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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 747 - 15 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Minoritário da Copel deve vender as ações

A adesão dos minoritários à oferta de recompra de ações da Copel, feita pelo governo do estado, deve ser maciça. A expectativa é de analistas da Fator-Doria Atherino S.A., corretora responsável pela operação e que vem registrando uma média de 10 contatos de interessados por dia. Significa que, caso seja ofertada a totalidade das ordinárias, o valor mínimo de leilão de privatização da Copel, no dia 31.10.2001, pode alcançar o teto de R$ 5,15 bi, equivalentes a 53% do capital total, incluídos 5,3% reservados aos empregados. "O interesse demonstrado nos contatos com os acionistas nos faz crer que haverá forte adesão", observou o analista Cláudio Tavares. Ressaltou, no entanto, que a efetiva adesão deve ocorrer somente a partir de meados da próxima semana, quando se aproximar o prazo fixado no edital para oficializar o interesse, que é o dia 24, sendo que o leilão será dia 26. A partir da adesão as ações ficam bloqueadas. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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2- Taxa de iluminação vai a voto nesta semana

O desacordo dos partidos quanto à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite aos municípios criar taxas sobre iluminação pública deve ser decidida pelos deputados no voto, em plenário, no dia 16.10.2001. A divergência dos partidos em relação à PEC é grande e não pôde ser desfeita na semana passada, quando lideranças reuniram-se várias vezes para tentar costurar um consenso e não conseguiram. O presidente da Câmara, deputado Aécio Neves, que acredita ser impossível um acordo, desistiu de esperar por ele e decidiu colocar a PEC em votação logo. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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3- Aneel fecha convênio para aperfeiçoar mapas

A Aneel assinou um acordo de cooperação técnico-científica com o Exército que permitirá a realização de diversos estudos cartográficos. A parceria é voltada para elaboração de mapas de interesse para o setor elétrico e de outros segmentos da economia brasileira, bem como para apoiar as atividades de análise de projetos pelas diversas superintendências da Agência. Por meio deste convênio com o Exército serão produzidas 550 cartas topográficas digitais para a cobertura completa do Brasil - hoje o acervo da Aneel é composto por 46 documentos desta natureza. A diretoria da Aneel aprovou o protocolo, uma iniciativa da Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas (SIH), em reunião no dia 04.10.2001. (Aneel - 11.10.2001)

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4- Presidente Fernando Henrique sanciona Lei das S/A amanhã

O presidente Fernando Henrique Cardoso deve sancionar a nova Lei das S/A no dia 16.10.2001. A data foi anunciada semana passada - segunda de outubro de 2001 - pelo autor da primeira proposta da lei, deputado federal Emerson Kapaz. Kapaz lamentou as mudanças sofridas no texto final decorrentes do acordo firmado no Senado para apressar sua tramitação. "Era a única forma de a lei ser aprovada rapidamente. Mas não há dúvida de que a lei perdeu sua força", disse. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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risco e racionamento

1- ONS diz que horário de verão ajudará a aumentar nível das represas

A economia de energia com o horário de verão, que começou no dia 14.10.2001, vai representar um acréscimo mensal de cerca de 0,15% no nível dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro Oeste, segundo dados do ONS. O número contribuiu para reduzir o impacto do consumo no verão, que aumenta em média 3%. Nos sistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, o recuo significa redução de 756 mil MWh, equivalentes aos gastos de energia registrados em Campinas e São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. (Diário OnLine - 12.10.2001)

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2- Cai apoio popular ao horário de verão

A população reduz a aprovação do horário de verão a cada ano. Segundo pesquisa encomendada pela Aneel, 74% dos entrevistados são a favor do horário especial e 55% acreditam que o governo deve repetir a medida. Em comparação com a pesquisa feita no ano passado, 82,2% dos entrevistados concordaram que o horário de verão era ótimo, bom e regular. Na mesma consulta, 68,3% dos entrevistados foram favoráveis à reedição do horário de verão. (Diário OnLine - 12.10.2001)

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3- Ceará quer ser excluído do plano B

Federações da indústria, do comércio e da agricultura do Ceará entregaram ao Senado e à Assembléia Legislativa do Estado um manifesto em que exigem que o Estado seja excluído do plano B do racionamento de energia. O Ceará economizou mais que a meta em setembro e esse é o principal argumento das federações para o Estado ficar fora do novo plano de racionamento. O governador da Bahia, César Borges (PFL), disse que o Estado vai reivindicar tratamento igual caso o Ceará seja excluído do plano B do racionamento no Nordeste. Segundo Borges, o Estado reduziu o consumo de energia em 25%. ''Se o Ceará ficar de fora, a Bahia também vai ficar. Afinal, o governo e os empresários baianos cumpriram as metas fixadas pelo ONS'', disse. (A Tarde - 15.10.2001)

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4- Alagoas mantém decisão de não aderir ao Plano B

O governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, reafirmou no dia 13.10.2001 que o Estado não vai aderir ao Plano B, que prevê feriados nos Estados nordestinos como forma de reduzir o consumo de energia na região. Segundo ele, a medida pode provocar desemprego na indústria e no comércio e, com isso, agravar o quadro social no Estado. Lessa afirmou que Alagoas foi o único Estado nordestino a cumprir a meta de racionamento. (Notícias Populares - 14.10.2001)

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5- Alagoas pode ir à Justiça contra a CGE

O governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB), afirmou que vai à Justiça para que seu Estado não tenha de aderir aos feriadões programados pelo governo federal como forma de reduzir o consumo de energia no Nordeste. Para ele, o governo federal ''avacalhou'' o racionamento. Os três feriados de outubro e de novembro foram programados porque a maioria Estados nordestinos deixaram de cumprir, desde setembro, a cota de 20% de racionamento. Alagoas é um deles. Economizou 22% em agosto, descendo para 18% no mês passado. Em outubro, a economia caiu para 12%, até o dia 10. Na segunda-feira, Lessa se reúne com industriais e empresários do comércio para tentar ganhar apoio a sua decisão. O governador responsabiliza o governo federal por não ter criado meios de aumentar a oferta de energia no Estado. (A Tarde - 15.10.2001)

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6- Ceará exige tratamento diferenciado no racionamento

O Ceará vai exigir tratamento diferenciado na aplicação do "Plano B", por ter sido o único da Região Nordeste a cumprir a meta de redução do consumo, afirmou o coordenador de energia da secretaria estadual de Infra-estrutura, Adão Linhares. "É importante que os estados que fizeram o que estava previsto tenham tratamento diferenciado", disse. Linhares destacou que o estado não vai à Justiça contra os feriadões, ao contrário do que anunciou o governador de Alagoas, Ronaldo Lessa. Linhares disse ainda que o ministro Pedro Parente, da GCE, informou ao governo cearense que haverá uma análise caso a caso em relação aos feriadões. (O Globo - 15.10.2001)

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7- Governo do Ceará sugere aumento das metas como alternativa aos feriados

O estado do Ceará quer tratamento diferenciado na aplicação da segunda etapa do programa de racionamento, o chamado Plano B, por ter sido o único da região Nordeste a cumprir a meta de redução do consumo de energia. Entretanto, o coordenador de Energia da Secretaria Estadual de Infra-Estrutura (Seinfra), Adão Linhares, reconheceu a necessidade de novas medidas para estimular a economia de energia e chegou a cogitar a possibilidade de aumento das metas. Ele afirmou que essa é a proposta do governo do Ceará para evitar a adoção de "feriadões" em pelo menos alguns estados da região como uma das alternativas que estão sendo estudadas pela GCE. (Notícias Populares - 15.10.2001)

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8- Parente se irrita com críticas de políticos do Nordeste

O ministro Pedro Parente, manifestou-se com ironia às reações de empresários e políticos do Nordeste que criticaram a implantação dos feriadões nos Estados nordestinos. "Infelizmente não tenho o poder de colocar água nos reservatórios, gostaria de ter mas não tenho", disse. Ao ser informado que o governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, pretendia recorrer à Justiça contra a implantação do Plano B de racionamento, Parente disse que se o problema continuar, as pessoas terão de sofrer com a falta de energia, já que o corte programado de energia será o próximo passo. O ministro lembrou que todo o esforço é para evitar o "apagão" e por essa razão o governo decidiu adotar os "feriadões", como "medida de cunho preventivo". (Diário OnLine - 12.10.2001)

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9- Empresários do Nordeste consideram feriadões "imprevidência"

O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Francisco de Assis Benevides Gadelha, classificou como "uma imprevidência" o anúncio pela GCE de "feriadões" a serem adotados no Nordeste. Ele concorda com o presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, Armando Monteiro Neto, e apoia uma ação conjunta de todas as federações da região para reivindicar a suspensão dos feriadões. Gadelha não confia nos números que indicam uma queda brusca na economia do consumo da região. "Não dá para entender essa queda tão violenta, precisamos conversar com o ministro Pedro Parente para saber se não está havendo uma discriminação contra a região." Ele lembrou que a região pode importar mais energia de outras regiões, agora que a situação das chuvas está se normalizando no Sudeste, e reclamou dos acordos internacionais que impediram investimentos no setor energético que poderiam ter reduzido os impactos da atual crise. (Estado - 15.10.2001)

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10- Setembro foi o mês com menor média de economia no Nordeste

Setembro foi o mês de menor média de economia de energia elétrica no Nordeste: 18%, quando em junho, julho e agosto verificou-se o cumprimento da meta de 20%. O resultado de setembro determinou a adoção de três feriados na região. Desde o início do racionamento, o Nordeste vinha cumprindo a meta indicada pela GCE, com economia no consumo de 21% em junho e agosto e de 22% em julho, segundo dados fornecidos pela Chesf. No dia 13.10, o nível do reservatório de Sobradinho chegou a 8,8%, um dos mais baixos já registrados. O "relaxamento" se deu especialmente no setor residencial. Já as dez grandes indústrias baianas registraram, de janeiro a maio, o consumo de 478 MWh/hora, contra 337,5 MWh/hora de junho a setembro - uma queda de 28,5% no consumo. (A Tarde - 15.10.2001)

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11- Nível dos reservatórios do Norte está abaixo da curva-guia

Os níveis dos reservatórios no Norte do país voltam a ficar abaixo da curva-guia estabelecida pelo ONS. De acordo com números do operador do sistema, o índice está 0,81% abaixo do limite de segurança, registrando 49,2% de armazenamento. No Nordeste, a situação continua crítica. Os reservatórios atingem 10,94%. Ainda assim o ONS revela que o nível está 1,42% acima da curva. Já no Sudeste, a folga é maior - 6,11% -, afastando cada vez mais a possibilidade de implantação do plano B de racionamento. A capacidade de armazenamento na região está em 21,4%. (Canal Energia - 15.10.2001)

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12- Coelba projeta cálculo de consumo e onera a conta

Os consumidores que colaboraram com o racionamento de energia elétrica, reduzindo além da meta o consumo mensal, podem estar sendo prejudicados pelas contas "faturadas por média". Aqueles que conseguiram diminuir significativamente o total de kWh utilizados no mês, chegam a pagar quase o dobro quando o técnico não faz a leitura do registro, alegando alguma "impossibilidade na verificação". De acordo com a gestora da Unidade de Serviço de Leitura da Coelba, Rosemary Silva Luz, o que se faz é um total de consumo estimado pela média indicada pela GCE. Quando a leitura do registro não consta até o dia do faturamento da conta, são somados os consumos dos três meses anteriores, divididos por 3 e subtraídos os 20% determinados. A gestora confirma que, enquanto houver o racionamento e a leitura do registro for impossibilitada por qualquer motivo, esse é o procedimento adotado para estimar o valor das contas. (A Tarde - 15.10.2001)

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13- Piauí quer boicotar feriados do Plano B

O Piauí é contrário às medidas do "Plano B" do racionamento, a começar pelo horário de verão. O governador Francisco de Assis de Moraes Souza, determinou um boicote ao horário de verão pelas repartições públicas e escolas estaduais, cujo expediente começará às 7h30m (8h30m no horário de Brasília). O serviço público municipal de Teresina, porém, vai aderir ao horário de verão. Souza afirmou ainda que vai elaborar um documento de protesto contra os feriados, decretados pela GCE, em 22 de outubro e 16 e 26 de novembro. "Vou procurar os governadores do Nordeste para formar uma frente e conclamar os nordestinos a boicotarem os feriadões", afirmou. (O Globo - 15.10.2001)

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14- Racionamento reduz vendas no Nordeste

O desempenho do comércio em agosto de 2001 retratou o alcance do racionamento, de Norte a Sul do País. Dados do IBGE revelam que os estados que apresentaram maior retração no volume de vendas foram os da região Nordeste, onde a crise energética é mais grave. Enquanto a média nacional indica queda de 0,28% no volume de vendas do setor, os comerciantes de Sergipe registraram recuo de 13,87%. "Estamos preocupados com o anúncio de implementação de plano B de racionamento na região. A maior parte das contratações temporárias previstas para os próximos meses foi adiada porque não sabemos até que ponto poderemos suportar queda de vendas", afirma o presidente da Fecomércio-SE, Walker de Carvalho. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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15- Maranhão fica fora do Plano B

Por enquanto, o Maranhão é o único estado do Nordeste que não será atingido pelo plano B do racionamento de energia elétrica. O estado, que foi incluído na meta de redução da região Norte, transfere 600 MW da Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, ao Nordeste - região com maior dificuldade de cumprir as metas estabelecidas. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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16- Pernambuco e Ceará não querem a adoção de feriados

Pernambuco e Ceará são os estados nordestinos contrários à adoção de feriados para aumentar a economia de energia. O governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, poderá pedir à GCE que não inclua o estado no plano B. A justificativa para a reivindicação é que Pernambuco teria alcançado as metas propostas. A GCE confirmará ainda na terceira semana de outubro de 2001 se a meta realmente foi cumprida. O Ceará também quer tratamento diferenciado, por ter sido o único da região Nordeste a cumprir a meta de redução do consumo de energia. O coordenador de Energia da Secretaria Estadual de Infra-Estrutura (Seinfra), Adão Linhares, disse que a proposta do governo do Ceará para a redução do consumo é o aumento da meta, no lugar dos feriados. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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17- Mais de 4,8 mil tiveram a luz cortada na Bahia

Mais de 4,8 mil baianos já sofreram corte no fornecimento de energia elétrica desde o dia 13.09.2001, quando a Coelba, que responde por 59% do mercado de distribuição na Bahia, iniciou os cortes punitivos aos consumidores que reincidiram no não cumprimento das metas de racionamento. Os dados referem-se, principalmente, aos consumidores residenciais, que representam 87% dos clientes da empresa, já que os grandes consumidores industriais, atendidos pela Chesf, mantêm-se dentro ou abaixo da média de consumo. Os cortes continuam, numa média de 200 por dia, como forma de tentar conter o aumento no consumo de energia elétrica verificado no mês de setembro, quando foram consumidos, na Bahia, 756 mil MWh, contra os 738 mil MWh em agosto e os 720 mil MWh no mês de julho. (A Tarde - 15.10.2001)

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18- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Shell quer se transformar em uma empresa de energia

O vice-presidente de Estratégia da Shell Brasil, Gilbert Landsberg, explicou que o objetivo da companhia é se transformar em uma empresa de energia, com forte presença não apenas na área de distribuição de combustíveis mas também em outras atividades, como exploração e produção de petróleo, gás natural, petroquímica e geração de energia elétrica. Entretanto, os investimentos para 2002 ainda não estão decididos, segundo Landsberg, porque vão depender do desenvolvimento de algumas atividades como exploração de petróleo e geração de energia. (O Globo - 15.10.2001)

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2- Enersul acumula perdas de R$ 40 mi

A Enersul acumula prejuízo acima de R$ 40 mi com o racionamento de energia em julho, agosto e setembro de 2001. Esse valor corresponde à perda no faturamento da empresa por conta da queda no consumo de energia, em média de 26%, e também é conseqüência do pagamento de bônus. Nos três meses, a Enersul, que fatura R$ 50 mi por mês, pagou R$ 6,1 mi em bônus. Uma quantia que deveria ser bancada pela arrecadação de sobretaxas. Só que a arrecadação ficou em R$ 2,6 mi e o Tesouro da União não cobriu a diferença. (Gazeta Mercantil - MS - 15.11.2001)

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3- Mercado aposta no leilão da Copel e aponta Tractebel como favorita

O mercado sinalizou no dia 11.10.2001 que ainda aposta na realização do leilão de privatização da Copel no dia 31.10.2001, apesar da desistência de quase metade dos interessados. Os papéis da estatal tiveram forte procura hoje na Bovespa. As ações PNB fecharam em alta de 3,16%, cotadas a R$ 14,35, com 112 negócios realizados. A ação ON avançou 0,49%, a R$ 20,50, com 78 negócios realizados. (Folha Online - 11.10.2001)

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4- Tractebel é a favorita para comprar Copel

Com a saída do páreo, do leilão de privatização da Copel, da francesa EDF, da espanhola Endesa, da alemã RWE e da norte-americana AES, o favoritismo recai agora para a belga Tractebel, que estaria preparando um aumento de capital na controlada Gerasul como estratégia para o leilão da estatal paranaense. No dia 11.10.2001, os diretores da Tractebel passaram o dia reunidos na sede da empresa no Rio de Janeiro discutindo a operação e avaliando o processo. (Folha Online - 11.10.2001)

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5- Cemig apresentará célula combustível

A Cemig apresentará no I Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica (CITENEL), a ser realizado pela Aneel, nos dias 6 e 7 de novembro de 2001, o protótipo da célula combustível, a primeira desenvolvida no Brasil. A célula combustível é uma forma alternativa e limpa de geração de energia. O projeto envolve a participação da Aneel, da empresa Clamper Ind. & Com. Ltda, da Unitec, da USP e de pesquisadores autônomos. Seu emprego pode ser aproveitado em shoppings centers, residências, pequenas e médias empresas, comércio em geral, hospitais e inclusive automóveis. O investimento no desenvolvimento da célula gira em torno dos R$ 5 mi. Técnicos da Cemig calculam que, num primeiro momento, o preço da célula, quando comercializado no varejo, ficará em torno de US$ 20 mil para um aparelho com capacidade de gerar 5 KW. Sua produção em série, contudo, deve reduzir este preço para cerca de US$ 7 mil, dentro de dois a três anos, podendo cair para menos de US$ 5 mil em cinco anos. (Aneel - 11.10.2001)

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financiamento

1- Conselho da Asmae encerra mandato

A Asmae discute no dia 15.10.2001, em Assembléia Geral, o formato e a composição de seu conselho de administração. O grupo possui 26 integrantes, sendo 13 da categoria de produção de energia (geradoras, basicamente) e o restante do consumo (distribuidoras e comercializadoras). No da 15, vence o mandato desses conselheiros, que inauguraram o MAE, em setembro de 2000. O conselho atual é presidido por Eduardo Bernini, da EDP. "É um bom momento para discutirmos se é conveniente manter o Conselho com 26 vagas", diz um diretor do setor. Isso poderá, segundo um agente, adiar a decisão de hoje. "Precisamos amadurecer esse assunto. Não dá para deliberar nada hoje." A manutenção da paridade entre as duas categorias é tida como certa. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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2- Asmae entrega faturas entre setembro de 2000 e abril de 2001

No dia 15.10.2001 será divulgada a contabilização dos negócios fechados no MAE entre setembro de 2000 e abril de 2001. De acordo com Lindolfo Paixão, conselheiro do MAE, a Asmae deve contratar a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) esta semana - terceira de outubro de 2001 - para assumir a liquidação centralizada do MAE. "Essa contratação é indispensável. Todo o modelo setorial prevê uma liquidação centralizada, e a Asmae terceirizará o serviço", diz. Esse é o primeiro passo para que o rompimento de regras no MAE seja punido com penalidades. Antes de maio de 2001 não será possível aplicar as punições. Paixão acredita que a polêmica do Anexo V e os efeitos do racionamento podem atrasar a liquidação das faturas entre os agentes, a partir do dia 31 de outubro. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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3- Liquidação pode destravar termelétricas do tipo merchant

O início da liquidação das faturas no MAE pode desempacar as usinas termelétricas tipo merchant, construídas no Rio de Janeiro pela Enron e pela El Paso. Segundo Régis Martins, secretário executivo da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) - hoje com 39 associados -, o segmento representado pela entidade não consegue deslanchar se não houver garantias de recebimento no MAE. Martins cita o exemplo da usina Eletrobolt, da norte-americana Enron, que foi inaugurada em setembro de 2001 e continua parada. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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4- Comae discorda que merchants não operem porque MAE não funciona

O integrante do Conselho do MAE (Comae), Lindolfo Paixão, diz que não concorda com o argumento de que as usinas termelétricas do tipo merchant estariam impedidas de entrar em operação porque o MAE não funciona. "Esta justificativa não cabe mais porque o MAE não está paralisado. As faturas estão sendo emitidas, as contas estão sendo pagas e a partir de janeiro de 2002 tudo estará normalizado." Mas reconhece que tudo isso está atrasado há dois anos, razão da insegurança dos investidores. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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5- Eletrobrás começa a vender no MAE energia do Uruguai

A Eletrobrás começa a negociar a partir do dia 15 de outubro, 70 MW provenientes do Uruguai no MAE. Com o negócio, a previsão da empresa é de obter um faturamento de R$ 14 mi. A estatal comercializará esta energia por um prazo de 20 anos. A energia é recebida do Uruguai através da Estação Conversora de Freqüência de Rivera, que equipara a freqüência dos sistemas brasileiro, de 60 Hz, e o uruguaio, de 50 Hz. (Canal Energia - 15.10.2001)

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6- Leilão comercializa 2.000 MWh e mantém preço a R$ 145 o MWh

O leilão de energia excedente do MAE encerrou o dia 11.10.2001 com a comercialização de 2.000 MWh e com o MWh cotado a R$ 145. No dia 11.10, o volume de certificados de direito de uso de energia apresentados para venda foi bem maior que a soma de propostas para compra. Os vendedores ofereceram 7.650 MWh, com preços entre R$ 129,99 e R$ 200 o MWh. Já os compradores solicitaram um total de 2.800 MWh, com variação de R$ 130 a R$ 150. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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7- Tocantins terá bolsa de comercialização de energia

Os consumidores de energia do segmento produtivo do Tocantins que não estão conseguindo se ajustar às metas de consumo terão, a partir do dia 15.10.2001, a oportunidade de contornar o problema e evitar penalidades como pagamentos de sobretaxas ou cortes. A Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto), com o apoio da Companhia de Energia Elétrica do Tocantins (Celtins) lançam, às 8h, na sede da Fieto, em Palmas, a Bolsa de Negociação de Energia do Tocantins. A Bolsa vai mediar das negociações entre os consumidores industriais, comerciais e da área de serviços. (Gazeta Mercantil - DF - 15.10.2001)

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8- Bolsa do DF faz primeira venda de energia

A Bolsa de Energia Elétrica do Distrito Federal (BEEDF) negociou R$ 1.068 em energia desde sua criação, dia 28.09.2001. Segundo o gerente Amazildo Medeiros, a primeira transação ocorreu no dia 10.10.2001: uma empresa vendeu 5.000 KWh/mês a R$ 0,20 o KWh/mês. Outra operação foi fechada depois, com a venda de 400 KWh/mês a R$ 0,17 o kWh/mês. (Notícias Populares - 13.10.2001)

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financiamento

1-BNDES assina financiamento para linha de transmissão

O BNDES assina no dia 15.10.2001 o primeiro contrato de financiamento para a construção de uma linha de transmissão de energia. Serão 252,5 km de extensão, em Santa Catarina, que vão dobrar a oferta de energia no Sudeste. O aporte é de R$ 100 mi. (O Globo - 15.10.2001)

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2- Garantia em dólar abre espaço para captações

Captações externas com caução em dólares ganham espaço no mercado com o cenário internacional turbulento. No total, mais de US$ 1,5 bi em operações desse tipo estão em andamento. A garantia em moeda forte acaba com o risco de conversibilidade do real para o dólar, possibilitando custos menores e prazos maiores. Em operações clássicas de securitização, bancos como Itaú, Unibanco e Banco do Brasil vão criar empresas de propósito específico para emitir títulos lastreados na transferência de dólares e outras moedas fortes ao país. Para reduzir ainda mais o custo e permitir vencimentos em até dez anos, os bancos também contratam seguros contra o risco político. Companhias não financeiras - como Copene, Aracruz, Sadia, Petroflex e Votorantim - oferecem como garantia receitas de exportação. O pagamento é feito diretamente ao credor em uma conta no exterior. Embora com juros maiores, essas operações são mais rápidas. Demoram de 40 a 60 dias, enquanto a securitização leva no mínimo seis meses. Empresas que não têm receita em dólar, como as distribuidoras Cemig, Eletropaulo e Celpe, buscam US$ 300 mi em empréstimos externos sem garantias ou seguros. (Valor - 15.10.2001)

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3- Dólar inicia negócios em alta de 0,32%, cotado a R$ 2,79 para a venda

O dólar comercial iniciou os negócios desta semana em alta de 0,32%, cotado a R$ 2,7800 para a compra e R$ 2,7900 para a venda. Na quinta-feira, último dia útil da semana passada, as operações no mercado cambial foram bastante tranqüilas para uma véspera de feriado prolongado. Apesar de fechar 0,36% mais caro, comprado a R$ 2,7790 e vendido a R$ 2,7810, o dólar teve um dia de poucos negócios e certa calmaria. (Valor Online- 15.10.2001)

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4- A Moody's rebaixa classificação argentina

A classificação de crédito da Argentina foi reduzida em proporções inferiores às de qualquer outro país pelo índice referencial Moody's Investors Service, o qual indica que o país toma medidas que poderão conduzir à inadimplência. O Moody's reduziu as classificações da Argentina para as moedas local e estrangeira de "Caa1" para "Caa3", depois que o governo exigiu que os investidores domésticos troquem os bônus por novos valores mobiliários, pagando juros mais baixos. A troca pode pressagiar um swap similar com os detentores internacionais de bônus, diz o Moody's. Fundos e instituições estrangeiros detêm 60% da dívida argentina. "É difícil prever como o país sairá do problema", diz Scott Sadler, gerente de portfólio de ativos do setor de mercado emergente. O índice IBCA também reduziu a classificação da Argentina de "B-" para "CCC-", alegando que "a capacidade do governo de honrar sua dívida diminuiu". (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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5- Mercado atento à Argentina e Copom

O mercado financeiro começa a semana digerindo o resultado da eleição para o Poder Legislativo na Argentina, realizada no dia 14.10.2001. O consenso dos analistas econômicos era de que o governo argentino poderia sair enfraquecido após as eleições, mas a oposição não teria força suficiente para alterar drasticamente o atual governo. As atenções também estarão direcionadas para o Copom, que se reúne nos dias 16.10 e 17.10 para definir o rumo da taxa básica de juros. A aposta do mercado financeiro é de que não haverá modificação na meta Selic, que está em 19% ao ano. Se for assim, esse será o terceiro mês consecutivo que os juros permanecem inalterados. Há semanas, os investidores fizeram suas apostas para o resultado da eleição argentina. "Pode ser que agora haja uma realização de lucros e a cotação do dólar caia", disse o diretor de câmbio da Corretora Liquidez, Hermann Miranda. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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6- Tesouro venderá R$ 2,5 bi em títulos públicos indexados à variação cambial

No dia 15.10.2001, o Tesouro Nacional irá vender R$ 2,5 bi em títulos públicos indexados à variação cambial mais juros. Os papéis terão vencimento em 17 de outubro de 2002 e vão substituir outros R$ 3,5 bi em títulos cambiais que vencem nesta semana - terceira de outubro de 2001. No dia 16.10.2001, o Tesouro Nacional fará o tradicional leilão de títulos públicos das terças-feiras e irá vender apenas papéis prefixados (com rentabilidade definida em leilão). Vão ser vendidos R$ 1 bi em títulos públicos prefixados, as Letras do Tesouro Nacional (LTN). O prazo de resgate desses títulos está previsto para 1º de maio de 2002. Dessa vez não serão ofertados papéis pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT, que acompanham o rendimento da taxa básica de juros, a Selic) e representam 51% do total da dívida mobiliária federal. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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7- Projeções para as taxas de juros fecham com leve alta

No último dia de funcionamento do mercado financeiro, 11.10.2001, as projeções para as taxas de juros fecharam com leve alta. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de novembro passou de 19,92% para 19,94% ao ano. A taxa de dezembro subiu de 21,02% para 21,09% ao ano. Os juros para janeiro de 2002 saíram de 21,99% para 22,08% ao ano. O contrato a termo de Depósito Interfinanceiro, que vence em abril de 2002 e indica a taxa prefixada no período, saiu de 23,95% para 24%. Ainda no segmento de renda fixa, o BC fez a oitava intervenção no mercado aberto neste mês para garantir a liquidez do sistema financeiro. A autoridade monetária emprestou recursos aos bancos por um dia com juros anuais de 19,05%. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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8- C-Bond tem alta de 1,13%

No dia 11.10.2001, no mercado internacional, o preço dos títulos da dívida soberana de países emergentes subiram. O C-Bond, título brasileiro mais negociado, teve alta de 1,13% para US$ 0,6725. O Global 40, também brasileiro, subiu 1,74% e valia US$ 0,6562. Na Argentina, o FRB, papel mais líquido, teve alta de 1,95% e valia US$ 0,6525. O preço dos papéis subiu com dados positivos sobre o desemprego nos Estados Unidos que geram bom desempenho nas bolsas de valores internacionais. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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9- Custo do Dinheiro

Hot Money - Para grandes empresas, a taxa usada em negócios com prazo de um dia ficou entre 2,13% e 4,76% mensais na sexta-feira. As pequenas e médias companhias fecharam negócios entre 2,13% e 5,37%. Desconto de Duplicata - Nos negócios de 32 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 1,95% a 2,80% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação foi de 2,70% a 4,40%. Capital de Giro Prefixado - As grandes companhias obtiveram taxas entre 25,74% e 60,10% ao ano, enquanto as pequenas e médias, de 39,04% a 96,71%. Vendor e Compror - A taxa oscilou de 24,02% a 42,58% ao ano para grandes empresas e de 29,99% a 47,64% ao ano para pequenas e médias. Conta Garantida - Nas operações de 32 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 2% e 3,75% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de 2,78% a 5,85% ao mês. Factoring - O fator de compra fechou a semana com a taxa média baixa em 3,96% e a alta em 4,02% ao mês. Resolução 63 - A taxa média para o cliente ficou em 9% ao ano. Leasing - Operações prefixadas com prazo de 24 meses tinham taxas médias de 2,97% para carros e de 3,17% ao mês para máquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 15.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Fepam já estuda a ampliação da Nutepa

O projeto de ampliação da Nova Usina Termelétrica Porto Alegre já está na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) aguarda uma resposta da Fepam sobre o pedido de licença ambiental da ampliação da Nutepa para colocar a obra em licitação. A CGTEE pretende ampliar a capacidade instalada da usina de 24 para 500 MW. A CGTEE estima que seriam necessários US$ 300 mi para fazer a adaptação. (Gazeta Mercantil - RS - 15.10.2001)

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internacional

1- Lucro líquido da GE cresce para US$ 3,28 bi no 3º trimestre

A norte-americana General Electric, maior empresa em capitalização de mercado do mundo, anunciou que seu lucro líquido cresceu 3%, para US$ 3,28 bi no terceiro trimestre deste ano em comparação com lucro líquido de US$ 3,18 bi apurados em igual período de 2000. Os ganhos satisfizeram a previsão de analistas. No entanto, as vendas da empresa caíram 8%, para US$ 29,5 bi em relação ao mesmo período de 2000, refletindo a reestruturação na GE Capital Services, despesas relacionadas às Olimpíadas no terceiro trimestre de 2000 e um ágio de resseguro relacionado aos ataques terroristas ocorridos no dia 11 de setembro nos EUA. (Gazeta Mercantil – 15.10.2001)

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2- Tata negocia compra de unidade da Enron

O conglomerado indiano Tata Power negocia a compra de uma usina de energia da Enron, dos EUA. A Tata, que faz parte de um grupo de Bombaim, expressou interesse na fábrica ao governo da Índia. Mas a empresa ressaltou que qualquer acordo que venha a ser alcançado deverá fazer referência às altas tarifas e taxas de juros que recaem sobre o projeto. A direção da Enron não quis confirmar as negociações, mas disse que a melhor solução para a empresa seria a venda do controle da unidade deficitária Dabhol Power Company, braço indiano da companhia. (Gazeta Mercantil – 15.10.2001)

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3- Governo espanhol levanta limitação dos votos da EDP na Hidrocantábrico

O Governo espanhol pôs fim à suspensão dos direitos de voto da EDP e da EnBW na Hidrocantábrico, impondo, contudo, algumas restrições. Portugal terá de contribuir ativamente para a criação de um mercado ibérico de eletricidade. O Ministério da Economia português já fez saber, em comunicado, que em Novembro de 2001 será assinado um protocolo programático para aprofundar as relações entre os dois países. Lisboa comprometeu-se a pôr em funcionamento, antes de 01.01.2003, o mercado português de eletricidade, ao qual poderão aceder, em condições de igualdade, todos os operadores espanhóis. Após essa data, arrancará de forma coordenada a gestão de serviços complementares dos sistemas elétricos espanhol e português. A estratégia da EDP passa agora pelo reforço da sua participação, com vista a obter o controlo da elétrica das Astúrias. (Diário Econômico – 13.10.2001)

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4- Hidrocantábrico é o principal veículo de expansão da EDP na Espanha

A EDP, depois de gorada a sua aliança com a Iberdrola, elegeu a Hidrocantábrico como veículo de expansão em Espanha. O controle da elétrica asturiana permite à EDP aumentar a sua quota de mercado na Península Ibérica de 19% para 25% dentro de cinco anos, ao mesmo tempo que se poderá expandir em mercados como o do gás. A falhada compra da Viesgo, distribuidora que a Endesa pôs à venda, foi um exemplo desta estratégia, tendo a Cantábrico sido a ponta de lança da EDP. Apesar de perdido o concurso, foi o primeiro exemplo do que pode acontecer. Neste âmbito ganha também significado a parceria que a Galpenergia está a equacionar com a elétrica portuguesa, envolvendo a Hidrocantábrico. O objetivo é conseguir parte dos 25% do gás argelino que a Gás Natural espanhola pôs a concurso. Outra vertente seria o avanço da «holding» portuguesa para a Gás das Astúrias. (Diário Econômico – 15.10.2001)

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5- Tarifas da EDP podem subir até 2% em 2002

As tarifas ao cliente final da EDP, em 2002, deverão registar entre uma queda de 1,7% e um aumento de 2% contra uma subida nominal média de 1,2%, em 2001. A Entidade Reguladora do Setor Elétrico tem que entregar, até 15.10.2001, a sua proposta ao Conselho Tarifário que dispõe de um mês para fixar definitivamente os preços da eletricidade. As tarifas ao cliente final do Sistema Elétrico Público de Portugal são o somatório da tarifa de energia e potência, da tarifa de uso geral do sistema, da tarifa do uso da rede de transporte, da tarifa do uso de rede de distribuição, da tarifa de comercialização do SEP e da tarifa de comercialização das redes. Em 2001, a tarifa de energia e potência pesou cerca de 55% no cálculo do preço final do consumidor, enquanto o peso conjunto da tarifa do uso de rede de distribuição e da comercialização foi superior a 35%. (Diário Econômico - 15.10.2001)

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6- Já são cinco os opositores a construção de gasoduto na Bolívia

Já são cinco os opositores à construção de um segundo gasoduto no trecho Yacuiba-Río Grande, na Bolívia. Segundo o superintendente de Minas e Energia do país, Carlos Miranda, a Trasnredes, a British Gas, o prefeito da cidade de Yacuiba e as cidades de Wenhayeek e Guaraní se manifestaram contra o duto, mas não deram razões claras para sua desaprovação. A justificativa da BG para se opor-se ao duto é que o novo duto, que correria paralelo a outro duto de mesmo trajeto operado pela Transredes, pede acesso aberto ao sistema de transporte e melhores preços neste sistema. Já a Transredes afirma que uma oferta de menor custo de ampliação do gasoduto já existente implicaria em uma menor tarifa, uma maior agilidade na construção e um menor dano ao ecossitema. (Los Tiempos – 15.10.2001)

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7- National Grid aumenta economia no acordo com a Niagara

A operadora de linhas de transmissão inglesa National grid aumentou em cerca de 40% suas estimativas de economia com a compra da americana Niagara Mohawk por US$ 3 bi. A companhia afirmou que a economia feita com a fusão deve ser de US$ 130 mi e não US$ 90 mi como havia anunciado na época do acordo em setembro de 2000. A expansão da National Grid é parte da estratégia para balancear a forte regulação no Reino Unido, onde é monopolista na área de transmissão de alta voltagem. A economia esperada deve ser alcanlada depois de quatro da data de aquisição. Roger Urwin, CEO da National Grid, afirmou que o aumento da economia deve ser feita com o aumento do número de funcionários de ambas as empresas que serão demitidos. (Financial Times – 13.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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