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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 755 - 25 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel encerra análise de grupos para a Copel

A Aneel envia até 26.10.2001 ofício à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) com o resultado da análise dos grupos interessados na compra da Copel. Na condição de órgão regulador do setor, a Aneel fará a análise dos limites de participação de mercado dos interessados no leilão de privatização da concessionária. Pelas regras atuais, qualquer agente econômico não pode deter mais de 20% dos mercados de geração ou distribuição do País. A legislação também limita a participação de mercado das empresas em âmbito regional: 25% no sistema Sul-Sudeste-Centro-Oeste e 35% no sistema Norte-Nordeste. Aneel verificará também se os grupos que pretendem adquirir o controle acionário da Copel estão em dia com o pagamento de obrigações do setor elétrico, como a compra de energia elétrica, Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), Taxa de Fiscalização (TF), entre outras. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)

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2- Bovespa recebe no dia 25.10 ofertas de adesão ao leilão da Copel

A Bovespa recebe no dia 25.10 as ofertas de adesão à proposta de compra das ações ordinárias dos investidores minoritários da Copel. As ofertas terão de ser registradas até às 17 horas no sistema de negociações da Bovespa ou diretamente com o diretor de pregão. O leilão das ações dos minoritários será aberto no dai 26.10, mas só pode ser oficialmente encerrado após a privatização da companhia paranaense. Isso porque o preço final dos papéis só será conhecido depois de realizado pregão de privatização, quando se saberá o valor do ágio sobre o preço mínimo. O leilão dos minoritários será concluído oficialmente no dia 05.11, com a formalização do anúncio do preço final e venda das ações ao governo estadual. O presidente da Copel e secretário de Fazenda do Paraná, Ingo Hubert, garantiu que o leilão não será adiado, como se cogitou por alguns grupos interessados na disputa. Fica mantido para o dia 31.10. (Valor - 25.10.2001)

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3- Mais duas ações tentam impedir o leilão da Copel

Duas ações populares que tentam impedir o leilão da Copel foram ajuizadas, no dia 24.10.2001, na Justiça Federal no Paraná. Uma delas é de autoria do senador Álvaro Dias e vai tramitar na 10ª Vara Federal, questionando o preço mínimo fixado para o leilão, de R$ 4,32 bi. A outra ação, encaminhada à 9ª Vara Federal, partiu do presidente regional do PSC, Giovani Gionédis, ex-secretário de Fazenda do Paraná. O partido diz que há erros no edital de privatização. (Agência Folha - 25.10.2001)

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4- Governo não admite a hipótese de adiar o leilão da Copel

Não existe qualquer possibilidade de adiamento do leilão de privatização da Copel, marcado para a próxima quarta-feira, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, garantiu ontem o secretário de Governo, José Cid Campelo Filho, embora os três grupos que se pré-identificaram falem em desistir, caso não seja marcada uma nova data. Cid Campelo explica que o adiamento do leilão da Copel provocaria a quebra do princípio da igualdade, prejudicando as empresas que não se pré-identificaram até a última segunda-feira na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). "Uma nova data para o leilão daria vantagem para os grupos que se habilitaram", adverte. Segundo Cid Campelo, existe um preço mínimo de venda da Copel que será respeitado. Quanto ao fato de que as notícias que estão sendo veiculadas sobre a adiamento do leilão terem caráter especulativo para derrubar o preço das ações, o secretário de governo disse que este assunto é uma questão de mercado. (Gazeta do Povo - 25.10.2001)

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5- Especialista questiona presença da Tractebel no leilão da Copel

Se a companhia belga Tractebel, do grupo francês Suez, comprar a Copel, vai constituir um monopólio ainda maior do que a concessionária paranaense detém como estatal. Isso porque a multinacional é a controladora da Gerasul, ex-Eletrosul (do governo federal) e que atua na mesma região que a Copel. A Gerasul é responsável por 9,6 milhões de MWh/ano dos 27,5 milhões de MW/h gerados no Paraná, em 2000. Nesse ano, a Copel respondeu por 16,8 milhões de MWh/ano. A participação da Tractebel no leilão da Copel contraria o modelo energético brasileiro, em que a privatização foi instituída para desverticalizar o sistema e promover a competição. A opinião é do Coordenador dos Programas de Pós-graduação de Engenharia da UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa. Segundo ele, "as presenças da Tractebel e da Tradener maculam o processo de venda. A Tractebel é uma empresa competente, mas vai estabelecer um monopólio privado maior do que quando as empresas eram estatais." (Gazeta do Povo - 25.10.2001)

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6- Autorizado empréstimo de R$ 850 mi para Eletrobras

A Eletrobras está autorizada a fazer um empréstimo de R$ 850 mi junto ao BNDES. A medida foi aprovada no dia 24.10.2001 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, a medida excepcionaliza esse empréstimo, permitindo assim que os financiamentos do sistema financeiro ao setor público, limitados a R$ 1 bi, não sejam afetados. Os recursos autorizados para a Eletrobras serão utilizados para a finalização da geradora de Tucuruí 2, inserida no Plano Emergencial de Aumento da Oferta de Energia Elétrica do governo. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)

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7- Distribuidoras do Sul pedem isonomia

As distribuidoras de energia do Rio Grande do Sul estão mobilizadas para conseguir junto ao governo federal o mesmo tratamento a ser dado às empresas localizadas nas regiões onde o racionamento foi estabelecido por decreto com uma meta de 20% porque consideram que também sofrem com diminuição de receita embora a redução de consumo na Região Sul seja voluntária e fique em 7%. O presidente da Rio Grande Energia - RGE, Sidney Simonaggio, explicou que houve uma reunião com o ministro Pedro Parente a fim de reiterar que as companhias esperam que "os conceitos que forem estabelecidos para o Sudeste sejam os mesmos para o Sul". No caso da RGE, Simonaggio, revelou que há uma redução de 10% na receita mensal por causa da queda de consumo. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)

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8- Light solicita e Aneel estuda aumento de 21,78% para novembro

A Light solicitou à Aneel um reajuste de 21,78% nas contas de luz de seus consumidores. Se aprovado, o percentual, correspondente ao aumento anual a que as distribuidoras têm direito, será acrescido às contas a partir do dia 07.11.2001. A decisão final sobre o reajuste da Light só será tomada pelos técnicos e dirigentes da Aneel dias antes da data prevista, informou a agência. Um dos itens que precisa ser analisado é o custo da compra, pela empresa, da energia de Itaipu, que é cotada em dólar. (O Globo - 25.10.2001)

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9- Reajuste tarifário não encerra polêmica em torno da perda das elétricas com o racionamento

O pleito dos geradores por causa dos preços da energia livre indica que a solução de financiamento e reajuste tarifário que a GCE negocia para evitar desequilíbrio econômico financeiro do setor não encerra a polêmica em torno das perdas das empresas, apesar de pôr fim a um dos principais problemas revelados pela crise que é o anexo 5. Geradoras e distribuidores reconhecem que o financiamento e o reajuste, que permanecem na esfera de discussão e sem números finais, esvaziam a discussão em torno do anexo, porque vão compensar o prejuízo que a não aplicação dele provocaria no caixa das distribuidoras. Mas as geradoras também querem uma solução para resolver a pendência da energia livre. Para as elas, a própria CBEE pode ser um instrumento usado pelo governo para corrigir o que consideram distorção. Uma idéia é que o preço do MAE seja substituído por um preço de longo prazo. (Valor - 25.10.2001)

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10- Aneel fala sobre reestruturação do setor elétrico

O diretor da Aneel, Eduardo Henrique Ellery Filho fala amanhã - 25.10.2001, às 14h30min, no XVI Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), em Campinas, sobre a "Reestruturação do Setor Elétrico e seus Reflexos no Desenvolvimento Econômico Nacional". Começará lembrando como as mudanças tornaram o mercado de energia mais competitivo, possibilitaram mais investimentos no setor, além de mais agilidade na implementação de obras e uma maior valorização das empresas que atuam no campo de energia. (Aneel - 24.10.2001)

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11- Entrevista sobre inovação tecnológica em energia elétrica

O Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, José Eduardo Pinheiro dos Santos Tanure, dá entrevista coletiva, no dia 25.10.2001, sobre o 1º Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica (CITENEL), onde serão apresentados projetos inéditos na área da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico, realizados com recursos gerados pelas contribuições das empresas do setor de energia elétrica. De 74 trabalhos apresentados, 56 foram selecionados para apresentação no evento. Dentre eles, o projeto Célula Combustível desenvolvido pela Cemig, que transforma a energia química dos combustíveis diretamente em eletricidade. A entrevista será às 15 horas, na sede da Aneel - sala 41, térreo. (Aneel - 24.10.2001)

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risco e racionamento

1- Nordeste volta a gastar mais energia

Um dia após economizar 24,5% no feriado extra de 22.10.2001, a região Nordeste voltou a gastar mais energia. Segundo o ONS, no dia 23.10.2001, a redução de consumo na região foi de apenas 10,8% em relação à média de consumo entre maio e julho de 2000. No acumulado de outubro, a economia, que havia subido para 13,9% com o efeito do feriado, baixou para 13,8%. (Folha - 25.10.2001)

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2- Lago da usina de Marimbondo está mais cheio

Com o aumento das chuvas na região do Pontal do Triângulo Mineiro, a Usina Hidrelétrica de Marimbondo, que pertence a Furnas Centrais Elétricas, no município de Fronteira, começa a ter seu reservatório recuperando níveis razoáveis de segurança. O volume de água, que chegou a 7%, atualmente é de 16,70%. Marimbondo é uma das maiores usinas do Sistema Furnas, com oito turbinas. Em sua capacidade total, Marimbondo pode produzir até 1.440 MW. No período de maior racionamento, há seis meses, teve a sua produção reduzida para pouco mais de 350 MW. Atualmente, seguindo o programa de controle da ONS, está gerando cerca de 700 MW. (Estado - 25.10.2001)

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3- Prefeitura de Fortaleza nega redução da iluminação pública

A engenheira elétrica do Núcleo de Iluminação Pública da Prefeitura de Fortaleza, Fátima de Paula Lima, diz que é inviável diminuir ainda mais o número de lâmpadas desativadas em Fortaleza. ''Não podemos colocar em risco a segurança da população por causa da desaceleração econômica'', declarou. Atualmente, 36,5% - 1,5 ponto percentual a mais do exigido pela Câmara de Gestão da Crise de Energia - da carga total de 24 Megawatt (mW) usada para iluminar a capital cearense foram desativadas. A Coelce, ontem à noite, já estava encaminhando uma alternativa para o não desligamento de mais lâmpadas. José Caminha de Alencar Araripe Júnior, do departamento de Tarifas e Regulamentação, afirmou que a idéia é colocar em funcionamento geradores da prefeitura, para produzir o equivalente à energia que se economizaria desativando mais a iluminação pública. (O Povo - 25.10.2001)

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4- Nordeste negocia opções para evitar novos feriados na Região

Os secretários de energia de todo o Nordeste vão tentar hoje, em Brasília, modificar o calendários dos feriadões decretado pela GCE. Eles terão um encontro com o ministro de Minas e Energia, José Jorge, e com o presidente do ONS, Mário Santos, para apresentar as opções de cada Estado ao Plano B. Na conversa, sairá uma proposta consensual que será negociada com a GCE na próxima semana. Pernambuco não levará nenhum plano, pois o secretário de Infra-Estrutura, Fernando Dueire, é o presidente do Fórum Nacional dos Secretários de Energia e servirá como principal articulador do encontro. O projeto elaborado pelo Ceará é o que vem ganhando mais força. Por essa proposta, os feriadões seriam trocados por três ações: redução em uma hora da jornada de trabalho da indústria, comércio e setor público; diminuição da iluminação pública e aquisição de energia emergencial junto a unidades industriais e comerciais auto-suficientes. A idéia da redução do horário de trabalho também é defendida pelo Governo de Alagoas e por setores produtivos de Pernambuco. No entanto, a possibilidade de eliminação dos feriadões não deverá ser aceita pela Câmara, pois o resultado da última segunda-feira (22), o primeiro feriado compulsório, foi muito melhor do que os técnicos esperavam. A economia alcançada foi de 24,5%. (Jornal do Commercio - PE - 25.10.2001)

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5- Alagoas elabora pacote de medidas para mudar feriados

Estado de Alagoas entrega hoje à CGCE, em Brasília, um pacote de medidas para compensar os feriados dos dias 16 e 26 de novembro. As alternativas consistem em propostas que se subdividem para atender aos diferentes setores produtivos. Cada um definiu suas necessidades. O segmento industrial, por exemplo, que consome cerca de 28,3% da energia elétrica do Estado, decidiu paralisar as atividades no dia 16, conforme estava previsto na Medida Provisória n° 05. Com relação ao feriado do dia 26, as indústrias optaram em substituí-lo pelo dia de Finados. De acordo com o secretário de Estado do Planejamento (Seplan), Luís Abílio de Sousa Neto, as indústrias preferiram fechar dois dias a reduzir a jornada de trabalho em uma hora diária durante os 30 dias de novembro. Abílio disse que está livre das medidas de contenção de consumo de energia as empresas que operam com geração própria. Para o comércio, prevaleceram as propostas de compensar os feriados dos 16 e 26, respectivamente, pelo Dia de Finados e pela abertura uma hora mais tarde por um período de um mês em troca do feriado do dia 26. (Tribuna de Alagoas - 25.10.2001)

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6- CPFL realiza 2.200 cortes de luz por mês em Sorocaba

Dois mil e duzentos cortes de energia estão sendo feitos por mês em Sorocaba por determinação do Governo Federal, nas residências dos consumidores que ultrapassaram por mais de uma vez as metas de racionamento de energia. Segundo Luiz Fernando Costa Daher, gerente comercial regional da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL), são cerca de 100 cortes diários que estão sendo feitos em toda a cidade, de acordo com a divisão de áreas da concessionária. Os cortes representam 1,466% dos consumidores sorocabanos. (Cruzeiro do Sul - 24.10.2001)

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7- Eletropaulo aprova 559 mil pedidos de revisão de meta

A Eletropaulo analisou 667.481 pedidos de revisão de meta desde o início do racionamento. Do total de cartas enviadas à empresa, 559.623 mil pedidos tiveram a meta de consumo alterada. Os dados são do balanço fechado pela companhia até o dia 22 de outubro. Os principais motivos dos pedidos de revisão foram aumento de pessoas morando na residência, decorrentes de nascimento e dependência econômica, desmembramento de medidor e mudança de endereço. Além dos pedidos de revisão, a Eletropaulo tem registrado, em média, 15 mil ligações por dia no call center do racionamento. Os consumidores querem informações sobre quem ainda pode solicitar revisão de meta, regras do corte de energia relacionados ao racionamento e o pagamento de bônus. (Gazeta Mercantil e Diário OnLine- 24.10.2001)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Emae quer usar reservatórios para gerar energia

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), em São Paulo, deve usar os reservatórios de Pirapora e Edgard de Souza para gerar energia. A companhia está concluindo o projeto para mostrar ao BNDES, visando obter um financiamento para as obras. Estima-se que sejam necessários R$ 65 mi para a motorização, pois as barragens e a infra-estrutura necessária já existem. A estimativa é que sejam disponibilizados mais 50 MW para o sistema. (Diário OnLine - 24.10.2001)

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2- Celesc negocia pacote de R$ 127 mi

O presidente da Celesc, Francisco Küster, estará, no dia 25.10.2001, no Rio de Janeiro, para pedir à Eletrobrás R$ 127 mi para investir em diversos setores de iluminação. Basicamente, o dinheiro é para ampliar os programas de eletrificação rural e da melhoria na eficiência da iluminação pública, com compra de equipamentos mais modernos que permite a racionalização no uso da energia. Do pacote de R$ 127 mi, R$ 62 mi são para o programa Luz no Campo. Os R$ 65 mi restantes serão usados para eficientização da iluminação pública, significando a substituição de 450 mil pontos de luz. (A Notícia - 25.10.2001)

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3- Angra II pára em novembro para trocar uma válvula

Entre os dias 02 e 08 de novembro, a usina nuclear de Angra II vai realizar uma parada programada para trocar uma válvula do sistema de alívio do pressurizador. De acordo com Sérgio Mathias, assessor de Comercialização de Energia da Eletronuclear, o motivo da operação é um vazamento no equipamento. "Este vazamento não traz nenhum risco na operação. O que pode acontecer é uma pequena perda na eficiência da geração de energia", afirma o executivo, comentando ainda que o tempo de duração para a troca do equipamento é relativamente curto. Segundo ele, o período, próximo ao feriado, é estratégico, com o objetivo de minimizar o impacto da troca no abastecimento de energia na região. (Canal Energia - 24.10.2001)

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financiamento

1- Contrato entre Asmae e CBLC será assinado hoje

Após um ano e meio de negociações, o contrato entre a Asmae e a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) será finalmente assinado no dia 25 de outubro. A empresa será a responsável pelo processo de liqüidação dos valores levantados nas contabilizações. Na primeira fase desse processo, referente ao período de setembro de 2000 e abril de 2001, a Asmae contabilizou cerca de R$ 1,2 bi em transações pendentes no MAE. Segundo o cronograma de liqüidação estabelecido pelo Comae - o conselho do MAE - o fechamento será feito em duas etapas: primeiro, haverá o pagamento das empresas debitárias, marcado para o dia 14 de novembro, e, logo depois, o crédito através da CBLC, no dia 16. Mas as datas podem sofrer alterações, em função do feriado da Proclamação da República. (Canal Energia - 24.10.2001)

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2- Processo vai custar cerca de R$ 300 mi e será rateado entre todos os operadores do mercado

O MAE retomou a discussão de um projeto que tornará mais precisa a contabilização dos valores e reduzirá a margem dos agentes para contestações. Uma comissão formada por integrantes do MAE e do ONS está acertando os últimos detalhes do sistema, que também servirá para o cálculo dos encargos de transmissão. Serão instalados medidores eletrônicos entre geradoras e distribuidoras e entre transmissoras e distribuidoras. Os equipamentos registrarão a quantidade de energia produzida ou consumida pelas empresas. De posse desses números, a Administradora de Serviços do MAE poderá compará-los com o volume que cada uma delas tem contratado e, dessa forma, fazer o ajuste de posições. Para implantar o sistema, serão necessários investimentos de R$ 300 mi, divididos entre os agentes do mercado. O cronograma prevê a instalação dos medidores digitais até o final de 2002. (Valor - 25.10.2001)

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3- Asmae definiu cronograma para terminar contabilização

A Asmae já apresentou diversas versões para os negócios realizados - e ainda não liquidados - no MAE. Em todas elas, os números foram questionados pelos agentes. Agora, a administradora definiu um cronograma para terminar a contabilização até o final de 2001. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétricas, Luiz Carlos Guimarães, o projeto de adoção de um sistema informatizado de medição"vai ajudar a melhorar o funcionamento do mercado, mas não é isso que gera a contestação das faturas". A idéia de informatizar a medição surgiu em meados dos anos 90, quando se discutia a reestruturação do setor elétrico brasileiro. A proposta ganhou força em 1998, quando foi definida a criação do MAE, mas acabou atropelada pelos problemas que surgiram no mercado. (Valor - 15.10.2001)

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4- Preço corado pela energia livre é o mais novo problema do setor elétrico

O preço a ser cobrado pela energia livre é o mais novo problema do setor elétrico que chega à mesa de negociação entre o governo e as empresas na busca de compensação para as perdas geradas pelo racionamento. As geradoras de energia se recusam a pagar por essa energia - que não está vinculada aos contratos - ao preço de faturamento do MAE, onde o MW passou de cerca de R$ 70 no início de 2001 a R$ 684 de junho a agosto e desde setembro é negociado a R$ 336, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Cálculos preliminares das empresas indicam que os custos dessa energia teriam chegado a R$ 2 bi de junho até agora, por causa do alto preço negociado no mercado livre. Elas querem decisão governamental para aliviar esses custos, argumentando não poderem pagar sozinhas o alto preço de reposição do nível dos reservatórios. (Valor - 25.10.2001)

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5- Geradoras estão afinadas nas reclamações contra preços da energia livre

As geradoras, que tiveram no dia 24.10 a segunda de uma série de reuniões com o grupo coordenado pelo BNDES para estudar o assunto do preço da energia livre, estão afinadas nas reclamações. Tentam sensibilizar o governo do pleito expondo que o contínuo esvaziamento dos reservatórios nos últimos quatro anos e mais fortemente em 1999 e em 2000 não estava sob seu controle. Deveu-se não a decisões das empresas, mas à orientação do ONS. As empresas aceitam pagar parte da conta, desde que o governo leve em consideração as circunstâncias em que os reservatórios foram esvaziados. Na conta da energia livre entram a geração de Angra 2 que não está contratada; das chamadas usinas "merchant"; o excedente de autoprodutores e a geração emergencial que está sendo contratada pela recém criada CBEE. (Valor - 25.10.2001

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6- GCS Energia quer comercializar 70 MW até o final de 2001

Com menos de quatro meses de início das suas operações, a GCS Energia (Guaraniana Comércio e Serviços) já fechou a compra de 40 MW, com a possibilidade desse patamar subir para 70 MW até o final de 2001. O braço de comercialização do grupo Guaraniana já fechou cerca de 30 contratos de compra e venda de energia elétrica com usinas sucro-alcooleiras, pequenas centrais hidrelétricas e usinas eólicas. Além dos acordos comerciais, a empresas também já intermediou, desde o início do racionamento, a negociação de 350 certificados de excedentes de redução de metas de consumos, e transações bilaterais. As ações da GCS Energia se concentram na região Nordeste, embora uma das usinas esteja localizada em Minas Gerais. A previsão da empresa é fechar novos negócios também na região Sul. (Canal Energia - 25.10.2001)

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7- Preço do MWh nos leilões de excedente do MAE chega a R$ 79,90

O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia 24.10.2001 com o movimento de 100 MWh. O volume total de negócios foi de R$ 7.990,00. Já o fixing por MWh oferecido foi de R$ 79,90, o menor valor registrado desde o seu início, no dia 25 de junho. Foram feitas seis ofertas para venda num total de 3.650 MWh, a preços de até R$ 79,90 a R$ 140,00. Para compra, apenas duas ofertas ofertas foram registradas que totalizaram 200 MWh, a preços de até R$ 80,00. (Canal Energia - 24.10.2001)

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8- Preços do MAE para a região Sul continuam em R$ 4,00

Pela terceira semana consecutiva, os preços do MAE para a região Sul permanecem em R$ 4,00. O valor corresponde à quarta semana do mês de outubro, período que vai dos dias 22 a 26 de outubro. Nas demais regiões afetadas pelo racionamento, os preços são determinados pela resolução nº 49, da GCE. Assim, os valores para a região Sudeste/Centro-Oeste são de R$ 336,00. Já para o Nordeste, os preços são de R$ 562,15. (Canal Energia - 23.10.2001)

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financiamento

1- BC vende títulos cambiais e faz dólar cair

O Banco Central acabou de realizar há pouco um leilão de um milhão de títulos NBC-E, da série especial que é lastreada na variação do dólar. O consenso do mercado foi pedir uma taxa de remuneração entre 7,50% e 7,80%, mais a variação cambial. Com essa primeira intervenção, logo na abertura do mercado, o BC tenta conter a pressão de alta que se avoluma diante dos constantes adiamentos da divulgação do novo pacote de medidas econômicas da Argentina, porém, na outra ponta, mostra um crescimento perigoso da dívida pública, que já tem mais de 30% atrelados à variação da cotação da moeda norte-americana. O dólar comercial à vista está cotado, agora, após o leilão, a R$ 2,7450, ou seja, caindo cerca de 0,60% em relação ao valor que encerrou ontem, de R$ 2,762. (JB Online - 25.10.2001)

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2- Captação com 'polonetas' sai na próxima semana

O Banco Central (BC) deverá concluir na próxima semana - última de outubro de 2001 - a captação de recursos externos com a venda ou securitização de uma dívida de U$ 3,3 bi da Polônia junto ao Brasil. Os recursos entram no caixa do governo ainda no final de outubro ou início de novembro, reforçando as reservas internacionais e ajudando a saldar compromissos externos. Somente em juros, os setores privado e público precisam pagar US$ 2,5 bil a credores externos, nos dois últimos meses do ano. O BC está fazendo uma concorrência informal entre os bancos internacionais para decidir entre duas operações: a venda integral ao mercado da dívida que a Polônia possui com o Brasil ou a emissão de um novo bônus garantido pelos papéis poloneses. O Tesouro polonês está sendo consultado em paralelo a respeito do interesse em recomprar sua dívida com desconto. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)

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3- Risco Brasil tem aumento de 4%

As especulações sobre os resultados da ida do ministro da economia argentino, Domingo Cavallo, para Nova York, tomaram conta do mercado de títulos da dívida externa dos países emergentes. Os rumores de que estaria sendo negociada uma moratória fizeram o risco Argentina subir 7,72%. O risco Brasil acompanhou, com alta de 3,66%. O C-bond, o papel mais negociado da dívida brasileira, passou a pagar prêmio de 11,32 pontos percentuais, contra os 10,92 pontos de anteontem. Os preços do papel caíram de 70,19% do valor de face para 69,13% ontem. (Valor - 25.10.2001)

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4- Brasil lidera saque de fundos na América Latina

A indústria de fundos brasileira foi mais afetada pela turbulência dos mercados financeiros em setembro que suas irmãs latino-americanas. Enquanto os fundos de investimento brasileiros sofreram resgates maiores que captações no mês, no México houve forte ingresso líquido de recursos e até na Argentina o saldo foi positivo. No Brasil a perda de recursos foi de US$ 405 mi, segundo o relatório Latin Fund Report de setembro, da Thompson Financial Invest Tracker. O México foi o país que impulsionou o crescimento da indústria de fundos mútuos latinos em setembro, já que liderou a captação líquida de recursos: atraiu US$ 3,6 bi novos. Em seguida, veio o Chile, com US$ 321 mi e a Argentina, com US$ 126 mi. Os dados são mais relevantes quando se compara o montante captado em relação ao patrimônio dos fundos mútuos em cada país. O Brasil é o maior mercado da região, com US$ 130 bi. Em seguida vem o México (US$ 31,7 bi), Argentina (US$ 7,4 bi), Chile (US$ 5,1 bi) e Peru (US$ 925 mi). (Valor - 25.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Projeto isenta gás e carvão de PIS/Pasep

A venda de gás natural e de carvão mineral destinadas à produção de energia elétrica poderão ter alíquota zero do PIS/Pasep e para o Cofins. Projeto nesse sentido foi aprovado no dia 23.10.2001 pelas comissões de Assuntos Econômicos e de Infra-estrutura do Senado. O projeto, enviado pelo executivo, destina-se a estimular a produção de energia pelas usinas termelétricas, para com isso atenuar os efeitos da crise de energia. Segundo o ministro da Fazenda, a perda de receita 'é insignificante'. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)

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2- Ibama libera licença de termelétricas no Mato Grosso do Sul

O Ibama finalizou no dia 24.10.2001 o processo de licença ambiental para as obras das usinas termoelétricas em Corumbá e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. As usinas, que fazem parte do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT) do governo federal, devem colocar no mercado 668 MW de energia até 2003. Segundo o governo do Estado, as usinas utilizarão o gás natural que chega ao país pelo Gasoduto Brasil-Bolívia. O Ibama ainda analisa processos ambientais de outras quatro usinas térmicas no Estado do Rio Grande do Sul. (Diário OnLine - 24.10.2001)

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3- MP solicita EIA/Rima para obras de termelétricas

A promotora de Justiça de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, Marigô Bittar, enviou documento à Semact, Ibama, e MS-Gás, solicitando Eia/Rima (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto de Meio Ambiente) sobre as obras de construção das usinas termelétricas no Estado. Além dos danos ao meio ambiente, a promotoria quer saber sobre a produção e capacidade de energia elétrica que poderão ser armazenadas pelas usinas. (Campo Grande News - 24.10.2001)

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4- El Paso quer extrair gás na Baía de Camamu (BA)

A El Paso Corporation só aguarda a liberação oficial para extrair gás natural do bloco da Bacia de Camamu (BA). Pretende investir, aproximadamente, R$ 760 mi para construir uma usina termelétrica e produzir 160 MW de energia durante oito anos. O processo inicial já foi deflagrado, com o pedido de licença para a realização dos testes sísmicos que serão executados pela Grant Geophyscal a um custo de R$ 60 mi. (A Tarde - 25.10.2001)

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5- Empresa quer manter oferta de gás natural

A unidade de Negócios da Petrobras no Espírito Santo divulgou uma nota à imprensa informando que no primeiro dia de greve dos petroleiros parte dos funcionários de Vitória e São Mateus aderiram ao movimento. No setor de produção de gás natural, em Linhares, não houve registro de adesão e a produção continua normalmente. Segundo o gerente geral da estatal no Estado, Oswaldo Monte, a unidade está se esforçando para manter a produção diária de 1,17 milhão de m³ de gás em níveis normais. (A Gazeta - ES - 25.10.2001)

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6- Corte de gás pode chegar a outras usinas de SP

A decisão da Comgás de interromper o contrato de fornecimento de gás natural para a termelétrica Nova Piratininga por causa de dificuldades no repasse do ICMS poderá estender-se a outros projetos de usinas do Estado de São Paulo, informou no dia 24.10.2001 o diretor de Finanças e Relações com o Mercado da empresa, Roberto Lage. Além de Nova Piratininga - que deveria absorver 1,5 milhão de metros cúbicos por dia, a partir de novembro, consumo que se elevaria para 3 milhões de m³/dia no primeiro trimestre de 2002 -, a empresa negocia 2,5 milhões de m³ para a termelétrica de Cubatão, para 2002 e um volume não quantificado para a termelétrica de Santa Branca. (Estado - 25.10.2001)

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7- Comgás susta obras para gás em termelétrica

A Comgás anunciou no dia 24.10.2001 a suspensão das obras na rede que seria usada para a entrega de gás natural para a termelétrica Nova Piratininga (SP), que pertence à Petrobras. O ICMS é o motivo alegado pela Comgás para a paralisação dos trabalhos. A companhia compraria o gás que seria vendido à Nova Piratininga de Mato Grosso do Sul ou do Rio de Janeiro, pagando um ICMS de 12% na transação. Segundo a empresa, esse custo na compra do gás não pode ser repassado na venda do mesmo, pois o Estado de São Paulo não prevê a incidência desse imposto na venda às termelétricas. "Esse custo tributário torna inviável a venda de gás a termelétricas, pois a perda com crédito acumulado na compra do gás pode chegar a três vezes o valor da margem da distribuidora nesse contrato", disse Roberto Lage, diretor de Finanças e Relações com o Mercado da Comgás. (Folha - 25.10.2001)

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grandes consumidores

1- Vale do Rio Doce quer área de geração da Copel

A Cia. Vale do Rio Doce, maior mineradora de ferro do mundo, está negociando, em associação com a Votorantim Energia, um acordo com a belga Tractebel para comprar a área de geração da Copel enquanto a multinacional se concentraria na distribuição. Roger Agnelli, diretor presidente da Vale disse que o acordo será feito de agora até leilão. Se as conversas chegarem a um bom termo, poderão fecham um consórcio Vale-Votorantim-Tractebel para disputar a empresa. O executivo destacou que o que está fazendo no momento é acertar o posicionamento da Vale nessa transação. "A Vale está olhando energia como negócio e estamos analisando nesta área oportunidades de surgimento de negócios como é a Copel", declarou Agnelli. (Valor - 25.10.2001)

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2- Vendas reais crescem 9,24% em setembro no Rio

As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro registraram alta de 9,24% em setembro em comparação com agosto. O aumento foi alavancado pelas elevações dos setores químico (19,03%), material plástico (15,58%) e produtos farmacêuticos (8,84%). Na comparação com setembro de 2000, as vendas reais da indústria registraram aumento de 10,67%. O resultado foi puxado pelas altas nos setores mecânico (41,22%), químico (25,92%), perfumaria, sabões e velas (23,35%) e material plástico (14,78%). Na comparação dos primeiros nove meses de 2001 com o mesmo período de 2000, as vendas reais verificaram alta de 18,95%. Os dados foram divulgados há pouco pela Firjan. (Gazeta Mercantil - 24.10.2001)

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internacional

1- Lucro líquido da Red Eléctrica sobe 8,8% entre Janeiro e Setembro de 2001

O resultado líquido consolidado da empresa que explora a rede elétrica espanhola atingiu nos nove primeiros meses de 2001 os US$ 64 mi, dentro das expectativas dos analistas. Segundo anunciou a Red Eléctrica de España, no terceiro trimestre de 2001 a companhia lucrou US$ 23 mi, mais 9,1% do que no período homólogo de 2000. As vendas acumuladas em 2001 da empresa subiram por seu turno quase 5%. A REE atribui estes bons resultados ao aumento das receitas devido ao transporte de energia que efetua, bem como aos serviços de telecomunicações que presta a entidades terceiras. É de realçar, no entanto, que somente na área dos negócios de Telecomunicações a REE registou um prejuízo de US$ 5,8 mi. (Diário Econômico - 25.10.2001)

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2- Siepac atualiza cronograma de financiamento

O Sistema de Interconexão Elétrica dos Países da América Central estabeleceu um novo cronograma para seu financiamento, já que os atentados terroristas nos EUA atrasaram o processo de negociação, disse o gerente da unidade executiva do Siepac, Teófilo de la Torre. Representantes dos países envolvidos e do BID vão se reunir nos dias 01 e 02.11 em São José da Costa Rica para discutir os detalhes finais do financiamento do projeto, que tem o apoio do BID, disse de la Torre. O projeto Siepac, de US$240mi e 1.800km, vai interligar a América Central do Panamá até a Guatemala. O governo da Espanha deve aportar US$70mi por meio do BID, que, por sua vez, deve entrar com os US$170mi restantes. (Business News Americas - 24.10.2001)

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3- Lattice aceita controle de preços da Ofgem

A Lattice Group, dona da rede de transporte de gás inglesa, afirmou que aceitaria o novo controle de preços imposto pelo regulador inglês Ofgem que exige que os preços sejam baixados em 4% até 2002. O grupo havia afirmado em setembro que havia um buraco de cerca de US$ 2 bi entre os seus gastos para os próximos cinco anos e os preços que a Ofgem estabeleceu. A companhia havia ameaçado apelar a Comissão de Competição inglesa se o controle da Ofgem afetasse os lucros e investimentos da empresa. Agora, o CEO da Lattice, Phil Nolan, afirmou que a companhia deu "total consideração" ao controle e agora acreditava que os preços impostos eram possíveis de ser atingidos sem riscos para os lucros da empresa. A investigação da Comissão de competição teria resultado em cerca de seis meses de incertezas para os acionistas da empresa e poderia arriscar novos investimentos, por isso, a companhia preferiu acatar o controle. (Financial Times - 24.10.2001)

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4- Lucros da El Paso caem

A americana El Paso anunciou uma queda de 28% nos lucros do terceiro semstre de 2001, por causa da queda dos preços de petróleo e gás e de custos relativos a fusões. Os lucros deste período ficaram em cerca de US$ 202 mi, enquanto os do mesmo período de 2000 chegaram a US$ 282 mi. A El Paso afirmou que os resultados incluíram os custos e taxas de US$ 203 mi relativos à aquisição da Canada's Velvet Exploration por US$ 280 mi em junho de 2001. O diretor da companhia, William Wise, afirmou que a companhia está bem posicionada para crescer, apesar da queda dos preços de gás energia e petróleo e do enfraquecimento da economia americana. (Financial Times - 24.10.2001)

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5- Enron demite diretor financeiro

A americana Enron substituiu seu diretor financeiro, Andrew Fastow, com a esperança de que a queda na suas ações pare. Kenneth Lay, o CEO da empresa, anunciou a saída de Fastow um dia após uma conferência organizada pela Enron onde Lay foi posto contra a parede por analistas para explicar a perda de US$ 1,2 bi que a empresa sofreu. Esta perda, revelada na semana passada, iniciou uma venda massiva de ações da empresa, por causa de boatos que esta seria a primeira de muitas outras perdas. Os motivos da perda dos US$ 1,2 bi não foram explicados satisfatoriamente aos analistas, levando a confusão e dúvidas entre os investidores e a uma investigação não-oficial pela Comissão e Seguros e Trocas Americana. Lay espera que o afastamento de Fastow acalme os investidores e faça com que eles recuperem a confiança na empresa. Os substituto para Fastow será Jeff McMahon, diretor do Grupo de Mercados Industrias da Enron (Financial Times - 25.10.2001)

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6- Disputa ameaça gasoduto entre Timor Leste e Austrália

O governo da Austrália e do Timor Leste e várias companhias de petróleo estão tentando impedir que o projeto de interligação dos dois países por meio de uma gasoduto no valor de US$ 8 bi acabe. Algumas companhias como a química canadense Methanex e a americana El Paso, já ameaçam desistir de seus projetos na região. As duas companhias seriam clientes de dois campos de gás a serem desenvolvidos no rico espaço que separa o Timor e a Austrália. Juntos, os campos tem reservas estimadas de 12, 6 tri de pés cúbicos. A venda do gás dos dois campos já deve ser possível em 2004. Dois eventos atrapalharam o projeto. Primeiro, o governo Timor Leste resolveu aumentar US$ 500 mi em taxas extras a serem cobradas do projeto, decisão que, segundo a Austrália e outros investidores, desrespeita acordos feitos anteriormente. Além disso, os parceiros do consórcio Sunrise, que teria direito ao transporte do gás, estão emperrados numa decisão sobre como seria melhor transportar o gás ao mercado. Nenhum acordo foi tirado ainda entre a Australia's Woodside Petroleum, a Royal Dutch/Shell, a Phillips e a Osaka Gas, participantes do consórcio. (Financial Times - 24.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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