Nuca
             www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 757 - 29 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

1- Governo negocia perdas das elétricas

O governo e as distribuidoras de energia estão próximos de um acerto em torno das perdas com o racionamento. O presidente do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico da GCE, Francisco Gros, apresentou uma proposta às distribuidoras se comprometendo a financiar até 80% das suas perdas. Por sua vez, elas poderão pagar o empréstimo via aumento das tarifas cobradas dos consumidores. O valor foi calculado em R$ 4,98 bi. Esse é parte do rombo total do setor elétrico, estimado entre R$ 12 bi e R$ 13 bi, e não inclui as perdas das geradoras, com quem o governo também terá de conversar. Gros ofereceu um reajuste extraordinário das tarifas, cujo percentual será definido a partir das informações econômico-financeiras que as companhias enviarem à Aneel para análise. O dinheiro para o financiamento viria do BNDES e entraria no caixa das empresas até janeiro de 2002. (Valor - 29.10.2001)

Índice


2- Elétricas terão carência de 90 dias depois do reajuste

Pela proposta lançada pela GCE para cobrir o rombo causado nas geradoras pelo racionamento, as elétricas terão uma carência de 90 dias a partir do reajuste tarifário para começar a pagar o empréstimo, com prazo de amortização de até três anos. Em contrapartida, as concessionárias terão de abrir mão de todos os créditos que têm a receber das geradoras no MAE desde maio, quando os preços no spot se elevaram. Se aceita, a proposta resolverá o problema do Anexo 5 dos contratos iniciais, sem que ele seja aplicado. Um executivo de um grande grupo avalia que a proposta é "bastante leve" do ponto de vista do consumidor, já que o montante será diluído nas contas de luz ao longo de três anos. Ele explicou que um dos efeitos colaterais para as distribuidoras é que elas terão de arcar com 20% do prejuízo constatado. Além disso, caso a proposta seja aprovada ainda este mês, elas não serão ressarcidas pelas perdas de novembro e dezembro. (Valor - 29.10.2001)

Índice


3- Empresas que já aplicaram o Anexo 5 em suas contas terão que fazer estorno

Um ponto delicado da proposta lançada pela GCE para cobrir os prejuízos das geradoras com o racionamento diz respeito à forma como as distribuidoras vão repassar o novo "ativo" em seus balanços de 2001. Além disso, as empresas que já lançaram o Anexo 5 terão que fazer um estorno desses valores. É o caso de empresas como a Bandeirantes, Light e Eletropaulo, e esse ajuste precisará ser aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários. O mecanismo proposto é complexo, já que tira do MAE a exposição contratual das distribuidoras junto às geradoras, ignorando as regras previstas no Anexo 5, apesar de os valores serem os mesmos apurados se os contratos fossem obedecidos. Por isso, a proposta, se aceita, exigirá o cumprimento de uma série de etapas legais, como pareceres da Advocacia Geral da União e a publicação de medidas resoluções e Medidas Provisórias pela GCE e pela Aneel. (Valor - 29.10.2001)

Índice


4- Governo estuda aumento de tarifas temporário para repor perdas

Superada a pior fase do racionamento, o ministro Pedro Parente abre a discussão para um tema importante: o modelo do setor elétrico daqui por diante. O ministro demonstra preocupação especialmente com os contratos iniciais, que pressupõem liberalização de 25% ao ano entre 2003 e 2006. O gerador ao final poderá vender toda a energia a um preço livre. "A tendência disso é fazer com que o preço vá ao custo marginal da energia nova, que é a das usinas térmicas". Esta custa exatamente o dobro do preço da energia hidráulica. Ou seja, ao final do processo de liberalização, poderá ocorrer um aumento de 100% no preço do MW. Parente lembra que energia barata é um dos aspectos positivos do custo Brasil. Há outras decisões para serem anunciadas em breve. Uma delas é o reajuste tarifário que, informou, será temporário. O percentual de aumento da tarifa será o mesmo para todas as empresas distribuidoras. O tempo de duração desse reajuste será caso a caso. (Valor - 29.10.2001)

Índice


5- Energia terá mais impacto na inflação em 2002

A compensação das variações dos custos não-gerenciáveis das empresas distribuidoras de energia elétrica, autorizada pelos ministérios de Energia e Fazenda, representará um impacto de, no mínimo, 0,72 ponto percentual sobre a taxa de inflação de 2002. A afirmação é do professor de economia da USP e coordenador da Pesquisa de Preços da Fipe, Heron do Carmo. Para ele, a portaria interministerial prejudicará duplamente o consumidor. "O governo vai fazer o cálculo dos custos não-gerenciáveis para somar ao reajuste das tarifas no aniversário contratual", disse Heron. (Estado - 29.10.2001)

Índice


6- Preço mínimo da Copel fica em R$ 5,06 bi

O preço mínimo para as ações que a Copel colocará à venda no dia 31.10.2001 é de R$ 5,068 bi. O anúncio foi feito sexta-feira (26) à tarde pelo governo do Paraná, com base na oferta de 89,88% dos papéis que estavam em poder dos investidores minoritários. No leilão, que acontecerá na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, serão colocados à venda 88,64% das ações ordinárias da empresa, o que equivale a 128.551.348.101 de papéis com direito a voto. Para os empregados, serão oferecidos 9,85% das ações. No total, estão sendo negociadas 98,49% das ações ordinárias, das quais 58,68% já eram do governo, 26,41% pertencem ao BNDES Participações e 13,45% estão sendo adquiridos agora dos minoritários. Das 21.703.841.304 de ações em poder dos minoritários, 19.507.591.745 foram colocadas à disposição para serem adquiridas para o Estado. O leilão dos minoritários, aberto sexta-feira, só será encerrado após a privatização. (Jornal de Brasília - 28.10.2001)

Índice


7- Três grupos são habilitados para leilão da Copel

A Aneel habilitou, no dia 26.10.2001, todas as empresas que entregaram a documentação de pré-identificação para a privatização da Copel. Dessa forma, estão aptas a participar do leilão os seguintes grupos: Altere Participações, controlado pela GP Investimentos; Maromba S/A, controlada pela Votorantim Cimentos e Companhia Vale do Rio Doce (CVRD); e Beta Participações, da suíça Tractebel. A lista das empresas será divulgada oficialmente no dia 29.10.2001 ,pelo governo do Estado do Paraná. (Gazeta Mercantil - 26.10.2001)

Índice


8- Justiça volta a permitir a privatização da Copel

O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná cassou a liminar concedida na última sexta-feira, dia 26.10.2001, que tentava, mais uma vez, impedir a venda da Copel. Com a decisão, fica mantido o leilão para esta quarta-feira, dia 31.10.2001. O preço mínimo de venda foi fixado em R$ 5,068 bi, definido com base na oferta de 89,88% das ações que estavam no mercado. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice


9- Data do leilão da Copel ainda é dúvida

A realização do leilão de privatização da Copel ainda é uma incógnita para o mercado, mesmo com a garantia do governador do Estado, Jaime Lerner. Diante da pressão das candidatas pré-qualificadas - Tractebel, VBC e Companhia Vale do Rio Doce e GP Partners - pelo adiamento do leilão, ninguém se arrisca a confirmar, categoricamente, a venda da empresa na quarta-feira, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Os investidores ameaçam se retirar da disputa caso a data não seja estendida em, pelo menos, 15 dias. (Estado - 29.10.2001)

Índice


10- Votorantim e Vale desistirão da Copel se leilão não mudar de data

O diretor da Votorantim Energia, José Said de Brito, afirmou, no dia 26.10.2001, que se a data do leilão de privatização da Copel for mantida para o dia 31, o consórcio formado pelo grupo e pela Companhia Vale do Rio Doce está fora da disputa. "Nos reunimos durante o dia todo e chegamos à conclusão de que não existe nenhuma possibilidade de acertamos um esquema para participarmos do leilão até 31 de outubro", disse Brito. "Não faremos propostas no leilão." (Estado - 29.10.2001)

Índice


11- Privatização da Copel pode ser a última do governo

A privatização da Copel pode ser a última do atual governo, pelo menos, na área de geração. A um ano das eleições presidenciais, especialistas do setor acreditam que o governo não vai querer se desgastar com ações impopulares de venda de estatais, como Furnas, Chesf e Eletronorte. Sob o controle de governos estaduais, a Cesp ainda tem chances de ser vendida, mas o processo de privatização está paralisado. (Estado - 29.10.2001)

Índice

 

risco e racionamento

1- Horário de verão pode ser suspenso

A pressão política dos estados nordestinos conseguiu dobrar o Governo Federal. O ministro das Minas e Energia, José Jorge, sinalizou para a suspensão do horário de verão no Nordeste, em dezembro. O horário foi implantado no dia 13 de outubro e deveria vigorar em todo o País até 17 de fevereiro. José Jorge disse que a suspensão vai depender da avaliação dos resultados da economia de energia na região. "Se tiver uma situação melhor, nós podemos liberar alguns estados do horário de verão. A avaliação será feita no dia 30 de novembro", afirmou, após receber os representantes nordestinos no Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Energia. Também participou do encontro, o presidente do ONS, Mário Santos. (Gazeta Mercantil - 26.10.2001)

Índice


2- Reservatórios no Nordeste têm 9,03% da capacidade

Até o dia 25.10.2001, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste estavam com 21,6% de sua capacidade de armazenamento, apresentando um desvio de 7,94 pontos percentuais em relação à curva guia. No Nordeste, esses números eram, respectivamente, 9,03% e 1,74 ponto percentual. (O Povo - CE - 26.10.2001)

Índice


3- Estudo mostra necessidade de compras emergenciais

A GCE vai concluir esta semana estudos que mostrarão a necessidade de compra de energia emergencial para garantir a oferta nos próximos anos. O BNDES recebeu 126 propostas de empresas que poderão vender 4.730 MW médios, do total de 10.000 MW disponíveis no mundo e que foram mapeados pelo banco. Agora, o diretor da área de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, disse que as propostas serão avaliadas considerando-se as necessidades de energia nas regiões Sudeste e Nordeste. Segundo ele, um grupo do governo está recalculando metas fixadas em julho, quando se identificou a necessidade de injetar, emergencialmente, cerca de 4.000 MW de energia no sistema interligado, dos quais 3.000 MW no Sudeste e 1.000 MW no Nordeste. Desde então já foi criada a CBEE, capitalizada pelo Tesouro com R$ 50 mi e que, agora, provavelmente percisará ser recapitalizada. É a CBEE quem comprará a energia para garantir um risco máximo de 5% de racionamento nos próximos dois a três anos. (Valor - 29.10.2001)

Índice


4- Economia de energia atinge 21,8% na área da Eletropaulo

A Eletropaulo informou no dia 26.10.2001 que o consumo de energia elétrica na área de concessão da empresa, que abrange 24 municípios do Estado de São Paulo, incluindo a capital paulista e as cidades do ABC, apresentou queda de 21,8% nos 25 primeiros dias de outubro, em relação à média do mesmo período de 2000. Desde o início do racionamento, em 4 de junho, 25.10.2001, a economia de energia continuou na média de 24,8%. No dia 25, o consumo de energia caiu 23,3%. No dia 26, entre 0h e 8h, a economia de energia atingiu 23,5%. (O Povo - CE - 26.10.2001)

Índice


5- Eletropaulo atende maioria das revisões de consumo

Desde o início do racionamento a Eletropaulo analisou 667.481 pedidos de revisão de meta e do total de cartas enviadas à empresa, 559.623 mil pedidos foram deferidos, ou seja, tiveram a meta de consumo alterada. Os principais motivos dos pedidos de revisão foram aumento de pessoas morando na residência, decorrentes de nascimento e dependência econômica, desmembramento de medidor e mudança de endereço. (Cruzeiro do Sul - 29.10.2001)

Índice


6- Consumo de energia cai 22,57% na área da Bandeirante

A Bandeirante Energia informou que o consumo médio de energia elétrica caiu 22,57% entre os dias 1º e 25 de outubro na área de concessão da empresa. A comparação foi realizada com o consumo médio do mês de maio, quando não havia racionamento. No dia 25.10.2001, a economia de energia atingiu 21,40%. (O Povo - CE - 26.10.2001)

Índice


7- Feriado paralisou 76% da indústria de Pernambuco

A Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) constatou, por meio de pesquisa, que 76% das indústrias estabelecidas no estado paralisaram totalmente suas atividades no dia 22.10.2001, feriado no Nordeste como medida de economia de energia elétrica. Apenas 5% das indústrias do ramo metalúrgico e de transformação de minerais não metálicos funcionou normalmente, segundo dados da federação. Das indústrias que pararam totalmente, 40% pretendem compensar as horas não trabalhadas por meio de horas extras, enquanto 59,02% não compensarão as horas perdidas. (Diário OnLine - 28.10.2001)

Índice


8- Ceal prepara plano do apagão para Alagoas

O Nordeste está cada vez mais próximo do apagão - o desligamento compulsório e programado de energia. As instituições e órgãos públicos do Estado de Alagoas relacionados ao problema já começam a se preparar para o pior. Nos próximos dias, a Ceal manda para a GGE o plano estratégico para enfrentar os desligamentos de energia. Os técnicos da companhia estão se esforçando para atender as exigências da resolução número 60, de 17 de outubro, da CGE. A Ceal precisa montar uma estratégia de corte de energia nas cidades e bairros que não atinjam os serviços públicos considerados essenciais, a exemplo de hospitais, sinais de trânsito, rodoviárias, bombeiros etc. (Gazeta de Alagoas - 29.10.2001)

Índice


9- Bahia perde produtividade com feriadões

A decisão do governo federal de alterar (antes de publicar) a medida provisória que impôs à região Nordeste, três feriadões como forma de evitar um colapso no fornecimento de energia elétrica ainda provoca reação de alguns governadores que ameaçam descumprir a medida provisória do GCE. Eles temem uma redução no nível da atividade econômica, sobretudo se outros feriados extras forem adotados para o mês de dezembro. E Salvador, líder no ranking nacional do desemprego de acordo com as pesquisas feitas pelo IBGE (a PME) e pelo Sead/Dieese (a PED), é uma das capitais mais prejudicadas. É que as medidas, de acordo com a Federação Nacional do Comércio, comprometem a previsão da contratação de dez mil trabalhadores temporários para o período natalino, época considerada como uma das melhores, em termos de vendas, para o comércio e a indústria, principalmente as de eletroeletrônico e brinquedos. A Bahia não ameaçou descumprir a decisão e o próprio prefeito Antonio Imbassahy garantiu que cumprirá a lei. (A Tarde - 29.10.2001)

Índice


10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice

 

empresas

1- Lucro líquido da Copel é de R$ 89,463 mi até setembro

A Copel registrou lucro líquido consolidado de R$ 89,463 mi nos nove primeiros meses de 2001. O resultado operacional totalizou R$ 28,356 mi no período. A receita líquida de vendas e serviços atingiu R$ 1,626 bi. O resultado bruto totalizou R$ 396,073 mi de janeiro a setembro de 2001. As despesas financeiras líquidas totalizaram R$ 384,911 mi no período. O resultado de equivalência patrimonial ficou positivo em R$ 17,194 mi. O patrimônio líquido ficou em R$ 4,749 bi em 30 de setembro. (Gazeta Mercantil - 26.10.2001)

Índice


2- EDP quer mais centrais hidroelétricas no Brasil

A EDP quer incrementar a sua posição no Brasil, concorrendo à construção de mais duas centrais hidroelétricas, num leilão a realizar na BVRJ cujos resultados serão conhecidos em 30.11.2001. O objetivo são as centrais no rio Araguaia, região partilhada pelos Estados de Goiás e de Mato Grosso, em que serão investidos aproximadamente US$ 90,11 mi e de São Salvador da Baía, no rio Tocantins, que implicará um investimento de cerca de US$ 17.754 mi. (Diário Econômico - 29.10.2001)

Índice


3- Cien exportará energia para a Argentina

A Aneel autorizou no dia 26.10.2001 a Companhia de Interconexão Energética (Cien) a exportar energia da Região Sul do Brasil para a Argentina por meio da Estação Conversora de Freqüência Garabi, situada no município gaúcho de Garruchos. A medida foi tomada para auxiliar o país vizinho devido à queda de duas torres de transmissão na Argentina. A decisão é em caráter excepcional e será adotada por tempo limitado. O procedimento não afetará a oferta ao Sistema Interligado Nacional, porque não há meio de transmissão do excedente produzido no Sul para o resto do Brasil. A quantidade a ser exportada para a Argentina será definida pelo ONS. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice


4- Celpe construirá subestação para complexo hospitalar

A Celpe assinou contrato com o Real Hospital Português, para a construção de uma subestação de energia elétrica exclusiva para atender ao complexo hospitalar formado por 41 clínicas especializadas e nove Unidades de Terapia Intensivas, além de uma série de equipamentos médicos com alto nível tecnológico. Para execução do projeto e construção da obra, em prazo de seis meses, a Celpe contratou a Ibenbrasil e está adquirindo por cerca de R$ 550 mil equipamentos da Alstom, que será utilizado na subestação de 69/13.8 KV, que ocupará uma área de 900 m2. Os equipamentos da Alstom envolvem dois transformadores de potência trifásicos com potência total 10/12,5 MVA, disjuntor tripolar com isolamento em SF6 de 69 KV, três pára-raios de 60 KV e três secionadores tripolares de 69 KV, além de relés, cubículos e painéis de entrada, de alimentador, de proteção e controle, de distribuição de serviços auxiliares e de medição da concessionária, entre outros. (Gazeta Mercantil - 26.10.2001)

Índice


 

financiamento

1- Leilão de excedente fecha sem negócios

O leilão de energia excedente do MAE fechou o dia 26.10.2001 sem negócios. Houve três ofertas iguais de compra, de 250 MWh ao preço de R$ 50 o MW. Na outra ponta, houve cinco ofertas de venda. A primeira foi de 4.000 MWh a um preço de R$ 170 o MWh; na segunda a quantidade era de 1.300 MWh a um preço unitário de R$ 165, a terceira totalizou 100 MWh a um preço de R$ 130 o MWh, a quarta era de 1.000 MWh a um preço de R$ 120 e a quinta era de 100 MWh a R$ 100 cada MWh. (Gazeta Mercantil - 26.10.2001)

Índice


2- Contrato entre Celesc e Gerasul prevê aumento real de 45%

O contrato entre Celesc e Gerasul prevê um aumento real de 45% nos contratos de fornecimento, de 2003 a 2006, além dos aumentos tarifários autorizados pelo governo. O reajuste está previsto pela Aneel e vai elevar os custos do setor produtivo. A informação foi discutida ontem, durante a reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), no Senai Sul, em Joinville. Segundo Carlos Henrique Ramos Fonseca, diretor-superintendente do Instituto Euvaldo Lodi - que está apoiando a Fiesc na montagem do novo modelo de gestão da Celesc - o que a Aneel está fazendo é estipular o pagamento do preço normativo da energia gerada em usinas antigas, como se fossem novas plantas. "Isso é uma desigualdade, pois privilegia geradoras que não investiram em novas plantas. As distribuidoras vão repassar esses custos". Até 2006, o custo por MW/h cobrado pela Gerasul deve chegar a R$ 88,00 (preço referência de setembro). Nesse ano, a tarifa média por MW/h pago pela Celesc foi de R$ 38,00. A cada ano, a partir de 2003, a Celesc pagará mais caro por 25% da energia comprada da Gerasul até chegar aos 100%. Ou seja, haverá um aumento anual de 11,33% no contrato, independente dos outros reajustes autorizados pelo governo. (A Notícia - 29.10.2001)

Índice


3- Propostas para venda de energia a CBEE têm dois componentes de preço

O diretor da área de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, não informou o valor cobrado nas propostas já recebidas pela energia emergencial. Ele explicou apenas que as propostas contêm dois componentes de preço: um para disponibilizar a capacidade instalada, mesmo que não usada, e outro com o custo da energia que for gerada, se isso ocorrer. Os preços também variam de acordo com o tipo de combustível usado, sendo que o diesel é mais caro e a energia proveniente da geração por biomassa é mais barata. Também está sendo discutido na GCE quem pagará por essa energia e de que forma. Uma das possibilidades em análise pelo grupo de energia emergencial da GCE é a compra, pela comercializadora, da energia gerada pelas termoelétricas do tipo merchant. Castello Branco disse que a energia livre gerada por essas plantas poderá ser comprada pela CBEE, mas frisou que essa é apenas uma das alternativas que estão sendo estudadas. (Valor - 29.10.2001)

Índice


4- Compra de energia das merchant pode ser prejudicada pela falta de contabilização do MAE

O diretor da área de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, afirmou que a energia livre gerada pelas usinas merchant poderá ser comprada pela CBEE. O problema é que a falta de contabilização das vendas no MAE fez com que os MWs dessas térmicas não possam ser vendidos por meio de contratos bilaterais já que o custo não poderia ser repassado pelas distribuidoras. O diretor do BNDES disse que o assunto está sendo analisado, mas frisou que a prioridade é resolver os problemas no âmbito do MAE. Segundo ele, enquanto o MAE não estiver funcionando é possível "viabilizar algum mecanismo que permita melhorar o capital de giro" das plantas merchant. O executivo garante que a CBEE não irá substituir o mercado atacadista e que a GCE estabeleceu como prioridade absoluta a solução de pendências do passado que criaram um nó no MAE. (Valor - 29.10.2001)

Índice


5- Chesf vai comprar excedente de refinaria

Além de atingir a auto-suficiência em energia elétrica, a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, está comercializando o excedente produzido pela sua nova unidade de craqueamento catalítico. A entrada em operação da U-39 (com capacidade para 33 MWh a partir do processo produtivo de derivados de petróleo, no sistema de cogeração) possibilitou uma folga de energia de 12 MWh, que a Petrobras está transferindo para a Chesf. O valor do contrato de fornecimento energético não foi divulgado. O gerente de comercialização da Rlam, Miguel Andrade, informou, no entanto, que a negociação não se baseou nos preços do MAE. O contrato firmado com a Chesf, de curto prazo, poderá ser ampliado por um período mais longo, mas não está descartada a hipótese de que outras empresas, como a Coelba, venham a adquirir a energia elétrica gerada pela Rlam. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice


 

financiamento

1- Possível compra da Copel pela Tractebel segura cotação do dólar

O início da disputa pela formação da PTax (média das cotações apurada pelo Banco Central) para novembro se contrapôs, no dia 26.10.2001, ao nervosismo com o cenário argentino. Este movimento limitou a alta do dólar, que fechou em R$ 2,725, com elevação de 0,37% ante o fechamento da véspera. Em relação a PTax, no entanto, a divisa experimentou queda de 0,65%. Para analistas do mercado, a expectativa de parte dos "players" de que o leilão da Copel, no dia 31.10.2001, seja vencido pela companhia belga Tractebel ajudou a segurar uma elevação mais expressiva da moeda norte-americana. Se a Tractebel vencer o leilão, espera-se uma entrada significativa de dólares no País. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice


2- Situação argentina mantém dólar em alta e bolsa em baixa

O novo adiamento do pacote econômico argentino deve trazer mais desânimo ao mercado brasileiro neste início de semana encurtada pelo feriado de Finados. O dólar comercial abriu em alta moderada e o Índice Bovespa futuro já aponta queda significativa. Além do adiamentoe do pacote, os investidores repercutem ainda a crise envolvendo o Mercosul. Na Bovespa, a semana começa também com a safra de balanços das empresas. Às 9h40m, o Ibovespa futuro caía 1%, com 11.830 pontos. No mesmo horário, o dólar comercial era cotado a R$ 2,724 na compra e R$ 2,744 na venda, com alta de 0,62%. (GloboNews - 29.10.2001)

Índice


3- Capital de curto prazo ajuda conta externa

O capital de curto prazo (até 360 dias), que havia desaparecido das contas externas, volta a ajudar no financiamento do balanço de pagamentos do País. Os últimos dados divulgados pelo Banco Central mostram que entre janeiro e setembro de 2001 as operações de curto prazo - como empréstimos ou colocação de bônus no exterior - somaram positivamente US$ 2,319 bi ante saída líquida de US$ 3,491 bi no mesmo período de 2000. Junto com os US$ 6,671 bi do FMI sacados até aqui e os US$ 2,714 bi de empréstimos intercompanhias, o capital de curto prazo compôs um total de US$ 11,7 bi, que permitiram fechar as contas externas com folga até setembro. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice


4- Tesouro Nacional oferta 1 mi de títulos prefixados

O Tesouro Nacional fará no dia 30.10.2001 mais uma oferta de 1 mi de Letras do Tesouro Nacional (LTN), títulos prefixados com prazo de 182 dias e vencimento em 1º de maio de 2002. Na última colocação de papéis desse tipo, com igual data de resgate, o Tesouro Nacional garantiu prêmio de até 23,10% para vender integralmente um lote também de 1 milhão de LTNs. No dia 26.10.2001, o Tesouro Nacional garantiu juros de 14,43% para vender integralmente o lote de 450 mil Notas do Tesouro Nacional série D (NTN-D), papéis cambiais com vencimento em 16 de julho de 2008. A demanda para este lote de cambiais chegou a 600 mil títulos, a uma taxa média de 14,52%. A remuneração ficou abaixo do consenso, que apontava prêmio de até 15,5%. Em outro leilão de 400 mil NTN-Ds, com resgate em 20 de setembro de 2006, a taxa foi de 14,20%, mas o Tesouro só aceitou ofertas para 258,5 mil papéis. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice


5- Superávit comercial no ano sobe para US$ 1,426 bi

O superávit das contas do comércio exterior brasileiro acumulado no ano até a quarta semana de outubro aumentou para US$ 1,426 bi. No período, as exportações somaram US$ 48,650 bi e as importações, US$ 47,224 bi. Na quarta semana do mês, o superávit foi de US$ 176 mi. No acumulado de outubro, o resultado é positivo em R$ 173 mi, com exportações de US$ 4,276 bi e importações de US$ 4,103 bi. (Valor - 29.10.2001)

Índice


6- Base monetária aumenta 18,6% e atinge R$ 45,1 bi

A base monetária mostrou expansão de 18,6% em 12 meses encerrados em setembro, quando atingiu R$ 45,133 bi, pelo critério de média de saldos diários. Na comparação com agosto, os números foram praticamente os mesmos sob esse conceito - quando foram apurados R$ 45,010 bi. Pelo critério de média final de período, a base monetária subiu 21,2% em 12 meses até setembro, somando R$ 45,482 bi. O valor representa um aumento de 6,7% em relação a agosto quando foi contabilizado R$ 42,629 bi. Já a base monetária ampliada, que leva em conta também depósitos compulsórios em espécie e títulos públicos federais, cresceu 24% em 12 meses terminados em setembro. O total chegou a R$ 646,223 bi ou 1,3% a mais do que em agosto. O saldo global das operações de crédito concedido pelo sistema financeiro no mês de setembro chegou a R$ 332,740 bi. Isso significa alta de 2,5% na comparação com o mês de agosto, quando o montante totalizou R$ 324,647 bi. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice


7- Argentina vai renegociar o total da dívida

O ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, incendiou as expectativas com o pacote econômico, que pode ser divulgado nesta semana, ao informar ao diário local La Nación que está buscando "para o mais breve possível" a renegociação "do total da dívida pública", estimada pelo governo em US$ 132 bi. Este teria sido, segundo ele, o motivo de sua viagem aos Estados Unidos na semana passada - penúltima de outubro de 2001. O sinal verde de organismos multilaterais, como o FMI e Banco Mundial (Bird), que entrariam com um total de US$ 10 bi em garantias, seria um condicionante para o anúncio do pacote de medidas. (Gazeta Mercantil - 29.10.2001)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- Pólo gás-químico do Rio obtém financiamento de US$ 640 mi

Dentro de 40 meses, o primeiro pólo gás-químico do Rio terá de entrar em operação, conforme os contratos de financiamento firmados no dia 26.10.2001 para o projeto. Este é o prazo que o consórcio ABB Lummus tem para entregar o empreendimento pronto para operação, a contar de 1º de novembro. No dia 26.10.2001, o BNDES, o Eximbank americano e a agência italiana de fomento Sace formalizaram um financiamento de US$ 640 mi para o projeto com a Rio Polímeros, empresa que empreenderá o pólo, orçado em US$ 1,08 bi. O financiamento será dividido assim: BNDES, US$ 290 mi, Eximbank, US$ 200 mi e Sace, US$ 150 mi. O BNB/Paribas foi o banco que montou a engenharia financeira do projeto. (Estado - 29.10.2001)

Índice


2- Enersul vai propor nova térmica, para gerar 240 MW

A Enersul vai apresentar no dia 31.10.2001, quarta-feira, proposta à GCE para a implantação de uma segunda usina termelétrica em Campo Grande, movida a gás natural. Ela seria instalada próximo à Willian Arjona, que já opera em Campo Grande, como informou o secretário de Infraestrutura e Habitação de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral Gomez. De acordo com ele, a usina proposta pela Enersul teria capacidade para gerar 240 MW, o dobro da capacidade atual da Willian Arjona. (Campo Grande News - 29.10.2001)

Índice


3- Ambientalistas se opõem a termelétrica em Sorocaba

Ambientalistas estão mobilizando-se contra o projeto de instalação de uma usina termelétrica com capacidade para gerar 1.000 MW de energia em Sorocaba (SP). O projeto, da empresa GasNatural, foi criticado durante audiência pública realizada no dia 26.10.2001. Segundo o ambientalista Carlos Bocuhy, membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), a instalação vai agravar a poluição do ar da cidade, que já é crítica. "Serão queimados mais de cinco milhões de m³ de gás por dia, gerando hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio formadores de ozônio de baixa altitude, prejudicial à saúde." (Bastidores do Poder - 29.10.2001)

Índice


grandes consumidores

1- Ipea prevê crescimento de 0,7% na indústria

O Ipea projeta um crescimento de 0,7% para a produção da indústria em setembro ante agosto. Na comparação com igual período do ano passado a estimativa é de estabilidade, ou seja, crescimento zero. No acumulado do ano até setembro prevê crescimento de 3,4% no nível de atividade das fábricas. Se esta previsão do Ipea se confirmar, será o segundo mês consecutivo de crescimento da indústria no índice sazonal (mês contra mês imediatamente anterior). Em agosto, houve expansão de 0,2% ante julho. (Valor - 29.10.2001)

Índice


2- Indústria de descartáveis plásticos segura investimentos

O problema de abastecimento de energia está afetando a indústria de descartáveis plásticos da região Sul, que vai segurar investimentos. Mais de 60% da produção vão para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, todos obrigados a racionar energia. O presidente do Sindicato das Indústrias de Descartáveis Plásticos de Santa Catarina, Walter João Nuernberg, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Descartáveis (Abrade), explica que, além do racionamento, a instabilidade da economia é responsável por uma queda de 20% na produção. A região pode movimentar até 5 mil toneladas por mês em períodos normais e atualmente não passa de 4 mil. (Diário Catarinense - 29.10.2001)

Índice

 

internacional

1- Produção da Unión Fenosa cresceu cerca de 45,3% em três anos

A elétrica Unión Fenosa incrementou sua produção em 45,3% nos últimos três anos, enquanto a capacidade instalada da empresa aumentou cerca de 35,9%, de 5.543 MW para 7.534 MW. Segundo dados fornecidos pela elétrica, a Unión Fenosa pretende atingir a produção de 9.600 GWh e, para isso, investirá cerca de US$ 5 bi entre 2001 e 2005. A empresa pretende com isso chegar a ter um crescimento anual dos lucros de 22,6% até 2005. Se essas previsões se cumprirem, o benefício líquido da elétrica chegará a US$ 578 mi em 2005, o que significaria que o lucro líquido da empresa triplicaria, se comparado ao obtido em 2000. (El Mundo - 29.10.2001)

Índice


2- Aumenta das vendas da Statoil impede queda nos lucros

O grupo norueguês de petróleo e gás Statoil anunciou que o aumento de sua produção, além do aumento das vendas de gás ajudaram a contrabalancear a queda de preços de seus principais produtos e impedir uma queda muito grande nos lucros da empresa para o terceiro semestre de 2001. O lucro líquido do período caiu um pouco, de US$ 470 mi para US$ 457 mi. Os resultados ainda foram maiores do que os previstos pelos analistas e mais fortes do que os das maiores petroleiras dos EUA, que anunciaram em média, uma quyeda de cerca de 28% nos lucros líquidos. O CEO do grupo, Olav Fjell, afirmou que, além do aumento das venda se da produção a empresa foi ajudada por um programa de redução de custos e restruturação interna que vem seguindo. (Financial Times - 29.10.2001)

Índice


3- Enron pede crédito adicional a bancos

A americana Enron está tentando persuadir alguns bancos a fornecer crédito adicional para sustentar sua posição financeira, depois de uma grande queda no valor de suas ações. A companhia também organizou uma reunião de sua diretoria para considerar algumas medidas de segurança de informações, depois que revelações financeiras sobre a empresa afetaram sua reputação entre os investidores americanos. A companhia já pressionou seus bancos na semana passada para conseguir US$ 3,3 bi em crédito depois de encontrar dificuldades para conseguir fundos no mercado de capitais. A Enron insiste que tem boa saúde financeira - com mais de US$ 1 bi em dinheiro depois da retirada de suas linhas de crédito - e que seu setor de venda de energia continua forte. Segundo a empresa, as novas negociações viriam para assegurar outros financiamentos e recuperar a confiança dos investidores na companhia. (Financial Times - 29.10.2001)

Índice


4- Itália importa gás norueguês

O grupo petrolífero italiano Eni revelou a existência de um contrato de importação de gás norueguês, que implica essencialmente o grupo petrolífero Statoil, num valor global estimado em US$ 17,7 bi. O contrato prevê o fornecimento de 150 bilhões de m3 de gás norueguês para a Itália durante 24 anos. O gás será essencialmente fornecido pelas empresas norueguesas Statoil e Norsk Hydro. O contrato de importação está em vigor desde 01.10.2001. Luciano Sgubini, presidente da Snam - filial da Eni encarregada da importação e venda pelo grosso do gás - salientou que paralelamente, a partir de 2004, chegará à Itália gás da Líbia por um total de aproximadamente oito bilhões de m3. Além disso, o grupo Eni pretende diversificar os seus pontos de escoamento para depender menos do mercado nacional, de acordo com o mesmo responsável. (Diário Econômico - 29.10.2001)

Índice


5- Luta pelo controle acionista da Hidrocantábrico sem fim à vista

A Hidrocantábrico confronta-se há quase um ano com uma encruzilhada de diferentes interesses acionistas. E tudo indica que não está, para breve, a clarificação desta situação. Embora a EDP garanta que fechará nos próximos dias um acordo com os alemães da EnBW, que controlam em parceria com os espanhóis da Ferroatlântica 60% da empresa, o panorama não é animador. Vilar Mir, o presidente da Ferroatântico, não está disposto a abrir mão do capital da empresa a não ser que consiga obter mais valias significativas. Do outro lado, o preço que o consórcio Adygensival, veículo usado pela elétrica portuguesa e pela asturiana CajAstur para lançarem o «assalto» à Cantábrico, terá de pagar pode também dificultar o acordo. Tomando com base de cálculo o valor de US$ 24,26 por ação pago pela Ferroatlântica, a operação de compra de mais 20% da Cantábrico pela Adygensilval poderá custar-lhe pelo menos US$ 531 mi. (Diário Econômico - 29.10.2001)

Índice


6- Estratégia da EDP foi alicerçada na Hidrocantábrico

Para a EDP é fundamental assumir rapidamente o controle da espanhola Hidrocantábrico. Nela foi alicerçada toda a estratégia ibérica do grupo português. Apesar da maioria dos analistas considerar que foi uma aquisição cara face às suas características- o mercado da Cantábrico tem um potencial limitado de crescimento - a elétrica é apontada como a ponta de lança para a Espanha. Sobretudo depois da ruptura da aliança da EDP com a Iberdrola e num período em que se aproxima, a passos largos, a abertura total do setor elétrico espanhol. A estratégia da EDP passa pela aquisição de ativos em Espanha e por uma concentração com a Galpenergia. Juntas, as empresas pretendem assumir uma posição chave no negócio das novas centrais de ciclo combinado a gás natural que vão começar a surgir do outro lado da fronteira. A quota da Cantábrico nos 25% do gás argelino abertos pelo Governo espanhol aos privados poderá ser a primeira experiência deste entendimento. (Diário Econômico - 29.10.2001)

Índice


7- Governo da Irlanda quer impedir funcionamento de usina de plutônio

O Governo irlandês e alguns ambientalistas aumentaram seus esforços para impedir a entrada em operação da usina de manufatura de plutônio no campo da British Nuclear Fuels de Sellafield em Cumbria. O governo de Dublin está furioso com a decisão do governo inglês de aprovar o início das operações do projeto de US$ 671 mi da BNFL tão pouco tempo depois dos atentados do dia 11.09.2001. Eles acreditam que a usina possa ser um alvo para ataques terroristas e estão preocupados com a grande quantidade de lixo radioativo que poderia ser lançado da usina pra o mar. O ministro irlandês responsável pela segurança nuclear, Joe Jacob, afirmou que a Irlanda já começou os procedimentos legais contra os ministros ingleses que tomaram a decisão. Os grupos Friends of the Earth e Greenpeace também anunciaram que lançarão revisões aos planos do governo inglês. (Financial Times - 26.10.2001)

Índice

 

1- Fernandes, Fernando R.; Campos, Clarissa A. D. de & Fernandes, Paulo. Geração Distribuída. Rio de Janeiro: Instituto de Economia/UFRJ, Julho/2001

Fernandes, Fernando R.; Campos, Clarissa A. D. de & Fernandes, Paulo. Geração Distribuída. Rio de Janeiro: Instituto de Economia/UFRJ, Julho/2001. - 18 páginas

Resumo: O presentre trabalho procura mostrar os tipo existentes de geração distribuída (cogeração, PCH's, biomassa, eólica, solar etc.) como também as tecnologias envolvidas no desenvolvimento das turbinas e alguns projetos em andamento no Brasil.

Índice

 

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras