1- Adiamento do Leilão da Copel |
Diante
do insistente apelo das empresas inscritas, além das diversas
desistências anunciadas no decorrer do mês de outubro, o governo
do Paraná acabou por adiar o leilão da Copel. Certamente contrariado
- afirmou diversas vezes não pretender alterar a data de venda
da estatal -, pouco restou ao governo paranaense senão sucumbir
à pressão pela postergação da privatização, já que nenhum dos
três grupos anteriormente qualificados pela CBLC, apresentou as
garantias no valor de R$ 400 mi, no dia 30.10.2001. Embora preocupado
em manter uma posição forte, adiando em poucos dias a entrega
das garantias, o governo corre sério risco de enfrentar a mesma
ausência de concorrentes daqui a uma semana. O clima de incerteza
que abate a economia mundial (recessão norte-americana, atentados
terroristas, crise argentina) e a brasileira (racionamento de
energia, indefinições na regulamentação do setor, impactos das
crises externas) é ainda a principal razão que afasta os interessados
de investimentos tão vultuosos, como a Copel. Por mais otimista
que possa ser a visão governamental, é pouco provável que em tão
pouco tempo as expectativas quanto ao cenário econômico possam
se acalmar e transmitir maior segurança aos investidores. Outra
questão é o reduzido número de investidores para participação
no leilão da Copel, o que pode vir a causar uma venda sem ágio.
Ainda resta o problema jurídico, com a avalanche de liminares
contra o leilão que sugerem, entre outras irregularidades, que
as 18 usinas da Copel teriam sido subavaliadas. Alguns analistas
acreditam que, para continuar com a venda, o governo precisaria
antes de mais nada providenciar uma nova avaliação dos ativos
da companhia e um novo edital de venda, sob pena de enfrentar
mais liminares contrárias ao leilão. De qualquer forma, o momento
escolhido para a venda é conturbado. À luz desses fatos,
o governo do Paraná encontra-se numa posição frágil, precisando,
no entanto, ser rápido e conciso na tomada de uma decisão. Diante
de uma conjuntura notoriamente desfavorável, dois fatores parecem
pressionar o governo a seguir com a privatização imediata da concessionária:
necessidade de ajuste fiscal do Estado do Paraná a curto prazo
e o risco, embora remoto, de perder o controle da Copel caso o
leilão seja adiado em muito tempo - Um contrato firmado com o
Banestado, hoje Itaú, atualmente impedido de vigorar sob liminar,
deu ao banco 70 bilhões de ações ordinárias da empresa
(serão ofertadas 100 bilhões de ações ordinárias no processo de
privatização) como garantia de dívida contraída em agosto de 1998
e que vence em 2002. Perante as poucas opções que lhe restam,
talvez a atitude mais sensata a ser tomada pelo governo paranaense
seja uma reavaliação do prazo do leilão, com o objetivo de estimular
o investimento externo e a competição entre diferentes grupos,
esperando a resolução dos impasses regulatórios e um contexto
econômico mais propício, mesmo que isso postergue a privatização
para o ano eleitoral de 2002. (Grupo de Estudos de Empresas de
Energia Elétrica - NUCA/IE/UFRJ)
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1- Aneel anuncia aumento na quota da CCC |
Menos de uma semana
após o governo autorizar correção pela taxa básica de juros para
componentes da chamada parcela A das tarifas, a Aneel anunciou
aumento de 31,07% na quota da Conta de Consumo de Combustível
(CCC), um dos componentes que será remunerado pela Selic. Só com
essa mudança - a quota da conta passa de R$ 1,995 bi para R$ 2,615
bi-, as tarifas de todas as concessionárias sofrerão impacto de
1,87% na datas de aniversário dos contratos. Segundo o órgão regulador,
a alteração foi feita a pedido da Eletrobrás, sob justificativa
de que houve aumento da geração termoelétrica por causa da falta
de chuvas e dos reajustes feitos neste ano. A CCC é rateada entre
as distribuidoras de energia para subsidiar a geração das usinas
térmicas a diesel . (Valor - 01.11.2001)
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2- Aneel autoriza reajuste para quatro concessionárias
do Norte |
A Aneel autorizou no dia 31.10.2001 reajuste das tarifas de energia
elétrica das distribuidoras Manaus Energia (AM), Ceam (AM), Boa
Vista Energia (RR) e CER (RR). Os reajustes entrarão em vigor
na quinta-feira. Os índices autorizados são os seguintes: Companhia
Energética do Amazonas (CEAM), 9,72%; Manaus Energia S/A, 21,72%;
Companhia Energética de Roraima (CER), 10,49%; Boa Vista Energia
S/A, 17,16%. (Agência Brasil - 31.10.2001)
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3- Leilão da Copel pode ser marcado para o dia 12 |
O governo do Paraná deve publicar, no dia 01.11.2001, comunicado
confirmando a data de 06.11.2001 como limite para os investidores
interessados na aquisição da Copel efetuarem o depósito das garantias
financeiras na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
A nova data do leilão da Copel está sendo estudada e pode ser
no dia 12.11.2001. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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4- Paraná consegue cassar 3 liminares contra leilão |
O governo paranaense conseguiu na Justiça Federal a cassação das
três liminares que suspendiam o leilão de privatização da Copel.
As decisões foram comunicadas na noite de 31.10.2001 pelo presidente
do Tribunal Regional Federal (TRF), desembargador Teori Albino
Zavascki. Em todos os recursos impetrados pelo Estado, o juiz
considerou que a suspensão do leilão retarda a aplicação de recursos
na área da previdência, saúde e bem-estar social e provoca a queda
do valor das ações da Copel, o que traz prejuízo à economia pública.
A assessoria do governo do Paraná informou também que ainda existe
uma liminar da 7ª Vara Federal do Estado impedindo a privatização
da companhia, mas as autoridades paranaenses já estão providenciando
a sua cassação. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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5- Preço mínimo leva Tractebel à desistência |
A empresa de energia belga Tractebel informou que não participará
do leilão da Copel por considerar elevado seu preço mínimo ."O
valor dos ativos de distribuição da Copel não nos permitiu atingir
o preço mínimo estabelecido pelos vendedores. Por isso a Tractebel
tomou a decisão de não participar do leilão", diz a empresa belga.
No dia 31.10.2001, a multinacional, assim como as demais candidatas
em potencial, não depositaram as garantias necessárias para participar
da concorrência - que acabou sendo adiada pelo governo do Paraná.
(Folha e Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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6- Governo do PR descarta reduzir o preço da Copel
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A desistência formal de dois dos três grupos habilitados ao leilão
da Copel pode colocar em risco a continuidade do processo de privatização
da empresa. Sem a possibilidade de atender ao apelo dos investidores
e reduzir o preço mínimo, sob pena de comprometer a legalidade
do processo, restam poucas alternativas para manter o leilão.
"No edital, consta tudo o que pode ser feito. Qualquer mudança
significa um novo processo", avaliou o secretário de Planejamento
Miguel Salomão, para explicar a total impossibilidade de mudanças.
(Gazeta Mercantil - 01.11.2001)
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7- Crédito do BNDES pode ser alternativa para salvar
leilão da Copel |
A mão amiga do BNDES pode entrar em ação para salvar o processo
de privatização da Copel, adiado por falta de garantias das empresas
pré-qualificadas. A linha de crédito emergencial do governo federal,
ainda um rascunho embrionário dentro da cúpula paranaense, pode
ganhar força a medida em que a fuga das empresas habilitadas para
a disputa se torna cada vez mais latente. O acordo seria costurado
entre o governo do Paraná e o governo federal. Um financiamento
do BNDES pode ser a alternativa mais rápida, e talvez única, para
a venda da empresa, segundo analistas do setor. A medida, apesar
de emergencial, encontra precedentes no próprio BNDES. Em 1998,
o banco aportou cerca de US$ 1 bi para a Lightgás, durante o processo
de compra da Metropolitana de Energia, de São Paulo, por exemplo.
(Canal Energia - 01.11.2001)
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8- Indefinição de reajuste não tem relação com adiamento
de leilão |
O ministro das Minas e Energia, José Jorge, acredita que a indefinição
do reajuste de energia com as perdas de receita durante o racionamento
não tem relação com as causas que levaram ao adiamento da privatização
da Copel. Segundo ele, a atual conjuntura internacional (crise
da Argentina e crise pós atentados terroristas de 11 de setembro)
foram os fatores principais que influenciaram o insucesso da venda.
"Não acredito que a indefinição de certas regras do modelo e a
questão do racionamento tenham influenciado", afirmou. (Gazeta
Mercantil - 31.10.2001)
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9- MME e ANA assinam acordo de cooperação técnica |
O ministro das Minas e Energia, José Jorge, assinou, no dia 31.10.2001,
com a Agência Nacional de Águas (Ana) um acordo de cooperação
técnica para realizar estudos sobre as bacias hidrográficas no
País e os respectivos potenciais energéticos. Durante a assinatura,
o presidente da Ana, Jerson Kelman, defendeu que o governo precisa
reforçar e restabelecer a capacidade do planejamento energético.
Segundo ele, a atual crise serviu para que vários pontos do modelo
energético sejam aperfeiçoados no sentido de garantir o abastecimento.
(Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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10- Aneel faz licitação para inventário hidrelétrico
de bacias hidrográficas |
A Aneel abriu licitação para selecionar as empresas que farão
os estudos de inventário hidrelétrico de nove bacias hidrográficas,
com potencial estimado para gerar cerca de 3.000 MW. A abertura
das propostas acontecerá no dia 19.11.2001. Podem participar da
concorrência empresas de engenharia consultiva com experiência
em desenvolvimento de estudos dessa natureza. O edital de licitação
na modalidade de concorrência para a escolha das empresas a serem
contratadas para a realização dos estudos de inventário hidrelétrico
das nove bacias hidrográficas está disponível aqui.
(Aneel - 31.10.2001)
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11- Aneel avalia combate ao desperdício de energia |
Avaliar os resultados
obtidos nos ciclos 88/99 e 99/00 é um dos objetivos do II Workshop
Programas Anuais de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica,
que será realizado pela Aneel no dia 08.11.2001. Por força da Lei
9.991, as concessionárias de serviços de distribuição de energia
elétrica estão obrigadas a aplicar 1% de suas receitas anuais em
programas de combate ao desperdício. A modalidade de contrato que
prevê o retorno do investimento vinculado ao benefício esperado
será outro tema dos debates, dos quais participarão representantes
das concessionárias, das agências reguladoras estaduais e técnicos
da Aneel. O Workshop, que acontecerá no auditório das Aneel, das
10 às 18 horas, estará aberto ao público. (Aneel - 31.10.2001)
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12- ANA quer alterar uso dos reservatórios |
O presidente da Agência Nacional de Águas, Jérson Kelman, defendeu
mudanças nos critérios de acionamento das térmicas para que o governo
trabalhe com dados mais seguros quanto ao fornecimento de energia.
A medida resultaria em aumento dos custos de produção de energia
elétrica no país e seria, consequentemente, mais um componente para
inflar as tarifas finais. Segundo Kelman, os critérios de acionamento
das térmicas consideram apenas o custo econômico da operação. A
fim de evitar que a situação chegue a extremos, esses critérios
devem passar a contemplar também os conceitos de aversão ao risco
e de maior confiabilidade no sistema. Ainda que mais cara, a geração
térmica poderia ser acionada obrigatoriamente a partir de um nível
de armazenamento mais alto do que o atual, sem esperar que os reservatórios
esvaziem muito. (Valor - 01.11.2001)
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13- Presidente da ANA quer revisões periódicas da chamada
energia assegurada |
O presidente da Agência Nacional de Águas, Jérson Kelman, sugeriu
que fossem feitas revisões periódicas sobre a chamada energia assegurada,
para refletir melhor a real possibilidade das usinas hidroelétricas
gerarem o montante de energia assegurada nos contratos de concessões,
que são de 35 anos. A crise de energia trouxe à tona conflitos pelo
uso da água associando geração de energia, navegação e irrigação,
mas uma negociação liderada pela ANA conseguiu contornar a situação
e compatibilizar os usos. A nova mudança de regras, no entanto,
não seria feita imediatamente, porque dependeria de alteração dos
contratos de concessão. Segundo Kelman, a alteração não demanda
urgência e não é fruto direto da crise energética. "A idéia é aprimorar
para evitar crises futuras". A revisão, que seria feita pelas agências
de água e energia elétricas, poderia ocorrer por períodos de cinco
anos. (Valor - 01.11.2001)
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1- Nordeste deve fechar outubro com economia 14% |
A economia de energia na região Nordeste até o dia 30.10.2001
ficou em 13,9%, mais de seis pontos percentuais abaixo da meta
de 20%. Apesar do alto consumo de energia, o nível dos reservatórios
ainda está 1,98% acima da curva-guia, que é o limite mínimo estabelecido
pelo governo. Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste devem fechar
outubro com economia próxima à meta, com uma média mensal de cerca
17,6%. O nível dos reservatórios nas duas regiões chegou o dia
31.10.2001 a 21,39%, ou seja, 8,03 pontos porcentuais acima da
curva-guia. (Diário OnLine - 31.10.2001)
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2- Minas economiza 10,7% acima da meta |
A economia de energia na área de concessão da Cemig está acima
da meta de 20% estabelecida pela GCE. Segundo informou nessa quarta-feira
o gerente do departamento de operação do sistema da Cemig, Helder
Godinho, a economia de energia entre os consumidores da estatal
ficou, em média, 10,7 % acima da cota estipulada pelo governo
federal. "A economia de energia vem se mantendo nessa média",
afirmou. Os números do consumo não foram divulgados. A Cemig fecha
até no máximo a próxima segunda-feira um balanço do consumo de
energia em Minas no mês de outubro, que deve ser divulgado na
próxima semana. Além da economia acima da meta, os reservatórios
da Cemig estão com 15% da capacidade de armazenamento, quando
a previsão inicial era que chegasse a essa época com apenas 10%
da capacidade. (A Tarde - 01.11.2001)
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3- ONS estuda elevação de água em Três Marias |
Mesmo com uma economia de energia superior à meta do racionamento,
o estado de Minas Gerais pode ser punida pela restrição no uso
da eletricidade. Como o Nordeste vem economizando bem abaixo da
meta, os reservatórios das usinas do rio São Francisco, principalmente
de Sobradinho, estão em situação crítica. Com isso, o ONS estuda
a elevação da vazão de água na usina hidrelétrica de Três Marias,
o que, segundo a Cemig, pode comprometer o abastecimento de água
em Pirapora e no Projeto Jaíba, no próximo ano. (A Tarde - 01.11.2001)
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4- Comércio no Ceará abrirá mais tarde |
Antecipando-se à decisão do ministro Pedro Parente de excluir
ou não o Ceará dos feriados do Plano B, indústria, comércio e
governo do estado anunciaram no dia 31.10.2001 que vão implementar
de imediato as alternativas propostas à GCE na semana passada.
Com isso, o comércio cearense não vai funcionar no dia 02.11.2001,
Dia de Finados, e abrirá uma hora mais tarde, a partir de 05.11.2001,
num novo esforço do setor para evitar os feriadões do racionamento
de energia. (Diário do Nordeste - 01.11.2001)
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5- Sobradinho inicia recuperação |
O nível do reservatório de Sobradinho, o maior do Nordeste, praticamente
parou de cair nos últimos dias. Isso aconteceu por causa das chuvas
que ocorreram há duas semanas na cabeceira do São Francisco, levando
a um aumento no volume d'água do Rio. Assim, o armazenamento -
que caia em ritmo acelerado no início do mês - se estabilizou
e tende a se recuperar. Entre os dias 28 e 30 deste mês, o nível
da barragem passou de 6,62% para 6,43%, ou seja, uma diferença
de apenas 0,19 ponto percentual. No começo do mês, essa queda
chegou a ser maior do que 1 ponto percentual por semana. Já o
nível médio dos reservatórios do Nordeste também está se mantendo
estável. Apesar de Sobradinho ser responsável pela maior parte
do abastecimento das usinas hidrelétricas, o conjunto das barragens,
tão importantes quanto, passou apenas de um armazenamento médio
de 8,9%, registrado no dia 26, para os 8,53% do dia 30 de outubro.
A maior causa desse início de recuperação é o aumento da entrada
d'água nos reservatórios. (Jornal do Commercio - PE - 01.11.2001)
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6- Ceará antecipa medidas para pressionar GCE |
O Ceará se antecipa à resposta do governo federal sobre sua proposta
para evitar a decretação dos feriados dos dias 16 e 26 novembro
e decide decretar feriado o Dia de Finados, 2 de novembro. A decisão
foi tomada em conjunto pelo governo do Estado, Indústria e o Comércio
e Serviços e anunciada ontem à tarde, em entrevista coletiva,
na Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio), pelo
secretário da Infra-Estrutura, Francisco Maia Júnior, pelo presidente
da Federação da Indústria do Estado do Ceará (Fiec), Jorge Parente,
e pelo presidente da Fecomércio, Luiz Gastão Bittencourt. Também
ficou decidido que, a partir de segunda-feira, 5, as repartições
públicas estaduais e as empresas comerciais e de serviços vão
reduzir a carga horária diária em uma hora. Nas órgãos governamentais,
o expediente será encerrado às 17 horas e no comércio a decisão
fica a cargo de cada setor. No segmento industrial não haverá
redução, disse Parente, justificando que a indústria trabalha
em economia de escala e, por isso, não pode reduzir o seu funcionamento.
A expectativa é de que a Câmara de Gestão aceite a proposta cearense
para o Plano B do racionamento. Caso contrário, os setores produtivos
do Estado e o governo estadual deverão continuar a luta pela não
decretação dos feriados nos dias 16 e 26, afirmaram. (O Povo -
01.11.2001)
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7- Ceal nega emprego de apagão em Alagoas |
O presidente da Ceal, engenheiro Uilton Rocha, negou no dia 31
de outubro, que estejam programados apagões em Alagoas. A notícia
foi publicada no mesmo dia no jornal "Gazeta de Alagoas" e transmitida
por emissoras de rádio de Maceió e do interior alagoano. "A Ceal,
em nenhum momento, transmitiu à imprensa que vá haver corte em
novembro", disse Uilton Rocha. "O que estamos é trabalhando nas
determinações contidas na Resolução 60 da GCE, que estabelece
as medidas preventivas para essa ocorrência. Mas de forma nenhuma
estamos confirmando ou dizendo que esses cortes ocorrerão na segunda
quinzena de novembro." (Agência Brasil - 31.10.2001)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Vale e EPP iniciam obras da usina de Candonga |
A Cia. Vale do Rio Doce (CVRD) e a Energia Promoção e Participações
(EPP) iniciaram ontem as obras de desvio do rio Doce para construção
da Usina Hidrelétrica Candonga, na região da Zona da Mata mineira.
As empresas investirão US$ 81,8 mi para construir a usina que
terá capacidade de geração de 140 MW, o suficiente para atender
uma cidade de 300 mil moradores. A hidrelétrica será erguida entre
os municípios Rio Doce e Escavaldo. A previsão é de que a obra
esteja concluída em novembro de 2003. Além da Candonga, a CVRD
tem participação em outros sete projetos de usinas hidrelétricas
no país. Só em Minas Gerais, são seis usinas. Em outubro, a empresa
inaugurou a Hidrelétrica de Porto Estrela, na região do Vale do
Aço. A usina foi construída em parceria com a Cemig e a Coteminas.
(Valor - 01.11.2001)
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2- Cemig e Clamper desenvolvem energia de etanol |
A indústria mineira Clamper e a Cemig vão anunciar na próxima
semana o desenvolvimento de uma fonte alternativa de energia elétrica
ainda inédita no mundo: a eletricidade gerada a partir do etanol.
A célula desenvolvida em parceria pelas empresas permitirá gerar
energia a partir do álcool para atender populações afastadas da
rede de distribuição da Cemig e entraria em operação em 2003.
O projeto vem sendo desenvolvido desde fevereiro de 2000 e deverá
estar concluído até dezembro do próximo ano. Além de atender populações
afastadas, a geração de energia a partir do álcool poderá, segundo
técnicos envolvidos na pesquisa, substituir com vantagens geradores
a óleo diesel em hospitais, indústrias e outros grandes consumidores
de energia. A pesquisa, na qual foram aplicados investimentos
da ordem de R$ 5 mi, integra o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico da Cemig e foi aprovada pela Aneel. A conclusão dos
primeiros protótipos será anunciada na terça-feira, durante um
seminário para concessionárias promovido pela Aneel. (Valor -
01.11.2001)
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3- Procon critica Eletropaulo por critério de baixa
renda |
A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São
Paulo (Procon-SP) criticou no dia 31.10.2001 a condução que a
Eletropaulo Metropolitana vem adotando no processo de mudança
dos critérios de classificação de consumidores residenciais de
baixa renda no Estado. "A proposta da empresa era de realizar
uma ampla divulgação dos novos critérios, e o que vemos é falta
de informação", disse a diretora de Atendimento do Procon-SP,
Maria Lumena Sampaio, durante o debate "Critérios de Aplicação
de Tarifas Sociais pelas Concessionárias de Energia Elétrica",
realizado na Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo. (Estado
- 01.11.2001)
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4- Eletronorte enfrenta obstáculos para erguer Belo
Monte |
O governo terá de superar problemas ambientais, sociais e indígenas
para iniciar em 2002 a construção da hidrelétrica de Belo Monte,
no Pará. Uma liminar mantida pelo Tribunal Regional Federal (TRF),
em setembro, impede a conclusão dos estudos de impacto ambiental
do empreendimento, o Eia-Rima, por falta de licitação para contratar
o serviço. Sem isso, o Ministério Público Federal afirma que nem
poderá ser lançado o edital de licitação. ''Quem desrespeitar
a ordem judicial será alvo de pedido de prisão'', avisou o procurador
da República Felício Pontes. A advertência foi dirigida ao presidente
da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, que afirmou, no dia
30.10.2001, que as obras de Belo Monte poderão ser iniciadas em
fevereiro de 2002 e concluídas em 2005. (Jornal do Brasil - 01.11.2001)
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5- Angra II será desligada para manutenção amanhã |
A Usina Nuclear de Angra II, em Angra dos Reis (RJ), será desligada
a partir de amanhã, dia 02.11.2001, para a realização de serviços
de manutenção nas válvulas piloto do sistema de alívio do pressurizador
da unidade. Os trabalhos devem durar cerca de uma semana. (Agência
Brasil - 01.11.2001)
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6- Desapropriação será a saída para construção da barragem
em GO |
A Corumbá Concessões já entrou com processo de desapropriação
de quatro propriedades de terras que ficam na margem direita do
rio Corumbá, onde será construída a barragem da usina hidrelétrica
de Corumbá IV, no município de Luziânia (GO), que deverá gerar
127 MW. Essa foi a alternativa encontrada pelo consórcio que reúne
a Serveng Civilsan, C&M Construtora e a CEB para conseguir a posse
dos terrenos localizados em parte da área que abrigará a usina,
avaliada em cerca de R$ 250 mi. A área compreende cerca de 708
hectares de terras que atualmente estão distribuídas em 581 propriedades.
Desse total, segundo a Corumbá Concessões - empresa que construirá
a hidrelétrica - 62 serão totalmente inundadas. (Gazeta Mercantil
- DF - 01.11.2001)
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1- Leilão do MAE encerra novamente sem negociação |
O leilão de energia excedente do MAE não teve negociação no dia
31.10.2001. Houve três ofertas de compra. A primeira e a segunda
foram de 200 MWh a um preço de R$ 50 o MWh e a terceira foi de
1.000 MWh a R$ 65. Na outra ponta, houve cinco ofertas de venda.
A primeira foi de 4.000 MWh a um preço de R$ 101 o MWh; a segunda,
de 1.300 MWh a um preço de R$ 100; na terceira oferta, a quantidade
era de 1.650 MWh a um preço unitário de R$ 92; a quarta totalizou
1.600 MWh a R$ 80 o MWh e a quinta, de 100 MWh a R$ 69,99 cada
MWh. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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2- Celesc e El Paso buscam solução para contrato |
O conselho de administração da Celesc decidiu voltar à mesa de
negociações com a El Paso, maior acionista da Termo Catarinense
Norte (TCN). Nos próximos dias, segundo a determinação dos conselheiros,
reunidos no dia 31.10.2001, as discussões com os americanos ficarão
a cargo de quatro representantes da companhia: o diretor financeiro,
Ênio Branco, o diretor de engenharia e operações, César Bresola,
o representante dos funcionários no conselho de administração,
Paulo de Sá Brito, e o presidente da Federação das Indústrias
do Estado de Santa Catarina (Fiesc), José Fernando Xavier Faraco,
que também integra o conselho da estatal. Nos últimos dias, o
contrato entre a El Paso e a Celesc, que prevê que a estatal comprará
a energia gerada pela TCN nos próximos 20 anos, correu risco de
não sair do papel. O conselho de administração da distribuidora
de energia não aceitou o documento proposto pelos negociadores
das duas empresas e pediu a revisão de 25 pontos do texto. (Gazeta
Mercantil - SC - 01.11.2001)
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1- Desmonte do hedge cambial derruba dólar |
Governo e bancos detectaram um movimento de desmanche de operações
de hedge cambial nos últimos dias como uma das principais razões
para a derrubada da taxa de cãmbio, que ontem fechou em R$ 2,6980,
a menor desde o dia 1º de outubro, quando o dólar foi cotado a
R$ 2,6780. "Acho que acabou o processo de desvalorização do real",
disse o diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn.
"Houve um hedge excessivo, apostou-se muito, e a estabilidade
da taxa de cãmbio, por si só, reverte a tendência perversa que
vinha acontecendo: a partir da visão de que a desvalorização da
moeda vai continuar, busca-se a proteção sem fazer a conta do
custo do hedge ", acrescenta. Após alguns dias de estabilidade
da taxa de cãmbio, "começa-se a fazer a conta, que é estabelecida
pelo diferencial de juros interno e externo. As pessoas começam
a ver que estão perdendo dinheiro, se desfazem das operações,
e isso leva à apreciação da taxa". Ou seja, "trata-se de um processo
inverso ao que ocorre quando a taxa de cãmbio só sobe e são coisas
que acontecem relativamente rápido", diz. ( Valor, 01/11/2001)
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2- Recuperação virá logo, prevê FGV |
A recuperação econômica no Brasil se dará a partir do segundo
trimestre do ano que vem, bem antes que no resto do mundo. Será
impulsionada pelos gastos que antecedem as eleições, pela safra
recorde e pelo desempenho da balança comercial, este último já
devidamente embalado pelos efeitos da desvalorização cambial,
que até lá terão sido bem assimilados. O PIB, desta forma, vai
crescer 3,2% em 2002, depois de ter aumentado 2% neste ano. Diante
desse cenário favorável, o Brasil entrará a todo vapor em 2003,
ano que promete deixar saudades, quando o crescimento chegará
a 4,5%. O novo presidente da República terá o privilégio de administrar
um interesse renovado dos investidores internacionais por uma
economia ajustada e revigorada. Prevê economistas e cientistas
políticos da Escola de Administração de Empresas de São Paulo
(EAESP) e do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio
Vargas. (Valor - 01.11.2001)
Índice
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3- Atividade industrial cresce em setembro |
Dados divulgados ontem pela Fiesp mostram que houve elevação na
atividade industrial em setembro, ainda que com atraso de um mês.
Essa expansão, que ocorre historicamente em agosto, deve permanecer
até o Natal. O INA (Indicador do Nível de Atividades) cresceu
8,4% em setembro, sobre igual período de 2000. Em agosto não houve
expansão. No ano, o INA registra alta de 4,8%. Com base nesses
números, os diretores da Fiesp chegaram a duas conclusões. Houve
uma mudança drástica no cronograma de operação da indústria e
do varejo neste ano. Os pedidos das lojas, visando as vendas de
final de ano, foram finalizados tardiamente. Isso porque, no início
deste semestre, as empresas ainda não sabiam como o mercado se
comportaria. Nesse cenário foi preciso, então, adiar para setembro
as encomendas em grande volume -fazendo o INA crescer no mês passado.
(Folha - 01.11.2001)
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4- Estudo do Bird prevê renegociação da dívida externa
brasileira |
Um novo estudo do Banco Mundial (Bird), divulgado ontem e já levando
em conta o impacto dos recentes atentados terroristas contra os
Estados Unidos na economia mundial, registra a possibilidade de
o Brasil vir a ter de renegociar a sua dívida externa, a exemplo
da Argentina. O informe "Perspectivas Econômicas Globais e os
Países em Desenvolvimento" menciona alguns aspectos que teriam
"reduzido a capacidade desses países (Argentina e Brasil) de rolar
a dívida". E acrescenta que as eleições presidenciais de 2002
seriam outro fator que contribui para a percepção de que a reestruturação
do débito seja necessária. (O Globo - 01.11.2001)
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5- Impostos garantem o 'swap' da Argentina |
Foi adiado mais uma vez o pacote econômico do governo argentino.
As medidas estão praticamente delineadas e no dia 31.10.2001 se
soube que o "swap" de títulos terá como garantia parte da arrecadação
de impostos. Mas o presidente Fernando de la Rúa passou o dia
31.10 em intensas negociações, ainda sem resultados, com os governadores
das províncias, especialmente os peronistas Carlos Ruckauf (Buenos
Aires), José Manuel de la Sota (Córdoba) e Carlos Reutemann (Santa
Fé). De la Rúa trancou-se também com os líderes das centrais sindicais
Rodolfo Daer (CGT histórica) e Hugo Moyano (CGT dissidente). A
frustração afetou o Global 2008, cotado a US$ 44,50. O risco-país
chegou a 2.136 pontos básicos. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)
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1- Falta de gás paralisa obras de termelétricas no
Nordeste |
As sete termelétricas previstas para o Nordeste correm o risco
de não sair do papel por falta de combustível. Não há dutos que
levem o gás boliviano à região e a produção local é insuficiente.
Outra fonte supridora, o terminal de importação de gás liqüefeito
(GNL) no porto de Suape, de propriedade da Shell e da Petrobras,
ainda não teve as obras iniciadas por falta de entendimento quanto
ao preço do insumo. De acordo com a Shell, os US$ 2,581 por milhão
de BTU estipulados pelo governo para os projetos termelétricos
inviabilizaram o terminal. Enquanto o gás liqüefeito não chega
à região, as usinas que começam as obras contam exclusivamente
com gás nacional, fornecido pela Petrobras. O volume chega a 5,4
milhões de metros cúbicos diários, mas seriam necessários outros
7 milhões de metros cúbicos/dia para todas as usinas. (Valor -
01.11.2001)
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2- Coppe lidera pesquisa para transformar gás em diesel
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O Rio de Janeiro tem participação em 10 dos 59 projetos ligados
à Redegás-Energia, cooperativa de excelência formada pela Petrobras,
transportadoras e distribuidoras de gás natural de todo o país
com o objetivo de desenvolver tecnologias e ampliar o mercado
de gás natural no Brasil. Os projetos são realizados em parceria
com universidades em cada estado e com o apoio da Finep. No Rio,
a Coppe é responsável por cinco projetos, três deles encomendados
pela Petrobras, inteiramente ligados à tecnologia GTL (Gas to
Liquid) que tem como meta transformar gás natural em gasolina
e óleo diesel. O orçamento, somente para os trabalhos com GTL,
é da ordem de R$ 5 mi e envolve o trabalho de 30 pesquisadores/doutores
da Coppe em parceria com outras 17 universidades do Nordeste ao
Sul do Brasil. "Trata-se de um trabalho desenvolvido no Rio, mas
que receberá contribuições de várias partes do País. Após dois
anos de trabalho, a Petrobras ocupará posição de liderança em
GTL", afirma Eduardo Falabella Souza-Aguiar, consultor do Centro
de Pesquisas da Petrobras e professor da Coppe. (Gazeta Mercantil
- RJ - 01.11.2001)
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3- Shell articula participação em três termoelétricas
da Iberdrola no Nordeste |
Além de investir num terminal de regaseificação
para o gás importado pelo Nordeste para abastecer as novas termoelétricas,
a Shell articula participação em três, das sete termoelétricas,
que seriam construídas pela espanhola Iberdrola, com previsão
de iniciar operação em 2003. Seriam as usinas Termopernambuco,
de 460 MW; Termoalagoas, de 120 MW e Termoaçu, no Rio Grande do
Norte, de 240 MW. Os espanhóis detêm o controle das distribuidoras
elétricas nordestinas Coelba (BA), Cosern (RN) e Celpe (PE), que
ficariam encarregadas de comprar a energia produzida pelas termoelétricas.
As três usinas da Iberdrola somariam 820 MW. Outros 970 MW viriam
das usinas de Termoparaíba, Termosergipe, Dunas, no Ceará e Termobahia.
Esses usinas consumiriam 7 mi de m3 ao dia. (Valor - 01.11.2001)
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4- Iberdrola negocia participações na CEG e CEG Rio |
Uma nova mudança no capital societário da CEG e da CEG Rio está
em curso. Depois da Petrobras e a Petros anunciarem a compra das
participações da Enron nas duas empresas, agora é a vez da Iberdrola
vender os 9,87% detidos na CEG e 13,12% na CEG Rio. O comprador
é o grupo espanhol Gas Natural, que tem entre seus acionistas
a Repsol. A Gas Natural é a operadora das duas distribuidoras
fluminenses de gás. O negócio foi acertado em julho deste ano
e prevê uma troca de ativos entre os dois grupos que ainda não
foi sacramentada. Pelo acordo, o grupo Iberdrola trocou seus ativos
de distribuição de gás no Rio e na Colômbia por 13% do capital
da Gas Natural México. Com a conclusão desse negócio, a Gas Natural
passará controlar 28,76% da CEG e 38,24% da CEG Rio. O objetivo
da troca de ativos foi reforçar a posição da Iberdrola no México
e ampliar a área de atuação, especialmente na área de Monterrey,
onde está sendo construída uma planta com capacidade para gerar
1.037 MW. (Valor - 01.11.2001)
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5- CEG e CEG Rio tem sua segunda mudança em seu capital
social |
Com a passagem de ativos da CEG e Da CEG Rio da Iberdrola para
a Gas Natural, as duas distribuidoras terão sua segunda mudança
no capital social em 2001. Em abril, a Petrobras e a Enron Corporation
divulgaram as bases do acordo de compra das participações da companhia
americana, que ainda não foi oficializada. Ele previa a aquisição
direta de 12% da CEG pela Petros e de 13,38% pela Petrobras. Já
a participação de 33,75% da Ementhal/Enron na CEG Rio foi comprada
pela Petrobras e pela CS Participações, em percentuais não divulgados.
O valor total do negócio chegou a US$ 240 mi. Além da Petrobras
e da Gas Natural, o outro sócio relevante da CEG passa a ser a
BNDESPar, com 34,54%, enquanto a Pluspetrol mantém participação
de apenas 2,25%. Na CEG Rio, as participações mais relevantes
são da BR Distribuidora (25%), Petrobras (33,75%) e Pluspetrol
(3%). (Valor - 01.11.2001)
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1- Governo americano vai tomar o comando de pesquisa
sobre gás |
O Departamento de energia americano anunciou que vai tomar o comando
de uma pesquisa para estimar a quantidade de gás estocado feita
semanalmente pela American Gas Association. A pesquisa, abandonada
pela AGA no começo de 2001 sob alegação de que estava sendo manipulada
por comercializadores de gás, vai ser realizada agora pela Administração
de Informações de Energia, o departamento de estatística do Ministério
de energia americano. A decisão foi tomada pelo governo depois
que os comercializadores manifestaram sua preocupação sobre a
falta de informações sobre a demanda e a oferta do setor. O gás
natural rende cerca de US$ 90 bi por ano aos EUA. Existem cerca
de 400 lugares de armazenamento nos EUA operados por cerca de
140 companhias. (Financial Times - 31.10.2001)
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2- Italenergia fará reestruturação para reduzir sua
dívida |
Italenergia, o consórcio formado pela Fiat e pela EDF para a compra
da Montedison, revelou detalhes de uma radical reestruturação
para reduzir à metade sua dívida de US$ 11,9 bi. Até o final de
2002, a Italenergia pretende vender sete companhias não - ligadas
ao setor energético que pertencem a Montedison e fundir as três
divisões de energia do grupo. Como parte do plano, o consórcio
já vendeu 56% da Cerestar, uma produtora de amido, à Cargill,
uma empresa americana de agricultura. Com a venda, a Montedison
receberá US$ 428 mi e a Montedison terá menos US$ 361 mi em dívidas
da Cerestar para contar em seus livros. As três companhias de
energia pertencentes a Montedison - Edison, Sondel e Fiat Energia
- serão agrupadas numa só empresa, a edison, que concorrerá a
algumas estações de energia que estão sendo vendidas pela estatal
italiana Enel. (Financial Times - 30.10.2001)
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3- Mar é uma fonte alternativa de produção de energia
no Reino Unido |
O mar tem sido uma
fonte alternativa de energia com grande potencial de crescimento
na Grã-Bretanha. A Wavegen, uma empresa instalada na Escócia,
recebeu financiamento governamental de US$ 2,47 mi para desenvolver
uma turbina que aproveita a força das ondas e que foi instalada
em 2000 na ilha de Islay. O sistema está conectado à rede de distribuição
de eletricidade. As marés na Grã-Bretanha são muito fortes e são
totalmente previsíveis, mas muitos lugares favoráveis para instalação
de turbinas estão distantes da rede de distribuição de eletricidade.
(Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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4- Dinamarca, Alemanha e Espanha são líderes europeus
em produção de energia eólica |
Dinamarca, Alemanha e Espanha são os países europeus líderes no
uso da energia eólica para gerar eletricidade. Existem 35 mil
turbinas eólicas no mundo e 10% deste total está na Dinamarca.
O ganho de escala e novas tecnologias permitiram a queda do preço
de geração de US$ 0, 17 a US$ 0,21 por kw/h nos anos 80 para US$
4,3 a US$ 0,58 atualmente. Um relatório do banco de investimento
Dresdner Kleinwort Wasserstein estima que serão investidos US$
27 bi em energia eólica em todo o mundo entre 2000 e 2005. (Gazeta
Mercantil - 31.10.2001)
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A EDP anunciou uma quebra de 32,9% nos lucros consolidados do
terceiro trimestre de 2001, que se fixaram em US$ 239 mi. Os resultados
operacionais Pro Forma, excluindo a REN e incluindo a brasileira
Bandeirante Energia, traduziram uma quebra de 12,1%, enquanto
o resultado operacional do «core-business» caiu 12,6% para US$
99 mi. Os resultados são atribuídos ao aumento de sua dívida,
ao agravamento dos juros e à contribuição negativa das empresas
onde tem participação. Nesta rubrica, em relação à Bandeirante,
a desvalorização do real face ao dólar representou um agravamento
do saldo de diferenças cambiais de US$ 44,6 mi. Na atividade principal
da EDP, destaca-se o crescimento de 11,8% nas vendas de eletricidade,
para US$ 3,3 bi. (Diário Econômico - 01.11.2001)
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6- Eletricidade em Portugal é mais cara que na Espanha |
Os consumidores domésticos e industriais portugueses pagam mais
do que os seus parceiros espanhóis pela eletricidade que consomem.
Excluindo impostos, os preços portugueses situam-se 32,91% e 18,45%
acima dos praticados do outro lado da fronteira. Valores que a
Entidade Reguladora do Setor Elétrico considera relevantes face
à anunciada construção do mercado ibérico de eletricidade. O Mercado
conjunto está sendo discutido pelas entidades oficiais dos dois
países e que foi condição essencial para o desbloqueamento dos
direitos de voto da EDP na Hidrocantábrico, a elétrica asturiana
sobre a qual o grupo português lançou uma Oferta Pública de Aquisição,
em Janeiro, e cujos direitos de voto a elétrica portuguesa viu
limitados pelo Governo espanhol. Os dados, relativos a Janeiro
de 2001 e que constam da proposta tarifária da ERSE para 2002,
têm por base os consumidores tipo domésticos e industriais do
Eurostat. (Diário Econômico - 01.11.2001)
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7- Eon fortalece sua posição na Ruhrgas |
A elétrica alemã Eon fortaleceu sua posição na Ruhrgas, a maior
distribuidora alemã de gás, com uma aquisição de 23,6% da Bergemann,
outra grande acionista da Ruhrgas, por US$ 769 mi. A Bergemann,
holding que tem entre seus acionistas a elétrica RWE, tem cerca
de 33% da Ruhrgas. A compra da empresa levantará a participação
efetiva da Eon na Ruhrgas para 33,9%. O grupo tem ainda a opção
de compra para 10% da Bergemann, o que faria com que sua participação
na Ruhrgas crescesse para 37%. A compra aumenta a preocupação
sobre o poder da Eon no mercado de gás. A empresa já vende o combustível
para 35% dos consumidores alemães. Se unida a Ruhrgas, que tem
60% do mercado no país, a companhia poderia se tornar uma líder
absoluta. A Comissão européia já se manifestou preocupada sobre
a falta de competição existente no mercado de gás da europeu.
(Financial Times - 30.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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