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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 760 - 01 de novembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Adiamento do Leilão da Copel

Diante do insistente apelo das empresas inscritas, além das diversas desistências anunciadas no decorrer do mês de outubro, o governo do Paraná acabou por adiar o leilão da Copel. Certamente contrariado - afirmou diversas vezes não pretender alterar a data de venda da estatal -, pouco restou ao governo paranaense senão sucumbir à pressão pela postergação da privatização, já que nenhum dos três grupos anteriormente qualificados pela CBLC, apresentou as garantias no valor de R$ 400 mi, no dia 30.10.2001. Embora preocupado em manter uma posição forte, adiando em poucos dias a entrega das garantias, o governo corre sério risco de enfrentar a mesma ausência de concorrentes daqui a uma semana. O clima de incerteza que abate a economia mundial (recessão norte-americana, atentados terroristas, crise argentina) e a brasileira (racionamento de energia, indefinições na regulamentação do setor, impactos das crises externas) é ainda a principal razão que afasta os interessados de investimentos tão vultuosos, como a Copel. Por mais otimista que possa ser a visão governamental, é pouco provável que em tão pouco tempo as expectativas quanto ao cenário econômico possam se acalmar e transmitir maior segurança aos investidores. Outra questão é o reduzido número de investidores para participação no leilão da Copel, o que pode vir a causar uma venda sem ágio. Ainda resta o problema jurídico, com a avalanche de liminares contra o leilão que sugerem, entre outras irregularidades, que as 18 usinas da Copel teriam sido subavaliadas. Alguns analistas acreditam que, para continuar com a venda, o governo precisaria antes de mais nada providenciar uma nova avaliação dos ativos da companhia e um novo edital de venda, sob pena de enfrentar mais liminares contrárias ao leilão. De qualquer forma, o momento escolhido para a venda é conturbado. À luz desses fatos, o governo do Paraná encontra-se numa posição frágil, precisando, no entanto, ser rápido e conciso na tomada de uma decisão. Diante de uma conjuntura notoriamente desfavorável, dois fatores parecem pressionar o governo a seguir com a privatização imediata da concessionária: necessidade de ajuste fiscal do Estado do Paraná a curto prazo e o risco, embora remoto, de perder o controle da Copel caso o leilão seja adiado em muito tempo - Um contrato firmado com o Banestado, hoje Itaú, atualmente impedido de vigorar sob liminar, deu ao banco 70 bilhões de ações ordinárias da empresa (serão ofertadas 100 bilhões de ações ordinárias no processo de privatização) como garantia de dívida contraída em agosto de 1998 e que vence em 2002. Perante as poucas opções que lhe restam, talvez a atitude mais sensata a ser tomada pelo governo paranaense seja uma reavaliação do prazo do leilão, com o objetivo de estimular o investimento externo e a competição entre diferentes grupos, esperando a resolução dos impasses regulatórios e um contexto econômico mais propício, mesmo que isso postergue a privatização para o ano eleitoral de 2002. (Grupo de Estudos de Empresas de Energia Elétrica - NUCA/IE/UFRJ)

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regulação

1- Aneel anuncia aumento na quota da CCC

Menos de uma semana após o governo autorizar correção pela taxa básica de juros para componentes da chamada parcela A das tarifas, a Aneel anunciou aumento de 31,07% na quota da Conta de Consumo de Combustível (CCC), um dos componentes que será remunerado pela Selic. Só com essa mudança - a quota da conta passa de R$ 1,995 bi para R$ 2,615 bi-, as tarifas de todas as concessionárias sofrerão impacto de 1,87% na datas de aniversário dos contratos. Segundo o órgão regulador, a alteração foi feita a pedido da Eletrobrás, sob justificativa de que houve aumento da geração termoelétrica por causa da falta de chuvas e dos reajustes feitos neste ano. A CCC é rateada entre as distribuidoras de energia para subsidiar a geração das usinas térmicas a diesel . (Valor - 01.11.2001)

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2- Aneel autoriza reajuste para quatro concessionárias do Norte

A Aneel autorizou no dia 31.10.2001 reajuste das tarifas de energia elétrica das distribuidoras Manaus Energia (AM), Ceam (AM), Boa Vista Energia (RR) e CER (RR). Os reajustes entrarão em vigor na quinta-feira. Os índices autorizados são os seguintes: Companhia Energética do Amazonas (CEAM), 9,72%; Manaus Energia S/A, 21,72%; Companhia Energética de Roraima (CER), 10,49%; Boa Vista Energia S/A, 17,16%. (Agência Brasil - 31.10.2001)

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3- Leilão da Copel pode ser marcado para o dia 12

O governo do Paraná deve publicar, no dia 01.11.2001, comunicado confirmando a data de 06.11.2001 como limite para os investidores interessados na aquisição da Copel efetuarem o depósito das garantias financeiras na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). A nova data do leilão da Copel está sendo estudada e pode ser no dia 12.11.2001. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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4- Paraná consegue cassar 3 liminares contra leilão

O governo paranaense conseguiu na Justiça Federal a cassação das três liminares que suspendiam o leilão de privatização da Copel. As decisões foram comunicadas na noite de 31.10.2001 pelo presidente do Tribunal Regional Federal (TRF), desembargador Teori Albino Zavascki. Em todos os recursos impetrados pelo Estado, o juiz considerou que a suspensão do leilão retarda a aplicação de recursos na área da previdência, saúde e bem-estar social e provoca a queda do valor das ações da Copel, o que traz prejuízo à economia pública. A assessoria do governo do Paraná informou também que ainda existe uma liminar da 7ª Vara Federal do Estado impedindo a privatização da companhia, mas as autoridades paranaenses já estão providenciando a sua cassação. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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5- Preço mínimo leva Tractebel à desistência

A empresa de energia belga Tractebel informou que não participará do leilão da Copel por considerar elevado seu preço mínimo ."O valor dos ativos de distribuição da Copel não nos permitiu atingir o preço mínimo estabelecido pelos vendedores. Por isso a Tractebel tomou a decisão de não participar do leilão", diz a empresa belga. No dia 31.10.2001, a multinacional, assim como as demais candidatas em potencial, não depositaram as garantias necessárias para participar da concorrência - que acabou sendo adiada pelo governo do Paraná. (Folha e Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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6- Governo do PR descarta reduzir o preço da Copel

A desistência formal de dois dos três grupos habilitados ao leilão da Copel pode colocar em risco a continuidade do processo de privatização da empresa. Sem a possibilidade de atender ao apelo dos investidores e reduzir o preço mínimo, sob pena de comprometer a legalidade do processo, restam poucas alternativas para manter o leilão. "No edital, consta tudo o que pode ser feito. Qualquer mudança significa um novo processo", avaliou o secretário de Planejamento Miguel Salomão, para explicar a total impossibilidade de mudanças. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)

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7- Crédito do BNDES pode ser alternativa para salvar leilão da Copel

A mão amiga do BNDES pode entrar em ação para salvar o processo de privatização da Copel, adiado por falta de garantias das empresas pré-qualificadas. A linha de crédito emergencial do governo federal, ainda um rascunho embrionário dentro da cúpula paranaense, pode ganhar força a medida em que a fuga das empresas habilitadas para a disputa se torna cada vez mais latente. O acordo seria costurado entre o governo do Paraná e o governo federal. Um financiamento do BNDES pode ser a alternativa mais rápida, e talvez única, para a venda da empresa, segundo analistas do setor. A medida, apesar de emergencial, encontra precedentes no próprio BNDES. Em 1998, o banco aportou cerca de US$ 1 bi para a Lightgás, durante o processo de compra da Metropolitana de Energia, de São Paulo, por exemplo. (Canal Energia - 01.11.2001)

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8- Indefinição de reajuste não tem relação com adiamento de leilão

O ministro das Minas e Energia, José Jorge, acredita que a indefinição do reajuste de energia com as perdas de receita durante o racionamento não tem relação com as causas que levaram ao adiamento da privatização da Copel. Segundo ele, a atual conjuntura internacional (crise da Argentina e crise pós atentados terroristas de 11 de setembro) foram os fatores principais que influenciaram o insucesso da venda. "Não acredito que a indefinição de certas regras do modelo e a questão do racionamento tenham influenciado", afirmou. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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9- MME e ANA assinam acordo de cooperação técnica

O ministro das Minas e Energia, José Jorge, assinou, no dia 31.10.2001, com a Agência Nacional de Águas (Ana) um acordo de cooperação técnica para realizar estudos sobre as bacias hidrográficas no País e os respectivos potenciais energéticos. Durante a assinatura, o presidente da Ana, Jerson Kelman, defendeu que o governo precisa reforçar e restabelecer a capacidade do planejamento energético. Segundo ele, a atual crise serviu para que vários pontos do modelo energético sejam aperfeiçoados no sentido de garantir o abastecimento. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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10- Aneel faz licitação para inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas

A Aneel abriu licitação para selecionar as empresas que farão os estudos de inventário hidrelétrico de nove bacias hidrográficas, com potencial estimado para gerar cerca de 3.000 MW. A abertura das propostas acontecerá no dia 19.11.2001. Podem participar da concorrência empresas de engenharia consultiva com experiência em desenvolvimento de estudos dessa natureza. O edital de licitação na modalidade de concorrência para a escolha das empresas a serem contratadas para a realização dos estudos de inventário hidrelétrico das nove bacias hidrográficas está disponível aqui. (Aneel - 31.10.2001)

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11- Aneel avalia combate ao desperdício de energia

Avaliar os resultados obtidos nos ciclos 88/99 e 99/00 é um dos objetivos do II Workshop Programas Anuais de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica, que será realizado pela Aneel no dia 08.11.2001. Por força da Lei 9.991, as concessionárias de serviços de distribuição de energia elétrica estão obrigadas a aplicar 1% de suas receitas anuais em programas de combate ao desperdício. A modalidade de contrato que prevê o retorno do investimento vinculado ao benefício esperado será outro tema dos debates, dos quais participarão representantes das concessionárias, das agências reguladoras estaduais e técnicos da Aneel. O Workshop, que acontecerá no auditório das Aneel, das 10 às 18 horas, estará aberto ao público. (Aneel - 31.10.2001)

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12- ANA quer alterar uso dos reservatórios

O presidente da Agência Nacional de Águas, Jérson Kelman, defendeu mudanças nos critérios de acionamento das térmicas para que o governo trabalhe com dados mais seguros quanto ao fornecimento de energia. A medida resultaria em aumento dos custos de produção de energia elétrica no país e seria, consequentemente, mais um componente para inflar as tarifas finais. Segundo Kelman, os critérios de acionamento das térmicas consideram apenas o custo econômico da operação. A fim de evitar que a situação chegue a extremos, esses critérios devem passar a contemplar também os conceitos de aversão ao risco e de maior confiabilidade no sistema. Ainda que mais cara, a geração térmica poderia ser acionada obrigatoriamente a partir de um nível de armazenamento mais alto do que o atual, sem esperar que os reservatórios esvaziem muito. (Valor - 01.11.2001)

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13- Presidente da ANA quer revisões periódicas da chamada energia assegurada

O presidente da Agência Nacional de Águas, Jérson Kelman, sugeriu que fossem feitas revisões periódicas sobre a chamada energia assegurada, para refletir melhor a real possibilidade das usinas hidroelétricas gerarem o montante de energia assegurada nos contratos de concessões, que são de 35 anos. A crise de energia trouxe à tona conflitos pelo uso da água associando geração de energia, navegação e irrigação, mas uma negociação liderada pela ANA conseguiu contornar a situação e compatibilizar os usos. A nova mudança de regras, no entanto, não seria feita imediatamente, porque dependeria de alteração dos contratos de concessão. Segundo Kelman, a alteração não demanda urgência e não é fruto direto da crise energética. "A idéia é aprimorar para evitar crises futuras". A revisão, que seria feita pelas agências de água e energia elétricas, poderia ocorrer por períodos de cinco anos. (Valor - 01.11.2001)

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risco e racionamento

1- Nordeste deve fechar outubro com economia 14%

A economia de energia na região Nordeste até o dia 30.10.2001 ficou em 13,9%, mais de seis pontos percentuais abaixo da meta de 20%. Apesar do alto consumo de energia, o nível dos reservatórios ainda está 1,98% acima da curva-guia, que é o limite mínimo estabelecido pelo governo. Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste devem fechar outubro com economia próxima à meta, com uma média mensal de cerca 17,6%. O nível dos reservatórios nas duas regiões chegou o dia 31.10.2001 a 21,39%, ou seja, 8,03 pontos porcentuais acima da curva-guia. (Diário OnLine - 31.10.2001)

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2- Minas economiza 10,7% acima da meta

A economia de energia na área de concessão da Cemig está acima da meta de 20% estabelecida pela GCE. Segundo informou nessa quarta-feira o gerente do departamento de operação do sistema da Cemig, Helder Godinho, a economia de energia entre os consumidores da estatal ficou, em média, 10,7 % acima da cota estipulada pelo governo federal. "A economia de energia vem se mantendo nessa média", afirmou. Os números do consumo não foram divulgados. A Cemig fecha até no máximo a próxima segunda-feira um balanço do consumo de energia em Minas no mês de outubro, que deve ser divulgado na próxima semana. Além da economia acima da meta, os reservatórios da Cemig estão com 15% da capacidade de armazenamento, quando a previsão inicial era que chegasse a essa época com apenas 10% da capacidade. (A Tarde - 01.11.2001)

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3- ONS estuda elevação de água em Três Marias

Mesmo com uma economia de energia superior à meta do racionamento, o estado de Minas Gerais pode ser punida pela restrição no uso da eletricidade. Como o Nordeste vem economizando bem abaixo da meta, os reservatórios das usinas do rio São Francisco, principalmente de Sobradinho, estão em situação crítica. Com isso, o ONS estuda a elevação da vazão de água na usina hidrelétrica de Três Marias, o que, segundo a Cemig, pode comprometer o abastecimento de água em Pirapora e no Projeto Jaíba, no próximo ano. (A Tarde - 01.11.2001)

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4- Comércio no Ceará abrirá mais tarde

Antecipando-se à decisão do ministro Pedro Parente de excluir ou não o Ceará dos feriados do Plano B, indústria, comércio e governo do estado anunciaram no dia 31.10.2001 que vão implementar de imediato as alternativas propostas à GCE na semana passada. Com isso, o comércio cearense não vai funcionar no dia 02.11.2001, Dia de Finados, e abrirá uma hora mais tarde, a partir de 05.11.2001, num novo esforço do setor para evitar os feriadões do racionamento de energia. (Diário do Nordeste - 01.11.2001)

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5- Sobradinho inicia recuperação

O nível do reservatório de Sobradinho, o maior do Nordeste, praticamente parou de cair nos últimos dias. Isso aconteceu por causa das chuvas que ocorreram há duas semanas na cabeceira do São Francisco, levando a um aumento no volume d'água do Rio. Assim, o armazenamento - que caia em ritmo acelerado no início do mês - se estabilizou e tende a se recuperar. Entre os dias 28 e 30 deste mês, o nível da barragem passou de 6,62% para 6,43%, ou seja, uma diferença de apenas 0,19 ponto percentual. No começo do mês, essa queda chegou a ser maior do que 1 ponto percentual por semana. Já o nível médio dos reservatórios do Nordeste também está se mantendo estável. Apesar de Sobradinho ser responsável pela maior parte do abastecimento das usinas hidrelétricas, o conjunto das barragens, tão importantes quanto, passou apenas de um armazenamento médio de 8,9%, registrado no dia 26, para os 8,53% do dia 30 de outubro. A maior causa desse início de recuperação é o aumento da entrada d'água nos reservatórios. (Jornal do Commercio - PE - 01.11.2001)

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6- Ceará antecipa medidas para pressionar GCE

O Ceará se antecipa à resposta do governo federal sobre sua proposta para evitar a decretação dos feriados dos dias 16 e 26 novembro e decide decretar feriado o Dia de Finados, 2 de novembro. A decisão foi tomada em conjunto pelo governo do Estado, Indústria e o Comércio e Serviços e anunciada ontem à tarde, em entrevista coletiva, na Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio), pelo secretário da Infra-Estrutura, Francisco Maia Júnior, pelo presidente da Federação da Indústria do Estado do Ceará (Fiec), Jorge Parente, e pelo presidente da Fecomércio, Luiz Gastão Bittencourt. Também ficou decidido que, a partir de segunda-feira, 5, as repartições públicas estaduais e as empresas comerciais e de serviços vão reduzir a carga horária diária em uma hora. Nas órgãos governamentais, o expediente será encerrado às 17 horas e no comércio a decisão fica a cargo de cada setor. No segmento industrial não haverá redução, disse Parente, justificando que a indústria trabalha em economia de escala e, por isso, não pode reduzir o seu funcionamento. A expectativa é de que a Câmara de Gestão aceite a proposta cearense para o Plano B do racionamento. Caso contrário, os setores produtivos do Estado e o governo estadual deverão continuar a luta pela não decretação dos feriados nos dias 16 e 26, afirmaram. (O Povo - 01.11.2001)

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7- Ceal nega emprego de apagão em Alagoas

O presidente da Ceal, engenheiro Uilton Rocha, negou no dia 31 de outubro, que estejam programados apagões em Alagoas. A notícia foi publicada no mesmo dia no jornal "Gazeta de Alagoas" e transmitida por emissoras de rádio de Maceió e do interior alagoano. "A Ceal, em nenhum momento, transmitiu à imprensa que vá haver corte em novembro", disse Uilton Rocha. "O que estamos é trabalhando nas determinações contidas na Resolução 60 da GCE, que estabelece as medidas preventivas para essa ocorrência. Mas de forma nenhuma estamos confirmando ou dizendo que esses cortes ocorrerão na segunda quinzena de novembro." (Agência Brasil - 31.10.2001)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Vale e EPP iniciam obras da usina de Candonga

A Cia. Vale do Rio Doce (CVRD) e a Energia Promoção e Participações (EPP) iniciaram ontem as obras de desvio do rio Doce para construção da Usina Hidrelétrica Candonga, na região da Zona da Mata mineira. As empresas investirão US$ 81,8 mi para construir a usina que terá capacidade de geração de 140 MW, o suficiente para atender uma cidade de 300 mil moradores. A hidrelétrica será erguida entre os municípios Rio Doce e Escavaldo. A previsão é de que a obra esteja concluída em novembro de 2003. Além da Candonga, a CVRD tem participação em outros sete projetos de usinas hidrelétricas no país. Só em Minas Gerais, são seis usinas. Em outubro, a empresa inaugurou a Hidrelétrica de Porto Estrela, na região do Vale do Aço. A usina foi construída em parceria com a Cemig e a Coteminas. (Valor - 01.11.2001)

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2- Cemig e Clamper desenvolvem energia de etanol

A indústria mineira Clamper e a Cemig vão anunciar na próxima semana o desenvolvimento de uma fonte alternativa de energia elétrica ainda inédita no mundo: a eletricidade gerada a partir do etanol. A célula desenvolvida em parceria pelas empresas permitirá gerar energia a partir do álcool para atender populações afastadas da rede de distribuição da Cemig e entraria em operação em 2003. O projeto vem sendo desenvolvido desde fevereiro de 2000 e deverá estar concluído até dezembro do próximo ano. Além de atender populações afastadas, a geração de energia a partir do álcool poderá, segundo técnicos envolvidos na pesquisa, substituir com vantagens geradores a óleo diesel em hospitais, indústrias e outros grandes consumidores de energia. A pesquisa, na qual foram aplicados investimentos da ordem de R$ 5 mi, integra o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Cemig e foi aprovada pela Aneel. A conclusão dos primeiros protótipos será anunciada na terça-feira, durante um seminário para concessionárias promovido pela Aneel. (Valor - 01.11.2001)

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3- Procon critica Eletropaulo por critério de baixa renda

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP) criticou no dia 31.10.2001 a condução que a Eletropaulo Metropolitana vem adotando no processo de mudança dos critérios de classificação de consumidores residenciais de baixa renda no Estado. "A proposta da empresa era de realizar uma ampla divulgação dos novos critérios, e o que vemos é falta de informação", disse a diretora de Atendimento do Procon-SP, Maria Lumena Sampaio, durante o debate "Critérios de Aplicação de Tarifas Sociais pelas Concessionárias de Energia Elétrica", realizado na Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo. (Estado - 01.11.2001)

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4- Eletronorte enfrenta obstáculos para erguer Belo Monte

O governo terá de superar problemas ambientais, sociais e indígenas para iniciar em 2002 a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Uma liminar mantida pelo Tribunal Regional Federal (TRF), em setembro, impede a conclusão dos estudos de impacto ambiental do empreendimento, o Eia-Rima, por falta de licitação para contratar o serviço. Sem isso, o Ministério Público Federal afirma que nem poderá ser lançado o edital de licitação. ''Quem desrespeitar a ordem judicial será alvo de pedido de prisão'', avisou o procurador da República Felício Pontes. A advertência foi dirigida ao presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, que afirmou, no dia 30.10.2001, que as obras de Belo Monte poderão ser iniciadas em fevereiro de 2002 e concluídas em 2005. (Jornal do Brasil - 01.11.2001)

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5- Angra II será desligada para manutenção amanhã

A Usina Nuclear de Angra II, em Angra dos Reis (RJ), será desligada a partir de amanhã, dia 02.11.2001, para a realização de serviços de manutenção nas válvulas piloto do sistema de alívio do pressurizador da unidade. Os trabalhos devem durar cerca de uma semana. (Agência Brasil - 01.11.2001)

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6- Desapropriação será a saída para construção da barragem em GO

A Corumbá Concessões já entrou com processo de desapropriação de quatro propriedades de terras que ficam na margem direita do rio Corumbá, onde será construída a barragem da usina hidrelétrica de Corumbá IV, no município de Luziânia (GO), que deverá gerar 127 MW. Essa foi a alternativa encontrada pelo consórcio que reúne a Serveng Civilsan, C&M Construtora e a CEB para conseguir a posse dos terrenos localizados em parte da área que abrigará a usina, avaliada em cerca de R$ 250 mi. A área compreende cerca de 708 hectares de terras que atualmente estão distribuídas em 581 propriedades. Desse total, segundo a Corumbá Concessões - empresa que construirá a hidrelétrica - 62 serão totalmente inundadas. (Gazeta Mercantil - DF - 01.11.2001)

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financiamento

1- Leilão do MAE encerra novamente sem negociação

O leilão de energia excedente do MAE não teve negociação no dia 31.10.2001. Houve três ofertas de compra. A primeira e a segunda foram de 200 MWh a um preço de R$ 50 o MWh e a terceira foi de 1.000 MWh a R$ 65. Na outra ponta, houve cinco ofertas de venda. A primeira foi de 4.000 MWh a um preço de R$ 101 o MWh; a segunda, de 1.300 MWh a um preço de R$ 100; na terceira oferta, a quantidade era de 1.650 MWh a um preço unitário de R$ 92; a quarta totalizou 1.600 MWh a R$ 80 o MWh e a quinta, de 100 MWh a R$ 69,99 cada MWh. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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2- Celesc e El Paso buscam solução para contrato

O conselho de administração da Celesc decidiu voltar à mesa de negociações com a El Paso, maior acionista da Termo Catarinense Norte (TCN). Nos próximos dias, segundo a determinação dos conselheiros, reunidos no dia 31.10.2001, as discussões com os americanos ficarão a cargo de quatro representantes da companhia: o diretor financeiro, Ênio Branco, o diretor de engenharia e operações, César Bresola, o representante dos funcionários no conselho de administração, Paulo de Sá Brito, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), José Fernando Xavier Faraco, que também integra o conselho da estatal. Nos últimos dias, o contrato entre a El Paso e a Celesc, que prevê que a estatal comprará a energia gerada pela TCN nos próximos 20 anos, correu risco de não sair do papel. O conselho de administração da distribuidora de energia não aceitou o documento proposto pelos negociadores das duas empresas e pediu a revisão de 25 pontos do texto. (Gazeta Mercantil - SC - 01.11.2001)

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financiamento

1- Desmonte do hedge cambial derruba dólar

Governo e bancos detectaram um movimento de desmanche de operações de hedge cambial nos últimos dias como uma das principais razões para a derrubada da taxa de cãmbio, que ontem fechou em R$ 2,6980, a menor desde o dia 1º de outubro, quando o dólar foi cotado a R$ 2,6780. "Acho que acabou o processo de desvalorização do real", disse o diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn. "Houve um hedge excessivo, apostou-se muito, e a estabilidade da taxa de cãmbio, por si só, reverte a tendência perversa que vinha acontecendo: a partir da visão de que a desvalorização da moeda vai continuar, busca-se a proteção sem fazer a conta do custo do hedge ", acrescenta. Após alguns dias de estabilidade da taxa de cãmbio, "começa-se a fazer a conta, que é estabelecida pelo diferencial de juros interno e externo. As pessoas começam a ver que estão perdendo dinheiro, se desfazem das operações, e isso leva à apreciação da taxa". Ou seja, "trata-se de um processo inverso ao que ocorre quando a taxa de cãmbio só sobe e são coisas que acontecem relativamente rápido", diz. ( Valor, 01/11/2001)

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2- Recuperação virá logo, prevê FGV

A recuperação econômica no Brasil se dará a partir do segundo trimestre do ano que vem, bem antes que no resto do mundo. Será impulsionada pelos gastos que antecedem as eleições, pela safra recorde e pelo desempenho da balança comercial, este último já devidamente embalado pelos efeitos da desvalorização cambial, que até lá terão sido bem assimilados. O PIB, desta forma, vai crescer 3,2% em 2002, depois de ter aumentado 2% neste ano. Diante desse cenário favorável, o Brasil entrará a todo vapor em 2003, ano que promete deixar saudades, quando o crescimento chegará a 4,5%. O novo presidente da República terá o privilégio de administrar um interesse renovado dos investidores internacionais por uma economia ajustada e revigorada. Prevê economistas e cientistas políticos da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) e do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas. (Valor - 01.11.2001)

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3- Atividade industrial cresce em setembro

Dados divulgados ontem pela Fiesp mostram que houve elevação na atividade industrial em setembro, ainda que com atraso de um mês. Essa expansão, que ocorre historicamente em agosto, deve permanecer até o Natal. O INA (Indicador do Nível de Atividades) cresceu 8,4% em setembro, sobre igual período de 2000. Em agosto não houve expansão. No ano, o INA registra alta de 4,8%. Com base nesses números, os diretores da Fiesp chegaram a duas conclusões. Houve uma mudança drástica no cronograma de operação da indústria e do varejo neste ano. Os pedidos das lojas, visando as vendas de final de ano, foram finalizados tardiamente. Isso porque, no início deste semestre, as empresas ainda não sabiam como o mercado se comportaria. Nesse cenário foi preciso, então, adiar para setembro as encomendas em grande volume -fazendo o INA crescer no mês passado. (Folha - 01.11.2001)

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4- Estudo do Bird prevê renegociação da dívida externa brasileira

Um novo estudo do Banco Mundial (Bird), divulgado ontem e já levando em conta o impacto dos recentes atentados terroristas contra os Estados Unidos na economia mundial, registra a possibilidade de o Brasil vir a ter de renegociar a sua dívida externa, a exemplo da Argentina. O informe "Perspectivas Econômicas Globais e os Países em Desenvolvimento" menciona alguns aspectos que teriam "reduzido a capacidade desses países (Argentina e Brasil) de rolar a dívida". E acrescenta que as eleições presidenciais de 2002 seriam outro fator que contribui para a percepção de que a reestruturação do débito seja necessária. (O Globo - 01.11.2001)

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5- Impostos garantem o 'swap' da Argentina

Foi adiado mais uma vez o pacote econômico do governo argentino. As medidas estão praticamente delineadas e no dia 31.10.2001 se soube que o "swap" de títulos terá como garantia parte da arrecadação de impostos. Mas o presidente Fernando de la Rúa passou o dia 31.10 em intensas negociações, ainda sem resultados, com os governadores das províncias, especialmente os peronistas Carlos Ruckauf (Buenos Aires), José Manuel de la Sota (Córdoba) e Carlos Reutemann (Santa Fé). De la Rúa trancou-se também com os líderes das centrais sindicais Rodolfo Daer (CGT histórica) e Hugo Moyano (CGT dissidente). A frustração afetou o Global 2008, cotado a US$ 44,50. O risco-país chegou a 2.136 pontos básicos. (Gazeta Mercantil - 01.11.2001)

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gás e termoelétricas

1- Falta de gás paralisa obras de termelétricas no Nordeste

As sete termelétricas previstas para o Nordeste correm o risco de não sair do papel por falta de combustível. Não há dutos que levem o gás boliviano à região e a produção local é insuficiente. Outra fonte supridora, o terminal de importação de gás liqüefeito (GNL) no porto de Suape, de propriedade da Shell e da Petrobras, ainda não teve as obras iniciadas por falta de entendimento quanto ao preço do insumo. De acordo com a Shell, os US$ 2,581 por milhão de BTU estipulados pelo governo para os projetos termelétricos inviabilizaram o terminal. Enquanto o gás liqüefeito não chega à região, as usinas que começam as obras contam exclusivamente com gás nacional, fornecido pela Petrobras. O volume chega a 5,4 milhões de metros cúbicos diários, mas seriam necessários outros 7 milhões de metros cúbicos/dia para todas as usinas. (Valor - 01.11.2001)

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2- Coppe lidera pesquisa para transformar gás em diesel

O Rio de Janeiro tem participação em 10 dos 59 projetos ligados à Redegás-Energia, cooperativa de excelência formada pela Petrobras, transportadoras e distribuidoras de gás natural de todo o país com o objetivo de desenvolver tecnologias e ampliar o mercado de gás natural no Brasil. Os projetos são realizados em parceria com universidades em cada estado e com o apoio da Finep. No Rio, a Coppe é responsável por cinco projetos, três deles encomendados pela Petrobras, inteiramente ligados à tecnologia GTL (Gas to Liquid) que tem como meta transformar gás natural em gasolina e óleo diesel. O orçamento, somente para os trabalhos com GTL, é da ordem de R$ 5 mi e envolve o trabalho de 30 pesquisadores/doutores da Coppe em parceria com outras 17 universidades do Nordeste ao Sul do Brasil. "Trata-se de um trabalho desenvolvido no Rio, mas que receberá contribuições de várias partes do País. Após dois anos de trabalho, a Petrobras ocupará posição de liderança em GTL", afirma Eduardo Falabella Souza-Aguiar, consultor do Centro de Pesquisas da Petrobras e professor da Coppe. (Gazeta Mercantil - RJ - 01.11.2001)

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3- Shell articula participação em três termoelétricas da Iberdrola no Nordeste

Além de investir num terminal de regaseificação para o gás importado pelo Nordeste para abastecer as novas termoelétricas, a Shell articula participação em três, das sete termoelétricas, que seriam construídas pela espanhola Iberdrola, com previsão de iniciar operação em 2003. Seriam as usinas Termopernambuco, de 460 MW; Termoalagoas, de 120 MW e Termoaçu, no Rio Grande do Norte, de 240 MW. Os espanhóis detêm o controle das distribuidoras elétricas nordestinas Coelba (BA), Cosern (RN) e Celpe (PE), que ficariam encarregadas de comprar a energia produzida pelas termoelétricas. As três usinas da Iberdrola somariam 820 MW. Outros 970 MW viriam das usinas de Termoparaíba, Termosergipe, Dunas, no Ceará e Termobahia. Esses usinas consumiriam 7 mi de m3 ao dia. (Valor - 01.11.2001)

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4- Iberdrola negocia participações na CEG e CEG Rio

Uma nova mudança no capital societário da CEG e da CEG Rio está em curso. Depois da Petrobras e a Petros anunciarem a compra das participações da Enron nas duas empresas, agora é a vez da Iberdrola vender os 9,87% detidos na CEG e 13,12% na CEG Rio. O comprador é o grupo espanhol Gas Natural, que tem entre seus acionistas a Repsol. A Gas Natural é a operadora das duas distribuidoras fluminenses de gás. O negócio foi acertado em julho deste ano e prevê uma troca de ativos entre os dois grupos que ainda não foi sacramentada. Pelo acordo, o grupo Iberdrola trocou seus ativos de distribuição de gás no Rio e na Colômbia por 13% do capital da Gas Natural México. Com a conclusão desse negócio, a Gas Natural passará controlar 28,76% da CEG e 38,24% da CEG Rio. O objetivo da troca de ativos foi reforçar a posição da Iberdrola no México e ampliar a área de atuação, especialmente na área de Monterrey, onde está sendo construída uma planta com capacidade para gerar 1.037 MW. (Valor - 01.11.2001)

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5- CEG e CEG Rio tem sua segunda mudança em seu capital social

Com a passagem de ativos da CEG e Da CEG Rio da Iberdrola para a Gas Natural, as duas distribuidoras terão sua segunda mudança no capital social em 2001. Em abril, a Petrobras e a Enron Corporation divulgaram as bases do acordo de compra das participações da companhia americana, que ainda não foi oficializada. Ele previa a aquisição direta de 12% da CEG pela Petros e de 13,38% pela Petrobras. Já a participação de 33,75% da Ementhal/Enron na CEG Rio foi comprada pela Petrobras e pela CS Participações, em percentuais não divulgados. O valor total do negócio chegou a US$ 240 mi. Além da Petrobras e da Gas Natural, o outro sócio relevante da CEG passa a ser a BNDESPar, com 34,54%, enquanto a Pluspetrol mantém participação de apenas 2,25%. Na CEG Rio, as participações mais relevantes são da BR Distribuidora (25%), Petrobras (33,75%) e Pluspetrol (3%). (Valor - 01.11.2001)

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internacional

1- Governo americano vai tomar o comando de pesquisa sobre gás

O Departamento de energia americano anunciou que vai tomar o comando de uma pesquisa para estimar a quantidade de gás estocado feita semanalmente pela American Gas Association. A pesquisa, abandonada pela AGA no começo de 2001 sob alegação de que estava sendo manipulada por comercializadores de gás, vai ser realizada agora pela Administração de Informações de Energia, o departamento de estatística do Ministério de energia americano. A decisão foi tomada pelo governo depois que os comercializadores manifestaram sua preocupação sobre a falta de informações sobre a demanda e a oferta do setor. O gás natural rende cerca de US$ 90 bi por ano aos EUA. Existem cerca de 400 lugares de armazenamento nos EUA operados por cerca de 140 companhias. (Financial Times - 31.10.2001)

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2- Italenergia fará reestruturação para reduzir sua dívida

Italenergia, o consórcio formado pela Fiat e pela EDF para a compra da Montedison, revelou detalhes de uma radical reestruturação para reduzir à metade sua dívida de US$ 11,9 bi. Até o final de 2002, a Italenergia pretende vender sete companhias não - ligadas ao setor energético que pertencem a Montedison e fundir as três divisões de energia do grupo. Como parte do plano, o consórcio já vendeu 56% da Cerestar, uma produtora de amido, à Cargill, uma empresa americana de agricultura. Com a venda, a Montedison receberá US$ 428 mi e a Montedison terá menos US$ 361 mi em dívidas da Cerestar para contar em seus livros. As três companhias de energia pertencentes a Montedison - Edison, Sondel e Fiat Energia - serão agrupadas numa só empresa, a edison, que concorrerá a algumas estações de energia que estão sendo vendidas pela estatal italiana Enel. (Financial Times - 30.10.2001)

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3- Mar é uma fonte alternativa de produção de energia no Reino Unido

O mar tem sido uma fonte alternativa de energia com grande potencial de crescimento na Grã-Bretanha. A Wavegen, uma empresa instalada na Escócia, recebeu financiamento governamental de US$ 2,47 mi para desenvolver uma turbina que aproveita a força das ondas e que foi instalada em 2000 na ilha de Islay. O sistema está conectado à rede de distribuição de eletricidade. As marés na Grã-Bretanha são muito fortes e são totalmente previsíveis, mas muitos lugares favoráveis para instalação de turbinas estão distantes da rede de distribuição de eletricidade. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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4- Dinamarca, Alemanha e Espanha são líderes europeus em produção de energia eólica

Dinamarca, Alemanha e Espanha são os países europeus líderes no uso da energia eólica para gerar eletricidade. Existem 35 mil turbinas eólicas no mundo e 10% deste total está na Dinamarca. O ganho de escala e novas tecnologias permitiram a queda do preço de geração de US$ 0, 17 a US$ 0,21 por kw/h nos anos 80 para US$ 4,3 a US$ 0,58 atualmente. Um relatório do banco de investimento Dresdner Kleinwort Wasserstein estima que serão investidos US$ 27 bi em energia eólica em todo o mundo entre 2000 e 2005. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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5- EDP ganha menos 33%

A EDP anunciou uma quebra de 32,9% nos lucros consolidados do terceiro trimestre de 2001, que se fixaram em US$ 239 mi. Os resultados operacionais Pro Forma, excluindo a REN e incluindo a brasileira Bandeirante Energia, traduziram uma quebra de 12,1%, enquanto o resultado operacional do «core-business» caiu 12,6% para US$ 99 mi. Os resultados são atribuídos ao aumento de sua dívida, ao agravamento dos juros e à contribuição negativa das empresas onde tem participação. Nesta rubrica, em relação à Bandeirante, a desvalorização do real face ao dólar representou um agravamento do saldo de diferenças cambiais de US$ 44,6 mi. Na atividade principal da EDP, destaca-se o crescimento de 11,8% nas vendas de eletricidade, para US$ 3,3 bi. (Diário Econômico - 01.11.2001)

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6- Eletricidade em Portugal é mais cara que na Espanha

Os consumidores domésticos e industriais portugueses pagam mais do que os seus parceiros espanhóis pela eletricidade que consomem. Excluindo impostos, os preços portugueses situam-se 32,91% e 18,45% acima dos praticados do outro lado da fronteira. Valores que a Entidade Reguladora do Setor Elétrico considera relevantes face à anunciada construção do mercado ibérico de eletricidade. O Mercado conjunto está sendo discutido pelas entidades oficiais dos dois países e que foi condição essencial para o desbloqueamento dos direitos de voto da EDP na Hidrocantábrico, a elétrica asturiana sobre a qual o grupo português lançou uma Oferta Pública de Aquisição, em Janeiro, e cujos direitos de voto a elétrica portuguesa viu limitados pelo Governo espanhol. Os dados, relativos a Janeiro de 2001 e que constam da proposta tarifária da ERSE para 2002, têm por base os consumidores tipo domésticos e industriais do Eurostat. (Diário Econômico - 01.11.2001)

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7- Eon fortalece sua posição na Ruhrgas

A elétrica alemã Eon fortaleceu sua posição na Ruhrgas, a maior distribuidora alemã de gás, com uma aquisição de 23,6% da Bergemann, outra grande acionista da Ruhrgas, por US$ 769 mi. A Bergemann, holding que tem entre seus acionistas a elétrica RWE, tem cerca de 33% da Ruhrgas. A compra da empresa levantará a participação efetiva da Eon na Ruhrgas para 33,9%. O grupo tem ainda a opção de compra para 10% da Bergemann, o que faria com que sua participação na Ruhrgas crescesse para 37%. A compra aumenta a preocupação sobre o poder da Eon no mercado de gás. A empresa já vende o combustível para 35% dos consumidores alemães. Se unida a Ruhrgas, que tem 60% do mercado no país, a companhia poderia se tornar uma líder absoluta. A Comissão européia já se manifestou preocupada sobre a falta de competição existente no mercado de gás da europeu. (Financial Times - 30.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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