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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 746 - 11 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel vai leiloar mais 7 linhas de transmissão

A Aneel aprovou a complementação do programa de licitação de transmissão para 2001, que prevê o leilão de concessões para construção, manutenção e operação de sete novas linhas da rede básica do sistema interligado nas regiões Sul e Nordeste. Eles serão licitados em conjunto com outras quatro linhas de transmissão que já estão incluídas no Programa Nacional de Desestatização (PND). O edital do leilão das novas linhas deverá ser lançado no final de 2001, dando início ao processo de licitação. No início de 2002 deverá ser definida a data do leilão das 11 linhas, a ser realizado na BVRJ. (Aneel e Gazeta Mercantil - 10.10.2001)

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2- Aneel anuncia novas linhas

As sete linhas de transmissão que serão leioloadas pela Aneel são as seguintes: REGIÃO SUL: · Campos Novos (SC)- Lagoa Vermelha (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 84 km de extensão e investimento previsto de R$ 21,464 mi. · Lagoa Vermelha (RS) - Santa Marta (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 96 km de extensão e investimento previsto de R$ 23,743 mi. · Uruguaiana (RS)- Maçambara (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 130 km de extensão e investimento previsto de R$ 34,110 mi. · Santo Ângelo (RS) - Maçambara (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 205 km de extensão e investimento previsto de R$ 50,611 mi. · Cascavel (PR)- Foz do Iguaçu (PR) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 120 km de extensão e investimento previsto de R$ 28,302 mi. REGIÃO NORDESTE: · Santa Cruz (RN) - Açu (RN) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 126 km de extensão e investimento previsto de R$ 28,581 mi. · Camaçari (BA)- Governador Mangabeira C3 (BA) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 85 km de extensão e investimento previsto de R$ 22,825 mi. (Aneel - 10.10.2001)

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3- Linhas já incluidas no PND também serão leiloadas

As quatro linhas de transmissão a serem leiloadas pela Aneel que já estão incluídas no Programa Nacional de Desestatização (PND) são as seguintes: REGIÃO SUL: · Santo Ângelo (RS)-Santa Rosa (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 54 km de extensão e investimento previsto de R$ 11,810 mi. · Presidente Médici(RS)-Pelotas (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 130 km de extensão e investimento previsto de R$ 31,400 mi. REGIÃO SUDESTE: · Tijuco Preto (SP)-Cachoeira Paulista (SP) - Linha em circuito simples de 500 kV, como 181 km de extensão e investimento previsto de R$ 62,167 mi. REGIÃO NORTE/NORDESTE: · Interligação Norte-Nordeste C4 (PA/MA) - Linha em circuito simples de 500 kV, com 928 km de extensão e investimento previsto de R$ 495,900 mi. (Aneel - 10.10.2001)

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risco e racionamento

1- Nordeste terá três feriados a mais para evitar apagão

O governo federal anunciou a decretação de três feriados a mais no Nordeste até o fim de novembro, iniciando assim a execução do plano B do racionamento de energia para evitar o apagão. O feriado é apenas a primeira medida, mas outras serão tomadas. Houve redução da economia de energia na região e, pelas previsões, se nada fosse feito, o nível dos reservatórios ficaria abaixo da linha de segurança já no próximo mês. Em seis Estados, as residências com consumo superior a 500 kWh/mês estão entre os que mais ultrapassaram as metas. Por isso, a partir de agora, os cortes de energia por descumprimento de meta serão feitos com prioridade nesse grupo de consumidores. A medida será adotada em Pernambuco, Maranhão, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Governos de cinco Estados também descumpriram o limite de consumo. (Valor - 11.10.2001)

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2- Aneel vai intensificar fiscalização sobre concessionárias do Nordeste

A Aneel vai intensificar a fiscalização em cima das concessionárias que estouraram a meta no Nordeste, e poderá aplicar multas que podem chegar a 2% do faturamento. A GCE vai estudar uma maneira de impedir que as empresas do Sudeste vendam certificados de uso de energia para empresas do Nordeste. Se o feriado não for suficiente para melhorar o nível dos reservatórios, os grandes consumidores industriais serão o próximo alvo do governo e podem ser obrigados a economizar ainda mais energia. Os feriados ainda precisam de um ato legal para serem formalizados. Os dias de folgas estão previstos para 22.10, 16.11 e 26.11. Com os três feriados, estima-se uma economia de 250 MW médios. A Câmara autorizou a Chesf a adquirir 95 MW em caráter de emergência. (Valor - 11.10.2001)

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3- Plano B deve provocar demissões no comércio e indústria da região

A deflagração do plano B do racionamento no Nordeste, com a adoção de feriados, deve provocar cortes de pessoal na indústria e comércio da região. De acordo com Armando Monteiro Neto, presidente da Federação das indústrias de Pernambuco, a medida deve causar impacto em setores eletrointensivos específicos. Os setores industriais que já se encontram em ritmo de desaceleração por conta da conjuntura nacional e internacional por isso poderão se adaptar melhor às novas medidas. No comércio, o efeito dos feriados será ainda pior. Segundo Eduardo Catão, da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife, os feriados afetarão a taxa de emprego do setor não só pelos dias parados, como também porque ocorrerão no momento de seleção da mão-de-obra temporária para trabalhar em dezembro. Para piorar, o gerente comercial da Celpe, Ricardo Galindo, acredita que os feriados não serão suficientes para compensar a queda na economia de energia. (Valor - 11.10.2001)

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4- Parente aponta problemas com racionamento no Nordeste

O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, disse no dia 10.10.2001 que o governo identificou três problemas principais que causaram os baixos índices de economia de energia na região Nordeste, que resultaram na necessidade de implantar medidas adicionais de racionamento. Segundo Parente, houve um elevado índice de descumprimento de metas entre os consumidores residenciais que gastam acima de 500 KWh por mês. Além disso, segundo dados da Aneel, 6 das 12 distribuidoras do Nordeste não estão cumprindo as metas de economia no consumo próprio. Também foi identificado que a administração pública de cinco Estados não está cumprindo meta de consumo de energia desejada. (Estado - 10.10.2001)

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5- Situação está mais confortável no Sudeste

No Sudeste e Centro-Oeste, o nível dos reservatórios está além do esperado. A expectativa era que a hidrologia (volume de chuvas) na região, que está em 121%, fosse de apenas 80% em outubro. Mas o fim do racionamento não será antecipado: os novos percentuais de economia nas duas regiões será anunciado no fim de novembro. No Nordeste a hidrologia está em 49%, contra média histórica de 61%. (Valor - 11.10.2001)

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6- Novas projeções do ONS foram apresentadas

Na última reunião do comitê executivo da GCE na foram apresentadas as novas projeções do ONS. Elas indicam que o nível dos reservatórios no Nordeste poderia chegar ao dia 30.11 com 2,3% de sua capacidade preenchida, bem abaixo da linha de segurança, de 4,7%. Hoje, o nível ainda está em 11,07%. Pelas regras do racionamento, o plano B só seria adotado se o nível dos reservatórios caísse a menos de um ponto percentual abaixo da linha de segurança, mas o governo resolveu se antecipar. A redução do consumo de energia no Nordeste no período de 2 a 8.10 ficou em 10,7% contra os 20% estipulados. Como parte da estratégia, o governo começa a veicular no Nordeste uma campanha publicitária para mostrar a gravidade do problema à população. No dia 20.11 a GCE decidirá se haverá ou não um alívio nas metas de consumo para Sudeste e Centro-Oeste, onde as chuvas chegaram a 121% da média histórica. (Valor - 11.10.2001)

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7- Economia de energia atinge 21% entre 1º e 9 de outubro na área da Eletropaulo

De acordo com a Eletropaulo, entre os dias 1º e 9 de outubro de 2001, houve redução de 21% no consumo de energia na área de concessão da empresa. Desde o início do racionamento, em 4 de junho, o dia 09.10.2001, a economia de energia foi de 25,1%. No dia 09.10.2001, o consumo de energia caiu 21,9%, no dia 08.10.2001, foi poupado 20,7%, e no dia 10.10.2001, entre 0h e 8h, a economia de energia atingiu 21,4%. (O Povo - CE - 10.10.2001)

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8- Consumidores residenciais da Eletropaulo relaxam no consumo

Segundo dados divulgados pela Eletropaulo no dia 09.10.2001, no mês de setembro, o consumidor residencial relaxou no consumo de energia. No período, 79% cumpriram a meta de consumo, contra 82% em agosto. O melhor desempenho foi verificado entre as indústrias de alta tensão com meta de redução de 15%, das quais 88% ficaram a abaixo da meta estabelecida. No balanço do mês de agosto, o índice foi de 78%. Nas indústrias com meta de redução de 20% e 25%, o índice de cumprimento da meta foi de 80% e 77% respectivamente, contra 69% e 63% no mês anterior. No setor comercial, os clientes de média e alta tensão foram os que mais economizaram, com 89% cumprindo a meta. Entre os clientes comerciais de baixa tensão, o índice de cumprimento da meta de consumo foi de 84%. (O Povo - CE - 10.10.2001)

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9- Celg começará cortes em 15.10.2001

A Celg começou no dia 09.10.2001 a enviar as faturas de energia contendo o aviso de corte no fornecimento do serviço para aqueles que, por dois meses intercalados ou contínuos, não cumpriram a meta de consumo. Entretanto, a suspensão do fornecimento só será iniciada a partir do dia 15.10.2001. O anúncio foi feito pelo presidente da Celg, José Walter Vazquez. Conforme o faturamento de outubro registrado até o dia 09, cerca de 5 mil clientes estariam sujeitos ao corte, mas ao longo do mês este total pode chegar a 40 mil, caso se repita o comportamento de consumo de energia verificado em setembro. (Goiás News - 10.10.2001)

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10- Liminar suspende cortes no MT

A partir de 15 de outubro, os consumidores de energia de Mato Grosso estarão isentos do corte pelo não cumprimento da meta de racionamento. A determinação é do juiz José Silvério Gomes, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá. A ação foi protocolada pelo Ministério Público no dia 04.10.2001 e obteve liminar favorável no dia seguinte. A Rede Cemat vai recorrer da decisão. Os cortes por inadimplência continuam normalmente, informa a concessionária. (Gazeta Mercantil - MT - 11.10.2001)

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11- Justiça Federal suspende horário de verão em Goiás

Previsto para entrar em vigor no dia 14.10.2001, o horário de verão está temporariamente suspenso em Goiás por decisão da juíza Ionilda Maria Carneiro Pires, da 4ª Vara da Justiça Federal no Estado. Na sentença, que acolhe pedido de liminar em ação popular movida pelo deputado federal Luiz José Bittencourt, a juíza considera que a adoção do horário de verão pelo governo "consiste em mais uma medida de constrangimento à população", já penalizada pelo racionamento de energia. Ionilda apontou, ainda, que a medida trará "grandes transtornos principalmente aos menos favorecidos economicamente (...), que enfrentarão as madrugadas escuras nos pontos de ônibus". (Gazeta Mercantil - GO - 11.10.2001)

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12- Receita do ICMS de energia cai mais de R$ 2 mi no MS

O Mato Grosso do Sul perdeu nos meses de julho e agosto mais de R$ 1 mi por mês na arrecadação do ICMS por conta do racionamento de energia. Há dois impactos que influenciaram negativamente na arrecadação. Um deles é a receita do segmento de energia, que caiu 35% em relação ao mesmo período do ano passado - reflexo do racionamento. A perda só entre julho e agosto desse ano foi de R$ 2,1 mi. O outro fator negativo, segundo avaliação da Secretaria de Receita e Controle, é a exportação. Em 2001, o Estado acumula o maior prejuízo desde a entrada em vigor da Lei Kandir, em 87, que exonerou o ICMS dos produtos primários destinados ao exterior. (Correio do Estado - MS - 10.10.2001)

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13- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Lucro de Furnas perto do recorde

Furnas Centrais Elétricas lucrou R$ 520 mi nos primeiros nove meses de 2001, valor praticamente igual ao lucro histórico de todo o ano 2000 da empresa, de R$ 540 mi. O desempenho da geradora deveu-se principalmente à venda no MAE da energia importada da Argentina e gerada pelas hidrelétricas de Manso (MS) e Serra da Mesa (GO). Produzida a um custo aproximado de R$ 40 por MWh, a energia foi vendida no MAE a R$ 336 por MWh em setembro. Com o desempenho do período, Furnas pode fechar o ano com lucro próximo a R$ 800 mi. O resultado dependerá, no entanto, das variações do dólar e da energia do MAE. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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2- Copel e DM entregam PCH de Foz do Chopim

Entra no dia 11.10 em operação a Hidroelétrica Foz do Chopim, em Cruzeiro do Iguaçu, no Paraná. Com 29 MW de potência instalada, a usina foi construída pela Foz do Chopim Energética Ltda, empresa criada pela Copel, que detém 34,77% do capital, e pela DM Planejamento e Participações, com 64,23%. A Copel tem o direito de comercializar toda a energia gerada durante dez anos. O investimento, de R$ 49 mi, é capaz de atender a 100 mil residências com consumo médio de 200 Kw por mês. A Foz do Chopim é a primeira hidroelétrica a ficar pronta com apoio do Programa de Geração Distribuída, lançado no final de 2000 pelo governo do Paraná para incentivar a participação da iniciativa privada na construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas. O programa prevê a compra, pela Copel, de até 200 MW de produtores privados. A estatal também é responsável pela transmissão da energia. (Valor - 11.10.2001)

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3- DM Participações deve desenvolver ainda outros quatro projetos para geração

A experiência da DM Participações na geração de energia começou com a Costa Rica Energética, empresa que construiu uma PCH em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Enersul. Criada para investir em energia, a Costa Rica disputa em novembro dois leilões da Aneel, das Usinas São João e Cachoeirinha, também no Paraná. De acordo com o proprietário da DM, Darci Fantin, os estudos das usinas foram desenvolvidos pela própria empresa. Com R$ 100 mi em recursos próprios para investir no setor energético em 2002, a DM desenvolve ainda outros quatro projetos para geração de 260 MW em usinas no mesmo Rio Chopim, no Paraná. Fantin conta que os estudos serão entregues em maio de 2002 à Aneel, que deve, depois, abrir licitação para sua construção. (Valor - 11.10.2001)

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4- Linhão da Eteo começa a operar

A primeira linha de transmissão concessionada do País, ligando Taquaruçu a Sumaré, será inaugurada às 17 horas do dia 11.10.2001 pela Empresa de Transmissão de Energia do Oeste (Eteo), e imediatamente liberada para operação controlada pelo ONS. Com 505 km de extensão, o linhão conduzirá para a região de Campinas - com interligações possíveis para o norte do Paraná e para a Grande São Paulo - a energia gerada no Pontal do Parapanema, pelas hidrelétricas de Porto Primavera (atualmente 1.200 MW) e Taquaruçu (500 MW). "A linha começa a operar com capacidade de 700 MW, que pode ser ampliada mediante solicitação do operador, atingindo até o total de 1.500 MW", diz o gerente de Operações e Manutenção da Eteo, Max Jardim Arce. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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5- Brasil terá 70 MW do Uruguai

A Eletrobrás e a Administración Nacional de Usinas y Transmisiones Eléctricas (UTE), a Eletrobrás uruguaia, vão inaugurar no dia 15.10.2001 a Estação Conversora de Freqüência de Rivera (ECFR), no Uruguai. A unidade, com 70 MW de potência instalada, possibilitará a interconexão energética entre o Brasil e o Uruguai, com a importação de energia que será comercializada no MAE. A estação permitirá, na prática, a equiparação das freqüências de operação dos sistemas elétricos brasileiro, de 60 Hz, e uruguaio, de 50 Hz. A estação será interligada à subestação brasileira de Livramento II, no Rio Grande do Sul, por meio de uma linha de transmissão de 12 Km e 230 KV de tensão. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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6- Itaipu paga parcela de R$ 27 mi em royalties

A Itaipu Binacional quitou no dia 10.10.2001 a parcela mensal de US$ 9,9 mi ao Tesouro Nacional referente ao uso do rio Paraná para geração de energia. O dinheiro deve ser repassado aos municípios da área do reservatório - 15 no Paraná e um no Mato Grosso do Sul -, aos governos estaduais e a órgãos federais. (Gazeta Mercantil - PR - 11.10.2001)

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financiamento

1- Banco do Brasil entra no mercado de excedentes de energia

O Banco do Brasil resolveu entrar no mercado de comercialização de excedentes de energia e está lançando um ambiente para negócios neste segmento. Aproveitando a plataforma já existente do BB Leilão Eletrônico, que desde 1993 opera negócios com commodities agroindustriais, a instituição criou um ambiente especial para os interessados em comercializar energia excedente. Os sistema estará aberto tanto para grandes consumidores empresariais (o chamado Grupo A, de empresas ligadas a tensões superiores a 2,3 quilovolts - kV - e a cargas acima de 2,5 megawatts - MW) quanto médios e pequenos usuários (Grupo B, com conexões inferiores às citadas). Os negócios do Grupo A envolverão os Certificados de Direito de Uso de Energia Excedente às Metas, enquanto que, entre as empresas do Grupo B, haverá negócios bilaterais. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)

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2- Apenas corretores e agentes autorizados pela Aneel atuarão no BB Energia Elétrica

No primeiro momento dos leilões de energia excedente do Banco do Brasil, apenas corretores e os 35 agentes comercializadores autorizados pela Aneel para intermediar negócios deste tipo estão aptos a atuar no BB Energia Elétrica. A instituição espera, no entanto, que representantes das 29 bolsas de mercadorias regionais que atuam no BB Leilão Eletrônico sejam autorizados a intermediar os negócios. O banco encaminhou uma solicitação à GCE sobre a possibilidade de estes agentes poderem negociar eletricidade no novo ambiente e aguarda a resposta para os próximos dias. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)

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3- Banco do Brasil disponibilizará 20 mil MWh no dia 18

O Banco do Brasil já entra no mercado de comercialização de direito de uso de excedentes com uma meta inicial bastante ambiciosa: colocar à venda em 18 de outubro, primeiro dia de operação do segmento para energia elétrica do BB Leilão Eletrônico, 20 mil MWh. O lançamento será feito pela União Comercializadora de Energia Elétrica, primeira parceira do BB no negócio de intermediação de excedentes. A União é uma das 35 comercializadoras autorizadas pela Aneel a intermediar operações neste segmento. Segundo Francisco Ildimar de Lavor, da União, a expectativa é de que a empresa disponha no dia 18 de um "estoque de energia" de pelo menos 15 mil MWh destinados aos consumidores do Grupo A e outros 5 mil MWh serão voltados para os do Grupo B. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)

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4- Leilão do BB é considerado o melhor ambiente para comercialização

O BB Leilão Eletrônico é o melhor e mais eficiente ambiente de comercialização de excedentes de energia na avaliação de Francisco Ildimar de Lavor, da União Comercializadora de Energia, primeira parceira do Banco do Brasil no novo serviço. "Trata-se de um produto já testado e aceito pelo mercado", disse Lavor, referindo-se ao funcionamento do BB Leilão Eletrônico no segmento de commodities agroindustriais. Para ele, o novo serviço garante benefícios que não existem nos demais ambientes de negócios de energia existentes. Ele cita como diferencial, por exemplo, a possibilidade de haver disputas on-line entre interessados na compra de energia, o que não acontece nos leilões da Bovespa, onde os acertos de negócios são efetuados pelo sistema "fixing" ao final dos pregões. "Além disso, o volume de negócios na Bovespa representa muito pouco do que realmente ocorre no mercado." (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)

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5- Leilão do MAE recupera preço e fecha negócio a R$ 145

O leilão de energia excedente do MAE fechou o dia 10.10.2001 com uma recuperação de preços em relação ao movimento dos dias anteriores. O MWh saiu comercializado a R$ 145, e a este valor foram transacionados 100 MWh. Os compradores registraram certificados para 2.200 MWh, com valores entre R$ 125 e R$ 145 para o MWh. Os vendedores, por sua vez, ofereceram 7.200 MWh, de R$ 145 a R$ 200. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)

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6- El Paso defende contrato com Celesc

Em nota divulgada no dia 10.10.2001, a El Paso diz que o contrato negociado com a Celesc para a venda da energia gerada na Termo Catarinense Norte (TCN) "se enquadra inteiramente no modelo formulado e posto em prática pelas autoridades governamentais e regulatórias para ampliar a matriz energética brasileira". Em uma página e meio de texto, a empresa contesta os questionamentos levantados pelos membros do Conselho de Administração da estatal catarinense e veiculados pela imprensa catarinense. A El Paso diz, por exemplo, que os R$ 101,84 por MWh são compatíveis com o custo marginal de expansão do sistema. Afirma ainda que a companhia mantém contratos semelhantes no Amazonas, no Acre e no Paraná. (Gazeta Mercantil - SC - 11.10.2001)

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financiamento

1- BNDES muda estrutura e crédito fica mais ágil

A reestruturação do BNDES, que começou a vigorar no dia 1º de outubro, trará uma mudança clara e imediata para as empresas, clientes do BNDES: o tempo entre o pedido e a obtenção do crédito, que antes durava cerca de seis meses, cairá para 60 dias. A usina Equipav Açúcar e Álcool, de São Paulo, foi a primeira contemplada pelos efeitos da nova organização e recebeu, apenas dois meses depois de dar entrada no banco com o projeto, o financiamento de R$ 31 mi, aprovado, na segunda semana de outubro, na reunião de diretoria. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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2- BDNESPar pode ser extinta

O planejamento estratégico adotado pela gestão de Francisco Gros, que está mudando o 'layout' do BNDES depois de décadas sem qualquer alteração, poderá trazer como novidade o fim da BDNESPar, o braço de participações do banco. Na prática, a empresa já deixou de existir. Suas funções estão agora sob o guarda-chuva da diretoria responsável pelos produtos estruturados. Mas a decisão de extinguir a empresa, que está sendo avaliada por um grupo dentro do banco, terá efeitos concretos já que o BNDES está legalmente impedido de ter participações em empresas, como faz a BNDESPar. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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3- Usina de SP recebe crédito do BNDES

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 31 mi para a usina Equipav, de Lins - SP. O projeto faz parte da linha de crédito elaborada pelo banco para intensificar os financiamentos de co-geração a partir do bagaço de cana. No total serão investidos R$ 39 mi para aumentar a geração de energia dos atuais 8,2 MW para 52,6 MW. Desse novo volume, 41 MW serão energia excedente para comercialização. Segundo o presidente do BNDES, Francisco Gros, o projeto foi liberado em cerca de 60 dias, o que prova a intenção do banco de agilizar a realização dessa linha de crédito.O efeito multiplicador que estava sendo usado pelo banco não está sendo tão exigido no setor elétrico e o BNDES admite conceder linha de crédito para até 80% dos investimentos. A dotação orçamentária para o financiamento às usinas de co-geração é de R$ 250 mi. (Valor - 11.10.2001)

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4- Dólar inicia negócios em alta de 0,03%, vendido a R$ 2,7720

O dólar comercial iniciou os negócios de hoje cotado a R$ 2,7700 para a compra e R$ 2,7720 para a venda, representando alta de 0,03% frente ao fechamento de ontem. Ontem, a moeda norte-americana fechou com 0,35% de depreciação frente ao real, comprada a R$ 2,7690 e vendida a R$ 2,7710. (Valor Online - 11.10.2001)

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5- FMI e Bird desenham novo 'megaswap' da Argentina

O mercado argentino foi beneficiado no dia 10.10.2001 com a notícia vinda de Washington de que o BID, o Bird e o FMI estão "desenhando" o megaswap de títulos para o país. "Estamos trabalhando junto com o FMI, Banco Mundial e o governo argentino para encontrar uma solução para a reestruturação da dívida", explicou Enrique Iglesias, presidente do BID. O novo swap vai usar garantias adicionais - o FMI dispõe de US$ 3 bi para este fim e o ministro da Economia, Domingo Cavallo, já declarou que pretende agregar percentual da receita para maior segurança ao investidor. Com isso, quer reduzir substancialmente o principal da dívida - de US$ 130 bi, ou quase a metade do PIB do país - e nas taxas de juros, que consomem atualmente cerca de 21% de toda a receita federal. "Estamos estudando várias hipóteses, mas ainda não temos a fórmula fechada", explicou Iglesias. Indagado a respeito da viabilidade da dolarização da economia do país, o presidente do BID disse que este era um tema que cabia ao governo argentino tratar. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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6- S&P identifica 'estresse' de bancos em 15 países

Argentina, Estados Unidos, Alemanha e mais doze países estão com os sistemas bancários sob pressão e podem enfrentar problemas nos próximos meses, segundo estudo divulgado no dia 10.10.2001 pela classificadora de risco de crédito Standard & Poor's. O relatório Estresse do Sistema Financeiro Global da S&P, quinto de uma série iniciada há quatro anos, detectou, cinco causas de vulnerabilidade para os bancos nos quinze países avaliados: rápido crescimento na concessão de crédito (nos EUA, Chipre, Egito e Islândia); fraca capacidade de crédito de governos (Argentina, Turquia e Líbano); problemas estruturais (Alemanha, China e Taiwan), recuperação econômica fracassada (Japão e Tailândia); e adesão ao sistema monetário da União Européia (Portugal, Irlanda e Holanda). O Brasil não está na lista pois "seu sistema bancário é relativamente sólido e é um dos que apresentam menor risco na América Latina", explica Araújo. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Nome para diretoria da ANP já foi definido

O nome do sucessor de David Zilbersztajn, que deixa no dia 15.10.2001 a diretoria-geral da ANP, já foi definido pelo Planalto. Sem revelar o escolhido, Zylbersztajn confirma que o futuro diretor já trabalha na reguladora e está acompanhando de perto a regulamentação da abertura de mercado. "O desafio do futuro diretor será a abertura", disse, acrescentando que as questões que exigirão mais cuidado serão a tributária e a operacional. Cotados pelo mercado como prováveis candidatos, Luiz Augusto Horta é o diretor que cuida da área de abastecimento em pleno processo de abertura. Outra possibilidade é Júlio Colombi Neto, diretor da área de transporte e refino, que ocupará o cargo de Zylbersztajn interinamente até que o Senado aprove o nome indicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)

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2- Gasoduto vai ligar Amazonas a Rondônia

A construção do gasoduto entre os campos de gás de Urucu, no Amazonas, e Porto Velho, em Rondônia, já pode começar. No dia 10.10.2001, foi constituída a TNG Participações, que, em dois anos, investirá US$ 250 mi no gasoduto de 550 km. Angélica Laureano, coordenadora da área de gás natural da Gaspetro, presidirá a nova empresa, que é formada pela subsidiária da Petrobras (com 50% do capital), pela americana El Paso e pela brasileira Termogás. As cartas-convite para a obra serão distribuídas em novembro. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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3- ANP avalia transporte de gás natural

A ANP começou a monitorar toda a movimentação de gás natural no País. A entidade inaugurou no dia 10.10.2001 um centro de acompanhamento e avaliação da malha brasileira de gasodutos, que fornecerá, em tempo real, informações sobre volume, pressão e condições técnicas do gás transportado nos dutos da Transpetro, subsidiária da Petrobras para a área de transporte, e da Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). O objetivo da operação é garantir transparência ao processo de livre acesso aos dutos, além de acompanhar de perto a evolução do mercado brasileiro de gás natural. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)

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internacional

1- Renováveis terão fundo de investimento de US$ 45 mi em Portugal

As energias renováveis em Portugal contarão, a partir de amanhã, com um fundo de investimento de cerca de US$ 13 mi, que será reforçado para US$ 45 mi até ao final de 2001, destinado a dinamizar o setor. O NovEnergia 2010 tem por objetivo tomar participações minoritárias em projetos promovidos por empresas privadas em Portugal e no resto da União Européia, bem como no Brasil. A grande diferença entre o NovEnergia 2010 e um fundo tradicional reside no fato dos títulos de participação corresponderem a ações, o que refletiria uma manifestação de confiança das instituições privadas no setor renovável. Por trás deste conjunto de iniciativas encontra-se a nova diretiva européia relativa à produção de eletricidade a partir de energias renováveis que foi aprovada em Setembro. Portugal ficou obrigado, até 2010, a reforçar a potência elétrica disponível, a partir das renováveis, em cerca de 3.500 MW. (Diário Econômico – 11.10.2001)

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2- Neuquén vê aumento de interesse em licitações de petróleo e gás

Segundo fontes do governo argentino, a província argentina de Neuquén espera um aumento de interesse no processo de licitação de blocos de exploração de petróleo e gás que está em andamento, já que várias empresas contactaram a província com vistas a participar do processo. Neuquén já está na metade do caminho do licenciamento dos 19 blocos exploratórios. A Repsol-YPF está dominando o processo até agora. A norte-americana Occidental também contactou a província em busca de maiores informações sobre o licenciamento. Outros projetos da província estão sendo contemplados. Neuquén já superou sua meta de trazer novos investimentos para a província como parte da licitação. (Business News Americas – 10.10.2001)

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3- Generadora Unión coloca ações no mercado

A Generadora Unión, empresa colombiana desenvolvedora de projetos hidroelétricos, começou o processo de colocação de ações nos mercados de capitais na Colômbia no dia 10/10, a fim de assegurar o financiamento de US$46mi para seu projeto hidroelétrico Amoya, de US$104mi-78MW. A Unión está começando a operação com sessões de relações públicas para divulgar o projeto. Ela pretende assegurar o financiamento até o fim de 2001 ou o início de 2002 e fazer o encerramento financeiro no primeiro trimestre de 2002, para então iniciar as obras da hidroelétrica Amoya. O projeto está localizado em Chaparral, no departamento de Tolima, e as obras durarão 28 meses. Os custos de desenvolvimento, de US$58mi, não cobertos no lançamento na bolsa serão captados através de financiamento, dos quais US$15mi virão de empresas de leasing da Colômbia. O restante, deve vir multinacionais. (Business News Americas – 11.10.2001)

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4- EDP controla gestão da Calibre participações

A EDP anunciou que entrou em vigor um contrato de usufruto com o fundo mútuo de investimentos Opportunity Fund, o qual terá uma duração de 25 anos e incide sobre 56,16% das ações da Calibre Participações. De acordo com um comunicado divulgado pela EDP, este contrato confere à elétrica nacional o controlo sobre a gestão da companhia brasileira e de todas as sociedades por ela controladas, ou seja a Iven, a Espírito Santo Centrais Eléctricas e a Empresa Energética do Mato Grosso do Sul. Pela concessão do usufruto, a EDP pagará ao Opportunity Fund cerca de US$ 800 mil por ano. (Diário Econômico – 11.10.2001)

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5- Trabalhadores da British energy ameaçam fazer greve

4000 trabalhadores de oito usinas nucleares no Reino Unido estão elegendo representantes para negociar aumentos de salários com as elétricas. Uma greve pode ser lançada se os pedidos dos trabalhadores não forem atendidos. A British Energy, dona das usinas, anunciou que tem acordos legais com os trabalhadores e que a segurança das usinas e dos reatores não será ameaçada com as negociações. Muitos tem temido que as usinas nucleares se tornem alvos de atentados depois dos acontecidos nos EUA. A British Energy já ofereceu duas propostas aos trabalhadores: uma duraria dois anos e incluiria incentivos baseados na performance da empresa; a outra duraria um ano e daria um bônus de 1,8% aos trabalhadores. (Financial Times – 10.10.2001)

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6- Virgínia aprova compra da Powergen pela E.On

A empresa alemã E.ON AG conseguiu aprovação dos órgãos reguladores de Virgínia para a compra da Powergen Plc. A aquisição da terceira maior companhia de eletricidade do Reino Unido, avaliada em US$ 14 bi, precisa ser aprovada pelas autoridades dos EUA, onde a empresa é dona de LG&E Corp, de Kentucky. A E.ON já conseguiu aprovação dos órgãos desse estado em agosto de 2001. Agora a companhia espera pelo consentimento da Comissão de Valores Mobiliários norte-americana e da Comissão Federal de Regulamentação de Energia. O desfecho da transação deve ocorrer entre o final de 2001 e início de 2002. (Gazeta Mercantil – 11.10 2001)

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7- Enron deve cortar 500 postos de trabalho na Europa

A Enron confirmou que vai cortar 500 empregos, ou seja, 10% de seus postos de trabalho na Europa, para tentar aumentar os lucros. Segundo Ken Lay, diretor da companhia, estes cortes são vitais para definir o futuro crescimento da empresa. A companhia espera que algumas dessas demissões sejam voluntárias. Muitos analistas criticaram a Enron por usar deste tipo de estratégia para aumentar os lucros. Segundo Lay, a Enron estava gastando muito dinheiro no seu programa internacional, com a abertura de escritórios em todos os países em que tem ativos. Ele negou que a companhia pense em cortar postos de trabalho também nos EUA. (Financial Times – 10.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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