1- Governo definirá em 15 dias solução para perda com
plano |
O
governo deverá definir em 15 dias uma política de reajuste da
tarifa de energia para compensar as perdas financeiras alegadas
pelas distribuidoras com o racionamento. De acordo com o ministro
de Minas e Energia, José Jorge, ainda não há nenhuma definição
entre a equipe técnica do governo, mas sim um consenso de que
o sistema tarifário precisa ser aprimorado. A tendência é que
o governo termine ou, ao menos, reduza o subsídio cruzado das
tarifas, pelo qual as indústrias pagam uma tarifa menor do que
o consumidor residencial. "A idéia é que o consumidor residencial
seja o menos atingido com o reajuste", afirmou. (Gazeta Mercantil
- 04.10.2001)
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2- Câmara estuda parcelar reajuste em quatro vezes |
Uma das alternativas em estudo pelo governo para resolver o déficit
financeiro do setor elétrico seria um reajuste tarifário que poderia
ser diluído em quatro vezes até o fim de 2002. Os percentuais
de reajuste e as datas ainda não estão definidos, segundo o secretário
de Energia de São Paulo e membro da GCE, Mauro Arce. Mas essa
fórmula será uma das opções a serem debatidas na próxima reunião
da GCE. No entanto, a decisão pode demorar ainda. Segundo empresários
do setor, a proximidade das eleições presidenciais tem emperrado
o anúncio das medidas. Os aumentos serão dados para cobrir rapidamente
a crise que as companhias enfrentam com a queda na receita e o
aumento de custo - inclusive com a compra da energia nova e da
energia livre, mais caras. Mas, à medida que o equilíbrio econômico-financeiro
retorne ao caixa das distribuidoras, parte desse reajuste terá
que ser devolvido pelas empresas. (Valor - 05.10.2001)
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3- Reajuste terá que ser devolvido pela distribuidoras
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À medida que o equilíbrio econômico-financeiro retorne ao caixa
das distribuidoras, parte do reajuste dado pelo governo terá que
ser devolvido pelas empresas. O governo explica que, para definir
com precisão o percentual ideal de reajuste para cada empresa,
teria que ser feita uma análise minuciosa nos números de cada
uma das 62 companhias de distribuição elétrica. Então, um primeiro
reajuste unificado seria a solução imediata. A análise individual
seria feita posteriormente e aí se cobraria a diferença - a mais
ou a menos - nos reajustes dos próximos aniversários de concessão.
Segundo um empresário do ramo, o governo já teria pronta uma reestruturação
tarifária, que elevaria em mais de 30% a energia para os eletrointensivos
nos próximos anos. Para o setor residencial, a alta seria de 10%.
Parte considerável da indústria apoiaria esse realinhamento, já
que o custo médio da energia nas fábricas é de 2%. (Valor - 05.10.2001)
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4- Governo reluta em aprovar reajuste por causa da
proximidade das eleições |
Segundo empresários, ainda há uma certa relutância do governo
em aprovar o reajuste das tarifas, principalmente por causa do
fator eleitoral. O governo está trabalhando para reduzir ao mínimo
o impacto de um reajuste no segmento residencial. O que seria
muito difícil. Isso porque algumas distribuidoras não atenderiam
a indústrias, como a CEB, em Brasília, e a Cepisa, no Piauí. Muitas
elétricas já enfrentam sérios problemas de caixa, tendo de recorrer
a empréstimos bancários para tocarem seu dia-a-dia. O problema
é que, como sua situação é bastante frágil, muitos bancos já estão
endurecendo na hora de conceder financiamentos. A crise também
atinge as geradoras. Na próxima semana, a Associação Brasileira
de Geradoras de Energia se reúne com Pedro Parente, para discutir
como a questão. (Valor- 05.10.2001)
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5- Tarifa para baixa renda subirá |
A população de baixa renda também deverá pagar a conta em conseqüência
dos prejuízos das distribuidoras de energia com o racionamento.
Na chamada tarifa social, o preço da energia é até 65% menor.
Na maioria das distribuidoras, este benefício é aplicado para
os consumidores com gasto até 180 KWh. Em todo País, um total
de 11 milhões de consumidores pagam tarifa mais barata, cerca
de 30% do total. Assim, a GCE vai analisar as alternativas e propor
uma redução no desconto concedido no preço da energia dos consumidores
de baixa renda, segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge.
(Jornal do Commercio - 05.10.2001)
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6- Aneel divulga no dia 17 relação de trabalhos para
Citenel |
A Aneel divulgará, no dia 17.10.2001, a relação dos trabalhos
selecionados para o I Congresso de Inovação Tecnológica em Energia
Elétrica (Citenel), que acontecerá entre os dias 6 e 7 de novembro,
em Brasília. O Citenel conta com o apoio do Ministério da Ciência
e Tecnologia e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico. O prazo de inscrição para o congresso é até o dia
31.10.2001. O valor da taxa de participação será de R$ 120 para
profissionais e R$ 50 para estudantes. (Gazeta Mercantil - 04.10.2001)
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7- ONU assina convênio com Aneel e ANA para formar
técnicos |
A ONU irá ajudar o governo brasileiro no planejamento dos recursos
hídricos para a produção de energia. O Departamento de Recursos
Hídricos da Organização Meteorológica Mundial (agência da ONU)
assina, até o final de outubro de 2001, um convênio de três anos
com a Aneel e com a ANA para auxiliar na capacitação de técnicos
e reunir informações sobre a situação do País. Apesar de o convênio
não incluir qualquer tipo de financiamento ao Brasil, especialistas
acreditam que o acordo vai auxiliar na descoberta da melhor forma
de aproveitamento do potencial hidrográfico do País para a produção
de energia. (Estado - 05.10.2001)
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1- Meta de oferta não será cumprida em 2001 |
O governo anunciou no dia 04.10.2001 que não conseguirá cumprir
a meta de aumento de oferta de energia para 2001, de acordo com
o previsto em seu programa de oferta de energia do plano emergencial.
A meta de expansão de 4,055 mil MW não será atingida principalmente
em decorrência do atraso da importação de 1,307 mil MW da Argentina.
Até setembro, do total de 1.048 MW a ser importado, apenas 98
MW foram efetivados. O governo também está tendo dificuldades
no revestimento do canal de hidrelétrica de Itiquira (MT) e na
usina de Porto Primavera (SP-PR), que excluiu do programa três
turbinas geradoras. Entre as uisnas termelétricas, há problemas
com a usina de Juiz de Fora (MG) e Corumbá (MS). (Gazeta Mercantil
- 04.10.2001)
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2- Atraso na importação de energia não terá impacto
no racionamento |
O governo não conseguirá cumprir a meta de aumento de oferta de
energia para 2001 principalmente em decorrência do atraso da importação
de energia da Argentina. A linha de transmissão entre Garabi a
Itá (importação da CIEN) teve atraso na liberação de equipamentos.
No caso da linha entre Yaciretá e Foz do Iguaçu (importação da
Tradener), há demora na liberação da documentação por parte do
Itamaraty. A equipe técnica do MME garante, no entanto, que o
atraso da importação não terá impacto negativo no racionamento,
uma vez que há um estrangulamento de linhas de transmissão entre
as regiões Sul e o resto do País. Além disso, as fortes chuvas
da região Sul já estão fazendo com que a região contribua ao máximo
para o abastecimento. (Gazeta Mercantil - 04.10.2001)
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3- Tarifa de excedente cai para R$ 152,76 o MWh |
A GCE publicou no dia 04.10.2001, no Diário Oficial da União,
a resolução
nº 53, na qual a tarifa sobre excedentes de uso de energia
em relação à meta do racionamento para consumidores industriais
e comerciais foi fixada em R$ 152,76 o MWh para outubro de 2001.
A tarifa permite que os usuários industriais e comerciais que
superem suas metas tenham o direito de compensar a ultrapassagem
pagando o excedente a esse preço para as concessionárias. Em setembro,
a tarifa estava em R$ 245,64 o MWh. O cálculo da tarifa é feito
com base na média de preços dos negócios com excedentes de direito
de uso de energia promovidos nos leilões do MAE e da Bovespa,
observado um valor mínimo correspondente ao valor da tarifa regulada,
acrescida de 30%. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)
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4- Calor no Nordeste faz consumidor poupar menos |
As altas temperaturas no Nordeste estão sendo apontadas como as
responsáveis pela redução na economia de energia por parte da
população da região. Um balanço divulgado no dia 04.10.2001 pelo
ministro de Minas e Energia, José Jorge, confirmou que nos três
primeiros dias de outubro a economia acumulada foi de apenas 10,5%.
Ou seja, 9,5 pontos percentuais abaixo da meta de 20% estabelecidos
pela GCE. "As temperaturas mais elevadas levam os consumidores
a ligarem aparelhos de ar condicionado, por exemplo, colaborando
ainda mais para a fuga desta meta", disse José Jorge. (Gazeta
de Alagoas - 05.10.2001)
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5- Chesf coordenará racionamento no Nordeste |
O governo anda tão preocupado com o abastecimento de energia na
região Nordeste do País, que mandou chamar em Brasília o presidente
da Chesf, Mozart Araújo. De acordo com decisão da GCE, a Chesf
passará a coordenar de perto o racionamento na região, que, nos
três primeiros dias de outubro, teve redução de apenas 10,5% de
energia, ante uma meta de 20%. O ministro de Minas e Energia,
José Jorge, explicou que a Chesf passará a ter uma ação mais efetiva
para evitar maiores problemas para a região. A idéia é que se
faça audiências com as distribuidoras de energia da região, baixando
medidas para melhorar a fiscalização. "É preciso que a Chesf assuma
uma coordenação mas específica", disse. (Gazeta Mercantil - 04.10.2001)
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6- Metas do setor industrial devem ser ampliadas no
Nordeste |
A economia de energia no Nordeste caiu quase pela metade por causa
das altas temperaturas e as chuvas não estão sendo suficientes
para repor o nível dos reservatórios. Por causa disso, o setor
industrial deve ter metas ampliadas na região. Essa deve ser uma
medida alternativa para evitar apagões e feriados. A medida faz
parte do plano B, que pode ser adotado na região, caso a situação
não reverta. O ministro Pedro Parente afirmou que para o feriado
dar resultado, precisa ser aplicado em vários meses, o que poderia
inviabilizar a medida, caso seja necessária uma saída urgente
para repor os reservatórios do Nordeste. A economia de energia
do Nordeste piorou mais uma vez. Na quarta-feira, o percentual
de redução de consumo na região voltou a bater o recorde de menor
nível registrado desde o início do racionamento: 8,9% - menos
da metade da meta de 20%. (Valor - 05.10.2001)
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7- Linha de transmissão no Sul volta a funcionar |
A linha de transmissão Areia/Ivaiporã, pertencente à Eletrosul,
desligada desde o dia 01.10.2001 por causa da queda de três torres,
foi liberada para entrar em operação na tarde de 04.10.2001, conforme
informou o ONS. A Eletrosul reativará a linha ainda no dia 04,
o que adicionará ao fluxo de transmissão de energia da Região
Sul para a Região Sudeste mais de 1.000 MW médios. Com o acidente,
a capacidade de transferência havia sido reduzida a 650 MW médios.
(Energia Brasil - 04.10.2001)
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8- Linha Salto Caxias/Salto Santiago deve ser reativada
no fim de semana |
A linha Salto Caxias/Salto Santiago, desativada desde o dia 1º
de outubro de 2001, em conseqüência das tempestades que atingiram
a região Sul, deverá voltar a funcionar no primeiro fim de semana
de outubro, normalizando totalmente a transmissão de energia na
interligação Sul-Sudeste - 1.800 a 2.000 MW médios - já que a
linha Areia/Ivaiporã, também atingida pelas chuvas, voltou a operar
normalmente no dia 04.10.2001. (Energia Brasil - 04.10.2001)
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9- Usinas vão ter de antecipar operação |
As hidrelétricas de Machadinho, no extremo Sul, e Canabrava, em
Tocantins, e a linha de transmissão entre Taquaruçu e Sumaré,
no estado de São Paulo, terão os prazos de entrada em operação
antecipados, disse no dia 04.10.2001, o ministro de Minas e Energia,
José Jorge. Machadinho entrará em atividade em janeiro de 2002,
sete meses antes da previsão. Quanto a Canabrava, que terá três
turbinas de 150 MW, terá a primeira ativada em julho de 2002 e
a última em novembro. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)
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10- Parente diz que horário de verão economiza pouco,
mas é necessário |
O Ministro Pedro Parente disse, no dia 04.10.2001, que o horário
de verão, programado para começar em 14 de outubro, permitirá
uma economia pequena de energia, mas que hoje é absolutamente
necessária. "No momento como o que estamos vivendo, com necessidade
de economizar energia e pedindo racionamento à população, não
temos o direito de abrir mão de qualquer redução de gastos, por
mínima que seja", disse Parente. (Energia Brasil - 04.10.2001)
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11- União obtém liminar e Light já pode cortar fornecimento |
A
16ª Vara Federal do Rio concedeu, no final da tarde de 04.10.2001,
liminar a mandado de segurança impetrado pela Procuradoria Geral
da União que permite à Light cortar o fornecimento de energia
aos consumidores que ultrapassaram a meta de consumo. Desde 29
de agosto a Light estava proibida de fazer cortes de luz no município
do Rio de Janeiro, em decorrência de lei aprovada na Câmara de
Vereadores impedindo os cortes. O vereador Rodrigo Bethlen, autor
da lei, disse que entrará no dia 05.10.2001 com agravo instrumental
no Tribunal Regional Federal (TRF), contra a decisão da 16ª Vara
Federal. (Jornal do Commercio - 05.10.2001)
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12- CPFL já atendeu 55.908 pedidos de revisão de meta
|
A CPFL recebeu, até o dia 03.10.2001, 55.908 solicitações de revisão
de metas de consumo de energia elétrica. Esta é a segunda fase
da revisão de metas, direcionada apenas aos consumidores residenciais.
Desde o início do Plano de Racionamento, a empresa já recebeu
cerca 273 mil solicitações para a revisão de metas. Destes, 99%
foram respondidos. (Terra - 04.10.2001)
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13- Comércio tem dificuldade para economizar energia
na Bahia |
Vinte e oito por cento dos consumidores baianos não conseguiram
cumprir a cota do racionamento em setembro de 2001. De acordo
com os dados divulgados pela Coelba, a economia de energia no
último mês foi menor do que em agosto, quando apenas 24% dos baianos
ultrapassaram a meta. Os consumidores comerciais foram quem menos
economizaram, 46% ultrapassaram a meta. Em seguida estão as indústrias
(43%), outras classes (28%) e consumidores residenciais (26%).
(Correio da Bahia - 05.10.2001)
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14- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Problema técnico pára produção em Angra I |
O defeito numa válvula de um depósito de boro (elemento químico
usado para controlar a reação nuclear) provocou, no dia 04.10.2001,
a interrupção do funcionamento de Angra I das 7h15m às 17h30m,
quando a usina foi religada depois que técnicos constataram que
a falha não oferecia qualquer perigo ao sistema ou para a população
de Angra dos Reis. De acordo com a presidente da Associação Brasileira
de Energia Nuclear (Aben), Maria Helena Sampa, o incidente foi
classificado com o índice zero da tabela internacional de avaliação
de risco de acidentes nucleares, que varia de zero (nenhum risco)
a oito (acidente nuclear de graves proporções). (O Globo e Gazeta
Mercantil - 05.10.2001)
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2- Celesc deverá vender área de geração |
O processo de reestruturação da Celesc, que inclui a venda de
ativos de geração a partir de 2002 e a criação de uma subsidiária
de telecomunicações, deverá ganhar impulso neste mês. Nos próximos
dias, o governador do Estado, Espiridião Amin, receberá relatório
de 800 páginas preparado pela consultoria Accenture com sugestões
sobre as mudanças a serem implementadas na distribuidora, que
tem 1,8 milhão de clientes no Estado. O presidente da Celesc,
Francisco Küster, diz que o projeto de lei prevendo um novo modelo
de gestão para a Celesc deverá ser enviado à Assembléia Legislativa
de Santa Catarina até o fim do mês. Küster prevê uma tramitação
"rápida" para o projeto, apesar da coalizão governista ter maioria
apertada no Legislativo. O trabalho da consultoria Accenture,
concluído em agosto a um custo de R$ 750 mil, recomenda a separação
das atividades de geração e distribuição de energia elétrica.
Pelo novo modelo, a distribuição continuará estatal, mas os ativos
e participações de geração elétrica serão alvo de venda. A Celesc
possui 14% da hidrelétrica de Machadinho, que tem potência instalada
de 1.140 MW e entra em operação em janeiro de 2002; 10% da usina
de Campos Novos, com 880 MW, e 23% da usina de Dona Francisca,
que a Celesc quer alienar antes da reestruturação. (Valor - 05.10.2001)
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3- Copel pagará R$ 80 mi de juros sobre capital próprio
|
A Copel informou no dia 04.10.2001 aos acionistas, por meio de
fato relevante, o pagamento antecipado de juros sobre o capital,
totalizando desembolsos de aproximadamente R$ 80 mi. A medida
foi aprovada em reunião do Conselho de Administração da empresa.
A remuneração a ser distribuída será de R$ 0,27851 por lote de
mil ações ordinárias, de R$ 0,30794 por lote de mil ações preferenciais
de classe "A" e por lote de mil ações preferenciais de classe
"B". O pagamento será feito este mês, antes do leilão de desestatização
da companhia. (Gazeta Mercantil - 04.10.2001)
Índice
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4- Itaú ganha ação contra Copel |
A pouco menos de um mês do leilão da Copel, governo do Paraná
terá mais dificuldades para evitar que parte do valor arrecadado
com a venda da estatal vá para os cofres do banco Itaú. O Tribunal
Regional Federal da 4ª Região cassou a liminar que impedia que
as ações da companhia de energia fossem usadas como caução de
um débito (atualizado) de R$ 500 mi que o governo estadual tem
com a instituição financeira. As ações foram usadas como garantia
no processo de privatização do Banestado, adquirido pelo Itaú
no ano passado por R$ 1,6 bi. (Gazeta Mercantil - 05.10.2001)
Índice
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5- Coelba amplia programa de eletrificação |
O governo da Bahia e a Coelba estão investindo R$15 mi na realização
de um cadastro sobre eletrificação na Bahia. O objetivo da ação
conjunta é levantar, até dezembro de 2002, o número de domicílios
baianos que ainda não recebem energia elétrica. A pesquisa será
feita em todos os municípios do estado atendidos pela concessionária,
o que exclui apenas as cidades de Rio Real e Jandaíra. "O estudo
será completo, incluindo também a identificação das propriedades,
se são residenciais ou comerciais, produtivas ou não", explica
o vice-presidente e diretor de gestão de ativos da Coelba, Moisés
Sales. O vice-presidente informou que a Coelba pretende eletrificar
49 mil residências na Bahia até dezembro. Para 2002, os planos
são de levar energia elétrica a cerca de 510 mil propriedades.
(Correio da Bahia - 05.10.2001)
Índice
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1- Leilão Asmae/Bovespa fecha mais uma vez sem acordo
de preço |
No dia 04.10.2001, novamente os leilões de energia excedente do
MAE fecharam sem realizar negócios. Tanto vendedores quanto compradores
endureceram suas propostas de preço, não dispostos a ceder em
suas posições. O movimento do dia foi de 1.100 MWh entre solicitações
de energia para compra - a R$ 100 e R$ 120 - e de 7.800 MWh entre
ofertas de venda, que variaram de R$ 180 a R$ 225. (Gazeta Mercantil
- 04.10.2001)
Índice
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1- IPC da Fipe-USP tem inflação de 0,32% em setembro
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe-USP, apurado no
fechamento de setembro de 2001, apontou inflação de 0,32% em São
Paulo ante variação positiva de 0,27% registrada no mesmo período
de 2000. Em agosto, a inflação ficou em 1,15%. Na terceira medição
de setembro, o indicador apresentava valorização de 0,46%. (Gazeta
Mercantil - 04.10.2001)
Índice
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2- Crise argentina empurra dólar comercial para a máxima
de R$ 2,7570 |
Num dia sem notícias novas, o mercado dá força a boatos sobre
a dissolução da base governista na Argentina e a desvalorização
da moeda daquele país. A disparada do risco argentina, que encostou
nos 2 mil pontos, incita a busca por proteção cambial. O dólar
mantém-se pressionado, a R$ 2,7520 para compra e a R$ 2,7540 para
venda, alta de 0,58%. No mercado futuro, os investidores procuram
pelos contratos mais curtos, com resgate em novembro. A projeção
é 0,57% maior, com o dólar cotado a R$ 2,7920. "A situação está
muito complicada. Se o índice de risco na Argentina continuar
subindo nesta velocidade, chegará aos 3 mil pontos em 10 dias",
afirma o operador de tesouraria de um grande banco europeu. (Valor
Online - 05.10.2001)
Índice
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3- Fed deve cortar 0,5% na taxa básica de juros |
Mais um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros
norte-americana deverá ser anunciado no dia 02.10.2001 pelo Federal
Reserve, de acordo com analistas de Wall Street. "A economia norte-americana
continua muito, muito fraca. É certo que precisando claramente
de um estímulo e vai ser exatamente isso que o Fed irá dar no
seu encontro de amanhã", diz Scott Fullman, analista da Swiss
American Securities. "Apesar das reduções feitas pelo Fed desde
o início do ano, a economia ainda está desacelerando, especialmente
depois dos ataques terroristas do dia 11 de setembro", diz Tom
Van Leuven, analista do J.P Morgan. "O Fed acredita que, uma vez
que a inflação não aparenta ser um grande problema no momento,
baixas taxas de juros são a melhor forma de ajudar na recuperação
da economia e, portanto, não irá hesitar em reduzir os juros mais
uma vez", completa. "Não temos risco de inflação à vista e o desempenho
da economia ainda está muito abaixo do esperado, então não há
dúvida de que o Fed vai voltar a cortar a taxa no seu encontro
da amanhã sobre política monetária", diz Ricardo Adrogue, analisa
do Salomon Smith Barney. (Gazeta Mercantil - 02.10.2001)
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1- Coelce desiste de barcaças |
A Coelce desistiu do aluguel das barcaças - usinas térmicas flutuantes
- como alternativa para enfrentar, em caráter emergencial, a possibilidade
de apagão no Estado. Ela não vai sequer participar do leilão promovido
Aneel para esse tipo de energia. O alto custo, estimado em US$
315 por MWh, e os longos prazos contratuais (em torno de 3 anos)
são os motivos apontados pela empresa para a sua desistência.
A Coelce chegou a anunciar o aluguel de uma dessas barcaças, com
capacidade de geração de 30 MW, à empresa americana Odyssea Power
System, que ficaria atracada no Porto do Pecem, em São Goncalo
do Amarante, a 63 quilômetros (km) de Fortaleza. Uma outra, com
capacidade de gerar 50 MW, estava sendo negociada para o Porto
do Mucuripe, em Fortaleza. (Estado - 05.10.2001)
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2- Coelce irá construir termoelétrica de 300 MW |
O diretor de compra de energia e regulação da Coelce, Celestini
Izquierdo, informa que a empresa preferiu investir em geração
de energia definitiva. Vai construir, no Porto do Pecem, uma termoelétrica,
que funcionara em ciclo combinado, com potência instalada de 300
MW. A empresa deverá arcar sozinha com os investimentos estimados
em US$ 200 mi. A distribuidora tentou negociar com as duas empresas
de geração de energia, a Repsol e a Britsh Petroleum (BP), a construção
da termelétrica. A Repsol entraria com 50%, mas acabou desistindo
e a BP, que entraria com 25%, também. As obras da termelétrica
estão previstas para começarem em marco do próximo ano. A operação,
em dezembro de 2003. A Coleie garantiu a venda de toda a energia
a ser gerada, que corresponde a 30% do consumo atual do Ceara
e suficiente para abastecer Fortaleza e toda a região metropolitana.
(Estado - 05.10.2001)
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3- Térmica em Macaé recebe licença ambiental |
As obras de terraplanagem para a construção
da Usina Termelétrica Norte Fluminense devem começar em breve.
O empreendimento, no município de Macaé (RJ), obteve no dia 03.10.2001
licença ambiental da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente
(Feema). De acordo com comunicado publicado no dia 04, a licença
de instalação tem validade até 17 de setembro de 2004. A térmica
a gás natural é um projeto majoritário da Light (90%), com participação
da Petrobras (10%). O investimento total estimado é de US$ 470
mi, na planta que deve começar a gerar energia no primeiro semestre
de 2003. A potência nominal da usina soma 780 MW. (Gazeta Mercantil
- 04.10.2001)
Índice
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4- Setal lidera consórcio em termoelétrica no PR |
O consórcio formado pela brasileira Setal Engenharia e Construções
e a companhia eslovaca Slovenské Enegetické Strojárne venceu a
concorrência para construir a nova termoelétrica de Figueira -
PR. A usina, movida a carvão mineral, vai gerar 127,5 MW e terá
custo de US$ 120 mi. A obra faz parte do consórcio Carbo Campel,
que tem como parceiros a Cia. Carbonífera Cambuí e a Copel. Trata-se,
na verdade, de um projeto de repotenciação da atual termoelétrica,
que gera 20 MW e que está em operação desde 1963. As obras vão
começar dentro de três meses e serão concluídas até o fim de 2003.
A Copel já obteve a licença ambiental prévia para a usina, que
terá duas turbinas. A cargo da Setal ficaram o gerenciamento,
engenharia, fornecimento de equipamentos nacionais, construção
civil e montagem da obra. A SES fornecerá a tecnologia de geração
e os principais equipamentos da usina, que será construída pelo
sistema "turn-key". (Valor - 05.10.2001)
Índice
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5- Copel aposta nas térmicas para aumentar oferta |
Para incorporar mais energia ao seu sistema de distribuição, a
Copel tem se voltado nos últimos anos aos projetos térmicos, que
não dependem das condições climáticas. Além da repotenciação da
usina de Figueira, estão em curso outros quatro investimentos
fora da área de usinas hidroelétricas, que devem acrescentar mais
de 1,1 mil MW à carteira da companhia. A mais adiantada é a usina
a gás de Araucária, com previsão para entrar em operação em setembro
de 2002, gerando 480 MW. Do total de US$ 320 mi investidos, 70%
provêm de financiamento do BNDES, do Eximbank americano e do Overseas
Private Investidors Corporation. A Copel detém 20% do investimento
e tem como parceiros a El Paso e a Petrobras. A energia produzida
pela usina será toda destinada à estatal paranaense. O excedente
será comercializado no mercado spot, em São Paulo e Santa Catarina.
(Valor - 05.10.2001)
Índice
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6- Copel tem mais três projetos de termoelétricas em
negociação |
Além da térmica de Figueira e Araucária, ambas no Paraná, a Copel
ainda tem três projetos de termoelétricas que ainda dependem de
negociações e financiamentos. Também movida a gás, a usina Norte
do Paraná está em fase de definição do local de implantação. O
mais provável é que seja em Apucarana - PR. Terá 476 MW e vai
custar US$ 300 mi. A operação está prevista para começar em 2003.
O projeto da usina termoelétrica de Pitanga, no centro do Estado,
prevê o uso de gás de um bolsão natural existente na própria região,
para gerar 21 MW. Por fim, a usina de São Mateus do Sul deve ser
construída junto da usina de beneficiamento de xisto da Petrobras,
para usar como combustível o rejeito de xisto, ou seja, o que
não é usado para a extração de óleo combustível. O investimento
será de US$ 102 mi para a geração de 70 MW. (Valor - 05.10.2001)
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7- Termoelétrica de Figueira terá 20% de recursos próprios
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A nova termoelétrica de Figueira, no Paraná é um dos cinco projetos
em andamento na Copel, que busca fontes de energia alternativa
à hidráulica e passíveis de geração em grande escala. A idéia
é garantir o fornecimento de energia no futuro, sem depender das
condições hidrológicas, como acontece atualmente no Sudeste, Centro-Oeste
e no Nordeste do país, segundo explicou o coordenador do projeto
Figueira, o engenheiro José Danilo Tavares. No empreendimento
de Figueira a Copel vai atuar através de sua subsidiária integral
Copel Geração S.A. Nos demais projetos a estatal tem participações
minoritárias com outros investidores privados. No caso de Figueira,
vai entrar com 20% em recursos próprios e está negociando o financiamento
dos 80% restantes. A Eletrobrás é o potencial financiador. É disto
que depende o início das obras civis, previsto para março. (Valor
- 05.10.2001)
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1- Energia nuclear continua sem expectativa de lucros
na Inglaterra |
De acordo com previsões do setor energético inglês, o seu setor
nuclear vai continuar sem lucros se os preços não subirem ou se
o governo não começar a fornecer subsídios. Para o grupo que revisa
as estratégias energéticas no país, a energia nuclear vai chegar
a 2020 mais cara que a energia eólica e pelo mesmo preço da gerada
por biomassa. O gás natural deve continuar o combustível mais
barato, apesar de, provavelmente, haver necessidade de importação
de um grande volume do combustível. O grupo agora está considerando
maneiras de atender a demanda por anergia nos próximos 50 anos.
Mesmo com os resultados negativos, a possibilidade de construir
novas usinas nucleares não foi descartada. Até o momento, o projeto
do governo inglês era de fechar todas as suas usinas nucleares,
menos a de Sizewell B em Suffolk, até 2023. (Financial Times
04.10.2001)
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2- Sempra e CMS fazem parceria para projeto de GNL
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As empresas energéticas norte-americanas Sempra e CMS concordaram
em fazer uma parceria para o projeto de um terminal de recebimento
de gás natural liqüefeito no norte do México, disse o presidente
do grupo Sempra Energy, Don Felsinger, no dia 04.10. O norte do
México é uma das principais áreas de atividades internacionais
da Sempra, de San Diego, e isso tem resultado em várias propostas
de parceria. A Sempra escolheu a CMS por ela ser uma das poucas
companhias norte-americanas com experiência em GNL e não ter nenhuma
ligação com os fornecedores de gás, o que significa que as duas
empresas estarão livres para negociar com quaisquer fornecedores
que escolherem. No dia 5 ou 8.10 será feito um anúncio formal
com mais detalhes, disse Felsinger. (Business News Americas
04.10.2001)
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3- Endesa perto de acordo da Ralco |
Um acordo definitivo para resolver os problemas que envolvem a
hidroelétrica chilena Ralco de 570MW, da Endesa, está muito perto.
As negociações progrediram entre a Endesa, as sete famílias indígenas
que se recusam a deixar sua terra e representantes do governo
chileno. A proposta da empresa consiste na construção de um muro
que modificará a extensão original do reservatório e evitará as
inundações na terra das famílias Pehuenche, no sul do Chile. A
proposta também permitirá à Endesa Chile continuar e terminar
a construção da usina em dezembro de 2003; e permitirá ao governo
contar com o acréscimo de 570MW à sua rede, ao mesmo tempo que
evita o assunto sensível politicamente de povos indígenas sendo
removidos de suas terras ancestrais. A Endesa já conseguiu um
acordo com as outras 86 famílias Pehuenche que viviam no terreno
do reservatório. A Endesa investiu US$200mi no projeto até esta
data. (Business News americas 05.10.2001)
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4- Rússia e Ucrânia resolvem disputa sobre gás natural |
A Ucrânia e a Rússia concordaram em reestruturar US$ 1.4 bi das
dívidas ucranianas adquiridas com o fornecimento de gás natural
russo no final dos anos 90. A dívida será paga em um período de
12 anos, com taxa de juros de 1% anual. A decisão faz parte de
um acordo fechado entre os dois países, que também acertou detalhes
sobre o uso dos gasodutos ucranianos pela Rússia. A rússia exporta
90% de seu gás para a Europa por meio destes gasodutos. Se o acordo
for posto em prática, uma disputa de cerca de 10 anos entre os
dois países vai acabar. Por causa dela, a russa Gazprom chegou
a abrir um novo gasoduto que passa por um novo trajeto - pela
Bielo-Rússia e pela Polônia - para chegar à Alemanha. A Ucrânia
importa cerca de 60 bilhões de metros cúbicos da Rússia e do Turcomenistão,
o que é cerca de metade do volume de gás fornecido pela Rússia
como pagamento pelo uso dos gasodutos. (Financial Times 04.10.2001)
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5- Keppel estuda parceria com estrangeiros |
A Keppel Fels Energy & Infrastructure Ltd., unidade do grupo Keppel
Corp. de Cingapura, mantém negociações com investidores internacionais
sobre uma oferta conjunta por uma das três usinas de energia que
o governo do país venderá em 2002. Entre as companhias estrangeiras
estão a Tenaga Nasional Bhd. e YTL Power International Bhd. da
Malásia, as norte-americanas NRG Energy Inc. e Mirant Corp. e
a CLP Power International. Cingapura colocará à venda as estações
de energia Tuas Power, PowerSeraya e PowerSenoko, à medida que
abre o mercado de eletricidade. A venda foi marcada primeiramente
para 2001, mas foi adiada para dar mais condições ao órgão regulador
para criar as novas regras de funcionamento do mercado. (Gazeta
Mercantil 05.10.2001)
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6- Credores da Edison querem adiar decisão sobre ajuda |
A Mirant Corp. e a Reliant Energy Inc., dois credores da Southern
California Edison, pediram ao juiz federal Ronald Lew para adiar
qualquer decisão sobre o plano de ajuda à companhia de serviço
público. A Mirant e a Reliant, assim como outros participantes
do processo judicial, pediram a Lew mais tempo para estudar o
acordo que permitirá que a Southern California Edison use o dinheiro
arrecadado com tarifas de energia para pagar dívidas de US$ 3,3
bi. A Edison argumentou que precisa da aprovação imediata da proposta
para evitar a falência. O Juiz Lew tem sessão marcada para o dia
05.10, onde decidirá se aprova o plano. O acordo poderá reestabelecer
a saúde financeira da Edison. (Gazeta Mercantil- 05.10.2001)
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7- Enron deve cortar 10% dos empregos de sua divisão
européia |
A Enron deve cortar cerca de 500 empregos de sua divisão européia
por causa do crescimento menor que a divisão tem tido. É a primeira
vez que o crescimento da divisão é desacelerado desde que a empresa
começou a operar na Europa em 1989. Nos últimos quinze anos a
empresa aumentou sua capitalização de US$ 2 bi para US$ 70 bi
e se transformou de uma operadora de gasodutos em uma comercializadora
mundial de produtos que vão desde a área de energia até produtos
para telefones de banda larga. Foi só agora, em 2001, que, por
causa de seus problemas na Califórnia e na Índia, a empresa está
se retraindo um pouco para evitar perdas. A empresa não anunciou
onde os cortes serão feitos. (Financial times 05.10.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici,
Priscila Feiner, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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