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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 758 - 30 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- GCE estuda duas formas de reajustar tarifas

A GCE estuda duas formas de conceder um reajuste extraordinário para as empresas distribuidoras de energia elétrica para compensar as perdas de receita com o racionamento. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, admitiu, dia 29.10.2001, que uma das alternativas seria conceder o mesmo reajuste para todas as distribuidoras, fora da data dos reajustes anuais previstos nos contratos de concessão. A outra seria dar reajustes diferentes para cada distribuidora, de acordo com a perda sofrida. Na primeira fórmula, os reajustes seriam diluídos em alguns anos, em prazos variáveis. José Jorge disse que essa fórmula é mais fácil de explicar à população e também de ser colocada em prática. A segunda alternativa, que chegou a ser comentada pelo ministro na semana passada, coincidiria com o reajuste anual. O ministro ponderou que o inconveniente desta proposta é que algumas distribuidoras só receberiam o reajuste extra no fim do ano que vem. Jorge disse, também, que o governo ainda não decidiu qual será o índice de aumento para recomposição das perdas das distribuidoras. A proposta que está sendo preparada pelo grupo da GCE coordenado pelo presidente do BNDES, Francisco Gros, poderá ser apresentada na próxima semana. (O Povo - 30.10.2001)

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2- Governo afirma que reajuste poderá ser linear

As perdas de receita das distribuidoras de energia poderão ser recompensadas com reajuste linear para todas as empresas, com diferença apenas por classe de consumo. Segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge, se o reajuste for linear para todas as distribuidoras, o aumento de tarifa será concedido em prazos distintos. Ou seja, a empresa que perdeu mais com o racionamento terá autorização do governo para reajustar mais vezes as tarifas. Neste caso, os aumentos seriam concedidos fora da data de aniversário de cada contrato de concessão. José Jorge, entretanto, deixou claro que esta é uma das opções, e o governo poderá manter a primeira proposta: de reajustar tarifas de forma distinta por distribuidora. O ministro garantiu que a decisão sobre o assunto será tomada ainda em 2001, mas o reajuste poderá ficar para 2002. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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3- Aneel autoriza 5 empresas a tornarem-se novos produtores

Aneel autorizou cinco empresas a se estabelecerem como produtores independentes de energia elétrica. Esses produtores construirão termelétricas que, juntas, acrescentarão 291,1 MW na capacidade de geração do sistema. As obras representam um investimento de R$ 340,2 mi. As novas usinas, localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe e Rio Grande do Norte, devem entrar em operação até o segundo semestre de 2002. (Aneel - 29.10.2001)

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4- Novos produtores independentes gerarão mais 291,1 MW

Aneel autorizou cinco empresas a se estabelecerem como produtores independentes de energia elétrica. Relação das empresas e respectivas usinas é a seguinte: · Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS: UTE Coteminas, com 99,7 MW, localizada no município de São Gonçalo do Amarante - RN, investimento previsto de R$ 119,6 mi e entrada em operação até maio de 2002. · Companhia Brasileira de Bebidas: UTE Juatuba, com 5,2 MW, localizada no município de Juatuba - MG, investimento previsto de R$ 3,3 mi e entrada em operação até julho de 2002. · Companhia Brasileira de Bebidas: UTE Jaguariúna, com 7,9 MW, localizada no município de Jaguariúna - SP, investimento previsto de R$ 9,4 mi e entrada em operação até abril de 2002. · Companhia Brasileira de Bebidas: UTE Jacareí, com 10,5 MW, localizada no município de Jacareí - SP, investimento previsto de R$ 6,3 mi e entrada em operação até abril de 2002. · Polibrasil Resinas S/A: UTE Polibrasil Globenergy, com 23 MW, localizada no município de Mauá - SP, investimento previsto de R$ 27,6 mi e entrada em operação até outubro de 2002. · Termosergipe S/A: UTE Termosergipe, com 135 MW, localizada no município de Carmópolis - SE, investimento previsto de R$ 162 mi e entrada em operação até novembro de 2002. · Eucatex S/A Indústria e Comércio: UTE Eucatex, com 9,8 MW, localizada no município de Salto - SP, investimento previsto de R$ 11,7 mi e entrada em operação até outubro de 2001. (Aneel - 29.10.2001)

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5- Grupos apresentam garantias para a Copel

Os grupos que efetivamente participarão do leilão de privatização da Copel, previsto para 31.10.2001, na Bolsa de Valores do Rio, serão conhecidos oficialmente até o final da tarde do dia 30.10.2001, quando encerra o prazo para a apresentação das garantias, no valor de R$ 400 mi. Essa operação precisa ser realizada até as 18 horas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), na forma de carta de fiança, de crédito internacional ou títulos públicos. Entre os três grupos qualificados pela CBLC, a principal dúvida é o consórcio Maromba S.A., formado pelas empresas Vale do Rio Doce e Votorantim, que vinham pleiteando o adiamento do pregão. Os outros dois participantes, Altere Participações S.A., que representa o Banco de Investimento GP e a Beta Participações Ltda, da belga Tractebel, demonstram disposição em participar. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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6- Governo mantém data do leilão

O governo do Paraná reiterou no dia 29.10.2001 sua decisão de não alterar o cronograma e manter a data prevista para o leilão da Copel. O presidente da estatal e secretário da Fazenda, Ingo Hübert, o de Planejamento Miguel Salomão e o de Governo, José Cid Campelo, seguem para o Rio, no dia 30.10.2001, para acompanhar os trabalhos. A presença do governador Jaime Lerner não foi confirmada. As chances de se impedir o leilão ainda existem, tendo em vista o grande número de ações que corre na justiça com esse objetivo. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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7- Votorantim e Vale ficarão fora do leilão da Copel caso data seja mantida

A Vale do Rio Doce e a Votorantim ficarão fora da privatização da Copel caso o leilão da estatal de energia do Paraná seja mantido para o dia 31.10. Pelo cronograma oficial, as empresas habilitadas - Vale, Votorantim, Tractebel e GP Investimentos - terão de entregar no dia 30.10 as garantias para participar do leilão. Vale e Votorantim, que se habilitaram conjuntamente, ficarão fora porque não têm condições de cumprir uma série de exigências do edital de venda da companhia para administrarem a empresa em conjunto. A belga Tractebel passou o dia em reunião. Maurício Bähr, diretor presidente da multinacional, disse que ainda não estava tomada a decisão final de entregar as garantias. Para o banco espanhol BBV, se a Copel for vendida à Tractebel o investimento direto estrangeiro em 2001 pode aumentar além dos US$ 18,6 bi previstos, para cerca de US$ 20,5 bi, dado que o valor da empresa é de R$ 5,06 bi. (Valor - 30.10.2001)

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8- Trabalhadores vão lutar contra a divisão da Celesc

Trabalhadores da Celesc vão pressionar os deputados estaduais e pedir modificações no projeto de lei que define o novo modelo de gestão da distribuidora de energia. A decisão foi tomada no dia 29.10.2001, em Florianópolis, durante reunião da Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel). Segundo o sindicato dos eletricitários do Vale do Itajaí, os trabalhadores querem impedir que a empresa seja dividida. A proposta do governo prevê a divisão da Celesc em quatro empresas. Seria criada uma holding com uma controladora estatal e três subsidiárias - a Celesc Distribuição, a Celesc Geração e a Celesc Telecom (comunicações). A primeira terá o Estado como acionista majoritário. Nas outras duas, a iniciativa privada será dona de mais de 50% das ações. É justamente na entrada de empresas privadas na companhia que ocorre a discordância entre trabalhadores e governo. "A geração de energia é o filé mignom do setor. Não faz sentido o Estado abrir mão da empresa que atuará na área". Ou seja: os funcionários trabalharão para que a companhia continue totalmente sob controle estatal. (Gazeta Mercantil - SC - 30.10.2001)

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9- Aneel aprova Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica

A Aneel aprovou, no dia 25.10.2001, o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. O documento traz instruções contábeis e roteiro para elaboração e divulgação de informações econômicas e financeiras das empresas que atuam no setor elétrico. Dentre outros benefícios, a publicação garantirá maior transparência na divulgação de informações sobre as concessionárias do serviço público de energia elétrica: distribuidoras, transmissoras e geradoras. Essas informações, além de auxiliarem a Agência em sua obrigação de regular e fiscalizar o setor, servem como importante subsídio para acionistas, consumidores, investidores, instituições financeiras e para o público. Todas as empresas que prestam serviço de energia elétrica, por meio de concessão ou permissão, terão que adotar o manual a partir de 1º de janeiro de 2002. (Aneel - 29.10.2001)

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10- Aneel apresentará Manual de Contabilidade no dia 01.11.2001

A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) da Aneel realiza, no dia 01.11.2001, a partir das 8h30, no auditório da sede da agência, em Brasília, reunião de apresentação do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. Permissionários e concessionários do setor elétrico estão sendo convocados para o encontro. Técnicos da Aneel estarão disponíveis para esclarecer dúvidas dos interessados. As discussões que resultaram na confecção do manual tiveram início em junho de 2001. O processo de elaboração do documento teve a participação da maioria das empresas que atuam no setor elétrico, além do apoio de empresas de consultoria externa e de representantes de universidades e de entidades ligadas à área de regulação. O manual estará disponível a partir de 30.10.2001 na sede da Aneel, em Brasília, ou na página da agência na Internet. (Aneel - 29.10.2001)

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risco e racionamento

1- GCE autoriza compra de energia emergencial para o Nordeste

A GCE autorizou, dia 30.10.2001, em Brasília, a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial a contratar 1.000 MW de energia adicional para o Nordeste. A decisão, que foi tomada em reunião com o vice-presidente da República, Marco Maciel, visa solucionar os problemas de abastecimento na Região. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou que a contratação dessa energia, a ser produzida por 37 usinas móveis, será feita no prazo mais curto possível. De acordo com as propostas já apresentadas pelas empresas ao governo, 400 MW poderão ser fornecidos 90 dias após a assinatura dos contratos. Outros 200 MW, em 180 dias; e os MW 400 restantes até julho do ano que vem. O total representa quase a mesma carga consumida pelo Ceará, que é de cerca de 1.100 MW. De acordo com o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), o engenheiro Alexandre Rocha Filgueira, a medida alivia o risco de colapso de energia na Região. Os preços de energia apresentados nas propostas foram inferiores ao limite de R$ 350,00 por MW definido pelo governo. A meta de consumo na Região Nordeste, no programa de racionamento de energia, é de 4.531 MW. (O Povo - 30.10.2001)

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2- GCE altera datas de feriados extras

A GCE decidiu alterar nos Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco as datas dos feriados extras implantados para ampliar a economia de energia no Nordeste. O ministro José Jorge disse que o feriado no Rio Grande do Norte foi antecipado de 16 de novembro para o dia 2 de novembro (sexta-feira) e que, em Pernambuco, o feriado do dia 26 de novembro será antecipado também para o dia 2. No Rio Grande do Norte, outro feriado extra, do dia 26 de novembro, foi antecipado para o dia 21, data em que há em Natal um feriado municipal que será estendido agora a todo o Estado. Jorge disse que os pedidos dos governadores do Ceará e de Alagoas de substituição dos feriados por outras medidas de redução do consumo de energia elétrica ainda estão sendo estudados pela GCE. (O Povo - 30.10.2001)

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3- Economia no final de semana foi alta em todo o país

A economia de energia no dia 28.10.2001 foi alta em todas as regiões sob racionamento, elevando a média mensal de redução do consumo. Segundo dados do ONS, os Estado do Sudeste e Centro-Oeste economizaram 27,9%, para uma meta de 20%. Deste o dia 1º de outubro, a economia nas regiões foi de 18%. Essa redução, associada às recentes chuvas, elevou o nível dos reservatórios que abastecem as hidrelétricas para 21,55%. Esse resultado confirma a previsão feita pelo ONS de atingir 8 pontos percentuais acima da curva-guia, que é o limite mínimo estabelecido pelo governo. O nível dos reservatórios alcançou hoje 8,07 pontos percentuais positivos. No Nordeste, a economia de energia no domingo foi de 24,4%, elevando a média mensal para 14%. Essa média, na primeira quinzena do mês, estava em torno dos 10%. Os reservatórios da região atingiram 8,77% da capacidade máxima, o que significa um resultado positivo de 1,92 ponto acima da curva-guia. A afluência de água aos reservatórios está em 71% para uma meta de 56%. (O Povo - 30.10.2001)

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4- Nível de armazenamento no Nordeste atinge 8,77%

Os níveis dos reservatórios no Nordeste atingem 8,77%. Porém, mesmo com nível baixo, o ONS revela que o índice está 1,92% acima da curva-guia. Já no Sudeste, a folga é maior (8,07%). A capacidade de armazenamento na região está em 21,55%. No Norte, a situação começa a melhorar. O nível dos reservatórios está 0,23% acima da curva de segurança, registrando 37,24% de armazenamento. (Canal Energia - 29.10.2001)

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5- Chesf assegura que Nordeste está livre de apagão em novembro

A Chesf assegura que o volume útil dos três reservatórios do Rio São Francisco e o índice da curva guia dão a certeza de que o suprimento de energia para o mês de novembro ''está sob controle'' e as perspectivas são promissoras, pois a previsão é de que chova mais a partir do próximo mês em diante, segundo seu coordenador de Relações Institucionais, Valdemar Freitas. Portanto, são remotas as chances de um apagão. O coordenador de Relações Institucionais da Chesf afirmou, de Recife, que, em novembro, houve um aumento de 600 para 900 metros cúbicos/segundo na entrada de água em Sobradinho, que no momento apresenta um volume útil de 6,67% - o mais baixo dos três reservatórios do São Francisco: Três Marias, com 11,16% e Itaparica, com 20,29%. Cresceu também, nos últimos dez dias, segundo Freitas, o índice de redução de consumo de energia, de 10% para um acumulado de 14%, e registrou-se ainda um aumento na curva guia para 1.92%. ''O reservatório está sob controle. Temos 8,% de energia armazenada em forma de água.' (O Povo - 30.10.2001)

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6- Nenhuma região atingiu meta em outubro

No que diz respeito ao consumo de energia, nenhuma das três regiões afetadas pelo racionamento atingiu a meta de consumo no mês de outubro. Números do ONS, relativo ao dia 28 de outubro, mostram que a economia no Nordeste está em 14%. No Sudeste e Norte, a redução de consumo atinge, respectivamente, 18% e 19,1%. (Canal Energia - 29.10.2001)

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7- Setor leiteiro está fora do racionamento

O diretor-geral da Itaipu Nacional, Euclides Scalco, informou no dia 29.10.2001, que o setor leiteiro estará livre do racionamento por ser prioritário para o atendimento à população. Ele ressaltou, no entanto, que os produtores terão de armazenar o leite em tanques de refrigeração a fim de evitar maior consumo de energia das máquinas que fabricam os derivados do produto. Scalco disse também que a GCE estabeleceu um consumo de 6 mil KWh em seis meses para as indústrias de sorvete e de brinquedos devido à chegada do verão e do Natal, respectivamente. (Cruzeiro do Sul - 29.10.2001)

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8- Racionamento reduz contratações no Nordeste

O comércio do Nordeste sente o golpe do racionamento de energia elétrica. Os feriados programados afetarão as vendas e conseqüentemente a contratação de mão de obra temporária no entender dos empresários nordestinos. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife, Eduardo Catão, afirma que "com esse cenário de incertezas que se instalou no Nordeste, as contratações podem ter uma queda de até 30% em relação a 2000". Na previsão mais positiva dos comerciantes da Bahia, o crescimento das vendas não deve ser maior do que 5%. Com esse nível de demanda, diz o presidente do sindicato dos lojistas, Paulo Motta, haverá pouca necessidade de ampliar o contingente de trabalhadores. "Esperávamos abrir mais 5,5 mil novos postos e agora não serão mais de mil". (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Aprovada mudança societária na Light e na Eletropaulo

A EDF e a americana AES receberam o sinal verde da Aneel para a concretização do processo de separação das participações societárias dos dois grupos na Light Serviços de Eletricidade e na Eletropaulo Metropolitana. O acordo negociado entre as duas empresas prevê a transferência de participações acionárias e de outros ativos que fazem parte da sociedade, permitindo que a EDF assuma sozinha o controle da Light e que a AES torne-se o único controlador da Eletropaulo. A operação está sendo analisada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a quem caberá apontar eventuais restrições do ponto de vista das participações dos sócios minoritários. (Aneel - 29.10.2001)

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2- Obras da hidrelétrica de Peixe Angical terão início este ano

Com previsão de entrar em operação em 2005, a hidrelétrica Peixe Angical terá investimentos de R$ 1 bi e potência instalada de 480 MW. O projeto terá a composição acionária da EDP, que será a empresa majoritária com 95% das ações e do Grupo Rede com 5%. Uma cláusula contratual prevê a possibilidade do Grupo Rede ampliar esse percentual em até 43%. O presidente da EDP, Eduardo Bernini, garantiu que as negociações com alguns bancos nacionais, para captar os recursos do projeto, já estão em fase adiantada de negociação. Bernine disse ainda que todos os estudos de impactos ambientais (EIA/RIMA) e os contratos de PPAs já foram concluídos. "No começo de 2001 já deveremos ter obtido junto a Aneel, a licença para a implementação da hidrelétrica, dando início as obras de engenharia civil. Estamos concluindo a tomada de preços junto às empresas para optar pela qual será responsável pela primeira fase do projeto", disse Bernini. (Canal Energia - 29.10.2001)

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3- Evento da Chesf e Eletrobrás apresentará oportunidades de implantação de PCHs no Nordeste

A Chesf e Eletrobrás estarão promovendo no Recife, dia 22.11.2001, o Wokshop Oportunidades de Implantação de PCHs no Nordeste. No evento, serão apresentados os estudos de inventário realizados em 15 rios do Nordeste, bem como os projetos preliminares de 5 PCHs, selecionadas dentre os 54 aproveitamentos hidrelétricos caracterizados como PCHs identificados nesses estudos. Aspectos regulatórios, de financiamento e de comercialização, relacionados à implantação de PCHs, também serão abordados em palestras específicas pela Aneel, BNDES e Eletrobrás, respectivamente. Para maiores detalhes sobre o workshop, incluindo programação e acesso direto a inscrição, encontram-se no endereço: www.chesf.gov.br/wspch. (UFRJ - 30.10.2001)

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4- Usina nuclear Angra 2 pára por sete dias

Angra 2 interromperá suas atividades durante uma semana a partir de 02.11.2001. Com esta parada, a Eletronuclear, responsável pela operação de Angra 1 e Angra 2, realizará os serviços de manutenção nas válvulas do pressurizador. Aproveitará, também, para inspecionar turbinas de pressão da unidade. Durante os sete dias, deixará de vender a Furnas o equivalente a R$ 1,7 mi por dia em energia. O período foi negociado com o ONS, informou Pedro Figueiredo, diretor de operação da Eletronuclear. Decidiu-se por uma parada no feriado, quando a demanda é menor. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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5- Light distribui 80 mil lâmpadas eficientes no Rio de Janeiro

Dentro da Campanha Energia Solidária, a Light e o governo do estado do Rio de Janeiro assinam no dia 31.10.2001, convênio para a distribuição de lâmpadas eficientes compactas para 40 mil famílias cadastradas no programa Cheque Cidadão, do governo estadual. Serão distribuídas duas lâmpadas por família, totalizando 80 mil unidades. Com isso, a estimativa da distribuidora é que estas famílias poderão economizar em até 80% seus gastos com energia. A Campanha Energia Solidária da Light prevê a distribuição de 558 mil lâmpadas eficientes através de ações e parcerias. (Canal Energia - 30.10.2001)

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6- Southern insiste na Justiça contra Cemig

Os sócios estrangeiros da Cemig voltaram a apelar para a Justiça na tentativa de reverter a decisão que anulou o acordo de acionistas da estatal. No dia 29.10.2001, a Southern Electric, representante de acionistas minoritários da concessionária mineira, interpôs junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) um recurso especial e um recurso extraordinário. O objetivo dos recursos é reformar o acórdão da 1ª Câmara Cível do TJMG, que confirmou a validade da anulação do acordo. O acordo de acionistas da Cemig foi firmado em meados de 1997 e envolveu a venda de 33% das ações ordinárias da estatal, o que representa 14,4% do capital da companhia. Além da venda do capital, o acordo garantiu aos sócios estratégicos da concessionária mineira três representantes na diretoria da empresa, três no conselho de administração e o crivo em atos administrativos cujos valores envolvessem cifras acima de R$ 1 mi. Com a anulação desse instrumento, os sócios minoritários perderam lugar no comando da empresa. Após a suspensão do acordo, o estatuto da Cemig foi alterado, o que consolidou o afastamento dos acionistas minoritários do comando da companhia. (O Tempo - 30.10.2001)

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financiamento

1- Valor do MWh na região Sul continua em R$ 4,00

Pela terceira semana consecutiva, os preços do MAE para a região Sul continuam em R$ 4,00. O valor é válido para a primeira semana de novembro, que compreende os dias 27 de outubro a 1º de novembro. Nas demais regiões afetadas pelo racionamento, os preços são determinados pela resolução nº 49, da GCE (Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica). Assim, os valores para a região Sudeste/Centro-Oeste são de R$ 336,00. Já para o Nordeste, os preços são de R$ 562,15. (Canal Energia - 29.10.2001)

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2- Leilão de excedente registra liquidez de 100 MWh

O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia 29.10.2001 com a negociação de 100 MWh. O volume total de negócios foi de R$ 7.989,00. Já o fixing por MWh foi de R$ 79,89, o menor valor registrado desde o seu início, no dia 25 de junho. Durante o pregão, foram feitas quatro ofertas para venda num total de 5.850 MWh, com preços que variaram de R$ 79,89 a R$ 130,00. Para compra, apenas três ofertas, que totalizaram 600 MWh, foram registradas, a preços de até R$ 79,89. (Canal Energia - 29.10.2001)

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3- Energia nos leilões da Asmae é mais barata que na distribuidora

Já é possível comprar energia no mercado paralelo mais barato do que diretamente da distribuidora elétrica. No pregão do dia 29.10 dos leilões da Asmae, realizados pela Bovespa, o MWh foi comercializado a R$ 79,89 - o menor valor desde o seu início, no dia 25.06.2001. A média de preços da distribuidora para a indústria é de R$ 83,38 o MWh. Os leilões diários da Asmae foram instituídos para as empresas ajustarem seu consumo em tempos de racionamento. Quem tem excedente elétrico vende para quem precisa ajustar a sua meta. Os primeiros pregões, em junho, registraram cotação acima de R$ 500 o MWh. A partir de julho, os preços mantiveram ritmo de queda. Em outubro, o valor médio é de R$ 120 o MWh. O preço oficial do MAE, onde negociam as sobras as empresas do setor elétrico também caiu desde o racionamento. Em junho estava em R$ 684 o MWh, caindo para R$ 336 no fim de setembro. (Valor - 30.10.2001)

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4- Queda de preço pode ter sido causada pelo desaquecimento da economia

Para os especialistas, a queda no preço de energia negociada no MAE deve-se à retração da economia. Como as empresas eliminaram desperdícios para se prevenir contra o racionamento, com o desaquecimento da economia tiveram de parar parte da produção, gerando sobra de energia. (Valor - 30.10.2001)

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5- Light pretende adquirir até 120 MW de usinas eólicas

A Light assinou contrato com a Siif Energia para comprar energia produzida por usinas eólicas, localizadas no Arraial do Cabo, no estado do Rio de Janeiro, e no Pecém, no estado do Ceará. A previsão é de que estas usinas entrem em operação comercial em 2003. Inicialmente, a companhia pretende adquirir entre 110 MW a 120 MW. Segundo Paulo Maurício Senra, gerente de Desenvolvimento da Geração da Light, o objetivo é ampliar o leque de geração da empresa. "Estamos investindo, principalmente, na aquisição de fontes de energia renováveis", afirma. Ainda em fase de medição o investimento da distribuidora nestes dois projetos está em torno de US$ 1 mil por KW instalado pela Siif Energia. (Canal Energia - 30.10.2001)

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6- Balcão de energia do BB vende 500 MW

O balcão de energia do Banco do Brasil (BB) realizou, na última semana - penúltima de outubro de 2001 -, a primeira comercialização de Excedentes de Redução de Meta de Energia. Na ocasião, foram arrematados 500 MW para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, ao preço de RS 93,00 o MW. Segundo a assessoria do banco, o balcão ofertou cinco lotes de energia: 2 mil MW para o Nordeste e 15 mil para o Sudeste e o Centro-Oeste, num montante de 17 mil MW. O BB considerou os números obtidos com a comercialização bastante expressivos, se comparados com os do mercado. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

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financiamento

1- Projeção de superávit da balança sobe para US$ 1,2bi

A projeção de superávit da Balança Comercial continua apresentando aumento tanto para 2001 quanto para 2002. De acordo com o Boletim Focus do Banco Central (BC), a estimativa de superávit para 2001 subiu de US$ 1,09 bi, em 19 de outubro, para US$ 1,20 bi. Enquanto para 2002, o montante saltou de US$ 4,05 bi para US$ 4,50 bi. A expectativa para o déficit em conta corrente foi mantida em US$ 24,60 bi em 2001. Para 2002, apresentou uma redução de US$ 200 mi, passando US$ 21,2 bi para US$ 21 bi. As estimativas de crescimento do PIB do País para 2001 e 2002 foram mantidas em 1,70% e 2%, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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2- BC reforça reserva com US$ 2,4 bi em poloneta

O Banco Central (BC) receberá, em duas semanas, US$ 2,457 bi de uma dívida da Polônia que venceria em 2009. Os recursos entram no caixa do governo e reforçam as reservas internacionais do Brasil, para um total de US$ 42 bi. O acordo, anunciado no dia 29.10.2001 em nota conjunta do Banco Central do Brasil e do Ministério das Finanças da Polônia, dá um desconto de 25,5% sobre a dívida original de US$ 3,3 bi. O secretário do Tesouro, Fábio Barbosa, disse que os recursos só serão utilizados de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O ingresso dos dólares contribuirá para elevar as reservas internacionais em US$ 2,457 bi e abater a dívida líquida do Brasil no mesmo valor. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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3- Risco argentino supera os 2 mil pontos

A desconfiança dos mercados de capital contra a Argentina alcançou no dia 29.10.2001 um novo recorde histórico, ao superar os 2 mil pontos básicos de sobretaxa de risco. Houve fuga de investidores dos títulos da dívida do país, que desvalorizaram em média 10%, e voltou o temor pela "default" iminente, ante a falta de acordo para renegociação da dívida das províncias com os governadores, o que condiciona o aval do FMI para a operação de swap da dívida externa. "Os investidores esperavam uma solução para a dívida das províncias e, daí, o anúncio do início do processo de swap. Mas como isso tudo não sai, o nervosismo disparou", avalia Hernán Fardi, analista da Maxinver Consultores Financeiros, de Buenos Aires. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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4- Consultor teme queda do governo argentino

Rosendo Fraga, um dos aliados mais próximos do ministro argentino da Economia, Domingo Cavallo, disse no dia 29.10.2001, no Rio de Janeiro, que se a Argentina recorrer à moratória há grandes chances de queda do governo. Para Fraga, Fernando de La Rúa é o governante mais fraco da história do país, pois dispõe de amplos poderes e não faz uso deles. As declarações foram feitas durante a palestra "Perspectiva Social-Política da Argentina", promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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5- Argentina dá sinais de calote de US$ 38 bi

A Argentina deu sinais de que dará o calote em pelo menos US$ 38 bi em títulos da dívida ao contratar a Merrill Lynch & Co. para ajudar a renegociar os termos dos papéis. Os bônus despencaram. "Estamos chegando mais perto do final", disse David Bessey, que administra US$ 1,5 bi em dívidas de mercados emergentes na Prudential Financial Inc., inclusive bônus argentinos. O bônus argentino com taxas flutuantes e vencimento em 2005 registrou queda de 5 pontos, para um preço de oferta de 59,75, o menor em cinco anos. A taxa de retorno dos bônus, agora de cerca de 37,6%, mais do que duplicou desde junho. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)

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6- Inflação mais alta ajuda a cumprir meta fiscal do ano

O estouro da meta de inflação vai impulsionar a arrecadação do governo, ajudando no cumprimento da meta de superávit consolidado do setor público de R$ 40,2 Bi este ano. O aumento da inflação vai compensar a perda de receitas tributárias decorrente da retração da economia. O secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, reconheceu que o efeito positivo da inflação sobre as receitas ficará mais evidente no último trimestre do ano, quando o desaquecimento da economia será mais pronunciado. (Valor - 30.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Macaé Merchant será inaugurada em 7 de novembro

De acordo com o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, com a entrada em operação da Macaé Merchant - que será inaugurad no dia 07.11.2001 e terá 20 turbinas do tipo GE LM 6000 - em conjunto com a termoelétrica Eletrobolt, em Seropédica, que tem capacidade instalada de 360 MW, a capacidade de geração instalada no estado duplicará em relação a situação encontrada em 1999. "No final de 2001 teremos cerca de 5 mil MW de potência instalada no estado do Rio de Janeiro, fato que tornará o estado auto-suficiente em relação à energia elétrica, e já em 2002, com a finalização da TermoRio, em Duque de Caxias, seremos exportadores", acrescentou. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

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2- Gerasul aumenta geração de termelétrica em MS

A Aneel autorizou a Gerasul a ampliar a capacidade de geração da termelétrica William Arjona, em Campo Grande (MS), para 222,4 MW, beneficiando mais 770 unidades consumidoras (residências, estabelecimentos comerciais, hospitais, pequenas indústrias, etc), com a construção de duas unidades geradoras, de 37 MW cada. O investimento será de R$ 88 milhões e as obras devem estar concluídas até março do próximo ano. (Aneel - 29.10.2001)

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internacional

1- Usinas nucleares não serão necessárias para reduzir emissões de gás carbônico

Os ingleses vão conseguir alcançar os níveis de redução de emissão de gases sem ter que construir mais usinas nucleares, de acordo com um relatório lançado pelo governo inglês. O acordo do Carbono, lançado pelo primeiro ministro inglês, Tony Blair, para reduzir emissões de gás carbônico, deu confiança ao governo de que as emissões podem ser reduzidas se a energia for gerada de outros modos como através do uso de hidrogênio, vento e ondas. Até pouco tempo atrás, as usinas nucleares eram a principal esperança para reduzir a emissão. Mas desde os ataques terroristas do dia 11.09, os governantes têm tido medo que as usinas se tornem alvos para os terroristas. Os ministros ingleses prometeram reduzir em 20% a emissão de CO2 até 2010. (Financial Times - 29.10.2001)

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2- Controladoras de bolsas de energia alemãs anunciam fusão

Duas controladoras de bolsas de energia alemãs, a European Energy Exchange e a Leipzig Power Exchange, confirmaram sua fusão para o início de 2002. As duas rivais afirmaram que o negócio seria uma "fusão de iguais", embora os acionistas da EEX devam vir a obter 57,5% da empressa formada pela fusão. As duas empresas foram recentemente formadas, depois da liberalização do setor elétrico no final dos anos 90. Juntas, elas representam 6,6% do mercado. A LPX lançou a primeira bolsa de energia na Alemanha, em junho de 2000. A EEX começou seu negócio no começo de 2001. a fusão será uma combinação de sistemas de venda de energia já existentes. A nova empresa será chamada de EEX. (Financial Times - 26.10.2001)

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3- Gas Natural aumentou seus lucros em 15% até setembro de 2001

O grupo Gas Natural, obteve um lucro líquido de US$ 329 mi durante os primeiros noves meses de 2001, o que supõe um aumento de 15,1%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. As vendas aumentaram cerca de 19%, alcançando US$ 3,5 bi. As vendas de gás, que têm o mercado controlado em 80% pelo grupo, cresceram 1,2%. Segundo a companhia, o aumento poderia ter sido de 3%, se o clima tivesse sido mais rigoroso e a demanda tivesse, consequentemente, aumentado. (El País - 30.10.2001)

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4- Montedison vende à Cargill 56% da Cerestar

Depois de um mês de negociações, a Montedison concordou em vender sua empresa de produção de amido, a Cerestar, à líder norte-americana do setor, a Cargill. A venda dos 56% da empresa pertencentes a Montedison será feita pelo valor de US$ 761 mi. Para a Montedison, a operação faz parte de um processo de concentração de suas atividades no setor energético, decidida depois da vitoriosa oferta de compra do grupo feita pela Italenergia, consórcio formado pela Fiat e EDF. O acordo com a Cargill depende agora da aprovação das autoridades de concorrência européias e americanas. Analistas afirmam que o acordo não sofre perigo, já que as sedes das duas empresas não estão situadas nem no mesmo continente. (La Tribune - 30.10.2001)

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5- CMS põe ativos latino-americanos no mercado

A empresa de energia norte-americana CMS planeja vender seus ativos na Argentina, Brasil, Venezuela e Jamaica no segundo semestre de 2002, estimados em US$415mi. Na Argentina, a CMS vai vender sua participação de 17% na usina hidroelétrica El Chocon, de 1.200MW, e na usina Arroyito; 100% da termoelétrica Ensenada, de 128MW, e sua participação de cerca de 80% na usina hidroelétrica Mendoza, de 540MW. No Brasil, a empresa pretende vender sua participação de 81,2% na distribuidora paulista CPEE; na Venezuela, sua participação de 70% na distribuidora Seneca; enquanto na Jamaica, 41% da Jamaica Private Power Company, uma usina de 63MW movida a diesel, está disponível. A empresa não pensa em vender ativos de gasodutos porque na América Latina só agora eles estão começando a dar lucros, no entanto, a empresa "não descarta sua venda no futuro." (Business News Americas - 30.10.2001)

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6- Japão e Qatar vão cooperar na produção de GPL

Os resultados líquidos consolidados da EDP, relativos ao terceiro trimestre de 2001, terão caído para um intervalo entre os US$ 231 mi e os US$ 339 mi. Uma queda para a qual contribuiu a performance negativa do Brasil. As vendas da EDP terão subido para entre US$ 3,3 bi e US$ 3,6 bi contra os US$ 3 bi alcançados nos primeiros nove meses de 2000. A grande dispersão das estimativas de lucros deve-se sobretudo ao maior ou menor pessimismo dos analistas quanto ao aumento das perdas cambiais líquidas no Brasil. O real depreciou-se face ao dólar mais de 35% entre Janeiro e Setembro de 2001. No entanto, os resultados do terceiro trimestre não são comparáveis com o mesmo período de 2000 pois a Bandeirante passou a ser consolidada proporcionalmente em 54%, quando em 2000 consolidava em 17% pelo «equity method». (Diário Econômico - 30.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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