1- Governo do Paraná cancela leilão da Copel |
O apelo das potenciais
compradoras, que pediam mais prazo para analisar o negócio, e
sem o depósito das garantias destas empresas, o governo do Paraná
cedeu e adiou o leilão da Copel. A venda da parte do governo estadual
na Copel estava prevista para o dia 31.10.2001, na BVRJ, por R$
5,068 bi. As garantias teriam de ser depositadas até 30.10.2001,
o que ninguém fez. O prazo foi estendido para 6 de novembro de
2001. Além disso, paralelamente, cinco liminares foram concedidas
suspendendo a privatização. (GloboNews - 31.10.2001)
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2- Justiça concede novas liminares contra leilão da
Copel |
O anúncio do cancelamento do leilão da Copel foi precedido de
uma série de derrotas do governo na Justiça. Pelo menos três liminares
concedidas no dia 30.10.2001 pela Justiça Federal suspendiam o
leilão de privatização da Copel. O governo chegou a recorrer no
TRF da 4ª Região para tentar cassar as liminares, mas não obteve
decisão do órgão até o anúncio do cancelamento. A primeira liminar
foi concedida pelo juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 10ª Vara
Federal de Curitiba, em favor de ação civil pública protocolada
pelos ministérios públicos Federal e Estadual, alegando erros
na avaliação que definiu o preço mínimo da Copel - R$ 5,06 bi.
As 18 usinas da Copel, por exemplo, teriam sido subavaliadas,
no entendimento dos órgãos que propuseram a ação, que estimaram
em R$ 11,27 bi o valor mínimo da estatal. (Folha - 31.10.2001)
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3- Vale pode participar de leilão se houver parceiro
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A Companhia Vale do Rio Doce está disposta a repensar a desistência
de participar do leilão da Copel se for procurada por novos parceiros.
O presidente da mineradora, Roger Agnelli, afirmou que seu interesse
na Copel está restrito à área de geração de energia, que corresponde
a 43% do valor da empresa paranaense. O novo interessado deveria
estar, portanto, disposto a arcar com o custo cobrado pelas unidades
de distribuição da Copel. "Se de alguma forma outro parceiro interessado
em participar do leilão nos procurasse poderíamos voltar a pensar
no assunto. A gente nunca fecha porta para nada. Sabemos qual
o valor que podemos pagar para entrar no leilão", afirmou Agnelli.
O consórcio formado entre Vale, o grupo Votoratim e Tractebel
foi desfeito porque as empresas não acertaram os ponteiros sobre
as participações individuais, considerando também curto demais
o prazo para fechar um acordo entre as partes. (Gazeta Mercantil
- 31.10.2001)
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4- Governo deve anunciar hoje a nova data do leilão
da Copel |
O governo do estado anuncia hoje as novas datas escolhidas para
a privatização da Copel. Os interessados em comprar a companhia
poderão depositar a garantia na CBLC até a próxima terça-feira,
dia 6. O martelo deverá ser batido no dia 12 de novembro. Estes
prazos não poderiam ser oficializados enquanto houvesse qualquer
decisão judicial contra a privatização da companhia. Por isso,
o Palácio Iguaçu estava empenhado em derrubar todas as liminares
concedidas pela Justiça Federal ainda na noite de ontem. De acordo
com o ex-secretário da Fazenda, Giovani Gionédis, o governo do
estado está impedido juridicamente de marcar nova data para o
leilão da Copel mesmo após a cassação das liminares. "Este edital
não teve seus prazos cumpridos e está viciado. Determinar um novo
dia para que as empresas depositem as garantias seria mais uma
irregularidade neste processo cheio de procedimentos questionáveis",
afirmou Gionédis ontem à noite. Ele, que foi o principal responsável
pelo processo de privatização do Banestado, acredita que para
poder continuar com a venda o governo precisaria antes de mais
nada providenciar uma nova avaliação dos ativos da companhia e
um novo edital de venda. O ex-secretário afirma que, caso o governo
insista em realizar o leilão sem voltar ao início do processo,
entrará com mais ações na Justiça para impedir a privatização.
(Gazeta do Povo - 31.10.2001)
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5- Vale discorda do preço mínimo da Copel |
O que mais pesou na decisão da Vale em sua desistência de participar
do leilão da Copel, foi a inviabilidade do "atendimento às expectativas
de retorno ao preço mínimo de venda estabelecido", de acordo com
o comunicado da empresa, e a "percepção de risco", como disse
o presidente da Vale, Roger Agnelli, em entrevista. "Além das
questões econômicas, existem incertezas até regulatórias, que
persistem, principalmente na área de distribuição." Agnelli revelou
que as avaliações feitas pela Vale para a geração aproximaram-se
do preço mínimo estabelecido pelo governo paranaense, a partir
de estudos dos bancos Dresdner e Fator. Nas áreas de distribuição,
transmissão e outros negócios, a avaliação "ficou longe". Segundo
o executivo, "a soma das partes não atingiu o preço mínimo". (Gazeta
Mercantil - 31.10.2001)
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6- Vale e Votorantim querem prazo maior |
O adiamento do leilão da Copel não fará com que a Vale do Rio
Doce volte a discutir a possibilidade de participar da privatização
da empresa de energia. Já a Votorantim Energia continuará estudando
o negócio, mas sua direção não vê chance de se mobilizar, caso
a data para a entrega de garantias seja fixada para a próxima
semana - que vai de 05.11. à 09.11. "Mesmo com o adiamento, nossa
posição não se altera: estamos fora", disse o presidente da Vale,
Roger Agnelli, no momento em que o mercado tomou conhecimento
da suspensão do leilão. A avaliação feita pela companhia não atingiu
o preço estabelecido pelo governo paranaense, disse. "São enormes
as dificuldades para se participar de um leilão da Copel nas condições
atuais", disse José Said de Brito, diretor executivo da Votorantim
Energia. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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7- CAE aprova obrigatoriedade de lâmpada de 127V |
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou no dia
30.10.2001 projeto que obriga os fabricantes a produzirem lâmpadas
de 127 volts. O projeto pretende aumentar a durabilidade das lâmpadas
a diminuir o consumo delas. Hoje, a tensão das redes é de 127V,
mas as lâmpadas comercializadas são de 120V. O projeto, originário
na Câmara e já aprovado lá, segue agora para ser votado pelo plenário
do Senado. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
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8- Procon-SP promove discussão sobre aplicação de tarifas
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Com o objetivo de recolher elementos e propostas para definição
de tarifa social no fornecimento de energia elétrica, bem como
propor alterações nos critérios aplicados pelas empresas, a Fundação
Procon-SP estará promovendo, no dia 31.10.2001, às 14h, uma discussão
envolvendo representantes das concessionárias de energia elétrica
e institutos de pesquisas. Confirmaram presença representantes
do IBGE, a Fipe, FGV e Dieese. Foram convidados também, integrantes
da CSPE (Comissão de Serviços Públicos de Energia), do Conselho
de Consumidores de Energia Elétrica da Eletropaulo, e das empresas
Bandeirantes de Energia, CPFL, ELEKTRO e Eletropaulo. O evento
ocorrerá na Secretaria da Justiça, Auditório Espaço da Cidadania
André Franco Montoro. (Cruzeiro do Sul - 31.10.2001)
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1- Sobe nível de reservatórios do Nordeste |
A Chesf já constata aumento do nível dos reservatórios do Nordeste,
proporcionado pelas medidas mais duras adotadas pela GCE para
a região e também pelas chuvas na nascente do São Francisco, em
Minas Gerais, em meados de outubro. Embora a situação dos reservatórios
das hidrelétricas da região Nordeste ainda seja considerada crítica,
o nível do reservatório de Sobradinho, que serve para a regularização
do Rio São Francisco, subiu 0,5% ao longo de outubro, atingindo
ontem 6,58% da capacidade total. Com o aumento, o nível passou
a superar a curva-guia prevista pelo ONS em 1,95 ponto porcentual,
ante 1,4 ponto verificado no início do mês. Além disso, a vazão
da entrada das águas no reservatório cresceu de 650 metros cúbicos
por segundo, no início do mês, para mais de 900 metros cúbicos.
O volume de entrada das águas no reservatório, contudo, continua
sendo superado pela vazão de saída, que oscila entre 1,2 mil e
1,3 mil metros cúbicos por segundo. (Estado - 31.10.2001)
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2- Economia é de 17,8% no Sudeste e Centro-Oeste |
Segundo o ONS, os índices de economia no consumo de energia elétrica
acumulados nos 29 dias do mês de outubro de 2001 foram de 19,1%
na região Norte; 14% na região Nordeste e de 17,8% nas regiões
Sudeste e Centro-Oeste. (Agência Brasil - 30.10.2001)
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3- Alagoas terá apagões semanais a partir de novembro
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A Ceal alertou no dia 30.10.2001 a população de Alagoas para a
realização de apagões semanais, a partir de segunda quinzena de
novembro. Segundo a Ceal, haverá uma interrupção de quatro horas
contínuas uma vez por semana. Hospitais, setores de segurança
e iluminação pública ficarão isentos do corte de energia. O apagão
é inevitável, mesmo com os feriados determinados pela GCE, esclareceu
a Ceal. (Diário OnLine - 30.10.2001)
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4- Indústrias do Ceará propõem elevar geração para
evitar feriados |
Indústrias do Ceará estão se oferecendo para produzir, com geradores
próprios, 4.223 MWh em novembro para evitar apagão ou feriados
propostos pelo governo federal para o Nordeste. Para viabilizar
a medida, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec)
espera que seja aprovada, pela GCE, a redução da alíquota do ICMS
do óleo diesel. "Não é justo que a indústria pague caro demais
por ajudar a produzir energia elétrica", afirmou Jorge Parente,
presidente da Fiec. O comércio cearense e as repartições públicas
propuseram reduzir em uma hora o expediente para evitar os feriados.
(Agência Folha - 31.10.2001)
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5- Conta de luz da Cerj poderá subir 12% |
Os cerca de 1,6 milhão de consumidores da Cerj poderão ter as
contas de luz reajustadas em 12% no dia 31 de dezembro. Este é
o percentual que deverá ser solicitado pela distribuidora à Aneel,
informou, no dia 30.10.2001, o presidente da empresa, Javier Villar.
O aumento, previsto no contrato de concessão, não leva em consideração
a perda de receita de R$ 211 mi provocada pelo racionamento de
energia. "Ainda não fechamos o número, que deve ser apresentado
até 15 de novembro, mas deve ficar em torno de 12%", disse Villar.
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6- Câmara aprova nova proibição do corte de luz no
Rio |
No dia 30.10.2001, a Câmara dos Vereadores do Rio aprovou nova
proibição do corte de luz no município. Com uma alteração na Lei
3.216, de autoria do vereador Rodrigo Bethlem, a Light fica proibida
de cortar a luz dos cariocas que não cumprirem o plano de metas
do governo. A decisão depende ainda de sanção do prefeito Cesar
Maia. (O Globo - 31.10.2001)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletronorte entregará estudos finais de Belo Monte
à Aneel |
A Aneel deverá receber nos próximos dias os estudos de viabilidade
para a construção da usinas hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Segundo a Eletronorte, os estudos darão instrumentos para que
a agência elabore a licitação para construção da usina. No entanto,
o governo ainda não sabe quanto investirá na obra e quanto ficará
com a iniciativa privada. A idéia inicial, aprovada por investidores
privados, é que o governo arque com 30% dos investimentos, que
totalizam US$ 3,7 bi. Segundo a estatal paraense, o BNDES já sinalizou
que poderá financiar este montante de investimentos. (Gazeta Mercantil
- 30.10.2001)
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2- Empresário não quer riscos em Belo Monte |
O presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, afirmou
que os investidores não querem assumir os riscos ambientais e
geológicos durante a construção da usina hidrelétrica de Belo
Monte. Em sua avaliação, os empresários querem que o governo arque
com a "parte de construção civil básica", o que poderia refletir
em perdas orçamentárias. Isso porque, nas perfurações de rochas,
por exemplo, os empresários correm o risco de preencher falhas
com concreto, o que elevaria em demasiado os custos. Apesar disso,
Muniz Lopes defende que a usina, pela sua dimensão, terá investimentos
"baratos", já que a queda útil da usina é maior, permitindo um
uso menor de concreto. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
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3- Eletronorte modifica projeto da Belo Norte |
A Eletronorte decidiu modificar o projeto inicial da usina hidrelétrica
de Belo Monte e aprovou a construção de um vertedouro complementar
ao empreendimento. Na prática, a usina, que inicialmente produziria
11 mil MW, vai funcionar com capacidade de geração de 11.182 MW.
Segundo a Eletronorte, a medida foi tomada porque estudos técnicos
mostraram que as condições geológicas locais permitiam mais um
ponto de geração. A complementação do empreendimento acarretará
um acréscimo de R$ 70 mi aos investimentos iniciais. Com isto,
o complexo custará R$ 3,7 bi para quem decidir construí-lo. (Gazeta
Mercantil - 30.10.2001)
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4- Eletronorte definirá transmissão de Belo Monte em
novembro |
A Eletronorte definirá, até o dia 15 de novembro, os estudos dos
projetos de transmissão da energia a ser gerada pela hidrelétrica
de Belo Monte. Segundo o presidente da estatal, José Antônio Muniz
Lopes, há duas alternativas para transmitir a energia gerada pelo
empreendimento. Uma das opções é construir três linhas distintas
para transportar a energia, que interligariam Belo Monte aos sistemas
Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Norte, como forma de agregar
os 11.182 MW que serão gerados. Outra alternativa é a construção
de uma única linha entre Belo Monte (PA) a Colinas (TO), o que
reduziria mais os custos, viabilizando mais rapidamente a usina.
(Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
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5- Distribuidoras estimam perdas de R$ 6 bi |
As distribuidoras de energia elétrica esperam uma definição do
governo, nos próximos dias, quanto ao financiamento do BNDES para
a compensação das perdas decorrentes do racionamento. A estimativa
do setor é que a perda total dessas empresas, com a crise energética,
seja da ordem de R$ 6 bi. O diretor de Finanças e Comercialização
da Cemig, Cristiano Corrêa de Barros, disse ontem que a proposta
inicial do governo é de R$ 3,4 bi para a totalidade das distribuidoras,
mas o montante deverá ser maior. "Somente a Cemig teve perdas
de R$ 500 mi com o racionamento. Os números ainda estão sendo
fechados mas esperamos uma solução urgente", afirmou. O empréstimo,
com prazo de três anos, deverá ser liberado em três parcelas,
provavelmente em dezembro, janeiro e fevereiro. (Estado de Minas
- 31.10.2001)
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6- Geradoras também querem ajuda do BNDES |
As geradoras de energia também querem uma participação na ajuda
do BNDES. Elas estão negociando com representantes das empresas
de distribuição, para que cerca de R$ 1 bi do total que o BNDES
sinaliza financiar seja repassado direto para as geradoras. No
caso da Cemig, a questão é mais simples, pelo fato de a companhia
ainda não ter sido desverticalizada, conforme determina o modelo
energético adotado pelo governo federal. Como a Cemig reúne as
atividades de geração, transmissão e distribuição, é mais fácil
fazer a compensação. A solução para essas questões está atrelada
ao reajuste de tarifas. A expectativa é que seja criado um conjunto
de reajustes para as distribuidoras e, possivelmente, para as
geradoras. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse no
início desta semana que os aumentos devem ser autorizados ainda
este ano, podendo entrar em vigor somente em 2002. (Estado de
Minas - 31.10.2001)
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7- Créditos do BNDES devem ser parcelados |
O BNDES deve parcelar em três vezes o empréstimo que compensará
as distribuidoras de energia das perdas do racionamento. As distribuidoras
terão três anos para honrar o financiamento. O pagamento será
feito com a receita do reajuste tarifário adicional que o governo
concederá. Depois do aumento, as empresas terão 90 dias para começar
a quitar o financiamento. O BNDES deve anunciar ainda o programa
de ajuda às elétricas. Ainda não está definido o percentual do
reajuste adicional concedido às distribuidoras a título de compensação
pelas perdas do racionamento. O segmento industrial deve ser mais
penalizado do que os consumidores residenciais. O presidente da
Cerj, Javier Villar, espera que o aumento adicional motivado pelo
racionamento ocorra junto com o reajuste ordinário das tarifas
da empresa. O executivo disse desconhecer quanto das perdas totais
causadas pela restrição no consumo de energia será coberto pelo
empréstimo do BNDES, mas espera que a compensação seja integral.
(Valor - 31.10.2001)
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8- Energia puxa crescimento do setor de bens de capital |
Os investimentos em energia estão puxando o crescimento no setor
de bens de capital. No acumulado de janeiro a abril (período anterior
aos temores do racionamento), este segmento respondeu por 25%
do crescimento da indústria de bens de capital. Em agosto, essa
participação já passou para 65%. De janeiro a agosto, a indústria
geral cresceu 3,9% na comparação com os mesmos oito meses de 2000.
A produção de bens de capital aumentou 16,3% no mesmo período,
enquanto a parcela específica relacionada à energia evoluiu 46,5%.
Os dados foram obtidos a partir da desagregação das informações
da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Na comparação com maio,
último mês pré-racionamento, a indústria de bens de capital cresceu
7% em agosto, já descontando o ajuste sazonal. No conjunto, a
indústria produziu 1,2% menos na mesma base de observação. (Valor
- 31.10.2001)
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9- Vale investirá US$ 2 bi em energia |
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) pretende investir US$ 2 bi
nos próximos seis anos em projetos de geração de energia. De acordo
com o presidente da empresa, Roger Agnelli, o volume de investimentos
foi decidido no plano estratégico da Vale, que acaba de ser concluído.
"Nós vamos continuar examinando todas as boas oportunidades que
aparecerem no mercado. Vamos participar de pelo menos quatro projetos
de energia que serão licitados pelo Governo". Os projetos são
as hidrelétricas de Santa Isabel, Estreito, Serra Quebrada e Belo
Monte, todas no Norte do país. Segundo Agnelli, a Vale chegou
a pensar em participar do leilão da Copel por considerar o ativo
excelente. Atualmente, a Vale investe nas hidrelétricas de Igarapava
(US$ 89 mi) e Porto Estrela (US$ 20 mi), ambas já prontas, e nas
hidrelétricas de Funil (US$ 44 mi), Tandonga (US$ 36 mi), Aymorés
(US$ 73 mi), Capim Branco (US$ 44 mi), Capim Branco II (US$ 53
mi) e Foz do Chapecó (US$ 143 mi), todas em andamento. (Gazeta
Mercantil - ES - 31.10.2001)
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10- Mudam os comandos da Coelce e Cerj |
O atual presidente da Coelce, Manuel Montero Camacho, assume a
presidência da Cerj a partir do primeiro dia de 2002. A mudança
ocorre devido à volta do presidente da empresa fluminense, Javier
Villar, para a Espanha, onde assumirá cargo em outra empresa de
energia da Endesa, que controla as duas empresas brasileiras de
energia. O principal cargo da Coelce, por sua vez, será ocupado
pelo diretor de compras de energia e regulação da empresa, Celestino
Izquierdo. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
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1- Energia de Belo Monte será vendida a US$ 25/MWh
em 2008 |
A Eletronorte, acredita que a energia gerada pela usina de Belo
Monte, projetada para o Pará, será vendida a US$ 25/MWh para o
estado de São Paulo. O valor, segundo ele, será concretizado apenas
em março de 2008, quando a usina estará em pleno funcionamento,
se começar a ser construída em fevereiro de 2002. O preço da energia,
no entanto, será inferior ao verificado atualmente, quando a energia
para o Estado é vendida a US$ 40,00/MWh. Por causa desse descompasso,
a Eletronorte prevê que, a partir de 2005, o País enfrentará um
"choque tarifário". A energia gerada por Belo Monte, por exemplo,
terá um preço muito inferior ao insumo produzido pelas usinas
termelétricas. Caberá à Aneel fazer a mixagem de preços com as
novas fontes de energia. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
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2- Leilão de energia excedente fecha sem negócios |
O leilão de energia excedente do MAE, não teve negociação no dia
30.10.2001. Houve quatro ofertas de compra. A primeira foi de
500 MWh a um preço de R$ 48 o MWh; a segunda, de 50 MWh a R$ 50;
a terceira totalizou 200 MWh a R$ 55 o MWh; e a quarta, de 50
MWh a R$ 58. Na outra ponta, houve seis ofertas de venda. A primeira
foi de 4.000 MWh a um preço de R$ 99,50 o MWh; na segunda e terceira
ofertas, a quantidade era de 1.600 MWh a um preço unitário de
R$ 98; a quarta totalizou 400 MWh a R$ 95 o MWh; a quinta, de
200 MWh a R$ 92; e a sexta, de 100 MWh a R$ 78,69 cada MWh. (Gazeta
Mercantil - 30.10.2001)
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1- Atacado pressiona e leva o IGP-M a 1,18% em outubro |
A inflação de outubro, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços
de Mercado), ficou em 1,18%, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
A taxa foi calculada no período compreendido entre os dias 21
de setembro e 20 de outubro e representa uma forte aceleração
em relação ao resultado de setembro, quando a variação da taxa
foi de 0,31%. No resultado de outubro, o Índice de Preços no Atacado
(IPA) apresentou alta de 1,53%. O Índice de Preços ao Consumidor
(IPC) ficou em 0,52% e o Índice Nacional do Custo da Construção
(INCC), em 0,92%. Em setembro, o IPA havia subido 0,34%, enquanto
o aumento do IPC foi de 0,13% e o do custo da construção civil,
de 0,59%. (Valor - 31.10.2001)
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2- Brady bate mínima e volta a subir |
Os títulos da dívida dos países latino-americanos desceram às
cotações mínimas ontem e começaram a exibir alguma recuperação.
A volatilidade dos títulos referenciais brasileiros e argentinos
continua e deve durar mais alguns dias, pelo menos enquanto o
governo De la Rúa não definir seu pacote econômico. A perspectiva
de que a reestruturação da dívida externa argentina pode estar
cada vez mais próxima e boatos de que o país pode receber ajuda
extra do FMI e do Banco Mundial foram considerados pelo mercado,
e os investidores preferiram "zerar" posições vendidas, contribuindo
para elevar a liquidez. "Ninguém está comprado, e quem tem títulos
argentinos sabe os riscos que está correndo. Mas os investidores
que estão vendidos vieram ao mercado e isso fez os papéis valorizarem",
comenta um analista de um banco europeu. (Valor - 31.10.2001)
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3- Mercados internacionais refletem temor sobre calote
da Argentina |
As bolsas de todo o mundo foram afetadas ontem pela expectativa
de um calote da Argentina. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)
caiu 3,1%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones teve queda de 1,59%
e o Nasdaq, 1,89%. Wall Street, porém, também foi afetada pela
queda no índice de confiança do consumidor, que registrou o menor
nível desde fevereiro de 1994. Na Europa, os papéis mais afetados
foram os das empresas espanholas com grande presença na Argentina.
As ações do Santander tiveram retração de 4,8% e as da Telefónica,
4,6%. O FTSE 100, de Londres, caiu 1,5%, contra queda de 2,4%
do CAC 40, de Paris, e de 2,3% do índice DAX da Bolsa de Frankfurt.
(O Globo - 31.10.2001)
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4- Bônus da Argentina estão próximos do "défault" |
Em meio a uma crise aguda de desconfiança internacional, os bônus
argentinos mergulharam no dia 30.10.2001 a níveis próximos aos
de uma situação formal de "défault" - suspensão unilateral de
pagamentos. A avaliadora de riscos Standard & Poor's (S&P) rebaixou
a dívida de longo prazo do país três degraus, de "CCC+" a "CC".
Pouco depois do meio-dia, o Global 2008, o título de maior liquidez,
foi negociado a US$ 44,5 (para um valor de face de US$100), um
nível próximo dos US$ 35 a US$ 40 que caracterizam uma situação
de moratória. "São valores já para um cenário de insolvência",
diz o analista da Argentine Research, Rafael Ber. No final da
tarde, as notícias de avanços na negociação das dívidas das províncias
reverteram parcialmente as expectativas. O Global 2008 subiu a
US$ 50,5. E a taxa de risco baixou de 2.130 pontos básicos a 2.032.
(Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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5- Dívida mobiliária vai a R$ 629 bi |
O Banco Central (BC) promoveu a venda líquida de R$ 13,1 bi de
papéis indexados ao câmbio em setembro, dando "hedging" ao mercado.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, disse
que foram feitas vendas de o equivalente a R$ 16,1 bi de papéis
cambiais no mercado secundário e o resgate de R$ 3,4 bi no mercado
primário. O Tesouro Nacional fez, ainda, uma emissão de R$ 9,5
bi em títulos cambiais, em substituição aos papéis do Banco Central
que estavam vencendo em setembro. Esta operação mais a apropriação
de juros e a variação cambial sobre os papéis do governo contribuíram
para elevar de R$ 606,1 bi em agosto para R$ 629 bi em setembro
o saldo da dívida bruta do governo, equivalente a 51,3% do PIB.
(Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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1- ANP lança outra rodada de licitações |
Marcada para junho de 2002, a 4ª rodada de licitações de áreas
de exploração e produção de petróleo e gás natural será a maior
realizada até agora. Serão ofertados 55 blocos exploratórios com
extensão média de 2.634 km². O anúncio das novas áreas foi feito
no dia 30.10.2001 em Salvador, pelo diretor geral interino do
ANP, Júlo Colombi. Os 55 blocos desta 4ª rodada estão distribuídos
por 19 bacias sedimentares que se estendem do Norte ao Sul do
País, incluindo novas fronteiras, regiões ainda muito pouco conhecidas
geologicamente. A Agência vai deflagrar o novo processo de licitação
no dia 28.11.2001, com uma audiência pública no Rio de Janeiro.
Em dezembro as novas áreas começarão efetivamente a ser apresentadas
ao mercado mundial, com um road show nos Estados Unidos e Inglaterra.(Gazeta
Mercantil - 31.10.2001)
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2- ANP ofertará 28 blocos devolvidos pela Petrobras
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Do total dos blocos, 15 são áreas em terra e 40 no mar, sendo
que 21 estão localizadas na maior região de produção e exploração
do País - Santos (SP), Campos (RJ) e Espírito Santo. As outras
são Comuruxatiba, Jequitinhonha, Camamu-Almada, Sergipe-Alagoas,
Recôncavo, Potiguar, Barreirinhas, Pará -Maranhão e Foz do Amazonas,
além daquelas situadas em novas fronteiras - as bacias de Pelotas,
Parnaíba, São Francisco, Pernambuco-Paraíba, São Luís, Amazonas
e Solimões. Partes integrantes de 28 blocos são áreas devolvidas
pela Petrobras, em função do vencimento do prazo para exploração.
(Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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3- Nova licitação da ANP oferecerá oportunidades a
empresas de variados portes |
O diretor interino da ANP, Júlo Colombi,
observou que a 4ª rodada de licitações de áreas de exploração
e produção de petróleo e gás foi organizada de modo a oferecer
oportunidades a empresas de variados portes e perfis, já que as
áreas apresentam um grau variado de dificuldade de exploração.
Para empresas de pequeno porte, por exemplo, estão disponíveis
bacias maduras - 9 das 15 terrestres -onde já existe produção
e o subsolo é amplamente conhecido. As novas fronteiras, a seu
ver, podem atrair empresas médias especializadas em geologia,
e os blocos de maior dificuldade deverão interessar às grandes
empresas. Estes últimos somam 18 blocos marítimos localizados
em águas profundas e ultra profundas, de até mais de 2 mil metros
de profundidade, cuja exploração, segundo admite a ANP, ainda
constitui um desafio tecnológico. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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4- Carioba 2 pode ser incluída em programa prioritário
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A usina termelétrica de Carioba 2, que será construída em Americana
(SP), poderá ser incluída no Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT), do governo, tão logo obtenha a licença ambiental. A garantia
foi dada pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge, segundo
relato do vice-presidente da Intergen na América Latina, John
Foster. A americana Intergen está no projeto de Carioba 2 em parceria
com a Shell e a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). "O ministro
garantiu que assim que tivermos a licença, teremos as garantias
do PPT", disse o executivo. (Estado - 31.10.2001)
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5- Macaé Merchant atenderá a 18% do consumo do Rio |
Será inaugurada, na próxima quarta feira - dia 07.11.2001-, a
Usina Termelétrica Macaé Merchant, em Macaé. Construída pela El
Paso International do Brasil, com capacidade de 870 MW, a termelétrica
corresponde a 18% do consumo do Estado do Rio de Janeiro. O investimento
é de US$ 450 mi. "Os projetos estão acontecendo. Estão saindo
do papel", diz o Secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, destacando que a direção da El Paso International
do Brasil, parabenizou o Estado pela rapidez do projeto. "A concepção
do projeto e o início de operação demorou menos de um ano e meio.
As obras começaram em 02.04.2001 e estão empregando mais de 2,5
mil empregos diretos", completou. (Gazeta Mercantil - RJ - 31.10.2001)
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6- El Paso ameaça construir usina fora de SC |
A construção da termelétrica de Guaramirim, orçada em US$ 280
mi, está cada vez mais difícil de se concretizar. A empresa norte-americana
El Paso admitiu, dia 30.10.2001, que irá desistir da obra caso
continuem os problemas com a Celesc, devido ao contrato de compra
antecipada de energia. A multinacional reclama que a estatal está
fazendo objeções a pontos que são considerados básicos, como a
duração do contrato, quantidade de energia fornecida, preço e
formas de correção. Segundo a El Paso, as premissas haviam sido
acertados durante as discussões, que duraram um ano e meio. "As
mudanças propostas inviabilizam financeiramente o projeto em Santa
Catarina", disse o vice-presidente, Eduardo Karrer. O executivo
diz que as mudanças propostas pela Celesc simplesmente mudam todas
as premissas básicas acertadas anteriormente. "Como ficou é absolutamente
inaceitável, foi um retrocesso", avalia. Para ele, as mudanças
obrigariam novas negociações, "que levariam mais um, dois anos".
Ele garantiu que caso a El Paso não construa a usina em Guaramirim
poderá transferi-la para outro estado. As quatro turbinas iriam
gerar 350 MW/med. "A opção pela El Paso daria a Santa Catarina
a possibilidade de comparar preços de energia e não ficar dependente
de um único fornecedor." Atualmente 97% da energia distribuída
pela Celesc é comprada da Copel e da Gerasul. (A Notícia - 31.10.2001)
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7- Construção de ramal de gás em Dourados (MS) começa
em março |
O secretário estadual de Habitação e Infra-Estrutura do Mato Grosso
do Sul, Delcídio do Amaral, prevê o início da construção do ramal
do gasoduto Bolívia-Brasil a partir de março de 2002. Os investimentos
previstos na construção do rama e de uma termelétrica na região
será de US$ 200 mi, segundo o secretário. Três grupos estão interessados
na viabilidade do ramal e da usina em Dourados. Os trabalhos de
construção devem ser concluídos em doze meses. (Campo Grande News
- 31.10.2001)
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1- Camuzzi negocia compra de Gas de la Costa |
A empresa argentina de distribuição de gás Camuzzi Gas Pampeana
está negociando a compra da Gas de la Costa, uma redistribuidora
de gás na província de Buenos Aires. A Camuzzi Gas está também
preparando um pacote de refinanciamento de US$ 130 mi em títulos
que vencem em meados de dezembro de 2001. O grupo Camuzzi opera
as distribuidoras Camuzzi Gas Pampeana e Camuzzi Gas del Sur,
que atendem a província de Buenos Aires e a região sul da Argentina,
respectivamente. Estas empresas estão entre as nove principais
distribuidoras que trabalham na Argentina. As companhias de gás
Camuzzi venderam cerca de 6,6 bilhões de m3 de gás em 2000 na
Argentina. A Camuzzi pretende investir um total de US$ 150 mi
em operações de gás nos próximos três anos. (Business News Americas
- 31.10.2001)
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2- Energia solar anima companhias britânicas |
Pode parecer um negócio arriscado montar uma empresa que vende
sistemas para transformar energia solar em eletricidade, especialmente
na Inglaterra, uma região conhecida por dias curtos e tempo chuvoso.
Mas não é. Várias empresas investem muito dinheiro na Grã-Bretanha,
apostando no futuro da energia solar, incluindo gigantes como
a British Petroleum e Shell. Mas esqueça aqueles painéis colocados
nos telhados, em que a luz do sol aquece diretamente a água. Agora,
a energia solar é convertida diretamente em eletricidade, por
meio de um sistema fotovoltaico. O desenvolvimento tecnológico
permite que até mesmo a luz difusa, em dias nublados, produza
eletricidade. A energia solar pode garantir 75% da demanda de
eletricidade de uma residência, mas o custo de instalação, da
ordem de R$ 44 mil ainda não é compensa. A fé na energia solar
é tanta que o governo inglês já liberou verbas para a construção
de 400 casas, em 23 cidades, que usarão energia solar, a um custo
de US$ 5, 8 mi, com participação de empresas como a BP Solar,
Intersolar, Fitsol e Wind and Sun. (Gazeta Mercantil- 31.10.2001)
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3- Energia renováveis crescem na Inglaterra |
O mercado de energias renováveis vem crescendo na Inglaterra.
Existe uma florescente indústria voltada para a geração de eletricidade
a partir de fontes alternativas, renováveis e não-poluentes, como
o vento, a luz solar, as marés e correntes marítimas ou a biomassa.
A busca de fontes alternativas reflete um planejamento de longo
prazo, para desenvolver fontes de energia limpas e renováveis
que, em 2010, deverão garantir 10% do abastecimento de eletricidade
na Grã-Bretanha, de acordo com um programa governamental a ser
implementado pelo Departamento de Comércio e Indústria. Outro
objetivo é substituir combustíveis fósseis, como óleo e carvão,
para diminuir as emissões de gás carbônico. Atualmente, as fontes
renováveis suprem 2,8% da geração de eletricidade, incluindo a
energia hidráulica. O governo britânico está investindo US$ 145
mi em dois anos em energia renovável e o total em dez anos pode
atingir US$ 1,4 bi. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)
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4- Gaz de France recorre aos tribunais para ter acesso
ao mercado espanhol |
A Gaz de France anunciou que irá apelar ao sistema jurídico espanhol
para conseguir o acesso ao mercado deste país ibérico, uma vez
que este lhe é sistematicamente negado pelo Governo de Madrid.
Segundo anunciou a empresa, apesar de ela própria ter aberto o
seu mercado à concorrência estrangeira, Madrid rejeitou o seu
pedido de entrada no mercado espanhol alegando precisamente o
atraso na adoção oficial da legislação comunitária por parte do
Executivo de Paris. Os observadores consideram que este impasse
poderá ser resolvido em breve com o levantamento do veto do Governo
espanhol à entrada da GdF no seu mercado, caso o seu congênere
francês concorde em ficar neutro em relação a um projeto de ajuda
pública à indústria de óleos espanhola. (Diário Econômico - 30.10.2001)
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5- Agência de Energia pede mais competição no setor
energético |
O setor energético espanhol fez grandes avanços em direção a liberalização,
afirmou o diretor executivo da Agência Internacional de Energia,
Robert Priddle. Apesar disso, Priddle acredita que não existem
condições de verdadeira competição no mercado de eletricidade,
gás e combustíveis. A AIE destaca que o mercado do gás no país
é controlado por um distribuidor, a Gas Natural, e o de eletricidade
por dois, a Endesa e a Iberdrola. Seria preciso mais competição
para garantir o abastecimento, controlar a emissão de gases tóxicos
e ir mais além no projeto de liberalização. Com, respeito às tarifas,
espera-se que elas não aumentem, mas que sejam capazes de remunerar
os investimentos feitos pelas companhias. (El País - 31.10.2001)
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6- Decisão judicial pára acordo entre elétrica e governo
da Califórnia |
Uma decisão da justiça federal americana parou temporariamente
um acordo feito entre uma elétrica californiana e os reguladores
do Estado que manteria os preços de eletricidade em níveis recordes
nos próximos dois anos. A Corte americana deu a um grupo de advogados
do consumidor duas semanas para mostrar argumentos contra o acordo.
O acordo beneficiaria a Southern California Edison, segunda elétrica
do Estado, a pagar mais da metade de sua dívida de US$ 6 bi ao
ser permitida a continuar cobrando de seus clientes as altas tarifas
impostas em maio de 2001. Os advogados dos clientes afirmam ser
injusto que os consumidores carreguem o peso de pagar a dívida
da empresa e acusam o Governo da Califórnia de ter negociado em
segredo com a elétrica. (New York Times - 31.10.2001)
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7- Confiança da Cairn na Índia aumenta |
O grupo escocês de petróleo e gás, Cairn Energy, afirmou que sua
confiança de que seus ativos na Bacia de Krishna-Godavari, no
oeste indiano, poderiam ser explorados comercialmente está aumentando.
Resultados de testes do quarto poço consecutivo descoberto na
região anunciaram uma produção de 6.000 barris por dia e de 3,9
mi de pés cúbicos de gás por dia. A Cairn se tornou a companhia
estrangeira com os maiores ativos na região. Ela tem cerca de
90% de suas atividades concentradas dentro da região ou próxima
dela. A empresa tem 100% das ações do bloco explorado, mas já
havia anunciado no começo de 2001 que procuraria parceiros para
continuar a exploração, pois não tinha atecnologia para trabalhar
em águas com cerca de mil metros de profundidade. A Cairn afirma
também que a comercialização do gás será complicada, já que a
região é afastada das regiões industrializadas da Índia. (Financial
Times - 31.10.2001)
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8- Investigação sobre a Enron pode ter sido estendida |
As ações da Enron continuam caindo por causa de especulações de
que a investigação não-oficial da Comissão de Seguros e Trocas
sobre as finanças da empresa americana teria sido estendida. A
Comissão não comentou sobre a investigação que foi anunciada pela
Enron depois que a elétrica revelou uma perda de US$ 1,2 bi por
causa de do uso de veículos financeiros duvidosos. A Enron negou-se
a confirmar se a investigação havia se tornado oficial ou se havia
realmente sido estendida. Analistas afirmam que não importa aos
investidores se uma mais aprofundada investigação da Comissão
foi confirmada ou não. O que eles afirmam é que os investidores
ficarão mais satisfeitos se a Enron conseguir o financiamento
adicional que ela vem pleiteando aos bancos para fortelecer sua
posição no mercado financeiro. (Financial Times - 30.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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