1- Aneel vai leiloar mais 7 linhas de transmissão |
A
Aneel aprovou a complementação do programa de licitação de transmissão
para 2001, que prevê o leilão de concessões para construção, manutenção
e operação de sete novas linhas da rede básica do sistema interligado
nas regiões Sul e Nordeste. Eles serão licitados em conjunto com
outras quatro linhas de transmissão que já estão incluídas no
Programa Nacional de Desestatização (PND). O edital do leilão
das novas linhas deverá ser lançado no final de 2001, dando início
ao processo de licitação. No início de 2002 deverá ser definida
a data do leilão das 11 linhas, a ser realizado na BVRJ. (Aneel
e Gazeta Mercantil - 10.10.2001)
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2- Aneel anuncia novas linhas |
As sete linhas de transmissão que serão leioloadas
pela Aneel são as seguintes: REGIÃO SUL: · Campos Novos
(SC)- Lagoa Vermelha (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV,
com 84 km de extensão e investimento previsto de R$ 21,464 mi.
· Lagoa Vermelha (RS) - Santa Marta (RS) - Linha em circuito simples
de 230 kV, com 96 km de extensão e investimento previsto de R$
23,743 mi. · Uruguaiana (RS)- Maçambara (RS) - Linha em circuito
simples de 230 kV, com 130 km de extensão e investimento previsto
de R$ 34,110 mi. · Santo Ângelo (RS) - Maçambara (RS) - Linha
em circuito simples de 230 kV, com 205 km de extensão e investimento
previsto de R$ 50,611 mi. · Cascavel (PR)- Foz do Iguaçu (PR)
- Linha em circuito simples de 230 kV, com 120 km de extensão
e investimento previsto de R$ 28,302 mi. REGIÃO NORDESTE: · Santa
Cruz (RN) - Açu (RN) - Linha em circuito simples de 230 kV, com
126 km de extensão e investimento previsto de R$ 28,581 mi. ·
Camaçari (BA)- Governador Mangabeira C3 (BA) - Linha em circuito
simples de 230 kV, com 85 km de extensão e investimento previsto
de R$ 22,825 mi. (Aneel - 10.10.2001)
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3- Linhas já incluidas no PND também serão leiloadas
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As quatro linhas de transmissão a serem leiloadas pela Aneel que
já estão incluídas no Programa Nacional de Desestatização (PND)
são as seguintes: REGIÃO SUL: · Santo Ângelo (RS)-Santa
Rosa (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV, com 54 km de
extensão e investimento previsto de R$ 11,810 mi. · Presidente
Médici(RS)-Pelotas (RS) - Linha em circuito simples de 230 kV,
com 130 km de extensão e investimento previsto de R$ 31,400 mi.
REGIÃO SUDESTE: · Tijuco Preto (SP)-Cachoeira Paulista (SP) -
Linha em circuito simples de 500 kV, como 181 km de extensão e
investimento previsto de R$ 62,167 mi. REGIÃO NORTE/NORDESTE:
· Interligação Norte-Nordeste C4 (PA/MA) - Linha em circuito simples
de 500 kV, com 928 km de extensão e investimento previsto de R$
495,900 mi. (Aneel - 10.10.2001)
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1- Nordeste terá três feriados a mais para evitar apagão |
O governo federal anunciou a decretação de três feriados a mais
no Nordeste até o fim de novembro, iniciando assim a execução
do plano B do racionamento de energia para evitar o apagão. O
feriado é apenas a primeira medida, mas outras serão tomadas.
Houve redução da economia de energia na região e, pelas previsões,
se nada fosse feito, o nível dos reservatórios ficaria abaixo
da linha de segurança já no próximo mês. Em seis Estados, as residências
com consumo superior a 500 kWh/mês estão entre os que mais ultrapassaram
as metas. Por isso, a partir de agora, os cortes de energia por
descumprimento de meta serão feitos com prioridade nesse grupo
de consumidores. A medida será adotada em Pernambuco, Maranhão,
Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Governos de cinco
Estados também descumpriram o limite de consumo. (Valor - 11.10.2001)
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2- Aneel vai intensificar fiscalização sobre concessionárias
do Nordeste |
A Aneel vai intensificar a fiscalização em cima das concessionárias
que estouraram a meta no Nordeste, e poderá aplicar multas que
podem chegar a 2% do faturamento. A GCE vai estudar uma maneira
de impedir que as empresas do Sudeste vendam certificados de uso
de energia para empresas do Nordeste. Se o feriado não for suficiente
para melhorar o nível dos reservatórios, os grandes consumidores
industriais serão o próximo alvo do governo e podem ser obrigados
a economizar ainda mais energia. Os feriados ainda precisam de
um ato legal para serem formalizados. Os dias de folgas estão
previstos para 22.10, 16.11 e 26.11. Com os três feriados, estima-se
uma economia de 250 MW médios. A Câmara autorizou a Chesf a adquirir
95 MW em caráter de emergência. (Valor - 11.10.2001)
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3- Plano B deve provocar demissões no comércio e indústria
da região |
A deflagração do plano B do racionamento no Nordeste, com a adoção
de feriados, deve provocar cortes de pessoal na indústria e comércio
da região. De acordo com Armando Monteiro Neto, presidente da
Federação das indústrias de Pernambuco, a medida deve causar impacto
em setores eletrointensivos específicos. Os setores industriais
que já se encontram em ritmo de desaceleração por conta da conjuntura
nacional e internacional por isso poderão se adaptar melhor às
novas medidas. No comércio, o efeito dos feriados será ainda pior.
Segundo Eduardo Catão, da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife,
os feriados afetarão a taxa de emprego do setor não só pelos dias
parados, como também porque ocorrerão no momento de seleção da
mão-de-obra temporária para trabalhar em dezembro. Para piorar,
o gerente comercial da Celpe, Ricardo Galindo, acredita que os
feriados não serão suficientes para compensar a queda na economia
de energia. (Valor - 11.10.2001)
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4- Parente aponta problemas com racionamento no Nordeste
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O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, disse no dia 10.10.2001
que o governo identificou três problemas principais que causaram
os baixos índices de economia de energia na região Nordeste, que
resultaram na necessidade de implantar medidas adicionais de racionamento.
Segundo Parente, houve um elevado índice de descumprimento de
metas entre os consumidores residenciais que gastam acima de 500
KWh por mês. Além disso, segundo dados da Aneel, 6 das 12 distribuidoras
do Nordeste não estão cumprindo as metas de economia no consumo
próprio. Também foi identificado que a administração pública de
cinco Estados não está cumprindo meta de consumo de energia desejada.
(Estado - 10.10.2001)
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5- Situação está mais confortável no Sudeste |
No Sudeste e Centro-Oeste, o nível dos reservatórios está além
do esperado. A expectativa era que a hidrologia (volume de chuvas)
na região, que está em 121%, fosse de apenas 80% em outubro. Mas
o fim do racionamento não será antecipado: os novos percentuais
de economia nas duas regiões será anunciado no fim de novembro.
No Nordeste a hidrologia está em 49%, contra média histórica de
61%. (Valor - 11.10.2001)
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6- Novas projeções do ONS foram apresentadas |
Na última reunião do comitê executivo da GCE na foram apresentadas
as novas projeções do ONS. Elas indicam que o nível dos reservatórios
no Nordeste poderia chegar ao dia 30.11 com 2,3% de sua capacidade
preenchida, bem abaixo da linha de segurança, de 4,7%. Hoje, o
nível ainda está em 11,07%. Pelas regras do racionamento, o plano
B só seria adotado se o nível dos reservatórios caísse a menos
de um ponto percentual abaixo da linha de segurança, mas o governo
resolveu se antecipar. A redução do consumo de energia no Nordeste
no período de 2 a 8.10 ficou em 10,7% contra os 20% estipulados.
Como parte da estratégia, o governo começa a veicular no Nordeste
uma campanha publicitária para mostrar a gravidade do problema
à população. No dia 20.11 a GCE decidirá se haverá ou não um alívio
nas metas de consumo para Sudeste e Centro-Oeste, onde as chuvas
chegaram a 121% da média histórica. (Valor - 11.10.2001)
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7- Economia de energia atinge 21% entre 1º e 9 de outubro
na área da Eletropaulo |
De acordo com a Eletropaulo, entre os dias 1º e 9 de outubro de
2001, houve redução de 21% no consumo de energia na área de concessão
da empresa. Desde o início do racionamento, em 4 de junho, o dia
09.10.2001, a economia de energia foi de 25,1%. No dia 09.10.2001,
o consumo de energia caiu 21,9%, no dia 08.10.2001, foi poupado
20,7%, e no dia 10.10.2001, entre 0h e 8h, a economia de energia
atingiu 21,4%. (O Povo - CE - 10.10.2001)
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8- Consumidores residenciais da Eletropaulo relaxam
no consumo |
Segundo dados divulgados pela Eletropaulo no dia 09.10.2001, no
mês de setembro, o consumidor residencial relaxou no consumo de
energia. No período, 79% cumpriram a meta de consumo, contra 82%
em agosto. O melhor desempenho foi verificado entre as indústrias
de alta tensão com meta de redução de 15%, das quais 88% ficaram
a abaixo da meta estabelecida. No balanço do mês de agosto, o
índice foi de 78%. Nas indústrias com meta de redução de 20% e
25%, o índice de cumprimento da meta foi de 80% e 77% respectivamente,
contra 69% e 63% no mês anterior. No setor comercial, os clientes
de média e alta tensão foram os que mais economizaram, com 89%
cumprindo a meta. Entre os clientes comerciais de baixa tensão,
o índice de cumprimento da meta de consumo foi de 84%. (O Povo
- CE - 10.10.2001)
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9- Celg começará cortes em 15.10.2001 |
A Celg começou no dia 09.10.2001 a enviar as faturas de energia
contendo o aviso de corte no fornecimento do serviço para aqueles
que, por dois meses intercalados ou contínuos, não cumpriram a
meta de consumo. Entretanto, a suspensão do fornecimento só será
iniciada a partir do dia 15.10.2001. O anúncio foi feito pelo
presidente da Celg, José Walter Vazquez. Conforme o faturamento
de outubro registrado até o dia 09, cerca de 5 mil clientes estariam
sujeitos ao corte, mas ao longo do mês este total pode chegar
a 40 mil, caso se repita o comportamento de consumo de energia
verificado em setembro. (Goiás News - 10.10.2001)
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10- Liminar suspende cortes no MT |
A partir de 15 de outubro, os consumidores de energia de Mato
Grosso estarão isentos do corte pelo não cumprimento da meta de
racionamento. A determinação é do juiz José Silvério Gomes, da
1ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá. A ação foi protocolada pelo
Ministério Público no dia 04.10.2001 e obteve liminar favorável
no dia seguinte. A Rede Cemat vai recorrer da decisão. Os cortes
por inadimplência continuam normalmente, informa a concessionária.
(Gazeta Mercantil - MT - 11.10.2001)
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11- Justiça Federal suspende horário de verão em Goiás
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Previsto para entrar
em vigor no dia 14.10.2001, o horário de verão está temporariamente
suspenso em Goiás por decisão da juíza Ionilda Maria Carneiro
Pires, da 4ª Vara da Justiça Federal no Estado. Na sentença, que
acolhe pedido de liminar em ação popular movida pelo deputado
federal Luiz José Bittencourt, a juíza considera que a adoção
do horário de verão pelo governo "consiste em mais uma medida
de constrangimento à população", já penalizada pelo racionamento
de energia. Ionilda apontou, ainda, que a medida trará "grandes
transtornos principalmente aos menos favorecidos economicamente
(...), que enfrentarão as madrugadas escuras nos pontos de ônibus".
(Gazeta Mercantil - GO - 11.10.2001)
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12- Receita do ICMS de energia cai mais de R$ 2 mi
no MS |
O Mato Grosso do Sul perdeu nos meses de julho e agosto mais de
R$ 1 mi por mês na arrecadação do ICMS por conta do racionamento
de energia. Há dois impactos que influenciaram negativamente na
arrecadação. Um deles é a receita do segmento de energia, que
caiu 35% em relação ao mesmo período do ano passado - reflexo
do racionamento. A perda só entre julho e agosto desse ano foi
de R$ 2,1 mi. O outro fator negativo, segundo avaliação da Secretaria
de Receita e Controle, é a exportação. Em 2001, o Estado acumula
o maior prejuízo desde a entrada em vigor da Lei Kandir, em 87,
que exonerou o ICMS dos produtos primários destinados ao exterior.
(Correio do Estado - MS - 10.10.2001)
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13- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Lucro de Furnas perto do recorde |
Furnas Centrais Elétricas lucrou R$ 520 mi nos primeiros nove
meses de 2001, valor praticamente igual ao lucro histórico de
todo o ano 2000 da empresa, de R$ 540 mi. O desempenho da geradora
deveu-se principalmente à venda no MAE da energia importada da
Argentina e gerada pelas hidrelétricas de Manso (MS) e Serra da
Mesa (GO). Produzida a um custo aproximado de R$ 40 por MWh, a
energia foi vendida no MAE a R$ 336 por MWh em setembro. Com o
desempenho do período, Furnas pode fechar o ano com lucro próximo
a R$ 800 mi. O resultado dependerá, no entanto, das variações
do dólar e da energia do MAE. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)
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2- Copel e DM entregam PCH de Foz do Chopim |
Entra no dia 11.10 em operação a Hidroelétrica Foz do Chopim,
em Cruzeiro do Iguaçu, no Paraná. Com 29 MW de potência instalada,
a usina foi construída pela Foz do Chopim Energética Ltda, empresa
criada pela Copel, que detém 34,77% do capital, e pela DM Planejamento
e Participações, com 64,23%. A Copel tem o direito de comercializar
toda a energia gerada durante dez anos. O investimento, de R$
49 mi, é capaz de atender a 100 mil residências com consumo médio
de 200 Kw por mês. A Foz do Chopim é a primeira hidroelétrica
a ficar pronta com apoio do Programa de Geração Distribuída, lançado
no final de 2000 pelo governo do Paraná para incentivar a participação
da iniciativa privada na construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas.
O programa prevê a compra, pela Copel, de até 200 MW de produtores
privados. A estatal também é responsável pela transmissão da energia.
(Valor - 11.10.2001)
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3- DM Participações deve desenvolver ainda outros quatro
projetos para geração |
A experiência da DM Participações na geração de energia começou
com a Costa Rica Energética, empresa que construiu uma PCH em
Mato Grosso do Sul, em parceria com a Enersul. Criada para investir
em energia, a Costa Rica disputa em novembro dois leilões da Aneel,
das Usinas São João e Cachoeirinha, também no Paraná. De acordo
com o proprietário da DM, Darci Fantin, os estudos das usinas
foram desenvolvidos pela própria empresa. Com R$ 100 mi em recursos
próprios para investir no setor energético em 2002, a DM desenvolve
ainda outros quatro projetos para geração de 260 MW em usinas
no mesmo Rio Chopim, no Paraná. Fantin conta que os estudos serão
entregues em maio de 2002 à Aneel, que deve, depois, abrir licitação
para sua construção. (Valor - 11.10.2001)
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4- Linhão da Eteo começa a operar |
A primeira linha de transmissão concessionada do País, ligando
Taquaruçu a Sumaré, será inaugurada às 17 horas do dia 11.10.2001
pela Empresa de Transmissão de Energia do Oeste (Eteo), e imediatamente
liberada para operação controlada pelo ONS. Com 505 km de extensão,
o linhão conduzirá para a região de Campinas - com interligações
possíveis para o norte do Paraná e para a Grande São Paulo - a
energia gerada no Pontal do Parapanema, pelas hidrelétricas de
Porto Primavera (atualmente 1.200 MW) e Taquaruçu (500 MW). "A
linha começa a operar com capacidade de 700 MW, que pode ser ampliada
mediante solicitação do operador, atingindo até o total de 1.500
MW", diz o gerente de Operações e Manutenção da Eteo, Max Jardim
Arce. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)
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5- Brasil terá 70 MW do Uruguai |
A Eletrobrás e a Administración Nacional de Usinas y Transmisiones
Eléctricas (UTE), a Eletrobrás uruguaia, vão inaugurar no dia
15.10.2001 a Estação Conversora de Freqüência de Rivera (ECFR),
no Uruguai. A unidade, com 70 MW de potência instalada, possibilitará
a interconexão energética entre o Brasil e o Uruguai, com a importação
de energia que será comercializada no MAE. A estação permitirá,
na prática, a equiparação das freqüências de operação dos sistemas
elétricos brasileiro, de 60 Hz, e uruguaio, de 50 Hz. A estação
será interligada à subestação brasileira de Livramento II, no
Rio Grande do Sul, por meio de uma linha de transmissão de 12
Km e 230 KV de tensão. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)
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6- Itaipu paga parcela de R$ 27 mi em royalties |
A Itaipu Binacional quitou no dia 10.10.2001 a parcela mensal
de US$ 9,9 mi ao Tesouro Nacional referente ao uso do rio Paraná
para geração de energia. O dinheiro deve ser repassado aos municípios
da área do reservatório - 15 no Paraná e um no Mato Grosso do
Sul -, aos governos estaduais e a órgãos federais. (Gazeta Mercantil
- PR - 11.10.2001)
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1- Banco do Brasil entra no mercado de excedentes de
energia |
O Banco do Brasil resolveu entrar no mercado de comercialização
de excedentes de energia e está lançando um ambiente para negócios
neste segmento. Aproveitando a plataforma já existente do BB Leilão
Eletrônico, que desde 1993 opera negócios com commodities agroindustriais,
a instituição criou um ambiente especial para os interessados
em comercializar energia excedente. Os sistema estará aberto tanto
para grandes consumidores empresariais (o chamado Grupo A, de
empresas ligadas a tensões superiores a 2,3 quilovolts - kV -
e a cargas acima de 2,5 megawatts - MW) quanto médios e pequenos
usuários (Grupo B, com conexões inferiores às citadas). Os negócios
do Grupo A envolverão os Certificados de Direito de Uso de Energia
Excedente às Metas, enquanto que, entre as empresas do Grupo B,
haverá negócios bilaterais. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)
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2- Apenas corretores e agentes autorizados pela Aneel
atuarão no BB Energia Elétrica |
No primeiro momento dos leilões de energia excedente do Banco
do Brasil, apenas corretores e os 35 agentes comercializadores
autorizados pela Aneel para intermediar negócios deste tipo estão
aptos a atuar no BB Energia Elétrica. A instituição espera, no
entanto, que representantes das 29 bolsas de mercadorias regionais
que atuam no BB Leilão Eletrônico sejam autorizados a intermediar
os negócios. O banco encaminhou uma solicitação à GCE sobre a
possibilidade de estes agentes poderem negociar eletricidade no
novo ambiente e aguarda a resposta para os próximos dias. (Gazeta
Mercantil - 10.10.2001)
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3- Banco do Brasil disponibilizará 20 mil MWh no dia
18 |
O Banco do Brasil já entra no mercado de comercialização de direito
de uso de excedentes com uma meta inicial bastante ambiciosa:
colocar à venda em 18 de outubro, primeiro dia de operação do
segmento para energia elétrica do BB Leilão Eletrônico, 20 mil
MWh. O lançamento será feito pela União Comercializadora de Energia
Elétrica, primeira parceira do BB no negócio de intermediação
de excedentes. A União é uma das 35 comercializadoras autorizadas
pela Aneel a intermediar operações neste segmento. Segundo Francisco
Ildimar de Lavor, da União, a expectativa é de que a empresa disponha
no dia 18 de um "estoque de energia" de pelo menos 15 mil MWh
destinados aos consumidores do Grupo A e outros 5 mil MWh serão
voltados para os do Grupo B. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)
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4- Leilão do BB é considerado o melhor ambiente para
comercialização |
O BB Leilão Eletrônico é o melhor e mais eficiente ambiente de
comercialização de excedentes de energia na avaliação de Francisco
Ildimar de Lavor, da União Comercializadora de Energia, primeira
parceira do Banco do Brasil no novo serviço. "Trata-se de um produto
já testado e aceito pelo mercado", disse Lavor, referindo-se ao
funcionamento do BB Leilão Eletrônico no segmento de commodities
agroindustriais. Para ele, o novo serviço garante benefícios que
não existem nos demais ambientes de negócios de energia existentes.
Ele cita como diferencial, por exemplo, a possibilidade de haver
disputas on-line entre interessados na compra de energia, o que
não acontece nos leilões da Bovespa, onde os acertos de negócios
são efetuados pelo sistema "fixing" ao final dos pregões. "Além
disso, o volume de negócios na Bovespa representa muito pouco
do que realmente ocorre no mercado." (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)
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5- Leilão do MAE recupera preço e fecha negócio a R$
145 |
O leilão de energia excedente do MAE fechou o dia 10.10.2001 com
uma recuperação de preços em relação ao movimento dos dias anteriores.
O MWh saiu comercializado a R$ 145, e a este valor foram transacionados
100 MWh. Os compradores registraram certificados para 2.200 MWh,
com valores entre R$ 125 e R$ 145 para o MWh. Os vendedores, por
sua vez, ofereceram 7.200 MWh, de R$ 145 a R$ 200. (Gazeta Mercantil
- 10.10.2001)
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6- El Paso defende contrato com Celesc |
Em nota divulgada no dia 10.10.2001, a El Paso diz que o contrato
negociado com a Celesc para a venda da energia gerada na Termo
Catarinense Norte (TCN) "se enquadra inteiramente no modelo formulado
e posto em prática pelas autoridades governamentais e regulatórias
para ampliar a matriz energética brasileira". Em uma página e
meio de texto, a empresa contesta os questionamentos levantados
pelos membros do Conselho de Administração da estatal catarinense
e veiculados pela imprensa catarinense. A El Paso diz, por exemplo,
que os R$ 101,84 por MWh são compatíveis com o custo marginal
de expansão do sistema. Afirma ainda que a companhia mantém contratos
semelhantes no Amazonas, no Acre e no Paraná. (Gazeta Mercantil
- SC - 11.10.2001)
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1- BNDES muda estrutura e crédito fica mais ágil |
A reestruturação do BNDES, que começou a vigorar no dia 1º de
outubro, trará uma mudança clara e imediata para as empresas,
clientes do BNDES: o tempo entre o pedido e a obtenção do crédito,
que antes durava cerca de seis meses, cairá para 60 dias. A usina
Equipav Açúcar e Álcool, de São Paulo, foi a primeira contemplada
pelos efeitos da nova organização e recebeu, apenas dois meses
depois de dar entrada no banco com o projeto, o financiamento
de R$ 31 mi, aprovado, na segunda semana de outubro, na reunião
de diretoria. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)
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2- BDNESPar pode ser extinta |
O planejamento estratégico adotado pela gestão de Francisco Gros,
que está mudando o 'layout' do BNDES depois de décadas sem qualquer
alteração, poderá trazer como novidade o fim da BDNESPar, o braço
de participações do banco. Na prática, a empresa já deixou de
existir. Suas funções estão agora sob o guarda-chuva da diretoria
responsável pelos produtos estruturados. Mas a decisão de extinguir
a empresa, que está sendo avaliada por um grupo dentro do banco,
terá efeitos concretos já que o BNDES está legalmente impedido
de ter participações em empresas, como faz a BNDESPar. (Gazeta
Mercantil - 11.10.2001)
Índice
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3- Usina de SP recebe crédito do BNDES |
O BNDES aprovou um financiamento de R$ 31 mi para a usina Equipav,
de Lins - SP. O projeto faz parte da linha de crédito elaborada
pelo banco para intensificar os financiamentos de co-geração a
partir do bagaço de cana. No total serão investidos R$ 39 mi para
aumentar a geração de energia dos atuais 8,2 MW para 52,6 MW.
Desse novo volume, 41 MW serão energia excedente para comercialização.
Segundo o presidente do BNDES, Francisco Gros, o projeto foi liberado
em cerca de 60 dias, o que prova a intenção do banco de agilizar
a realização dessa linha de crédito.O efeito multiplicador que
estava sendo usado pelo banco não está sendo tão exigido no setor
elétrico e o BNDES admite conceder linha de crédito para até 80%
dos investimentos. A dotação orçamentária para o financiamento
às usinas de co-geração é de R$ 250 mi. (Valor - 11.10.2001)
Índice
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4- Dólar inicia negócios em alta de 0,03%, vendido
a R$ 2,7720 |
O dólar comercial iniciou os negócios de hoje cotado a R$ 2,7700
para a compra e R$ 2,7720 para a venda, representando alta de
0,03% frente ao fechamento de ontem. Ontem, a moeda norte-americana
fechou com 0,35% de depreciação frente ao real, comprada a R$
2,7690 e vendida a R$ 2,7710. (Valor Online - 11.10.2001)
Índice
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5- FMI e Bird desenham novo 'megaswap' da Argentina |
O mercado argentino foi beneficiado no dia 10.10.2001 com a notícia
vinda de Washington de que o BID, o Bird e o FMI estão "desenhando"
o megaswap de títulos para o país. "Estamos trabalhando junto
com o FMI, Banco Mundial e o governo argentino para encontrar
uma solução para a reestruturação da dívida", explicou Enrique
Iglesias, presidente do BID. O novo swap vai usar garantias adicionais
- o FMI dispõe de US$ 3 bi para este fim e o ministro da Economia,
Domingo Cavallo, já declarou que pretende agregar percentual da
receita para maior segurança ao investidor. Com isso, quer reduzir
substancialmente o principal da dívida - de US$ 130 bi, ou quase
a metade do PIB do país - e nas taxas de juros, que consomem atualmente
cerca de 21% de toda a receita federal. "Estamos estudando várias
hipóteses, mas ainda não temos a fórmula fechada", explicou Iglesias.
Indagado a respeito da viabilidade da dolarização da economia
do país, o presidente do BID disse que este era um tema que cabia
ao governo argentino tratar. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)
Índice
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6- S&P identifica 'estresse' de bancos em 15 países
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Argentina, Estados Unidos, Alemanha e mais doze países estão com
os sistemas bancários sob pressão e podem enfrentar problemas
nos próximos meses, segundo estudo divulgado no dia 10.10.2001
pela classificadora de risco de crédito Standard & Poor's. O relatório
Estresse do Sistema Financeiro Global da S&P, quinto de uma série
iniciada há quatro anos, detectou, cinco causas de vulnerabilidade
para os bancos nos quinze países avaliados: rápido crescimento
na concessão de crédito (nos EUA, Chipre, Egito e Islândia); fraca
capacidade de crédito de governos (Argentina, Turquia e Líbano);
problemas estruturais (Alemanha, China e Taiwan), recuperação
econômica fracassada (Japão e Tailândia); e adesão ao sistema
monetário da União Européia (Portugal, Irlanda e Holanda). O Brasil
não está na lista pois "seu sistema bancário é relativamente sólido
e é um dos que apresentam menor risco na América Latina", explica
Araújo. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)
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1- Nome para diretoria da ANP já foi definido |
O nome do sucessor de David Zilbersztajn, que deixa no dia 15.10.2001
a diretoria-geral da ANP, já foi definido pelo Planalto. Sem revelar
o escolhido, Zylbersztajn confirma que o futuro diretor já trabalha
na reguladora e está acompanhando de perto a regulamentação da
abertura de mercado. "O desafio do futuro diretor será a abertura",
disse, acrescentando que as questões que exigirão mais cuidado
serão a tributária e a operacional. Cotados pelo mercado como
prováveis candidatos, Luiz Augusto Horta é o diretor que cuida
da área de abastecimento em pleno processo de abertura. Outra
possibilidade é Júlio Colombi Neto, diretor da área de transporte
e refino, que ocupará o cargo de Zylbersztajn interinamente até
que o Senado aprove o nome indicado pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso. (Gazeta Mercantil - 10.10.2001)
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2- Gasoduto vai ligar Amazonas a Rondônia |
A construção do gasoduto entre os campos de gás de Urucu, no Amazonas,
e Porto Velho, em Rondônia, já pode começar. No dia 10.10.2001,
foi constituída a TNG Participações, que, em dois anos, investirá
US$ 250 mi no gasoduto de 550 km. Angélica Laureano, coordenadora
da área de gás natural da Gaspetro, presidirá a nova empresa,
que é formada pela subsidiária da Petrobras (com 50% do capital),
pela americana El Paso e pela brasileira Termogás. As cartas-convite
para a obra serão distribuídas em novembro. (Gazeta Mercantil
- 11.10.2001)
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3- ANP avalia transporte de gás natural |
A ANP começou a monitorar toda a movimentação
de gás natural no País. A entidade inaugurou no dia 10.10.2001
um centro de acompanhamento e avaliação da malha brasileira de
gasodutos, que fornecerá, em tempo real, informações sobre volume,
pressão e condições técnicas do gás transportado nos dutos da
Transpetro, subsidiária da Petrobras para a área de transporte,
e da Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG).
O objetivo da operação é garantir transparência ao processo de
livre acesso aos dutos, além de acompanhar de perto a evolução
do mercado brasileiro de gás natural. (Gazeta Mercantil - 11.10.2001)
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1- Renováveis terão fundo de investimento de US$ 45
mi em Portugal |
As energias renováveis em Portugal contarão, a partir de amanhã,
com um fundo de investimento de cerca de US$ 13 mi, que será reforçado
para US$ 45 mi até ao final de 2001, destinado a dinamizar o setor.
O NovEnergia 2010 tem por objetivo tomar participações minoritárias
em projetos promovidos por empresas privadas em Portugal e no
resto da União Européia, bem como no Brasil. A grande diferença
entre o NovEnergia 2010 e um fundo tradicional reside no fato
dos títulos de participação corresponderem a ações, o que refletiria
uma manifestação de confiança das instituições privadas no setor
renovável. Por trás deste conjunto de iniciativas encontra-se
a nova diretiva européia relativa à produção de eletricidade a
partir de energias renováveis que foi aprovada em Setembro. Portugal
ficou obrigado, até 2010, a reforçar a potência elétrica disponível,
a partir das renováveis, em cerca de 3.500 MW. (Diário Econômico
11.10.2001)
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2- Neuquén vê aumento de interesse em licitações de
petróleo e gás |
Segundo fontes do governo argentino, a província argentina de
Neuquén espera um aumento de interesse no processo de licitação
de blocos de exploração de petróleo e gás que está em andamento,
já que várias empresas contactaram a província com vistas a participar
do processo. Neuquén já está na metade do caminho do licenciamento
dos 19 blocos exploratórios. A Repsol-YPF está dominando o processo
até agora. A norte-americana Occidental também contactou a província
em busca de maiores informações sobre o licenciamento. Outros
projetos da província estão sendo contemplados. Neuquén já superou
sua meta de trazer novos investimentos para a província como parte
da licitação. (Business News Americas 10.10.2001)
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3- Generadora Unión coloca ações no mercado |
A
Generadora Unión, empresa colombiana desenvolvedora de projetos
hidroelétricos, começou o processo de colocação de ações nos mercados
de capitais na Colômbia no dia 10/10, a fim de assegurar o financiamento
de US$46mi para seu projeto hidroelétrico Amoya, de US$104mi-78MW.
A Unión está começando a operação com sessões de relações públicas
para divulgar o projeto. Ela pretende assegurar o financiamento
até o fim de 2001 ou o início de 2002 e fazer o encerramento financeiro
no primeiro trimestre de 2002, para então iniciar as obras da
hidroelétrica Amoya. O projeto está localizado em Chaparral, no
departamento de Tolima, e as obras durarão 28 meses. Os custos
de desenvolvimento, de US$58mi, não cobertos no lançamento na
bolsa serão captados através de financiamento, dos quais US$15mi
virão de empresas de leasing da Colômbia. O restante, deve vir
multinacionais. (Business News Americas 11.10.2001)
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4- EDP controla gestão da Calibre participações |
A EDP anunciou que entrou em vigor um contrato de usufruto com
o fundo mútuo de investimentos Opportunity Fund, o qual terá uma
duração de 25 anos e incide sobre 56,16% das ações da Calibre
Participações. De acordo com um comunicado divulgado pela EDP,
este contrato confere à elétrica nacional o controlo sobre a gestão
da companhia brasileira e de todas as sociedades por ela controladas,
ou seja a Iven, a Espírito Santo Centrais Eléctricas e a Empresa
Energética do Mato Grosso do Sul. Pela concessão do usufruto,
a EDP pagará ao Opportunity Fund cerca de US$ 800 mil por ano.
(Diário Econômico 11.10.2001)
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5- Trabalhadores da British energy ameaçam fazer greve |
4000 trabalhadores de oito usinas nucleares no Reino Unido estão
elegendo representantes para negociar aumentos de salários com
as elétricas. Uma greve pode ser lançada se os pedidos dos trabalhadores
não forem atendidos. A British Energy, dona das usinas, anunciou
que tem acordos legais com os trabalhadores e que a segurança
das usinas e dos reatores não será ameaçada com as negociações.
Muitos tem temido que as usinas nucleares se tornem alvos de atentados
depois dos acontecidos nos EUA. A British Energy já ofereceu duas
propostas aos trabalhadores: uma duraria dois anos e incluiria
incentivos baseados na performance da empresa; a outra duraria
um ano e daria um bônus de 1,8% aos trabalhadores. (Financial
Times 10.10.2001)
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6- Virgínia aprova compra da Powergen pela E.On |
A empresa alemã E.ON AG conseguiu aprovação dos órgãos reguladores
de Virgínia para a compra da Powergen Plc. A aquisição da terceira
maior companhia de eletricidade do Reino Unido, avaliada em US$
14 bi, precisa ser aprovada pelas autoridades dos EUA, onde a
empresa é dona de LG&E Corp, de Kentucky. A E.ON já conseguiu
aprovação dos órgãos desse estado em agosto de 2001. Agora a companhia
espera pelo consentimento da Comissão de Valores Mobiliários norte-americana
e da Comissão Federal de Regulamentação de Energia. O desfecho
da transação deve ocorrer entre o final de 2001 e início de 2002.
(Gazeta Mercantil 11.10 2001)
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7- Enron deve cortar 500 postos de trabalho na Europa |
A Enron confirmou que vai cortar 500 empregos, ou seja, 10% de
seus postos de trabalho na Europa, para tentar aumentar os lucros.
Segundo Ken Lay, diretor da companhia, estes cortes são vitais
para definir o futuro crescimento da empresa. A companhia espera
que algumas dessas demissões sejam voluntárias. Muitos analistas
criticaram a Enron por usar deste tipo de estratégia para aumentar
os lucros. Segundo Lay, a Enron estava gastando muito dinheiro
no seu programa internacional, com a abertura de escritórios em
todos os países em que tem ativos. Ele negou que a companhia pense
em cortar postos de trabalho também nos EUA. (Financial Times
10.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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