1- Racha no governo impede definição rápida do reajuste
tarifário |
Um racha interno no
primeiro escalão do governo pode estar impedindo a definição dos
níveis e da forma de aplicação dos reajustes das tarifas de energia
elétrica. Embora a coordenação da GCE já tenha delineado esta
semana um aumento na faixa de 6%, um grupo pode ter esfriado a
tomada de decisão na reunião presidencial do dia 17.10.2001. Internamente,
teme-se que a adoção dos reajustes nas contas de luz dos consumidores
- medida claramente impopular - seja associada diretamente à imagem
do governo e à sua administração pública, prejudicando estrategicamente
os planos para as eleições do ano que vem. A partir daí, há uma
pressão para que a apresentação do modelo seja postergada progressivamente.
(Canal Energia - 19.10.2001)
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2- Governo discorda de valor apresentado por distribuidoras
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Não é só o vetor político que trava a apresentação oficial do
modelo de reajustes das tarifas de energia elétrica. A própria
definição de quanto e de como o aumento será efetivado ainda existe
nos diversos pólos de discussão na questão. Enquanto o governo
acena com cálculos aproximados de R$ 3,8 bi, relacionados aos
déficits contraídos pelas distribuidoras de energia, essas alegam
que as perdas chegam a R$ 6 bi, somente pela redução de 20% do
consumo. O valor de R$ 6 bi foi apresentado pelos representantes
das empresas de distribuição à GCE no dia 15.10.2001, mas não
serviu de base para que a Câmara definisse um modelo de aumento
tarifário na casa dos 6%, bem abaixo do que era esperado pelas
distribuidoras de energia, que atestam perdas de receitas de até
30% desde junho deste ano, quando o plano de racionamento começou
a valer. (Canal Energia - 19.10.2001)
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3- Pré-qualificadas para leilão de hidrelétricas serão
divulgadas dia 07.11.2001 |
A relação das empresas e consórcios pré-qualificados para o leilão
de 11 hidrelétricas será divulgada até o dia 07.11.2001, pela
Comissão Especial de Licitação da Aneel. O leilão acontecerá no
dia 30.11.2001, na BVRJ. Um total de 44 empresas e consórcios
entregaram a documentação de inscrição à agência reguladora. As
usinas licitadas terão capacidade instalada total de 2.666 MW,
e serão instaladas em dez estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Santa Catarina, Pará,
Mato Grosso e Tocantins. (Canal Energia - 22.10.2001)
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4- Governo estuda divisão da Cesp |
O governo de São Paulo busca uma saída para privatizar a Cesp
Paraná e estuda dividi-la em três geradoras para diluir sua dívida
de R$ 7,2 bi - o principal obstáculo à venda da estatal. Seriam
criadas três subsidiárias integrais, com 2,5 mil MW de potência
cada, tamanho semelhante ao das duas outras geradoras privatizadas.
Duas delas ficariam com uma pequena parte da dívida e o dinheiro
de suas vendas abateria parte do débito da matriz. A empresa restante
teria boa parte do endividamento reduzido, o que facilitaria sua
venda. Cerca de 85% da dívida é atrelada ao dólar e só com a variação
cambial do primeiro semestre cresceu R$ 1 bi. A proposta de cindir
novamente a Cesp foi discutida pela direção da empresa e a cúpula
do governo paulista na sexta-feira. (Valor - 22.10.2001)
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5- Justiça Federal suspende o processo de venda da
Celg |
O juiz Carlos Eduardo Castro Martins, da 5ª Vara Federal de Brasília,
suspendeu o processo de privatização da Celg. A decisão é um entrave
ao processo de venda da estatal que estava sendo feito pelo governo
goiano, com a ajuda do BNDES. A venda ainda está em fase de pré-qualificação
de interessados e não há data marcada para a realização do leilão,
nem foi divulgado o preço mínimo da estatal. O juiz aceitou o
pedido de tutela antecipada feito pelo Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias Urbanas de Goiás para suspender o processo. Para
ele, o BNDES está exorbitando de sua competência. "O BNDES não
está apenas supervisionando, pois é o referido banco que está
executando a privatização da Celg", decidiu Castro Martins. Segundo
ele, é o banco quem está autorizando a alienação da participação
acionária do estado na Celg. A execução da privatização deveria
ser exercida pelo Conselho de Desestatização de Goiás e não pelo
BNDES, informou o juiz. Outro problema teria sido a contratação
da Agência de fomento de Goiás S.A. para fazer a avaliação econômico-financeira
da estatal. O juiz entendeu que essa contratação não seria econômica
ao governo goiano, pois outras empresas, como o banco Fator, a
Villas Rodil e a Felsberg, estariam fazendo o processo de avaliação
da Celg. O governo de Goiás e o BNDES deverão recorrer da decisão.
(Valor - 22.10.2001)
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6- Enxurrada de ações pode tumultuar privatização da
Copel |
Um festival de liminares pode tumultuar ainda mais o processo
de privatização da Copel, marcado para o dia 31.10.2001. Segundo
o governo do Estado, que no final de semana conseguiu cassar uma
decisão do dia 19.10.2001 que suspendia o leilão, perto de 70
ações estão tramitando na Justiça, grande parte promovida pelo
Fórum Popular Contra a Venda da Copel, que reúne várias entidades
de classe, como a Federação das Indústrias (Fiep), Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB-PR) e conselhos de Engenharia e Economia, dentre
outras. "Temos várias ações. Algumas inclusive que extrapolam
a data do leilão e entram no campo da improbidade administrativa
e que pretendem gerar processos anulatórios", comentou o coordenador
do Forum, Nelton Friedrich. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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7- Justiça cassa liminar e mantém leilão da Copel |
O governo do Paraná se diz preparado para enfrentar eventuais
disputas judiciais. Seu mais recente desafio foi vencido no dia
20.10.2001, quando o desembargador Nylson Paim de Abreu, presidente
em exercício do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, cassou
a liminar da juíza federal substituta Ivanise Corrêa Rodrigues,
da 9ª Vara Federal de Curitiba, que cancelava o leilão. A liminar
decorria de uma Ação Popular proposta pelo deputado Estadual Irineu
Colombo. O secretário de Governo e a procuradora geral do Estado,
Márcia Carla Pereira Ribeiro, seguiram para Porto Alegre para
apresentar a defesa ainda na noite de 19.10.2001. De acordo com
o secretário Campelo, o desembargador acatou a tese de que o Estado
teria prejuízos com o cancelamento do leilão. (Gazeta Mercantil
- 22.10.2001)
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8- Oposição vai ao STF para reverter cassação de liminar
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O Fórum Popular Contra a Venda da Copel vai recorrer ao Superior
Tribunal Federal (STF), em Brasília, da decisão do Tribunal Regional
Federal(TRF), com sede em Porto Alegre. No dia 20.10.2001, o TRF
suspendeu a liminar que sustou o leilão de venda da estatal, atendendo
recurso do governo do Paraná. No dia 19.102.001, a 9.ª Vara Cível
da Justiça Federal havia concedido liminar ao Fórum suspendendo
o processo de privatização da Copel. (Gazeta do Povo - 22.10.2001)
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9- NRG também desiste do leilão da Copel |
Além das brigas judiciais, o leilão da Copel, marcado para o dia
31.10.2001, vem sendo abalado pelos constantes anúncios de desistências
e especulações sobre o assunto. O mais recente comunicado é o
da norte americana NRG Energy, uma das maiores produtoras independente
de energia do mundo. A empresa informou, extra-oficialmente, no
dia 19.10.2001, que está fora do leilão da Copel, caso a data
de venda seja mantida. O grupo deve comunicar a desistência ao
governo do Paraná no dia 22.10.2001. "Estamos muito interessados
na Copel, que consideramos um grande ativo, mas neste momento
não há condições de participar", disse Gonzalo Torrez Macchiavello,
vice-presidente para a América Latina da NRG. Segundo ele, as
dificuldades na economia mundial, agravadas com os atentados terroristas
aos Estados Unidos, tornaram o dinheiro mais caro e difícil. Esse
quadro atrapalha a decisão de fazer um investimento próximo a
US$ 2 bi, como o da Copel. "Há uma guerra em curso que ninguém
sabe como vai terminar", disse Macchiavello. (Gazeta Mercantil
- 22.10.2001)
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10- NRG admite participar se leilão for adiado por
três ou quatro meses |
Embora não entre no leilão agora, a NRG admite participar se houver
um adiamento da privatização por três ou quatro meses. "Já gastamos
na avaliação da empresa cerca de US$ 2 mi", afirmou Macchiavello.
"Temos um compromisso de investir no Brasil". A NRG já tem dois
projetos em andamento no País. Está construindo em Itaquira (MT)
uma usina térmica de 156 MW, num investimento de US$ 130 mi. E
adquiriu, no dia 06.09.2001, 50% das ações da TermoRio em Duque
de Caxias, no Rio, uma usina de 1.040 MW que tem ainda participação
da Petrobrás. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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11- Tractebel mantém interesse pela Copel |
A belga Tractebel, apontada
agora como favorita, reafirmou seu interesse no leilão da Copel,
marcado para o dia 31.10.2001, e não descarta a possibilidade de
participar associada a outro grupo. "Estamos no processo e dispostos
a prosseguir, embora essa posição esteja sujeita a avaliações permanentes
da matriz", disse Maurício Bähr, presidente da companhia no Brasil.
Segundo o executivo, a empresa deverá cumprir a próxima etapa do
processo, que consiste na remessa de documentação à Câmara Brasileira
de Liquidação e Custódia. O prazo estabelecido pelo edital de venda
é 22.10.2001. "Continuaremos cumprindo o cronograma, a menos que
ocorra algo excepcional", disse. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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12- Tractebel não descarta formação de consórcio para
leilão da Copel |
A belga Tractebel não descarta a possibilidade de participar do
leilão de privatização da Copel associada a outro grupo. De acordo
com presidente da companhia no Brasil, Maurício Bähr, não há por
parte da Tractebel predisposição em buscar associações, mas considera
que essa possibilidade não pode ser descartada. Ele não confirmou
a informação de que a Vale do Rio Doce e Votorantim poderiam entrar
como parceiros na compra da Copel. "Em um leilão como este as associações
são muito naturais e podem ocorrer inesperadamente até mesmo na
madrugada do leilão", ponderou. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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13- Senge vai protocolar representação contra Tradener
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No dia 21.10.2001, o Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge)
deve protocolar, no Tribunal de Contas e na Assembléia Legislativa,
uma representação contra a Tradener - empresa que comercializa o
excedente de energia da Copel. A empresa teria sido constituída
irregularmente e contratada pela Copel sem licitação. (Gazeta do
Povo - 22.10.2001)
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1- Regiões ainda não atingiram meta em outubro |
As regiões afetadas pelo racionamento de energia ainda não cumpriram
a meta de 20% no mês de outubro. No Nordeste, a economia está
em 13,2%. Já no Sudeste, a redução de consumo registra 17,8%.
A região Norte é a única a estar mais próxima do cumprimento da
meta, registrando 19,1%. (Canal Energia - 22.10.2001)
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2- Níveis dos reservatórios no Nordeste atingem 9,87%
em outubro |
Os níveis dos reservatórios do Nordeste já atingem 9,87%, segundo
números do ONS, relativo ao dia 18.10.2001. Mesmo com nível tão
baixo, o operador do sistema avalia que o índice está 1,54% acima
da curva-guia. No Sudeste, a situação é mais confortável. A capacidade
de armazenamento na região atinge 21,32%, ficando 7,18% acima
do limite de segurança. Já os níveis dos reservatórios no Norte
continuam registrando queda. No dia 18, o índice de armazenamento
estava em 43,71%, ficando 0,59% abaixo da curva estabelecida pelo
ONS. (Canal Energia - 22.10.2001)
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3- Reservatórios no Nordeste caem 2,61% em menos de
três semanas |
É cada vez menor a quantidade de água disponível nos reservatórios
do Nordeste. Pela primeira vez, no dia 18.10.2001, a energia total
armazenada na região caiu menos de dez pontos percentuais, atingindo
9,87%. No dia anterior, o nível estava em 10,44% enquanto que,
no início do mês, a energia armazenada era de 12,48%, o que revela
uma diminuição de 2,61% em menos de três semanas. (Canal Energia
- 22.10.2001)
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4- Sobradinho está só com 7,67% de seu volume útil
de água |
Nas usinas do Nordeste a situação é crítica. Em Sobradinho, a
defluência, no dia 18.10.2001, era de 1,197 milhão de litros por
segundo. Já afluência no reservatório estava em 703 mil litros
por segundo. Com isso, há um déficit de 494 mil litros por segundo.
Para agravar a situação, a usina está com apenas 7,67% de seu
volume útil de água. Na usina de Três Marias, as vazões estão
com 227 mil litros por segundo, equivalentes a 79% da média, com
defluência de 400 mil litros por segundo. O déficit é de 173 mil
litros por segundo. Já o nível do reservatório está com 12,31%
do volume útil. (Canal Energia - 22.10.2001)
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5- Nordeste tem hoje primeiro feriado do Plano B |
Hoje, dia 22.10.2001, é o primeiro feriado estabelecido pelo Plano
B, para aumentar a economia de energia no Nordeste. A exceção
é o Piauí, que trocou o feriado obrigatório por um feriado local,
no dia 19.10.2001. Nos demais Estados, fecham bancos, comércio
e repartições federais, estaduais e municipais. Nos shoppings
funcionam as praças de alimentação e os cinemas. Também abrem
os postos de gasolina e os supermercados. O atendimento ambulatorial
e as cirurgias programadas para hoje foram canceladas. Os próximos
feriados, serão nos dias 16 e 26 de novembro. (Folha Online -
22.10.2001)
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6- Nordeste pede a FH saída do horário de verão |
Os governadores do Ceará, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte
e Paraíba farão chegar hoje às mãos do presidente Fernando Henrique
Cardoso um documento em que pedem para que seus estados fiquem
fora do horário de verão. A articulação, encabeçada pelo governador
Tasso Jereissati, do Ceará, e Albano Franco, de Sergipe, é uma
resposta à decisão da GCE de manter a série de feriados na região
- o primeiro deles hoje - para forçar uma maior redução no consumo
de energia elétrica. O argumento dos governadores é que a redução
do consumo de energia no horário de verão é mínima se comparada
com o desconforto causado pela pressão popular contra a medida:
entre 0,6% e 0,7% de economia no consumo, com redução de até 4%
no horário de pico (entre 17h e 21h). Segundo integrantes de pelo
menos dois governos estaduais ouvidos ontem, há também o descontentamento
com os feriados no Nordeste, devido à queda na arrecadação de
ICMS e aos protestos de empresários e comerciantes. (O Globo -
22.10.2001)
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7- Nordeste quer discutir alternativas |
Segundo o governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves,
"os feriados podem até ter mesmo algum peso na decisão de sair
do horário de verão. O problema é que a economia no estado, de
2%, não compensa. Essa é nossa maior preocupação". Um assessor
do governador de Sergipe, Albano Franco explicou que os governadores
do Nordeste insistem em discutir alternativas aos feriadões, previstos
no chamado plano B de racionamento de energia elétrica. Entre
as alternativas em discussão, destaca-se o fechamento das empresas
somente até o meio-dia. A Bahia, segundo um membro do governo
estadual, não tem qualquer problema em entrar no horário de verão.
O governador César Borges, no entanto, teria ficado descontente
por não ter sido consultado sobre os feriados. De qualquer forma,
os baianos cumprirão tanto o horário de verão como o feriado de
hoje e os dos dias 16 e 26 de novembro. Hoje já seria feriado
na Bahia, por causa do Dia do Comerciário. (O Globo - 22.10.2001)
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8- Empresas desobedientes serão fiscalizadas no Nordeste |
Integrantes da GCE avisam que as empresas do Nordeste que não
adotarem a folga determinada pela GCE poderão sofrer uma severa
fiscalização por parte das distribuidoras e da Aneel. Essas empresas
seriam, ainda, priorizadas nos cortes de energia. Além disso,
o descumprimento dos feriados resultará no pagamento de hora extra
a seus funcionários. Os representantes da área de energia dos
estados nordestinos se reúnem amanhã em Recife (Pernambuco), para
discutir as propostas alternativas de cada estado ao horário de
verão. A idéia é formular um documento único a ser levado ao governo
federal. Entre as sugestões, estão o aumento da meta de redução
de consumo, hoje de 20%; a diminuição da jornada de trabalho;
e um acordo com as indústrias para que se diminua ainda mais os
gastos com energia. (O Globo - 22.10.2001)
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9- Fiepe envia sugestões à GCE |
Já a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) enviou um
documento à GCE propondo que os feriados extraordinários sejam
cancelados e substituídos por cotas mais rígidas para todos os
setores. A Fiepe propõe ainda que os órgãos públicos que prestam
serviços não-essenciais funcionem apenas quatro dias por semana.
(Gazeta Mercantil - NE - 22.10.2001)
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10- DRT do Ceará vai fiscalizar feriado |
A Delegacia Regional do Trabalho no Ceará (DRT-CE) vai manter
15 fiscais de plantão para receber denúncias de empresas que estejam
funcionando no dia 22.10.2001 sem autorização, primeiro feriado
do chamado Plano B de racionamento de energia elétrica. Apenas
quatro setores da indústria entregaram o acordo firmado com funcionários
à DRT: indústria têxtil e de laticínios; construção civil; metal-mecânico,
elétrico e eletrônico; além de alimentação. Os funcionários destes
setores vão trabalhar e em troca receberão um dia de folga ou
um dia a mais nas férias. Por lei, os setores petroquímico, siderúrgico,
de cerâmica, pastelaria, confeitaria e panificação podem abrir
nos feriados civis, como este do Plano B. Este mês o Ceará economizou
18,9%. Em igual período de setembro a economia foi de 20,4%. (Diário
de Cuiabá - 22.10.2001)
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11- Governo reduzirá meta de racionamento, diz Arce
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O secretário de Energia,
Mauro Arce, disse que o governo deve anunciar mesmo, até o dia
20.11.2001, a redução do índice de 20% para 5% de racionamento
de energia elétrica, principalmente na região sudeste, onde os
reservatórios estão enchendo. "As chuvas da primavera estão sendo
abundantes, e os consumidores estão fazendo economia com o mesmo
entusiasmo, depois de cinco meses de racionamento", disse. O secretário
acrescentou que, se este quadro continuar favorável, não há por
que não reduzir o índice de racionamento. "Mas não será o fim,
pois quando tiramos um doente do hospital, precisamos ter cautela
para não ter recaída", comparou. A situação na região Nordeste,
onde a meta de racionamento de 20% não foi atingida, é mais complicada,
na opinião do secretário. Os reservatórios, lá, ainda estão baixos
e devem chegar ao final do ano sem muito progresso. "Lá, a cautela
é maior, mas a situação é mais fácil de ser resolvida, porque
o consumo é menor", disse. "Um conjunto emergencial de termoelétricas,
menor em relação à região Sudeste, poderia resolver o problema",
observou. (Estado - 22.10.2001)
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12- Eletropaulo só cortou luz de 0,46% das residências
que excederam a meta |
Apesar das ameaças do governo de cortar o fornecimento de quem
não cumprisse as metas do racionamento de energia, pouca gente
ficou sem luz em casa porque não conseguiu economizar: até agora,
menos de meio por cento das pessoas que não cumpriram a meta tiveram
a energia cortada pela Eletropaulo. A Eletropaulo informa que,
de 20 de agosto a 28 de setembro, foram feitos 4.411 cortes de
fornecimento de energia por descumprimento de meta. Isso corresponde
a 0,46% dos consumidores que não cumpriram a meta em setembro
- 960 mil pessoas, em um universo de 4,8 milhões de consumidores.
O ex-presidente da Eletropaulo e atual vice-presidente da Ernst
& Young, Paulo Feldman, acredita que os cortes foram feitos em
pequena escala porque, para a concessionária, cortar o fornecimento
custa muito caro. "É preciso contratar uma empresa terceirizada,
que vai até a casa do consumidor cortar a energia. Para quem está
com problemas de caixa, como é o caso das concessionárias, esse
é um gasto a mais que é melhor que seja evitado." (Estado - 22.10.2001)
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13- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Presidente da Escelsa sai e sócios discutem mudanças
no controle |
A saída de Francisco Gomide da presidência da Escelsa abre espaço
para negociação de mudanças gerenciais e societárias entre os
sócios da distribuidora, incluindo o fechamento de capital. A
empresa é comandada pela EDP e a GTD, empresa que reúne 11 fundos
de pensão e é liderada pela Previ. Até o final do mês ocorrerá
reunião entre os acionistas para escolha do substituto de Gomide,
que pediu demissão na reunião do conselho de administração na
terça-feira. A pauta desse encontro deve incluir recompra das
ações da Escelsa que estão no mercado para fechar capital. Numa
segunda etapa seria feita a aquisição das ações da GTD pela EDP,
que no final incorporaria a Escelsa e a Enersul. Provisoriamente
dois diretores - Sérgio Pires (financeiro) e Antonio Diniz (de
distribuição) -, estarão respondendo pela empresa. "A empresa
não pode ficar acéfala por muito tempo", avaliam fontes da empresa,
lembrando que Gomide presidia também a Enersul. A EDP poderá requisitar
a presidência ou abrir mão para contratação de um executivo profissional.
Esta decisão vai depender da concordância da GTD em transferir
para a EDP a operação da empresa. (Valor - 22.10.2001)
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2- Estratégia da EDP vai ser consolidação em distribuidoras |
A estratégia da EDP agora vai passar pela consolidação das participações
que detém na área da distribuição, com destaque para a Bandeirante
e a Escelsa/Enersul. A entrada na Companhia de Eletricidade do
Rio de Janeiro, que marcou a incursão da elétrica por terras brasileiras,
deixou, no entanto, de ser considerada uma posição relevante.
Outro alvo, depois do investimento no Lageado, no Estado do Tocantins,
é o reforço no segmento da produção de eletricidade, em S. Paulo,
para complementar os investimentos na distribuição, via Bandeirante.
Para os próximos três anos, está prevista a construção de quatro
centrais termoelétricas, com uma capacidade total de 1.360 MW,
em parceria com outras empresas. (Diário Econômico - 22.08.2001)
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3- CEEE vai investir R$ 3,9 mi em pesquisas |
A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), no Rio Grande
do Sul, vai investir R$ 3,9 mi em projetos de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico na área de energia elétrica até o final de 2002. A
audiência pública com a apresentação dos projetos escolhidos pela
empresa foi realizada no dia 18.10.2001 no auditório do Centro
Técnico de Aperfeiçoamento e Formação da CEEE, em Porto Alegre.
O financiamento de cada projeto está limitado a R$ 200 mil. O
objetivo é proporcionar uma diversificação maior de trabalhos,
considerando temas relativos à geração, transmissão, distribuição
e comercialização de energia elétrica, especificamente na área
de concessão da CEEE. (Gazeta Mercantil - 19.10.2001)
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1- Leilão de excedente de energia MAE não registra
negócios na sexta |
O leilão de excedente de energia do MAE terminou a terceira semana
de outubro sem movimento de negócios. Durante o pregão do dia
19.10.2001, foram feitas cinco ofertas para venda num total de
6.890 MWh, com preços que variaram de R$ 125,00 a R$ 189,00. Para
compra, apenas uma oferta de 100 MWh foi feita, a R$ 99,00. (Canal
Energia - 19.10.2001)
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2- Chesf busca parceiro para compra de energia |
Embora autorizada pela GCE a comprar 195 MW, a Chesf vem encontrando
dificuldades para fechar os contratos, que reforçariam a oferta
em seus sistemas neste final de período seco na cabeceira do rio
São Francisco. É que parte dos seus habituais parceiros neste
tipo de negócio - os 14 grandes clientes industriais da geradora
- não tem energia sobrando para vender. Até o momento, a Chesf
conseguiu contratar apenas 59 MW: junto à Copene, que fornecerá
48 MW, e à Refinaria Landulfo Alves (Relan), que venderá 11 MW.
Como neste momento a capacidade dos clientes é limitada, a estratégia
da Chesf é tentar adquirir a eletricidade junto a qualquer produtor
independente que tenha o insumo para ofertar. (Gazeta Mercantil
- NE - 22.10.2001)
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1- Dólar comercial é cotado a R$ 2,717, com baixa de
0,62% |
O dólar comercial opera em baixa moderada na manhã desta segunda-feira,
influenciado pela melhora no desempenho dos mercados externos
e pela falta de notícias negativas que justifiquem nervosismo.
Às 11h22m, a moeda americana era cotada a R$ 2,715 na compra e
R$ 2,717 na venda, com baixa de 0,62%. No mercado paralelo de
São Paulo, o dólar é cotado a R$ 2,80 na compra e R$ 2,84 na venda,
com baixa de 0,35%. (GloboNews, 22/10/2001)
Índice
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2- BC divulga calendário do Copom |
O Banco Central divulgou o calendário das reuniões do Comitê de
Política Monetária (Copom) em 2002. As reuniões continuarão sendo
realizadas ao longo de dois dias, começando em uma terça-feira,
às 15 horas, com a apresentação técnica de conjuntura, e continuando
na quarta-feira seguinte, a partir das 16h30 para a decisão das
diretrizes de política monetária. As reuniões de 2002 serão realizadas
nos dias 22 e 23 de janeiro, 19 e 20 de fevereiro, 19 e 20 de
março, 16 e 17 de abril, 21 e 22 de maio, 18 e 19 de junho, 16
e 17 de julho, 20 e 21 de agosto, 17 e 18 de setembro, 22 e 23
de outubro, 19 e 20 de novembro e 17 e 18 de dezembro. (Gazeta
Mercantil - 22.10.2001)
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3- Brasil reduz captações para US$ 5 bi em 2002 |
O Brasil vai reduzir a captação de recursos no exterior por meio
da vendas de bônus, em 2002, para US$ 5 bi, depois que os novos
empréstimos do FMI diminuíram as necessidades de financiamentos
e a receita das exportações cresceu, informou o ministro da Fazenda,
Pedro Malan. As vendas em 2002 podem incluir uma oferta de bônus
garantida pela dívida polonesa com o Brasil, de US$ 3,4 bi, um
plano aprovado pelo Senado que pode reduzir os custos dos empréstimos
para o Brasil. A Polônia tem classificação de risco de nível de
investimento, enquanto o Brasil tem uma classificação inferior.
(Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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4- Mercados estão otimistas com pacote argentino |
Os mercados domésticos reagiram bem, no dia 19.10.2001, aos rumores
de que o governo argentino pode dolarizar a economia e que estaria
próximo o desfecho do impasse entre o executivo e províncias em
torno da divisão dos impostos. A reação dos bônus bradies e globais
dos países emergentes comandou a reação, retirando parte da pressão
do dólar. A moeda norte-americana acabou fechando em baixa de
0,9% em comparação com a véspera, a R$ 2,735 a venda; e a cotação
média calculada pelo Banco Central (a Ptax) fechou em alta de
0,54% para R$ 2,7573. Os juros seguiram na mesma direção e o contrato
mais líquido, o de janeiro de 2002, recuou de 21,17% para 20,78%;
e o de dezembro, passou de 20,17% para 19,95% (antes do ajuste).
(Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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5- Dívida externa dos países emergentes fecha em alta
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Com os rumores acerca do novo pacote econômico na Argentina, os
principais títulos da dívida externa dos países emergentes fecharam
em alta. O brasileiro C-Bond teve alta de 1,25%, a 70 centavos
de dólar, com 'spread' de 1.113 pontos-básicos; e o EI subiu 0,88%,
para 83,62 centavos de dólar, com prêmio de risco de 954 pontos-básicos.
Entre os argentinos, o FRB avançou 2,75%, para 70 centavos de
dólar, com spread de 2.308 pontos-básicos. O Global 8 foi elevado
em 1,50%, para 59 centavos de dólar, com prêmio de 1.968 pontos-básicos.
O mexicano UMS 26 registrou valorização de 0,95%, cotado a 1,244
dólar e com spread de 412 pontos-básicos. Na Argentina, o índice
Merval fechou com alta de 0,84%. Já o risco país Embi+, calculado
pelo JP Morgan, retrocedeu para 1.694 pontos. (Gazeta Mercantil
- 22.10.2001)
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6- Proposta argentina desagrada |
No último encontro entre os governos do Brasil e Argentina foi
descartada a adoção de compensações automáticas e ficou decidido
que a Argentina enviaria uma proposta de salvaguardas ao Brasil.
O texto encaminhado ao governo brasileiro na semana passada no
entanto, diverge do que havia sido decidido e apresenta um mecanismo
geral de compensação pela desvalorização do real, sem falar em
setores específicos. O mecanismo proposto pela Argentina prevê
um gatilho cambial, que seria acionado sempre que a desvalorização
do real superasse determinado limite. Quando isso ocorresse, seriam
aplicadas tarifas à importação de produtos brasileiros, que hoje
entram na Argentina sem tributação graças ao Mercosul.O governo
brasileiro não aceita um mecanismo amplo de compensação e está
disposto a discutir apenas eventuais prejuízos a setores específicos.
O principal argumento para rejeitar a proposta de Cavallo é o
crescente superávit comercial que a Argentina apresenta com o
Brasil e o fato de que a recessão tem mais impacto sobre a balança
comercial dos dois países que a desvalorização do real. (Valor
- 22.10.2001)
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1- Petrobras tem novo diretor na área de energia |
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, no dia 19.10.2001,
o nome de Antonio Luiz Silva de Menezes, para o cargo de diretor
da área de energia da empresa - área da estatal que responde pela
contratação das usinas térmicas -, em substituição a Delcídio
Gomez. Menezes, 56 anos, engenheiro mecânico, é funcionário de
carreira da Petrobras, onde ingressou em 1969. Ocupou diversas
funções na estatal, entre as quais a de superintendente geral
do serviço de engenharia, diretor da Braspetro, vice-presidente
da Petrofértil, superintendente do grupo executivo para viabilização
do projeto do gasoduto Bolívia-Brasil e vice-presidente da Gaspetro.
Até ser indicado para substituir Gomez, Menezes respondia pelas
áreas de engenharia, pesquisa e desenvolvimento, materiais, organização
empresarial e informática. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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2- Alstom fecha contrato com a Petrobrás |
A Alstom fechou no dia 19.10.2001 contrato de US$ 63,320 mi com
a Petrobrás. É o terceiro contrato fechado com a empresa em 2001,
que integra o Programa Prioritário de Termelétrica (PPT) do governo
federal e visa a manutenção, durante sete anos, da usina Termo
Bahia, localizada em Macaripe (BA). Para a planta de co-geração,
que entrará em operação em setembro de 2002, a Alstom vai fornecer
turbinas a gás tipo GT24, gerador, cladeira de recuperação e uma
turbina a vapor. A capacidade da planta será de 185 MW. (Gazeta
Mercantil - 19.10.2001)
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3- Produtores independentes investem em termelétricas
no Ceará |
A Aneel autorizou duas empresas do estado
do Ceará a se estabelecerem como produtores independentes de energia
elétrica. A MPX Termoceará Ltda construirá a usina Termoceará,
localizada no município de Caucaia. A nova termelétrica terá 270
MW de potência instalada e investimento previsto de R$ 324 mi.
A obra deverá entrar em operação até 30.03.02. A Central Geradora
Termelétrica Fortaleza S/A (CGTF) foi autorizada a construir,
na mesma cidade, a usina Fortaleza, para operar com 366,50 MW
de potência. A usina, orçada em R$ 428 mi, deverá entrar em operação
até 1° de dezembro de 2003. (Agência Brasil - 22.10.2001)
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1- Indústria e varejo otimistas com venda de Natal |
A indústria e o varejo já negociam as encomendas para o Natal
apostando na recuperação das vendas, que ficaram comprometidas
ao longo do ano pelo racionamento de energia e pela alta das taxas
de juros. A Philips e a Semp Toshiba, que disputam a liderança
do mercado de televisores no país, amargaram quedas de quase 30%
nas vendas entre junho e agosto. Com o reaquecimento do mercado
este mês, esperam repetir, no último trimestre, o desempenho do
mesmo período de 2000, quando foram comercializados cerca de 1,65
milhão dos 5,2 milhões produzidos pela indústria no ano. As duas
empresas, que venderam cada uma cerca de 1,2 milhão de televisores
em 2000, informam que já receberam 25% dos pedidos previstos para
este fim de ano. (O Globo - 22.10.2001)
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1- EDF quer integrar suas participações européias em
um só grupo |
A elétrica francesa EDF integrará as participações que possui
em empresas européias em um só grupo. Segundo seu presidente,
François Roussely, “chegou a hora da EDF consolidar sua
estrutura européia em seu interior”. A EDF tem presença
em boa parte dos países da União Européia: Empresas como a Hidrocantábrico
e Elcogas, na Espanha; London Electricity-Sweb, no Reino Unido;
EnBW, na Alemanha, Montedison, na Itália; e Graninge, na Suécia,
são exemplos destas participações. Junto a essa reorganização
de suas atuais implementações a empresa espera investir em países
como a Polônia, Hungria e República Tcheca. Roussely afirmou ainda
que a Europa deve ser o mercado alvo da EDF por enquanto, e que
investimentos nos EUA não estão previstos. (El Mundo – 22.08.2001)
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2- TotalFinaElf detalha projeto de US$ 400mi na Terra
do Fogo |
A companhia energética francesa TotalFinaElf, como operadora do
consórcio Cuenca Marina Austral-1, detalhou planos de desenvolvimento
para os campos de gás Carina e Aries, na costa da Terra do Fogo,
na Argentina. Os investimentos são estimados em cerca de US$400
mi. O desenvolvimento vai incluir a instalação de uma plataforma
em cada um dos depósitos e a perfuração de sete extensões de poços.
As duas plataformas, a lâminas d'água de 60 e 80 metros, respectivamente,
estarão ligadas à costa por meio de um duto multifase (líquido
e gás) submarino. O duto principal, de 80km, ligará Carina à planta
Rio Cullen, cujas atuais instalações serão expandidas para se
adequarem à nova produção. O gás separado dos líquidos será enviado
para a planta Canadon Alfa para tratamento antes de seguir para
o mercado argentino pelo gasoduto San Martin. (Business News Americas
– 19.08.2001)
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3- Decreto argentino sobre regulação do sistema elétrico
é anulado |
O decreto que o Governo
da Argentina lançou para modificar a regulamentação do setor elétrico
do país foi anulado. Os especialistas consideraram que o governo
se excedia no uso da faculdades extraordinárias outorgadas pela
nova lei. O decreto havia sido lançado há pouco de três meses.
Segundo os especialistas que outorgaram a lei, o projeto voltará
a fase de estudos, e só depois de muitas mudanças, poderá ser
votado de novo. (Sica News – 22.08.2001)
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4- Finerge duplica faturação sustentada pelas renováveis |
A Finerge, empresa do grupo Somague ligada ao setor energético,
prevê duplicar o seu volume de negócios em 2002, passando dos
atuais USS$ 22, mi para US$ 44 mi. Com uma carteira de 350 MW
na área das renováveis, a Finerge gera uma capacidade instalada
de 15 MW no setor eólico e 20 MW através da exploração direta
de centrais de cogeração. E as ordens são para reforçar. Até ao
final de 2001, a empresa quer instalar quatro novas centrais a
gás natural, totalizando 47,5 MW. No âmbito das energias alternativas,
a meta estabelecida passa por alcançar uma potência de 50 MW.
Ao mesmo tempo, a Finerge está a analisar diversos projetos no
Brasil. O interesse concentra-se igualmente nos empreendimentos
eólicos e nas centrais cogeração. (Diário Econômico – 22.08.2001)
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5- Polêmica no leilão de gás argelino |
A resolução do processo de atribuição do gás natural proveniente
da Argélia, que está nas mãos da Gás Natural, está a suscitar
polêmica em Espanha. A Iberdrola e a BP, dois dos favoritos, poderão
ser afastados devido aos preços demasiado altos que oferecem.
O secretário de Estado da Economia, José Folgado, está a ultimar
a decisão que repartirá entre algumas empresas 25% do gás argelino,
na qual pesará o preço oferecido e o plano de negócios previsto.
Por outro lado, o grande argumento das elétricas é o fato de serem
grandes consumidores de gás e estarem a apostar em centrais de
ciclo combinado. Neste âmbito, aparece o interesse da portuguesa
Galpenergia, que equaciona uma parceria com a EDP, envolvendo
também a Hidrocantábrico, cujo controlo está a ser disputado pela
elétrica nacional. (Diário Econômico – 22.08.2001)
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6- Alstom fecha contrato para instalação de usina em
Bangladesh |
A Divisão PHP Power Generation Plant da Alstom acaba de fechar
contrato de US$ 10,854 mi para o fornecimento de dois sistemas
de co-geração, turbinas Tempest para as instalações da usina Cold
Rolling Mills Ltda, localizada em Bangladesh. O contrato inclui
sete anos de manutenção nas turbinas a gás, fabricadas na Inglaterra,
que serão entregues em abril de 2002. Cada turbina irá gerar 7,7
MW. A Alstom também vai fornecer dois compressores a gás, circuitos
elétricos, controle motor, compressores de ar e toda infra-estrutura
de cabeamento e tubos. (Gazeta Mercantil - 22.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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