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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 753 - 23 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Governo estuda dividir Eletrobrás

Está guardado a sete chaves nas gavetas da equipe econômica o novo desenho para a privatização do setor elétrico. A idéia é dividir a Eletrobrás em duas empresas - uma, de geração, a Eletrogero, e a outra, de distribuição. Furnas seria a primeira a entrar no modelo. A parte de geração da empresa migraria para a Eletrogero, que deteria 56% das ações. Essas ações seriam colocadas à venda. O público poderia comprar, usando dinheiro do FGTS. O ministro Pedro Malan e o presidente do BNDES, Francisco Gros, são entusiastas da idéia. O modelo enfrenta a resistência do presidente da empresa, Luiz Carlos Santos - que tem apoio dos políticos que giram em torno da estatal. Nos últimos embates contra os economistas, eles têm levado a melhor. A única coisa consensual no governo, até agora, é a divisão de Furnas em duas empresas, sem necessariamente colocá-la à venda. A divisão deve acontecer até o final de 2001. (Folha - 23.10.2001)

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2- Aumento de tarifa divide o Planalto

O reajuste das tarifas de energia para cobrir o rombo das distribuidoras ainda não é consenso dentro do governo. Assessores políticos próximos ao presidente Fernando Henrique avaliam que a medida é impopular e poderia prejudicar uma candidatura oficial às eleições presidenciais de 2002. O racionamento de energia se transformou em um pesadelo para as distribuidoras. Sem considerar a polêmica em torno do anexo 5, o fato é que as companhias tiveram que responder à redução da receita com um aumento das despesas e sem desemprego. O BNDES está discutindo uma proposta de antecipação de recursos para repor o caixa das empresas. Em três anos seria feita amortização deste empréstimo através do aumento de tarifa extra. Com este ativo regulatório, as distribuidoras esperam que os auditores concordem com lançamento de valores diferidos nas contas de resultados, pois se o financiamento do BNDES for lançado diretamente nos seus balanços as empresas correm o risco de terminar o ano no vermelho. (Valor - 23.10.2001)

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3- Tarifa da Bandeirante e da Piratininga ficam mais caras

As tarifas da Bandeirante Energia e da Companhia Piratininga de Força e Luz ficarão 19,43% mais caras a partir do dia 24.10.2001, de acordo com a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica. As duas empresas distribuem energia em 55 municípios do Estado de São Paulo. A Bandeirantes possui 1,126 milhão de unidades consumidoras. Atende parte da região metropolitana e o Vale do Paraíba. A Piratininga tem 1,026 milhão de consumidores no interior de São Paulo. A Aneel considerou o repasse da variação dos custos, que as duas empresas tiveram no decorrer de 12 meses. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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4- Três grupos vão ao leilão da Copel

Três grupos de investidores entregaram, no dia 22.10.2001, documentação para participar do leilão de privatização da Copel. Estão confirmados a belga Tractebel, apontada por analistas como um dos mais fortes concorrentes e o consórcio formado pelos grupos VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa) e Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O nome do terceiro interessado não foi revelado e a divulgação oficial dos inscritos só deverá ocorrer dia 29.10.2001, depois dos documentos serem analisados pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) e pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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5- Tractebel contrata corretora para leilão da Copel

Analistas europeus estão mais otimistas com a possibilidade da realização do leilão da Copel, no dia 31. Segundo eles, a empresa belga Tractebel deverá manter o interesse na estatal paranaense e isso está se refletindo na recente recuperação dos preços das ações ordinárias da Copel. A Tractebel contratou a corretora do banco ABN Amro no Brasil para realizar a oferta no leilão. (Estado - 23.10.2001)

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6- VBC e Vale criam SPE para disputar a Copel

A VBC e a Vale do Rio Doce criaram uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), denominada Maromba, para concorrer ao controle da Copel. Segundo uma fonte da Vale, sua entrada no processo tem em vista a formação de um consórcio envolvendo também a Tractebel. Os entendimentos consideram a possibilidade de separação das áreas de distribuição, geração e transmissão. O interesse da Vale, segundo a fonte, é na geração, o que, no entanto, poderia causar conflito tanto com Tractebel, que controla a Gerasul. A VBC controla a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). O presidente da Tractebel do Brasil, Maurício Bahr, afirmou recentemente que a formação de um consórcio não era objetivo da empresa, mas não descartou a possibilidade de juntar-se a outros grupos interessados. Há ainda o temor de que o prazo seja insuficiente para permitir a participação do consórcio. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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7- NRG deixa leilão e pede mais prazo

A americana NRG desistiu de entregar a documentação para pré-qualificar-se ao leilão da Copel. A NRG encaminharia carta ao presidente da estatal, Ingo Hübert, solicitando o adiamento do leilão. O presidente da NRG do Brasil, Luís Carlos Borba, disse que a decisão da empresa foi motivada pelas dificuldades de captação e pelo aumento de custos dos financiamentos no mercado internacional após os atentados terroristas aos EUA no dia 11.09. Borba acrescentou que o documento pedindo o adiamento do leilão também seria enviado a Hübert na condição de secretário da Fazenda do Paraná. Na carta, a NRG confirma o seu interesse na Copel, mas afirma que se o leilão for realizado na data prevista a companhia fica impossibilitada de participar. Mesmo assim, o executivo confirmou que a NRG tem interesse de crescer no Brasil. A empresa mantém tratativas para compra de ações em usinas de geração de energia prontas ou em construção. (Valor - 23.10.2001)

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8- Votorantim quer adiamento de leilão para participar

O Grupo Votorantim informou que apresentou, em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce, os documentos exigidos para a pré-identificação para o leilão de privatização da Copel. Mas a participação da empresa ainda não é certa. "Se não tivermos um adiamento de 10 a 20 dias na data do leilão, não conseguiremos participar", disse o diretor da Votorantim Energia, José Said de Brito. A empresa ainda estuda alguns aspectos do negócio e necessitaria de mais tempo para tentar articular novas parcerias para concorrer à compra da Copel. Segundo Brito, a Votorantim Cimentos compôs com a Cia. Vale do Rio Doce uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), denominada Maromba. Brito ressaltou, porém, que a participação da Votorantim na SPC é bastante pequena. (Estado - 23.10.2001)

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9- Paraná prorroga prazo para formação de consórcios

O governo do Estado do Paraná prorrogou até 30.10.2001 o prazo para que as empresas interessadas em adquirir o controle da Copel em consórcios façam sua inscrição no leilão, que será realizado no dia 31.10.2001, na Bolsa de Valores de Rio de Janeiro. A data original para a inscrição das empresas era de 22.10.2001, prazo que o governo decidiu estender para dar oportunidade a mais empresas de formarem consórcios para participação no leilão. "Esta mudança não afeta o desenvolvimento do processo, já que na segunda-feira (22.10) as empresas interessadas têm que apresentar documentos e então nós teremos uma idéia dos participantes, cujos nomes serão revelados em 29 de outubro, como previsto, depois de análise e aprovação por parte do regulador", disse uma fonte. (Business News Americas - 22.10.2001)

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10- CUT vai tentar barrar leilão da Copel

O advogado da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Paraná, Guilherme Amintas, tentará no dia 23.10.2001, no 4º Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre, derrubar a cassação à liminar concedida pela Justiça do Paraná que impedia a realização do leilão da Copel. Amintas disse que encaminhará um juízo de retratabilidade ao presidente do 4º Tribunal Regional Federal, Teori Albino Zavascki. O instrumento visa a uma revisão da decisão do tribunal, que no dia 20.10.2001 anulou a liminar concedida no dia 19 pela juíza substituta em exercício da 9ª Vara Cível de Curitiba, Ivanise Corrêa Rodrigues, suspendendo o leilão da Copel. (Estado - 23.10.2001)

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11- Se leilão for adiado, PR pode perder Copel

O governo do Paraná corre o risco de perder o controle da Copel, caso o leilão da empresa seja adiado. Um contrato firmado com o então Banestado (hoje Itaú), atualmente impedido de vigorar sob liminar, dá ao banco 70 bilhão das ações ordinárias da empresa como garantia de dívida contraída em agosto de 1998. Serão ofertadas 100 bilhões de ações ordinárias da Copel no leilão marcado para o dia 31. A dívida com o Itaú, que vence em março de 2002, hoje equivale a R$ 505 milhões. O edital de privatização da empresa paranaense prevê o pagamento da dívida ao Itaú vinculado ao leilão. Caso o leilão seja adiado ou venha a fracassar, a dívida renegociada vencerá em março de 2002 e aí, se a liminar for derrubada e o Itaú não se propor a renegociar o débito, terá o direito por lei de tornar-se o acionista majoritário da Copel. (Estado - 23.10.2001)

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12- Copel transfere áreas de preservação ao Paraná

A diretoria da Copel confirmou a transferência para o governo do Paraná de áreas de preservação ambiental ou com potencial turístico localizadas dentro do parque de suas hidrelétricas. Com isso, estes espaços não vão fazer parte do leilão de desestatização da companhia. Também serão mantidos sob a responsabilidade do Estado imóveis utilizados em projetos de educação, como a Universidade do Professor. Serão transferidos ao Estado os hortos das hidrelétricas governador Bento Munhoz da Rocha Neto, Ney Braga (antiga Segredo) e Salto Caxias; os hotéis das mesmas usinas e também o da hidrelétrica Parigot de Souza; o centro de eventos e o museu regional do Iguaçu, que estão na usina Ney Braga; o centro de capacitação da Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, e as escolas das usinas Bento Munhoz da Rocha, Ney Braga e Parigot de Souza. Os imóveis foram avaliados em R$ 8,6 mi. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)

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risco e racionamento

1- Primeiro feriadão no Nordeste faz economia subir para 14%

O feriado do dia 22.10.2001 no Nordeste fez com que a redução de consumo de luz na região, no acumulado no mês, subisse de 13,6%, registrada do dia 01 ao 21 de outubro, para cerca de 14%. O nível dos reservatórios da região estava em 9,44% até a meia-noite do dia 21. Embora muito baixo, o nível das barragens ainda está 1,56 ponto percentual acima do previsto para esta época do ano. (O Globo - 23.10.2001)

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2- Falta de chuva em MG agrava a crise no Nordeste

A situação da energia elétrica no Nordeste poderá se agravar caso não chova com intensidade em Minas Gerais. Os reservatórios da Usina Hidrelétrica de Xingó, que abastece a região, estão em situação crítica. Segundo os engenheiros da usina, os reservatórios que já acumularam 14.000 metros cúbicos de água estão hoje com pouco mais de 3 mil metros. A preocupação é geral, pois as turbinas não estão sendo ligadas e o abastecimento de energia está sendo comprometido. Sem medidas de emergência, como os feriadões e punição aos altos consumidores, os engenheiros acreditam que o apagão será inevitável. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)

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3- Meta do Sudeste pode cair pela metade em novembro

O racionamento de energia na região Sudeste do País já pode ser reduzido a metade. Uma simulação feita pelo ONS, disponibilizada à GCE, considera viável baixar de 20% para 10% o corte compulsório de energia em todo o Sudeste. A contrapartida para a decisão deverá ser a garantia de que sejam implantados os programas prioritário de Termelétrica (PPT) e emergencial, ambos previstos para entrar em operação em 2002 e que adicionarão 4 mil MW médios ao sistema. A informação foi prestada por um diretor do ONS que não quis se identificar. A fonte afirmou ainda que o relaxamento do racionamento poderá ser anunciado a partir de meados do próximo mês. A possibilidade de relaxamento é resultado do bom volume de chuvas dos últimos dias na região Sudeste. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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4- Destino de feriadões no NE depende de relatório

A GCE só decidirá se acata a reivindicação dos governadores nordestinos de suspender os feriados extraordinários depois de tomar conhecimento do impacto desse medida na economia de energia. No dia 23.10.2001, os membros da Câmara deverão receber o relato do presidente do ONS, Mário Santos, sobre o nível dos reservatórios que abastecem as usinas hidrelétrica e a redução do consumo alcançada com o primeiro feriado. (Jornal do Commercio - 23.10.2001)

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5- Empresa que não cumprir plano B será punida

O ministro das Minas e Energia, José Jorge, disse, no dia 22.10.2001, que as empresas que não se enquadrarem no plano B do racionamento de energia elétrica serão devidamente monitoradas pela GCE e deverão ser punidas. "A medida provisória tem força de lei e deve ser respeitada. Quem agiu ilegalmente vai ter sua situação analisada pela Advocacia Geral da União, que vai examinar cada caso e tomar as providências necessárias", disse o ministro. (O Globo - 23.10.2001)

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6- Pelo menos três setores não seguiram feriadão do Plano B

No dia 22.10.2001, primeiro feriadão do racionamento no Nordeste, pelo menos três setores não seguiram a orientação do governo federal: as grandes redes de supermercados, a indústria de panificação e grande parte das casas lotéricas funcionaram normalmente, apesar da proibição. Além dessas, algumas indústrias com compromissos de entregas para o fim de 2001 também funcionaram. (O Globo - 23.10.2001)

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7- Governo defende horário de verão

Sobre o horário de verão, o ministro das Minas e Energia, José Jorge, reconheceu, no dia 22.10.2001, que a economia não é grande, mas alertou que não se pode desprezar nenhuma iniciativa que ajude a economizar energia. "A tendência é rejeitar a pressão dos governadores. Até o momento, não há nenhum argumento positivo para que cancelemos o horário de verão", disse ele. (O Globo - 23.10.2001)

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8- Feriado ajuda Nordeste a economizar energia

O feriado do dia 22.10.2001 na região Nordeste deve ter economizado perto de 20% se comparado a um dia normal. A estimativa é do ministro das Minas e Energia, José Jorge, e já leva em consideração as chuvas que estão sendo registradas nas nascentes do rio São Francisco, em Minas Gerais. A região vem gerando o equivalente a 3.171 MW - fora os 1.300 MW que são adquiridos junto a outras regiões -, enquanto as águas que estão chegando ao rio correspondem a apenas 2 mil MW. "Tudo vai depender das chuvas. Existe uma possibilidade muito remota de que o racionamento possa diminuir no Nordeste", disse José Jorge. A economia da região, no acumulado do mês de outubro, está em 13,46%. Com o feriado, este índice durante todo o mês de outubro deve se situar em torno de 14%. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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9- Em Pernambuco, lojistas e supermercadistas reclamam de perdas com feriado

De acordo com os dados divulgados pelo presidente da Celpe, Roberto Alcoforado, a economia gerada durante o feriado do dia 22.10.2001 foi de 0,5%. A Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL) avalia que o fechamento das lojas durante o dia 22 representou uma queda de 3% a 4% no faturamento mensal dos comerciantes. "As vendas dificilmente serão recuperadas. Os lojistas terão que armar novas estratégias para incrementar as vendas nesse final de ano. Nossa expectativa agora é com relação ao feriadão de 15 de novembro", enfatizou o presidente da CDL, Eduardo Catão. Prejuízo também para os supermercadistas. O presidente da Associação Pernambucana dos Supermercados (Apes), Geraldo José da Silva, calcula que os custos com pessoal durante o feriado representaram 5% do faturamento registrado durante o dia 22. "Pagamos hora extra, uma taxa de R$ 12,00 por funcionário e, ainda, pagamento da alimentação e transporte", enfatiza Silva. Apesar do feriado, 80% das lojas abriram, principalmente as grandes redes. Desse total, 60% fecharam ao meio dia. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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10- Ceará cumpre parcialmente feriado

No Ceará, o feriado do dia 22.10.2001 também foi cumprido apenas parcialmente. Um acordo entre as Federações das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e representantes dos trabalhadores, selado no dia 19.10.2001, permitiu o funcionamento das indústrias dos setores de alimentação, construção, mobiliário, metalúrgico e de material elétrico e eletrônico. A iniciativa foi respaldada pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Pelo acordo, batizado de "pacto interfederativo", não haverá pagamento em dobro das horas trabalhadas, mas os empregados poderão compensar com um dia de acréscimo no salário ou folga posterior. Para o coordenador do Grupo de Ação da Infra-Estrututura, Política e Governabilidade da Fiec, Francisco Alcântara Macêdo, a iniciativa reduziu os efeitos sobre a economia cearense, que "corre o risco" de perder R$ 275,9 mi com os três feriados extras. "Seguramente, 70% da produção industrial estava em atividade ontem (dia 22.10.2001)", calcula Macêdo. Na prática, o feriado também não trouxe maiores prejuízos para o comércio no Ceará, pois patrões em empregados decidiram coincidir a paralisação dos comerciários, cujo feriado foi dia 15. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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11- Bahia segue à risca feriado

A Bahia seguiu à risca a determinação do governo e praticamente parou no primeiro feriado decretado para tentar ampliar a economia de energia no Nordeste, no dia 22.10.2001. Com exceção das indústrias que contam com geração própria e algumas poucas que preferiram pagar hora extra ou negociar outro tipo de compensação para seus empregados, quase nada funcionou. Até a noite de ontem, a Cia. de Eletricidade da Bahia não tinha idéia do volume de energia economizado pelo Estado no primeiro feriado determinado pelo governo. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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12- Redução de consumo na área de concessão da Elektro atinge 23,7%

A redução de consumo na área de concessão da Elektro até o dia 18 de outubro é de 23,7%, o que representa uma economia de 144,5 mil MWh, energia suficiente para abastecer uma cidade com 450 mil habitantes durante um mês na cidade de Rio Claro, em São Paulo. Ainda no mês de outubro, a empresa espera efetuar cerca de 7,5 mil cortes de energia para aqueles consumidores que ultrapassaram pela segunda vez a meta de consumo. (Canal Energia - 22.10.2001)

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13- Rio reclama perdas com racionamento

O Estado do Rio perderá R$ 270 mi de arrecadação por causa do racionamento de energia elétrica. Se for somada a previsão de arrecadação de 2002, a estimativa é de que a perda de receita alcance os R$ 400 mi. O impacto deve-se à maior parte da arrecadação estadual ser decorrente do ICMS, cuja previsão para esse ano é de R$ 6 bi líquidos. Além disso, as empresas de energia elétrica estão na relação dos maiores arrecadadores do Estado. De janeiro a setembro as empresas energéticas foram responsáveis por 14,7% do imposto recolhido. Para compensar a queda na arrecadação, o governador Anthony Garotinho determinou o corte de 10% nas cotas destinadas a despesas de custeio e a atividades finalísticas (compra de merenda, remédios etc). A medida permitirá economizar R$ 30 mi entre os meses de setembro, outubro e novembro. Também foi definido que as obras previstas para serem iniciadas ainda esse ano seriam suspensas, entrando em construção somente as que coubessem no orçamento. (Valor - 23.10.2001)

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14- Crise de energia tira R$ 400 mi de SP

O governo de São Paulo já fez as contas das perdas provocadas pelo racionamento e pela desaceleração da economia em 2001. Na estimativa do secretário da Fazenda, Fernando Dalla'Acqua, São Paulo vai deixar de arrecadar R$ 400 mi este ano. Mas, apesar da revisão para baixo da arrecadação prevista, pretende cumprir a meta de superávit primário de R$ 2,6 bi, resultado 24% superior ao do ano passado. O Estado de São Paulo encerrou o primeiro semestre de 2001 com uma arrecadação de ICMS 8,5% superior (em termos reais) ao mesmo período do ano anterior. No acumulado até setembro, esse ritmo de crescimento desacelerou-se para 6,1%, informa Dalla'Acqua. "E projetamos encerrar o ano com apenas 3% de ganho real na arrecadação. Isso significa que esperamos crescimentos reais negativos para todo o último quadrimestre do ano em relação a igual período de 2000", acrescenta. (Valor - 23.10.2001)

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15- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EDP aperta cerco à Escelsa

A EDP deu mais um passo na luta pelo controle da Escelsa após a saída da presidência da empresa de Francisco Gomide, com quem o grupo português mantinha um diferendo. Abre-se assim espaço para a negociação dos novos corpos diretivos da distribuidora, um cenário há muito ambicionado pela EDP e que poderá passar agora pela concentração da estrutura acionista da empresa. Embora a maioria do capital se encontre nas mãos da EDP, através da Iven, a existência de um acordo com a GTD impede-a de assumir o controle da distribuidora do Espírito Santo antes de junho de 2002. Um fato que tem causado alguns conflitos de gestão com a anterior equipe e que se tem refletido na performance financeira da Escelsa. Até ao final do mês será acertado, entre os dois principais acionistas, o nome do sucessor de Francisco Gomide, bem como a estratégia para se fechar o capital, através da compra de ações próprias dispersas no mercado. A etapa seguinte envolve a aquisição dos títulos que estão na posse dos 11 fundos de pensão, reunidos na GTD, para posterior incorporação da Escelsa e da Enersul na EDP Brasil. (Diário Econômico - 23.10.2001)

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financiamento

1- MAE movimenta 50 MWh no leilão de excedente

O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia com o movimento de 50 MWh. O volume total negociado no dia 22.10.2001, foi de R$ 5 mil. Já o fixing por MWh foi de R$ 100,00, menor valor registrado que no último pregão com movimento, que foi de R$ 110,00. Durante o leilão foram feitas cinco ofertas para venda, num total de 6,3 mil MWh, com preços que variaram de R$ 100,00 a R$ 200,00. Para compra, apenas duas ofertas foram registradas que totalizarma 100 MWh, a preços de até R$ 100,00. (Canal Energia - 22.10.2001)

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financiamento

1- Dólar segue tendência de ontem e abre em baixa de 0,36%

Seguindo a calmaria verificada ontem, o dólar comercial abriu os negócios desta terça-feira em baixa de 0,36%, cotado a a R$ 2,7090 para a compra e R$ 2,7130 para a venda. Ontem, a espera de que a privatização da Copel seja concretizada em breve deu forças para o mercado de dólar se manter em território negativo. A moeda norte-americana encerrou o pregão com 0,40% de queda, comprada a R$ 2,7210 e vendida a R$ 2,7230. A Argentina continuou sitiando a pauta dos investidores, mas não chegou a exercer grande influência sobre a cotação do dólar. (Valor Online - 23.10.2001)

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2- Semana começa com otimismo nos mercados

O mercado financeiro abriu semana em recuperação e na expectativa do pacote econômico na Argentina. Os investidores esperam que as medidas a serem anunciadas aliviariam a crise de curto prazo. As projeções dos juros seguiram e fecharam em baixa. Nos contratos de janeiro de 2002, o juro projetado para dezembro caiu de 20,78% para 20,71%. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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3- Balança fecha com déficit

Apesar de registrar os níveis mais baixos de importação desde maio de 2000, a balança comercial está sofrendo também com a queda das vendas externas e fechou a terceira semana de outubro com déficit de US$ 32 Mi. Com isso, o saldo do mês voltou para o vermelho e ficou negativo em US$ 3 Mi. No ano, o superávit acumulado baixou para US$ 1,250 Bi, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento. A forte desaceleração mundial vem prejudicando as exportações brasileiras, que na semana passada alcançaram uma média diária de US$ 209,8 Mi - valor apenas US$ 3 Mi superior ao de janeiro, quando os embarques costumam atingir os piores resultados do ano, por motivos sazonais. A balança só não registrou um déficit maior por causa do fraco movimento das compras externas. (Valor - 23.10.2001)

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4- País defende troca de dívida por investimento ambiental

O Brasil propôs, ontem, na abertura da XIII Reunião do Fórum de Ministros do Meio Ambiente da América Latina e Caribe, mecanismos que garantam aos países em desenvolvimento a conversão de parte de suas dívidas externas em investimentos na área ambiental. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, os países que preservarem seus recursos naturais deveriam ter melhores condições financeiras para renegociar e abater suas dívidas. A idéia é que nas reformulações das dívidas seriam incluídos ativos ambientais, como a biodiversidade, reflorestamento e ecoturismo. O ministro estimou em US$ 50 Bi o montante de recursos que o Brasil precisará nos próximos dez anos para normalizar o desenvolvimento sustentado. (Valor - 23.10.2001)

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5- Malan: dolarização "enterra" moeda única do Mercosul

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, reafirmou nesta segunda-feira sua convicção de que a dolarização da economia da Argentina será prejudicial para o Brasil, além de "enterrar" de vez a idéia da criação de uma moeda única para os países do Mercosul. "Nós temos que ter a visão de uma moeda única para o Mercosul que flutue; não queríamos eliminar essa possibilidade, mas a dolarização enterrará essa possibilidade por completo", alertou Malan. (PanoramaBrasil - 23.10.2001)

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6- Argentina pode ficar sem aval do Eximbank

A direção da agência norte-americana Eximbank deve se reunir nesta semana - penúltima de outubro de 2001 - para aprovar a recomendação de excluir a Argentina da relação dos países que podem receber financiamentos dos EUA de curto e médio prazos partir do final do mês. O Sistema Interagências de Avaliação dos Riscos de Crédito (ICRAS, na sigla em inglês), organismo do governo encarregado de qualificar os riscos de todos os países que recebem financiamentos norte-americanos, rebaixou a classificação da dívida soberana argentina na semana passada. Numa escala de 11 pontos, a nota argentina caiu de 8 para 6, sendo o grau 5 o que sinaliza alto risco. Três agências de classificação de risco, a Standard & Poor's, a Moody's e a Fitch, rebaixaram recentemente a dívida soberana argentina. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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7- Empresas ainda ganham com a ciranda financeira

Em tempos de dólar em alta, o resultado financeiro costuma ser o vilão dos balanços. Mas, para algumas empresas com baixo endividamento e dinheiro em caixa, ele é o último recurso para compensar um resultado operacional fraco ou até negativo. Indústrias como Gradiente, Bombril e Bardella ganham hoje mais dinheiro no mercado financeiro do que em sua atividade principal. No primeiro semestre, 15 companhias abertas obtiveram resultado financeiro maior do que o lucro operacional. No setor de eletroeletrônicos, Semp Toshiba e Springer vêm, há alguns anos, ganhando mais no mercado financeiro do que com a venda de bens de consumo. Não é preciso ter caixa para dar lucro. A Mendes Jr. Engenharia, apesar de praticamente parada, mantém-se no azul com um ganho financeiro de R$ 17 mi, resultado contábil da expectativa de vitórias judiciais. (Valor - 23.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Desaquecimento da economia afeta a Comgás

A Comgás teve sua expectativa de crescimento frustrada pela redução da atividade industrial. No início do racionamento, a distribuidora de gás programava um incremento de até 60% nas vendas, que acabou ficando em 35%. As vendas atuais são de 6,5 mi de m3 diários e devem fechar o ano em 9,5 mi de m3/dia. No início de 2001, mais de 150 empresas assinaram contratos de fornecimento do insumo para fugir da escassez elétrica. Mas, com o desaquecimento da economia, os principais clientes, as indústrias, reduziram o consumo. Segundo Oscar Prieto, presidente da Comgás, os maiores clientes acabaram consumido 30% menos. A indústria responde por 80% do volume de vendas da Comgás. Outros grandes consumidores, os projetos termoelétricos, acabaram não deslanchando na velocidade prevista. Das quatros usinas programadas para entrar em operação na área da Comgás, apenas uma está consumindo o gás. Seu consumo, no entanto, ainda é de apenas um quarto do que foi contratado: 1 mi de m3 diários. (Valor - 23.10.2001)

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2- Desvalorização do real também deve afetar a Comgás

A desvalorização do real também deve afetar os resultados da Comgás. Cerca de 60% do gás revendido é boliviano, que tem parte do seu preço atrelado ao dólar e aumentou significativamente os custos da companhia. Esse aumento de custo só pode ser repassado para o consumidor uma vez por ano, na data do reajuste. O repasse do ICMS do gás para as termoelétricas é outra preocupação. A Comgás paga 12% de imposto sobre o gás para a sua fornecedora, a Petrobras, mas fica impossibilitada de repassá-lo às termoelétricas devido à uma lei do Estado de São Paulo que isenta as usinas da sua cobrança. Contando com o aumento do consumo, a empresa programou investimentos de R$ 250 mi na expansão de 200 km de gasodutos, duas vezes e meia o valor aplicado em 2000. Do total, cerca de R$ 200 mi serão financiados pelo BNDES. Um outro empréstimo de US$ 40 mi foi fechado junto ao banco europeu EIB. (Valor - 23.10.2001)

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3- Bagaço de cana gera 3.852 MW no Brasil

O potencial de geração de eletricidade do setor sucroalcooleiro chega a 3.852 MW, conforme levantamento junto a 50,78% das 163 usinas de cana-de-açúcar em funcionamento no País, realizado pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) e pela ONG Biomass Users Network (BUN). Os projetos de cogeração em fase de implantação no País totalizam perspectivas de 1.578 MW excedentes, sendo 348 MW no curto prazo, 772 MW no médio prazo e 458 MW no longo prazo. Os 3.852 MW podem ser gerados o ano todo por meio de tecnologias mais eficientes disponíveis no País. A região Centro-Sul prevê 3.117 MW, ante 735 MW da região Norte-Nordeste. O potencial, que também corresponde à geração durante a entressafra, depende da introdução da colheita de cana crua, de forma a garantir a oferta de biomassa: 40% de palha com 15% de umidade. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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4- Produção de energia a partir do bagaço fica abaixo do potencial

Apesar do potencial de geração de 3.852 MW do setor sucroalcooleiro, dados revelam que, em 2001, o setor vai gerar apenas 132 MW através de 28 usinas. A energia corresponde a 10,54% do potencial dessas companhias e apenas 3,4% do potencial total possível para o País. Para os técnicos do Cenbio, o potencial só será implementado por meio de medidas de incentivo como a garantia de compra da energia e a efetiva oferta de preços de compra que viabilizem a geração de excedentes em maior escala. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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5- Incentivo para geração de energia a partir da biomassa

No final de setembro, José Goldemberg, presidente do conselho consultivo do Cenbio, enviou ao ministro Pedro Parente, da GCE, uma proposta de criação do Programa Emergencial de Energia de Biomassa no Brasil (Bio.Com). Por meio do programa, o cogerador terá a garantia de compra do excedente gerado por um prazo mínimo de 15 anos e a adoção de um valor mínimo para a eletricidade gerada a partir de todo tipo de biomassa com base em um valor normativo. Segundo a proposta, o valor normativo para a biomassa quando da elaboração da proposta era de R$ 94,33 por MWh, ante os R$ 106,40 para o MWh de térmicas a gás natural. No documento, ele pede revisão 'não apenas com base na metodologia definida para sua correção, mas também por comparação com aqueles das termelétricas a gás'. O valor normativo é fixado pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 23.10.2001)

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internacional

1- El Paso se prepara para aumento na demanda por gás

A El Paso está se preparando para atender a um aumento na demanda por gás natural na América do Norte ao mesmo tempo que as reservas da região estão diminuindo. A companhia já concordou em comprar US$ 1 bi em gás natural liqüefeito do projeto norueguês de Snohvit e quer desenvolver um projeto de exploração nas Bahamas. A companhia estima que a demanda na América do Norte deve crescer para 8,5 milhões de m3 nos próximos 10 a 15 anos. A demanda atual é de 5, 3 milhões de m3. No projeto a ser desenvolvido nas Bahamas, a El Paso estará competindo com a Enron para construir um gasoduto, mas a competição não preocupa a companhia, que afirma que a localização de seu projeto é melhor do que a projetada pela rival. (Financial Times - 21.10.2001)

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2- Electrabel critica leilão da CEZ

O grupo belga Electrabel, que abandonou o leilão de privatização da elétrica tcheca CEZ há uma semana, criticou severamente o mod como o leilão vem sendo feito. A companhia afirmou que dicidiu não entrar no leilão por causa dos procedimentos usados, que davam pouca chance de vitória à empresa. A Electrabel, que também fez uma oferta por oito usina polonesas, afirmou que continua interessada no mercado tcheco e que irá participar de qualquer processo de oferta que dê chances reais de sucesso a todos os competidores em uma ambiente de competição transparente. A elétrica belga era uma das quatro elétricas que disputavam a CEZ. Ainda participam do leilão a EDF, um consórcio formado pela International Power e NRG, e outro formado pela Enel e pela Iberdrola. (Financial Times - 21.10.2001)

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3- Crédito para Dock Sud

O Banco Europeu de Investimentos anunciou um empréstimo de US$ 70 mi à empresa argentina Central Dock Sud para a construção de uma nova central elétrica na província de Buenos Aires, a principal região econômica da Argentina. A nova central de ciclo combinado será abastecida por gás natural e terá capacidade de 775 MW. A empresa Dock Sud foi privatizada em 1992 e desde 1996 tem como acionistas a YPF-Repsol (40 %), a Endesa (40 %) e a Panamerican Energy (20 %). (Sica News - 22.10.2001)

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4- Economia de energia é incentivada na Venezuela

O governo e as empresas elétricas venezuelanas adiantaram o plano de conscientização do público para reduzir o consumo energético, como prevenção para uma possível escassez de energia no verão de 2002. O vice-presidente executivo da Câmara Venezuelana de Indústria Elétrica, Carlos Pérez, informou que os baixos níveis dos reservatórios, devido a falta de chuvas em 2001, fazem prever uma crise entre março e maio de 2002. Segundo ele, a situação pode se agravar se o El Niño diminuir o volume de chuvas em 2002. Pérez salientou que será preciso economizar 2.800 GWh para superar a crise. Além do programa de incentivo ao racionamento, o governo também pretende lançar campanhas contra o roubo de energia através de conexões ilegais, que têm causado perdas de milhões de dólares por ano às empresas elétricas. (Sica News - 22.10.2001)

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5- Equador lança plano para incentivar economia

O governo do Equador lançou um plano de racionamento de energia que castigará ou premiará os consumidores de eletricidade. O Conselho Nacional de Eletricidade do Equador dará um desconto de 10% ou aumentará em 20% a conta mensal do consumidor, dependendo da economia ou do uso excessivo de energia feito por ele. Os impostos atrelados às contas de luz não entrarão no valor final para o cálculo da redução ou da multa. As empresas de distribuição de energia usaram os meses de julho, agosto e setembro de 2001 para calcular a média de consumo dos consumidores e a partir dela dar as multas e os descontos. (Sica News - 22.10.2001)

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6- Hidrocantábrico entre os vencedores do gás argelino

A Hidrocantábrico integra o lote dos seis vencedores do concurso que decidiu a concessão da distribuição de 25% do gás que provém da Argélia para Espanha, que até agora era um exclusivo da Enagás, filial da Gás Natural. O ministro da Economia espanhol, Rodrigo Rato, referiu que além da elétrica asturiana, também a BP, a Iberdrola, a Endesa, a Unión Fenosa e a Shell ficarão com a concessão, que tem a duração de três anos. A melhor oferta foi a da BP Gás Espanha, sendo a da Hidrocantábrico a quinta melhor. A escolha da Cantábrico poderá potenciar a conclusão de uma parceria entre a portuguesa Galpenergia e a EDP, que controla 14% do seu capital, já que a «holding» portuguesa do petróleo e do gás tinha feito saber do seu interesse por esta possibilidade, envolvendo a elétrica asturiana. Na parceria seria incluída a Gás das Astúrias. (Diário Econômico - 23.10.2001)

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7- Parker Drilling e Pluspetrol assinam contrato por Camisea

A Parker Drilling, de Houston, assinou um contrato com a empresa de petróleo argentina Pluspetrol relativo a quatro poços no campo de gás Camisea, no Peru. A Parker vai perfurar, completar e testar quatro poços para a Pluspetrol, e a perfuração de cada um deles deve levar pelo menos três meses. O contrato contém ainda alternativas para expansões. O Camisea tem uma estimativa de 2,4 bi de pés cúbicos em reservas recuperáveis de gás. "Nossa taxa de utilização internacional segue melhorando, e devemos anunciar novos projetos em breve", disse o vice-presidente de operações da Parker, Thomas Wingerter. (Business News Americas - 22.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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