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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 743 - 08 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel vai conferir custo de concessionária

A alta nas tarifas de energia anunciada pelo governo dará muito trabalho à Aneel. Segundo o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, caberá ao órgão regulador a árdua tarefa de realizar um estudo individual, de cada uma das 62 concessionárias de energia elétrica que operam nas áreas atingidas pelo racionamento. O problema é que isso poderá demandar muito mais tempo do que as distribuidoras estão dispostas a esperar. A Aneel não informa quanto tempo esse trabalho demandaria. Prevê, apenas, que o período seria inferior a um ano. De acordo com um executivo do setor, a espera admissível pelas empresas seria de dois meses. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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2- Aprovadas condições do processo de alienação da Celg

A Celg informou, no dia 05.10.2001, que o Estado de Goiás, acionista controlador da empresa, aprovou as condições gerais do processo de alienação de sua participação acionária na companhia. O edital de vendas apresenta as condições de alienação de 11.698.528.638 ações ON, 151.372 ações PN classe "A" e 20.978.210.251 ações PN classe "B" de emissão da Celg de propriedade do Estado. Essas ações representam 98,33% do capital social e 99,89% do capital ordinário da companhia. O processo de alienação será realizado através de leilão, onde serão ofertadas as ações em um bloco único e indivisível, ao preço mínimo de R$ 1.320.256.716,60. Será ofertado também 3.267.677.280 ações PN classe "B" aos empregados da companhia, ao preço de R$ 22,45 por lote de mil ações. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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3- Consumidores de baixa renda não serão afetados

O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, disse que a alteração de critérios na cobrança de tarifa de energia não afetará consumidores de baixa renda. "Vamos deixar claro que o consumidor de baixa renda não terá nenhum prejuízo e nenhum aumento em relação à sua tarifa", afirmou, durante palestra no RJ. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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4- Alemanha não apoiará a construção de Angra 3

O Brasil não terá apoio da Alemanha, caso decida construir a Usina Nuclear Angra 3. Segundo analistas do setor nuclear, a decisão não ameaça o projeto, mas diminui as possibilidades de financiamento do governo brasileiro. O diretor da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Everton de Almeida Carvalho, afirma que a construção de Angra 3 já não depende mais da decisão da Almanha. "O governo brasileiro pode pedir uma indenização de até US$ 40 bi ao governo alemão, com base em acordo bilateral entre os dois países, caso o governo alemão tenha capacidade de impedir a construção de Angra 3", afirma. (Jornal do Commercio - 08.10.2001)

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5- Lei das S.A. ainda sem data para ser sancionada

O governo ainda não havia definido, até 05.10.2001, a data de sanção da nova Lei das S.A.. A informação é da Secretaria Geral da Presidência da República. A matéria foi aprovada em setembro pelo Senado, e o Executivo tem até o dia 19.10.2001 para colocá-la em vigor. Caso contrário será automaticamente promulgada pelo Poder Legislativo, que, inclusive, inicia na segunda semana de outubro de 2001 estudos visando o seu aperfeiçoamento. No mínimo quatro vetos deverão ser feitos ao projeto, afirmou o deputado Emerson Kapaz, autor da primeira proposta a entrar em tramitação na Câmara. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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risco e racionamento

1- Nordeste terá de economizar 30% de energia

A GCE se reunirá no dia 09.10.2001 para decidir se irá decretar ou não o plano B no Nordeste. Segundo um membro da Câmara, já está decidida a adoção de medidas adicionais para reduzir o consumo de energia na região. Uma delas deverá ser o aumento da cota de 20% de economia. A nova meta não foi definida, mas, de acordo com o que se apurou, pode chegar a até 30%. Não está afastada também a hipótese de decretação de um dia de feriado (às segundas ou às sextas-feiras). A última alternativa é o apagão de quatro horas. (Folha - 06.10.2001)

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2- Parente descarta "plano B" até meados de novembro

O coordenador da GCE e ministro da Casa Civil, Pedro Parente, descartou a adoção do plano B até o dia 15 ou 20 de novembro de 2001 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Segundo Parente, "está se aproximando o dia em que poderemos dizer que afastamos definitivamente o risco de adoção do plano B no Sudeste e Centro-Oeste". Para a região Nordeste, onde a situação hidrológica e o nível de economia de consumo não são favoráveis, o plano B está afastado somente durante as próximas quatro semanas. O ministro fez palestra na Expolight, feira promovida pela Light. (Estado de Minas - 08.10.2001)

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3- Para distribuidoras, racionamento deve durar até abril de 2002

Mesmo com o bom desempenho verificado nesses quatros primeiros meses, o plano de racionamento de energia deveria ser mantido até abril de 2002, com a adoção de medidas de flexibilização de algumas regras. Essa é a posição defendida pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). "Não temos um sistema elétrico que nos dê tranqüilidade para passar 2002 sem a manutenção do racionamento. Em que pese o fato de as empresas sofrerem uma forte perda financeira com o racionamento, entendemos ser um risco muito alto deixar o plano de contingenciamento antes de os reservatórios das hidroelétricas estarem totalmente recuperados", defende o diretor executivo da Abradee, Luiz Carlos Silveira Guimarães. (Estado - 08.10.2001)

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4- Abradee defende regras flexíveis

Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Silveira Guimarães, a GCE poderia flexibilizar algumas metas do racionamento em cidades que enfrentam sazonalidade de consumo, especialmente aquelas que passam a contar com expansão do setor de turismo nos primeiros meses do ano, como o Rio de Janeiro. Na avaliação do executivo, os primeiros meses do plano de racionamento podem ser considerados um sucesso. ''Quando o plano foi implementado, dificilmente poderíamos pensar em chegar ao final do período seco sem cortes de fornecimento. Foi um tremendo sucesso'', avalia. (Jornal do Commercio - 08.10.2001)

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5- Linha em socorro à AES Uruguaiana está nas mãos da Aneel

O ONS já concluiu os estudos de viabilidade de uma linha entre Uruguaiana e Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, que possibilitaria escoar a produção da termelétrica de Uruguaiana para venda no MAE. A linha é considerada fundamental para afastar a AES Uruguaiana do risco de falência. O supervisor da gerência de Administração da Transmissão do ONS, Fernando José Carvalho de França, disse que o ONS recomenda a construção da linha em relatório já entregue à Aneel. Para o executivo, a linha gaúcha deve ser licitada o mais rápido possível. Ele estima que a preparação do edital de leilão da linha pela Aneel leve cerca de quatro meses. Todo o processo, até o início de operação, demora aproximadamente 30 meses. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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6- Linha para Porto Primavera funcionará em outubro

A linha de transmissão Taquaraçu-Assis-Sumaré (SP), elaborada para escoar a energia produzida pela Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (antiga Porto Primavera), entrará em operação ainda em outubro de 2001. A afirmação é do presidente da Cteep e da EPTE, José Sidnei Colombo Martini. A linha que percorrerá o Estado de São Paulo tem 505 km e permitirá um aumento de até 800 MW no fornecimento de energia, a partir do escoamento da produção nas novas máquinas de Porto Primavera e de uma redução nas perdas de energia registradas no atual sistema. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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7- Praia Grande (SP) testa sistema de iluminação a energia solar

A prefeitura de Praia Grande (SP) está testando um novo sistema de iluminação pública, com captação de energia solar. A principal vantagem é o custo, com a automática eliminação do pagamento de contas. De acordo com a Secretaria de Serviços Públicos e Trânsito, o kit de teste, composto de um painel para captação, bateria, poste, braçadeira, luminária e lâmpada, foi cedido pela empresa Kyocera, do Rio de Janeiro. O modelo que está sendo testado na orla da praia, tem condições de funcionamento por até sete horas diárias. "A luminosidade corresponde a de uma lâmpada de 250 W e, no caso do calçadão, permite uma iluminação mais compacta, sem sombras, já que a braçadeira fica na altura dos coqueiros", explica o secretário de Serviços Públicos, Antonio Freire de Carvalho Filho. (Estado - 08.10.2001)

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8- Tribunal cassa liminar que impedia corte em Goiás

O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Byron Seabra Guimarães, cassou, no dia 05.10.2001, a liminar que proibia a Celg de cortar o fornecimento de energia e cobrar a sobretarifa de consumidores que estourarem a meta de consumo. A sentença considera que a ação "deverá ser proposta na Justiça Federal e não na estadual" e toma como referência decisão anterior do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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9- Niterói transformará lixo em energia

Quatrocentas toneladas de lixo residencial se transformarão em energia em Niterói. A prefeitura usará os R$ 1,57 mi, pagos em multa pela Petrobras pelo vazamento de óleo na Baía de Guanabara em 2000 e repassados pelo Ibama, para a construção de uma usina que pode ter um potencial de até 20 MW. A unidade complementa um projeto do Governo do Estado, financiado pelo BID e pelo Japan Bank for International Cooperation (JBIC), de despoluição da Baía de Guanabara. A empresa responsável pelo projeto está sendo escolhida em licitação, que deve ser concluída nos próximos dias. A empreiteira vencedora fará, além da usina, a unidade de desidratação do lixo orgânico que será usado como matéria-prima. Também será aproveitado o gás desprendido dos dejetos. Pelo acordo firmado com o BID e JBIC, a usina principal deve entrar em operação até março de 2002. (Gazeta Mercantil - RJ - 08.10.2001)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EDP assume controle na Escelsa e Enersul

A EDP informou ao mercado, no dia 05.10.2001, por meio de fato relevante, que assume a gestão das distribuidoras Escelsa e Enersul, além da Iven S/A. O direito da EDP sobre essas companhias é resultado do acordo de usufruto entre a empresa e o Opportunity Fund. Pelo acordo, a EDP passa também a deter o direito de voto da maioria das ações, inclusive para a eleição de administradores. A multinacional deverá pagar US$ 800 mil por ano ao Opportunity pela cessão de direitos sobre cerca de de 32 mi de ações deste na Calibre Participações, que, por sua vez, controla a Iven S/A, sócio majoritário da Escelsa, com 52,26% das ações. O acordo, que tem validade até 2025, se estende à Enersul porque ela é controlada pela Escelsa. Os direitos da EDP, no entanto, não incluem a decisão isolada da empresa para promover alteração estatutária ou de contrato social, aumento de capital social, operações de fusão ou cisão, além de outras, para as quais precisará de anuência prévia do Opportunity. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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2- EDP vai disputar construção de hidrelétrica

O diretor-presidente da EDP, Eduardo Bernini, anunciou no dia 05.10.2001, que o grupo vai entrar na disputa para construir a hidrelétrica São Salvador, com capacidade instalada de 250 MW. A licitação da obra está marcada para o dia 30 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - DF - 08.10.2001)

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3- Em 5 anos, EDP deve investir US$ 1 bi em geração

O diretor-presidente da EDP, Eduardo Bernini, afirmou que a EDP deverá investir no Brasil pelo menos US$ 1 bi em geração de energia no prazo de cinco anos, com ênfase para as usinas hidrelétricas. A holding da EDP para o Brasil é acionista em 27,65% da usina de Lajeado e detém 95% do capital social da usina de Peixe, que começa a ser construída entre janeiro e março de 2002. A expansão da EDP no Brasil será fortemente concentrada na geração, disse Bernini, inclusive em termelétricas. Na sexta uma térmica controlada pelo grupo entrou em operação na Bahia e o plano de investimentos prevê empreendimentos semelhantes no Rio de Janeiro e São Paulo. A meta da empresa é concentrar pelo menos 30% da distribuição de energia do País, mas Bernini prevê que esse percentual pode ser ultrapassado. (Gazeta Mercantil - DF - 08.10.2001)

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4- Elétricas avaliam apagar prejuízo

As companhias elétricas, bastante endividadas em dólar, estão diante da perspectiva de transformar o prejuízo de seus balanços em lucro caso adotem o diferimento contábil da variação cambial, diluindo em quatro anos as perdas com a desvalorização do real. Para aproveitar a nova regra, as companhias terão obrigatoriamente que reapresentar os balanços dos primeiro e segundo trimestres e informar aos acionistas o diferimento em nota explicativa. A Cesp é a elétrica com a maior dívida em dólar e teve um aumento de R$ 1,04 bi em seu endividamento em 2001 com a variação cambial. A estatal ainda não decidiu se vai aderir ao diferimento. A Cesp teve seu processo de privatização interrompido pelo problema do racionamento. Mas o governo pretende retomá-lo em breve e não planeja prejudicar os seus resultados futuros. (Valor - 08.10.2001)

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5- Light vai adotar diferimento

Michel Gaillard, presidente da Light, elétrica bastante endividada em moeda estrangeira, já disse que pretende adotar o diferimento contábil da variação cambial. Isso reverteria um prejuízo de R$ 742 mi antes do IR no primeiro semestre para um lucro de R$ 64 mi. A adoção da medida precisa da aprovação pelo conselho de administração da companhia. A Eletropaulo, que teve um resultado positivo de apenas R$ 6 mi no primeiro semestre, teria seus números revistos para um lucro de R$ 529 mi com o diferimento das perdas cambiais. A empresa ainda não decidiu se irá aderir à medida, como fez em 1999 quando houve a primeira maxidesvalorização e uma regra semelhante foi permitida pela Comissão de Valores Mobiliários para a diluição das despesas. (Valor - 08.10.2001)

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6- Diferimento contábil ainda tem problemas

A mágica da transformação de prejuízo em lucro pelo diferimento contábil tem seus pontos negativos. O primeiro deles é o pagamento do Imposto de Renda sobre um lucro apenas contábil, não operacional. O segundo é a perspectiva do pagamento de dividendos aos acionistas. Um terceiro problema ocasionado pelo diferimento é a redução da perspectiva dos resultados futuros das companhias, o que comprometeria o desempenho das ações. O fator principal que levaria à opção pelo diferimento, segundo analistas, seria o fato de o alto endividamento das empresas acabar bloqueando novos financiamentos. Entretanto, analistas do setor elétrico estão céticos quanto ao diferimento. Para eles, o artifício "suja" o balanço por vários anos e confunde o investidor. A diluição teria mais um efeito "psicológico", ao evitar prejuízos trimestrais estrondosos. (Valor - 08.10.2001)

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7- Racionamento de energia faz Elektro cortar investimentos

A Elektro vai reduzir de R$ 135 mi para R$ 120 mi os investimentos previstos para o final de 2001 e o início de 2002. A decisão de cortar R$ 15 mi de investimentos é consequência da queda da receita da companhia em razão do racionamento de energia. Britaldo Soares, diretor financeiro, diz que o faturamento da Elektro caiu de R$ 120 mi para R$ 90 mi por mês desde junho. "Essa redução nos forçou a reduzir os investimentos." A Elektro só não reduziu mais os investimentos, diz Soares, porque eles estavam numa fase na qual não podiam mais ser cortados. (Folha - 06.10.2001)

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8- Eletronorte apresenta estudos sobre Belo Monte em outubro

A Eletronorte apresentará os estudos de viabilidade técnica e econômica do projeto hidrelétrico Belo Monte à Aneel no final de outubro, disse o engenheiro da direção de geração da Eletronorte, Cid Horta. "Já finalizamos os estudos e agora estamos fechando os últimos detalhes, para entregá-los à Aneel e ao Ministério das Minas e Energia. Com isso, vai ser possível licitar Belo Monte a partir de dezembro próximo", disse. O Ministério e a Aneel vão decidir a data da licitação, segundo Horta. (Business News Americas - 08.10.2001)

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9- GE anuncia novo presidente na América Latina

A General Electric anunciou o novo presidente na América Latina. Trata-se do engenheiro carioca Alexandre Silva que passa a assumir esta posição, ficando responsável pelas operações da GE International na América do Sul, América Central e Caribe. A região tem um faturamento de cerca de US$ 3,7 bi em vendas e conta com cerca de 8.500 empregados. O executivo é graduado em Engenharia Mecânica pela PUC-RJ e realizou estudos avançados de gerenciamento na Harvard Business School. Sua trajetória profissional inclui posições de destaque em grandes empresas brasileiras do segmento de aviação. Mais recentemente ocupou a posição de presidente e CEO da GE Engine Services South America, um dos braços da GE Aircraft Engines. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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10- Transmissão demanda aportes de R$ 4,8 bi entre 2002 e 2004

Os empreendimentos em transmissão de energia abrangerão investimentos de R$ 4,8 bi entre 2002 e 2004. Os dados foram apresentados pelo presidente das estatais paulistas de transmissão, Cteep e EPTE, José Sidnei Colombo Martini. Somente os projetos de transmissão da energia gerada pelas usinas do PPT demandam aportes anuais de R$ 240 mi. Em dez anos, estes investimentos representam metade do total investido no País em transmissão. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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financiamento

1- Governo garante liquidação para merchan

O governo anunciou que vai garantir a liquidação das operações de compra e venda de energia das usinas termelétricas do tipo Merchan. A comercializadora brasileira de energia emergencial CBEE, estatal criada inicialmente para dar conta da eletricidade das usinas móveis, ampliará suas funções e suplementará o MAE. O presidente do BNDES, Francisco Gros, disse que a liquidação das operações será feita em julho de 2002. Se até lá o MAE já estiver funcionando normalmente, o governo, portanto, não precisará intervir no relacionamento entre geradores e distribuidores. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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2- Governo cria teto para preço de merchants

O governo vai garantir a compra de energia das térmicas do tipo merchants, mas criará um teto para o preço de venda. O presidente do BNDES, Francisco Gros, afirmou que na semana que vem estará anunciando as regras e o valor do teto estipulado para as operações. A medida dará "previsibilidade" ao governo no processo de compra, pois as negociações serão baseadas nos valores do Mercado Atacadista de Energia (MAE), que podem flutuar. "Terá que haver um limite. O Tesouro não pode ficar exposto a qualquer preço", disse Gros, depois de participar da Expo Light, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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3- Leilão fecha semana de queda de braço sobre preços

O último leilão de energia excedente da semana caracterizou bem a disputa de preços entre compradores e vendedores recente neste mercado. O pregão fechou pela terceira vez consecutiva sem nenhuma transação pois não foi possível calcular o preço médio entre as ofertas apresentadas para cada MWh. Quem tinha sobra de energia para vender não quis receber menos do que R$ 170, enquanto os potenciais compradores não aceitaram pagar mais do que R$ 148. Os vendedores ofertaram 6.800 MWh, com preços variando de R$ 170 a R$ 230 o MWh. Já os compradores, pediram 610 MWh, para os quais se propunham a pagar de R$ 120 a R$ 148 o MWh. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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4- Kodak vende excedente de energia

A Kodak Brasileira conseguiu economizar 30% da energia antes consumida no seu complexo industrial em São José dos Campos e aproveitou para ingressar no MAE para vender parte do excedente economizado. A empresa vendeu 50 MWh de um excedente total de 250 MWh - o equivalente a 10% do consumo atual da fábrica de 2 mil MWh/mês. A venda foi feita para uma siderúrgica de Mococa (SP) e gerou uma receita de R$ 9 mil. Quantidade semelhante está em negociação com outra metalúrgica, de São Bernardo do Campo. O diretor de Assuntos Corporativos da companhia, Waldir Berger, diz que a Kodak não pretende colocar à venda todo o volume de energia economizado. Parte será guardada para ser usada nas vésperas das paradas anuais de produção para manutenção - quando a fábrica opera com picos de produção para garantir os estoques. (Gazeta Mercantil - VP - 08.10.2001)

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financiamento

1- BNDES negocia parceria para estimular projetos

Dentro de seu esforço para apoiar ou garantir parceria a projetos da área de energia elétrica, o BNDES está negociando neste momento uma parceria na modalidade de lançamento de debêntures por uma empresa interessada em construir uma termelétrica. Por esta forma de atuação do BNDES, o banco estimula o empreendedor a lançar no mercado papéis (debêntures) de longo prazo para viabilizar os eventuais projetos. Como tradicionalmente é pequena a receptividade do mercado a papéis de lançamento privado de longo prazo, o BNDES estimula as empresas a emitirem debêntures com opção de repactuação depois de três ou quatro anos para que esses títulos sejam estendidos a prazos de até doze anos. Caso após o vencimento do prazo inicial não haja interesse dos portadores dos títulos em repactuar, o BNDES se compromete a adquirir esses papéis através de uma operação chamada Put Option. Dos projetos que já utilizaram esse tipo de operação destacam-se os das usinas hidrelétricas de Itá e Machadinho. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)

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2- Custo do Dinheiro

Hot Money - Para grandes empresas, a taxa usada em negócios com prazo de um dia ficou entre 2,14% e 4,76% mensais no dia 05.10.2001. As pequenas e médias companhias fecharam negócios entre 2,23% e 5,37%. Desconto de Duplicata - Nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 1,98% a 2,80% ao mês. Para pequenas e médias companhias, a faixa de flutuação foi de 2,71% a 4,40%. Capital de Giro Prefixado - As grandes companhias obtiveram taxas entre 25,52% e 60,10% ao ano, enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 38,80% a 96,71%. Vendor e Compror - A taxa oscilou de 23,29% a 42,58% ao ano para grandes empresas e de 29,23% a 47,64% ao ano para pequenas e médias. Conta Garantida - Nas operações de 31 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 2,02% e 3,75% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de 2,79% a 5,85% ao mês. Factoring - O fator de compra fechou a primeira semana de outubro com a taxa média baixa em 3,98% e a alta em 4,03% ao mês. Resolução 63 - A taxa média para o cliente ficou em 9% ao ano. Leasing - Operações prefixadas com prazo de 24 meses tinham taxas médias de 2,88% para carros e de 3,07% ao mês para máquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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3- Dólar à vista sobe 1,30% no Sisbex

O dólar à vista opera com valorização de 1,30% no Sisbex. Há pouco, a moeda-norte-americana era cotada a R$ 2,798 na compra e a R$ 2,799 na venda. Até as 11 horas do dia 08.10.2001, US$ 31 mi ou R$ 86,763 mi tinham passado pelo mercado de câmbio spot da Bolsa do Rio. O dólar comercial, por sua vez, saía a R$ 2,7970 na compra e a R$ 2,800 na venda, apreciação de 0,82% frente ao real. O contrato de dólar com resgate em novembro indicava 0,67% de acréscimo, cotado a R$ 2,834. A projeção para dezembro era 1,32% maior, de R$ 2,878. (Valor Online - 08.10.2001)

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4- Para diluir pressão sobre dólar, governo anuncia leilão de NTN-D

Na tentativa de deter a pressão sobre o dólar, o Tesouro Nacional está ofertando ao mercado um lote de R$ 500 mi em títulos cambiais. O acolhimento das propostas para as Notas do Tesouro Nacional série D (NTN-D) vai até as 12h15. Trata-se de papéis de 253 dias, com vencimento previsto para 19.06.2002. O último leilão de NTN-D ocorreu no dia 04.10.2001, também com o intuito de frear a alta do dólar. Na ocasião, o governo ofertou dois lotes distintos. O primeiro era com resgate em 2004, mas os investidores pediram taxas demasiado altas e, por isso, o BC não acatou propostas. (Valor Online - 08.10.2001)

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5- Tesouro mantém cautela para alongar a dívida

O Tesouro Nacional vai manter sua estratégia de concentrar as datas de vencimento dos títulos vendidos em leilão e manterá a iniciativa de alongar os prazos de todos os títulos que compõem a dívida mobiliária federal em mercado. Hoje, o prazo médio da dívida é de 36,23 meses e o secretário-adjunto do Tesouro, Rubens Sardenberg, afirma que o governo também será cauteloso. "Vamos conduzir nossas operações conforme o cenário de cada semana", diz. "Se houver uma piora, reduziremos as ofertas de papéis prefixados e aumentaremos a oferta de papéis pós-fixados." Na última semana, o governo tentou alongar o perfil da dívida em títulos cambiais, ao oferecer 1 bi de Notas do Tesouro Nacional (NTN-D), indexadas ao câmbio, com vencimento em 2004. O mercado pediu taxas elevadas e o Banco Central não aceitou as propostas. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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6- TN vai leiloar R$ 1 bi em prefixados

O Tesouro Nacional faz no dia 09.10.2001 o segundo leilão de títulos públicos de outubro. Vão ser leiloados R$ 1 bi em títulos públicos prefixados, as Letras do Tesouro Nacional (LTN com rentabilidade definida em leilão), e mais R$ 500 mi em papéis pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT, seguem a taxa básica da economia, 19% ao ano). O objetivo do Tesouro é vender até R$ 8 bi em papéis prefixados e até R$ 8 bi em pós-fixados neste mês. O Tesouro prefere vender prefixados porque melhora o perfil da dívida pública federal. Como os juros são definidos no leilão, o governo não corre o risco de ter de alterar a taxa de juros se cenário piorar. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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7- Empresas pagam mais no crédito

Os juros dos empréstimos prefixados para empresas continuam pressionados e o custo de captação de recursos para os bancos subiram em média 0,6 ponto percentual ao ano na primeira semana de outubro. Esse custo é integralmente repassado para as taxas dos tomadores finais, que ainda têm tido que apresentar boas garantias para conseguir financiamento. Os antigos clientes, com bom relacionamento, têm sido privilegiados e não está fácil para as empresas que precisam acessar o mercado neste momento. Os prazos têm girado em torno de 90 dias. Mas há bancos que trabalham em prazo bem mais curto no crédito para pequenas empresas. Segundo dados do Banco Central, as taxas médias cobradas pelos bancos a empresas subiram 2,8 pontos percentuais entre julho e agosto. No ano, até agosto, subiram 7,2 pontos percentuais e ficam na média em 44% ao ano. As linhas que mais têm subido são as de capital de giro e desconto de recebíveis. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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8- Moody's mantém inalterada avaliação de bancos brasileiros

A Moody's emitiu no dia 05.10.2001 um comunicado dizendo que a perspectiva do rating dos países e dos bancos da América Latina está inalterada após os ataques terroristas aos Estados Unidos. A posição contrasta com a de outra agência, a Standard & Poor's, segundo a qual os ataques colocam uma pressão adicional na economia da região, "com potencial ramificação no risco de crédito". A Moody's descarta algum impacto de curto prazo, argumentando que os países e bancos latino-americanos já estava enfrentando tempos difíceis antes dos atentados e que esses fatores estavam embutidos nas avaliações. "Nós podemos ver algumas reavaliações de alguns bancos e empresas nos próximos meses como resultado de revisões individuais, mas a instabilidade sistêmica nos bancos da América Latina não é mais provável hoje do que há um mês", disse a analista de bancos da Moody's, Celina Vansetti, em teleconferência para o mercado. (Gazeta Mercantil - 08.10.2001)

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grandes consumidores

1- Indústria eletroeletrônica investe em economia de energia e volta a crescer

Algumas das empresas de produtos eletroeletrônicos que têm ações nas bolsas de valores estão faturando com a crise de energia e, por isso, têm bom potencial de valorização e são indicadas para investimentos de longo prazo. Os destaques do setor são as empresas da região sul do país. A crise de energia representou a recuperação de uma fase ruim para o setor. Em 1994, no Plano Real, houve um aumento do consumo de produtos eletrônicos, mas, com a crise asiática, em 1997, os brasileiros não conseguiam mais comprar a prestação. O consumo voltou a crescer em 2000. Apesar do otimismo em relação ao valor futuro das ações, os analistas recomendam cautela. Algumas empresas têm grande parte de suas dívidas atreladas ao dólar e, por isso, a desvalorização do real acabou causando um impacto negativo em suas receitas. As que mais exportam acabam tendo uma proteção natural contra as oscilações cambiais. (Valor - 08.10.2001)

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internacional

1- Repsol YPF, Gas Natural e Enel fecham acordo com Qatargas

Reposl YPF, Gas Natural e Enel fecharam um acordo com a petroleira hispano-argentina Qatargas para futuras cooperações no setor de gás. A petroleira espanhola anunciou que este acordo foi firmado no final de setembro de 2001 e deve ser posto em prática no setor gasífero da Espanha. O acordo inclui a possibilidade de exploração de campos de gás, contratos de compra e venda e a construção de infraestruturas de processamento e transporte do combustível. (El Mundo – 08.10.2001)

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2- CMS procura financiador para usina de ciclo combinado na Argentina

A filial argentina da americana CMS Energy está fazendo negociações para financiar a construção de uma nova usina de de geração de cilco combinado. A central, que demandará um investimento de US$ 200 mi e reuniria um potência instalada de 180 a 360 MW, seria implantada na região central da Argentina. Este é o projeto mais avançado dentro de um conjunto de iniciativas que a subsidiária da CMS vem analisando há dois anos para facilitar a exportação de energia, mas ele ainda precisa de autorização da matriz da empresa. A CMS está disposta a desembolsar entre 20 e 30% dos fundos necessários para a construção da usina. O resto seria financiado por um grupo de bancos internacionais com negócios na Argentina. (Sica News – 08.10.2001)

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3- Tarifas elétricas na Argentina devem diminuir

A partir de novembro as tarifas elétrica na Argetina serão reduzidas. Segundo a secretaria de energia argentina a redução prevista para o setor residencial será de 4,7% até 9%. Para o setor comercial a redução será entre 3,4 e 6,7% e para o setor industrial a tarifa deve ser reduzida difenciadamente de acordo com o tamanho das indústrias: as pequenas devem ter reução de 8,4% nas tarifas, enquanto as grandes indústrias terão redução de apenas 6,3%. (Sica News – 08.10.2001)

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4- Argentina terá maior parque eólico da América do Sul

A Argentina terá o maior parque eólico da América do Sul assim que as obras de ampliação do complexo eólico mais produtivo da Argentina, o Parque Antonio Morán, forem concluídas. As obras acrescentarão mais 16 geradores, além dos 10 já existentes, o que produzirá energia suficiente para abastecer cerca de 19.500 clientes. O valor gasto na obra é estimado em US$ 8,5 bi. Cada um dos novos geradores deve produzir 660 KW. Com a ampliação do parque eólico, a Argentina passará a produzir 25 MW por ano de energia eólica deixando para trás o Brasil, que só produz 20 MW por ano. (Sica News – 08.10.2001)

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5- Venezuela necessitará US$ 5 bi para finalizar obras do setor elétrico

O presidente da venezuelana Eletricidade del Centro, Teófilo Romero, afirmou que o setor elétrico venezuelano precisará de US$ 5 bi para terminar as obras que estiveram parlizadas entre 1997 e 2000. Romero salientou que, apesar de existirem algumas reservas sobre a nova lei elétrica da Venezuela, não há dúvidas de que sua aprovação deu credibilidade ao sistema elétrico do país, já que ela criou normas básicas de estruturação e funcionamento do setor. Além disso, ela possibilitou às empresas definirem suas próprias políticas energétics juntamente com os usuários. A Lei prevê também a quebra do monopólio elétrico existente na Venezuela e a criação de uma agência reguladora. (Sica News – 08.10.2001)

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6- Usina nuclear de Philippsburg será provisoriamente fechada

O bloco II da usina nuclear de Philippsburg, na Alemanha, deverá ser provisoriamente fechado segundo anunciou o ministro do ambiente alemão Juergen Trittin. Ele não indicou quqnto tempo a usina ficará fechada. O ministério ordenou o fechamento da usina operada pela EnBW por causa de problemas de segurança. Segundo Trittin, a usina vem operando desde agosto de 2001 com problemas no sistema de resfriamento de emergência. (German News – 07.10.2001)

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7- Innogy atrasa venda da Regenesys

A inglesa Innogy adiou a venda do seu setor de armazenamento de eletricidade, a Regenesys, por causa da queda na economia da Inglaterra. O grupo havia indicado que 25% da Regenesys seria colocado à venda na bolsa no último trimestre de 2001. A Regenesys trabalha com o armazenamento de eletricidade como potência eletroquímica, um sistema mais eficiente que as convencionais baterias e capacitores. A Innogy acredita que poderia revolucionar o setor de venda de energia se pudesse facilitar o armazenamento do produto. Isto possibilitaria que as energias vindas de fontes renováveis, que produzem eletricidade intermitantemente, se tornassem mais competitivas em relação à energia vinda de fontes fósseis. A Innogy planeja conseguir entre US$ 70 e USS$ 200 mi com a venda da Regenesys. (Financial Times – 04.10.2001)

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8- Expansão da BG na Índia é ameaçada

A expansão da BG na Índia está sendo ameaçada apenas dois dias depois da companhia ter anunciado a compra de ativos da Enron no valor de US$ 388 mi. A BG estava tentando se tornar operadora de dois campos de exploração da Enron, mas notas oficiais da empresa já anunciaram que dois parceiros da Enron nos campos de exploração, as estatais indianas Oil and Natural Gas Corp e Reliance Industries, estão pressionado a empresa americana a deixar a operação dos dois campos para eles. A BG já vem operando na Índia há 10 anos, mas tem concentrado sua atividade no setor de distribuição de gás. O acordo com a Enron daria a BG uma possibilidade de expansão de seu setor de exploração e de venda, já que todo o gás explorado nos campos seria vendido a outros países pelo gasoduto de Pipavav, que seria construído pela BG (Financial Times – 05.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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