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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 749 - 17 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Lei de Eficiência Energética deve ser sancionada hoje

O presidente Fernando Henrique Cardoso sanciona no dia 17.10.2001 a Lei de Eficiência Energética, que torna obrigatória a realização de testes em todos os produtos que funcionem movidos por eletricidade ou combustíveis, como gasolina, diesel ou gás. A lei tem como objetivo comprovar o menor consumo possível de energia do produto antes de sua comercialização. Para Fernando Henrique, a nova lei abre maior espaço para os produtos brasileiros no mercado internacional, dando um impulso às exportações. Além disso, também ajudará no esforço de redução de consumo de energia. (O Globo - 17.10.2001)

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2- Reajuste de tarifa deve ser parcelado

O governo está propondo parcelar o próximo reajuste das tarifas de energia em duas vezes. O primeiro aumento ocorreria já em dezembro e o segundo reajuste seria em 120 dias, a contar do primeiro aumento. A elevação das tarifas é uma das formas encontradas para recompor as perdas de receita das empresas de energia elétrica em decorrência do racionamento. O parcelamento diluiria o índice do aumento que deverá ser alto, já que a contabilidade das empresas indicam que as perdas estão na casa dos R$ 6,7 bi. A solução proposta pelo governo criaria ainda mais um prazo de 120 dias para que as companhias de distribuição e geração resolvam a questão do Anexo 5. As empresas estão propensas a aceitar a proposta mesmo que a reposição das perdas não seja integral. As companhias precisam recompor suas finanças o quanto antes, pois várias delas estão perto de repactuar dívidas de bônus emitidos no mercado externo. (Valor - 17.10.2001)

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3- Tarifa de energia pode ter reajuste anual

O governo está estudando a possibilidade de reajustar a tarifa de energia elétrica anualmente para compensar as perdas das distribuidoras com o racionamento. O reajuste ficaria em 2% ao ano nos próximos três anos, além do aumento já previsto em contrato para repor os prejuízos com desvalorização cambial e inflação. A proposta, discutida no dia 16.10.2001, na reunião da GCE, será apresentada no dia 17.10.2001 ao presidente Fernando Henrique, que decidirá sobre a implementação da medida. Segundo o governo, as distribuidoras tiveram um prejuízo de 6% com o racionamento. (Diário OnLine - 17.10.2001)

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4- Tarifa residencial subiu mais que a industrial

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) encaminhou à GCE estudo para mostrar que as tarifas residenciais subiram mais do que as industriais e comerciais. A intenção é pressionar o governo para evitar aumentos extras nas contas de luz dos consumidores. No documento, o Idec menciona números da própria Aneel (agência de energia). De janeiro de 95 a junho deste ano, o aumento médio acumulado da tarifa residencial foi de 129,85%, enquanto o da tarifa geral foi de 99,85%. Nos setores industrial e comercial, os reajustes foram de 77,49% e 73,61%, respectivamente. As altas superaram a inflação registrada no mesmo período (72,75%), de acordo com o IPCA, medido pelo IBGE. "As concessionárias querem reajustes extras, após aumentar as tarifas acima da inflação", afirma Maria Inês Dolci, advogada do Idec. Pelo estudo do Idec, o que também pesou no aumento das tarifas para os consumidores foi a retirada progressiva de descontos nas tarifas cobradas das residências durante a década de 90. (Folha - 17.10.2001)

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5- Ministro da Energia da Índia visita Aneel

O ministro da Energia da Índia, Suresh Prabhu, esteve na tarde de 16.10.2001 na Aneel, onde foi recebido pelo diretor da agência reguladora, Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa. O ministro Prabhu é autor de um projeto que visa reestruturar o setor elétrico do seu país e veio conhecer a experiência brasileira, que tem alguns pontos em comum com a sua proposta. O governo indiano pretende abrir o segmento de geração à iniciativa privada, hoje sob controle estatal, bem como promover o acesso livre das empresas produtoras de energia à rede de transmissão, a exemplo do que foi feito no Brasil nos últimos quatro anos. (Aneel - 16.10.2001)

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6- Futuro do Setor Elétrico é discutido em seminário

Dois diretores e sete técnicos da Aneel estarão participando do IX Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico (Sepef) que começa no dia 17.10.2001, em Pernambuco, coordenado pela Chesf e promovido pela área econômico-financeira das empresas do setor. "Novos Rumos, Novos Desafios" é o tema central da nona edição do Sepef, que reúne técnicos, dirigentes e profissionais ligados às atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica do Brasil e do exterior. Serão debatidos os aspectos econômico-financeiros do setor, a comercialização e o mercado de energia, formação de matriz energética, transmissão e a crise energética, dentre outros assuntos. No último dia do evento, 19.10.2001, Luciano Pacheco Santos, diretor da Aneel, fará palestra sobre "O Papel do Regulador no Mercado de Energia Elétrica". (Aneel - 16.10.2001)

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7- Comissão pede cancelamento de licitação de hidrelétrica em SC

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa de Santa Catarina recomendará à Celesc e ao governo do estado que não seja levado adiante o processo licitatório, coordenado pela Aneel, para a usina hidrelétrica de Salto Pilão. Os deputados querem que o processo seja suspenso até que a Celesc apresenta novos estudos de impacto ambientais. A Fundação de Meio Ambiente (Fatma) aguarda complementações de informações para analisar a licença ambiental prévia (LAP), que permite o início das obras. (A Notícia - 17.10.2001)

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8- MAB ameaça invadir Machadinho

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) anunciou no dia 176.10.2001 em nota oficial que não concorda com a visita do presidente da República à usina de Machadinho, prevista para o dia 19.10.2001. "É uma provocação aos atingidos querer inaugurar uma obra que possui ainda várias pendências sociais", disse Sidenir Gavin, um dos coordenadores do movimento. O MAB não descartou a possibilidade de invadir novamente o canteiro de obras da usina. Segundo a coordenação do movimento, os atingidos podem invadir a usina novamente porque a Machadinho Energética SA (Maesa), empresa responsável pela construção da hidrelétrica, não está cumprindo acordos firmados em julho. "A liberação de R$ 2 mi para o financiamento da próxima safra de 1,8 mil famílias está atrasada. Se a Maesa não está cumprindo com o que prometeu, nós também não vamos cumprir", avisou Gavin. O MAB havia se comprometido a não invadir mais o canteiro de obras da usina em troca do crédito para as famílias assentadas. (A Notícia - 17.10.2001)

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9- Justiça tira do ar campanha de venda da Copel

O governador do Paraná, Jaime Lerner, terá de dar explicações à Justiça sobre uma campanha publicitária oficial favorável à venda da Copel. Os comerciais representavam os manifestantes contrários à venda por sindicalistas mal vestidos e estudantes gazeteiros. A campanha foi tirada do ar por decisão da Justiça. O juiz Salvatore Astuti, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, concedeu liminar suspendendo a campanha. (Agência Folha - 16.10.2001)

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risco e racionamento

1- Governo edita MP para dar respaldo legal a feriados

O governo federal decidiu editar uma medida provisória (MP) para dar respaldo legal aos três feriadões que serão adotados pelos Estados da Região Nordeste. Esta foi uma das diretrizes tomadas na reunião da GCE no dia 16.08.2001, no Palácio do Planalto, como forma de neutralizar uma eventual guerra jurídica. O governador do Ceará, Tasso Jereissati, afirmou que o presidente da GCE, ministro Pedro Parente, cometeu atropelos ao não explicar a decisão aos governadores nordestinos. A GCE decidiu também avaliar melhor a questão do aumento das tarifas de energia elétrica como forma de compensar os prejuízos que as concessionárias do setor elétrico nacional estão tendo com o programa de racionamento de energia. Um dos participantes da reunião da GCE achou que seria mais prudente uma análise detalhada da questão, pois a legislação do setor é muito complexa. (Cruzeiro do Sul - 17.10.2001)

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2- Três feriados podem não ser o suficiente

A crise energética se aprofunda no Nordeste. No último domingo, dia 14.10.2001, quando o racionamento, na esteira do feriadão de 12 de outubro, chegou a 25,3% na região, o nível no lago de Sobradinho caiu para o pior registrado na história do reservatório: 8,1%. Estes números levam a geradora Chesf e distribuidoras como Celpe e Ceal a concluir que os três feriadões extra-oficiais programados não serão o suficientes. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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3- Feriados podem levar Estados nordestinos a adiar investimentos

Os governos estaduais do Nordeste, região que já vinha tendo as receitas fortemente afetadas desde o início do racionamento, esperam dias piores por causa dos três feriadões decretados pela GCE. Os feriados extras vão agravar o quadro econômico e provocar uma queda ainda maior na arrecadação do ICMS. Para contrabalançar as perdas, alguns Estados podem até adiar investimentos. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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4- RN traça planos para enfrentar perdas com feriados

No Rio Grande do Norte, as perdas de ICMS provocadas pelos feriadões dos dias 22 de outubro e 16 e 26 de novembro ainda estão sendo calculadas, mas o governo já tem planos A, B e C para enfrentar a redução de caixa, já que os feriados extras devem agravar o quadro econômico e provocar maior queda na arrecadação do ICMS. O Plano A reduziria de 2% a 3% no custeio da máquina pública, que hoje representa 9% da receita corrente líquida do estado. Se isso não for suficiente, a saída será o Plano B, que é mais radical, prevendo o alongamento do cronograma de obras públicas e até o adiamento de empreendimentos. A medida atingiria projetos estratégicos, como a construção das barragens de Umabi (município de Upanema) e Santa Cruz (Santa Cruz do Apodi), cujas inaugurações estão previstas respectivamente para dezembro de 2001 e fevereiro de 2002. O Plano C seria implantado numa situação de extrema gravidade na arrecadação, devido aos efeitos políticos, já que inclui até a contenção da folha de pagamento, com suspensão de gratificações e dispensa de funcionários terceirizados e prestadores de serviço. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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5- Nenhuma região atinge meta nos primeiros 15 dias de outubro

Nos primeiros 15 dias do mês de outubro, a redução de consumo no Nordeste continua abaixo da meta de 20% estabelecida pelo governo. Números do ONS revelam que a economia na região atinge 13,3%. Já o Sudeste está a 1,3% de atingir a meta de consumo, registrando índice de 18,7%. No Norte, a economia está em 19,3%. (Canal Energia - 16.10.2001)

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6- Nível dos reservatórios continua caindo

Em termos de reservatórios, o ONS mostra que os níveis continuam caindo. No Nordeste, a capacidade de armazenamento na região está em 10,37%. Ainda assim, dados do ONS revelam que o índice está 1,6% acima da curva de segurança. No Sudeste, a folga é maior, com 6,91%. Os níveis dos reservatórios na região atingem 21,48%. No Norte, a capacidade de armazenamento está 0,21% abaixo do limite de segurança, registrando 46,23%. (Canal Energia - 16.10.2001)

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7- Presidente da Ceal defende adoção dos feriados no Nordeste

O diretor da Ceal, Leonardo Gominho, disse no dia 17 de outubro de 2001 que caso não diminua o consumo de energia elétrica no Nordeste, os apagões serão necessários. Ele defendeu os feriados determinados pelo governo "como solução de emergência e irreversível", já que não se pode produzir energia sem água e sem redução do consumo. (Canal Energia - 16.10.2001)

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8- Piauí declara guerra às medidas de racionamento

Os três poderes do Piauí uniram-se na briga não só contra os feriados, mas também contra o horário de verão, o corte de luz e a cobrança de sobretaxas para quem ultrapassar as metas. O secretário de Planejamento do Piauí, César Fortes, se encontrará com o ministro Pedro Parente para tentar excluir o Piauí do horário de verão e dos feriados. A Assembléia Legislativa deve aprovar dia 18.10 um projeto de lei que torna nulo o horário de verão no Estado. O projeto já conta com apoio da maioria dos 30 deputados. O deputado Elias Prado Jr. (PDT), autor do projeto, diz que o horário de verão não traz economia de energia ao Estado, que não possui parque industrial expressivo. Contra os feriados, Prado Jr. sustenta que as folgas compulsórias vão reduzir a zero o crescimento do PIB, que chegou a 7% nos últimos anos. (Valor - 17.10.2001)

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9- Horário de verão vai mais uma vez à Justiça Federal

Uma nova ação do deputado federal Sérgio Novais, contra o horário de verão, dá entrada na Justiça Federal, Recife. Desta vez a solicitação é para tornar novamente vigente a liminar que suspendia o horário de verão no Ceará. A liminar foi cassada pelo presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) - 5ª Região, Geraldo Apoliano, no dia 12.10.2001. No documento, Novais pede ao juiz que reconsidere a decisão que manteve o horário de verão. ''Estamos anexando ao pedido uma série de documentos que mostram que esta mudança é completamente desnecessária na nossa região. Não existe motivo para isso'', afirmou. (O Povo - CE - 17.10.2001)

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10- Celpe inicia nova etapa na operação de cortes e vai punir 1,5 mil consumidores

A Celpe iniciou no dia 16.10.2001 uma nova etapa do plano de cortes de consumidores que não cumpriram suas metas de economia de energia. Até 18.10.2001, serão 1,5 mil cortes que atingirão, principalmente, aqueles consumidores na faixa acima de 500 KWh, conforme determinou a GCE. (Jornal do Commercio - PE - 17.10.2001)

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11- PE teme prejuízo de R$ 7 mi/mês com feriados

Em Pernambuco, a queda no ICMS vinha sendo de R$ 6,3 mi/mês desde junho de 2001, quando começou o racionamento. A Secretaria da Fazenda teme que o prejuízo se eleve para R$ 7 mi/mês em outubro e novembro por causa dos feriadões. Ressalte-se que entre junho e julho o Estado adotou medidas para compensar a redução no ICMS. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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12- Liminar garante suspensão de sobretaxa em Ribeirão Claro (PR)

Uma liminar garantiu a suspensão de sobretaxas e corte de energia para quem não cumprir os percentuais de redução de consumo no município de Ribeirão Claro, a 430 km de Curitiba, no Norte do Paraná. De acordo com a prefeitura, Ribeirão Claro está localizado na região Sul, que é excluída do racionamento de energia. No entanto, a cidade é abastecida pela Companhia Luz e Força Santa Cruz, de Piraju (SP) e a empresa poderá recorrer da sentença. (Diário OnLine - 16.10.2001)

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13- Aumenta confiança do consumidor na Aneel durante o racionamento

Pesquisa do Instituto Vox Populi e O&P Brasil, em 184 municípios de todos os estados brasileiros, mostrou que o consumidor passou a entender com mais clareza o papel da Aneel, durante esta fase de racionamento de energia. Os dois institutos ouviram por telefone mil e seis entrevistados, entre os dias 26 e 28 de setembro, para repetir perguntas que já haviam sido feitas em pesquisa semelhante, realizada no último mês de agosto. O estudo foi encomendado pela Aneel. Entre os meses de agosto e setembro de 2001, aumentou em 11%, a convicção dos entrevistados de que a Aneel vem se conduzindo de forma correta no desenrolar da crise. A primeira amostragem apontou que 31% das pessoas ouvidas consideravam a postura a Agência correta. No mês seguinte, este número cresceu para 42%. A pedido dos entrevistadores, o consumidor citou quem seriam as instituições ou as situações que concorreram para a deficiência na oferta de energia. Na lista citada pelos entrevistados, a Aneel aparece sempre na última posição. Na primeira citação, a Agência é apontada por 1% dos entrevistados; quando a pergunta é repetida, 6% das pessoas ouvidas mencionam o nome da agência reguladora. (Aneel - 16.10.2001)

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14- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletropaulo envia cartas para reclassificar baixa renda

A Eletropaulo já iniciou a distribuição de cartas aos consumidores residenciais, na qual informa a mudança nos critérios de classificação de "baixa renda". Todos os clientes que receberem a correspondência deverão retornar à distribuidora o formulário com as informações sobre salário, características da residência e consumo. Caso não enviem os dados ainda este mês, as famílias perderão automaticamente o direito à tarifa subsidiada. De acordo com a assessoria de imprensa da Eletropaulo, a empresa está enviando um total de 2,7 milhões de cartas, o equivalente ao número de consumidores residenciais classificados atualmente como baixa renda. (Gazeta Mercantil - 16.10.2001)

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2- Perda de subsídio pode gerar conta de luz 40% mais cara

A Fundação Procon está acompanhando de perto as mudanças nos critérios de classificação do consumidor de baixa renda, obtida judicialmente pela Eletropaulo. As alterações, que já terão efeito na conta de luz a partir de novembro, chegam em má hora, na avaliação da entidade. Por meio de comunicado à imprensa, o Procon-SP afirma que a conta de luz de quem consome até 176 KWh ficará até 40% mais cara, caso o consumidor perca realmente o subsídio. (Gazeta Mercantil - 16.10.2001)

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3- Enersul está sem presidente

A assessoria de imprensa da Enersul confirmou na manhã de 17.10.2001 a saída da empresa do diretor presidente e diretor administrativo, Francisco Gomide. Ele anunciou seu desligamento no dia 16.10.2001, ao conselho administrativo da Escelsa, controladora da Enersul. Gomide presidia as duas empresas e estava no comando da Enersul desde a privatização da empresa, em 97. A assessoria da empresa em Campo Grande informou que ainda não tem detalhes como como vai ficar a direção da empresa a partir de agora. (Campo Grande News - 17.10.2001)

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4- EDF investe em energia eólica no Rio

Depois das companhias espanholas e da própria Petrobras, a francesa EDF também vai investir em energia eólica no País. A Siif, subsidiária da estatal francesa para projetos de energia renovável, vai investir pelo menos US$ 80 mi para instalação, nos próximos 18 meses, de um parque de energia eólica no município fluminense de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Com 80 MW, o projeto começará a ser implantado nas próximas semanas, quando se iniciam os estudos de viabilidade técnica e econômica. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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5- Para Light, energia eólica já é uma matriz competitiva

O gerente de desenvolvimento de geração da Light, Paulo Maurício Senra, justifica que a energia eólica já pode ser considerada uma matriz competitiva, graças às subvenções de governos estaduais e federal. Além do Pró-Eólica, um programa desenvolvido pelo MME, tais investimentos contam com um Valor Normativo (VN) - teto definido pela Aneel para o repasse dos custos de geração energética para as tarifas - mais alto do que o das demais matrizes energéticas. Ou seja, representa maior remuneração dos investidores. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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6- Reuniões hoje e amanhã definem futuro da Celesc

Duas reuniões - uma marcada para o dia 17.10.2001 e outra para 18.10.2001 - poderão ter desdobramentos importantes no futuro da Celesc. Na de 17.10.2001, no Rio de Janeiro, representantes da empresa dão o primeiro passo no processo de renegociação do contrato de compra de energia da Termo Catarinense Norte (TCN). No dia 18.10.2001, a partir das 14h, diretores da estatal reúnem-se com o governador do Estado, Esperidião Amin, com o vice governador, Paulo Bauer, e com o secretário da Fazenda, Antônio Carlos Vieira, para dar a palavra final sobre o novo modelo de gestão da empresa. Além de fazer os últimos ajustes no documento, a discussão deve determinar a data em que o texto elaborado pela consultoria Accenture será enviado à Assembléia Legislativa. (Gazeta Mercantil - SC - 17.10.2001)

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7- Cemig e Eletropaulo estão perto de repactuar dívidas de bônus emitidos

Entre as empresas que estão perto de repactuar dívidas de bônus emitidos no mercado externo, estão a Cemig com uma repactuação de US$ 150 mi de eurobônus e a Eletropaulo. A empresa paulista não informa separadamente os valores das suas dívidas, mas para os próximos 12 meses a soma é de R$ 1 bi. Para ajudar na repactuação das dívidas, as empresas receberiam do governo o "ativo regulatório". O dispositivo funcionaria como um certificado dado pelo governo às companhias, garantindo terem um crédito a receber, na verdade, a segunda parcela do reajuste. A outra garantia para permitir a repactuação dessas dívidas é o financiamento do BNDES. O que ainda está bloqueando o fechamento do acordo é a forma como essas medidas, principalmente o reajuste futuro, chamado de "ativo regulatório", seriam regulamentadas. O governo sugeriu ser por Medida Provisória. Já as empresas querem que seja através de resolução da Aneel. (Valor - 17.10.2001)

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8- Furnas programa parada de manutenção de Angra 2

Depois da alegação da Eletrobrás de que o risco da geração de energia nuclear era muito alto, devido ao longo período de paralisação para troca de combustível e a sua manutenção, Furnas adotou uma estratégia eficiente: programou a parada de Angra 2 para 04.03.2002. Como nesse período de manutenção a usina geraria um déficit referente à energia que está contratada junto às distribuidoras e precisaria ser coberto com compras no MAE, Furnas decidiu fazer a parada quando os reservatórios de suas hidroelétricas estarão cheios e poderão compensar pelo menos parte do que está contratado com as distribuidoras. Isso resolveria todos os seus problemas com o MAE. (Valor - 17.10.2001)

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financiamento

1- MAE deve R$ 700 mi a Furnas

O débito de Furnas no MAE, que chegou a R$ 600 mi e teve como origem o atraso da operação de Angra 2, se tornou um crédito para a estatal de R$ 700 mi. Isso porque a usina está gerando em sua capacidade máxima, de 1.300 MW, produzindo um excedente elétrico de 400 MW. Essa energia, comercializada no próprio MAE a R$ 336 o MWh, rende um crédito de R$ 100 mi mensais. No fim de 2001, o saldo total a receber deve chegar a R$ 1 bi. Angra 1, cuja capacidade total de geração é 657 MW, não é deficitária nem superavitária e produz hoje a totalidade da energia que foi contratada junto às distribuidoras, de 600 MW. O pagamento da dívida e o recebimento dos créditos deverão ser feitos até dezembro, de acordo com cronograma planejado pela Monitor Group, empresa que assumiu a contabilização do MAE. (Valor - 17.10.2001)

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2- Bovespa sugere à Aneel estudo sobre bolsa de energia

A experiência acumulada pela Bovespa com os leilões de certificados de uso e comercialização de excedentes de energia pode se transformar futuramente em uma alternativa para a venda do insumo nos mercados futuro e de curto prazo. A versão preliminar da proposta de criação de uma bolsa para a venda da energia negociada fora dos contratos iniciais de compra e venda entre geradoras, distribuidoras e grandes consumidores foi apresentada no dia 16.10.2001 por representantes da Bovespa em debate realizado na Aneel. A bolsa de energia, na opinião de técnicos da Bovespa, não eliminaria o MAE, que teria suas funções complementadas. O MAE, segundo os técnicos, manteria suas funções de contabilizar ao final do mês toda a energia comercializada no período, enquanto a bolsa, por intermédio da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, faria o fechamento desses contratos no curtíssimo prazo, ou seja, a cada novo pregão. (Aneel - 16.10.2001)

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3- Leilão de energia emergencial já tem interessados suficientes

O governo anunciou no dia 15.10.2001 que há interessados suficientes para a realização do leilão de energia emergencial, que vai ajudar a reduzir a meta do racionamento em 2002. Foram apresentadas 123 propostas de interessados, que totalizam 4.500 MW, pouco mais que o montante de energia estimado inicialmente pelo governo, 4.000 MW. O prazo para a apresentação de propostas terminou no último dia 11. As primeiras usinas devem entrar em operação a partir de janeiro de 2002. (Diário OnLine - 17.10.2001)

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4- Celesc muda regras do contrato com El Paso

A Celesc quer baixar o preço da energia a ser comprada da Termocatarinense Norte (TCN), conforme acerto ontem no Conselho de Administração. A estatal quer que o grupo El Paso, que deverá construir a usina, baixe o preço do MW/h de R$ 95 para o Valor Normativo (VN), de R$ 91,06. O argumento é que a Gerasul, que também negocia com a Celesc, vai vender o MW a R$ 88. As novas proposições para definir o contrato de compra de energia, o chamado PPA, serão entregues à El Paso hoje, às 10h, no Rio de Janeiro, pelos engenheiros Gilberto Kunz, do comitê técnico criado para estudar a minuta, Cesar Augusto Bleyer Bresola, diretor de Engenharia e Operação, e pelo diretor Financeiro, Enio Branco. As alterações feitas pelo comitê técnico foram apresentadas e aprovadas pelos 11 integrantes do Conselho de Administração. Pelos novos valores, o PPA de 20 anos cairia de R$ 6 bi para R$ 4,7 bi. Outra mudança aprovada foi a redução da cota a ser comprada pela Celesc, de 350 MW/h para 300 MW/h. (Diário Catarinense - 17.10.2001)

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5- Leilão do MAE registra venda de 800 MWh

O leilão de excedente de energia do MAE fechou o dia 16.10.2001 com a venda de 800 MWh, com volume total de negócios de R$ 104 mil. O fixing por MWh foi de R$ 130,00. Durante o pregão, foram feitas cinco ofertas para venda num total de 3.850 MWh, com preços que variaram de R$ 130,00 a R$ 150,00. Para compra, foram registradas quatro ofertas que totalizaram 900 MWh, a preços de até R$ 140,00. (Canal Energia - 16.10.2001)

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financiamento

1- Em dia tranqüilo, dólar cai 1,99%

Depois de vários dias de altas seguidas, o dólar deu no dia 16.10.2001 o primeiro sinal de que essa trajetória pode estar perdendo fôlego. O dólar comercial despencou 1,99%, para R$ 2,715 a venda, deprimido pela notícia de que o Banco Central (BC) tem R$ 11 bi em títulos cambiais dos bancos liquidados como munição para deter a moeda, como antecipou este jornal. Também influiu na queda o término do prazo de adaptação às novas exigências de capital para posições em moeda estrangeira. Os bancos que estavam desenquadrados se desfizeram de dólares. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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2- Queda do dólar alivia pressão sobre os juros

A baixa do dólar no dia 16.10.2001 deu suporte ao recuo dos juros futuros e à expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie no dia 17.10.2001 a manutenção do juro básico em 19%. As declarações do presidente Fernando Henrique Cardoso de que a taxa básica não deve sofrer alterações até o fim de 2001 também influíram na baixa. Com esse clima, o Tesouro Nacional vendeu 1 mi em letras (LTNs), com taxa média de 23,71%, meio ponto abaixo dos juros do leilão da semana passada. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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3- BC quer derivativos no crédito bancário

O diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy, deverá submeter no dia 17.10.2001 à diretoria do banco um projeto que permita a criação de um mercado de derivativos de crédito entre instituições financeiras. Aprovado pelo BC, o projeto será apresentado aos bancos em audiência pública. A medida pretende ampliar as operações de crédito, reduzir os riscos das instituições financeiras e criar no Brasil um novo mercado de crédito. Com esse derivativo, "os bancos cedem o risco do crédito sem transferir a operação em si", disse Sérgio Darcy. O crédito e a cobrança continuam com a instituição. O banco ficará livre do risco, que passará a ser de quem cobrir a operação do derivativo. O banco pagará prêmio pela operação, como uma espécie de seguro. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Eucatex instala termelétrica em fábrica de Salto

A Eucatex investiu R$ 15 mi para instalar uma usina termelétrica em uma de suas fábricas no município de Salto (SP). De acordo com o vice-presidente da empresa, José Antônio Goulart de Carvalho, 11 MWh dos 12 MWh produzidos por mês serão vendidos para uma concessionária de energia elétrica. O nome da concessionária e o valor da venda não foram divulgados. A termelétrica iniciou sua fase de testes anteontem e deve começar a operar efetivamente depois de amanhã. Nos primeiros 15 dias, a turbina Rolls-Royce, com gerador de energia General Electric, vai funcionar com gás GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). Depois, o combustível será substituído por gás natural, comprado da empresa espanhola Gas Natural. Com a termelétrica, a empresa irá desativar a usina movida a óleo. Conforme Carvalho, o objetivo inicial termelétrica era conseguir cumprir a meta de redução de 20% do consumo de energia. (Folha - 17.10.2001)

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2- CGTEE terá que apresentar locais alternativos para instalação de termelétrica

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul, vai encaminhar ofício à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) pedindo à empresa que apresente locais alternativos para a instalação da Nova Usina Termelétrica Porto Alegre (Nutepa). A Fepam considera que o novo projeto da CGTEE para a Nutepa - que incrementaria a capacidade instalada de 24 para 500 MW) - não é uma "ampliação" da usina existente, mas sim uma nova termelétrica. A Fepam vai exigir que a CGTEE identifique outros locais para a instalação da usina no Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima). (Gazeta Mercantil - RS - 17.10.2001)

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grandes consumidores

1- BNDES aponta indústria do alumínio entre as prejudicadas com racionamento

Um estudo récem-concluído pelo BNDES mostra que a indústria do alumínio no País, formada por sete grande empresas, é uma das mais prejudicadas com o racionamento. Embora sejam tipicamente eletrointensivas, o estudo aponta que elas têm restrita capacidade de autogeração de energia e são altamente dependentes da energia comprada de concessionárias estatais. No setor minero-metalúrgico, a indústria de alumínio tem um índice de apenas 12,7% de autogeração de energia, enquanto que os segmentos de estanho têm índice de 116,9%, zinco com 76,3% e níquel-cobalto com 29,2%. Essa fragilidade do setor está fazendo com que as empresas acelerem investimentos em economia de geração de energia para reduzir a dependência das concessionárias, embora as perdas projetadas para 2001 e 2002 já sejam consideradas irreversíveis. Segundo o BNDES, a meta é atingir, nos próximos quatro anos, 50% de geração própria contra os 12,7% atuais. Os investimentos previstos no Nordeste e no Sudeste atingem cerca de US$ 1,5 bi e representam 2.100 MW ou 5,5% do consumo brasileiro de energia em 2000. São duas hidrelétricas de grande porte - Machadinho e Barra Grande - e quatro de pequeno e médio portes - Piraju, Fumaça, Caldeirão e Furquim. A Alcan, a Alcoa, a CBA e a Valesul são responsáveis por estes investimentos. (Gazeta Mercantil - 16.10.2001)

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internacional

1- Enron fecha trimestre com prejuízo de US$ 618 mi

A Enron, companhia americana que opera como trading no setor energético, anunciou um prejuízo no terceiro trimestre, depois de admitir que algumas de suas unidades de negócios estão em dificuldades e de assumir encargos não recorrentes de US$ 1 bi. A companhia reportou um prejuízo de US$ 618 mi, em comparação com um lucro líquido de US$ 292 mi no mesmo período de 2000. Kenneth Lay, chairman e executivo-chefe, declarou que a companhia tinha assumido os encargos depois de um "exaustivo reexame" de seus negócios. É um aparente recuo na estratégia da companhia de operar como trading de novos produtos, como por exemplo na capacidade de transmissão em banda larga e derivativos vinculados às condições do tempo. Lay acrescentou que sua expectativa é de que o crescimento básico da companhia permanecerá vigoroso. (Valor - 17.10.2001)

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2- Enel compra 40% da Camuzzi Gazometri

A italiana Enel deu um passo significativo para o desenvolvimento de seu setor de distribuição de gás natural na Itália com a aquisição de 40% da Camuzzi Gazometri. A medida coloca a Enel no segundo lugar em distribuição de gás na Itália, atrás apenas do Grupo Italgas. A companhia italiana também comprou opções de compra para os 60% restante das ações da Camuzzi. As opções valem até Dezembro de 2001. As ações pertenciam anteriormente a distribuidora de gás Mill Hill Investments NV. Segundo o acordo, as duas empresas devem colocar em operação uma série de mecanismos de gerenciamento para assegurar que a empresa seja gerenciada em seu "interesse comum". (Financial Times – 16.10.2001)

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3- EDP quer mais 20% da Hidrocantábrico

O consórcio EDP/CajAstur está a negociar com a EnBW, detentora de quase 60% da Hidrocantábrico, a compra de mais 20% do capital da elétrica das Astúrias. O reforço poderá custar à Adygensinval, a empresa-veículo usada para esta operação, cerca de US$ 541 mi, tendo por base o preço da OPA da EnBW. Em troca a EDP/CajAstur compromete-se a desbloquear os estatutos da empresa, que limitam os direitos de voto na Hidrocantábrico a 10%. Para alterá-los é necessária a luz verde de 75% dos acionistas. O processo promete não ser pacífico, já que a parceira dos alemães da EnBw, a Ferroatântico, foi colocada à margem das negociações. O acordo com a EnBW obriga os alemães a comprarem 50% da Ferroatântica até 01.12.2001. O presidente da EDP, Francisco Sanchéz, afirmou que a operação deverá estar concluída nas próximas semanas. (Diário Econômico – 17.10.2001)

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4- TXU planeja venda de unidade britânica

A TXU Corp., maior negociante de energia no Reino Unido, planeja vender a fábrica de West Burton por cerca de US$ 506 mi. A usina é responsável pela iluminação de 2 milhões de lares britânicos e tem como potenciais compradores a EDF, maior produtora de energia da Europa, e a ScottishPower Plc. Essas empresas já expressaram interesse pela unidade. A norte-americana TXU está vendendo usinas de energia, após queda de 25% nos preços de eletricidade no atacado, no Reino Unido, desde março. No começo de 2001, o governo britânico introduziu novas regras no mercado que estimularam a competição. A companhia já vendeu ou alugou três estações em 2001 e pretende vender mais uma ou duas até janeiro de 2002. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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5- Califórnia negocia venda de títulos

Membros da equipe de governo do estado da Califórnia, nos EUA, iniciaram negociações com os órgãos reguladores sobre um projeto que permitirá a venda de títulos no valor de US$ 12,5 bi. O dinheiro obtido seria usado para cobrir custos com energia, segundo informou um porta-voz do governador Gray Davis. A Comissão de Utilidade Pública da Califórnia rejeitou em outubro de 2001 um plano que pedia o aumento das tarifas cobradas pelo serviço de eletricidade, para que o estado pudesse cobrir despesas com energia. A alternativa encontrada foi a venda de títulos da dívida, a maior oferta municipal já realizada nos EUA. (Gazeta Mercantil - 17.10.2001)

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6- Vendas de gás e eletricidade mantém lucros da Duke

A americana Duke energy anunciou bons lucros para o terceiro semetsre de 2001, depois de forte vendas de gás e eletricidade nos EUA. A companhia anunciou lucros de cerca de US$ 796 mi, um pouco maiores que os US$ 770 mi do mesmo período de 2001. Robert Brace, chefe do setor financeiro da Duke informou que a empresa vai continuar a fazer aquisições pequenas ou médias no setor de gás. Ele prevê que o consumo de energia deva continuar alto, apesar da decaída da economia americana. Além disso, ele afirma que a energia nuclear deve crescer no país. (Financial Times – 17.10.2001)

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7- Shell e Akzo Nobel se juntam para desenvolver energia solar

A Royal Dutch/Shell anunciou que assinou um acordo com a holandesa Akzo Nobel para desenvolver tecnologia de energia solar mais barata que a existente. Nenhum detalhe finaceiro do acordo foi revelado, mas os grupos afirmaram que iniciariam a produzir painéis solares em massa, que custariam menos que os panéis de silicone e vidro existentes. O acordo é o último em uma série de tentativas da Shell de crescer no setor de energia solar. No começo de 2001, a empresa já havia anunciado um acordo com a Siemens e a Eon para formar uma empresa que controlasse 15% do mercado de painéis solares. Mesmo assim, ela ainda é menor que a BP, que tem cerca de 20% do mercado de painéis. A Shell acredita que a energia solar vai ser a energia mais difundida no mundo até 2060, mas que ela não vai evoluir nos próximos vinte anos se o seu preço não for mais baixo. (Financial Times – 17.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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