1- GCE estuda duas formas de reajustar tarifas |
A GCE estuda duas formas
de conceder um reajuste extraordinário para as empresas distribuidoras
de energia elétrica para compensar as perdas de receita com o
racionamento. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, admitiu,
dia 29.10.2001, que uma das alternativas seria conceder o mesmo
reajuste para todas as distribuidoras, fora da data dos reajustes
anuais previstos nos contratos de concessão. A outra seria dar
reajustes diferentes para cada distribuidora, de acordo com a
perda sofrida. Na primeira fórmula, os reajustes seriam diluídos
em alguns anos, em prazos variáveis. José Jorge disse que essa
fórmula é mais fácil de explicar à população e também de ser colocada
em prática. A segunda alternativa, que chegou a ser comentada
pelo ministro na semana passada, coincidiria com o reajuste anual.
O ministro ponderou que o inconveniente desta proposta é que algumas
distribuidoras só receberiam o reajuste extra no fim do ano que
vem. Jorge disse, também, que o governo ainda não decidiu qual
será o índice de aumento para recomposição das perdas das distribuidoras.
A proposta que está sendo preparada pelo grupo da GCE coordenado
pelo presidente do BNDES, Francisco Gros, poderá ser apresentada
na próxima semana. (O Povo - 30.10.2001)
Índice
|
2- Governo afirma que reajuste poderá ser linear |
As perdas de receita das distribuidoras de energia poderão ser
recompensadas com reajuste linear para todas as empresas, com
diferença apenas por classe de consumo. Segundo o ministro de
Minas e Energia, José Jorge, se o reajuste for linear para todas
as distribuidoras, o aumento de tarifa será concedido em prazos
distintos. Ou seja, a empresa que perdeu mais com o racionamento
terá autorização do governo para reajustar mais vezes as tarifas.
Neste caso, os aumentos seriam concedidos fora da data de aniversário
de cada contrato de concessão. José Jorge, entretanto, deixou
claro que esta é uma das opções, e o governo poderá manter a primeira
proposta: de reajustar tarifas de forma distinta por distribuidora.
O ministro garantiu que a decisão sobre o assunto será tomada
ainda em 2001, mas o reajuste poderá ficar para 2002. (Gazeta
Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
3- Aneel autoriza 5 empresas a tornarem-se novos produtores
|
Aneel autorizou cinco empresas a se estabelecerem como produtores
independentes de energia elétrica. Esses produtores construirão
termelétricas que, juntas, acrescentarão 291,1 MW na capacidade
de geração do sistema. As obras representam um investimento de
R$ 340,2 mi. As novas usinas, localizadas nos estados de São Paulo,
Minas Gerais, Sergipe e Rio Grande do Norte, devem entrar em operação
até o segundo semestre de 2002. (Aneel - 29.10.2001)
Índice
|
4- Novos produtores independentes gerarão mais 291,1
MW |
Aneel autorizou cinco empresas a se estabelecerem como produtores
independentes de energia elétrica. Relação das empresas e respectivas
usinas é a seguinte: · Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS:
UTE Coteminas, com 99,7 MW, localizada no município de São Gonçalo
do Amarante - RN, investimento previsto de R$ 119,6 mi e entrada
em operação até maio de 2002. · Companhia Brasileira de Bebidas:
UTE Juatuba, com 5,2 MW, localizada no município de Juatuba -
MG, investimento previsto de R$ 3,3 mi e entrada em operação até
julho de 2002. · Companhia Brasileira de Bebidas: UTE Jaguariúna,
com 7,9 MW, localizada no município de Jaguariúna - SP, investimento
previsto de R$ 9,4 mi e entrada em operação até abril de 2002.
· Companhia Brasileira de Bebidas: UTE Jacareí, com 10,5 MW, localizada
no município de Jacareí - SP, investimento previsto de R$ 6,3
mi e entrada em operação até abril de 2002. · Polibrasil Resinas
S/A: UTE Polibrasil Globenergy, com 23 MW, localizada no município
de Mauá - SP, investimento previsto de R$ 27,6 mi e entrada em
operação até outubro de 2002. · Termosergipe S/A: UTE Termosergipe,
com 135 MW, localizada no município de Carmópolis - SE, investimento
previsto de R$ 162 mi e entrada em operação até novembro de 2002.
· Eucatex S/A Indústria e Comércio: UTE Eucatex, com 9,8 MW, localizada
no município de Salto - SP, investimento previsto de R$ 11,7 mi
e entrada em operação até outubro de 2001. (Aneel - 29.10.2001)
Índice
|
5- Grupos apresentam garantias para a Copel |
Os grupos que efetivamente participarão do leilão de privatização
da Copel, previsto para 31.10.2001, na Bolsa de Valores do Rio,
serão conhecidos oficialmente até o final da tarde do dia 30.10.2001,
quando encerra o prazo para a apresentação das garantias, no valor
de R$ 400 mi. Essa operação precisa ser realizada até as 18 horas
na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), na forma
de carta de fiança, de crédito internacional ou títulos públicos.
Entre os três grupos qualificados pela CBLC, a principal dúvida
é o consórcio Maromba S.A., formado pelas empresas Vale do Rio
Doce e Votorantim, que vinham pleiteando o adiamento do pregão.
Os outros dois participantes, Altere Participações S.A., que representa
o Banco de Investimento GP e a Beta Participações Ltda, da belga
Tractebel, demonstram disposição em participar. (Gazeta Mercantil
- 30.10.2001)
Índice
|
6- Governo mantém data do leilão |
O governo do Paraná reiterou no dia 29.10.2001 sua decisão de
não alterar o cronograma e manter a data prevista para o leilão
da Copel. O presidente da estatal e secretário da Fazenda, Ingo
Hübert, o de Planejamento Miguel Salomão e o de Governo, José
Cid Campelo, seguem para o Rio, no dia 30.10.2001, para acompanhar
os trabalhos. A presença do governador Jaime Lerner não foi confirmada.
As chances de se impedir o leilão ainda existem, tendo em vista
o grande número de ações que corre na justiça com esse objetivo.
(Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
7- Votorantim e Vale ficarão fora do leilão da Copel
caso data seja mantida |
A Vale do Rio Doce e a Votorantim ficarão fora da privatização
da Copel caso o leilão da estatal de energia do Paraná seja mantido
para o dia 31.10. Pelo cronograma oficial, as empresas habilitadas
- Vale, Votorantim, Tractebel e GP Investimentos - terão de entregar
no dia 30.10 as garantias para participar do leilão. Vale e Votorantim,
que se habilitaram conjuntamente, ficarão fora porque não têm
condições de cumprir uma série de exigências do edital de venda
da companhia para administrarem a empresa em conjunto. A belga
Tractebel passou o dia em reunião. Maurício Bähr, diretor presidente
da multinacional, disse que ainda não estava tomada a decisão
final de entregar as garantias. Para o banco espanhol BBV, se
a Copel for vendida à Tractebel o investimento direto estrangeiro
em 2001 pode aumentar além dos US$ 18,6 bi previstos, para cerca
de US$ 20,5 bi, dado que o valor da empresa é de R$ 5,06 bi. (Valor
- 30.10.2001)
Índice
|
8- Trabalhadores vão lutar contra a divisão da Celesc
|
Trabalhadores da Celesc vão pressionar os deputados estaduais
e pedir modificações no projeto de lei que define o novo modelo
de gestão da distribuidora de energia. A decisão foi tomada no
dia 29.10.2001, em Florianópolis, durante reunião da Intersindical
dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel). Segundo o sindicato
dos eletricitários do Vale do Itajaí, os trabalhadores querem
impedir que a empresa seja dividida. A proposta do governo prevê
a divisão da Celesc em quatro empresas. Seria criada uma holding
com uma controladora estatal e três subsidiárias - a Celesc Distribuição,
a Celesc Geração e a Celesc Telecom (comunicações). A primeira
terá o Estado como acionista majoritário. Nas outras duas, a iniciativa
privada será dona de mais de 50% das ações. É justamente na entrada
de empresas privadas na companhia que ocorre a discordância entre
trabalhadores e governo. "A geração de energia é o filé mignom
do setor. Não faz sentido o Estado abrir mão da empresa que atuará
na área". Ou seja: os funcionários trabalharão para que a companhia
continue totalmente sob controle estatal. (Gazeta Mercantil -
SC - 30.10.2001)
Índice
|
9- Aneel aprova Manual de Contabilidade do Serviço
Público de Energia Elétrica |
A Aneel aprovou, no dia 25.10.2001, o Manual de Contabilidade
do Serviço Público de Energia Elétrica. O documento traz instruções
contábeis e roteiro para elaboração e divulgação de informações
econômicas e financeiras das empresas que atuam no setor elétrico.
Dentre outros benefícios, a publicação garantirá maior transparência
na divulgação de informações sobre as concessionárias do serviço
público de energia elétrica: distribuidoras, transmissoras e geradoras.
Essas informações, além de auxiliarem a Agência em sua obrigação
de regular e fiscalizar o setor, servem como importante subsídio
para acionistas, consumidores, investidores, instituições financeiras
e para o público. Todas as empresas que prestam serviço de energia
elétrica, por meio de concessão ou permissão, terão que adotar
o manual a partir de 1º de janeiro de 2002. (Aneel - 29.10.2001)
Índice
|
10- Aneel apresentará Manual de Contabilidade no dia
01.11.2001 |
A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF)
da Aneel realiza, no dia 01.11.2001, a partir das 8h30, no auditório
da sede da agência, em Brasília, reunião de apresentação do Manual
de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. Permissionários
e concessionários do setor elétrico estão sendo convocados para
o encontro. Técnicos da Aneel estarão disponíveis para esclarecer
dúvidas dos interessados. As discussões que resultaram na confecção
do manual tiveram início em junho de 2001. O processo de elaboração
do documento teve a participação da maioria das empresas que atuam
no setor elétrico, além do apoio de empresas de consultoria externa
e de representantes de universidades e de entidades ligadas à
área de regulação. O manual estará disponível a partir de 30.10.2001
na sede da Aneel, em Brasília, ou na página da agência na Internet.
(Aneel - 29.10.2001)
Índice
|
1- GCE autoriza compra de energia emergencial para
o Nordeste |
A GCE autorizou, dia 30.10.2001, em Brasília, a Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial a contratar 1.000 MW de energia
adicional para o Nordeste. A decisão, que foi tomada em reunião
com o vice-presidente da República, Marco Maciel, visa solucionar
os problemas de abastecimento na Região. O ministro de Minas e
Energia, José Jorge, informou que a contratação dessa energia,
a ser produzida por 37 usinas móveis, será feita no prazo mais
curto possível. De acordo com as propostas já apresentadas pelas
empresas ao governo, 400 MW poderão ser fornecidos 90 dias após
a assinatura dos contratos. Outros 200 MW, em 180 dias; e os MW
400 restantes até julho do ano que vem. O total representa quase
a mesma carga consumida pelo Ceará, que é de cerca de 1.100 MW.
De acordo com o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC),
o engenheiro Alexandre Rocha Filgueira, a medida alivia o risco
de colapso de energia na Região. Os preços de energia apresentados
nas propostas foram inferiores ao limite de R$ 350,00 por MW definido
pelo governo. A meta de consumo na Região Nordeste, no programa
de racionamento de energia, é de 4.531 MW. (O Povo - 30.10.2001)
Índice
|
2- GCE altera datas de feriados extras |
A GCE decidiu alterar nos Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco
as datas dos feriados extras implantados para ampliar a economia
de energia no Nordeste. O ministro José Jorge disse que o feriado
no Rio Grande do Norte foi antecipado de 16 de novembro para o
dia 2 de novembro (sexta-feira) e que, em Pernambuco, o feriado
do dia 26 de novembro será antecipado também para o dia 2. No
Rio Grande do Norte, outro feriado extra, do dia 26 de novembro,
foi antecipado para o dia 21, data em que há em Natal um feriado
municipal que será estendido agora a todo o Estado. Jorge disse
que os pedidos dos governadores do Ceará e de Alagoas de substituição
dos feriados por outras medidas de redução do consumo de energia
elétrica ainda estão sendo estudados pela GCE. (O Povo - 30.10.2001)
Índice
|
3- Economia no final de semana foi alta em todo o país |
A economia de energia no dia 28.10.2001 foi alta em todas as regiões
sob racionamento, elevando a média mensal de redução do consumo.
Segundo dados do ONS, os Estado do Sudeste e Centro-Oeste economizaram
27,9%, para uma meta de 20%. Deste o dia 1º de outubro, a economia
nas regiões foi de 18%. Essa redução, associada às recentes chuvas,
elevou o nível dos reservatórios que abastecem as hidrelétricas
para 21,55%. Esse resultado confirma a previsão feita pelo ONS
de atingir 8 pontos percentuais acima da curva-guia, que é o limite
mínimo estabelecido pelo governo. O nível dos reservatórios alcançou
hoje 8,07 pontos percentuais positivos. No Nordeste, a economia
de energia no domingo foi de 24,4%, elevando a média mensal para
14%. Essa média, na primeira quinzena do mês, estava em torno
dos 10%. Os reservatórios da região atingiram 8,77% da capacidade
máxima, o que significa um resultado positivo de 1,92 ponto acima
da curva-guia. A afluência de água aos reservatórios está em 71%
para uma meta de 56%. (O Povo - 30.10.2001)
Índice
|
4- Nível de armazenamento no Nordeste atinge 8,77%
|
Os níveis dos reservatórios no Nordeste atingem 8,77%. Porém,
mesmo com nível baixo, o ONS revela que o índice está 1,92% acima
da curva-guia. Já no Sudeste, a folga é maior (8,07%). A capacidade
de armazenamento na região está em 21,55%. No Norte, a situação
começa a melhorar. O nível dos reservatórios está 0,23% acima
da curva de segurança, registrando 37,24% de armazenamento. (Canal
Energia - 29.10.2001)
Índice
|
5- Chesf assegura que Nordeste está livre de apagão
em novembro |
A Chesf assegura que o volume útil dos três reservatórios do Rio
São Francisco e o índice da curva guia dão a certeza de que o
suprimento de energia para o mês de novembro ''está sob controle''
e as perspectivas são promissoras, pois a previsão é de que chova
mais a partir do próximo mês em diante, segundo seu coordenador
de Relações Institucionais, Valdemar Freitas. Portanto, são remotas
as chances de um apagão. O coordenador de Relações Institucionais
da Chesf afirmou, de Recife, que, em novembro, houve um aumento
de 600 para 900 metros cúbicos/segundo na entrada de água em Sobradinho,
que no momento apresenta um volume útil de 6,67% - o mais baixo
dos três reservatórios do São Francisco: Três Marias, com 11,16%
e Itaparica, com 20,29%. Cresceu também, nos últimos dez dias,
segundo Freitas, o índice de redução de consumo de energia, de
10% para um acumulado de 14%, e registrou-se ainda um aumento
na curva guia para 1.92%. ''O reservatório está sob controle.
Temos 8,% de energia armazenada em forma de água.' (O Povo - 30.10.2001)
Índice
|
6- Nenhuma região atingiu meta em outubro |
No que diz respeito ao consumo de energia, nenhuma das três regiões
afetadas pelo racionamento atingiu a meta de consumo no mês de
outubro. Números do ONS, relativo ao dia 28 de outubro, mostram
que a economia no Nordeste está em 14%. No Sudeste e Norte, a
redução de consumo atinge, respectivamente, 18% e 19,1%. (Canal
Energia - 29.10.2001)
Índice
|
7- Setor leiteiro está fora do racionamento |
O diretor-geral da Itaipu Nacional, Euclides Scalco, informou
no dia 29.10.2001, que o setor leiteiro estará livre do racionamento
por ser prioritário para o atendimento à população. Ele ressaltou,
no entanto, que os produtores terão de armazenar o leite em tanques
de refrigeração a fim de evitar maior consumo de energia das máquinas
que fabricam os derivados do produto. Scalco disse também que
a GCE estabeleceu um consumo de 6 mil KWh em seis meses para as
indústrias de sorvete e de brinquedos devido à chegada do verão
e do Natal, respectivamente. (Cruzeiro do Sul - 29.10.2001)
Índice
|
8- Racionamento reduz contratações no Nordeste |
O comércio do Nordeste sente o golpe do racionamento de energia
elétrica. Os feriados programados afetarão as vendas e conseqüentemente
a contratação de mão de obra temporária no entender dos empresários
nordestinos. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do
Recife, Eduardo Catão, afirma que "com esse cenário de incertezas
que se instalou no Nordeste, as contratações podem ter uma queda
de até 30% em relação a 2000". Na previsão mais positiva dos comerciantes
da Bahia, o crescimento das vendas não deve ser maior do que 5%.
Com esse nível de demanda, diz o presidente do sindicato dos lojistas,
Paulo Motta, haverá pouca necessidade de ampliar o contingente
de trabalhadores. "Esperávamos abrir mais 5,5 mil novos postos
e agora não serão mais de mil". (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Aprovada mudança societária na Light e na Eletropaulo
|
A EDF e a americana AES receberam o sinal verde da Aneel para
a concretização do processo de separação das participações societárias
dos dois grupos na Light Serviços de Eletricidade e na Eletropaulo
Metropolitana. O acordo negociado entre as duas empresas prevê
a transferência de participações acionárias e de outros ativos
que fazem parte da sociedade, permitindo que a EDF assuma sozinha
o controle da Light e que a AES torne-se o único controlador da
Eletropaulo. A operação está sendo analisada pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), a quem caberá apontar eventuais restrições
do ponto de vista das participações dos sócios minoritários. (Aneel
- 29.10.2001)
Índice
|
2- Obras da hidrelétrica de Peixe Angical terão início
este ano |
Com previsão de entrar em operação em 2005, a hidrelétrica Peixe
Angical terá investimentos de R$ 1 bi e potência instalada de
480 MW. O projeto terá a composição acionária da EDP, que será
a empresa majoritária com 95% das ações e do Grupo Rede com 5%.
Uma cláusula contratual prevê a possibilidade do Grupo Rede ampliar
esse percentual em até 43%. O presidente da EDP, Eduardo Bernini,
garantiu que as negociações com alguns bancos nacionais, para
captar os recursos do projeto, já estão em fase adiantada de negociação.
Bernine disse ainda que todos os estudos de impactos ambientais
(EIA/RIMA) e os contratos de PPAs já foram concluídos. "No começo
de 2001 já deveremos ter obtido junto a Aneel, a licença para
a implementação da hidrelétrica, dando início as obras de engenharia
civil. Estamos concluindo a tomada de preços junto às empresas
para optar pela qual será responsável pela primeira fase do projeto",
disse Bernini. (Canal Energia - 29.10.2001)
Índice
|
3- Evento da Chesf e Eletrobrás apresentará oportunidades
de implantação de PCHs no Nordeste |
A Chesf e Eletrobrás estarão promovendo no Recife, dia 22.11.2001,
o Wokshop Oportunidades de Implantação de PCHs no Nordeste. No
evento, serão apresentados os estudos de inventário realizados
em 15 rios do Nordeste, bem como os projetos preliminares de 5
PCHs, selecionadas dentre os 54 aproveitamentos hidrelétricos
caracterizados como PCHs identificados nesses estudos. Aspectos
regulatórios, de financiamento e de comercialização, relacionados
à implantação de PCHs, também serão abordados em palestras específicas
pela Aneel, BNDES e Eletrobrás, respectivamente. Para maiores
detalhes sobre o workshop, incluindo programação e acesso direto
a inscrição, encontram-se no endereço:
www.chesf.gov.br/wspch. (UFRJ - 30.10.2001)
Índice
|
4- Usina nuclear Angra 2 pára por sete dias |
Angra 2 interromperá suas atividades durante uma semana a partir
de 02.11.2001. Com esta parada, a Eletronuclear, responsável pela
operação de Angra 1 e Angra 2, realizará os serviços de manutenção
nas válvulas do pressurizador. Aproveitará, também, para inspecionar
turbinas de pressão da unidade. Durante os sete dias, deixará
de vender a Furnas o equivalente a R$ 1,7 mi por dia em energia.
O período foi negociado com o ONS, informou Pedro Figueiredo,
diretor de operação da Eletronuclear. Decidiu-se por uma parada
no feriado, quando a demanda é menor. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
5- Light distribui 80 mil lâmpadas eficientes no Rio
de Janeiro |
Dentro da Campanha Energia Solidária, a Light e o governo do estado
do Rio de Janeiro assinam no dia 31.10.2001, convênio para a distribuição
de lâmpadas eficientes compactas para 40 mil famílias cadastradas
no programa Cheque Cidadão, do governo estadual. Serão distribuídas
duas lâmpadas por família, totalizando 80 mil unidades. Com isso,
a estimativa da distribuidora é que estas famílias poderão economizar
em até 80% seus gastos com energia. A Campanha Energia Solidária
da Light prevê a distribuição de 558 mil lâmpadas eficientes através
de ações e parcerias. (Canal Energia - 30.10.2001)
Índice
|
6- Southern insiste na Justiça contra Cemig |
Os sócios estrangeiros da Cemig voltaram a apelar para a Justiça
na tentativa de reverter a decisão que anulou o acordo de acionistas
da estatal. No dia 29.10.2001, a Southern Electric, representante
de acionistas minoritários da concessionária mineira, interpôs
junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) um recurso
especial e um recurso extraordinário. O objetivo dos recursos
é reformar o acórdão da 1ª Câmara Cível do TJMG, que confirmou
a validade da anulação do acordo. O acordo de acionistas da Cemig
foi firmado em meados de 1997 e envolveu a venda de 33% das ações
ordinárias da estatal, o que representa 14,4% do capital da companhia.
Além da venda do capital, o acordo garantiu aos sócios estratégicos
da concessionária mineira três representantes na diretoria da
empresa, três no conselho de administração e o crivo em atos administrativos
cujos valores envolvessem cifras acima de R$ 1 mi. Com a anulação
desse instrumento, os sócios minoritários perderam lugar no comando
da empresa. Após a suspensão do acordo, o estatuto da Cemig foi
alterado, o que consolidou o afastamento dos acionistas minoritários
do comando da companhia. (O Tempo - 30.10.2001)
Índice
|
1- Valor do MWh na região Sul continua em R$ 4,00 |
Pela terceira semana consecutiva, os preços do MAE para a região
Sul continuam em R$ 4,00. O valor é válido para a primeira semana
de novembro, que compreende os dias 27 de outubro a 1º de novembro.
Nas demais regiões afetadas pelo racionamento, os preços são determinados
pela resolução nº 49, da GCE (Câmara de Gestão da Crise de Energia
Elétrica). Assim, os valores para a região Sudeste/Centro-Oeste
são de R$ 336,00. Já para o Nordeste, os preços são de R$ 562,15.
(Canal Energia - 29.10.2001)
Índice
|
2- Leilão de excedente registra liquidez de 100 MWh |
O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia 29.10.2001
com a negociação de 100 MWh. O volume total de negócios foi de
R$ 7.989,00. Já o fixing por MWh foi de R$ 79,89, o menor valor
registrado desde o seu início, no dia 25 de junho. Durante o pregão,
foram feitas quatro ofertas para venda num total de 5.850 MWh,
com preços que variaram de R$ 79,89 a R$ 130,00. Para compra,
apenas três ofertas, que totalizaram 600 MWh, foram registradas,
a preços de até R$ 79,89. (Canal Energia - 29.10.2001)
Índice
|
3- Energia nos leilões da Asmae é mais barata que na
distribuidora |
Já é possível comprar energia no mercado paralelo mais barato
do que diretamente da distribuidora elétrica. No pregão do dia
29.10 dos leilões da Asmae, realizados pela Bovespa, o MWh foi
comercializado a R$ 79,89 - o menor valor desde o seu início,
no dia 25.06.2001. A média de preços da distribuidora para a indústria
é de R$ 83,38 o MWh. Os leilões diários da Asmae foram instituídos
para as empresas ajustarem seu consumo em tempos de racionamento.
Quem tem excedente elétrico vende para quem precisa ajustar a
sua meta. Os primeiros pregões, em junho, registraram cotação
acima de R$ 500 o MWh. A partir de julho, os preços mantiveram
ritmo de queda. Em outubro, o valor médio é de R$ 120 o MWh. O
preço oficial do MAE, onde negociam as sobras as empresas do setor
elétrico também caiu desde o racionamento. Em junho estava em
R$ 684 o MWh, caindo para R$ 336 no fim de setembro. (Valor -
30.10.2001)
Índice
|
4- Queda de preço pode ter sido causada pelo desaquecimento
da economia |
Para os especialistas, a queda no preço de energia negociada no
MAE deve-se à retração da economia. Como as empresas eliminaram
desperdícios para se prevenir contra o racionamento, com o desaquecimento
da economia tiveram de parar parte da produção, gerando sobra
de energia. (Valor - 30.10.2001)
Índice
|
5- Light pretende adquirir até 120 MW de usinas eólicas
|
A Light assinou contrato com a Siif Energia para comprar energia
produzida por usinas eólicas, localizadas no Arraial do Cabo,
no estado do Rio de Janeiro, e no Pecém, no estado do Ceará. A
previsão é de que estas usinas entrem em operação comercial em
2003. Inicialmente, a companhia pretende adquirir entre 110 MW
a 120 MW. Segundo Paulo Maurício Senra, gerente de Desenvolvimento
da Geração da Light, o objetivo é ampliar o leque de geração da
empresa. "Estamos investindo, principalmente, na aquisição de
fontes de energia renováveis", afirma. Ainda em fase de medição
o investimento da distribuidora nestes dois projetos está em torno
de US$ 1 mil por KW instalado pela Siif Energia. (Canal Energia
- 30.10.2001)
Índice
|
6- Balcão de energia do BB vende 500 MW |
O balcão de energia do Banco do Brasil (BB) realizou, na última
semana - penúltima de outubro de 2001 -, a primeira comercialização
de Excedentes de Redução de Meta de Energia. Na ocasião, foram
arrematados 500 MW para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, ao
preço de RS 93,00 o MW. Segundo a assessoria do banco, o balcão
ofertou cinco lotes de energia: 2 mil MW para o Nordeste e 15
mil para o Sudeste e o Centro-Oeste, num montante de 17 mil MW.
O BB considerou os números obtidos com a comercialização bastante
expressivos, se comparados com os do mercado. (Gazeta Mercantil
- 29.10.2001)
Índice
|
1- Projeção de superávit da balança sobe para US$ 1,2bi |
A projeção de superávit da Balança Comercial continua apresentando
aumento tanto para 2001 quanto para 2002. De acordo com o Boletim
Focus do Banco Central (BC), a estimativa de superávit para 2001
subiu de US$ 1,09 bi, em 19 de outubro, para US$ 1,20 bi. Enquanto
para 2002, o montante saltou de US$ 4,05 bi para US$ 4,50 bi.
A expectativa para o déficit em conta corrente foi mantida em
US$ 24,60 bi em 2001. Para 2002, apresentou uma redução de US$
200 mi, passando US$ 21,2 bi para US$ 21 bi. As estimativas de
crescimento do PIB do País para 2001 e 2002 foram mantidas em
1,70% e 2%, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
2- BC reforça reserva com US$ 2,4 bi em poloneta |
O Banco Central (BC) receberá, em duas semanas, US$ 2,457 bi de
uma dívida da Polônia que venceria em 2009. Os recursos entram
no caixa do governo e reforçam as reservas internacionais do Brasil,
para um total de US$ 42 bi. O acordo, anunciado no dia 29.10.2001
em nota conjunta do Banco Central do Brasil e do Ministério das
Finanças da Polônia, dá um desconto de 25,5% sobre a dívida original
de US$ 3,3 bi. O secretário do Tesouro, Fábio Barbosa, disse que
os recursos só serão utilizados de acordo com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO). O ingresso dos dólares contribuirá para elevar
as reservas internacionais em US$ 2,457 bi e abater a dívida líquida
do Brasil no mesmo valor. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
3- Risco argentino supera os 2 mil pontos |
A desconfiança dos mercados de capital contra a Argentina alcançou
no dia 29.10.2001 um novo recorde histórico, ao superar os 2 mil
pontos básicos de sobretaxa de risco. Houve fuga de investidores
dos títulos da dívida do país, que desvalorizaram em média 10%,
e voltou o temor pela "default" iminente, ante a falta de acordo
para renegociação da dívida das províncias com os governadores,
o que condiciona o aval do FMI para a operação de swap da dívida
externa. "Os investidores esperavam uma solução para a dívida
das províncias e, daí, o anúncio do início do processo de swap.
Mas como isso tudo não sai, o nervosismo disparou", avalia Hernán
Fardi, analista da Maxinver Consultores Financeiros, de Buenos
Aires. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
4- Consultor teme queda do governo argentino |
Rosendo Fraga, um dos aliados mais próximos do ministro argentino
da Economia, Domingo Cavallo, disse no dia 29.10.2001, no Rio
de Janeiro, que se a Argentina recorrer à moratória há grandes
chances de queda do governo. Para Fraga, Fernando de La Rúa é
o governante mais fraco da história do país, pois dispõe de amplos
poderes e não faz uso deles. As declarações foram feitas durante
a palestra "Perspectiva Social-Política da Argentina", promovida
pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). (Gazeta
Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
5- Argentina dá sinais de calote de US$ 38 bi |
A Argentina deu sinais de que dará o calote em pelo menos US$
38 bi em títulos da dívida ao contratar a Merrill Lynch & Co.
para ajudar a renegociar os termos dos papéis. Os bônus despencaram.
"Estamos chegando mais perto do final", disse David Bessey, que
administra US$ 1,5 bi em dívidas de mercados emergentes na Prudential
Financial Inc., inclusive bônus argentinos. O bônus argentino
com taxas flutuantes e vencimento em 2005 registrou queda de 5
pontos, para um preço de oferta de 59,75, o menor em cinco anos.
A taxa de retorno dos bônus, agora de cerca de 37,6%, mais do
que duplicou desde junho. (Gazeta Mercantil - 30.10.2001)
Índice
|
6- Inflação mais alta ajuda a cumprir meta fiscal do
ano |
O estouro da meta de inflação vai impulsionar a arrecadação do
governo, ajudando no cumprimento da meta de superávit consolidado
do setor público de R$ 40,2 Bi este ano. O aumento da inflação
vai compensar a perda de receitas tributárias decorrente da retração
da economia. O secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa,
reconheceu que o efeito positivo da inflação sobre as receitas
ficará mais evidente no último trimestre do ano, quando o desaquecimento
da economia será mais pronunciado. (Valor - 30.10.2001)
Índice
|
1- Macaé Merchant será inaugurada em 7 de novembro
|
De acordo com o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, com a entrada em operação da Macaé Merchant - que
será inaugurad no dia 07.11.2001 e terá 20 turbinas do tipo GE
LM 6000 - em conjunto com a termoelétrica Eletrobolt, em Seropédica,
que tem capacidade instalada de 360 MW, a capacidade de geração
instalada no estado duplicará em relação a situação encontrada
em 1999. "No final de 2001 teremos cerca de 5 mil MW de potência
instalada no estado do Rio de Janeiro, fato que tornará o estado
auto-suficiente em relação à energia elétrica, e já em 2002, com
a finalização da TermoRio, em Duque de Caxias, seremos exportadores",
acrescentou. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)
Índice
|
2- Gerasul aumenta geração de termelétrica em MS |
A Aneel autorizou a Gerasul a ampliar a capacidade de geração
da termelétrica William Arjona, em Campo Grande (MS), para 222,4
MW, beneficiando mais 770 unidades consumidoras (residências,
estabelecimentos comerciais, hospitais, pequenas indústrias, etc),
com a construção de duas unidades geradoras, de 37 MW cada. O
investimento será de R$ 88 milhões e as obras devem estar concluídas
até março do próximo ano. (Aneel - 29.10.2001)
Índice
|
1- Usinas nucleares não serão necessárias para reduzir
emissões de gás carbônico |
Os ingleses vão conseguir alcançar os níveis de redução de emissão
de gases sem ter que construir mais usinas nucleares, de acordo
com um relatório lançado pelo governo inglês. O acordo do Carbono,
lançado pelo primeiro ministro inglês, Tony Blair, para reduzir
emissões de gás carbônico, deu confiança ao governo de que as
emissões podem ser reduzidas se a energia for gerada de outros
modos como através do uso de hidrogênio, vento e ondas. Até pouco
tempo atrás, as usinas nucleares eram a principal esperança para
reduzir a emissão. Mas desde os ataques terroristas do dia 11.09,
os governantes têm tido medo que as usinas se tornem alvos para
os terroristas. Os ministros ingleses prometeram reduzir em 20%
a emissão de CO2 até 2010. (Financial Times - 29.10.2001)
Índice
|
2- Controladoras de bolsas de energia alemãs anunciam
fusão |
Duas controladoras de bolsas de energia alemãs, a European Energy
Exchange e a Leipzig Power Exchange, confirmaram sua fusão para
o início de 2002. As duas rivais afirmaram que o negócio seria
uma "fusão de iguais", embora os acionistas da EEX devam vir a
obter 57,5% da empressa formada pela fusão. As duas empresas foram
recentemente formadas, depois da liberalização do setor elétrico
no final dos anos 90. Juntas, elas representam 6,6% do mercado.
A LPX lançou a primeira bolsa de energia na Alemanha, em junho
de 2000. A EEX começou seu negócio no começo de 2001. a fusão
será uma combinação de sistemas de venda de energia já existentes.
A nova empresa será chamada de EEX. (Financial Times - 26.10.2001)
Índice
|
3- Gas Natural aumentou seus lucros em 15% até setembro
de 2001 |
O
grupo Gas Natural, obteve um lucro líquido de US$ 329 mi durante
os primeiros noves meses de 2001, o que supõe um aumento de 15,1%,
se comparado ao mesmo período do ano anterior. As vendas aumentaram
cerca de 19%, alcançando US$ 3,5 bi. As vendas de gás, que têm
o mercado controlado em 80% pelo grupo, cresceram 1,2%. Segundo
a companhia, o aumento poderia ter sido de 3%, se o clima tivesse
sido mais rigoroso e a demanda tivesse, consequentemente, aumentado.
(El País - 30.10.2001)
Índice
|
4- Montedison vende à Cargill 56% da Cerestar |
Depois de um mês de negociações, a Montedison concordou em vender
sua empresa de produção de amido, a Cerestar, à líder norte-americana
do setor, a Cargill. A venda dos 56% da empresa pertencentes a
Montedison será feita pelo valor de US$ 761 mi. Para a Montedison,
a operação faz parte de um processo de concentração de suas atividades
no setor energético, decidida depois da vitoriosa oferta de compra
do grupo feita pela Italenergia, consórcio formado pela Fiat e
EDF. O acordo com a Cargill depende agora da aprovação das autoridades
de concorrência européias e americanas. Analistas afirmam que
o acordo não sofre perigo, já que as sedes das duas empresas não
estão situadas nem no mesmo continente. (La Tribune - 30.10.2001)
Índice
|
5- CMS põe ativos latino-americanos no mercado |
A empresa de energia norte-americana CMS planeja vender seus ativos
na Argentina, Brasil, Venezuela e Jamaica no segundo semestre
de 2002, estimados em US$415mi. Na Argentina, a CMS vai vender
sua participação de 17% na usina hidroelétrica El Chocon, de 1.200MW,
e na usina Arroyito; 100% da termoelétrica Ensenada, de 128MW,
e sua participação de cerca de 80% na usina hidroelétrica Mendoza,
de 540MW. No Brasil, a empresa pretende vender sua participação
de 81,2% na distribuidora paulista CPEE; na Venezuela, sua participação
de 70% na distribuidora Seneca; enquanto na Jamaica, 41% da Jamaica
Private Power Company, uma usina de 63MW movida a diesel, está
disponível. A empresa não pensa em vender ativos de gasodutos
porque na América Latina só agora eles estão começando a dar lucros,
no entanto, a empresa "não descarta sua venda no futuro." (Business
News Americas - 30.10.2001)
Índice
|
6- Japão e Qatar vão cooperar na produção de GPL |
Os resultados líquidos consolidados da EDP, relativos ao terceiro
trimestre de 2001, terão caído para um intervalo entre os US$
231 mi e os US$ 339 mi. Uma queda para a qual contribuiu a performance
negativa do Brasil. As vendas da EDP terão subido para entre US$
3,3 bi e US$ 3,6 bi contra os US$ 3 bi alcançados nos primeiros
nove meses de 2000. A grande dispersão das estimativas de lucros
deve-se sobretudo ao maior ou menor pessimismo dos analistas quanto
ao aumento das perdas cambiais líquidas no Brasil. O real depreciou-se
face ao dólar mais de 35% entre Janeiro e Setembro de 2001. No
entanto, os resultados do terceiro trimestre não são comparáveis
com o mesmo período de 2000 pois a Bandeirante passou a ser consolidada
proporcionalmente em 54%, quando em 2000 consolidava em 17% pelo
«equity method». (Diário Econômico - 30.10.2001)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|