1- Luz terá reajuste extra na tarifa |
Os consumidores das
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste terão um reajuste-extra
na tarifa de energia elétrica, a partir de dezembro de 2001 ou
janeiro de 2002. Essa foi a fórmula encontrada pelo governo federal
para compensar as perdas que as distribuidoras de energia tiveram
com o programa de racionamento. A fórmula do governo tem por base
os contratos de concessão assinados pela Aneel com as distribuidoras
que prevê reajustes extraordinários para compensar os desequilíbrios
econômico-financeiros das empresas. Com o racionamento de energia
decretado pelo governo, as distribuidoras deixaram de faturar
pelo menos 20% do que previam, percentual que corresponde à meta
estabelecida para queda no consumo. O pacote de compensação foi
curiosamente batizado de Arte (Antecipação da Recomposição Tarifária
Extraordinária). ''O quanto antes começar melhor. A sinalização
é que se dê o reajuste a partir de dezembro'', afirma Luís Carlos
Guimarães, secretário-executivo da Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica (Abradee). (Agência JB - 19.10.2001)
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2- Consumidor pagará prejuízo das geradoras |
A justificativa, no entanto, desvia a atenção de uma outra cláusula
existente no mesmo contrato de concessão: a que obriga as geradoras
a pagar às distribuidoras o valor da energia não entregue, pelo
preço do MAE. Isso porque as geradoras fecham contratos de fornecimento
com as distribuidoras prevendo volume total de energia que vão
entregar. Como 80% das geradoras de energia são estatais, a conta
do racionamento seria paga pelo governo, se essas empresas tivessem
que ressarcir as distribuidoras. O prejuízo calculado pelas distribuidoras
chega a R$ 6 bi que iriam direto para a dívida pública. Optando
por resolver a questão com base na outra cláusula contratual,
o governo transfere o prejuízo que seria assumido pelos seus cofres
direto para o bolso do consumidor. (Agência JB - 19.10.2001)
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3- Governo deve conceder reajustes diferenciados |
A idéia do governo é conceder reajustes diferenciados por distribuidora.
Eles seriam dados na data normal do aumento anual de tarifas e
poderiam ser parcelados. O parcelamento poderia ser diferente
em cada distribuidora, dependendo do volume das perdas de cada
uma e do quanto tem que ser recuperado com o reajuste. O cálculo
do reajuste médio varia de acordo com a fonte de informação. Para
o governo, entre 5% e 6%. Para o mercado, próximo de 7%. A idéia
é dar um reajuste para cada distribuidora. Pode haver reajustes
menores do que 5% e maiores do que 7%. Se a decisão sair na semana
que vem - penúltima de outubro de 2001 -, o reajuste extra de
tarifas poderia afetar os consumidores de duas grandes distribuidoras
de energia: Light e Cerj. (Folha - 19.10.2001)
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4- Reajuste deve ser parcelado em prazo de três a cinco
anos |
O reajuste extraordinário das tarifas de energia será parcelado
no prazo de três a cinco anos. A proposta é que o primeiro reajuste
- corresponde às perdas do racionamento faturadas em julho, agosto
e setembro - seja parcelado nos próximos três anos. No caso das
perdas dos meses seguintes - outubro a dezembro -, haverá um acréscimo
de anos em que o consumidor pagará uma tarifa mais cara. Mas o
acerto sobre o prazo do parcelamento e o percentual de reajuste
ainda dependem da definição de quanto é o rombo das distribuidoras.
(Agência JB - 19.10.2001)
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5- Cálculo de reajuste é impasse entre empresas e governo
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Impasse sobre o cálculo das perdas das distribuidoras de energia
com o racionamento emperrou as negociações entre empresas e a
GCE. O cálculo determinará o reajuste das tarifas e o montante
a ser emprestado pelo BNDES às empresas. No dia 18.10.2001, técnicos
do banco e da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica (Abradee) se reuniram no Rio para tentar definir o método
de cálculo. Os resultados serão apresentados na reunião da GCE
no dia 23.10.2001. O governo estimou as perdas das distribuidoras
em R$ 3 bi. O setor fala em perdas entre R$ 5,5 bi e R$ 6 bi.
(Folha - 19.10.2001)
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6- Aumento é considerado ilegal |
Os órgãos de defesa do consumidor já estão em guerra contra o
aumento extra da conta de energia. No Rio, a Associação Nacional
de Assistência ao Consumidor e Trabalhador (Anacont) decidiu que,
se o reajuste for mesmo autorizado, vai entrar com uma ação civil
pública para tentar barrar a cobrança. Em São Paulo o Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) elaborou um estudo sobre
os preços da energia elétrica e concluiu que, desde 1995, a tarifa
cobrada do consumidor residencial subiu 129,85%, contra uma inflação
de 72,75%. ''O consumidor tem que fazer economia, pagar sobretaxa
e ainda terá que arcar com prejuízos das distribuidoras. Isso
é exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva em favor
do fornecedor de serviço, o que é proibido pelo artigo 39 do Código
de Defesa do Consumidor'', explica José Roberto de Oliveira, presidente
da Anacont. (Jornal do Brasil - 19.10.2001)
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7- Governo quer alterar Anexo 5 para evitar novos problemas
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O governo quer aproveitar a negociação com distribuidoras e geradoras
de energia para modificar o anexo 5 de forma a impedir que sua
validade se constitua em novos problemas até dezembro de 2005,
quando os contratos iniciais se expiram. A idéia é restringir
a aplicação dos termos do controvertido anexo a situações menos
dramáticas do que a atual. A medida não será adotada unilateralmente
para não se caracterizar quebra de contrato. Deverá ser viabilizada
por negociação entre as partes, que já estão menos reticentes
sobre quem arca com as perdas geradas pela escassez de energia
desde que o governo as chamou para discutir alternativas de correção
do desequilíbrio econômico-financeiro. A correção será feita por
reajuste tarifário e financiamento do BNDES, mas a oficialização
das medidas está condicionada a garantias das empresas de que
não vão reclamar novas perdas na Justiça. (Valor - 19.10.2001)
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8- Governo abordará quatro pontos para solucionar impasse
com distribuidoras |
De acordo com o presidente do BNDES, Francisco Gros, o governo
ainda não definiu a política de compensação para as distribuidoras
de energia elétrica. No entanto ele acredita que o governo tem
sinalizado que resolverá as pendências do setor energético. Um
exemplo, segundo ele, seria o recente reajuste de tarifa concedido
à Escelsa. Segundo ele, o acerto das perdas com o racionamento
terá de ser feito caso a caso, já que estimativas são muito variadas.
"O entendimento será caso a caso e implica controvérsias", disse.
Na tentativa de encontrar uma solução para o impasse, Gros afirmou
que o governo trabalha em quatro pontos: o reconhecimento da situação
extraordinária do racionamento e seu impacto no equilíbrio econômico
financeiro do setor; o reconhecimento do custo adicional da energia
oferecida ao sistema; a solução de questões pendentes como o Anexo
5; e maior clareza regulatória. (Folha - 19.10.2001)
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9- BNDES considera momento atual desfavorável para
venda da COPEL |
O presidente do BNDES, Francisco Gros, disse, no dia 18.10.2001,
que o momento é difícil para a venda da Copel, em razão das incertezas
econômicas causadas pelos atentados terroristas nos EUA. "É difícil
para qualquer empresa assinar um cheque de US$ 2 bi em qualquer
lugar do mundo, neste momento", disse. Gros disse ainda que não
é possível determinar o desfecho do leilão da Copel. "Os resultados
só são conhecidos na hora." Seis das onze empresas inscritas no
leilão da estatal já desistiram da briga pela empresa. No entanto,
o governo do Paraná insiste na venda da companhia e diz que os
anúncios de desistência não passam de especulação do mercado para
diminuir o valor das ações. (Folha - 19.10.2001)
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10- Tractebel continua interessada na Copel |
A belga Tractebel reiterou no dia 18.10.2001 que continua interessada
em adquirir o controle da Copel. "Não temos novidades, por enquanto
continuamos interessados na Copel", disse a porta-voz da empresa,
Katja Damman. No início desta semana - terceira de outubro de
2001 -, reportagens publicadas na imprensa belga indicaram que
a Tractebel estava avaliando se permaneceria ou não no processo
de privatização da estatal paranaense. (Estado - 19.10.2001)
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11- 44 empresas apresentam documentos para leilão de
hidrelétricas |
Quarenta e quatro empresas
- individualmente ou em consórcios - entregaram, no dia 18.10.2001,
à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), em São Paulo,
os documentos de pré-qualificação para o leilão de onze concessões
de hidrelétricas, informou a GCE. O leilão da Aneel ocorrerá no
dia 30.11.2001, na BVRJ. O resultado do processo de pré-qualificação
será divulgado até 07.11.2001. As novas hidrelétricas vão ampliar
a capacidade de geração do País em 2.666,7 MW e deverão exigir investimentos
de R$ 4,9 bi. Serão construídas nos municípios do Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Goiás, Rio Grande
do Sul, Bahia , Mato Grosso e Pará. Os contratos de concessão determinam
que as usinas deverão operar em períodos que variam de quatro a
sete anos. O tempo de concessão das usinas é de 35 anos. (Gazeta
Mercantil - 19.10.2001)
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12- Governo do Estado quer federalizar dívida da Celesc
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O governo de Santa Catarina busca federalizar uma dívida de R$ 599
mi que detém com a Celesc. O Estado aguarda para o dia 19.10.2001
a publicação de uma nota técnica do Ministério da Fazenda com um
parecer sobre a operação. Caso seja autorizada, a União assumiria
o crédito que o governo catarinense tem com a Celesc em troca de
Letras Financeiras do Tesouro Nacional (LFTN) entregues ao Estado,
que repassaria os papéis à empresa. A dívida foi originada em 1994
quando o Estado, como acionista majoritário, tomou créditos que
a Celesc tinha com a Eletrobrás criados pela antiga Conta de Resultados
a Compensar (CRC). A CRC era uma compensação paga as distribuidoras
que operavam no vermelho no tempo em que suas tarifas eram definidas
pela Eletrobrás. (Gazeta Mercantil - 19.10.2001)
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13- Federalização da dívida deve dar fôlego à reestruturação
da Celesc |
Ao federalizar a dívida, a Celesc deve ganhar fôlego para pagar
suas contas mais imediatas e conduzir o programa de reestruturação
preparado pela consultoria Accenture, que prevê a divisão da companhia
nas áreas de distribuição, geração e telecomunicações, com a iniciativa
privada entrando majoritariamente nas duas últimas. Segundo o governador
de Santa Catarina, Esperidião Amin, com a federalização a Celesc
pode solucionar os problemas de caixa para a reestruturação. O diretor
financeiro da estatal, Enio Branco, diz que se os recursos entrarem,
a empresa poderá quitar uma dívida total de R$ 45 mi com Itaipu
Binacional e uma dívida de US$ 62 mi em euro commercial papers vencida
em 14 de junho e ainda não paga. (Gazeta Mercantil - 19.10.2001)
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14- Governo e Celesc fecham projeto de lei para dividir
estatal |
No dia 18.10.2001, o governo e o conselho de administração da Celesc
fecharam o projeto de lei que será submetido até o dia 31 de outubro
de 2001 à Assembléia Legislativa para dividir a estatal em três
áreas: distribuição, geração e telecomunicações. Pelo projeto, Santa
Catarina permanece majoritário na empresa de distribuição, que terá
participações de no máximo 49% nas outras duas companhias - com
a ressalva de que a operação de telecomunicações só formará uma
subsidiária caso seja possível atrair um sócio operador, já que
a Celesc não tem concessão da Anatel para atuar na área. (Gazeta
Mercantil - 19.10.2001)
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15- Aneel quer apressar licenças para usinas |
Segundo o presidente da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina
(Fatma), Jacó Anderle, a Aneel está interessada em colaborar com
os órgãos estaduais para dar maior rapidez aos empreendimentos hidrelétricos.
"Em muitos casos, a espera é maior para o início das obras devido
à demora por parte das vistorias", afirma. Recentemente a Fatma
assinou acordo com a agência visando a capacitação, compra de equipamentos
e ações de vistoria por parte da Fatma para a concessão de licenças
ambientais em Sanata Catarina. (Gazeta Mercantil - SC - 18.10.2001)
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1- Meteorologia prevê chuvas intensas na Região Sudeste |
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas "intensas"
na Região Sudeste e no Sul da Bahia nos dias 19 e 20 de outubro.
Segundo o chefe da Divisão de Meteorologia Aplicada do Inmet,
Expedito Rebello, deverá chover 120 milímetros em cinco dias.
As chuvas vêm reforçar a trajetória de elevação do nível dos reservatórios
que abastecem as usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste.
(Tribuna da Imprensa - 19.10.2001)
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2- Pernambuco segue Piauí e consegue suspender feriado |
Depois do Piauí, Pernambuco é o segundo Estado do Nordeste a conseguir
suspender um dos três feriados programados pela GCE. Os pernambucanos
não terão mais a folga compulsória do dia 26.10. O coordenador
da comissão estadual de energia, Maurício Romão, adiantou que
o Estado ainda estuda outras medidas alternativas de redução do
consumo, como a diminuição do horário de funcionamento do comércio,
indústrias e repartições públicas, caso os feriados não sejam
suficientes para evitar os apagões. Os representantes do comércio
e da indústria comemoraram o cancelamento de um feriado, mas ainda
criticaram a permanência dos outros dois dias de folga compulsórios.
Como opção aos feriados, o presidente da Câmara de Dirigentes
Lojistas, Eduardo Catão, sugere a redução em duas horas do funcionamento
do comércio. (Valor - 19.10.2001)
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3- Governadores do NE querem suspender horário de verão |
Sete dos nove governadores nordestinos vão apresentar ao presidente
da GCE, ministro Pedro Parente, projeto para serem excluídos do
horário de verão. Os dois estados que querem permanecer no horário
alternativo são a Bahia e Alagoas. "O ministro Pedro Parente aceita
a suspensão se o pedido for feito em conjunto com todos os governadores",
disse o governador do Ceará, Tasso Jereissati. O secretário de
Infra-Estrutura do Ceará, Maia Júnior, afirmou que o Fórum dos
Secretários de Energia de Nordeste, está elaborando o projeto
que deverá ser entregue ao ministro Parente. Para o secretário,
existem estudos que comprovam que a economia de energia no estado
é muito pequena e que adiantar os relógios em uma hora causa grandes
transtornos à população. (Tribuna da Imprensa - 19.10.2001)
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4- Rio quer mudar base para redução do consumo no verão
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O Rio de Janeiro vai enviar à GCE dados históricos sobre o aumento
de consumo da energia durante o verão fluminense para tentar convencer
o órgão da necessidade de revisão das metas de racionamento. O
secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado, Wagner
Victer, quer que o racionamento no verão seja feito com base no
consumo registrado em novembro, dezembro e janeiro, e não sobre
maio, junho e julho do ano passado, como está ocorrendo agora.
(Tribuna da Imprensa - 19.10.2001)
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5- Estados do Nordeste querem trocar "feriadões" por
"meio-feriadões" |
Sergipe, Maranhão e Ceará vão propor à GCE a troca dos "feriadões"
pelos "meio-feriadões" no Nordeste. As atividades só seriam iniciadas
ao meio-dia. A informação foi dada no dia 18.10.2001 pelo governador
de Sergipe, Albano Franco. Ele acredita que o pedido será aceito.
(Folha - 19.10.2001)
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6- Pernambuco troca data do feriado do dia 26.11.2001 |
Estados nordestinos já definiram a troca ou extinção de um dos
três feriados estabelecidos pelo Plano B do programa de racionamento.
Pernambuco, por exemplo, acertou com o ministro Pedro Parente
que não terá o feriado de 26 de novembro. A folga será em 2 de
novembro, Finados. Em Pernambuco, só bancos e repartições públicas
não funcionam no Dia de Finados. A população, por iniciativa própria,
adotou o dia 8 de dezembro. (Folha - 19.10.2001)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Chesf receberá primeiro lote de transformadores
|
A Alstom entrega, em outubro, o primeiro lote com 21 unidades
de transformadores de corrente de 245 KV para a Chesf. No total
serão fornecidos 72 transformadores de corrente de 245 KV a serem
usados na ampliação do sistema de transmissão da concessionária,
em subestações localizadas nos Estados de Alagoas, Bahia, Paraíba,
Pernambuco e Piauí. Todas as unidades serão produzidas no Brasil,
na planta industrial da Alstom em Itajubá-MG. O contrato, com
valor ao redor de R$ 1,6 mi, é resultado de concorrência pública
e foi assinado em abril de 2001 com a Alstom. (Gazeta Mercantil
- 19.10.2001)
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2- NewmarEnergia participa de encontro internacional
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A brasileira NewmarEnergia foi a única empresa latino-americana
convidada a participar de um encontro da área energética promovido
pela Cera (Cambridge Energy Research Associates) - organização
norte-americana que orienta investidores em geração distribuída.
O evento acontecerá no início de dezembro, no México. A NewmarEnergia
é uma empresa de desenvolvimento, implantação e operação de soluções
energéticas com base em empreendimentos de energia distribuída.
Fundada em 1996, a companhia atua no mercado nacional, formando
alianças estratégicas com líderes internacionais em equipamentos,
sistemas e serviços de geração distribuída e gerenciamento de
energia. Recentemente, a empresa também participou de um evento
organizado pela Agência Internacional de Energia sobre a aplicação
de células de combustíveis em países em desenvolvimento. (Gazeta
Mercantil - 19.10.2001)
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3- Weg lucra com a crise de energia |
A Weg, fabricante catarinense de motores elétricos, geradores
e transformadores, teve faturamento bruto de R$ 344,1 mi no terceiro
trimestre, com crescimento de 9,2% em relação ao segundo trimestre.
Os negócios da companhia foram beneficiados pela crise de energia,
embora ela tenha provocado redução das vendas de motores para
eletrodomésticos e para bens de capital, os principais mercados
da empresa. Esse efeito, contudo, foi compensado pela melhoria
significativa nos segmentos de geradores e transformadores. O
presidente da companhia, Décio da Silva, conta com a retomada
das vendas de motores para eletrodomésticos no quarto trimestre
e acha que o maior susto dos consumidores já passou. Ele prevê
receitas de mais de R$ 1,2 bi em 2001, com crescimento de 20%
sobre 2000. (Gazeta Mercantil - 19.10.2001)
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4- TV à cabo oferecerá serviço de controle de gastos
com energia |
A Televisão Cidade S/A está investindo R$ 83 mi na implantação
da rede de canais por assinatura via cabo, Cabo Mais, no Recife,
Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista. Além do serviço de
entretenimento, a operadora também irá oferecer serviços como
acesso à internet de alta velocidade e possibilidade de controle
de gastos com contas de energia e luz, o Telemetria. Em parceria
com a inglesa Accent Tecnologia, o serviço será oferecido para
os usuários e distribuidoras de energia elétrica. "Para os usuários
é uma forma de controlar seus gastos e, para as distribuidoras,
a possibilidade de localizar quem está utilizando os chamados
gatos", explica o presidente da TV Cidade, Herman Rebetto. (Gazeta
Mercantil - NE - 18.10.2001)
Índice
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1- MAE deslancha e divulga contabilização |
Com pouco mais de um ano de atraso, começam a sair os primeiros
números referentes às transações de compra e venda no MAE. Desde
a sua criação, em setembro de 2000, até abril de 2001, período
cuja contabilização foi finalizada no início desta semana, o mercado
atacadista movimentou R$ 1,2 bi. As geradoras e distribuidoras
de energia já receberam as suas faturas, e têm o prazo de uma
semana para contestar os valores. O Comae já aprovou o contrato
que será firmado com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia,
para a liquidação dessas faturas. A CBLC ganhará um percentual
ainda não definido das transações. A contabilização das faturas,
cuja operação técnica está a cargo da empresa americana Monitor
Group, deverá estar em dia até 31.12.2001. A partir de janeiro
de 2002, as transações serão contabilizadas em tempo real. (Valor
- 19.10.2001)
Índice
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2- Leilão de excedente do MAE registra seu menor preço |
O leilão de excedente de energia MAE fechou o dia 18.10.2001 com
a venda de 410 MWh. O volume total de negócios foi de R$ 45,1
mil. Já o fixing por MWh foi de R$ 110,00, o menor valor registrado
desde o início dos leilões, em 25.06.2001. Durante o pregão foram
feitas cinco ofertas para venda num total de 2.110 MWh, com preços
que variaram de R$ 110,00 a R$ 149,00. Para compra, também foram
registradas cinco ofertas que totalizaram 570 MWh, a preços de
até R$ 125,00. (Canal Energia - 18.10.2001)
Índice
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3- Contrato entre Asmae e CBLC só deve ser fechado
na próxima segunda-feira |
O contrato entre a Administradora de Serviços do Mercado Atacadista
de Energia Elétrica (Asmae) e a Companhia Brasileira de Liquidação
e Custódia (CBLC), que define a empresa responsável pelo processo
de liquidação dos valores levantados na primeira fase de contabilização
das negociações pendentes no MAE, só deverá ser fechada no dia
22.10.2001. O Comae tinha estipulado um prazo que ia até o dia
19.10.2001, para a Asmae definir a empresa que ficaria com esta
tarefa. Segundo um integrante do Conselho do MAE (Comae), o contrato
entre as partes está praticamente fechado, só faltando definir
os valores acordados. (Canal Energia - 18.10.2001)
Índice
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4- CPFL negocia excedente de 25 usinas |
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), empresa responsável
pela distribuição de energia no interior paulista, negocia a compra
de energia excedente de 25 usinas sucroalcooleiras do Estado.
Dessas, segundo o gerente de comercialização da empresa, José
Antônio Sorge, apenas dez estão em fase avançada de negociação.
Com o acordo, o negócio vai gerar um incremento de 800 mil MWh
ao sistema de energia a partir de 2002. O negócio deve ser concluído
em 60 dias. (Gazeta Mercantil - PP - 18.10.2001)
Índice
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1- BNDES tem R$ 1,3 bi em pedidos de financiamento
para o setor |
Até setembro, o BNDES enquadrou 42 consultas de empresas para
investir em energia, o que representa um total de R$ 1,3 bi em
pedidos de financiamento. Apesar de essas consultas significarem
um aumento de 323% em relação a 2000, o BNDES desembolsou em 2001
apenas R$ 377 mi para aplicações no setor nesses nove primeiros
meses, pouco mais da metade dos R$ 670 mi liberados em 2000 no
mesmo período. No entanto, de acordo com o banco, não há nenhuma
contradição nesses números. Do dia do enquadramento do pedido
de empréstimo até a liberação do dinheiro levam cerca de seis
meses. Ou seja, grandes investimentos privados em energia, só
em 2002. (Folha - 19.10.2001)
Índice
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2- Câmbio impede mudança nos juros |
Para reduzir a pressão sobre o câmbio, o governo teve de vender
papéis cambiais, que agora já representam 30% da dívida líquida
do país. A venda fez a relação entre dívida e PIB subir quase
três pontos percentuais em um curto espaço de tempo para perto
de 54%. E tudo indica que ela deve fechar o ano em 56,5%. "Isso
é um sinal de vulnerabilidade e mostra que existe pouco espaço
para alta ou queda de juros", analisa o economista Affonso Celso
Pastore, ex-presidente do Banco Central (BC). O governo só tem
até o fim do próximo mês para anunciar se vai ou não negociar.
Isso porque um acordo fechado nos primeiros meses de 2002, com
12 meses de duração, avançaria nos primeiros meses de administração
do governo a ser eleito em 2002. Quanto ao cenário na Argentina,
Pastore não se mostra muito preocupado. "O cenário brasileiro
já está com o risco do país vizinho embutido nas suas contas."
Com as finanças abaladas, o país vizinho deve renegociar parte
de sua dívida e talvez adotar um novo regime cambial. "Não se
sabe o que virá, mas muitos economistas argentinos vêem com bons
olhos a dolarização ou outro tipo de câmbio fixo." ( Valor, 19/10/2001)
Índice
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3- Temor com a crise argentina eleva juro e dólar;
bolsa cai |
A intensificação da crise argentina intensificou-se e contribuiu
para a deterioração dos mercados internos. O prêmio de risco das
nações emergentes subiu, após a agência Standard & Poor's ter
advertido que pode rebaixar a nível de 'default' (calote) os títulos
soberanos argentinos, caso o novo 'swap' da dívida interna do
país determine perda para os detentores dos papéis. Além disso,
a possibilidade de o ministro da Economia, Domingo Cavallo, ser
destituído de seus superpoderes contribuiu para o mau humor do
mercado. O dólar comercial voltou a subir - 1,36%, em relação
a quarta-feira -, cotado a R$ 2,760 na venda. O movimento financeiro,
porém, foi fraco. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o
contrato de câmbio para novembro registrou avanço de 1,32%, estimando
a divisa a R$ 2,778, ao final de 42,7 mil transações. O paralelo
teve ganho de 0,71%, trocando de mãos entre R$ 2,80 e R$ 2,85.
As projeções dos juros acompanharam o pessimismo do mercado. O
contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2002,
o mais líquido, avançou de 20,90% para 21,19%, com giro de R$
10,2 bilhões. Dezembro passou de 20,01% para 20,18%, com volume
de R$ 746 milhões. Os investidores também aproveitaram o dia para
realinhar preços, após o Comitê de Política Monetária (Copom)
ter mantido, ontem, a Selic em 19% ao ano. ( Gazeta Mercantil,
19/10/2001)
Índice
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4- Manutenção dos juros reduz a procura por crédito
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A manutenção dos juros básicos em 19% ao ano pelo quarto mês consecutivo
consolida um cenário de crédito mais contraído e de maior risco
de deterioração das carteiras dos bancos, avalia o analista do
Banco BBA Creditanstalt, Tomas Awad. Por enquanto, a retração
dos negócios está sendo compensada pela elevação dos 'spreads'
e ainda não há impacto na qualidade do crédito, conforme informam
os bancos consultados. 'Mas esse ganho pode ser devolvido se o
quadro se mantiver a médio e longo prazo, contaminando as carteiras',
afirmou. Levantamento feito pela consultoria Austin Asis mostra
que a participação do crédito nos ativos totais dos bancos declinou
no ano encerrado em junho passado, de 34,8% para 32,5% do total.
( Gazeta Mercantil, 19/10/2001)
Índice
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5- Inflação pelo IGP-10 sobe para 0,87% |
O Índice Geral de Preços (IGP-10) subiu para 0,87% em outubro,
contra 0,63% no mês passado, acumulando alta já de 8,93% no ano.
Segundo Paulo Sidney de Melo Cota, chefe do Centro de Estudos
de Preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável por calcular
a taxa, a alta reflete a desvalorização do real. (O Globo, 19/10/2001)
Índice
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6- FIPE revê o IPC de outubro para 0,40% |
Os aumentos nos preços do arroz, laranja, carne, cigarros e gasolina
foram responsáveis pela inflação na segunda quadrissemana de outubro
no município de São Paulo. Isso levou o coordenador da Fipe, Heron
do Carmo, a rever de 0,30% para 0,40% sua projeção para o IPC
de outubro. "A inflação do ano deve ficar em 6%, com variação
de 0,10% em novembro e em dezembro também", disse. De janeiro
a setembro, o IPC-FIPE acumula variação de 5,43%. (Gazeta Mercantil
- 19.10.2001)
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7- Nos próximos meses inflação ficará, em média, em
0,4% ao mês, diz o IPEA |
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) avalia em seu
Boletim de Conjuntura, divulgado no dia 18.10.2001, que os indicadores
de tendência prospectiva da inflação continuam pressionados. A
tendência prospectiva do IPCA avançou novamente, de 7,3% para
7,5% ao ano, em setembro apesar do recuo dos preços administrados:
de 3,5% em julho para 1% em agosto e apenas 0,3% em setembro.
O IPEA acha que nos próximos meses a inflação ficará, em média,
em 0,4% ao mês. A inflação, acha o IPEA, tende a declinar em 2002
com a menor pressão dos preços administrados. Também prevê menor
repasse do câmbio para os preços. (Gazeta Mercantil - 19.10.2001)
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8- IGP-M tem alta de 9,59% em 12 meses |
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ficou em 0,85% em
sua segunda prévia de outubro, de 21 de setembro a 10 de outubro.
O Índice de Preços por Atacado (IPA) verificou alta de 1,13%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,29% e o Índice
Nacional da Construção Civil (INCC) registrou variação de 0,76%.
No ano, o IGP-M foi de 8,59%. Em 12 meses, o índice acusa variação
de 9,59%, bem acima da inflação medida pelo IPCA que acumulou
alta de 6,46% na posição de final de setembro. A diferença se
explica pelo peso no IGP dos preços praticados no atacado (representam
60% do índice) que absorvem o impacto direto da desvalorização
cambial, pela influência dos produtos importados. (Gazeta Mercantil
- 18.10.2001)
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9- Dívida pública de R$ 629 bi é recorde |
O estoque da dívida mobiliária federal em poder do público atingiu
R$ 629 bi no final de setembro, conforme dados divulgados no dia
17.10.2001 pela Secretaria do Tesouro Nacional, em Brasília. O
valor é recorde. Corresponde a mais da metade, precisamente a
54,14% do valor do PIB, em doze meses, contabilizado na posição
de agosto em R$ 1,162 tri a valores correntes pelo Banco Central.
Também é recorde, dentro da composição da dívida, a participação
dos papéis cambiais. O governo federal (Tesouro mais Banco Central)
tinha em setembro de 2000 uma dívida interna de R$ 106 bi sujeita
ao risco da variação do câmbio, mas isso praticamente dobrou:
no final de setembro, a dívida mobiliária interna dependente do
comportamento da taxa de câmbio pulou para R$ 197,33 bi, quase
um terço do total de R$ 629,09 bi em mercado. (Gazeta Mercantil
- 18.10.2001)
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10- S&P rebaixa dívida interna da Argentina |
A agência Standard & Poor's (S&P) rebaixou no dia 17.10.2001 a
classificação da dívida interna da República da Argentina de raAA
para raBBB. A perspectiva continua negativa, conforme comunicado
divulgado pela agência. A redução da classificação indica que
aumentou o risco de inadimplência dos títulos públicos argentinos.
A S&P afirmou que o rebaixamento da dívida destaca as crescentes
dificuldades e desafios sociais enfrentados pela Argentina para
equilibrar seu orçamento federal. "A baixa arrecadação tributária
de setembro e a necessidade de fazer cortes adicionais de gastos
destacam os cada vez maiores desafios enfrentados pelo governo
na implementação de seu programa fiscal." (Gazeta Mercantil -
18.10.2001)
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1- CGTEE lança edital para Candiota III em novembro
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A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) vai
lançar em novembro o edital de licitação para a construção da
térmica a carvão Candiota III, de 350 MW - US$ 410 mi, disse uma
fonte da empresa. "As obras devem ser iniciadas no primeiro trimestre
de 2002 e concluídas em dezembro de 2003, dada a urgência do governo
federal em aumentar a oferta de energia elétrica", disse a fonte.
A CGTEE já conta com US$ 150 mi em equipamentos para Candiota
III, que a distribuidora CEEE (RS) - que originalmente desenvolveu
o projeto junto com a Eletrobrás - comprou antes de abandonar
o projeto. (Business News Americas - 19.10.2001)
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2- Fiesc apóia importação de turbinas a gás da Rússia
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Os representantes das maiores indústrias cerâmicas de Santa Catarina
se reúnem no dia 23.10.2001, na sede da Federação das Indústrias
do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis, para avaliar
formas efetivas de negociação em torno da importação de turbinas
a gás russas para co-geração de energia. O acordo proposto pela
Fiesc prevê a possibilidade de utilizar revestimentos cerâmicos
produzidos no Estado como forma de pagamento dos equipamentos,
e a transferência de tecnologia russa de turbinas a gás para o
Estado. (Diário Catarinense - 19.10.2001)
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3- Petrobras divulgará nome do novo diretor de Gás
e Energia |
Será divulgado nesta sexta-feira, dia 19
de outubro de 2001, no Rio de Janeiro, pelo Conselho de Administração
da Petrobras, o nome do novo diretor de Gás e Energia da empresa.
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, participará da reunião
e à tarde participa da inauguração da Hidrelétrica de Machadinho.
(Canal Energia - 18.10.2001)
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1- Crise de energia abala confiança da indústria |
A confiança dos industriais brasileiros está abalada por causa
dos efeitos da crise energética, da alta dos juros e do câmbio,
do agravamento da situação na Argentina e das incertezas sobre
as conseqüências dos ataques terroristas e da resposta dos Estados
Unidos. Esta é a principal conclusão da terceira edição do ano
do Índice de Confiança do Empresário Industrial, divulgada pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI). No terceiro trimestre,
o índice caiu de 48 pontos para 47,3 pontos, em relação aos três
meses anteriores. Índice abaixo de 50 pontos, pela segunda vez
consecutiva, significa avaliação negativa da economia. Assim,
o índice, que é um indicador de antecedência da produção, sugere
que o baixo nível da atividade industrial deve se manter. (Gazeta
Mercantil - 19.10.2001)
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2- CBA supera crise produzindo energia própria |
Com uma produção anual de 240 mil toneladas de alumínio, a Companhia
Brasileira de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim, caminha para
as 340 mil toneladas em 2004. O projeto de expansão da CBA, um
investimento de R$ 456 mi, terá R$ 190 mi do BNDES. Antonio Ermírio
de Moraes, presidente do conselho de administração do Grupo Votorantim,
afirma que passa ao largo das crises atuais e aposta no sucesso
da expansão da produção. Nem o racionamento de energia, que causou
perdas de receita para os produtores de alumínio, desestimula
o empresário. "Com energia disponível, eu vou construindo", comenta.
Atualmente, a geração de energia do grupo é de 2.220 milhões de
KWh por ano. E chegará aos 3.570 milhões de KWh por ano ao final
de 2002, quando incorporará a capacidade de geração de usinas
de Machadinho (Rio Pelotas, no RS) e Piraju (Rio Paranapanema,
em SP), nas quais tem participações parcial e total. Assim, a
energia, que nos últimos tempos tornou-se um grande tormento para
consumidores eletrointensivos, passou a ser um trunfo para a CBA.
(Gazeta Mercantil - 19.10.2001)
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3- Empresas projetam curto prazo ruim e retomada em
2002 |
As
boas notícias vão ficar para 2002. Um conjunto de 137 empresas
grandes, médias e pequenas empresas espera um 2002 melhor que
2001 e projeta um aumento médio real de 2,7% no faturamento. Antes,
porém, o Natal deste ano deve passar sem deixar saudades, segundo
a expectativa média das 137 companhias que participaram da 20ª
Pesquisa Conjuntural Bicbanco. Entre estas empresas, apenas 14,4%
acredita em um volume maior de vendas no Natal deste ano em relação
ao ano passado. Outras 40% estão se preparando para vendas mais
fracas e 45,5% apostam em um empate. "Para 85%, o Natal será igual
ou pior ao do ano passado", resume Luiz Rabi, economista-chefe
do Bicbanco e responsável pela pesquisa. O levantamento revela,
na opinião de Rabi, que a tendência para os próximos meses é recessiva.
"Mas há otimismo para o próximo ano e ele é maior entre os exportadores",
diz Rabi. As empresas exportadoras esperam um aumento médio de
7% nas exportações no próximo ano. Entre as 137 empresas, 66 (ou
48% do total) exportam e em média elas vendem 22,5% de sua produção
no exterior. Ao mesmo tempo que a perspectiva é de maior volume
de embarques, quem importa pretende reduzir suas compras no exterior
e substituir fornecedores. (Valor, 19/10/2001)
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1- Electrabel desiste do leilão da CEZ |
O grupo belga Electrabel confirmou a desistência de participar
do leilão da companhia elétrica estatal tcheca CEZ. A companhia
era umas das quatro participantes a competir por 67,6% das ações
da CEZ, estimadas entre US$ 5,4bi e US$ 6,8 bi. As ações incluem
a rede de alta voltagem da companhia, a maior parte de seu setor
de geração e várias participações estatais em companhias distribuidoras
de seis províncias da República Tcheca. A Electrabel afirmou que
desistiu da compra depois de "avaliar os riscos e incertezas políticas,
especialmente ligadas ao setor nuclear da empresa". A República
Tcheca tem tido problemas com a Áustria e a Alemanha por causa
da usina nuclear de Temelin, construída no período soviético.
(Financial Times - 19.10.2001)
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2- Privatização da CEZ é vista como vital pelo governo
tcheco |
A privatização da companhia estatal de energia CEZ é vista pelo
governo do país como vital para acertar sua balança e prepará-lo
para sua entrada na União Européia. Os países da União afirmam
que antes da entrada da República tcheca na União, ela precisa
resolver seus problemas com suas usinas nucleares. Após a desistência
da electrabel, ainda estão na lista para o leilão da elétrica
a EDF, uma oferta conjunta feita pela Enel e pela Iberdrola e
um consórcio formado pela NRG Energy e pela International power.
A operadora nuclear inglesa, British Energy, manifestou sua vontade
de adquirir ou gerenciar as usinas nucleares da República Tcheca.
O governo tcheco também está vendendo seus principais ativos no
setor de gás do país. Espera-se que as duas vendas sejam completadas
até a próxima eleição, a ser realizada em 2002. (Financial Times
- 19.10.2001)
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3- Espectro de fusões volta a surgir no setor elétrico
espanhol |
O
panorama do setor energético espanhol começou a ser animado nos
últimos dias pelas possibilidades que existem de que novas fusões
possam ser realidade. Além de uma eventual segunda tentativa da
Endesa e Iberdrola, há quem fale de uma possível união entre a
Endesa e a Unión Fenosa ou entre a Iberdrola e a Gás Natural,
a filial do grupo hispano-argentino Repsol YPF para o setor do
gás. Por enquanto apenas dominam os rumores, já que oficialmente
os responsáveis da Endesa e Iberdrola insistem em que as duas
empresas podem crescer e firmar-se no panorama internacional por
si. (Diário Econômico - 19.10.2001)
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4- Villar Mir quer US$ 47 mi da EnBW para desistir |
A Ferroatlântico exige uma contrapartida de US$ 42 mi da EnBW
para aceitar um eventual acordo da elétrica alemã com a sua congênere
portuguesa sobre um novo pacto de gestão e sobre a venda de 20%
da sua posição. O presidente da empresa, Villar Mir considera
que um eventual acordo entre EnBW e EDP contraria o pacto estabelecido
para o lançamento da OPA sobre a quarta elétrica espanhola, não
estando disposto a perder a face e a posição majoritária que,
por enquanto detém, sem receber aquilo que considera ser um valor
justo. O consórcio EDP/CajAstur - que detém globalmente 35% da
elétrica asturiana - pretende comprar mais 20% do capital da Cantábrico.
Em troca o consórcio luso-espanhol comprometer-se-ia a permitir
o desbloqueio dos estatutos da Cantábrico, que limitam os direitos
de voto a 10%, medida que exige a aprovação de 75% dos acionistas.
(Diário Econômico - 19.10.2001)
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5- Venezuela propõe parceria a Portugal no gás natural |
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou considerar a possibilidade
de Portugal e Venezuela firmarem uma parceria para o setor de
gás. Portugal importa toda a energia que consome e a Venezuela
detém as maiores reservas de gás natural da América Latina. «É
uma clara possibilidade. A Venezuela gostaria de participar no
plano de desenvolvimento energético português», declarou Chávez,
que disse ter evocado essa questão com o primeiro-ministro venezuelano
António Guterres. Na Venezuela, o gás natural é atualmente considerado
a principal fonte de energia, com um cenário de forte crescimento
para os próximos 25 anos, devido ao seu baixo custo e aos seus
níveis mais baixos de poluição. Entre alguns dos maiores intervenientes
na indústria venezuelana do gás natural estão o Ministério da
Energia e das Minas, a companhia estatal PDVSA Gas e a Câmara
Venezuelana do Petróleo. (Diário Econômico - 19.10.2001)
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6- Utilicorp compra setor de distribuição da Midland
Electricity |
O grupo americano de gás e energia UtiliCorp comprou o setor de
distribuição de energia da Midland Electricity's por US$ 2,1 bi.
A GPU, dona da rede de transmissão da Midland, está sendo comprada
pela americana FirstEnergy por US$ 4,5 bi. A UtiliCorp afirmou
que fez uma oferta a FirstEnergy para comprar toda a Avon Energy
Partners, dona da holding Midlands Electricity. A oferta é assunto
tanto pela recente fusão da FirstEnergy com a GPU, que deve ser
completada em dezembro de 2001, como por razões regulatórias.
A compra incluiria 61 mil km de redes de distribuição de energia
e um investimento na usina de Teesside Power, de 1,875MW, no Reino
Unido. O valor pago incluiria US$ 1,7 bi em dívidas. (Financial
Times - 18.10.2001)
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7- Elektrim discute possibilidade de compra de distribuidoras
polonesas |
O governo polonês escolheu um consórcio liderado pela Elektrim
para discutir uma possível venda do grupo estatal líder em distribuição
de energia. Aldona Kamela-Sowinska, ministra do Tesouro da Polônia,
afirmou que escolheu o consórcio para negociar a venda de 25%
da G-8, um grupo de distribuição da região central e nordeste
da Polônia. A espanhola Iberdrola havia sido chamada para efetuar
a compra, mas não conseguiu concluir o negócio antes que o prazo
dado pelo governo polonês expirasse. As distribuidoras polonesas
têm sido vistas como prêmios pelas companhias de energia européias,
por ser um mercado em desenvolvimento e que tem grande chance
de entrar na União Européia até o final desta década. (Financial
Times - 19.10.2001)
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8- Receita da ERA no 3º trimestre cai para US$ 20,3
mi |
A produtora de urânio australiana Energy Resources of Australia
(ERA) teve lucro líquido de US$ 4,9 mi no terceiro trimestre -
maior que o lucro US$ 1,6 mi, registrado no mesmo período de 2000
-, mas o resultado se deveu em grande parte a um crédito tributário.
O lucro antes de impostos e encargos com juros ficou estável em
US$ 4,8 mi, na mesma comparação. A receita caiu de US$ 27,2 mi
para US$ 20,3 mi. Enquanto o preço da libra de urânio subiu de
US$ 7,4 no final de setembro de 2000 para US$ 9,3, a produção
do terceiro trimestre caiu de 1.129 toneladas em 2000 para 798
toneladas em 2001. Segundo a empresa, a menor produção reflete
as atuais projeções de vendas e a necessidade de administrar os
estoques. No trimestre que terminou, a empresa não realizou atividades
de exploração. A ERA é controlada pela mineradora Rio Tinto, que
detém 68% do capital. (Gazeta Mercantil - 19.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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