1- Aneel encerra análise de grupos para a Copel |
A Aneel envia até 26.10.2001
ofício à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC)
com o resultado da análise dos grupos interessados na compra da
Copel. Na condição de órgão regulador do setor, a Aneel fará a
análise dos limites de participação de mercado dos interessados
no leilão de privatização da concessionária. Pelas regras atuais,
qualquer agente econômico não pode deter mais de 20% dos mercados
de geração ou distribuição do País. A legislação também limita
a participação de mercado das empresas em âmbito regional: 25%
no sistema Sul-Sudeste-Centro-Oeste e 35% no sistema Norte-Nordeste.
Aneel verificará também se os grupos que pretendem adquirir o
controle acionário da Copel estão em dia com o pagamento de obrigações
do setor elétrico, como a compra de energia elétrica, Conta de
Consumo de Combustíveis (CCC), Taxa de Fiscalização (TF), entre
outras. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)
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2- Bovespa recebe no dia 25.10 ofertas de adesão ao
leilão da Copel |
A Bovespa recebe no dia 25.10 as ofertas de adesão à proposta
de compra das ações ordinárias dos investidores minoritários da
Copel. As ofertas terão de ser registradas até às 17 horas no
sistema de negociações da Bovespa ou diretamente com o diretor
de pregão. O leilão das ações dos minoritários será aberto no
dai 26.10, mas só pode ser oficialmente encerrado após a privatização
da companhia paranaense. Isso porque o preço final dos papéis
só será conhecido depois de realizado pregão de privatização,
quando se saberá o valor do ágio sobre o preço mínimo. O leilão
dos minoritários será concluído oficialmente no dia 05.11, com
a formalização do anúncio do preço final e venda das ações ao
governo estadual. O presidente da Copel e secretário de Fazenda
do Paraná, Ingo Hubert, garantiu que o leilão não será adiado,
como se cogitou por alguns grupos interessados na disputa. Fica
mantido para o dia 31.10. (Valor - 25.10.2001)
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3- Mais duas ações tentam impedir o leilão da Copel |
Duas ações populares que tentam impedir o leilão da Copel foram
ajuizadas, no dia 24.10.2001, na Justiça Federal no Paraná. Uma
delas é de autoria do senador Álvaro Dias e vai tramitar na 10ª
Vara Federal, questionando o preço mínimo fixado para o leilão,
de R$ 4,32 bi. A outra ação, encaminhada à 9ª Vara Federal, partiu
do presidente regional do PSC, Giovani Gionédis, ex-secretário
de Fazenda do Paraná. O partido diz que há erros no edital de
privatização. (Agência Folha - 25.10.2001)
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4- Governo não admite a hipótese de adiar o leilão
da Copel |
Não existe qualquer possibilidade de adiamento do leilão de privatização
da Copel, marcado para a próxima quarta-feira, na Bolsa de Valores
do Rio de Janeiro, garantiu ontem o secretário de Governo, José
Cid Campelo Filho, embora os três grupos que se pré-identificaram
falem em desistir, caso não seja marcada uma nova data. Cid Campelo
explica que o adiamento do leilão da Copel provocaria a quebra
do princípio da igualdade, prejudicando as empresas que não se
pré-identificaram até a última segunda-feira na Companhia Brasileira
de Liquidação e Custódia (CBLC). "Uma nova data para o leilão
daria vantagem para os grupos que se habilitaram", adverte. Segundo
Cid Campelo, existe um preço mínimo de venda da Copel que será
respeitado. Quanto ao fato de que as notícias que estão sendo
veiculadas sobre a adiamento do leilão terem caráter especulativo
para derrubar o preço das ações, o secretário de governo disse
que este assunto é uma questão de mercado. (Gazeta do Povo - 25.10.2001)
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5- Especialista questiona presença da Tractebel no
leilão da Copel |
Se a companhia belga Tractebel, do grupo francês Suez, comprar
a Copel, vai constituir um monopólio ainda maior do que a concessionária
paranaense detém como estatal. Isso porque a multinacional é a
controladora da Gerasul, ex-Eletrosul (do governo federal) e que
atua na mesma região que a Copel. A Gerasul é responsável por
9,6 milhões de MWh/ano dos 27,5 milhões de MW/h gerados no Paraná,
em 2000. Nesse ano, a Copel respondeu por 16,8 milhões de MWh/ano.
A participação da Tractebel no leilão da Copel contraria o modelo
energético brasileiro, em que a privatização foi instituída para
desverticalizar o sistema e promover a competição. A opinião é
do Coordenador dos Programas de Pós-graduação de Engenharia da
UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa. Segundo ele, "as presenças da Tractebel
e da Tradener maculam o processo de venda. A Tractebel é uma empresa
competente, mas vai estabelecer um monopólio privado maior do
que quando as empresas eram estatais." (Gazeta do Povo - 25.10.2001)
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6- Autorizado empréstimo de R$ 850 mi para Eletrobras |
A Eletrobras está autorizada a fazer um empréstimo de R$ 850 mi
junto ao BNDES. A medida foi aprovada no dia 24.10.2001 pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN). Segundo o secretário de Política Econômica
do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, a medida excepcionaliza
esse empréstimo, permitindo assim que os financiamentos do sistema
financeiro ao setor público, limitados a R$ 1 bi, não sejam afetados.
Os recursos autorizados para a Eletrobras serão utilizados para
a finalização da geradora de Tucuruí 2, inserida no Plano Emergencial
de Aumento da Oferta de Energia Elétrica do governo. (Gazeta Mercantil
- 25.10.2001)
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7- Distribuidoras do Sul pedem isonomia |
As distribuidoras de energia do Rio Grande do Sul estão mobilizadas
para conseguir junto ao governo federal o mesmo tratamento a ser
dado às empresas localizadas nas regiões onde o racionamento foi
estabelecido por decreto com uma meta de 20% porque consideram
que também sofrem com diminuição de receita embora a redução de
consumo na Região Sul seja voluntária e fique em 7%. O presidente
da Rio Grande Energia - RGE, Sidney Simonaggio, explicou que houve
uma reunião com o ministro Pedro Parente a fim de reiterar que
as companhias esperam que "os conceitos que forem estabelecidos
para o Sudeste sejam os mesmos para o Sul". No caso da RGE, Simonaggio,
revelou que há uma redução de 10% na receita mensal por causa
da queda de consumo. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)
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8- Light solicita e Aneel estuda aumento de 21,78%
para novembro |
A Light solicitou à Aneel um reajuste de 21,78% nas contas de
luz de seus consumidores. Se aprovado, o percentual, correspondente
ao aumento anual a que as distribuidoras têm direito, será acrescido
às contas a partir do dia 07.11.2001. A decisão final sobre o
reajuste da Light só será tomada pelos técnicos e dirigentes da
Aneel dias antes da data prevista, informou a agência. Um dos
itens que precisa ser analisado é o custo da compra, pela empresa,
da energia de Itaipu, que é cotada em dólar. (O Globo - 25.10.2001)
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9- Reajuste tarifário não encerra polêmica em torno
da perda das elétricas com o racionamento |
O pleito dos geradores por causa dos preços da energia livre indica
que a solução de financiamento e reajuste tarifário que a GCE
negocia para evitar desequilíbrio econômico financeiro do setor
não encerra a polêmica em torno das perdas das empresas, apesar
de pôr fim a um dos principais problemas revelados pela crise
que é o anexo 5. Geradoras e distribuidores reconhecem que o financiamento
e o reajuste, que permanecem na esfera de discussão e sem números
finais, esvaziam a discussão em torno do anexo, porque vão compensar
o prejuízo que a não aplicação dele provocaria no caixa das distribuidoras.
Mas as geradoras também querem uma solução para resolver a pendência
da energia livre. Para as elas, a própria CBEE pode ser um instrumento
usado pelo governo para corrigir o que consideram distorção. Uma
idéia é que o preço do MAE seja substituído por um preço de longo
prazo. (Valor - 25.10.2001)
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10- Aneel fala sobre reestruturação do setor elétrico
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O diretor da Aneel, Eduardo Henrique Ellery Filho fala amanhã
- 25.10.2001, às 14h30min, no XVI Seminário Nacional de Produção
e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), em Campinas, sobre
a "Reestruturação do Setor Elétrico e seus Reflexos no Desenvolvimento
Econômico Nacional". Começará lembrando como as mudanças tornaram
o mercado de energia mais competitivo, possibilitaram mais investimentos
no setor, além de mais agilidade na implementação de obras e uma
maior valorização das empresas que atuam no campo de energia.
(Aneel - 24.10.2001)
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11- Entrevista sobre inovação tecnológica em energia
elétrica |
O
Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel,
José Eduardo Pinheiro dos Santos Tanure, dá entrevista coletiva,
no dia 25.10.2001, sobre o 1º Congresso de Inovação Tecnológica
em Energia Elétrica (CITENEL), onde serão apresentados projetos
inéditos na área da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico, realizados
com recursos gerados pelas contribuições das empresas do setor de
energia elétrica. De 74 trabalhos apresentados, 56 foram selecionados
para apresentação no evento. Dentre eles, o projeto Célula Combustível
desenvolvido pela Cemig, que transforma a energia química dos combustíveis
diretamente em eletricidade. A entrevista será às 15 horas, na sede
da Aneel - sala 41, térreo. (Aneel - 24.10.2001)
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1- Nordeste volta a gastar mais energia |
Um dia após economizar 24,5% no feriado extra de 22.10.2001, a
região Nordeste voltou a gastar mais energia. Segundo o ONS, no
dia 23.10.2001, a redução de consumo na região foi de apenas 10,8%
em relação à média de consumo entre maio e julho de 2000. No acumulado
de outubro, a economia, que havia subido para 13,9% com o efeito
do feriado, baixou para 13,8%. (Folha - 25.10.2001)
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2- Lago da usina de Marimbondo está mais cheio |
Com o aumento das chuvas na região do Pontal do Triângulo Mineiro,
a Usina Hidrelétrica de Marimbondo, que pertence a Furnas Centrais
Elétricas, no município de Fronteira, começa a ter seu reservatório
recuperando níveis razoáveis de segurança. O volume de água, que
chegou a 7%, atualmente é de 16,70%. Marimbondo é uma das maiores
usinas do Sistema Furnas, com oito turbinas. Em sua capacidade
total, Marimbondo pode produzir até 1.440 MW. No período de maior
racionamento, há seis meses, teve a sua produção reduzida para
pouco mais de 350 MW. Atualmente, seguindo o programa de controle
da ONS, está gerando cerca de 700 MW. (Estado - 25.10.2001)
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3- Prefeitura de Fortaleza nega redução da iluminação
pública |
A engenheira elétrica do Núcleo de Iluminação Pública da Prefeitura
de Fortaleza, Fátima de Paula Lima, diz que é inviável diminuir
ainda mais o número de lâmpadas desativadas em Fortaleza. ''Não
podemos colocar em risco a segurança da população por causa da
desaceleração econômica'', declarou. Atualmente, 36,5% - 1,5 ponto
percentual a mais do exigido pela Câmara de Gestão da Crise de
Energia - da carga total de 24 Megawatt (mW) usada para iluminar
a capital cearense foram desativadas. A Coelce, ontem à noite,
já estava encaminhando uma alternativa para o não desligamento
de mais lâmpadas. José Caminha de Alencar Araripe Júnior, do departamento
de Tarifas e Regulamentação, afirmou que a idéia é colocar em
funcionamento geradores da prefeitura, para produzir o equivalente
à energia que se economizaria desativando mais a iluminação pública.
(O Povo - 25.10.2001)
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4- Nordeste negocia opções para evitar novos feriados
na Região |
Os secretários de energia de todo o Nordeste vão tentar hoje,
em Brasília, modificar o calendários dos feriadões decretado pela
GCE. Eles terão um encontro com o ministro de Minas e Energia,
José Jorge, e com o presidente do ONS, Mário Santos, para apresentar
as opções de cada Estado ao Plano B. Na conversa, sairá uma proposta
consensual que será negociada com a GCE na próxima semana. Pernambuco
não levará nenhum plano, pois o secretário de Infra-Estrutura,
Fernando Dueire, é o presidente do Fórum Nacional dos Secretários
de Energia e servirá como principal articulador do encontro. O
projeto elaborado pelo Ceará é o que vem ganhando mais força.
Por essa proposta, os feriadões seriam trocados por três ações:
redução em uma hora da jornada de trabalho da indústria, comércio
e setor público; diminuição da iluminação pública e aquisição
de energia emergencial junto a unidades industriais e comerciais
auto-suficientes. A idéia da redução do horário de trabalho também
é defendida pelo Governo de Alagoas e por setores produtivos de
Pernambuco. No entanto, a possibilidade de eliminação dos feriadões
não deverá ser aceita pela Câmara, pois o resultado da última
segunda-feira (22), o primeiro feriado compulsório, foi muito
melhor do que os técnicos esperavam. A economia alcançada foi
de 24,5%. (Jornal do Commercio - PE - 25.10.2001)
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5- Alagoas elabora pacote de medidas para mudar feriados |
Estado de Alagoas entrega hoje à CGCE, em Brasília, um pacote
de medidas para compensar os feriados dos dias 16 e 26 de novembro.
As alternativas consistem em propostas que se subdividem para
atender aos diferentes setores produtivos. Cada um definiu suas
necessidades. O segmento industrial, por exemplo, que consome
cerca de 28,3% da energia elétrica do Estado, decidiu paralisar
as atividades no dia 16, conforme estava previsto na Medida Provisória
n° 05. Com relação ao feriado do dia 26, as indústrias optaram
em substituí-lo pelo dia de Finados. De acordo com o secretário
de Estado do Planejamento (Seplan), Luís Abílio de Sousa Neto,
as indústrias preferiram fechar dois dias a reduzir a jornada
de trabalho em uma hora diária durante os 30 dias de novembro.
Abílio disse que está livre das medidas de contenção de consumo
de energia as empresas que operam com geração própria. Para o
comércio, prevaleceram as propostas de compensar os feriados dos
16 e 26, respectivamente, pelo Dia de Finados e pela abertura
uma hora mais tarde por um período de um mês em troca do feriado
do dia 26. (Tribuna de Alagoas - 25.10.2001)
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6- CPFL realiza 2.200 cortes de luz por mês em Sorocaba
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Dois mil e duzentos cortes de energia estão sendo feitos por mês
em Sorocaba por determinação do Governo Federal, nas residências
dos consumidores que ultrapassaram por mais de uma vez as metas
de racionamento de energia. Segundo Luiz Fernando Costa Daher,
gerente comercial regional da Companhia Piratininga de Força e
Luz (CPFL), são cerca de 100 cortes diários que estão sendo feitos
em toda a cidade, de acordo com a divisão de áreas da concessionária.
Os cortes representam 1,466% dos consumidores sorocabanos. (Cruzeiro
do Sul - 24.10.2001)
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7- Eletropaulo aprova 559 mil pedidos de revisão de
meta |
A Eletropaulo analisou 667.481 pedidos de revisão de meta desde
o início do racionamento. Do total de cartas enviadas à empresa,
559.623 mil pedidos tiveram a meta de consumo alterada. Os dados
são do balanço fechado pela companhia até o dia 22 de outubro.
Os principais motivos dos pedidos de revisão foram aumento de
pessoas morando na residência, decorrentes de nascimento e dependência
econômica, desmembramento de medidor e mudança de endereço. Além
dos pedidos de revisão, a Eletropaulo tem registrado, em média,
15 mil ligações por dia no call center do racionamento. Os consumidores
querem informações sobre quem ainda pode solicitar revisão de
meta, regras do corte de energia relacionados ao racionamento
e o pagamento de bônus. (Gazeta Mercantil e Diário OnLine- 24.10.2001)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Emae quer usar reservatórios para gerar energia
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A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), em São Paulo,
deve usar os reservatórios de Pirapora e Edgard de Souza para
gerar energia. A companhia está concluindo o projeto para mostrar
ao BNDES, visando obter um financiamento para as obras. Estima-se
que sejam necessários R$ 65 mi para a motorização, pois as barragens
e a infra-estrutura necessária já existem. A estimativa é que
sejam disponibilizados mais 50 MW para o sistema. (Diário OnLine
- 24.10.2001)
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2- Celesc negocia pacote de R$ 127 mi |
O presidente da Celesc, Francisco Küster, estará, no dia 25.10.2001,
no Rio de Janeiro, para pedir à Eletrobrás R$ 127 mi para investir
em diversos setores de iluminação. Basicamente, o dinheiro é para
ampliar os programas de eletrificação rural e da melhoria na eficiência
da iluminação pública, com compra de equipamentos mais modernos
que permite a racionalização no uso da energia. Do pacote de R$
127 mi, R$ 62 mi são para o programa Luz no Campo. Os R$ 65 mi
restantes serão usados para eficientização da iluminação pública,
significando a substituição de 450 mil pontos de luz. (A Notícia
- 25.10.2001)
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3- Angra II pára em novembro para trocar uma válvula
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Entre os dias 02 e 08 de novembro, a usina nuclear de Angra II
vai realizar uma parada programada para trocar uma válvula do
sistema de alívio do pressurizador. De acordo com Sérgio Mathias,
assessor de Comercialização de Energia da Eletronuclear, o motivo
da operação é um vazamento no equipamento. "Este vazamento não
traz nenhum risco na operação. O que pode acontecer é uma pequena
perda na eficiência da geração de energia", afirma o executivo,
comentando ainda que o tempo de duração para a troca do equipamento
é relativamente curto. Segundo ele, o período, próximo ao feriado,
é estratégico, com o objetivo de minimizar o impacto da troca
no abastecimento de energia na região. (Canal Energia - 24.10.2001)
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1- Contrato entre Asmae e CBLC será assinado hoje |
Após um ano e meio de negociações, o contrato entre a Asmae e
a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) será finalmente
assinado no dia 25 de outubro. A empresa será a responsável pelo
processo de liqüidação dos valores levantados nas contabilizações.
Na primeira fase desse processo, referente ao período de setembro
de 2000 e abril de 2001, a Asmae contabilizou cerca de R$ 1,2
bi em transações pendentes no MAE. Segundo o cronograma de liqüidação
estabelecido pelo Comae - o conselho do MAE - o fechamento será
feito em duas etapas: primeiro, haverá o pagamento das empresas
debitárias, marcado para o dia 14 de novembro, e, logo depois,
o crédito através da CBLC, no dia 16. Mas as datas podem sofrer
alterações, em função do feriado da Proclamação da República.
(Canal Energia - 24.10.2001)
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2- Processo vai custar cerca de R$ 300 mi e será rateado
entre todos os operadores do mercado |
O MAE retomou a discussão de um projeto que tornará mais precisa
a contabilização dos valores e reduzirá a margem dos agentes para
contestações. Uma comissão formada por integrantes do MAE e do
ONS está acertando os últimos detalhes do sistema, que também
servirá para o cálculo dos encargos de transmissão. Serão instalados
medidores eletrônicos entre geradoras e distribuidoras e entre
transmissoras e distribuidoras. Os equipamentos registrarão a
quantidade de energia produzida ou consumida pelas empresas. De
posse desses números, a Administradora de Serviços do MAE poderá
compará-los com o volume que cada uma delas tem contratado e,
dessa forma, fazer o ajuste de posições. Para implantar o sistema,
serão necessários investimentos de R$ 300 mi, divididos entre
os agentes do mercado. O cronograma prevê a instalação dos medidores
digitais até o final de 2002. (Valor - 25.10.2001)
Índice
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3- Asmae definiu cronograma para terminar contabilização
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A Asmae já apresentou diversas versões para os negócios realizados
- e ainda não liquidados - no MAE. Em todas elas, os números foram
questionados pelos agentes. Agora, a administradora definiu um
cronograma para terminar a contabilização até o final de 2001.
Para o diretor-executivo da Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétricas, Luiz Carlos Guimarães, o projeto de adoção
de um sistema informatizado de medição"vai ajudar a melhorar o
funcionamento do mercado, mas não é isso que gera a contestação
das faturas". A idéia de informatizar a medição surgiu em meados
dos anos 90, quando se discutia a reestruturação do setor elétrico
brasileiro. A proposta ganhou força em 1998, quando foi definida
a criação do MAE, mas acabou atropelada pelos problemas que surgiram
no mercado. (Valor - 15.10.2001)
Índice
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4- Preço corado pela energia livre é o mais novo problema
do setor elétrico |
O preço a ser cobrado pela energia livre é o mais novo problema
do setor elétrico que chega à mesa de negociação entre o governo
e as empresas na busca de compensação para as perdas geradas pelo
racionamento. As geradoras de energia se recusam a pagar por essa
energia - que não está vinculada aos contratos - ao preço de faturamento
do MAE, onde o MW passou de cerca de R$ 70 no início de 2001 a
R$ 684 de junho a agosto e desde setembro é negociado a R$ 336,
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Cálculos preliminares das
empresas indicam que os custos dessa energia teriam chegado a
R$ 2 bi de junho até agora, por causa do alto preço negociado
no mercado livre. Elas querem decisão governamental para aliviar
esses custos, argumentando não poderem pagar sozinhas o alto preço
de reposição do nível dos reservatórios. (Valor - 25.10.2001)
Índice
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5- Geradoras estão afinadas nas reclamações contra
preços da energia livre |
As geradoras, que tiveram no dia 24.10 a segunda de uma série
de reuniões com o grupo coordenado pelo BNDES para estudar o assunto
do preço da energia livre, estão afinadas nas reclamações. Tentam
sensibilizar o governo do pleito expondo que o contínuo esvaziamento
dos reservatórios nos últimos quatro anos e mais fortemente em
1999 e em 2000 não estava sob seu controle. Deveu-se não a decisões
das empresas, mas à orientação do ONS. As empresas aceitam pagar
parte da conta, desde que o governo leve em consideração as circunstâncias
em que os reservatórios foram esvaziados. Na conta da energia
livre entram a geração de Angra 2 que não está contratada; das
chamadas usinas "merchant"; o excedente de autoprodutores e a
geração emergencial que está sendo contratada pela recém criada
CBEE. (Valor - 25.10.2001
Índice
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6- GCS Energia quer comercializar 70 MW até o final
de 2001 |
Com menos de quatro meses de início das suas operações, a GCS
Energia (Guaraniana Comércio e Serviços) já fechou a compra de
40 MW, com a possibilidade desse patamar subir para 70 MW até
o final de 2001. O braço de comercialização do grupo Guaraniana
já fechou cerca de 30 contratos de compra e venda de energia elétrica
com usinas sucro-alcooleiras, pequenas centrais hidrelétricas
e usinas eólicas. Além dos acordos comerciais, a empresas também
já intermediou, desde o início do racionamento, a negociação de
350 certificados de excedentes de redução de metas de consumos,
e transações bilaterais. As ações da GCS Energia se concentram
na região Nordeste, embora uma das usinas esteja localizada em
Minas Gerais. A previsão da empresa é fechar novos negócios também
na região Sul. (Canal Energia - 25.10.2001)
Índice
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7- Preço do MWh nos leilões de excedente do MAE chega
a R$ 79,90 |
O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia 24.10.2001
com o movimento de 100 MWh. O volume total de negócios foi de
R$ 7.990,00. Já o fixing por MWh oferecido foi de R$ 79,90, o
menor valor registrado desde o seu início, no dia 25 de junho.
Foram feitas seis ofertas para venda num total de 3.650 MWh, a
preços de até R$ 79,90 a R$ 140,00. Para compra, apenas duas ofertas
ofertas foram registradas que totalizaram 200 MWh, a preços de
até R$ 80,00. (Canal Energia - 24.10.2001)
Índice
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8- Preços do MAE para a região Sul continuam em R$
4,00 |
Pela terceira semana consecutiva, os preços do MAE para a região
Sul permanecem em R$ 4,00. O valor corresponde à quarta semana
do mês de outubro, período que vai dos dias 22 a 26 de outubro.
Nas demais regiões afetadas pelo racionamento, os preços são determinados
pela resolução nº 49, da GCE. Assim, os valores para a região
Sudeste/Centro-Oeste são de R$ 336,00. Já para o Nordeste, os
preços são de R$ 562,15. (Canal Energia - 23.10.2001)
Índice
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1- BC vende títulos cambiais e faz dólar cair |
O Banco Central acabou de realizar há pouco um leilão de um milhão
de títulos NBC-E, da série especial que é lastreada na variação
do dólar. O consenso do mercado foi pedir uma taxa de remuneração
entre 7,50% e 7,80%, mais a variação cambial. Com essa primeira
intervenção, logo na abertura do mercado, o BC tenta conter a
pressão de alta que se avoluma diante dos constantes adiamentos
da divulgação do novo pacote de medidas econômicas da Argentina,
porém, na outra ponta, mostra um crescimento perigoso da dívida
pública, que já tem mais de 30% atrelados à variação da cotação
da moeda norte-americana. O dólar comercial à vista está cotado,
agora, após o leilão, a R$ 2,7450, ou seja, caindo cerca de 0,60%
em relação ao valor que encerrou ontem, de R$ 2,762. (JB Online
- 25.10.2001)
Índice
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2- Captação com 'polonetas' sai na próxima semana |
O Banco Central (BC) deverá concluir na próxima semana - última
de outubro de 2001 - a captação de recursos externos com a venda
ou securitização de uma dívida de U$ 3,3 bi da Polônia junto ao
Brasil. Os recursos entram no caixa do governo ainda no final
de outubro ou início de novembro, reforçando as reservas internacionais
e ajudando a saldar compromissos externos. Somente em juros, os
setores privado e público precisam pagar US$ 2,5 bil a credores
externos, nos dois últimos meses do ano. O BC está fazendo uma
concorrência informal entre os bancos internacionais para decidir
entre duas operações: a venda integral ao mercado da dívida que
a Polônia possui com o Brasil ou a emissão de um novo bônus garantido
pelos papéis poloneses. O Tesouro polonês está sendo consultado
em paralelo a respeito do interesse em recomprar sua dívida com
desconto. (Gazeta Mercantil - 25.10.2001)
Índice
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3- Risco Brasil tem aumento de 4% |
As especulações sobre os resultados da ida do ministro da economia
argentino, Domingo Cavallo, para Nova York, tomaram conta do mercado
de títulos da dívida externa dos países emergentes. Os rumores
de que estaria sendo negociada uma moratória fizeram o risco Argentina
subir 7,72%. O risco Brasil acompanhou, com alta de 3,66%. O C-bond,
o papel mais negociado da dívida brasileira, passou a pagar prêmio
de 11,32 pontos percentuais, contra os 10,92 pontos de anteontem.
Os preços do papel caíram de 70,19% do valor de face para 69,13%
ontem. (Valor - 25.10.2001)
Índice
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4- Brasil lidera saque de fundos na América Latina |
A indústria de fundos brasileira foi mais afetada pela turbulência
dos mercados financeiros em setembro que suas irmãs latino-americanas.
Enquanto os fundos de investimento brasileiros sofreram resgates
maiores que captações no mês, no México houve forte ingresso líquido
de recursos e até na Argentina o saldo foi positivo. No Brasil
a perda de recursos foi de US$ 405 mi, segundo o relatório Latin
Fund Report de setembro, da Thompson Financial Invest Tracker.
O México foi o país que impulsionou o crescimento da indústria
de fundos mútuos latinos em setembro, já que liderou a captação
líquida de recursos: atraiu US$ 3,6 bi novos. Em seguida, veio
o Chile, com US$ 321 mi e a Argentina, com US$ 126 mi. Os dados
são mais relevantes quando se compara o montante captado em relação
ao patrimônio dos fundos mútuos em cada país. O Brasil é o maior
mercado da região, com US$ 130 bi. Em seguida vem o México (US$
31,7 bi), Argentina (US$ 7,4 bi), Chile (US$ 5,1 bi) e Peru (US$
925 mi). (Valor - 25.10.2001)
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1- Projeto isenta gás e carvão de PIS/Pasep |
A venda de gás natural e de carvão mineral destinadas à produção
de energia elétrica poderão ter alíquota zero do PIS/Pasep e para
o Cofins. Projeto nesse sentido foi aprovado no dia 23.10.2001
pelas comissões de Assuntos Econômicos e de Infra-estrutura do
Senado. O projeto, enviado pelo executivo, destina-se a estimular
a produção de energia pelas usinas termelétricas, para com isso
atenuar os efeitos da crise de energia. Segundo o ministro da
Fazenda, a perda de receita 'é insignificante'. (Gazeta Mercantil
- 25.10.2001)
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2- Ibama libera licença de termelétricas no Mato Grosso
do Sul |
O Ibama finalizou no dia 24.10.2001 o processo de licença ambiental
para as obras das usinas termoelétricas em Corumbá e Três Lagoas,
em Mato Grosso do Sul. As usinas, que fazem parte do Programa
Prioritário de Termeletricidade (PPT) do governo federal, devem
colocar no mercado 668 MW de energia até 2003. Segundo o governo
do Estado, as usinas utilizarão o gás natural que chega ao país
pelo Gasoduto Brasil-Bolívia. O Ibama ainda analisa processos
ambientais de outras quatro usinas térmicas no Estado do Rio Grande
do Sul. (Diário OnLine - 24.10.2001)
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3- MP solicita EIA/Rima para obras de termelétricas
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A promotora de Justiça de Meio Ambiente
do Mato Grosso do Sul, Marigô Bittar, enviou documento à Semact,
Ibama, e MS-Gás, solicitando Eia/Rima (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório
de Impacto de Meio Ambiente) sobre as obras de construção das
usinas termelétricas no Estado. Além dos danos ao meio ambiente,
a promotoria quer saber sobre a produção e capacidade de energia
elétrica que poderão ser armazenadas pelas usinas. (Campo Grande
News - 24.10.2001)
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4- El Paso quer extrair gás na Baía de Camamu (BA)
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A El Paso Corporation só aguarda a liberação oficial para extrair
gás natural do bloco da Bacia de Camamu (BA). Pretende investir,
aproximadamente, R$ 760 mi para construir uma usina termelétrica
e produzir 160 MW de energia durante oito anos. O processo inicial
já foi deflagrado, com o pedido de licença para a realização dos
testes sísmicos que serão executados pela Grant Geophyscal a um
custo de R$ 60 mi. (A Tarde - 25.10.2001)
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5- Empresa quer manter oferta de gás natural |
A unidade de Negócios da Petrobras no Espírito Santo divulgou
uma nota à imprensa informando que no primeiro dia de greve dos
petroleiros parte dos funcionários de Vitória e São Mateus aderiram
ao movimento. No setor de produção de gás natural, em Linhares,
não houve registro de adesão e a produção continua normalmente.
Segundo o gerente geral da estatal no Estado, Oswaldo Monte, a
unidade está se esforçando para manter a produção diária de 1,17
milhão de m³ de gás em níveis normais. (A Gazeta - ES - 25.10.2001)
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6- Corte de gás pode chegar a outras usinas de SP |
A decisão da Comgás de interromper o contrato de fornecimento
de gás natural para a termelétrica Nova Piratininga por causa
de dificuldades no repasse do ICMS poderá estender-se a outros
projetos de usinas do Estado de São Paulo, informou no dia 24.10.2001
o diretor de Finanças e Relações com o Mercado da empresa, Roberto
Lage. Além de Nova Piratininga - que deveria absorver 1,5 milhão
de metros cúbicos por dia, a partir de novembro, consumo que se
elevaria para 3 milhões de m³/dia no primeiro trimestre de 2002
-, a empresa negocia 2,5 milhões de m³ para a termelétrica de
Cubatão, para 2002 e um volume não quantificado para a termelétrica
de Santa Branca. (Estado - 25.10.2001)
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7- Comgás susta obras para gás em termelétrica |
A Comgás anunciou no dia 24.10.2001 a suspensão das obras na rede
que seria usada para a entrega de gás natural para a termelétrica
Nova Piratininga (SP), que pertence à Petrobras. O ICMS é o motivo
alegado pela Comgás para a paralisação dos trabalhos. A companhia
compraria o gás que seria vendido à Nova Piratininga de Mato Grosso
do Sul ou do Rio de Janeiro, pagando um ICMS de 12% na transação.
Segundo a empresa, esse custo na compra do gás não pode ser repassado
na venda do mesmo, pois o Estado de São Paulo não prevê a incidência
desse imposto na venda às termelétricas. "Esse custo tributário
torna inviável a venda de gás a termelétricas, pois a perda com
crédito acumulado na compra do gás pode chegar a três vezes o
valor da margem da distribuidora nesse contrato", disse Roberto
Lage, diretor de Finanças e Relações com o Mercado da Comgás.
(Folha - 25.10.2001)
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1- Vale do Rio Doce quer área de geração da Copel |
A Cia. Vale do Rio Doce, maior mineradora de ferro do mundo, está
negociando, em associação com a Votorantim Energia, um acordo
com a belga Tractebel para comprar a área de geração da Copel
enquanto a multinacional se concentraria na distribuição. Roger
Agnelli, diretor presidente da Vale disse que o acordo será feito
de agora até leilão. Se as conversas chegarem a um bom termo,
poderão fecham um consórcio Vale-Votorantim-Tractebel para disputar
a empresa. O executivo destacou que o que está fazendo no momento
é acertar o posicionamento da Vale nessa transação. "A Vale está
olhando energia como negócio e estamos analisando nesta área oportunidades
de surgimento de negócios como é a Copel", declarou Agnelli. (Valor
- 25.10.2001)
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2- Vendas reais crescem 9,24% em setembro no Rio |
As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro registraram alta
de 9,24% em setembro em comparação com agosto. O aumento foi alavancado
pelas elevações dos setores químico (19,03%), material plástico
(15,58%) e produtos farmacêuticos (8,84%). Na comparação com setembro
de 2000, as vendas reais da indústria registraram aumento de 10,67%.
O resultado foi puxado pelas altas nos setores mecânico (41,22%),
químico (25,92%), perfumaria, sabões e velas (23,35%) e material
plástico (14,78%). Na comparação dos primeiros nove meses de 2001
com o mesmo período de 2000, as vendas reais verificaram alta
de 18,95%. Os dados foram divulgados há pouco pela Firjan. (Gazeta
Mercantil - 24.10.2001)
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1- Lucro líquido da Red Eléctrica sobe 8,8% entre Janeiro
e Setembro de 2001 |
O resultado líquido consolidado da empresa que explora a rede
elétrica espanhola atingiu nos nove primeiros meses de 2001 os
US$ 64 mi, dentro das expectativas dos analistas. Segundo anunciou
a Red Eléctrica de España, no terceiro trimestre de 2001 a companhia
lucrou US$ 23 mi, mais 9,1% do que no período homólogo de 2000.
As vendas acumuladas em 2001 da empresa subiram por seu turno
quase 5%. A REE atribui estes bons resultados ao aumento das receitas
devido ao transporte de energia que efetua, bem como aos serviços
de telecomunicações que presta a entidades terceiras. É de realçar,
no entanto, que somente na área dos negócios de Telecomunicações
a REE registou um prejuízo de US$ 5,8 mi. (Diário Econômico -
25.10.2001)
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2- Siepac atualiza cronograma de financiamento |
O Sistema de Interconexão Elétrica dos Países da América Central
estabeleceu um novo cronograma para seu financiamento, já que
os atentados terroristas nos EUA atrasaram o processo de negociação,
disse o gerente da unidade executiva do Siepac, Teófilo de la
Torre. Representantes dos países envolvidos e do BID vão se reunir
nos dias 01 e 02.11 em São José da Costa Rica para discutir os
detalhes finais do financiamento do projeto, que tem o apoio do
BID, disse de la Torre. O projeto Siepac, de US$240mi e 1.800km,
vai interligar a América Central do Panamá até a Guatemala. O
governo da Espanha deve aportar US$70mi por meio do BID, que,
por sua vez, deve entrar com os US$170mi restantes. (Business
News Americas - 24.10.2001)
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3- Lattice aceita controle de preços da Ofgem |
A Lattice Group, dona
da rede de transporte de gás inglesa, afirmou que aceitaria o
novo controle de preços imposto pelo regulador inglês Ofgem que
exige que os preços sejam baixados em 4% até 2002. O grupo havia
afirmado em setembro que havia um buraco de cerca de US$ 2 bi
entre os seus gastos para os próximos cinco anos e os preços que
a Ofgem estabeleceu. A companhia havia ameaçado apelar a Comissão
de Competição inglesa se o controle da Ofgem afetasse os lucros
e investimentos da empresa. Agora, o CEO da Lattice, Phil Nolan,
afirmou que a companhia deu "total consideração" ao controle e
agora acreditava que os preços impostos eram possíveis de ser
atingidos sem riscos para os lucros da empresa. A investigação
da Comissão de competição teria resultado em cerca de seis meses
de incertezas para os acionistas da empresa e poderia arriscar
novos investimentos, por isso, a companhia preferiu acatar o controle.
(Financial Times - 24.10.2001)
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4- Lucros da El Paso caem |
A americana El Paso anunciou uma queda de 28% nos lucros do terceiro
semstre de 2001, por causa da queda dos preços de petróleo e gás
e de custos relativos a fusões. Os lucros deste período ficaram
em cerca de US$ 202 mi, enquanto os do mesmo período de 2000 chegaram
a US$ 282 mi. A El Paso afirmou que os resultados incluíram os
custos e taxas de US$ 203 mi relativos à aquisição da Canada's
Velvet Exploration por US$ 280 mi em junho de 2001. O diretor
da companhia, William Wise, afirmou que a companhia está bem posicionada
para crescer, apesar da queda dos preços de gás energia e petróleo
e do enfraquecimento da economia americana. (Financial Times -
24.10.2001)
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5- Enron demite diretor financeiro |
A americana Enron substituiu seu diretor financeiro, Andrew Fastow,
com a esperança de que a queda na suas ações pare. Kenneth Lay,
o CEO da empresa, anunciou a saída de Fastow um dia após uma conferência
organizada pela Enron onde Lay foi posto contra a parede por analistas
para explicar a perda de US$ 1,2 bi que a empresa sofreu. Esta
perda, revelada na semana passada, iniciou uma venda massiva de
ações da empresa, por causa de boatos que esta seria a primeira
de muitas outras perdas. Os motivos da perda dos US$ 1,2 bi não
foram explicados satisfatoriamente aos analistas, levando a confusão
e dúvidas entre os investidores e a uma investigação não-oficial
pela Comissão e Seguros e Trocas Americana. Lay espera que o afastamento
de Fastow acalme os investidores e faça com que eles recuperem
a confiança na empresa. Os substituto para Fastow será Jeff McMahon,
diretor do Grupo de Mercados Industrias da Enron (Financial Times
- 25.10.2001)
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6- Disputa ameaça gasoduto entre Timor Leste e Austrália |
O governo da Austrália e do Timor Leste e várias companhias de
petróleo estão tentando impedir que o projeto de interligação
dos dois países por meio de uma gasoduto no valor de US$ 8 bi
acabe. Algumas companhias como a química canadense Methanex e
a americana El Paso, já ameaçam desistir de seus projetos na região.
As duas companhias seriam clientes de dois campos de gás a serem
desenvolvidos no rico espaço que separa o Timor e a Austrália.
Juntos, os campos tem reservas estimadas de 12, 6 tri de pés cúbicos.
A venda do gás dos dois campos já deve ser possível em 2004. Dois
eventos atrapalharam o projeto. Primeiro, o governo Timor Leste
resolveu aumentar US$ 500 mi em taxas extras a serem cobradas
do projeto, decisão que, segundo a Austrália e outros investidores,
desrespeita acordos feitos anteriormente. Além disso, os parceiros
do consórcio Sunrise, que teria direito ao transporte do gás,
estão emperrados numa decisão sobre como seria melhor transportar
o gás ao mercado. Nenhum acordo foi tirado ainda entre a Australia's
Woodside Petroleum, a Royal Dutch/Shell, a Phillips e a Osaka
Gas, participantes do consórcio. (Financial Times - 24.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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