1- FH sancionará Lei de Eficiência Energética |
O presidente Fernando
Henrique Cardoso sanciona no dia 17.10.2001 a Lei de Eficiência
Energética, que torna obrigatória a realização de testes em todo
produto que consome energia para comprovar o menor consumo possível
de eletricidade ou de combustíveis, antes de ser posto à venda.
Segundo o presidente, os equipamentos deverão apresentar uma etiqueta
que indicará obrigatoriamente a quantidade de energia necessária
para que o equipamento funcione. (O Globo - 16.10.2001)
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2- TCU diz que Furnas não é culpada |
O relatório de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU)
responsabiliza a Aneel pela dívida de Furnas com as distribuidoras
de energia. O TCU avaliou a dívida em R$ 190 mi, mas Furnas diz
que o débito já chega a R$ 500 mi. O rombo foi causado pelo atraso
de três meses na entrada em funcionamento de Angra II. O TCU diz
que Aneel foi omissa na definição de regras para a cobrança da
energia em casos de atraso de obras. A resolução sobre o tema
só saiu onze meses depois que a Eletronuclear avisou atraso no
início das atividades de Angra II. ''A omissão da Aneel em expedir
regulamentação específica para a comercialização de energia das
usinas de Angra I e Angra II propiciou o surgimento da referida
dívida'', conclui o relatório. (Jornal do Brasil - 16.10.2001)
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3- Adiada sanção da Lei das S.A. |
A sanção presidencial da nova Lei das S.A. aguardada para o dia
16.10.2001 só deve ocorrer no dia 24. A simples correção ortográfica
do texto da nova lei é a responsável pelo adiamento. Pelo regimento
legislativo, o presidente tinha prazo até o dia 16 para sancionar
a nova lei mas, também de acordo com o regimento, esse prazo é
automaticamente dilatado quando há qualquer alteração no texto
original - mesmo que ela seja estritamente ortográfica. O pedido
de retificação do texto teria partido do senador Bello Parga,
para quem poderia haver erro de interpretação do artigo 7º do
projeto de lei. Pelo texto atual, esse artigo diz que o disposto
no artigo 254-A da lei atualmente em vigor (6.404/76), não se
aplica às companhias em processo de privatização que, até a data
da promulgação do atual projeto, tenham publicado "seu edital".
Para o senador, deve ser suprimida a palavra "seu".A dúvida na
redação do artigo é a de que as empresas podem publicar mais de
um edital e que caso um empresa pública viesse a publicar novo
edital, mesmo já tendo iniciado processo de privatização, isso
não a enquadrará na nova legislação - uma vez que o processo de
venda foi iniciado antes que a nova Lei das S.A. entrasse em vigor.
(Gazeta Mercantil - 16.10.2001)
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4- Idec lança campanha contra reajustes extras |
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) irá lançar
uma campanha contra aumentos extras nas tarifas de energia dos
consumidores residenciais, possibilidade que vem sendo cogitada
por autoridades ligadas ao setor para equacionar os efeitos negativos
do racionamento sobre o faturamento das concessionárias energéticas.
Segundo a assessoria de imprensa do instituto, a entidade irá
encaminhar, ainda na terceira semana de outubro de 2001, à Presidência
da República, à GCE, à Aneel, ao MME e aos Procons de todo o País
cópias do estudo Evolução das Tarifas de Energia Elétrica - Impactos
Para o Consumidor Residencial. O trabalho aponta que os usuários
residenciais de eletricidade foram submetidos nos últimos anos
a reajustes de tarifas superiores aos aplicados aos demais segmentos
consumidores. (Gazeta Mercantil - 16.10.2001)
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5- Advogados traçam estratégia para impedir a venda
da Copel |
Os advogados que tentam impedir a venda da Copel pretendem entrar
na Justiça, ainda na terceira semana de outubro de 2001, com as
principais ações para barrar o leilão marcado para 31 de outubro.
O grupo esteve reunido no dia 15.10.2001 para traçar as estratégias
que serão usadas. O conteúdo das ações e os questionamentos legais
estão sendo mantidos em sigilo. Os opositores à privatização reconhecem
que o tempo é curto, mesmo assim estão esperançosos. "Estamos
correndo contra o relógio, mas temos a convicção de que há muitos
argumentos para impedir a venda", afirmou o advogado Guilherme
Amintas, integrante da Coordenação Jurídica do Fórum Popular contra
a Venda da Copel. (Folha de Londrina - 16.10.2001)
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6- Tractebel mantém interesse no leilão da Copel |
A Tractebel confirmou no dia 15.10.2001 que mantém sua participação
no leilão de privatização da Copel. A empresa belga é apontada
como favorita pelo mercado. "A Tractebel não desistiu", afirmou
o diretor de relações com investidores da Gerasul, controlada
da Tractebel, Marc Jacques Zelie Verstraete. O mercado comenta
que haverá um aumento de capital da Gerasul como estratégia para
a participação da companhia belga no leilão da Copel, no próximo
dia 31. Quatro das 11 empresas inscritas já abandonaram a disputa:
a francesa EDF, a espanhola Endesa, a alemã RWE e a norte-americana
AES. (Gazeta do Povo - 16.10.2001)
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7- Ministro britânico diz que Brasil é atraente à Grã-Bretanha
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O Brasil é atraente aos investidores da Grã-Bretanha no ramo de
energia elétrica, na avaliação do ministro britânico da Indústria
e Energia, Brian Wilson. Segundo ele, o País apresenta muitas
oportunidades no campo de geração. Porém, ele admitiu que ainda
há reclamações das empresas britânicas deste setor em relação
à tributação no Brasil. "Não quero exagerar o tamanho do problema.
Considero uma questão de rotina", disse. Ele informou que participou
de uma reunião com presidentes de empresas britânicas instaladas
no Rio de Janeiro e teve dos executivos "uma impressão bastante
positiva". O ministro afirmou, ainda, que as empresas britânicas
continuam procurando opções no campo de petróleo e gás no Brasil.
Segundo ele, o Rio de Janeiro é considerado como capital energética
do Atlântico Sul. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)
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1- Governo reafirma necessidade de Plano B |
A GCE divulgou no dia 15.10.2001 nota reafirmando a necessidade
de adoção de feriados na região Nordeste. A Câmara alega que o
consumo está subindo no Nordeste e que não há alternativas de
aumento do fornecimento no curto prazo. A nota cita dados do ONS
e sustenta que a redução da demanda na região caiu de 24% no início
de julho para 14% em setembro e para 10% na primeira semana de
outubro. De acordo com o governo, caso o consumo continue crescendo
no ritmo atual, o nível dos reservatórios do Nordeste chegaria
a 2,3% em novembro e, portanto, o apagão precisaria ser adotado
na região. "As medidas têm, portanto, caráter preventivo", diz
a nota. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)
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2- Gros defende "Plano B" no Nordeste |
O presidente do BNDES, Francisco Gros, defendeu as novas medidas
da GCE para a região Nordeste - que inclui feriados nos dias 22
de outubro, 16 e 26 de novembro. "São medidas que visam proteger
àquela região de apagões indiscriminados", disse. Ele lembrou
que, para a resolução da crise energética, no curto prazo, seria
necessário a conjunção de dois fatores naquela região: aumento
no volume de chuvas e redução de consumo. "Embora o nível dos
reservatórios no Sudeste esteja um pouco melhor, no Nordeste a
situação é crítica", afirmou, acrescentando que também não houve
redução de consumo significativa naquela região. (Gazeta Mercantil
- 16.10.2001)
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3- GCE não cede a governadores da região |
O governo não vai ceder à pressão dos governadores nordestinos
que recusam a adoção de feriados para aumentar a economia de energia
na região. Nota oficial da GCE divulgada confirma os três feriados
já anunciados para evitar que os reservatórios da região cheguem
a níveis críticos e seja necessário lançar mão dos apagões. Até
o dia 14.10, o armazenamento nos reservatórios da região chegara
a 10,51% e a economia de energia acumulada neste mês não passa
de 13,2%. O anúncio do Plano B para a região, por causa da baixa
economia não ajudou a melhorar os números. No Sudeste, que registrava
21,5% de águas nos reservatórios até domingo, a economia do mês
chegara a 18,8%. Na nota oficial, a GCE ressalta que as medidas
adicionais anunciadas para o Nordeste têm caráter preventivo e,
portanto, não se trata de punição pelo consumo acima da meta.
(Valor - 16.10.2001)
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4- Nordeste não escapa de feriado compulsório |
O governo não irá excluir nenhum Estado do Nordeste dos três feriados
previstos no plano B de racionamento de energia. A GCE divulgou
no dia 15.10.2001 uma nota oficial garantindo que os oito estados
atendidos pelo subsistema Nordeste serão obrigados a cumprir a
folga compulsória para diminuir o consumo. O único que está fora
da medida é o Maranhão, que é atendido pela usina de Tucuruí (PA).
''A exclusão de qualquer Estado implicaria na necessidade de aumentar
o ônus para os demais. Não tem alcance prático qualquer medida
que exclua de seus efeitos um ou mais Estados da região, mesmo
que o conjunto dos seus consumidores esteja cumprindo a meta'',
diz a nota. (Jornal do Brasil - 16.10.2001)
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5- Nordeste se articula contra feriadão |
Os Estados do Nordeste se articulam para escapar dos feriadões
impostos pelo "Plano B" do racionamento. O governador do Piauí,
Francisco de Assis Moraes Souza disse que não aderirá ao plano.
"Vou colocar todo mundo para trabalhar no Piauí. Não é tornando
as pessoas ociosas que se vai resolver o problema da falta de
energia." O governador está conversando com sua equipe jurídica,
econômica e setores empresariais e comerciais no Estado para decidir
na prática como será a desobediência à portaria. O governador
de Alagoas, Ronaldo Lessa, decidiu negociar com o governo federal
antes de recorrer à Justiça contra a implantação dos feriados.
"Os feriados trarão demissão e vamos até as últimas consequências
para não implantá-los." Pernambuco não aceitará participar do
horário de verão ou do "Plano B" de racionamento caso a Justiça
ou o governo federal abram concessões para outros Estados do Nordeste.
O governo pernambucano não pensa em recorrer contra as medidas,
mas não aceitará "pagar uma conta que deve ser dividida por todos".
Em reunião com a GCE, no dia 15.10.2001, o governador do Rio Grande
do Norte, Garibaldi Alves Filho, apresentou uma proposta para
evitar a adoção de "Planos B" no futuro. O governo propõe a exploração
de jazidas de gás natural para a geração de energia a partir de
termoelétricas. O governador de Sergipe, Albano Franco, é contra
os feriadões e também não quer o Estado no horário de verão. Na
semana passada, tentou, sem sucesso, articular com os outros governadores
do Nordeste um postura unânime contra o novo horário. (Agência
Folha - 16.10.2001)
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6- Alagoas ameaça ir à Justiça contra "Plano B" |
O governador Ronaldo Lessa e empresários dos setores produtivos
de Alagoas vão a Brasília para discutir com a GCE os feriados
anunciados pelo ministro Pedro Parente, em razão da aplicação
do "Plano B" do racionamento no Nordeste. A decisão foi tomada
no dia 15.10.2001 em reunião na Federação das Indústrias do Estado
de Alagoas (Fiea). Lessa disse que, se não houver acordo com Parente,
o Estado vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra os feriados.
Apesar da audiência com o ministro não ter sido confirmada até
o final da tarde de 15.10.2001, o governador acredita que não
haverá problemas para que o grupo de Alagoas seja recebido. Eles
vão apresentar uma proposta que não prejudique nenhum setor da
economia local. (A Tarde - 16.10.2001)
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7- Alagoas quer escolher datas dos feriados |
O governador Ronaldo Lessa e empresários dos setores produtivos
de Alagoas fizeram questão de esclarecer, no dia 15.10.2001, que
não são contra os feriados, mas eles não devem ser impostos pelo
governo federal. ''Cada setor tem suas peculiaridades; a nossa
idéia é que o governo aceite o feriado de acordo com essas peculiaridades
e da forma que achamos menos prejudicial'', defendeu o presidente
da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José
Carlos Lyra. (A Tarde - 16.10.2001)
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8- Abradee apoia adoção de feriados |
O diretor-executivo da Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, apoiou a
adoção de feriados no Nordeste, dentro do "Plano B" do racionamento
de energia, anunciada GCE na segunda semana de outubro de 2001.
Segundo ele, a iniciativa da GCE foi tomada com base em critérios
técnicos e deve ser respeitada. "No caso do Nordeste, a constatação
é uma: não existe energia", afirmou, deixando de lado a preocupação
com as perdas adicionais de receita que as distribuidoras da região
deverão ter com a medida. Para Guimarães, os feriados são a melhor
proposta para o momento, diante das outras alternativas possíveis:
ampliar a economia de energia ou realizar os cortes de fornecimento
(apagões). "A situação dos reservatórios das hidrelétricas da
região é crítica", disse. (Jornal do Commercio - PE - 16.10.2001)
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9- Empresas terão que pagar hora extra para funcionários
que trabalharem nos feriados extraordinários |
Os feriados extraordinários provocados pela crise energética não
terão nenhuma diferenciação legal dos feriados regulares. A informação
é da assessoria de comunicação da GCE, que afirmou também que
a Presidência da República ainda não definiu de que maneira os
feriadões serão oficializados. A expectativa, no entanto, é que
uma medida provisória assinada pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso formalize a decisão da GCE. Os feriadões estão marcados
para 22 de outubro, 16 e 26 de novembro. Ao equiparar os chamados
"feriados dos apagões" a um feriado comum, o Governo obriga todas
as empresas a cumprirem o que está previsto na legislação trabalhista.
Ou seja, em primeiro lugar, o empregador não poderá exigir que
o empregado trabalhe. Nas atividades consideradas essenciais,
o patrão terá que remunerar a hora trabalhada por seu empregado
com um adicional de 100%. (Diário de Pernambuco - 16.10.2001)
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10- Indústria baiana avalia alternativas para minimizar
prejuízos |
As indústrias baianas já começam a contabilizar os possíveis prejuízos
que deverão ser causados com os feriados programados, em função
do racionamento. Algumas empresas vão preferir trabalhar em plena
capacidade durante os dias úteis, para reduzir o impacto dos dias
parados. Outras planejam funcionar no feriado com geradores, mas
terão que pagar horas extras a seus funcionários. (Correio da
Bahia - 16.10.2001)
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11- Mesmo com feriado, economia fica abaixo de 20%
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Mesmo
considerando o feriado de 12.10.2001, quando houve uma queda considerável
no uso de eletricidade, nenhum dos três blocos sob racionamento
conseguiu cumprir a meta de redução do consumo de energia, no
acumulado de outubro. Entre os dias 1º e 14, a economia ficou
em apenas 13,2% no Nordeste. No resultado isolado do dia 14, a
comparação apresentou queda de 25,3%, enquanto no acumulado dos
últimos sete dias, encerrados em 14.10.2001, o percentual foi
de 15,3%. No bloco Sudeste/Centro-Oeste, a redução do uso de energia
acumula em outubro 18,8%, chegando a 20,3% nos últimos sete dias.
Já o número isolado de 14.10.2001 aponta queda de consumo de 31,1%.
Na chamada região Norte, a queda no consumo soma 19,4%, mesmo
percentual indicativo dos últimos sete dias, encerrados no dia
14.10.2001. No isolado de 14.10.2001, a economia foi de 24,8%.
(Gazeta Mercantil - 15.10.2001)
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12- Recuperação das reservas do SE/CO estaciona |
Após ter atingido uma recuperação de 0,92 ponto percentual entre
os dias 1º e 12 de outubro, o nível dos reservatórios que servem
as hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estabilizou em 21,50%
da sua capacidade. Mesmo assim, a folga entre o nível efetivamente
registrado e a curva guia que serve como referência para o controle
do plano de racionamento continua avançando, tendo chegado no
dia 14.10.2001 a 6,79 pontos percentuais. A afluência das águas
da chuva para as represas começou a recuar no acumulado deste
mês de outubro, depois de ter atingido o pico de 123% da média
histórica até o dia 11. No resultado medido entre 1º e 14 deste
mês, o percentual médio desceu para 122%. (Gazeta Mercantil -
15.10.2001)
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13- Represa de Tucuruí apresenta sutil recuperação
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A represa da usina de Tucuruí (PA) - responsável por alimentar
partes do Pará, Tocantins e Maranhão, além de transferir cerca
de 800 MW médios para o Nordeste - tem apresentado sutil recuperação,
já que a diferença entre o nível efetivo e a curva guia apresentou
recuo de um ponto percentual negativo na quinta-feira, dia 11,
para 0,33 ponto negativo no dia 14.10.2001. O nível da reserva
no dia 14 ficou em 46,83%. A pequena recuperação reflete um aumento
do volume de afluência da chuva, que passou de 71% da média histórica
no acumulado até dia 11 para 78% até o dia 14. (Gazeta Mercantil
- 15.10.2001)
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14- Nível dos reservatórios no Nordeste apresenta pequena
recuperação |
No Nordeste há uma pequena recuperação no nível dos reservatórios,
já que a folga para a curva guia chegou a ficar em apenas 1,39
ponto em 5 de outubro (depois de ter atingido 1,48 ponto no final
de setembro), tendo evoluído agora, no dia 14.10.2001, para 1,59
ponto, diante da preservação média de 10,51% da capacidade das
reservas nordestinas. A afluência ali ficou estável em 59% da
média histórica até o dia 14, diante da previsão mínima de 56%.
(Gazeta Mercantil - 15.10.2001)
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15- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Eletronorte modifica projeto de Belo Monte |
A Eletronorte modificou o projeto da usina de Belo Monte para
inserir na planta uma segunda casa de força, que funcionará como
uma usina independente e agregará 180 MW aos 11,1 mil inicialmente
previstos. A usina será construída no rio Xingu, em Altamira (PA),
e demandará recursos da ordem de US$ 3,5 bi. O estudo de viabilidade
técnica, já concluído, projetou a usina para aproveitar a chamada
vazão ecológica. Parte da estrutura do vertedouro principal será
substituída por nove unidades geradoras, cada uma capaz de gerar
20 MW. A construção da casa de força auxiliar custará R$ 90 mi.
A usina auxiliar poderá gerar sua capacidade máxima durante todo
o ano. A capacidade de geração da usina principal cai para menos
da metade entre julho e dezembro. A Eletronorte apresentará o
projeto à Eletrobrás, ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel
em meados de novembro. (Valor - 16.09.2001)
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2- Eletronorte defende consórcio para construir segunda
casa de força em Belo Monte |
A Eletronorte defende a composição de um consórcio que tenha participação
das estatais e de investidores privados para construir uma segunda
casa de força na Usina de Belo Monte. Em pleno funcionamento,
a usina de Belo Monte será a segunda maior hidroelétrica do país,
atrás apenas de Itaipu, que gera 12,6 mil MW. O Conselho Nacional
de Política Energética terá de autorizar a continuidade do projeto.
A Eletronorte está finalizando os estudos sobre a opção do sistema
de transmissão associada a Belo Monte. A estatal já tenta viabilizar
uma das linhas consideradas fundamentais para transportar a energia
da usina. Junto com a Chesf, finaliza estudos para a construção
de 780 km de linha entre Colinas - TO a São João do Piauí, com
capacidade para transportar 1,2 mil MW e com custos estimados
em US$ 240 mi. A linha será concedida à iniciativa privada e deve
ser concluída até dezembro de 2004. (Valor - 16.10.2001)
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3- EDF espera atingir liderança no mercado de soluções
energéticas em três anos |
Com a fusão da LightEsco e a Dalkia Utilidades, o grupo EDF pretende
atrair a liderança em serviços de soluções energéticas dentro
dos próximos três anos. A fusão, que aconteceu recentemente, partiu
de uma decisão estratégica da empresa francesa quando adquiriu
o grupo Vivendi, controladora da Dalkia. "Não havia motivo para
continuar com duas empresas com as mesmas características atuando
no Brasil, criando uma concorrência desnecessária", afirma Marco
Donatelle, superintendente de Grandes Clientes da Light, empresa
controlada pela EDF. A idéia, diz ele, é somar esforços para atingir
a liderança no país. O processo de fusão abrange os contratos,
operações, ativos e colaboradores na Dalkia Utilidades. A fusão
também abre novos projetos para o grupo EDF no Brasil. De acordo
com o superintendente, a empresa francesa pretende oferecer propostas
de soluções completas mais o fornecimento de energia da Light.
(Canal Energia - 16.10.2001)
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4- Reunião discute suspensão da construção de hidrelétrica
em SC |
Uma reunião marcada para as 11h do dia 16.10.2001 na Comissão
de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa pretende estudar
a possibilidade de suspender o processo de licitação para a construção
e exploração da Usina Hidrelétrica Salto Pilão, em Santa Catarina.
A decisão foi tomada no dia 15.10.2001, na primeira audiência
pública da tarde, realizada com o objetivo de esclarecer as dúvidas
quanto ao impacto da obra na região. (Jornal de Santa Catarina
- 16.10.2001)
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5- Alstom fecha contrato de instalação de hidrelétrica
no RS |
A Alstom será responsável por parte da construção e instalação
da usina hidrelétrica de Barra Grande, em Pelotas (RS). O contrato,
avaliado em R$ 150 mi, acaba de ser firmado com o consórcio GEAB,
que operacionalizará a unidade geradora. A empresa fornecerá três
turbinas tipo Francis de 236 MW cada, quatro transformadores,
o sistema de controle e equipamentos de telecomunicação, elétricos
e mecânicos. Também terá participação na construção da usina,
junto com as empresas Camargo Corrêa e Engevix. O projeto total
da Barra Grande está avaliado em R$ 600 mi. A primeira das três
unidades previstas para a usina de Barra Branca deverá entrar
em operação em 2005. Quando estiver totalmente em funcionamento,
em 2006, a hidrelétrica terá capacidade para gerar 708 MW. (Gazeta
Mercantil - 16.10.2001)
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6- Linhão vai interligar Acre e Rondônia |
Os sistemas de energia elétrica dos estados de Rondônia e Acre
estarão interligados até março de 2002. A afirmação é do vice-governador
de Rondônia, Miguel de Souza, baseada em informações da Eletronorte,
gerenciadora das obras. A interligação consiste em um linhão de
aproximadamente 400 km, entre as capitais Porto Velho e Rio Branco.
(Gazeta Mercantil - AM - 16.10.2001)
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7- Estação uruguaia entra em operação |
Entrou em operação a Estação Conversora de Freqüência de Rivera,
no Uruguai. A unidade é a responsável pela conversão da energia
que será importada do Uruguai e comercializada no MAE pela Eletrobrás.
A estação foi necessária porque o sistema elétrico brasileiro
opera em 60 Hz e o uruguaio em 50 Hz. Durante a fase de testes
- de fevereiro a junho - a Eletrobrás importou 70 MW. (Jornal
do Brasil - 16.10.2001)
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1- Aneel e Bovespa debatem mecanismos para criação
de mercado futuro |
Acontece no dia 16 de outubro, às 14 horas, em Brasília, reunião
entre técnicos da Aneel e analistas da Bovespa para debater a
criação de mecanismos para a formação do mercado futuro de energia
no Brasil e leilões de energia elétrica. Também serão discutidos
temas como o MAE, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia
(CBLC), o projeto de Bolsa de Energia, as necessidades no Brasil
para o desenvolvimento da comercialização e como viabilizar a
entrega de energia com funcionamento do mercado, além da necessidade
de alterar a legislação. (Canal Energia - 15.10.2001)
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2- MAE movimenta 250 MWh no leilão de excedente de
energia |
O leilão de excedente de energia do MAE começa a semana com o
movimento de 250 MWh. No dia 15.10.2001, o volume total de negócios
foi de R$ 34.750,00. Já o fixing por MWh foi de R$ 139,00, valor
menor que o registrado no leilão anterior, de R$ 145,00. Durante
o pregão, foram feitas cinco ofertas num total de 2.150 MWh, com
preços que variaram de R$ 138,00 a R$ 150,00. Para compra, o leilão
de hoje foi mais movimentado, registrando nove ofertas que totalizaram
11.980 MWh, a preços de até R$ 141,00. (Canal Energia - 15.10.2001)
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3- Asmae tem até o dia 19 de outubro para escolher
agente de liquidação |
A Asmae terá até o dia 19 de outubro para definir o agente responsável
pelo processo de liquidação das faturas geradas pela contabilização
das transações bilaterais pendentes no mercado, realizadas entre
setembro de 2000 e abril de 2001. "Ainda não há nenhuma definição
nesse sentido, mas terá que haver até o dia 19", confirma Lindolfo
Paixão, membro do Comae. Embora ainda não haja decisão, a Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) já tem um acordo informal
firmado com a Asmae, e deve ser confirmada para processar as operações.
(Canal Energia - 15.10.2001)
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4- Celesc revê o contrato com El Paso |
A diretoria da Celesc apresenta, no dia 16.10.2001, ao Conselho
de Administração um novo esboço do contrato de compra de energia
(PPA) com a empresa El Paso, que deverá construir a Termocatarinense
Norte (TCN), em Guaramirim. A Celesc, entre outras alterações
no acordo, vai propôr a redução da cota dos 350 MW para 300 MW.
Nas negociações com a Celesc, a multinacional tinha a intenção
de vender toda a sua produção à estatal, ou seja, os 350 MW. (Diário
Catarinense - 16.10.2001)
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5- Agentes do MAE querem juros nas operações antigas |
O MAE, depois de desemperrar o problema da contabilização das
faturas de compra e venda de energia, se vê às voltas com um novo
entrave: a liquidação dos contratos. Algumas negociações foram
feitas há mais de dois anos e os agentes estão querendo a correção
dos valores mais juros. As regras, que valem somente a partir
de setembro de 2000, não previam essa situação. Lindolfo Paixão,
um dos seis integrantes do Comae, afirmou que a Asmae deverá anunciar
no dia 19.10 o nome da instituição que fará a liquidação. Uma
das candidatas é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia,
que já trabalha em parceria com o MAE nos leilões de energia excedente
do racionamento. A Asmae já divulgou a segunda leva de contabilização
das faturas, que compreende as operações feitas entre setembro
de 2000 e abril de 2001. Uma terceira rodada de contabilização
será concluída no dia 31.10. (Valor - 16.10.2001)
Índice
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1- BNDES prepara financiamentos de R$ 4 bi para o setor |
A GCE anunciará em breve a solução de financiamento do BNDES para
que geradoras e distribuidoras de energia atenuem as dificuldades
de caixa geradas pela crise. A linha de financiamento, em condições
facilitadas, deve destinar R$ 3 bi para as empresas de distribuição
e R$ 900 mi para as geradoras. Esse foi o último número apresentado
pelo BNDES nas reuniões com o setor, mas ainda poderá ser alterado.
Em nova reunião ocorrida ontem, as empresas apresentaram contraproposta,
tentando aumentar as cifras. A demora para pôr um ponto final
nas discussões, segundo um técnico envolvido nas negociações,
está exatamente na dificuldade de definir as perdas, já que o
racionamento ainda está em vigor. O assunto será o tema principal
da reunião da GCE que ocorre hoje. É provável que o financiamento
seja anunciado junto com a solução tarifária ainda nesta semana.
As tarifas devem subir e os aumentos repassados de forma escalonada.
Também deverá contemplar redução dos subsídios cruzados, que permitem
tarifas industriais bem abaixo daquelas pagas pelos consumidores
residenciais. Há duas semanas, o ministro Pedro Parente, presidente
da GCE, afirmou que o financiamento e o reajuste tarifário seriam
medidas para evitar uma crise sistêmica. (Valor - 16.10.2001)
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2- BNDES devera reduzir taxa de risco à metade |
O custo do financiamento do BNDES para as concessionárias de energia
não deverá ser o mesmo do cobrado tradicionalmente pelo BNDES:
TJLP mais 2,5% de remuneração e 4% de risco. A taxa de risco deve
ser reduzida à metade e a remuneração deve ser de 1%. O financiamento
e o reajuste de tarifas devem esvaziar a polêmica envolvendo geradoras
e distribuidoras em torno do anexo 5. O governo aposta e os agentes
admitem que as duas soluções vão tornar mais fáceis as discussões
sobre quem vai assumir as perdas decorrentes do polêmico anexo.
Em tese, o financiamento e o reajuste já cobrem as perdas. (Valor
- 16.10.2001)
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3- BNDES estuda financiamento de linhas de transmissão |
O BNDES estuda o financiamento de cinco projetos de construção
de linhas de transmissão de energia que somam R$ 1,2 bi. Duas
saem de Tucuruí, uma até Vila do Conde, no Pará (332 km), e outra
até Presidente Dutra, no Maranhão (900 km), ambas construídas
em parceria pela Schahin Engenharia, Companhia Técnica de Energia
Elétrica (Alusa) e a Eletronorte. Juntas, essas duas linhas custarão
cerca de R$ 700 mi com até 80% financiado pelo BNDES. Cada uma
tem capacidade de 1270 megawatts. Há ainda uma linha Norte-Sul
a ser construída pelo consórcio espanhol Expansión, outra ligando
Norte-Sudeste, do Grupo Macri, e uma entre Sudeste e Nordeste,
da Enel Power. Segundo o diretor de infra-estrutura do BNDES,
Octávio Castello Branco, "não faltarão recursos para os projetos
prioritários em transmissão e geração de energia". (Valor - 16.10.2001)
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4- BNDES financia R$ 100 mi para ECTE |
O BNDES aprovou no dia 15.10.2001 o financiamento de R$ 100 mi
para a Empresa Catarinense de Transmissão de Energia (ECTE). Os
recursos serão utilizados para a implantação de uma linha de transmissão
sentido Sul-Nordeste com 252,5 km e capacidade de 940 MW. A nova
linha será implantada entre as subestações de Campos Novos e de
Blumenau. O total de investimento no empreendimento é de R$ 135,5
mi. Do total financiado pelo BNDES, R$ 50 mi serão repassados
através do Unibanco, que repassou os recursos como financiamento
de 13 anos e um ano de carência, através do modelo de "project
finance". A ECTE é uma Sociedade de Propósito Específico controlada
pelas Celesc, Schahin Engenharia e pela Companhia Técnica de Engenharia
Elétrica (Alusa). (Gazeta Mercantil - 16.10.2001)
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5- BRDE financia linha de transmissão |
O Diretor de Planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento
do Extremo Sul (BRDE), Vasco Furlan, assinou no dia 15.10.2001
o contrato de financiamento da implantação da nova rede de transmissão
entre Campos Novos e Blumenau, que tem extensão de 253 km. O acordo
foi firmado na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Do custo total
do projeto (R$ 136 mi), R$ 15 mi serão financiados pelo BRDE e
R$ 76 mi pelo Unibanco e BNDES, enquanto o restante de aporte
será dos acionistas da ECTE (Empresa Catarinense de Transmissão
de Energia S.A), consórcio formado pela Schahin Engenharia, Alusa/Cavan
e Celesc. (Gazeta Mercantil - SC - 16.10.2001)
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6- Superávit na balança comercial soma US$ 65 mi na
2ª semana do mês |
A balança comercial brasileira registrou, na segunda semana de
outubro, um superávit de US$ 65 mi. O resultado foi conseqüência
de exportações de US$ 936 mi e importações de US$ 871 mi. Com
isso, a balança acumula no mês um saldo positivo de US$ 29 mi,
com exportações de US$ 2,009 bi e importações de US$ 1,980 bi.
A balança acumula em 2001 um superávit de US$ 1,282 bi. (Gazeta
Mercantil - 15.10.2001)
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1- Júlio Colombi Netto é nomeado para dirigir ANP |
O presidente Fernando Henrique Cardoso nomeou, no dia 15.10.2001,
Júlio Colombi Netto para ser o novo diretor-geral da ANP. Ele
vai substituir David Zylbersztajn, cujo mandato terminaria apenas
em janeiro de 2005. A nomeação do novo diretor está publicada
no Diário Oficial do dia 16, mas não deixa claro se a permanência
é até o fim do mandato de Zylbersztajn ou se o executivo assume
interinamente. Segundo assessores do Palácio do Planalto, no entanto,
Colombi Netto deverá permanecer no cargo até janeiro do 2005.
(O Globo - 16.10.2001)
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2- Termonorte antecipa instalação de usina |
O Estado de Rondônia ganhará mais 64 MW até o final de novembro
de 2001. A Termonorte, empresa formada pelas companhias C&S e
El Paso, antecipará em um mês a instalação da primeira turbina
da segunda usina termelétrica que está implantando em Porto Velho,
investimento avaliado em US$ 220 mi. O reforço, que faz parte
de um total de 340 MW quando as quatro turbinas da segunda usina
estiverem operando até 2003, ampliará a capacidade de geração
instalada do parque energético de Rondônia para 489 MW. Essa capacidade
é pelo menos 100 MW superior a atual demanda do Estado, o que
garante ao governo estadual tocar seu projeto de atrair empresas
para consolidar um pólo industrial em Porto Velho. (Gazeta Mercantil
- AM - 16.10.2001)
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1- Indústria do alumínio deve perder US$ 400 mi em
receita com racionamento |
A redução da produção e das exportações das indústrias de alumínio
primário, para atender ao corte de 25% no consumo de energia elétrica,
poderá provocar uma perda de receitas estimada em US$ 400 mi -
US$ 90 mi neste ano e US$ 310 mi em 2002. A situação se agrava
com a queda nos preços internacionais. "É uma das piores crises
na história da indústria do alumínio no Brasil", diz Nelcindo
Donizetti, diretor industrial da Alumínio Brasileiro S.A (Albrás),
empresa controlada pela Companhia Vale do Rio Doce e pela japonesa
Naac. A Albrás adiou a entrada em funcionamento de toda a capacidade
de produção de sua usina, ampliada de 380 mil para 407 mil toneladas
de alumínio. A americana Alcoa reduziu à metade a produção da
fábrica de Poços de Caldas (MG) e em 25%, a de Alumar, no Maranhão.
A canadense Alcan desligou 70 dos 310 fornos de sua fábrica em
Ouro Preto, Minas Gerais. (Gazeta Mercantil - 16.10.2001)
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1- Acordo entre a EDP e a EnBW está próximo |
A EDP espera concluir as negociações com os alemães da EnBW, com
vista ao reforço da sua participação na Hidrocantábrico, dentro
de poucas semanas. A convicção é do presidente da EDP, Francisco
Sanchéz, que procura assim assegurar o controlo da elétrica asturiana,
agora que o Governo espanhol levantou a suspensão dos direitos
de voto, embora com limitações. De acordo com informações avançadas
pela Reuters, as negociações com a EnBW estão a processar-se à
margem do grupo Ferroatlântico, que em conjunto detêm cerca de
60% da Cantábrico. Fonte da Ferroatlântico refere que «não está
disponível para conversar com ninguém» sobre a sua participação.
A Ferroatlântico é a proprietária das ações da Hidrocantábrico,
mas os alemães têm um acordo para comprar 50% da Ferroatântico,
a partir de 01.12.2001 próximo. (Diário Econômico 16.10.2001)
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2- Conelec e Wartsila atualizam concessão para Termoriente
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O órgão regulador elétrico equatoriano Conelec e a empresa finlandesa
Wartsila firmam no dia 15/10 a atualização do contrato de concessão
para construir a termoelétrica Termoriente. Estima-se que a Termoriente
esteja operando dentro de 30 meses e sua produção chegará a Quito
através de uma linha de transmissão de 230kV e 280km, com custos
estimados em US$50mi. A construção da Termoriente é um projeto
a mais que permitirá ao Equador ter superávit de energia elétrica
a médio prazo, já que se projeta a construção da hidroelétrica
São Francisco e o aumento da potência da hidroelétrica Paute.
A isso se soma a potência que poderá receber através de interconexões
com o Peru e a Colômbia. Atualmente, devido às poucas chuvas,
o Equador está com déficit de energia elétrica e o governo pode
se ver obrigado a decretar o racionamento. (Business News Americas
16.10.2001)
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3- Unión Fenosa coloca sua usina mexicana em funcionamento
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A central de ciclo combinado de Hermosillo, no México, propriedade
da Unión Fenosa, começou sua operação comercial, após Ter superado
com êxito as provas de entrada na rede da Comissão Federal de
Energia. A central é a primeira de tecnologia gasista que uma
empresa espanhola constrói no México e tem uma potência de 250
MW. (El País 16.10.2001)
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A Enron Corp. anunciou que seus lucros no terceiro semestre de
2001 por causa da boa resposta de seus setores de comercialização
de energia. A companhia afirmou que seus lucros subiram de US$
292 mi no tericeiro semstre de 2001 para US$ 393 mi este ano.
A Enron anunciou problemas apenas na sua já problemática empresa
de águas, Azurix, e alguns outros investimentos como sua comercializadora
New Power Co. Os gastos com estas empresas problemáticas chegaram
a US$ 1 bi. Os resultados foram considerados satisfatórios depois
de um ano bastante conturbado para a Enron. (New York Times
16.10.2001)
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5- Tarifas elétricas aumentam 1,6% |
A Entidade Reguladora do Setor Elétrico português propôs um aumento
nominal médio de 1,6% para as tarifas elétricas em 2002 o que,
caso venha a ser aceite pelo Conselho Tarifário da ERSE, se traduzirá
numa quebra real de 1,4% nos preços pagos pelos consumidores domésticos.
O cálculo se assenta na previsão da inflação constante no Orçamento
de Estado, tendo a ERSE escolhido como base o nível mais alto
do patamar previsto, que varia entre 2,5% e 3%. O sistema português
prevê que, caso ocorram aumentos extraordinários de custos externos
da empresa, estes não serão refletidos nas tarifas durante um
ano, ou seja, se repercutirão apenas no ano a seguir. Nos cálculos
pesaram ainda as previsões do consumo de energia que deverá aumentar
4,8% em 2002, abaixo dos 6% no final deste ano. (Diário Econômico
16.10.2001)
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6- Novo regulamento tarifário português prevê reajustes
trimestrais |
O novo regulamento tarifário português prevê que, a partir de
2002, possa haver ajustamentos trimestrais das tarifas para os
segmentos de Muito Alta Tensão, Alta tensão e Média Tensão. «Este
novo regulamento, em vigor desde Setembro, prevê que neste segmento
caso seja ultrapassada uma determinada banda possa haver ajustamentos
mais cedo do que o normal», adiantou Jorge Vasconcelos, presidenete
da Entidade reguladora portuguesa , ERSE. Caso a banda não seja
superada, o ajustamento será anual, como ocorre normalmente. Vasconcelos
confirmou que, a partir de 2002, a tarifa detalhada será realidade.
«Em 2002 esta medida deverá avançar, tornando o sistema português
ainda mais transparente», frisou. (Diário Econômico 16.10.2001)
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7- Lucro da Dynegy cresce 62% para US$ 286 mi no 3º
trimestre |
A Dynegy, produtora de energia elétrica, informou que seu lucro
líquido no terceiro trimestre subiu 62% para US$ 286 mi, ante
os US$ 177 mi no mesmo período de 2000. O resultado se deve ao
crescimento das vendas de energia nos Estados Unidos e Canadá.
Os rendimentos, por sua vez, subiram para US$ 8,52 bi no período
analisado frente aos US$ 8,37 bi de 2000. Com isso, aumentou-se
a estimativa de ganhos para este ano de US$ 2,09 para US$ 2,10
por ação. (Financial Times 15.10.2001)
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8- PanCanadian anuncia crescimento nos lucros |
A PanCanadian Energy surpreendeu o setor energético canadense
ao anunciar um lucro de US$ 184 mi no terceiro trimestre de 2001,
apesar dos preços baixos da energia. O setor de comodities foi
responsável por grande parte desse crescimento. A companhia, maior
empresa candense independente de energia, não quis dizer quais
foram as razões para o pedido de demissão do seu CEO, David Tuer,
no dia 14.10. Ela simplesmente anunciou que prevê que os preços
de energia continuem baixos em 2002, apesar da previsão para os
preços de gás natural continuar alta. (Financial Times 16.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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