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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 738 - 01 de outubro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel considera positivo resultado do leilão de linhas

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, disse estar satisfeito com os resultados dos leilões de trechos de linhas de transmissão realizados Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, no dia 28.09.2001. Segundo Abdo, o leilão teve "85% de sucesso, do ponto de vista financeiro", lembrando que a disputa ocorreu em meio a uma conjuntura econômica desfavorável, o que levou vários interessados a se desinteressarem pela disputa. (Agência Estado - 29.09.2001)

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2- Edital de novas linhas sairá em dezembro

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, disse que será publicado em dezembro de 2001 o edital de licitação de 11 novas linhas de transmissão, somando 2,1 mil km de extensão e um investimento global avaliado, neste momento, em cerca de R$ 1 bi. Segundo ele, a expectativa é de que os leilões ocorram em até três meses após a divulgação do edital. Mas o valor de investimentos de R$ 1 bi, estimado em julho para os novos trechos da malha de transmissão que serão leiloados, por exemplo, terá de ser revisto e atualizado para incorporar a desvalorização cambial. (Agência Estado - 29.09.2001)

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3- Aneel adota medidas para que dólar não afete investimentos

A Aneel adotará medidas para evitar que a desvalorização do Real ante o dólar desestimule investimentos na ampliação do sistema elétrico brasileiro. O diretor-geral da reguladora, José Mário Abdo, estuda alterar regras referentes ao câmbio para os leilões de concessões com intenção de se proteger das bruscas oscilações. Uma possibilidade seria fixar o câmbio vigente ao leilão, em vez de utilizar o valor da moeda americana do dia da publicação do edital. "Vamos estudar a medida, que daria mais realidade ao valor da moeda, já que em 90 dias (período entre a publicação do edital e a data do leilão), muita coisa pode acontecer com o câmbio", detalha Abdo. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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4- Cisão de Furnas ocorrerá até 2002

A cisão de Furnas em duas empresas, uma de geração e outra de transmissão, deve ocorrer em 2001 e em 2002, segundo informou no dia 28.09.2001 o ministro das Minas e Energia José Jorge. Ele afirmou que a privatização da empresa é prioridade e acrescentou que algumas etapas da cisão poderão ocorrer ainda em 2001. José Jorge informou, ainda, que o papel da Eletrobrás será reavaliado pelo governo a partir de 2002. De acordo com ele, atualmente, não existe uma definição clara no papel da estatal dentro do novo contexto do setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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5- CEB quer disputar leilão da Celg

O presidente da CEB, Rogério Villas Boas, afirmou que a empresa está interessada na compra da Celg, que vai a leilão no dia 22 de novembro de 2001, pelo valor mínimo de R$ 1,32 bi, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). O lance, segundo Villas Boas, seria dado em parceria com o Grupo Rede, de São Paulo, que controla oito concessionárias de energia, entre elas a Celtins, a Cemat e a Celpa. Indagado sobre a quantia máxima a ser oferecida pela Celg, Villas Boas diz que "ainda é cedo para essa definição, pois é preciso acertar a parceria com o Grupo Rede". O diretor-financeiro do Grupo Rede, Evandro Coura, classificou a Celg como "uma empresa interessante", mas disse que, de imediato, não há interesse. "Claro que as coisas podem mudar", admite. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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6- Governo analisa potencial de geração do Norte Fluminense

Dos 16 autoprodutores de energia fluminenses identificados pela Aneel, nove são usineiros da região de Campos dos Goytacazes. Eles respondem por 23,6 MW de potência instalada, mas nenhum excedente. Um estudo preliminar do Governo do Estado aponta a possibilidade de agregar outros 100 MW a esta capacidade, que poderiam ser vendidos no MAE ou negociados diretamente com empresas deficitárias em energia. A análise está sendo desenvolvida pela Petrobras. Segundo o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, a idéia é desenvolver o sistema de cogeração a partir do bagaço da cana-de-açúcar e do gás natural. "O gás seria usado quando a produção de cana estivesse em baixa", explica Victer. O governo participa com os estudos e um possível benefício fiscal, mas os investimentos, estimados em US$ 50 mi, serão dos usineiros, que ainda não conheceram o projeto completo. (Gazeta Mercantil - RJ - 01.10.2001)

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7- Controle externo da regulação de serviços públicos

No dia 02.10.2001, será realizado o seminário "O Controle Externo da Regulação de Serviços Públicos" pelo Tribunal de Contas da União, Instituto Serzedelo Correa, Secretaria de Fiscalização de Desestatização. O seminário será realizado no Edifício Edifício Sede do TCU, Setor de Administração Federal Sul - SAFS, Quadra 4, Lote 1, Brasília - DF, Auditório Ministro Pereira Lira. Informações adicionais podem ser conseguidas através dos seguintes e-mails: sefid@tcu.gov.br e isc_enicef@tcu.gov.br (TCU - 01.10.2001)

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8- Animec critica nova lei das S/A

O restrito poder dado aos acionistas minoritários pela nova Lei das Sociedades Anônimas é um dos pontos críticados pela Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais (Animec). Para a Animec, a lista tríplice para a escolha do representante dos minoritários não deveria ser feita pelos acionistas majoritários. Outro ponto questionado é o fato de os representantes dos minoritários só poderem assumir a cadeira no Conselho de Administração daqui a cinco anos. Para a associação, estes acionistas deveriam tomar posse imediatamente. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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9- Equipamentos de geração solar e eólica podem ter isenção de ICMS

Durante a 103ª reunião do Confaz, no dia 28.09.2001, foi aceita a proposta de ampliar a isenção do ICMS para geradores de energia eólica e solar, que antes era limitada apenas para equipamentos de baixa potência. O empresário José Heimer, presidente da indústria de geradores Leon Heimer, disse que, apesar de ser um incentivo, a medida não entusiasma porque não existe mercado para o produto. "Chegamos a montar um projeto e conseguimos parceria com investidores franceses e alemães para montar duas fábricas em Pernambuco para produzir equipamentos de geração eólica e solar. Mas desistimos do empreendimento quando fizemos um estudo do mercado", revela Heimer. O mesmo aconteceu com a Noraço, que produz equipamentos para usinas. (Gazeta Mercantil - NE - 01.10.2001)

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risco e racionamento

1- Racionamento tem fraco resultado em setembro

O mês de setembro apresentou os piores resultados do racionamento desde o início do plano, em junho de 2001. Considerado o período mais crítico, a economia de consumo em setembro foi a mais baixa em três das quatro regiões atingidas pelas regras de racionamento. Apenas o Norte atingiu a cota de 20%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a queda no consumo deve fechar o mês com uma economia de 18,6%. No Nordeste, onde o quadro é menos favorável, a redução deve atingir só 16,4%. (Jornal do Brasil - 01.10.2001)

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2- GCE estuda opções para racionamento no verão

A GCE estuda duas opções para o plano de racionamento no verão. Uma seria mudar a base de cálculo determinada para a economia de energia. Hoje, o consumo é baseado na média dos meses de maio, junho e julho de 2000. A proposta em estudo é passar a base para dezembro, janeiro e fevereiro. Nesse caso, a meta de economia de 20% de consumo seria mantida. Outra opção na mesa da GCE seria reduzir a meta, no verão, para 10%, 12% ou até 5%. A decisão será tomada até o início de novembro. A segunda opção leva vantagem sobre a primeira. A indústria seria a mais atingida com a mudança de base de cálculo. No verão, cai o consumo de energia industrial. (Folha - 29.09.2001)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celpe não consegue sair do prejuízo

O consumo de energia em Pernambuco cresceu em setembro de 2001. Em relação a agosto, o racionamento foi 2,1% menor - ficando em 19,6% a economia de energia. Apesar do incremento, a Celpe ainda não conseguiu reverter o déficit causado pela diferença entre o pagamento dos bônus e a arrecadação da sobretaxa. No acumulado de julho, agosto e setembro, a companhia irá pagar R$ 12 mi em bônus e a arrecadação com a sobretaxa será de R$ 7,5 mi. "Apesar do aumento do consumo, em setembro, em termos de atendimento da meta do racionamento continuamos em níveis praticamente iguais aos dos meses anteriores", explica o presidente da Celpe, Roberto Alcoforado. (Gazeta Mercantil - NE - 01.10.2001)

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2- Atentados nos EUA atrasam projeto da hidrelétrica de Belo Monte

O projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), deverá ser aprovado em outubro de 2001 pelo Conselho Nacional de Energia. Mas o planejamento sofreu atraso com os atos de terrorismo nos Estados Unidos, que paralisaram as linhas de crédito para países emergentes. No entanto, a expectativa é de que, em breve, isso seja normalizado. Após a aprovação no conselho de energia, a Aneel deverá fazer licitação, para oficializar a construção da usina. (Agência Estado - 29.09.2001)

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3- Greve da Celesc pode chegar ao fim

A greve da Celesc deve acabar no dia 02.10.2001. As negociações avançaram, depois de uma reunião entre sindicalistas e diretoria da estatal, no dia 29.09.2001. As duas pendências, o reajuste salarial e a mudança na cláusula de homologação dos acordos trabalhistas, voltam a ser discutidos no dia 01.10.2001, às 9h. Os funcionários devem se reunir no dia 02.10.2001. Para terminar o impasse, sindicalistas e diretores apontaram uma mudança, e não a exclusão, da cláusula da lei que exige o parecer do governador para acordos de reajuste. A idéia é fixar um tempo para a homologação, explicou o diretor Administrativo da Celesc, Sebastião Brito. Ele disse que a empresa não abre mão da participação do governador e do Conselho de Política Financeira (CPF) nas homologações dos acordos. O índice de reajuste salarial de 18,49% oferecido pela diretoria da Celesc também está sendo bem visto pelos sindicalistas. "Não é um percentual ruim, afinal ele recupera as perdas desde 1999", admitiu o diretor do Sinergia, Sebastião Aurélio Marcos. (Diário Catarinense - 01.10.2001)

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4- Primeiras linhas privadas ficam prontas até dezembro

As duas primeiras linhas de transmissão de energia elétrica construídas mediante concessão pelo setor privado vão entrar em operação comercial até dezembro de 2001. A inauguração das linhas privadas é simbólica já que a transmissão de energia existente continua sob controle estatal no Brasil. A primeira linha a ser inaugurada em 12.10.2001, trata-se da Taquaruçu-Assis-Sumaré (SP). Tem 505 Km de extensão e foi construída pela EarthTech, do grupo americano Lycos, que investiu US$ 100 mi em recursos próprios no projeto. A linha, que permitirá aumentar o escoamento de energia produzida no Pontal do Paranapanema, terá os trabalhos de operação e manutenção feitos pela Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. (Valor - 01.10.2001)

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financiamento

1- Aneel indica representantes para Comae definitivo

A Aneel indicou, no dia 29.09.2001, os nomes de seus representantes para a composição definitiva do Conselho do Mercado Atacadista de Energia (Comae). O órgão regulador manteve a indicação do consultor Lindolfo Paixão, que presidiu o conselho provisório estabelecido em 13 de agosto. Além dele, permanece Marcos José Lopes (ex-Chesf), que também vinha atuando no Comae. Com o posicionamento da Aneel, fica estabelecido o conselho que passará a reger o paralisado MAE. Desta forma, o Comae definitivo passa a atuar a partir do dia 1º de outubro, com os seguintes integrantes: Laércio Dias (Gerasul) e Marco Aurélio Palhas (Eletrobrás), representante dos geradores; Reni Antônio da Silva (consultor que também estava no conselho provisório) e Luiz Eduardo Barata Ferreira (do ONS), representando os distribuidores; Lindolfo Paixão e Marcos José Lopes. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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2- Questões do MAE serão resolvidas até o fim do ano

Até o fim de 2001 ou, no mais tardar, no início de 2002, as indefinições relacionadas ao funcionamento do MAE estarão resolvidas, prevê o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. Ele acrescentou, porém, que isso dependerá de esforços do Conselho do MAE (Comae). Lindolfo Ernesto Paixão, ex-presidente e atual conselheiro do Comae, esclarece que tanto a contabilização como a liquidação já foram iniciadas. "O primeiro período, de julho de 1999 a agosto 2000, começou três semanas após a posse do Comae." Segundo ele, as contabilizações do período de setembro de 2000 a abril de 2001 serão publicadas em 15 de outubro e a correspondente a novembro, até 31 de dezembro. Esses documentos tendem a regularizar o processo, fazendo com que o MAE entre em 2002 perfeitamente "em dia", afirma. (Agência Estado - 29.09.2001)

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3- Confaz defende a cobrança de ICMS nas vendas do MAE

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) vai encaminhar ao Senado um projeto de lei complementar que regulamenta a cobrança do ICMS nas operações de venda de energia elétrica no MAE. A proposta foi apresentada por Pernambuco e acatada pelos 27 secretários estaduais que participaram no dia 28.09.2001da 103ª reunião do Confaz. A medida foi criticada pelo setor sucroalcooleiro no Estado, que espera incrementar de 366% a comercialização de energia no MAE em 2002. O secretário da Fazenda de Pernambuco Jorge Jatobá, disse que existia uma tentativa de isentar etapas como conexão e transmissão de energia. "Nossa idéia é assegurar a incidência do ICMS em todas as etapas do processo, passando pela produção, geração, importação, distribuição, transmissão e comercialização", afirmou Jatobá, explicando que com a desregulamentação do setor elétrico, várias operações de compra e venda aconteciam à revelia do Fisco. (Gazeta Mercantil - NE - 01.10.2001)

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4- Superoferta pode evitar aumento de tarifas no futuro

A escalada das tarifas de energia elétrica só vai cessar se houver uma superoferta de energia no País, avaliam alguns especialistas do setor. Trata-se, porém, de uma previsão de longo prazo, que depende do andamento de inúmeros projetos de geração, da recuperação dos reservatórios e do "pulso firme" do governo para resolver as principais pendências do setor. Mas, por enquanto, a expectativa é de elevação dos preços finais ao consumidor, especialmente o industrial e o comercial, comenta o ex-secretário do Ministério de Minas e Energia, Peter Greiner. "Estamos numa fase em que não há como não elevar as tarifas." (Agência Estado -01.10.2001)

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5- Fiea reclamam do valor da energia

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra, aproveitou o seminário "Energia: Crise e Perspectiva" para defender a construção da Termoalagoas, alegando que as indústrias não têm como suportar o elevado preço do MWh de energia no MAE - hoje é vendido a US$ 36 pela Ceal enquanto no MAE chega a US$ 300. No evento, realizado em Maceió, Lyra disse que é preciso uma política de preços que atenda tanto aos interesses das geradoras quanto dos industriais ou um programa de investimentos no sistema produtivo por meio do bagaço da cana-de-açúcar que acelere essa fonte alternativa e abundante em Alagoas. (Gazeta Mercantil - NE - 01.10.2001)

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6- Vendedores negociam MWh a R$ 133 no leilão Asmae /Bovespa

Um dia depois de tentar em vão segurar a baixa de preços para a energia excedente comercializada nos leilões do MAE, os vendedores resolveram dar o braço a torcer. Uma oferta de venda do MWh a R$ 133 forçou a cotação média do dia 28.09.2001 para este patamar, que passa agora a ser o menor valor praticado no mercado eletrônico de ofertas desde sua criação. O último pregão do mês de setembro fechou com negócios que envolveram 300 MWh. No dia 28.09.2001, as ofertas de compra somaram apenas 350 MWh - uma das menores já registradas neste mercado -, com os valores variando de R$ 110 a R$ 148. Já as propostas de venda totalizaram 3.700 MWh - entre R$ 150 e R$ 133. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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financiamento

1- Custo do Dinheiro

Hot Money - Para grandes empresas, a taxa usada em negócios com prazo de um dia ficou entre 2,14% e 4,76% mensais na sexta-feira. As pequenas e médias companhias fecharam negócios entre 2,23% e 5,37% ao mês. Desconto de Duplicata - Nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 1,99% a 2,80% ao mês. Para pequenas e médias companhias, a faixa de flutuação foi de 2,74% a 4,40%. Capital de Giro Prefixado - As grandes companhias obtiveram taxas entre 24,84% e 60,10% ao ano, enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 38,04% a 96,71%. Vendor e Compror - A taxa oscilou de 23,43% a 42,58% ao ano para grandes empresas e de 29,54% a 47,64% ao ano para pequenas e médias. Conta Garantida - Nas operações de 31 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 2,03% e 3,75% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de 2,82% a 5,85% ao mês. Factoring - O fator de compra - custo das operações de fomento mercantil - fechou a semana com a taxa média baixa em 4,06% e a alta em 4,10% ao mês. Resolução 63 - A taxa média para o cliente ficou em 9% ao ano. Leasing - Operações prefixadas com prazo de 24 meses tinham taxas médias de 2,88% para carros e de 3,07% ao mês para máquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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2- BC quer vender título cambial de bancos liquidados

O Banco Central quer aproveitar a alta do dólar nas últimas semanas para recuperar parte do prejuízo deixado por bancos liquidados, como o Econômico e o Mercantil de Pernambuco. A intenção do BC é vender no mercado em outubro os títulos atrelados ao dólar que essas instituições têm entre os seus ativos. Os recursos apurados pagariam compromissos pendentes, entre eles os empréstimos do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer). O BC tem a receber R$ 12,6 bi de cinco bancos em liquidação extrajudicial relativos aos empréstimos concedidos dentro do Proer. No entanto, nem todas têm títulos cambiais entre os seus ativos. Pelo valor histórico, o Econômico e o Mercantil/PE teriam perto de R$ 2 bi em papéis cambiais. O assunto vem sendo discutido pelos liquidantes dos bancos com a diretoria do BC. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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3- Emissão de debêntures volta a atrair as empresas

Depois de um mês de agosto completamente parado, o mercado de debêntures voltou à ativa em setembro - quando as emissões somaram R$ 324 mi. Apesar de pagarem mais caro do que quando começaram a estruturar suas operações, três empresas colocaram seus títulos na praça, outras dez operações estão em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Elektro, Vigor e Ipiranga Petróleo convocaram no dia 28.09.2001 assembléia com acionistas para aprovar a emissão de R$ R$ 319,5 mi em títulos privados. O objetivo das captações são os mais variados, e vão desde investimentos nos setores de infra-estrutura até refinanciamento de dívida em dólar. A Ipiranga Petróleo, por exemplo, já concedeu o mandato ao BankBoston e pretende ir a mercado dentro de dois meses. Vai emitir R$ 250 mi para refinanciar uma dívida de US$ 80 mi em eurobônus que vence em fevereiro de 2002 com taxa de variação cambial mais 10,6% ao ano. "Debênture ainda é a melhor fonte de financiamento em reais e queremos sair do risco em dólar", disse o diretor superintendente da empresa, Antonio Ulrich. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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4- Prejuízo com fundo cambial chega a 6%

Os fundos cambiais registraram quedas de até 6% no dia 28.09.2001. Na última semana de setembro de 2001, acumulam prejuízos de até 8,3%. Além de perderem com a queda dos preços da moeda americana nos últimos dias, esses fundos também sofrem com a alta dos juros pagos pelo governo nos títulos públicos corrigidos pela variação cambial. Para tentar conter a alta do dólar, o governo passou a vender papéis com juros crescentes. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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5- BC saca parcela de US$ 4,7 bi do FMI

Para enfrentar as incertezas quanto ao futuro da economia mundial, depois dos ataques terroristas aos Estados Unidos, o Banco Central decidiu a sacar a primeira parcela de U$ 4,7 bi do pacote de ajuda do FMI. O chefe do Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin), Daso Maranhão Coimbra, confirmou que os recursos do FMI já chegaram e foram incluídos nas reservas do dia 28.09.2001, cujos valores serão conhecidos no dia 01.10.2001. O diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, disse que o saque dos recursos permitirá o financiamento do balanço de pagamentos, permitindo obter superávit de até US$ 2 bi em 2001. "O saque é preventivo e nos dá mais flexibilidade", disse Goldfajn, negando que esteja ocorrendo nova negociação com o FMI. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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6- Dólar abre em alta de 0,40%, cotado a R$ 2,6830 para a venda

O dólar comercial iniciou os negócios desta semana em alta de 0,40%, cotado a R$ 2,6730 para a compra e R$ 2,6830 para a venda. Na última sexta-feira, a briga pela formação da Ptax (média das cotações levantada pelo Banco Central) deu o tom nos negócios com o dólar comercial. Muitos agentes tentaram, durante todo o pregão, puxar as cotações da moeda para cima com o objetivo de aumentar os lucros com o dólar futuro. O comercial encerrou com queda de 0,18%, cotado a R$ 2,6650 para compra e a R$ 2,6700 para venda. No último dia útil do mês passado, marcado pelos atentados nos Estados Unidos e o conseqüente terror nos mercados financeiros, o dólar comercial atingiu valorização de 36,92% acumulada desde o início do ano. Na semana, depois de pesadas intervenções do Banco Central, a moeda terminou com depreciação de 5,82%. (Valor - 01.10.2001)

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7- Efeito do câmbio sobre os preços deve ser limitado

O repasse da desvalorização cambial para a taxa de inflação preocupa o governo, mas não tanto. A retração do nível de atividade, acima do que se queria e previa, pode dar uma boa mão na administração desse problema. Estudo técnico do Banco Central publicado no último Relatório de Inflação, sobre repasse cambial, indica que a pressão da desvalorização da moeda sobre os preços é maior nos regimes de câmbio fixo do que nos de câmbio flexível, "pois nesses casos os movimentos de câmbio podem ser interpretados como temporários"; e diminui com a desaceleração do nível de atividade. O estudo abarca as relações das variações de taxa de câmbio, de preços de importados e de inflação trimestral de 1995 a 2001(até agosto), estabelecidas da seguinte forma: série histórica sobre os preços dos bens importados e taxa de câmbio, sobre índice de preços de importados e inflação e taxa de câmbio e inflação. (Valor - 01.10.2001)

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8- Semana inicia com mais um teste no câmbio para o Banco Central

Hoje será um bom dia para o Banco Central testar novamente a eficiência das medidas tomadas na semana passada, com o objetivo de conter a alta do dólar, que na sexta já voltou a dar trabalho e chamou o BC para mais uma venda de títulos cambiais. Que o aperto dado nos bancos, por meio dos recolhimentos compulsórios, vai diminuir posições especulativas, não há dúvida. Mas, a possibilidade que as empresas terão de descontar, em quatro anos, as perdas com a desvalorização deste ano já suscita inquietação quanto à queda na demanda por " hedge ". De modo geral, os analistas consideram o efeito inócuo sobre o câmbio. Em 1999, quando a desvalorização do real ameaçou o desempenho das empresas, apenas 12 aderiram ao diferimento de perdas. A favor do BC pode estar o resultado da balança comercial de setembro que sai hoje. O superávit pode ultrapassar US$ 600 mi, reprisando o resultado de agosto. Se isso ocorrer, o governo poderá estar ganhando forte aliado contra o pessimismo do mercado, que não vê com tranquilidade o ano de 2002. (Valor - 01.10.2001)

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gás e termoelétricas

1- Zylbersztajn deixará a ANP

O presidente Fernando Henrique Cardoso confirmou que o diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn, deixará o cargo até o dia 15.10.2001. Quanto ao substituto, o presidente informou, por intermédio do porta-voz Georges Lamazière, que será um técnico do setor. O nome será definido durante encontro ainda sem data marcada com o ministro de Minas e Energia, José Jorge. O Senado Federal terá de aprovar a nomeação. (Valor - 01.10.2001)

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2- Santa Catarina receberá gás direto da Argentina

Um gasoduto para transportar gás argentino para o Oeste de Santa Catarina e uma termoelétrica capaz de gerar 120 MWs devem se tornar realidade em um ano. O empreendimento já dispõe de US$ 225 mi da empresa Orient Energy Argentina LLC, um pool de investidores que inclui a Gaz de France e empreendedores americanos. Para viabilizar o negócio, o governo catarinense assinou acordo com a Província de Missiones, na Argentina e criou uma comissão para resolver questões como a compra da energia gerada pela termelétrica pelas Celesc e o monopólio da distribuição de gás no Estado, hoje em mãos da estatal SCGás. O gasoduto amplia as possibilidades de uso do gás natural para regiões não atendidas pelo traçado do Gasbol. O novo empreendimento prevê o fornecimento para o Oeste, onde estão importantes agro-indústrias e reflorestadoras, e a região do Planalto Serrano, onde há fábricas da Ambev e Klabin. (Valor - 01.10.2001)

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3- Participação brasileira foi fundamental para construção de gasoduto argentino

A participação brasileira foi fundamental para viabilizar o projeto de construção do gasoduto que trará gás diretamente da Argentina para o Brasil. Segundo, os responsáveis pelo projeto, construir um gasoduto dentro da Argentina, só até Missiones, não seria economicamente viável. A proposta inicial dos investidores é construir o gasoduto até Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, com uma extensão de 731 km. O gás argentino tem uma vantagem sobre o boliviano - é 30% mais barato. A previsão da Orient Energy - responsável pelo projeto - é de terminar em um ano o gasoduto e a construção da termoelétrica em Xanxerê. A Celesc já se comprometeu a comprar, de imediato, os 120 MW a serem gerados pela usina. O projeto total apresentado pela Orient Energy inclui ainda outras duas termoelétricas, para Lages e Canoinhas, num total de 480 MW. Mas a compra do excedente de energia pela Celesc ainda depende das definições do setor. (Valor - 01.10.2001)

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4- Petrobras pode trocar parceiros em termelétrica no ES

O consórcio formado pela Petrobras, a Vale do Rio Doce e a Escelsa com a finalidade de construir a usina termelétrica de Vitória, orçada em US$ 300 mi, está por um fio. A Diretoria Executiva da Petrobras não aprovou, em setembro de 2001, a proposta negociada pela equipe da própria estatal de iniciar, sozinha, o investimento até que a sua fatia de 33% no negócio fosse integralizada. Diante do sinal vermelho, as informações de quem participa das negociações no mercado são de que a empresa busca atrair outras aliadas para substituir as antigas integrantes do pool, embora oficialmente a Petrobras negue isso. "A Petrobras - diz nota da empresa - continua participando do projeto e está preparada para efetuar os aportes financeiros, tão logo os sócios também o façam.(...) Não estamos e nem estivemos procurando outros sócios para o projeto". Até o dia 28.09.2001, nem a Escelsa e nem a Vale sabiam sobre a mudança de posicionamento da estatal, de acordo com as assessorias de ambas as corporações. A meta inicial é inaugurar a térmica até o final de 2003. (Gazeta Mercantil - ES - 01.10.2001)

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internacional

1- EDP estuda antecipação de entrada na Euronext

A EDP está ponderando as vantagens e desvantagens de participar na bolsa pan-europeia Euronext antes da migração das outras empresas para este mercado de capitais. Dentro de duas semanas a elétrica já estará em condições de anunciar a sua posição sobre esta matéria, até porque, «é uma decisão simples em que não há muitos fatores a considerar. Ainda não é claro que as vantagens sejam suficientes para que nós o façamos», garantiu Rui Horta e Costa, administrador da EDP. No entanto, o administrador da EDP esclareceu que «as empresas cotadas na Bolsa de Lisboa vão, quando da passagem do mercado português para o Euronext, migrar com ele». Logo, por natureza, «não é sequer uma escolha que se faça». O lucro da EDP caiu 18% nos primeiros seis meses de 2001 face a igual período de 2000, para US$ 1,03 bi. (Diário Econômico – 01.10.2001)

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2- Energias renováveis vão ajudar Portugal a cumprir metas do protocolo de Quioto

O cumprimento das metas do protocolo de Quioto, a melhoria da eficiência energética e a diminuição da importação de energia, foram as vantagens anunciadas pelo ministro do ambiente português, José Sócrates, em relação ao novo pacote de medidas para a promoção das energias renováveis. Sócrates salientou que este pacote de medidas, ao aumentar a tarifa das energia renovável vendida à rede pública, vem enquadrar as iniciativas do Ministério do Ambiente na promoção das energias renováveis. Outro dos problemas que o programa do Governo pretende solucionar é a pressão dos empreendimentos de energias renováveis sobre as áreas protegidas. As zonas com melhor potencial eólico ou hídrico situam-se na reserva ecológica nacional, por isso, o programa vai remunerar melhor a energia produzida em parques eólicos com menor produção. (Diário Econômico – 01.10.2001)

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3- EDF compra 10% da SPE

A geradora de eletricidade belga SPE anunciou que selecionou a EDF para ser a sua parceira estratégica. A estatal EDF vai adquirir 10% da SPE, que detém a rede de energia nacional belga. Não foram revelados os detalhes financeiros da operação. Segundo o grupo belga, a escolha da SPE pela EDF é uma forte garantia para o futuro desenvolvimento da elétrica, acrescentando que a venda da participação para a companhia francesa foi "apenas o primeiro passo". Nos próximos meses as duas partes vão entrar um processo de colocação da sua colaboração em prática em várias áreas como produção, operações, venda e prestação de serviços. O porta-voz da SPE disse que a EDF poderá aumentar a sua participação na geradora de energia belga para 49%. (Financial Times – 01.10.2001)

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4- CFE planeja projetos hidroelétricos de US$3bi

A CFE, companhia elétrica estatal do México, pretende lançar uma série de projetos hidrelétricos para o período 2001-2006, os quais representam mais de US$3bi em investimentos. Dois dos projetos beneficiarão os Estados de Jalisco e Nayarit, no oeste: El Cajón, no rio Santiago e San Rafael, de 118MW. Ainda não se sabe a capacidade que El Cajón terá. Tanto o presidente Vicente Fox como o diretor-geral da CFE, Alfredo Elias Ayub, destacaram os projetos do rio como vitais para o desenvolvimento da região e priorizarão seu financiamento e construção, informou a CFE anteriormente. A CFE também pretende represar o rio Usumacinta em dois lugares próximos à fronteira com a Guatemala, com uma geração combinada estimada em 560MW, para fornecer energia aos Estados sulinos de Chiapas e Tabasco. (Business News Americas - 28.09.2001)

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5- Tuas Power compra reatores de grupo Mitsubishi

A Tuas Power Ltd. vai comprar dois novos geradores de eletricidade movidos a gás, fabricados pela Mitsubishi Heavy Industries Ltd. e Mitisubishi Corp.. A empresa vai adquirir duas turbinas de 367,5 MWs das companhias japonesas por US$ 283 mi. Com a medida, a produção total da Tuas subirá para 2.670 MWs até 2006. A aquisição elevará o valor de mercado da estatal, quando o governo realizar a venda da companhia em 2002. Em 2002, serão vendidas as três companhias de energia controladas pela estatal Temasek holdings Ltd. (Gazeta Mercantil - 01.10.2001)

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6- Portugal recusa reciprocidade entre EDP e elétricas espanholas

À margem da apresentação de um programa de energias alternativas da EDP, o ministro da economia português, Braga da Cruz, rejeitou a troca de participações equivalentes com a Espanha com base no argumento de que o mercado nacional tem menor dimensão que o espanhol. As declarações surgiram após contatos entre os dois países, com a Iberdrola propondo à EDP a reciprocidade de participações entre 10% e 20% do capital. Segundo o ministro, a EDP não estava disposta a gastar cerca de US$ 910 mil para aumentar uma participação que não lhe daria mais poder, sobretudo quando o seu plano de investimentos em Espanha está orientado para a Hidrocantábrico. A entrega de parte do capital da EDP a uma empresa espanhola é a exigência espanhola para desbloquear os direitos de voto da elétrica portuguesa na Hidrocantábrico. (Diário Econômico – 01.10.2001)

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7- Venezuela anuncia nova companhia para gás natural

A Venezuela vai criar uma nova companhia gasífera estatal para estimular o desenvolvimento das enormes reservas de gás natural do país, em pé de igualdade com a estratégica indústria petrolífera. A nova entidade, que não tem ainda nome, será formada a partir da já existente PDVSA Gas, que é detida pela petrolífera estatal Petroleos de Venezuela. A nova companhia será criada no final de 2001. Além disso, a nova entidade irá deparar-se com um «gigantesco desafio» no desenvolvimento das volumosas reservas venezuelanas de gás. A Venezuela, terceiro maior exportador mundial de petróleo, detém as oitavas maiores reservas de gás do mundo e, em Junho, o Governo conseguiu a participação de investidores estrangeiros em seis dos seus 11 blocos de exploração de gás onshore, naquela que foi a primeira ronda do país de licenciamento desses blocos. (Diário Econômico – 01.10.2001)

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8- Ministro peruano defende privatização

O ministro da economia do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, defendeu esta semana o processo de privatização das elétricas peruanas afirmando que não houve um aumneto exagerado das tarifas das empresas de serviço público. Ele explicou que, desde a primeira privatização de uma empresa elétrica de Lima em 1994, as tarifas foram redizidas em cerca de 15%. Além disso, ele salientou que foi criada uma tarifa social e o fornecimento de energia melhorou substancialmente. Kuczynski afirmou que pretende ainda privatizar outras elétricas, como a Central Hidroelétrica de Mantaro até o ano 2003. Os detalhes para esta venda ainda não foram definidos. (Sica News – 01.10.2001)

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9- ANDE busca capital para linha de 500 Kv

A Administração Nacional de Eletricidade do Paraguai está tentando conseguir capital para a construção de uma linha de transmissão de 500 Kv que deve ser instalada entre Yacyretá e Carayaó, no Paraguai. O projeto para a construção já foi terminado e só depende do financiamento para que a construção comece. A ANDE salientou que a construção precisa estar terminada até 2005, para que a região não tenha seu forncimento prejudicado. Além disso, a linha será necessária para que as negociações de fornecimento de energia ao Brasil possam ser feitas. O custo da linha deverá estar em torno de US$ 100 mi. (Sica News – 01.10.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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