dia 12 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. As empresas interessadas em participar do leilão deverão depositar a garantia financeira até o próximo dia 6 de novembro, às 18 horas. (Canal Energia - 05.11.2001)

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2- Governo do PR desbloqueia ações de minoritários

O Governo do Paraná anunciou no dia 01.11.2001 que estão desbloqueadas as ações dos sócios minoritários da Copel que aderiram à oferta feita pelo governo para a compra de ações ordinárias nominativas da estatal. Com isso, os pequenos acionistas da empresa, que ofertaram 13,45% dos papéis com direito a voto para leilão, podem optar por manter seus papéis sob a custódia do Estado ou cancelar as ordens de venda. Segundo o comunicado do governo paranaense, o desbloqueio acontece devido às mudanças no cronograma de privatização da companhia. As ações ficariam sob a guarda do governo estadual até o dia 7 de novembro, de acordo com o estabelecido no Edital de Compra. A liquidação financeira da operação aconteceria no dia 8 de novembro. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)

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3- Aneel inicia 2ª etapa de fiscalização

A Aneel iniciou a segunda etapa de fiscalização das distribuidoras de energia para verificar o cumprimento das regras doracionamento. A fiscalização começou no dia 23 de outubro na Cosern, Coelce, Celpe, Cemar e Energipe. O cronograma de fiscalização é o seguinte: de 29/10 a 04/11, Celb (PB), Cepisa (PI), Ceal (AL), Sulgipe (SE) e Chesf; de 05/11 a 11/11, serão verificadas a Cerj (RJ), Coelba (BA) e Saelpa (PB); de 12/11 a 18/11, Santa Maria (ES) e DMEPC (Poços de Caldas - MG); de 19/11 a 25/11, Cataguazes-Leopoldina (MG), Cenf (Nova Friburgo-RJ), Cemig (MG), Celtins (TO) e Cemat (MT); de 26/11 a 02/12, Light (RJ), Celg (GO), Escelsa (ES) e CEB (DF). E de 03/12 a 09/12 - Chesp (GO). (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)

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4- Aneel autoriza Araucária a ter usina independente

A Aneel autorizou a Usina Termelétrica a gás de Araucária (UEG) a atuar como produtora independente de energia. Localizada na Região Leste do município de Araucária, próximo a Curitiba, o empreendimento terá capacidade instalada de 469 MW, suficiente para atender 60% da região metropolitana da capital do Paraná. As obras da usina ganharam um reforço com a chegada da segunda turbina a gás. O equipamento, vindo dos Estados Unidos, estava no Porto de Paranaguá, no Paraná, e recebeu a autorização para ser transportada ao alto da serra. A primeira turbina, gerador e demais componentes periféricos já estão em fase de montagem. A Usina Termelétrica a gás de Araucária começou a ser construída em outubro de 2000. A conclusão das obras está prevista para o final do ano que vem. (Tribuna da Imprensa - 05.11.2001)

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5- Planalto já estuda abandonar privatização de geradoras

O governo está considerando a possibilidade de não mais privatizar as geradoras federais, a começar de Furnas. A desistência de venda representa o reconhecimento de que há sérios equívocos na elaboração do modelo energético brasileiro, e é cogitada como alternativa para evitar que a abertura completa do mercado gere um descontrole tarifário a partir de 2006, quando os contratos iniciais - firmados entre geradoras e distribuidoras a preços fixos - deixarão de existir. O assunto é uma das principais preocupações da cúpula responsável pela gerência da crise energética mas, por enquanto, não há decisão. Um alto funcionário do governo afirmou que outras soluções estão em análise, inclusive alternativas para atenuar os efeitos da abertura dentro das atuais regras. Na possibilidade de desistência da privatização, nada impede que parte das ações seja vendida, desde que o controle fique nas mãos do Estado. As empresas seriam mantidas como estatais, o que daria ao governo possibilidade de intervir para equilibrar o mercado e evitar um choque tarifário decorrente da liberalização de preços que ocorrerá até 2006. Mesmo que as empresas continuem estatais, a cisão dos sistemas de geração e transmissão deverá ser feita. A idéia é criar uma grande empresa de transmissão com os ativos de Furnas, Chesf e Eletronorte. (Valor - 05.11.2001)

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6- Vice-presidente sanciona Nova Lei das S.A. com vetos

"Não é a lei ideal. É a lei possível." Assim o deputado Emerson Kapaz define a nova lei das sociedades anônimas, sancionada pelo vice-presidente Marco Maciel, na no dia 01.11.2001. Kapaz foi relator do projeto de lei que por quatro anos tramitou no Congresso Nacional. O presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef), Keyler Carvalho Rocha, se diz surpreso com a quantidade de vetos à nova legislação - 17 no total -, mas ressalva que ela amplia os direitos dos acionistas minoritários, principalmente por manter o 'tag along' - mecanismo pelo qual os minoritários terão direito a receber por suas ações no mínimo 80% do valor pago aos controladores em caso de venda da empresa. A CVM tem 60 dias para a regulamentação. (Gazeta Mercantil - 05.11.2001)

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risco e racionamento

1- Economia em outubro é a mais baixa do 2º semestre

A economia de energia em outubro foi a mais baixa desde o início do racionamento em todas as regiões atingidas pelo programa. A redução de consumo ficou em 17,3% no Sudeste e Centro-Oeste e em 13,9% no Nordeste. Segundo dados do ONS, a economia vem caindo desde julho, único mês em que a meta de 20% foi atingida. Apesar do aumento de consumo, este foi o primeiro mês em que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste fecharam no azul, com um ganho de 0,9 ponto percentual em relação a setembro. (Gazeta Mercantil - 05.11.2001)

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2- Economia de luz continua acima de 20% no Rio

As duas distribuidoras de energia elétrica do Rio, Light e Cerj, anunciaram que os índices de redução do consumo de energia no Rio em outubro ficaram acima dos 20% estabelecidos pelo plano de racionamento. Na área de concessão da Light a redução foi de 20,5%. Na da Cerj, a redução de consumo foi de 22,1%. A economia desde o início do racionamento atinge 26,2%. (Folha - 05.11.2001)

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3- Consumidor "relaxa" em SP, mas cumpre meta

A economia de energia registrada em outubro na área de concessão da Eletropaulo foi a menor desde o início do racionamento, ficou em 21,5% . O motivo, segundo a distribuidora, é que os consumidores "relaxaram" no cumprimento de suas metas. A Bandeirante Energia também constatou que a economia diminuiu no mês passado nos 28 municípios do interior de São Paulo atendidos pela empresa. Em outubro a queda no consumo foi de 21,7%, ante 22,20% em setembro. Apesar do consumidor ter deixado de poupar, nas regiões atendidas pelas duas concessionárias a queda no consumo está dentro da meta estabelecida de 20%. (Folha - 05.11.2001)

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4- ONS diz que população precisa continuar a economizar

A redução do consumo de energia elétrica teve em outubro o seu pior resultado desde o início do racionamento, que começou em junho. O consumo bateu recorde nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Nenhuma das três regiões cumpriu a meta de reduzir o gasto de energia em 20% em relação ao consumo médio entre maio e julho de 2000. O diretor-presidente do ONS, Mário Santos, disse que "a situação é preocupante, mas está sob controle". Segundo ele, a população precisa continuar a economizar, principalmente no Nordeste. (Folha - 05.11.2001)

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5- Sobradinho passa pela pior seca em 70 anos

Os Estados do Nordeste entraram em novembro com a barragem de Sobradinho, a mais importante da região, atingindo os níveis mais baixos de sua história. Segundo a Chesf, a água no local em 1º de novembro representava 6,3% da capacidade. Há um mês, o índice era de cerca de 11%. "É a pior seca na região nos últimos 70 anos", disse o chefe de gabinete da diretoria de operação da Chesf, Roberto Pordeus. Segundo ele, mesmo que chova na cabeceira do rio, em Minas Gerais, a água só chegará à barragem, na divisa dos Estados da Bahia e Pernambuco, em duas semanas. Caso as chuvas não venham, o risco de colapso na geração de energia cresce e as chances de "apagões" na região também. (Folha - 05.11.2001)

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6- Capacidade dos reservatórios está pouco acima do esperado

No Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios estão com 21,27% da capacidade, 7,97 pontos percentuais acima do esperado. No Nordeste, região na qual situação é mais crítica, os reservatórios fecharam o mês de outubro com 8,41% de sua capacidade. Apesar do nível baixo, a água está 2,01 pontos percentuais acima do previsto pelo governo. (Folha - 05.11.2001)

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7- Saída para o racionamento no Nordeste pode vir dos ventos

A energia dos ventos poderá tornar-se uma alternativa real na geração de eletricidade no Nordeste a partir do próximo ano, saindo do papel simbólico ao qual foi relegada até hoje. Nos últimos quatro meses, nada menos que 51 projetos para a criação de parques eólicos foram apresentados à Aneel, em busca dos incentivos criados em julho pelo governo para este tipo de energia alternativa. Segundo o diretor da Aneel Jaconias de Aguiar, os projetos somam cerca de 3, GW. ''Cerca de 90% dos projetos brasileiros são para a costa nordestina'', explicou o diretor. Hoje, só existem seis pequenas usinas eólicas no País, gerando 18,8 MW. (A Tarde - 05.11.2001)

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8- Rio está dentro da meta, mas poupa menos

A economia de energia começou a cair no Rio antes mesmo do início do verão. A Light divulgou que, em outubro, a queda no consumo foi de 20,5% na sua área de atendimento, volume superior aos 20% exigidos, mas inferior aos 29,1% de economia registrados em julho. O superintendente de suprimento de energia da empresa, Paulo Morais, disse que há "grande preocupação" com o comportamento da população fluminense em relação ao consumo a partir deste mês (novembro), quando a temperatura começa a subir significativamente. (Estado - 05.11.2001)

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9- Ceará busca alternativas para enfrentar escassez

O Ceará depende quase que por completo da energia gerada pela Chesf. Preocupada com o baixo nível do rio São Francisco, a Coelce já chegou a reunir lideranças locais para advertir sobre a possibilidade de apagões caso não chova o suficiente nas cabeceiras do rio. Para solucionar a escassez de oferta, no médio prazo, a Coelce irá construir uma termelétrica com potência de 300 MW no Complexo Portuário do Pecém. A empresa arcará com os investimentos estimados em U$ 200 mi. As obras estão previstas para março, começando a operar e distribuir energia em dezembro de 2003. A Coelce também aposta na modernização do Parque Eólico do Mucuripe, em Fortaleza, que deverá voltar a funcionar em dezembro. O governo cearense promete construir mais duas usinas eólicas até 2004, uma em Camocim e outra em Paracuru com capacidade de geração de mais 30 MW. Além do Parque Eólico do Pecém. (Estado - 05.11.2001)

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10- Nordeste economizou 19,4% no feriado

A economia de energia no Nordeste apenas no feriado do dia 2 de novembro, sexta-feira, foi de 19,4%. O índice foi menor que o obtido pela região no primeiro feriado do racionamento (24,5%). Segundo o presidente da Chesf, Mozart Siqueira, o motivo foi o feriado ter caído em uma sexta-feira. "Na segunda-feira as pessoas já estão desmobilizadas no domingo. Por isso, na segunda o resultado é bem melhor do que sexta-feira", argumentou. (O Globo - 05.11.2001)

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11- Dependência de chuva pode continuar

A oferta de energia no país em 2002 pode continuar dependendo das chuvas, alertam especialistas. Para eles, os poucos projetos do plano emergencial do governo que já saíram do papel ainda encontram empecilhos para serem colocados em prática, como a falta de regulamentação do setor. "Não foram os projetos, mas as chuvas e a colaboração da população que contribuíram para a melhora da situação no Sudeste. Já no Nordeste, o quadro é dramático" disse o professor Maurício Tolmasquim. Na opinião dele, o governo se concentrou em projetos de emergência, mas não está atraindo investimentos permanentes, o que deve prolongar a dependência do país em relação às chuvas. Já o coordenador do Grupo de Crise Energética da Firjan, Adílson de Oliveira, afirmou que o setor industrial está apreensivo: "O governo ainda não tomou a decisão do que fazer efetivamente." (O Globo - 05.11.2001)

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12- Especialista diz que medidas do governo não resolvem crise

O físico Luiz Pinguelli Rosa, vice-diretor da Coppe-UFRJ, disse que "o governo está fazendo o possível" em relação ao racionamento no verão, mas colocou em dúvida a possibilidade de cumprimento das metas caso a estação seja rigorosa. A declaração foi a propósito da intenção do governo de reduzir de 20% para 5% a meta de racionamento a partir de dezembro. Embora haja propostas diferentes das distribuidoras, a intenção do governo é de que ela se dê sobre as médias de consumo do inverno. Para Pinguelli, o fato de as metas de racionamento não terem sido cumpridas em outubro em nenhuma região já reflete o calor. Além disso, na sua opinião, a crise não está sendo estruturalmente resolvida. "As medidas que o governo está tomando são de racionamento. O equacionamento está muito mal feito e, tudo indica, apontando para uma nova crise", afirmou. (Folha - 05.11.2001)

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13- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás pode vender excedente de Itaipu

O juiz da 16ª Vara Federal, do Distrito Federal, Hamilton de Sá Dantas, concedeu uma liminar à Eletrobrás, que garante a empresa o direito da comercialização da energia excedente da Usina de Itaipu. O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, disse que a decisão do juiz, datada de 30 de outubro, está bem fundamentada por basear-se no Tratado Brasil-Paraguai. "No Brasil, a Eletrobrás é a empresa titular da propriedade do excedente energético de Itaipu", justificou. A liminar contraria a determinação do Conselho do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (Comae) que atribuiu às distribuidoras de energia das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, no dia 13 de setembro, a comercialização da energia excedente da Usina. (Gazeta Mercantil - 05.11.2001)

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2- Fiesc assina convênio com Eletrobrás

Uma das ações da Federação das indústrias de Santa Catarina (Fiesc) na área de energia foi o convênio assinado com a Eletrobrás para a realização de um estudo setorial do consumo energético e a identificação de alternativas para a redução do mesmo. O projeto envolve ainda a viabilização de fontes de financiamento e a criação de um núcleo de conservação de energia no Sistema Fiesc. Orçado em R$ 1,4 milhão, o convênio também prevê o treinamento e capacitação de profissionais da indústria para a conservação de energia. (Gazeta Mercantil - SC - 05.11.2001)

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3- Energia sob controle com o uso da Internet

A Duke Energy, controladora da Cesp Paranapanema, lança nesta segunda-feira, 05.11.2001, um serviço inédito de acompanhamento, via internet, do consumo e demanda de energia, voltado a hospitais, hotéis, shopping centers e consumidores com demanda contratada acima de 2 mil KW. A Duke instalará um equipamento leitor onde o cliente recomendar, recolherá os dados via satélite e os organizará em gráficos e tabelas. O cliente acessa o site e recebe as informações. (Gazeta Mercantil - 05.11.2001)

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4- Eletronorte vai acabar com tarifa subsdiada para Albrás

A Eletronorte, estatal responsável pela geração de energia na Amazônia, decidiu acabar com o maior subsídio tarifário concedido no país - os US$ 12 por MW cobrados da fábrica de alumínio da Albrás, em Barcarena, no Pará, a 40 km de Belém. O presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, anunciou em Brasília que não será mantida a tarifa subsidiada oferecida à Albrás. ''Sob hipótese nenhuma, é possível manter a tarifa de energia a US$ 12 por MW'', previu Lopes, após exposição realizada em Brasília sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. ''É a tarifa mais barata do país'', emendou. O contrato de 20 anos entre a Albrás e a Eletronorte termina em 2004. Não há, por enquanto, estimativas sobre o valor da nova tarifa a ser cobrada. (Jornal do Brasil - 05.11.2001)

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5- Schahin-Alusa aponta defasagem de 20% nas licitações de transmissão

"Os investimentos previstos pela Aneel relativos aos projetos de linhas de transmissão estão defasados em cerca de 20%". Esse é argumento do diretor de concessões do consórcio Schahin Alusa, Teofrasto de Souza Barbeiro, para que as empresas não venham participando dos leilões de concessões de linhas de transmissão, o que foi verificado nas últimas transações ocorridas na BVRJ, quando se verificou a falta de interesse das empresas pelos projetos. "Os preços propostos pela Aneel não correspondem a realidade do mercado. É preciso se observar que 50% dos investimentos em transmissão são reajustados pela variação cambial. Os preços dos cabos de alumínio, que sozinhos representam 25% do custo total do projeto, apesar de produzidos no país são reajustados em dólar, com cotação diária aferida pela London Metal Changes", justifica Teofrasto. De acordo com o executivo, este não é o único item com cotação em dólar. Um outro equipamento empregado em projetos de grande porte são os bancos de capacitadores, o produto deve ser importado pelas empresas já que não é produzido no país nem existem similares disponíveis no mercado nacional. (Canal Energia - 05.11.2001)

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6- Prejuízo da Guaraniana S/A é de R$ 214,689 mi até setembro

A Guaraniana S/A, holding de energia que tem controle direto sobre a Coelba e sobre a Celpe e indireto sobre a Cosern, registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 214,689 mi nos nove meses do ano 2001 ante lucro de R$ 26,769 mi do mesmo período de 2000. O resultado operacional ficou negativo em R$ 184,928 mi em 2001, ante resultado positivo de R$ 83,542 mi em 2000. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)

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financiamento

1- Leilão fecha sem oferta de venda

O leilão de energia excedente operado pela Bovespa em parceria com a Administradora de Serviços do MAE (Asmae) não teve negociação no dia 01.11.2001. Houve quatro ofertas de compra. A primeira foi de 1.000 MWh a um preço de R$ 48 o MWh, a segundo totalizou 200 MWh a R$ 50, a terceira foi de 500 MWh a R$ 60 e a quarta foi de R$ 50 MWh a um preço de R$ 70 cada MWh. Não houve oferta de venda. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)

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financiamento

1- Tesouro banca a demanda de cambiais

O Tesouro Nacional está disposto a bancar toda a demanda de papéis cambiais que houver no mercado. O secretário do Tesouro, Fábio Barbosa, disse que pode oferecer ao Banco Central (BC) até R$ 175 bi em papéis cambiais, se isso for necessário para saciar o apetite dos investidores por "hedging". Se o volume for insuficiente, o Tesouro poderá ainda aumentar o percentual de papéis corrigidos pelo câmbio nas emissões que realiza periodicamente para financiar as despesas orçamentárias. "Podemos definir em comum acordo o tipo de papel que o Banco Central precisa para administrar a política monetária", disse Barbosa. A disposição manifesta do Tesouro procura tranqüilizar o mercado financeiro, temeroso de que o Banco Central terá dificuldades para executar a política monetária após maio de 2002, quando já não poderá emitir seus próprios títulos por imposição da Lei de Responsabilidade Fiscal. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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2- Dólar inicia semana em baixa de 0,56%, cotado a R$ 2,66 para a venda

O dólar comercial retomou os negócios depois do feriado de Finandos em baixa de 0,56%, cotado a R$ 2,6500 para a compra e R$ 2,600 para a venda. Na última quinta-feira, o otimismo norteou os negócios no mercado de dólar. A melhora de perspectiva fez com que muitos investidores se desfizessem de posições de hedge cambial. Com o movimento, mais dólares voltaram ao mercado e as cotações recuram. A moeda americana terminou com queda de 0,85%, cotado a R$ 2,6730 para compra e a R$ 2,6750 para venda. (Valor Online - 05.11.2001)

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3- Superávit comercial no ano aumenta para US$ 1,502 bi

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex), o superávit das contas do comércio exterior brasileiro acumulado no ano até a primeira semana de novembro aumentou para US$ 1,502 bi. No período, as exportações somaram US$ 49,633 bi e as importações, US$ 48,131 bi.. (Valor Online - 05.11.2001)

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4- Balança comercial tem superávit de US$ 4 mi na 1ª semana de novembro

A balança comercial registrou superávit de US$ 4 mi na primeira semana de novembro, conforme divulgou há pouco a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). Em apenas um dia útil, o Brasil somou US$ 257 mi em exportações e US$ 253 mi em importações. (Valor Online - 05.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Sul unido para equalizar preço do gás

O Fórum Sul de Energia, formado pelas federações das indústrias de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, decidiu pedir a equalização do preço do gás em todo o País. Um documento que expõe o descontentamento das indústrias da região será entregue ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em audiência a ser marcada. Segundo o presidente da Fiesc, José Fernando Xavier Faraco, a diferença de até 56% entre o preço do gás importado - utilizado na região - com relação ao gás nacional provoca a perda de competitividade tanto no mercado interno quanto externo. (Gazeta Mercantil - SC - 05.11.2001)

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2- Usina da Enersul deve reflorestar 29,3 mil hectares

A Promotoria de Meio Ambiente determinou o reflorestamento das áreas pelas termelétricas para compensar o carbono produzido. Estudo feito por um técnico da Unicamp mostra que a usina, a ser construída pela Enersul, vai requer o reflorestamento de uma área de 29,3 mil hectares para a produção de 240 MW de energia. Somente a usina William Arjona, em Campo Grande, produz 120 MW de energia e despeja 244,8 mil toneladas de carbono por ano. A usina da Enersul deverá colaborar com 264,2 mil toneladas por ano. A promotora Marigô Bittar está averiguando os impactos ambientais das termelétricas a partir de denúncias apresentadas por professores da UFMS. (Campo Grande News - 05.11.2001)

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3- Curso - O Gás Natural e a Energia Elétrica

Nos dias 21, 22 e 23 de novembro de 2001, será realizado, no auditório do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, o curso "O Gás Natural e a Energia Elétrica", com o apoio de diversas empresas e entidades. O curso tem como objetivo, informar ao participante como atuar nos mercados de gás natural e de geração de energia termoelétrica, face ao desafio do novo cenário no setor energético brasileiro, através da visão integrada da cadeia de produção, distribuição, comercialização e regulamentação de gás natural e de produção de energia elétrica, incluindo a análise econômica financeira do empreendimento. Para maiores informações entre em contato através do e-mail: tininha@eletrobras.gov.br. (GEE/NUCA/UFRJ - 05.11.2001)

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4- Seminário discute fontes energéticas no setor sucroalcooleiro

Será realizado, entre os dias 6 e 8 de novembro, pelo Instituto de Desenvolvimento Agroindustrial (IDEA) e o Inee (Instituto Nacional de Eficiência Energética) o seminário internacional Cana & Energia, em Ribeiro Preto, no estado de São Paulo. O evento tem como objetivo esclarecer as principais dúvidas das empresas ligadas ao setor sucroalcooleiro sobre as possibilidades de ingresso e investimentos no mercado de energia elétrica a partir do aproveitamento dos insumos da cana de açúcar, como bagaço, palha e pontas. Para mais informações ligue para os telefones (19) 3294-1204 e 9771-6735 ou através do e-mail: vlonguini@mpcnet.com.br. (Canal Energia - 05.11.2001)

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internacional

1- SEC formaliza investigação da Enron

Depois de cair para um valor mais baixo em nove anos, as ações da maior comercializadora de energia e gás natural dos EUA, a Enron, subiram 25% na quarta-feira, para fechar em US$ 13,90, em meio a especulações de que a companhia de Houston era uma forte candidata a um takeover. Mas as ações caíram então 5% depois do anúncio da empresa de que a Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana) abriu uma investigação formal sobre um aparente conflito de interesses em negócios que a companhia vinha tendo com parcerias lideradas por seu ex-diretor financeiro Andrew Fastow. A companhia, num comunicado à imprensa divulgado no fim da quarta-feira, anunciou a criação de uma comissão especial chefiada pelo reitor da Escola de Direito da Universidade do Texas, William Powers, para responder à investigação. Powers também foi eleito para o conselho de diretores da Enron. (AP - 05.11.2001)

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2- Royal Dutch/Shell prepara-se para comprar Enron

A Royal Dutch/Shell prepara-se para anunciar a compra da maior companhia energética norte-americana, a Enron, por um valor próximo dos 12 bi de euros (algo em torno de US$ 10,8 bi), noticiou domingo o jornal britânico The Independent. A Shell encontra-se atualmente preparando o negócio com a Enron, o qual fará parte da estratégia da empresa para diversificar as suas operações na área da Energia. A Enron, por sua vez, encontra-se numa situação econômica muito delicada, com sérias dificuldades financeiras. (Diário Econômico - 05.11.2001)

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3- Endesa compra 5% de bolsa de electricidade francesa

A elétrica espanhola Endesa comprou 5% da Powernext, uma bolsa de eletricidade francesa lançada pelo Euronext e por operadores do setor elétrico de França, Bélgica e Espanha. Esta aquisição faz parte da estratégia de expansão na Europa definida pela empresa. A Endesa, que já tem posições em outras bolsas de eletricidade na Europa, como é o caso da Amsterdam Power Exchange, na Holanda, e da Gielda Energii, na Polônia, participará na Powernext através da Endesa Trading, filial criada para operar nestes negócios. A Powernext é um projeto europeu promovido em abril de 2000 por várias entidades, entre as quais se destaca o Euronext, o projeto das bolsas de valores de París, Bruxelas e Amesterdão, que detém 34% do capital. (Diário Econômico - 05.11.2001)

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1- Nivalde J. Castro, "O Economista: a história da profissão no Brasil"

Nesta próxima quarta-feira, dia 7-11, a partir das 19h, o Prof Nivalde J. Castro estará lançando o livro "O Economista: a história da profissão no Brasil", editado pelo Cofecon/Corecon-RJ/SP. Este livro, editado em comemoração dos 50 anos da regulamentação da profissão no Brasil analisa as origens e desenvolvimento do processo de formação da profissão de economista no Brasil. Para tanto foram realizadas pesquisas históricas sobre as origens do ensino de economia e também sobre a primeira faculdade de economia integrante de uma Universidade: o atual Instituto de Economia da UFRJ. O lançamento será nos Salões Vermelho e Dourado da UFRJ, no Campus da Praia Vermelha, Av Pasteur 250, quarta-feira, às 19h. Caso não possa comparecer, o senhor poderá solicitar exemplar no Cofecon e Corecon do seu estado.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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