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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 759 - 31 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Governo do Paraná cancela leilão da Copel

O apelo das potenciais compradoras, que pediam mais prazo para analisar o negócio, e sem o depósito das garantias destas empresas, o governo do Paraná cedeu e adiou o leilão da Copel. A venda da parte do governo estadual na Copel estava prevista para o dia 31.10.2001, na BVRJ, por R$ 5,068 bi. As garantias teriam de ser depositadas até 30.10.2001, o que ninguém fez. O prazo foi estendido para 6 de novembro de 2001. Além disso, paralelamente, cinco liminares foram concedidas suspendendo a privatização. (GloboNews - 31.10.2001)

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2- Justiça concede novas liminares contra leilão da Copel

O anúncio do cancelamento do leilão da Copel foi precedido de uma série de derrotas do governo na Justiça. Pelo menos três liminares concedidas no dia 30.10.2001 pela Justiça Federal suspendiam o leilão de privatização da Copel. O governo chegou a recorrer no TRF da 4ª Região para tentar cassar as liminares, mas não obteve decisão do órgão até o anúncio do cancelamento. A primeira liminar foi concedida pelo juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 10ª Vara Federal de Curitiba, em favor de ação civil pública protocolada pelos ministérios públicos Federal e Estadual, alegando erros na avaliação que definiu o preço mínimo da Copel - R$ 5,06 bi. As 18 usinas da Copel, por exemplo, teriam sido subavaliadas, no entendimento dos órgãos que propuseram a ação, que estimaram em R$ 11,27 bi o valor mínimo da estatal. (Folha - 31.10.2001)

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3- Vale pode participar de leilão se houver parceiro

A Companhia Vale do Rio Doce está disposta a repensar a desistência de participar do leilão da Copel se for procurada por novos parceiros. O presidente da mineradora, Roger Agnelli, afirmou que seu interesse na Copel está restrito à área de geração de energia, que corresponde a 43% do valor da empresa paranaense. O novo interessado deveria estar, portanto, disposto a arcar com o custo cobrado pelas unidades de distribuição da Copel. "Se de alguma forma outro parceiro interessado em participar do leilão nos procurasse poderíamos voltar a pensar no assunto. A gente nunca fecha porta para nada. Sabemos qual o valor que podemos pagar para entrar no leilão", afirmou Agnelli. O consórcio formado entre Vale, o grupo Votoratim e Tractebel foi desfeito porque as empresas não acertaram os ponteiros sobre as participações individuais, considerando também curto demais o prazo para fechar um acordo entre as partes. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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4- Governo deve anunciar hoje a nova data do leilão da Copel

O governo do estado anuncia hoje as novas datas escolhidas para a privatização da Copel. Os interessados em comprar a companhia poderão depositar a garantia na CBLC até a próxima terça-feira, dia 6. O martelo deverá ser batido no dia 12 de novembro. Estes prazos não poderiam ser oficializados enquanto houvesse qualquer decisão judicial contra a privatização da companhia. Por isso, o Palácio Iguaçu estava empenhado em derrubar todas as liminares concedidas pela Justiça Federal ainda na noite de ontem. De acordo com o ex-secretário da Fazenda, Giovani Gionédis, o governo do estado está impedido juridicamente de marcar nova data para o leilão da Copel mesmo após a cassação das liminares. "Este edital não teve seus prazos cumpridos e está viciado. Determinar um novo dia para que as empresas depositem as garantias seria mais uma irregularidade neste processo cheio de procedimentos questionáveis", afirmou Gionédis ontem à noite. Ele, que foi o principal responsável pelo processo de privatização do Banestado, acredita que para poder continuar com a venda o governo precisaria antes de mais nada providenciar uma nova avaliação dos ativos da companhia e um novo edital de venda. O ex-secretário afirma que, caso o governo insista em realizar o leilão sem voltar ao início do processo, entrará com mais ações na Justiça para impedir a privatização. (Gazeta do Povo - 31.10.2001)

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5- Vale discorda do preço mínimo da Copel

O que mais pesou na decisão da Vale em sua desistência de participar do leilão da Copel, foi a inviabilidade do "atendimento às expectativas de retorno ao preço mínimo de venda estabelecido", de acordo com o comunicado da empresa, e a "percepção de risco", como disse o presidente da Vale, Roger Agnelli, em entrevista. "Além das questões econômicas, existem incertezas até regulatórias, que persistem, principalmente na área de distribuição." Agnelli revelou que as avaliações feitas pela Vale para a geração aproximaram-se do preço mínimo estabelecido pelo governo paranaense, a partir de estudos dos bancos Dresdner e Fator. Nas áreas de distribuição, transmissão e outros negócios, a avaliação "ficou longe". Segundo o executivo, "a soma das partes não atingiu o preço mínimo". (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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6- Vale e Votorantim querem prazo maior

O adiamento do leilão da Copel não fará com que a Vale do Rio Doce volte a discutir a possibilidade de participar da privatização da empresa de energia. Já a Votorantim Energia continuará estudando o negócio, mas sua direção não vê chance de se mobilizar, caso a data para a entrega de garantias seja fixada para a próxima semana - que vai de 05.11. à 09.11. "Mesmo com o adiamento, nossa posição não se altera: estamos fora", disse o presidente da Vale, Roger Agnelli, no momento em que o mercado tomou conhecimento da suspensão do leilão. A avaliação feita pela companhia não atingiu o preço estabelecido pelo governo paranaense, disse. "São enormes as dificuldades para se participar de um leilão da Copel nas condições atuais", disse José Said de Brito, diretor executivo da Votorantim Energia. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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7- CAE aprova obrigatoriedade de lâmpada de 127V

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou no dia 30.10.2001 projeto que obriga os fabricantes a produzirem lâmpadas de 127 volts. O projeto pretende aumentar a durabilidade das lâmpadas a diminuir o consumo delas. Hoje, a tensão das redes é de 127V, mas as lâmpadas comercializadas são de 120V. O projeto, originário na Câmara e já aprovado lá, segue agora para ser votado pelo plenário do Senado. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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8- Procon-SP promove discussão sobre aplicação de tarifas

Com o objetivo de recolher elementos e propostas para definição de tarifa social no fornecimento de energia elétrica, bem como propor alterações nos critérios aplicados pelas empresas, a Fundação Procon-SP estará promovendo, no dia 31.10.2001, às 14h, uma discussão envolvendo representantes das concessionárias de energia elétrica e institutos de pesquisas. Confirmaram presença representantes do IBGE, a Fipe, FGV e Dieese. Foram convidados também, integrantes da CSPE (Comissão de Serviços Públicos de Energia), do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da Eletropaulo, e das empresas Bandeirantes de Energia, CPFL, ELEKTRO e Eletropaulo. O evento ocorrerá na Secretaria da Justiça, Auditório Espaço da Cidadania André Franco Montoro. (Cruzeiro do Sul - 31.10.2001)

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risco e racionamento

1- Sobe nível de reservatórios do Nordeste

A Chesf já constata aumento do nível dos reservatórios do Nordeste, proporcionado pelas medidas mais duras adotadas pela GCE para a região e também pelas chuvas na nascente do São Francisco, em Minas Gerais, em meados de outubro. Embora a situação dos reservatórios das hidrelétricas da região Nordeste ainda seja considerada crítica, o nível do reservatório de Sobradinho, que serve para a regularização do Rio São Francisco, subiu 0,5% ao longo de outubro, atingindo ontem 6,58% da capacidade total. Com o aumento, o nível passou a superar a curva-guia prevista pelo ONS em 1,95 ponto porcentual, ante 1,4 ponto verificado no início do mês. Além disso, a vazão da entrada das águas no reservatório cresceu de 650 metros cúbicos por segundo, no início do mês, para mais de 900 metros cúbicos. O volume de entrada das águas no reservatório, contudo, continua sendo superado pela vazão de saída, que oscila entre 1,2 mil e 1,3 mil metros cúbicos por segundo. (Estado - 31.10.2001)

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2- Economia é de 17,8% no Sudeste e Centro-Oeste

Segundo o ONS, os índices de economia no consumo de energia elétrica acumulados nos 29 dias do mês de outubro de 2001 foram de 19,1% na região Norte; 14% na região Nordeste e de 17,8% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. (Agência Brasil - 30.10.2001)

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3- Alagoas terá apagões semanais a partir de novembro

A Ceal alertou no dia 30.10.2001 a população de Alagoas para a realização de apagões semanais, a partir de segunda quinzena de novembro. Segundo a Ceal, haverá uma interrupção de quatro horas contínuas uma vez por semana. Hospitais, setores de segurança e iluminação pública ficarão isentos do corte de energia. O apagão é inevitável, mesmo com os feriados determinados pela GCE, esclareceu a Ceal. (Diário OnLine - 30.10.2001)

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4- Indústrias do Ceará propõem elevar geração para evitar feriados

Indústrias do Ceará estão se oferecendo para produzir, com geradores próprios, 4.223 MWh em novembro para evitar apagão ou feriados propostos pelo governo federal para o Nordeste. Para viabilizar a medida, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) espera que seja aprovada, pela GCE, a redução da alíquota do ICMS do óleo diesel. "Não é justo que a indústria pague caro demais por ajudar a produzir energia elétrica", afirmou Jorge Parente, presidente da Fiec. O comércio cearense e as repartições públicas propuseram reduzir em uma hora o expediente para evitar os feriados. (Agência Folha - 31.10.2001)

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5- Conta de luz da Cerj poderá subir 12%

Os cerca de 1,6 milhão de consumidores da Cerj poderão ter as contas de luz reajustadas em 12% no dia 31 de dezembro. Este é o percentual que deverá ser solicitado pela distribuidora à Aneel, informou, no dia 30.10.2001, o presidente da empresa, Javier Villar. O aumento, previsto no contrato de concessão, não leva em consideração a perda de receita de R$ 211 mi provocada pelo racionamento de energia. "Ainda não fechamos o número, que deve ser apresentado até 15 de novembro, mas deve ficar em torno de 12%", disse Villar.

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6- Câmara aprova nova proibição do corte de luz no Rio

No dia 30.10.2001, a Câmara dos Vereadores do Rio aprovou nova proibição do corte de luz no município. Com uma alteração na Lei 3.216, de autoria do vereador Rodrigo Bethlem, a Light fica proibida de cortar a luz dos cariocas que não cumprirem o plano de metas do governo. A decisão depende ainda de sanção do prefeito Cesar Maia. (O Globo - 31.10.2001)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletronorte entregará estudos finais de Belo Monte à Aneel

A Aneel deverá receber nos próximos dias os estudos de viabilidade para a construção da usinas hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Segundo a Eletronorte, os estudos darão instrumentos para que a agência elabore a licitação para construção da usina. No entanto, o governo ainda não sabe quanto investirá na obra e quanto ficará com a iniciativa privada. A idéia inicial, aprovada por investidores privados, é que o governo arque com 30% dos investimentos, que totalizam US$ 3,7 bi. Segundo a estatal paraense, o BNDES já sinalizou que poderá financiar este montante de investimentos. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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2- Empresário não quer riscos em Belo Monte

O presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, afirmou que os investidores não querem assumir os riscos ambientais e geológicos durante a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Em sua avaliação, os empresários querem que o governo arque com a "parte de construção civil básica", o que poderia refletir em perdas orçamentárias. Isso porque, nas perfurações de rochas, por exemplo, os empresários correm o risco de preencher falhas com concreto, o que elevaria em demasiado os custos. Apesar disso, Muniz Lopes defende que a usina, pela sua dimensão, terá investimentos "baratos", já que a queda útil da usina é maior, permitindo um uso menor de concreto. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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3- Eletronorte modifica projeto da Belo Norte

A Eletronorte decidiu modificar o projeto inicial da usina hidrelétrica de Belo Monte e aprovou a construção de um vertedouro complementar ao empreendimento. Na prática, a usina, que inicialmente produziria 11 mil MW, vai funcionar com capacidade de geração de 11.182 MW. Segundo a Eletronorte, a medida foi tomada porque estudos técnicos mostraram que as condições geológicas locais permitiam mais um ponto de geração. A complementação do empreendimento acarretará um acréscimo de R$ 70 mi aos investimentos iniciais. Com isto, o complexo custará R$ 3,7 bi para quem decidir construí-lo. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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4- Eletronorte definirá transmissão de Belo Monte em novembro

A Eletronorte definirá, até o dia 15 de novembro, os estudos dos projetos de transmissão da energia a ser gerada pela hidrelétrica de Belo Monte. Segundo o presidente da estatal, José Antônio Muniz Lopes, há duas alternativas para transmitir a energia gerada pelo empreendimento. Uma das opções é construir três linhas distintas para transportar a energia, que interligariam Belo Monte aos sistemas Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Norte, como forma de agregar os 11.182 MW que serão gerados. Outra alternativa é a construção de uma única linha entre Belo Monte (PA) a Colinas (TO), o que reduziria mais os custos, viabilizando mais rapidamente a usina. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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5- Distribuidoras estimam perdas de R$ 6 bi

As distribuidoras de energia elétrica esperam uma definição do governo, nos próximos dias, quanto ao financiamento do BNDES para a compensação das perdas decorrentes do racionamento. A estimativa do setor é que a perda total dessas empresas, com a crise energética, seja da ordem de R$ 6 bi. O diretor de Finanças e Comercialização da Cemig, Cristiano Corrêa de Barros, disse ontem que a proposta inicial do governo é de R$ 3,4 bi para a totalidade das distribuidoras, mas o montante deverá ser maior. "Somente a Cemig teve perdas de R$ 500 mi com o racionamento. Os números ainda estão sendo fechados mas esperamos uma solução urgente", afirmou. O empréstimo, com prazo de três anos, deverá ser liberado em três parcelas, provavelmente em dezembro, janeiro e fevereiro. (Estado de Minas - 31.10.2001)

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6- Geradoras também querem ajuda do BNDES

As geradoras de energia também querem uma participação na ajuda do BNDES. Elas estão negociando com representantes das empresas de distribuição, para que cerca de R$ 1 bi do total que o BNDES sinaliza financiar seja repassado direto para as geradoras. No caso da Cemig, a questão é mais simples, pelo fato de a companhia ainda não ter sido desverticalizada, conforme determina o modelo energético adotado pelo governo federal. Como a Cemig reúne as atividades de geração, transmissão e distribuição, é mais fácil fazer a compensação. A solução para essas questões está atrelada ao reajuste de tarifas. A expectativa é que seja criado um conjunto de reajustes para as distribuidoras e, possivelmente, para as geradoras. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse no início desta semana que os aumentos devem ser autorizados ainda este ano, podendo entrar em vigor somente em 2002. (Estado de Minas - 31.10.2001)

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7- Créditos do BNDES devem ser parcelados

O BNDES deve parcelar em três vezes o empréstimo que compensará as distribuidoras de energia das perdas do racionamento. As distribuidoras terão três anos para honrar o financiamento. O pagamento será feito com a receita do reajuste tarifário adicional que o governo concederá. Depois do aumento, as empresas terão 90 dias para começar a quitar o financiamento. O BNDES deve anunciar ainda o programa de ajuda às elétricas. Ainda não está definido o percentual do reajuste adicional concedido às distribuidoras a título de compensação pelas perdas do racionamento. O segmento industrial deve ser mais penalizado do que os consumidores residenciais. O presidente da Cerj, Javier Villar, espera que o aumento adicional motivado pelo racionamento ocorra junto com o reajuste ordinário das tarifas da empresa. O executivo disse desconhecer quanto das perdas totais causadas pela restrição no consumo de energia será coberto pelo empréstimo do BNDES, mas espera que a compensação seja integral. (Valor - 31.10.2001)

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8- Energia puxa crescimento do setor de bens de capital

Os investimentos em energia estão puxando o crescimento no setor de bens de capital. No acumulado de janeiro a abril (período anterior aos temores do racionamento), este segmento respondeu por 25% do crescimento da indústria de bens de capital. Em agosto, essa participação já passou para 65%. De janeiro a agosto, a indústria geral cresceu 3,9% na comparação com os mesmos oito meses de 2000. A produção de bens de capital aumentou 16,3% no mesmo período, enquanto a parcela específica relacionada à energia evoluiu 46,5%. Os dados foram obtidos a partir da desagregação das informações da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Na comparação com maio, último mês pré-racionamento, a indústria de bens de capital cresceu 7% em agosto, já descontando o ajuste sazonal. No conjunto, a indústria produziu 1,2% menos na mesma base de observação. (Valor - 31.10.2001)

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9- Vale investirá US$ 2 bi em energia

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) pretende investir US$ 2 bi nos próximos seis anos em projetos de geração de energia. De acordo com o presidente da empresa, Roger Agnelli, o volume de investimentos foi decidido no plano estratégico da Vale, que acaba de ser concluído. "Nós vamos continuar examinando todas as boas oportunidades que aparecerem no mercado. Vamos participar de pelo menos quatro projetos de energia que serão licitados pelo Governo". Os projetos são as hidrelétricas de Santa Isabel, Estreito, Serra Quebrada e Belo Monte, todas no Norte do país. Segundo Agnelli, a Vale chegou a pensar em participar do leilão da Copel por considerar o ativo excelente. Atualmente, a Vale investe nas hidrelétricas de Igarapava (US$ 89 mi) e Porto Estrela (US$ 20 mi), ambas já prontas, e nas hidrelétricas de Funil (US$ 44 mi), Tandonga (US$ 36 mi), Aymorés (US$ 73 mi), Capim Branco (US$ 44 mi), Capim Branco II (US$ 53 mi) e Foz do Chapecó (US$ 143 mi), todas em andamento. (Gazeta Mercantil - ES - 31.10.2001)

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10- Mudam os comandos da Coelce e Cerj

O atual presidente da Coelce, Manuel Montero Camacho, assume a presidência da Cerj a partir do primeiro dia de 2002. A mudança ocorre devido à volta do presidente da empresa fluminense, Javier Villar, para a Espanha, onde assumirá cargo em outra empresa de energia da Endesa, que controla as duas empresas brasileiras de energia. O principal cargo da Coelce, por sua vez, será ocupado pelo diretor de compras de energia e regulação da empresa, Celestino Izquierdo. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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financiamento

1- Energia de Belo Monte será vendida a US$ 25/MWh em 2008

A Eletronorte, acredita que a energia gerada pela usina de Belo Monte, projetada para o Pará, será vendida a US$ 25/MWh para o estado de São Paulo. O valor, segundo ele, será concretizado apenas em março de 2008, quando a usina estará em pleno funcionamento, se começar a ser construída em fevereiro de 2002. O preço da energia, no entanto, será inferior ao verificado atualmente, quando a energia para o Estado é vendida a US$ 40,00/MWh. Por causa desse descompasso, a Eletronorte prevê que, a partir de 2005, o País enfrentará um "choque tarifário". A energia gerada por Belo Monte, por exemplo, terá um preço muito inferior ao insumo produzido pelas usinas termelétricas. Caberá à Aneel fazer a mixagem de preços com as novas fontes de energia. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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2- Leilão de energia excedente fecha sem negócios

O leilão de energia excedente do MAE, não teve negociação no dia 30.10.2001. Houve quatro ofertas de compra. A primeira foi de 500 MWh a um preço de R$ 48 o MWh; a segunda, de 50 MWh a R$ 50; a terceira totalizou 200 MWh a R$ 55 o MWh; e a quarta, de 50 MWh a R$ 58. Na outra ponta, houve seis ofertas de venda. A primeira foi de 4.000 MWh a um preço de R$ 99,50 o MWh; na segunda e terceira ofertas, a quantidade era de 1.600 MWh a um preço unitário de R$ 98; a quarta totalizou 400 MWh a R$ 95 o MWh; a quinta, de 200 MWh a R$ 92; e a sexta, de 100 MWh a R$ 78,69 cada MWh. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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financiamento

1- Atacado pressiona e leva o IGP-M a 1,18% em outubro

A inflação de outubro, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), ficou em 1,18%, segundo a Fundação Getúlio Vargas. A taxa foi calculada no período compreendido entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro e representa uma forte aceleração em relação ao resultado de setembro, quando a variação da taxa foi de 0,31%. No resultado de outubro, o Índice de Preços no Atacado (IPA) apresentou alta de 1,53%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,52% e o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), em 0,92%. Em setembro, o IPA havia subido 0,34%, enquanto o aumento do IPC foi de 0,13% e o do custo da construção civil, de 0,59%. (Valor - 31.10.2001)

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2- Brady bate mínima e volta a subir

Os títulos da dívida dos países latino-americanos desceram às cotações mínimas ontem e começaram a exibir alguma recuperação. A volatilidade dos títulos referenciais brasileiros e argentinos continua e deve durar mais alguns dias, pelo menos enquanto o governo De la Rúa não definir seu pacote econômico. A perspectiva de que a reestruturação da dívida externa argentina pode estar cada vez mais próxima e boatos de que o país pode receber ajuda extra do FMI e do Banco Mundial foram considerados pelo mercado, e os investidores preferiram "zerar" posições vendidas, contribuindo para elevar a liquidez. "Ninguém está comprado, e quem tem títulos argentinos sabe os riscos que está correndo. Mas os investidores que estão vendidos vieram ao mercado e isso fez os papéis valorizarem", comenta um analista de um banco europeu. (Valor - 31.10.2001)

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3- Mercados internacionais refletem temor sobre calote da Argentina

As bolsas de todo o mundo foram afetadas ontem pela expectativa de um calote da Argentina. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu 3,1%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones teve queda de 1,59% e o Nasdaq, 1,89%. Wall Street, porém, também foi afetada pela queda no índice de confiança do consumidor, que registrou o menor nível desde fevereiro de 1994. Na Europa, os papéis mais afetados foram os das empresas espanholas com grande presença na Argentina. As ações do Santander tiveram retração de 4,8% e as da Telefónica, 4,6%. O FTSE 100, de Londres, caiu 1,5%, contra queda de 2,4% do CAC 40, de Paris, e de 2,3% do índice DAX da Bolsa de Frankfurt. (O Globo - 31.10.2001)

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4- Bônus da Argentina estão próximos do "défault"

Em meio a uma crise aguda de desconfiança internacional, os bônus argentinos mergulharam no dia 30.10.2001 a níveis próximos aos de uma situação formal de "défault" - suspensão unilateral de pagamentos. A avaliadora de riscos Standard & Poor's (S&P) rebaixou a dívida de longo prazo do país três degraus, de "CCC+" a "CC". Pouco depois do meio-dia, o Global 2008, o título de maior liquidez, foi negociado a US$ 44,5 (para um valor de face de US$100), um nível próximo dos US$ 35 a US$ 40 que caracterizam uma situação de moratória. "São valores já para um cenário de insolvência", diz o analista da Argentine Research, Rafael Ber. No final da tarde, as notícias de avanços na negociação das dívidas das províncias reverteram parcialmente as expectativas. O Global 2008 subiu a US$ 50,5. E a taxa de risco baixou de 2.130 pontos básicos a 2.032. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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5- Dívida mobiliária vai a R$ 629 bi

O Banco Central (BC) promoveu a venda líquida de R$ 13,1 bi de papéis indexados ao câmbio em setembro, dando "hedging" ao mercado. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, disse que foram feitas vendas de o equivalente a R$ 16,1 bi de papéis cambiais no mercado secundário e o resgate de R$ 3,4 bi no mercado primário. O Tesouro Nacional fez, ainda, uma emissão de R$ 9,5 bi em títulos cambiais, em substituição aos papéis do Banco Central que estavam vencendo em setembro. Esta operação mais a apropriação de juros e a variação cambial sobre os papéis do governo contribuíram para elevar de R$ 606,1 bi em agosto para R$ 629 bi em setembro o saldo da dívida bruta do governo, equivalente a 51,3% do PIB. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- ANP lança outra rodada de licitações

Marcada para junho de 2002, a 4ª rodada de licitações de áreas de exploração e produção de petróleo e gás natural será a maior realizada até agora. Serão ofertados 55 blocos exploratórios com extensão média de 2.634 km². O anúncio das novas áreas foi feito no dia 30.10.2001 em Salvador, pelo diretor geral interino do ANP, Júlo Colombi. Os 55 blocos desta 4ª rodada estão distribuídos por 19 bacias sedimentares que se estendem do Norte ao Sul do País, incluindo novas fronteiras, regiões ainda muito pouco conhecidas geologicamente. A Agência vai deflagrar o novo processo de licitação no dia 28.11.2001, com uma audiência pública no Rio de Janeiro. Em dezembro as novas áreas começarão efetivamente a ser apresentadas ao mercado mundial, com um road show nos Estados Unidos e Inglaterra.(Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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2- ANP ofertará 28 blocos devolvidos pela Petrobras

Do total dos blocos, 15 são áreas em terra e 40 no mar, sendo que 21 estão localizadas na maior região de produção e exploração do País - Santos (SP), Campos (RJ) e Espírito Santo. As outras são Comuruxatiba, Jequitinhonha, Camamu-Almada, Sergipe-Alagoas, Recôncavo, Potiguar, Barreirinhas, Pará -Maranhão e Foz do Amazonas, além daquelas situadas em novas fronteiras - as bacias de Pelotas, Parnaíba, São Francisco, Pernambuco-Paraíba, São Luís, Amazonas e Solimões. Partes integrantes de 28 blocos são áreas devolvidas pela Petrobras, em função do vencimento do prazo para exploração. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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3- Nova licitação da ANP oferecerá oportunidades a empresas de variados portes

O diretor interino da ANP, Júlo Colombi, observou que a 4ª rodada de licitações de áreas de exploração e produção de petróleo e gás foi organizada de modo a oferecer oportunidades a empresas de variados portes e perfis, já que as áreas apresentam um grau variado de dificuldade de exploração. Para empresas de pequeno porte, por exemplo, estão disponíveis bacias maduras - 9 das 15 terrestres -onde já existe produção e o subsolo é amplamente conhecido. As novas fronteiras, a seu ver, podem atrair empresas médias especializadas em geologia, e os blocos de maior dificuldade deverão interessar às grandes empresas. Estes últimos somam 18 blocos marítimos localizados em águas profundas e ultra profundas, de até mais de 2 mil metros de profundidade, cuja exploração, segundo admite a ANP, ainda constitui um desafio tecnológico. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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4- Carioba 2 pode ser incluída em programa prioritário

A usina termelétrica de Carioba 2, que será construída em Americana (SP), poderá ser incluída no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), do governo, tão logo obtenha a licença ambiental. A garantia foi dada pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge, segundo relato do vice-presidente da Intergen na América Latina, John Foster. A americana Intergen está no projeto de Carioba 2 em parceria com a Shell e a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). "O ministro garantiu que assim que tivermos a licença, teremos as garantias do PPT", disse o executivo. (Estado - 31.10.2001)

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5- Macaé Merchant atenderá a 18% do consumo do Rio

Será inaugurada, na próxima quarta feira - dia 07.11.2001-, a Usina Termelétrica Macaé Merchant, em Macaé. Construída pela El Paso International do Brasil, com capacidade de 870 MW, a termelétrica corresponde a 18% do consumo do Estado do Rio de Janeiro. O investimento é de US$ 450 mi. "Os projetos estão acontecendo. Estão saindo do papel", diz o Secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, destacando que a direção da El Paso International do Brasil, parabenizou o Estado pela rapidez do projeto. "A concepção do projeto e o início de operação demorou menos de um ano e meio. As obras começaram em 02.04.2001 e estão empregando mais de 2,5 mil empregos diretos", completou. (Gazeta Mercantil - RJ - 31.10.2001)

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6- El Paso ameaça construir usina fora de SC

A construção da termelétrica de Guaramirim, orçada em US$ 280 mi, está cada vez mais difícil de se concretizar. A empresa norte-americana El Paso admitiu, dia 30.10.2001, que irá desistir da obra caso continuem os problemas com a Celesc, devido ao contrato de compra antecipada de energia. A multinacional reclama que a estatal está fazendo objeções a pontos que são considerados básicos, como a duração do contrato, quantidade de energia fornecida, preço e formas de correção. Segundo a El Paso, as premissas haviam sido acertados durante as discussões, que duraram um ano e meio. "As mudanças propostas inviabilizam financeiramente o projeto em Santa Catarina", disse o vice-presidente, Eduardo Karrer. O executivo diz que as mudanças propostas pela Celesc simplesmente mudam todas as premissas básicas acertadas anteriormente. "Como ficou é absolutamente inaceitável, foi um retrocesso", avalia. Para ele, as mudanças obrigariam novas negociações, "que levariam mais um, dois anos". Ele garantiu que caso a El Paso não construa a usina em Guaramirim poderá transferi-la para outro estado. As quatro turbinas iriam gerar 350 MW/med. "A opção pela El Paso daria a Santa Catarina a possibilidade de comparar preços de energia e não ficar dependente de um único fornecedor." Atualmente 97% da energia distribuída pela Celesc é comprada da Copel e da Gerasul. (A Notícia - 31.10.2001)

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7- Construção de ramal de gás em Dourados (MS) começa em março

O secretário estadual de Habitação e Infra-Estrutura do Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, prevê o início da construção do ramal do gasoduto Bolívia-Brasil a partir de março de 2002. Os investimentos previstos na construção do rama e de uma termelétrica na região será de US$ 200 mi, segundo o secretário. Três grupos estão interessados na viabilidade do ramal e da usina em Dourados. Os trabalhos de construção devem ser concluídos em doze meses. (Campo Grande News - 31.10.2001)

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internacional

1- Camuzzi negocia compra de Gas de la Costa

A empresa argentina de distribuição de gás Camuzzi Gas Pampeana está negociando a compra da Gas de la Costa, uma redistribuidora de gás na província de Buenos Aires. A Camuzzi Gas está também preparando um pacote de refinanciamento de US$ 130 mi em títulos que vencem em meados de dezembro de 2001. O grupo Camuzzi opera as distribuidoras Camuzzi Gas Pampeana e Camuzzi Gas del Sur, que atendem a província de Buenos Aires e a região sul da Argentina, respectivamente. Estas empresas estão entre as nove principais distribuidoras que trabalham na Argentina. As companhias de gás Camuzzi venderam cerca de 6,6 bilhões de m3 de gás em 2000 na Argentina. A Camuzzi pretende investir um total de US$ 150 mi em operações de gás nos próximos três anos. (Business News Americas - 31.10.2001)

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2- Energia solar anima companhias britânicas

Pode parecer um negócio arriscado montar uma empresa que vende sistemas para transformar energia solar em eletricidade, especialmente na Inglaterra, uma região conhecida por dias curtos e tempo chuvoso. Mas não é. Várias empresas investem muito dinheiro na Grã-Bretanha, apostando no futuro da energia solar, incluindo gigantes como a British Petroleum e Shell. Mas esqueça aqueles painéis colocados nos telhados, em que a luz do sol aquece diretamente a água. Agora, a energia solar é convertida diretamente em eletricidade, por meio de um sistema fotovoltaico. O desenvolvimento tecnológico permite que até mesmo a luz difusa, em dias nublados, produza eletricidade. A energia solar pode garantir 75% da demanda de eletricidade de uma residência, mas o custo de instalação, da ordem de R$ 44 mil ainda não é compensa. A fé na energia solar é tanta que o governo inglês já liberou verbas para a construção de 400 casas, em 23 cidades, que usarão energia solar, a um custo de US$ 5, 8 mi, com participação de empresas como a BP Solar, Intersolar, Fitsol e Wind and Sun. (Gazeta Mercantil- 31.10.2001)

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3- Energia renováveis crescem na Inglaterra

O mercado de energias renováveis vem crescendo na Inglaterra. Existe uma florescente indústria voltada para a geração de eletricidade a partir de fontes alternativas, renováveis e não-poluentes, como o vento, a luz solar, as marés e correntes marítimas ou a biomassa. A busca de fontes alternativas reflete um planejamento de longo prazo, para desenvolver fontes de energia limpas e renováveis que, em 2010, deverão garantir 10% do abastecimento de eletricidade na Grã-Bretanha, de acordo com um programa governamental a ser implementado pelo Departamento de Comércio e Indústria. Outro objetivo é substituir combustíveis fósseis, como óleo e carvão, para diminuir as emissões de gás carbônico. Atualmente, as fontes renováveis suprem 2,8% da geração de eletricidade, incluindo a energia hidráulica. O governo britânico está investindo US$ 145 mi em dois anos em energia renovável e o total em dez anos pode atingir US$ 1,4 bi. (Gazeta Mercantil - 31.10.2001)

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4- Gaz de France recorre aos tribunais para ter acesso ao mercado espanhol

A Gaz de France anunciou que irá apelar ao sistema jurídico espanhol para conseguir o acesso ao mercado deste país ibérico, uma vez que este lhe é sistematicamente negado pelo Governo de Madrid. Segundo anunciou a empresa, apesar de ela própria ter aberto o seu mercado à concorrência estrangeira, Madrid rejeitou o seu pedido de entrada no mercado espanhol alegando precisamente o atraso na adoção oficial da legislação comunitária por parte do Executivo de Paris. Os observadores consideram que este impasse poderá ser resolvido em breve com o levantamento do veto do Governo espanhol à entrada da GdF no seu mercado, caso o seu congênere francês concorde em ficar neutro em relação a um projeto de ajuda pública à indústria de óleos espanhola. (Diário Econômico - 30.10.2001)

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5- Agência de Energia pede mais competição no setor energético

O setor energético espanhol fez grandes avanços em direção a liberalização, afirmou o diretor executivo da Agência Internacional de Energia, Robert Priddle. Apesar disso, Priddle acredita que não existem condições de verdadeira competição no mercado de eletricidade, gás e combustíveis. A AIE destaca que o mercado do gás no país é controlado por um distribuidor, a Gas Natural, e o de eletricidade por dois, a Endesa e a Iberdrola. Seria preciso mais competição para garantir o abastecimento, controlar a emissão de gases tóxicos e ir mais além no projeto de liberalização. Com, respeito às tarifas, espera-se que elas não aumentem, mas que sejam capazes de remunerar os investimentos feitos pelas companhias. (El País - 31.10.2001)

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6- Decisão judicial pára acordo entre elétrica e governo da Califórnia

Uma decisão da justiça federal americana parou temporariamente um acordo feito entre uma elétrica californiana e os reguladores do Estado que manteria os preços de eletricidade em níveis recordes nos próximos dois anos. A Corte americana deu a um grupo de advogados do consumidor duas semanas para mostrar argumentos contra o acordo. O acordo beneficiaria a Southern California Edison, segunda elétrica do Estado, a pagar mais da metade de sua dívida de US$ 6 bi ao ser permitida a continuar cobrando de seus clientes as altas tarifas impostas em maio de 2001. Os advogados dos clientes afirmam ser injusto que os consumidores carreguem o peso de pagar a dívida da empresa e acusam o Governo da Califórnia de ter negociado em segredo com a elétrica. (New York Times - 31.10.2001)

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7- Confiança da Cairn na Índia aumenta

O grupo escocês de petróleo e gás, Cairn Energy, afirmou que sua confiança de que seus ativos na Bacia de Krishna-Godavari, no oeste indiano, poderiam ser explorados comercialmente está aumentando. Resultados de testes do quarto poço consecutivo descoberto na região anunciaram uma produção de 6.000 barris por dia e de 3,9 mi de pés cúbicos de gás por dia. A Cairn se tornou a companhia estrangeira com os maiores ativos na região. Ela tem cerca de 90% de suas atividades concentradas dentro da região ou próxima dela. A empresa tem 100% das ações do bloco explorado, mas já havia anunciado no começo de 2001 que procuraria parceiros para continuar a exploração, pois não tinha atecnologia para trabalhar em águas com cerca de mil metros de profundidade. A Cairn afirma também que a comercialização do gás será complicada, já que a região é afastada das regiões industrializadas da Índia. (Financial Times - 31.10.2001)

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8- Investigação sobre a Enron pode ter sido estendida

As ações da Enron continuam caindo por causa de especulações de que a investigação não-oficial da Comissão de Seguros e Trocas sobre as finanças da empresa americana teria sido estendida. A Comissão não comentou sobre a investigação que foi anunciada pela Enron depois que a elétrica revelou uma perda de US$ 1,2 bi por causa de do uso de veículos financeiros duvidosos. A Enron negou-se a confirmar se a investigação havia se tornado oficial ou se havia realmente sido estendida. Analistas afirmam que não importa aos investidores se uma mais aprofundada investigação da Comissão foi confirmada ou não. O que eles afirmam é que os investidores ficarão mais satisfeitos se a Enron conseguir o financiamento adicional que ela vem pleiteando aos bancos para fortelecer sua posição no mercado financeiro. (Financial Times - 30.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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