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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 740 - 03 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Governo estuda novo reajuste de tarifas de energia

O governo estuda um reajuste temporário, por um período de três anos, para os consumidores industriais e comercias de energia elétrica. Essa é mais uma das medidas analisadas para compensar as perdas das distribuidoras com o racionamento, estimada em R$ 5,6 bi pelo BNDES. O percentual de aumento ainda não foi definido, mas as empresas pediram um reajuste de 10%. Os demais consumidores também devem arcar com um aumento adicional de 2,5% na tarifa. Esses valores não levam em conta os 20% já admitidos pelo Banco Central para as tarifas em 2002. Em 2001, até setembro, o reajuste médio da tarifa de energia elétrica está em 16,1%. Até o fim de outubro, a GCE deve anunciar como será o reajuste extra. (Jornal do Brasil - 03.10.2001)

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2- Aneel se encontra com interessados em leilão de hidrelétricas

A Aneel e a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) vão se encontrar no dia 03.10.2001, em São Paulo, com representantes de empresas interessadas no leilão para construção de 11 hidrelétricas. Cerca 69 grupos estão interessados no leilão que está marcado para o dia 30 de novembro, segundo números da agência. Na reunião será prestado esclarecimentos sobre o processo de pré-qualificação das empresas e faz parte do cronograma de atividades previsto no edital do leilão. (Diário OnLine - 03.10.2001)

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3- Nova polêmica na Lei das S.A.

Dias antes da sanção da nova lei das S.A. pelo presidente da República, especialistas ainda discutem uma alteração que havia passado desapercebida nas discussões dos últimos meses e não chegou sequer a ser tema das emendas apresentadas na Câmara dos Deputados. Trata-se do artigo 118, que regulamenta os acordos de acionistas. Mais especificamente o parágrafo oitavo, uma novidade do projeto, que define a validade do voto do conselheiro representante de grupos ligados por um acordo de acionistas. No parágrafo, define-se que o voto deste conselheiro não deverá ser computado pelo presidente do conselho de administração quando sua decisão for contrária a premissas do acordo de acionistas. A mudança foi feita com aval da CVM, mas desagradou aos investidores institucionais. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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risco e racionamento

1- Nível de reservatórios só melhora em SP

As chuvas que caíram no Sul e em São Paulo nos últimos dias não melhoraram o nível dos reservatórios no país, porque não atingiram os rios Paranaíba e Grande, em Minas Gerais e Goiás, os principais responsáveis por abastecer os reservatórios no Sudeste e no Centro-Oeste. Segundo o ONS, as chuvas beneficiaram apenas a região do Tietê. A partir de 15 de outubro, o governo terá estimativa mais aproximada dos reservatórios até o fim de 2001 e poderá decidir a nova meta de economia de energia. O nível dos reservatórios do Sul têm hoje nível de ocupação de 76,95%. No Sudeste e Centro-Oeste, o nível é de 20,61% e no Norte, 38,24%. No Nordeste, está em apenas 12,48%. (O Globo - 03.10.2001)

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2- Economia de energia continua baixa em outubro

O primeiro dia de outubro indicou que a queda no esforço pela redução do consumo de energia continua vigorando, principalmente no Nordeste. No dia 01.10.2001, a economia nessa região foi de apenas 12,9% em comparação ao consumo médio registrado entre os meses de maio e julho de 2000. Nos últimos sete dias encerrados no dia 1º, a economia ficou em 14,2%. No bloco Sudeste/Centro-Oeste, o resultado do primeiro dia de outubro foi um pouco melhor tendo anotado um porcentual de 16,3%. Na semana, o acumulado chegou a 17,3%. Já a chamada região Norte continua sendo a que mais tem se empenhado no cumprimento dos objetivos do programa. A redução do consumo ficou em 17,9%, em 01.10.2001, na comparação com a média registrada entre os meses de agosto e outubro de 2000. Nos últimos sete dias, o percentual subiu para 19,1%. (Gazeta Mercantil - 02.10.2001)

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3- Justiça suspende corte de energia de empresa no MS

O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande, Nélio Stábile, concedeu liminar na ação ajuizada pela empresa Ribeiro Chaves & Oliveira, que teve o fornecimento de energia elétrica interrompido na última semana de setembro de 2001. O corte, ocorrido por falta de pagamento de conta, não poderia ter sido efetuado por tratar-se de um serviço essencial, conforme interpretação do juiz. A Ribeiro & Oliveira atua no segmento de serigrafia, serralheria, confecção de luminosos e placas publicitários. (Gazeta Mercantil - MS - 03.10.2001)

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4- Eletropaulo vai ampliar cortes do racionamento

A Eletropaulo, distribuidora de energia que atende à população da capital paulista e de outros 23 municípios da região Metropolitana de São Paulo, irá cumprir a resolução nº 48 da GCE, que determina que as concessionárias realizem um número de cortes de fornecimento punitivos do racionamento equivalente a 30% dos cortes aplicados por inadimplência em 2000. De acordo com o diretor vice-presidente da Eletropaulo, Luiz José Hernandes Júnior, a meta estabelecida na resolução "é suportável pela distribuidora e será cumprida". "As equipes da Eletropaulo estão preparadas para aplicar os cortes por inadimplência. Basta fazer uma realocação de pessoal", afirma. (Gazeta Mercantil - 02.10.2001)

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5- CPFL registra recorde de economia de energia em setembro

A economia de energia nas 234 cidades atendidas pela CPFL em setembro de 2001 foi de 25,8%, o que representa a maior economia desde o início do racionamento. De acordo com a empresa, a redução no consumo foi de 24% em agosto, 24,6% em julho e 20% em junho. O total da energia economizada em setembro foi de 516 GWh. (Diário OnLine - 03.10.2001)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Projeto de Belo Monte prevê Eletrobrás como minoritária

A construção da maior hidroelétrica exclusivamente nacional, a usina de Belo Monte, com 11.126 MW de potência, exigirá investimentos de US$ 6 bi. O novo modelo incluirá a participação minoritária da Eletrobrás e o financiamento de um terço do custo total pelo BNDES. Serão necessários US$ 3,5 bi para a usina e US$ 2,5 bi para as três linhas de transmissão que escoarão a sua energia. Até o fim de outubro a Aneel vai receber os estudos de viabilidade técnica, de impacto ambiental e de transmissão. A elaboração do processo licitatório da usina, ficará a cargo do Conselho Nacional de Política Energética. Companhias como a Companhia Vale do Rio Doce, a Companhia Brasileira do Alumínio, a Alcoa e o grupo VBC já estariam costurando um consórcio para arrematar a concessão de Belo Monte. A primeira unidade geradora entraria em operação quatro anos após o início da construção. (Valor - 03.10.2001)

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2- Projeto técnico de Belo Monte está concluído

A Eletronorte concluiu os estudos de viabilidade técnica e econômica do complexo hidrelétrico de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. A entrega do relatório final à Aneel será feita até o dia 30 de outubro de 2001. A licitação da obra vai ocorrer no primeiro semestre de 2002 e a hidrelétrica poderá estar concluída em março de 2008. "O estudo de engenharia terminou. Estamos na fase de desenho e cálculo para o relatório", afirmou o superintendente de Expansão da Geração Energética da Eletronorte, Luiz Fernando Rufatto. (Gazeta Mercantil - PA - 03.10.2001)

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3- Segundo Abdib, investimento em energia somará US$ 14 bi até 2003

Os investimentos na área de energia, entre 2001 e 2003, chegarão a mais de US$ 14 bi, incluindo usinas hidrelétricas, termoelétricas, linhas de transmissão, subestações e obras de infra-estrutura para a importação de eletricidade de países vizinhos. Esse valor foi levantado pela Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib). O presidente da entidade, José Augusto Marques, advertiu que "ainda persistem problemas sérios no setor, que precisam de soluções urgentes para que o fluxo de capital privado não se interrompa". Por exemplo: reestruturação tarifária, adequação das tarifas de forma a garantir taxas de retorno compatíveis aos investidores, Anexo V, repasse pleno de custos não gerenciáveis às distribuidoras e o funcionamento efetivo do MAE. (Estado - 03.10.2001)

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4- Dono da Copel assumirá dívida de R$ 600 mi

O grupo que vencer o leilão da Copel, marcado para o próximo dia 31 de outubro, além do valor de compra - mínimo fixado entre R$ 4,3 bi e R$ 5,15 bi, conforme a adesão dos minoritários - terá que arcar com a dívida de R$ 600 mi que o Estado possui na Copel. O valor refere-se a créditos da chamada Contas de Resultados a Compensar (CRC), sistema que vigorou até pouco antes da edição do Plano Real, pelo qual a União teria que ressarcir as companhias de energia em função de ajustes tarifários. Em uma operação de débito e crédito realizada em junho de 1994 a União transferiu os recursos devidos na Copel diretamente para o governo do Paraná, que passou a ser devedor da estatal, conforme explicou Ingo Henrique Hübert, presidente da empresa e secretário da Fazenda do Paraná. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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5- Copel reativará transmissão para o Sudeste até 06.10.2001

A Copel deve reativar até o dia 06.10.2001 a linha de transmissão em 525 mil Volts que interliga as usinas de Salto Caxias e Salto Santiago, no Paraná. Duas torres de transmissão da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias, da Copel, no Oeste do estado, e outras duas da Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul Brasil S/A (Eletrosul), em Pinhão, no Centro-Sul, caíram com o temporal do dia 01.10.2001. Sem elas, a transmissão de 1,8 mil MW de energia do Sul para o sistema interligado com o Sudeste fica impedida. (O Globo - 03.10.2001)

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6- WEG poderá adquirir ou construir fábrica no México

A Weg, fabricante brasileira de motores industriais, planeja construir ou adquirir uma fábrica no México, para atender o mercado norte-americano em 2002. O presidente da empresa, Décio Silva, estima que serão vendidos aos Estados Unidos em 2001 US$ 60 mi. Em 2000, foram comercializados com este país de US$ 48 mi a US$ 49 mi. O faturamento total de 2001 deverá ser de R$ 1,2 bi e 40% deste valor virá do mercado externo. Em 2000, a receita foi de R$ 960 mi. (Gazeta Mercantil - 02.10.2001)

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7- Celesc chama investidores para renegociação de títulos

Investidores que tenham títulos da operação de Euro Commercial Paper da Celesc estão sendo chamados pela empresa para se identificarem no processo final de renegociação dos títulos. As notas venceram em 14 de junho de 2001 e acumulam montante de US$ 61,2 mi. Em fato relevante enviado no dia 02.10.2001 ao mercado, a distribuidora catarinense comunica o acordo para a renegociação dos papéis. O prazo para amortização seria estendido para 48 meses, com uma taxa de juros de 12,875% ao mês. Os detentores da nota devem entrar em contato com o diretor de relações com investidores da Celesc, Aldo Schuumacher, até o dia 9 de outubro de 2001, pelo telefone (48) 231-5100. (Gazeta Mercantil - 02.10.2001)

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financiamento

1- Leilão Asmae/Bovespa fecha primeiro negócio de outubro a R$ 119,76

O primeiro negócio fechado em outubro de 2001 no leilão de energia excedente do MAE resultou na menor cotação para o MWh já praticada neste mercado. No total, 500 MWh foram comercializados a R$ 119,76. O dia 02.10.2001 foi de pouca movimentação de potenciais compradores no pregão. As propostas de compra somaram 1.080 MWh, sendo 80 MWh a R$ 150 e 1.000 MWh a R$ 120. Na outra ponta, os vendedores registraram ofertas para 5.500 MWh, entre R$ 119,76 e R$ 229. (Gazeta Mercantil - 02.10.2001)

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financiamento

1- Dólar abre cotado a R$ 2,7210 para venda, alta de 0,48%

O dólar comercial iniciou os negócios de hoje em alta de 0,48%, cotado a R$ 2,7180 para a compra e R$ 2,7210 para a venda. Ontem, o dólar comercial encerrou o dia em alta de 1,12%, comprado a R$ 2,7060 e vendido a R$ 2,7080. Após semanas fora do alvo das atenções - em virtude as incertezas geradas pelos ataques terroristas aos Estados Unidos - a Argentina voltou a balizar as operações do mercado cambial, com o temor de destituição do ministro da Economia, Domingo Cavallo. A moeda também foi pressionada pelas preocupações com a economia americana. (Valor - 03.10.2001)

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2- Incerteza na Argentina eleva cotação do dólar

Em meio à incerteza com a situação da Argentina, os negócios feitos com dólar comercial indicaram que os investidores preferem manter a moeda estrangeira em carteira. "Com a economia mundial em recessão fica mais difícil para a Argentina renegociar sua dívida", disse o diretor de câmbio da Corretora Novação, Mario Battistel. A Ptax, média das cotações apurada pelo Banco Central, ficou em R$ 2,7083, alta de 0,64%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato de novembro subiu 0,97% para R$ 2,745. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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3- Taxas de juros na BM&F acompanham alta do dólar

As taxas de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) subiram, acompanhando a alta no preço do dólar. Entre os contratos mais negociados, o de novembro ficou praticamente estável, saindo de 20,08% para 20,09% ao ano. Já a taxa para dezembro subiu de 21,09% para 21,20% e os juros para janeiro de 2002 saíram de 21,88% para 22,10%. O contrato a termo de DI, que vence em abril do próximo ano e indica a taxa prefixada, subiu de 23,85% para 24,04%. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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4- Situação argentina volta a preocupar investidor

A situação econômica da Argentina voltou a pautar o movimento do mercado financeiro brasileiro. No dia 03.10.2001, o ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, divulgou que a arrecadação de impostos em setembro caiu 10,7% em relação ao mesmo período de 2000, para US$ 3,8 bi. O resultado ficou abaixo do esperado por economistas e no Brasil a cotação do dólar comercial e as taxas de juros voltaram a subir. Os preços dos títulos da dívida soberana despencaram. A queda da arrecadação argentina em setembro foi 13,8% em relação a agosto. Naquele mês, o governo argentino havia obtido superávit do orçamento de US$ 70,9 mi, com o corte de 13% nos salários de servidores, dos aposentados e de pensionistas. O governo argentino anunciou que irá implementar cortes de US$ 900 mi para atingir a meta de déficit de US$ 6,6 bi para 2001 acertada com o FMI. Com isso, o país pode ter superávit de cerca de US$ 190 mi no orçamento de setembro. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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5- Movimento dos papéis argentinos faz cair preço dos títulos brasileiros

O resultado fiscal argentino desanimou investidores em títulos da dívida soberana de países emergentes e eles se desfizeram dos papéis. A cotação desses títulos despencou e o FRB, título argentino mais negociado, caiu 1,64% para US$ 0,6762. O movimento dos papéis argentinos contaminou e puxou para baixo o preço dos títulos brasileiros. O C-Bond, título brasileiro mais líquido no mercado internacional, recuou 0,56% e valia US$ 0,6650. O Global 40 caiu 0,96% e era negociado a US$ 0,6425. O risco Brasil medido pelo JP Morgan subiu 0,08% para 1.192 pontos básicos, o maior índice registrado desde o início de 2001. "A queda no preço dos papéis argentinos não deu trégua aos títulos brasileiros", disse o diretor de mercados emergentes da Corretora Lopez Leon Brokers, Felipe Brandão. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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6- Fed faz juro real ficar negativo nos EUA

O Federal Reserve (Fed) decidiu no dia 02.10.2001 reduzir a taxa de juros nos EUA pela nona vez em 2001. Com o corte de 50 pontos-base, a taxa chegou aos 2,5%, seu nível mais baixo em quatro décadas. Descontada a inflação atual, estimada em 2,7%, o juro real atingiu 0,2% negativos. O presidente do Fed, Alan Greenspan, e os nove membros do Comitê Federal de Mercado Aberto, que estabelecem a política do organismo, nunca haviam fixado uma meta tão baixa - este é o menor patamar desde maio de 1962. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Câmara inicia aprovação da nova PPE

A Câmara aprovou a proposta de emenda constitucional que cria a contribuição de intervenção no domínio econômico sobre os combustíveis e permite a cobrança do PIS e da Cofins sobre as importações de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível. A CIDE substituirá a Parcela de Preço Específica e permitirá a abertura do mercado de petróleo em janeiro de 2002. A votação em segundo turno deve ocorrer no dia 08.10. Depois, a proposta será submetida ao Senado. Os líderes decidiram que a receita a ser obtida com a CIDE será aplicada em infra-estrutura de transportes, em projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás, além do pagamento de subsídios aos combustíveis. A proposta aprovada determina também a cobrança do ICMS uma única vez nas operações com combustíveis e lubrificantes, com alíquota única por produto. (Valor - 03.10.2001)

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2- Coelce descarta uso de térmicas flutuantes

As usinas térmicas flutuantes estão cada vez mais distantes dos mares cearenses. A alternativa de geração de energia embarcada, que a Coelce pensou para enfrentar, em caráter emergencial, a possibilidade de apagão no Estado, foi descartada. A Coelce desistiu de participar do leilão, promovido pela Aneel para esse tipo de energia. O alto custo de geração, estimado em US$ 315 por MWh, e os longos prazos contratuais afastaram a possibilidade de atracação das barcas no litoral do Estado. (Gazeta Mercantil - CE - 03.10.2001)

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grandes consumidores

1- Usineiros investem em automação

A co-geração de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar causou um "boom" na demanda das usinas e destilarias do País por automação industrial. "A automação industrial nas usinas tem crescido entre 20% e 25% ao ano nos últimos cinco anos, mas, a partir de agora, devido aos projetos de co-geração de energia, crescerá muito mais", diz Danilo Talanskas, presidente da multinacional Rockwell Automation. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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2- Produtoras de alumínio primário terão queda de US$ 300 mi na receita

Com o racionamento do consumo de energia em 25%, o faturamento das empresas produtoras de alumínio primário, será reduzido em US$ 300 mi em 2001, segundo o presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), João Bosco Silva. "Com a crise energética, a produção foi reduzida em 25%", diz. De acordo com dados da Abal, o faturamento da indústria de alumínio em 2000 foi de US$ 6,2 bi. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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3- Atividade industrial em SP cresce 0,2% em agosto

A desaceleração da atividade industrial paulista mostrou-se mais lenta em agosto, quando foi registrada uma pequena elevação de 0,2% em relação ao mês anterior, segundo o Indicador do Nível de Atividade (INA) da Fiesp. Quando comparado com o mesmo período de 2000, esse percentual cai 3,8% e o acumulado de 2001 está em 3,6%. Mantido esse ritmo nos próximos meses, a tendência é que o setor feche 2001 com um crescimento de até 2% - tímido em relação aos 6,4% de 2000, mas melhor que o 1% previsto pela Fiesp no mês passado. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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4- Feira apresenta produtos para conservação e racionalização de energia

Começa no dia 03.10.2001, no Rio de Janeiro, a mostra Energia Brasil de Produtos e Serviços Inovadores para Micro, Pequenas e Médias Empresas, uma feira que reunirá 58 produtos que podem ser usados na conservação e racionalização de energia elétrica. Os produtos foram selecionados por meio de um edital, lançado em agosto pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Mais de 100 projetos de empresas e centros de pesquisa foram apresentados. (Jornal do Commercio - 03.10.2001)

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internacional

1- Califórnia revela plano de ajuda para a Edison

A Edison International e os órgãos reguladores do setor de energia revelaram um plano para salvar a segunda maior companhia de serviço público da Califórnia da falência. O caso vem sendo discutido há meses pelos deputados do estado norte-americano, que ainda não chegaram a conclusão alguma. O plano de ajuda poderá ser aprovado no dia 03.10. A proposta já foi aprovada por unanimidade pela Comissão de Serviço Público da Califórnia em uma sessão fechada. A Southern California Edison acumula US$ 3,3 bi em perdas referentes à compra de energia por um preço maior do que pode cobrar dos clientes. O plano de ajuda permitirá que a companhia pague as dívidas com a diferença entre as taxas pagas pelos consumidores e os preços cobrados no atacado, que caíram 95% desde janeiro na região, enquanto as tarifas já subiram duas vezes este ano. (Gazeta Mercantil - 03.10.2001)

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2- Agências reguladoras da Califórnia rejeitam plano para venda de títulos

As agências reguladoras da Califórnia rejeitaram um plano para a venda de US$ 12,5 bi em títulos, que seriam usados para saldar as dívidas do estado com compra de energia. A Comissão de Serviço Público da Califórnia recusou por 4 votos a 1 a proposta que permitiria o uso de parte do dinheiro arrecadado com tarifas para pagamento de energia. A rejeição do projeto pode atrasar a venda de títulos, o que elevará o déficit da Califórnia para US$ 9,3 bi no próximo ano fiscal. O plano não está relacionado com o caso da Southern California Edison, que está à beira da falência. (Financial Times – 02.10.2001)

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3- El Paso investe US$ 1,6 bi em gasoduto

A El Paso anunciou que vai gastar US$ 1,6 bi para construir um gasoduto para trasnportar gás da Costa da Nova Escócia para mercados consumidores no Candá e no nordeste dos EUA. A companhia está planejando o gasoduto desde maio e afirmou que vai continuar com o projeto, apesar da volatilidade dos preços do gás por causa do aumento da exploração no campo perto de Sable Island. O projeto chamado de Blue Atlantic Transmission System inclui cerca de 1.200 km de tubos e seria terminado até 2005. Analistas afirmam que o gasoduto não só seria importante para a El Paso, mas também para companhias como a Williams e a Duke Energy. Juntas as três empresas controlam cerca de 70% do mercado de gás na América do Norte. (Financial times – 02.10.2001)

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4- GE se desliga de uma vez da Honeywell

General Electric e Honeywell International desistiram formalmente de seu acordo de fusão três meses depois que a União Européia proibiu a transação no valor de US$ 47 bi. Segundo as autoridades reguladoras européias havia a possibilidade de uma drástica redução na competição na indústria aeroespacial. A GE vai reembolsar à Honeywell algumas despesas relacionadas com a fusão, e firmou um acordo para comprar duas divisões com vendas de US$ 35 mi anuais. Os termos da transação não foram revelados. A recusa encerrou o que teria sido a maior aquisição da história da empresa, e custou o emprego do principal executivo da Honeywell, Michael Bonsignore. A GE está comprando divisões que fabricam sensores para petróleo e gás, materiais compostos avançados e tecnologia relacionada com células de combustível e microturbinas. (Gazeta Mercantil – 03.10.2001)

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5- BNDES pode financiar hidrelétrica no Equador

O BNDES do Brasil pode conceder um empréstimo de US$250mi para a construção da hidroelétrica San Francisco, de 230MW, no Equador. O governo do Equador deve conceder um empréstimo de US$ 50mi para o projeto. O projeto San Francisco é a prioridade entre os assuntos que Gustavo Noboa e Fernando Henrique Cardoso, presidentes do Equador e do Brasil, respectivamente, irão discutir durante a visita de Cardoso ao Equador. No dia 01.10, os presidentes assinaram uma série de acordos de cooperação bilateral e reafirmaram a intenção de que os órgãos competentes tomem as medidas necessárias para concretizar a operação. (Business News Americas – 02.10.2001)

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6- Npower recebe segunda advertência

A Npower, a maior didtribuidora de eletricidade da Inglaterra, recebeu a segunda advertência do regulador inglês sobre o comportamento de seu setor de vendas. As críticas envolvem casos de assinaturas forjadas e informações erradas dadas a seus consumidores. O regulador inglês Ofgem teme que a empresa, que pertence a Innogy, não conseguirá chegar à margem de lucros prevista para 2001 por causa das reclamações. A Npower já anunciou que todas as pessoas culpadas pela falsificação de assinaturas já foram demitidas. Ma safirma que a maioria das reclamações dos consumidores eram menores de preenchimneto de formulários, como a soletração incorreta de nomes. Segundo ela, o número de queixas contra a empresa deve cair nos próximos meses. (Financial Times – 02.10.2001)

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7-Troca de pessoal na diretoria da Scottish e Southern Energy

A Scottish e Southern Energy afirmou que completou uma troca de pssoal na sua diretoria para melhor posicionar a companhia de acordo com as novas medidas para o setor elétrico introduzidas na Iglaterra e no País de Gales no começo de 2001. O diretor geral da empresa, James Martin, deve sair da diretoria até o final de 2001. Seu cargo será ocupado por David Sigsworth, que também chefia o setor de fornecimento de energia e liderará uma remodelagem de US$ 367 mi do setor hidroelétrico da empresa e um investimento de US$ 200 mi em outros tipos de energias renováveis. Segundo o presidente da SSE, Bruce Farmer, o grupo já pretendia revisar a estrutura de sua diretoria há muito tempo. Ele espera que a companhia consiga melhorar sua posição no mercado a partir desta remodelagem. (Financial Times – 02.10.2001)

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1- Patusco, João Antônio Moreira. Desmonte do Balanço Energético Nacional

Patusco, João Antônio Moreira. Desmonte do Balanço Energético Nacional. Brasília: Ministério das Minas e Energia, Setembro/2001. - 4 páginas

RESUMO: O autor faz um histórico do BEN e faz críticas ao desmonte da coordenação-geral de informações energéticas - CGIE, o que acaba tendo reflexos na organização do BEN.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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