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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 737 - 28 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Dez grupos participam de leilão da Aneel

A Aneel divulgou que dez grupos, entre empresas e consórcios, depositaram no dia 27.09.2001 as garantias necessárias à participação, no dia 28.09.2001, do leilão de cinco novas linhas de transmissão. A venda das concessões será às 10 horas, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Para a concessão da primeira linha - Goianinha (PE)/Mussuré (PB), estão na disputa o Consórcio PEPB (Schahin Engenharia Ltda e Companhia Técnica de Engenharia Elétrica); Hot Line Construções Elétricas Ltda; Instalaciones Inabensa S/A (Espanha); Fuad Rassi Engenharia Indústria e Comércio Ltda. Para a linha Chavantes (SP) - Botucatu (SP), depositaram garantias o Consórcio INSP (Schahin Engenharia Ltda e Alusa Companhia Técnica de Engenharia Elétrica); Instalaciones Inabensa S/A; Hot Line Construções Elétricas Ltda; CTEEP; Fuad Rassi Engenharia Indústria e Comércio Ltda. Disputaram a terceita linha - Vila do Conde (PA)/Santa Maria (PA), o Consórcio INPA (Schahin Engenharia Ltda e Alusa Companhia Técnica de Engenharia Elétrica); e Hot Line Construções Elétricas Ltda. Depositaram garantias as linhas de transmisão Xingó (AL) a Angelim (PE) e Angelim (PE) a Campina Grande (PB), além da subestação de Angelim (PE), o Consórcio Inter Expansion (Cobra Instalaciones y Servicios, Elecnor S.A e Isolux Wat S.A , da Espanha); Consórcio Alpe (Schahin Engenharia Ltda e Alusa Companhia Técnica de Engenharia Elétrica); Instalaciones Inabensa S/A; e Construtora Queiroz Galvão S/A. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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2- Linha Vila do Conde-Santa Maria não tem propostas de compra

A Aneel não conseguiu vender a concessão da linha Vila do Conde (PA) - Santa Maria (PA). Nenhum dos dois grupos (consórcio INPA e Hot Line Construções Elétricas) pré-qualificados para participar da disputava a concessão apresentaram proposta pela linha de 179 km de extensão. A Aneel havia pedido uma receita máxima anual de R$ 9,8 mi pela concessão. (Elétrica - 28.09.2001)

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3- Instalaciones Inabensa leva lote D de transmissão de energia em disputa viva-voz

A empresa espanhola Instalaciones Inabensa S.A arrematou o lote D para a construção de duas linhas de transmissão de energia elétrica no Nordeste. O lote foi vendido no leilão da Aneel, no dia 28.09.2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A vencedora ofereceu o último lance na disputa viva-voz, com a proposta de uma receita anual de R$ 47.350.000,00. O valor representa um deságio de 1,01% em relação ao preço máximo estipulado pelo órgão regulador. As linhas incluídas nolote D são Xingó (AL) - Angelim (PE), com 200 km de extensão, e Angelim (PE) - Campina Grande (PB), com 186 km. Segundo a Aneel, a estimativa de investimentos para a construção de ambas as linhas é de R$ 238,8 mi e a expectativa é de que elas entrem em operação em dezembro de 2003. (Elétrica - 28.09.2001)

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4- Hot Line Construções Elétricas arremata Goianinha-Sumaré

A empresa Hot Line Construçôes Elétricas Ltda arrematou, dia 28.09.2001, a concessão para a construção e operação da linha Goaininha (Pernambuco) - Mussuré (Paraíba) no leilão realizado pela Aneel. A empresa foi a única a apresentar propostas, com um pedido de receita anual pela operação da linha de R$ 2.750.952,00. O valor representa um deságio de 0,50% em relação ao máximo estipulado pelo edital da agência. A linha terá 51 km de extensão e a estimativa é de que haja investimentos de R$ 14 mi. A previsão é de que a linha entre em operação em junho de 2003. (Elétrica - 28.09.2001)

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5- CTEE leva linha Xavantes-Botucatu em leilão da Aneel

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) levou a concessão para a construção e operação da linha de tranmissão Xavantes (São Paulo) - Botucatu (SP). A empresa foi a única a apresentar um envelope de propostas no leilão realizado, dia 28.09.2001, na BVRJ, propondo a receita anual de R$ 6.910.010,00. Este era o valor máximo estipulado pela Aneel no edital do leilão. A linha tem 137 km de extensão e a estimativa é de que os investimentos cheguem a R$ 34,7 mi. A previsão é de que a linha entre em operação em julho de 2003. (Elétrica - 28.09.2001)

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6- Governo vai ampliar estrutura do MME em 2002

Durante o IV Encontro da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), realizado no dia 27.09.2001, no Rio de Janeiro, o ministro das Minas e Energia, José Jorge, anunciou para o ano 2002 a ampliação da estrutura do Ministério das Minas e Energia. Com a medida, justificou o ministro, a intenção do governo é garantir condições e competência para o ministério reassumir depois da crise, e da extinção da CGCE, os problemas do setor. De acordo com José Jorge, a medida não implicará cortes ou demissões, mas a realocação e a contratação de mão-de-obra. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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7- Para Gros, Governo ainda "patina" em política energética

O Governo ainda não sabe como formular a política energética que irá regular o setor, depois que a questão de curto prazo - a escassez de oferta de energia - for resolvida. "A confusão é tão grande que parece que foi feita de propósito pelo pessoal do setor para garantir o próprio emprego por muitos e muitos anos", disse, em tom jocoso, o presidente do BNDES, Francisco Gros, após participar de evento organizado pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) para discutir alternativas do governo para equacionar a crise energética. (Estado - 27.09.2001)

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8- PE apresentará ao Confaz proposta de convênio para geração solar e eólica

O Estado de Pernambuco aproveitará a 103ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no dia 28.09.2001, para a apresentação de uma proposta de convênio para geração de energia solar e eólica. "Já existe dispositivo isentando esses equipamentos do ICMS, mas há especificações, limitando a isenção para aparelhos de até certa potência", observa o representante de Pernambuco no Confaz, Roberto Tavares, frisando a necessidade de ampliar o benefício para geradores de qualquer potência. (Gazeta Mercantil - NE - 28.09.2001)

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risco e racionamento

1- Redução de cotas antes de novembro é descartada

O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, descartou no dia 27.09.2001 a possibilidade de redução nas cotas de consumo de energia antes do final de novembro. Segundo ele, somente naquele mês, o governo saberá com maior clareza as novas medidas a serem tomadas durante a época de chuvas. O ministro informou, ainda, que se reunirá com o ministro das Minas e Energia, José Jorge, antes de novembro - período em que o governo estima a divulgação de novas medidas para o racionamento - para debater sobre qual será a postura da comissão nas épocas das chuvas. Ele acrescentou que não pode adiantar quais seriam as opções do governo para aquela época. "Eu não sei hoje o que será anunciado em novembro. Precisamos aguardar", disse. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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2- Racionamento não deve acabar antes de junho

O coordenador da GCE, ministro Pedro Parente, disse, no dia 27.09.2001, esperar que a partir do segundo trimestre de 2002 "o processo de racionamento tenha acabado" no país. O governo prevê abrandar a meta de redução do consumo de energia para até 5% em 2002, contra os 20% atuais. Em 20 de novembro de 2001 serão anunciadas mudanças no racionamento, que vigorarão de 1º de dezembro até o fim do primeiro trimestre de 2002. (O Globo - 28.09.2001)

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3- Governo está preparado para aumento de consumo durante verão

O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, destacou no dia 28.09.2001 que os níveis dos reservatórios estão com um percentual de aumento significativo. "Estamos com uma margem de segurança maior do que consideramos mínima", afirmou. Ele acrescentou que o aumento de consumo de energia durante o verão, devido ao aumento de temperatura, está previsto pelo governo que detém outras alternativas, como a atuação da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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4- Norte segue cumprindo meta de economia

A região Norte - que inclui áreas do Pará, Tocantins e Maranhão atendidas pela usina de Tucuruí (PA) - continua sendo em setembro a única área sob racionamento a cumprir a meta de corte de 20% estabelecida pela GCE. Nos 26 primeiros dias de setembro, a economia acumulada chegou a 20,2% da média de consumo registrada entre agosto e outubro de 2000. Em relação ao consumo dos últimos sete dias encerrados no dia 23.09.2001, a redução comparativa cai para 19,7%. Já no resultado isolado do dia 26.09.2001, ficou em 17,7%. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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5- Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste ainda consomem acima da meta

As regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste têm economizado energia bem abaixo das expectativas da GCE. Na primeira área, a redução do consumo acumula nos 26 primeiros dias de setembro ficou em 18,3% em relação à média entre maio e julho de 2000. Nos últimos sete dias encerrados no dia 23.09.2001, o resultado ficou em 16,9% e, no resultado isolado do dia 26.09.2001, em apenas 11,6%. No Nordeste, a situação é ainda pior, já que o percentual acumulado até o 26º dia do mês está em apenas 16,2%. Na semana encerrada no dia 23.09.2001, o número é ainda menor: 14,9%. No indicativo do dia 26.09.2001, a economia ficou em 12,4%. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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6- Folga em reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste segue progredindo

Apesar da queda no nível da redução do consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste (que acumula economia de 18,3% em setembro) e Nordeste (com um índice de apenas 16,2%), o comportamento dos reservatórios que servem as hidrelétricas dessas áreas continua sendo positivo, tendo atingido no dia 26.09.2001 a melhor folga proporcional em relação à curva-guia do racionamento desde o início do programa, em junho. No dia 26, as reservas do Sudeste/Centro-Oeste preservavam 20,78% de seu potencial, ou 3,89 pontos percentuais além dos 16,89% estimados na curva-guia para este 26 de setembro. No Nordeste, o potencial mantido nas represas somava 13,06% da capacidade, ou 1,40 ponto além dos 11,65% esperados segundo o referencial traçado pelo ONS. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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7- Tucuruí mantém folga acima da previsão do ONS

A represa da usina de Tucuruí (PA) - considerada estratégica para o racionamento em razão de garantir a transferência de até 800 MW médios para o Nordeste, além de alimentar áreas dos Estados do Pará, Tocantins e Maranhão, incluídas em agosto no programa - mantinha, no dia 26.09.2001, 60,40% da capacidade, ou 0,34 ponto acima da previsão do ONS para a data. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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8- Cenário recessivo faz Governo rever crescimento da demanda de energia

Se para reverter a baixa oferta de energia as soluções começaram a surgir, pelo lado da demanda os problemas parecem, pelo menos na avaliação do governo, serem menos sombrios. O ministro Pedro Parente disse que o governo terá pronto somente no segundo trimestre de 2002 o planejamento energético para o chamado período seco. Por conta da desaceleração econômica, disse Parente, o planejamento terá que ser refeito, uma vez que as avaliações do governo, que previam uma perspectiva de 5% de racionamento no próximo ano, levaram em conta a perspectiva de crescimento de 4% do PIB. Caso o cenário recessivo se confirme e persista em 2002, pode ser que a meta de redução de consumo possa ser até mais relaxada, segundo analistas do setor. Afinal, como o próprio Parente lembrou, o planejamento para 2002 levou em conta uma curva de demanda de 26,7 mil MW, o que, segundo o próprio ministro, não se confirmará. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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9- Bandeirante anuncia início de cortes

A Bandeirante anuncia para o dia 01.10.2001 o início dos cortes de quem não atingiu a meta estabelecida pela GCE por dois meses. De acordo com a assessoria da empresa, ela fará a suspensão do abastecimento a 15.356 unidades consumidoras, sendo 8.539 localizadas nas regiões do Alto do Tietê e Vale do Paraíba e 6.817 nas regiões Oeste e Baixada Santista. Até agora a concessionária vinha adiando a medida por causa de uma liminar concedida ao Sindicato dos Eletricitários em todo o Estado, que impedia que eles realizassem o corte se não tivessem segurança física para tal. (Gazeta Mercantil - PP - 28.09.2001)

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10- Crise energética aperta orçamento de SP

O Estado de São Paulo terá um Orçamento mais apertado por conta da crise de energia elétrica. Com a queda na arrecadação do ICMS, o nível de execução das obras caiu cerca de 10%, e isso terá de ser compensado em 2002. "Teremos um Orçamento mais apertado", conta o secretário da Fazenda, Fernando Dall'Acqua. Como uma das principais fontes do ICMS é a energia, a crise afetou o imposto. Isso vai estar refletido na proposta de Orçamento que o Executivo entregará, no dia 28.09.2001, à Assembléia. (Estado - 27.09.2001)

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11- OAB-CE vai à Justiça contra cobrança de ICMS na sobretaxa

A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Ceará, ingressa, no dia 28.09.2001, com mandado de segurança, acompanhado de liminar, para sustar a cobrança de ICMS na sobretaxa de energia. A interpretação da Comissão de Estudos Tributários da Ordem avalia que a sobretaxa tem um caráter de sanção, e não se pode tributar em cima de multa, como explica, o presidente da Comissão, Valdetário Andrade Monteiro. O ICMS é de 25% sobre o valor total da conta. A ação será impetrada no Fórum Clóvis Bevilácqua, e a avaliação do advogado Monteiro é de que o juiz decidirá sobre a concessão, ou não, da liminar até o final da primeira semana de outubro de 2001. O julgamento do mérito fica para uma data posterior. No caso de ser favorável o pedido, cada consumidor, individualmente, cobrará a devolução do dinheiro pago a mais, ele esclarece. (O Povo - CE - 28.09.2001)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Ceran agregará mais 360 MW à geração

A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) espera para os próximos dias a concessão da licença prévia para a construção de três hidrelétricas na bacia do rio das Antas com capacidade total de 360 MW. A diretora técnica da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Dolores Pineda, informa que o projeto está na etapa final de análise. A Ceran tem como acionistas a Companhia Paulista de Força e Luz, com participação de 63%, a Companhia Estadual de Energia Elétrica, com 30%, e a Desenvix, com 7%. O investimento de R$ 430 mi já foi enquadrado para financiamento pelo BNDES e, pela modelagem, até 70% do projeto será financiado pelo banco: 35% de forma direta e 35% por meio de debêntures com opção de recompra pelo BNDES. O Banco do Brasil é o responsável pela estruturação da operação com o BNDES. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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2- Celesc negocia fim da greve

A direção da Celesc e o Sindicato dos Eletrecitários (Sinergia) realizam no dia 28.09.2001 uma nova rodada de negociação. A expectativa do presidente da estatal, Francisco Küster, é de que a reunião resulte no fim da greve. A principal pendência continua sendo a exigência de oficialização da proposta por parte do governo, o que não é aceito pelo sindicato. O Sinergia quer que a negociação seja feita diretamente entre empregados e a empresa, sem a interferência do governo. Küster explicou que é pouco provável que esta exigência seja retirada da proposta da Celesc pelo governo do Estado. Ele disse, porém, que o item está passando por uma complementação. O presidente da companhia acredita que o "aprimoramento" da proposta vai agradar os funcionários. "Estou bastante otimista", disse. Küster não quis adiantar detalhes para não comprometer as negociações. (Diário Catarinense - 28.09.2001)

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financiamento

1- Vendedores não cedem à pressão baixista em leilão de excedente

Empresas com energia excedente em mãos para venda brecaram, no dia 27.09.2001, as tentativas de pressão para baixar o preço do MWh nos leilões do MAE. Ao sustentar a menor oferta de venda em R$ 149,99, o pregão acabou fechando sem negócios porque não houve acordo com os potenciais compradores quanto ao preço médio da energia. No dia 27.09.2001, os compradores repetiram a oferta de R$ 140 para o MWh, que foi a maior proposta de preço no dia, seguida de registros mais baixos, de até R$ 110. As solicitações de energia somaram 750 MWh. A ponta vendedora ofereceu 3.400 MWh, dos quais 2.000 MWh a R$ 149,99; 1.000 MWh a R$ 155,00; e 400 MWh a R$ 180. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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2- Gros diz que CBEE vai compensar atraso das liquidações do MAE

Coordenador do Comitê de Revitalização da GCE, o presidente do BNDES, Francisco Gros, confirmou que o governo recorrerá à Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE), para compensar investidores independentes em usinas do tipo merchants pelo atraso das liquidações do MAE. Tanto Francisco Gros quanto o presidente da GCE, o ministro Pedro Parente, garantiram, no entanto, que a CBEE não comprará, por meio de contratos de médio prazo, a energia gerada pelas merchants. O mecanismo que compensará o atraso das operações do MAE, segundo Parente, prevê a concessão de garantias para os investidores, pela Comercializadora, em caso de persistência do atraso na data das liquidações dos contratos. O ministro afirmou que, diante da urgência do problema - que resultou em adiamento da operação comercial da Eletrobolt, merchant da americana Enron -, o mecanismo compensatório deverá ser concluído até o final primeira semana de outubro de 2001. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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3- Governo descarta revisão do valor de referência do MAE

O presidente do BNDES e coordenador do Comitê de Revitalização da GCE, Francisco Gros, descartou do pacote de soluções para os produtores independentes qualquer possibilidade de revisão do reajuste do valor de referência da energia do MAE. No dia 21.09.2001, o governo anunciou a redução, por meio da resolução 49 da CGCE, de R$ 684 por MWh para R$ 336 MWh, na região Sudeste. Já na região Nordeste, o valor foi fixado em R$ 556,12/MWh. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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4- Confaz debate regulamentação do comércio de energia

Pernambuco apresenta, no dia 28.09.2001, na 103ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), uma proposta de lei complementar para regulamentar a cobrança do ICMS nas operações de venda de energia elétrica no MAE. O representante de Pernambuco no Confaz, Roberto Tavares, explica que, com a desregulamentação do setor elétrico, várias operações de compra e venda de energia estão sendo praticadas à revelia do Fisco e sem que as empresas sejam tributadas. "Queremos assegurar a incidência do ICMS em todas as etapas do processo, passando pela produção, geração, importação, distribuição, transmissão e comercialização", sugere Tavares, dizendo que o Estado vai apresentar uma minuta de lei complementar para ser apreciada pelo secretários. (Gazeta Mercantil - NE - 28.09.2001)

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5- Começa a operar bolsa de energia do DF

A partir do dia 28.09.2001, indústrias e lojas do comércio que conseguiram economizar mais energia elétrica do que precisavam para atingir a meta de consumo poderão vender as sobras para quem ultrapassou a cota. É isto que a criação da bolsa de energia pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) vai proporcionar. Usuários comerciais e industriais com consumo acima de 2 mil KWh/mês terão a oportunidade de abrir mão do bônus pago pela CEB e vender o excedente no pregão do apagão. Os interessados em participar da bolsa devem se cadastrar na Fibra pelo telefone 362-3883 e terão de pagar R$ 50 de taxa de inscrição. (Diário de Brasília - 28.09.2001)

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financiamento

1- BNDES antecipará recursos para compensar geradoras e distribuidoras

O BNDES vai antecipar recursos para compensar geradoras e distribuidoras pelas perdas de receita com o racionamento de energia, estimadas em R$ 5,6 bi pelas concessionárias de distribuição. O presidente da instituição, Francisco Gros, justificou, no dia 27.09.2001, a medida como uma forma justa de contribuir para minimizar o prejuízo das empresas do setor elétrico, que repentinamente foram obrigadas a reduzir em até 30% suas receitas. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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2- Medida sobre balanço ajuda a segurar o dólar

O governo federal baixou no dia 28 a Medida Provisória no. 3, pela qual as empresas poderão diluir nos balanços, em até quatro anos, as perdas com a desvalorização do real diante do dólar em 2001. Trata-se, na verdade, não apenas de um artifício para evitar que as empresas exibam balanços ruins, mas, principalmente, de medida para diminuir as pressões sobre o dólar. A diluição das perdas - diferimento, no jargão contábil - só é permitida para a parcela da dívida sobre a qual não existe 'hedging'. Assim, quanto mais a empresa estiver exposta à variação do dólar, mais perdas daí decorrentes poderão ser parceladas. Nesse caso, passa a existir procura menor por 'hedging'. Esse foi o principal objetivo da medida, segundo fonte do governo que participou da sua preparação. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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3- Para se ajustar à exigência do BC, bancos vendem dólares

Os bancos decidiram se ajustar no dia 27 à nova exigência do BC para operações com dólares um dia após o anúncio da medida. O resultado do ajuste foi um movimento de venda da moeda americana. Na quarta-feira, dia 26, o BC havia anunciado um aumento na exigência de capital necessário para operações em dólar. Na prática, o BC rebaixou o teto, proporcional ao capital do banco, para aplicações na moeda americana. Como a medida exige mais dinheiro para investir em dólar, os bancos tinham duas saídas: aumentar o capital ou reduzir sua exposição nesse mercado, vendendo dólares. Prevaleceu a segunda opção. Segundo o ex-presidente do BC Gustavo Loyola, a medida teve dois efeitos: conter o ímpeto do mercado de dólar e, consequentemente, reduzir o risco oferecido pelos altos e baixos da moeda norte-americana no sistema bancário brasileiro.(Folha de São Paulo - 28.09.2001)

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4- Dólar comercial abre em baixa de 0,93%, a R$ 2,650

O dólar comercial abriu em baixa de 0,93%, para os negócios do último dia da semana. A moeda norte-americana iniciou as operações cotada a R$ 2,640 para compra e a R$ 2,650 para venda. No dia 27, o minipacote do BC para evitar a disparada do dólar comercial surtiu efeito no mercado. A moeda norte-americana recuou durante todo dia e acentuou a queda no final dos negócios, quando a CVM autorizou as empresas abertas a 'diluir'' em até quatro anos suas perdas cambiais. O dólar comercial fechou em queda de 2,19%, ficando abaixo de R$ 2,70 pela primeira vez desde a terça-feira da semana passada. A moeda fechou em R$ 2,673 na compra e a R$ 2,675 na venda -as menores cotações de toda semana. Na quinta-feira, o dólar comercial foi negociado entre a cotação mínima de R$ 2,674 (em queda de 2,23%) e máxima de R$ 2,722 (em baixa de 0,47%). (Folha de São Paulo - 28.09.2001)

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5- Medidas do BC dão novo fôlego para os títulos brasileiros

Os negócios com os títulos da dívida dos países emergentes tiveram uma sensível melhora no dia 27, influenciado por um bom humor geral do mercado financeiro. No entanto, os títulos brady e global brasileiros levaram um empurrão a mais com as medidas do BC para conter a depreciação do real. Mas os temores de que a Standard & Poor's pode rebaixar a classificação de risco de crédito do Brasil nos próximos dias continuam rondando o mercado. No entanto analistas continuam afirmando que os prêmios de risco dos papéis brasileiros (o C-bond, título referência, paga 1.210 pontos acima dos Treasuries) já embutem um rebaixamento da nota atual. O risco-Brasil, medido pelo índice EMBI+ do banco JP Morgan Chase, caiu 5 pontos, para 1.183 no dia 27, e o C-Bond subiu 1,17%, para US$ 0,666. (Valor - 28.09.2001)

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6- Em ata, Copom admite inflação acima da meta

Pela primeira vez, o BC admitiu que a inflação em 2002 ficará "um pouco acima" da meta de 3,5% e que os choques que afetam a economia brasileira este ano ainda terão reflexos sobre o comportamento dos preços no próximo ano. Essas previsões constam da ata da reunião do Copom deste mês, divulgada no dia 27. O Copom reconheceu que ainda há riscos de ocorrerem repasses para os preços domésticos da depreciação recente da taxa de câmbio no ano que vem, à medida que a taxa de câmbio continue pressionada. Mesmo assim, o comitê entende que a política monetária, com a taxa básica de juros em 19% ao ano, encontra-se adequada para manter os preços de mercado sob controle e para neutralizar os efeitos secundários dos choques de oferta. Na ata, o Copom informa que o núcleo da inflação do IPCA registrou a segunda queda mensal consecutiva, mas observa que o valor registrado em agosto (0,56%) ainda é elevado. Informa também que as expectativas de inflação medidas por pesquisa diária do BC junto a número elevado de instituições apresentaram pequenos aumentos na margem para a inflação em 2001 e indicam uma queda da inflação em 2002.(Valor - 28.09.2001)

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7- Inflação de outubro será menor que a deste mês em SP, diz Fipe

Com a saída da pressão dos aumentos das tarifas de energia elétrica sobre o custo de vida, a previsão é de que o IPC, calculado pela Fipe, fique em torno de 0,2% em outubro, abaixo até mesmo da previsão próxima de 0,3% para o fechamento de setembro. Segundo o coordenador do IPC-Fipe, Heron do Carmo, o resultado da terceira prévia de setembro divulgada no dia 27, de 0,46% de alta, já mostra que, sem a contribuição dos preços administrados, o comportamento da inflação está completamente sob controle. De todo o aumento do custo de vida registrado nesta quadrissemana, 0,34 ponto porcentual corresponde à pressão do reajuste no preço da energia elétrica somado ao aumento na conta do telefone celular. (Estado de São Paulo - 28.09.2001)

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8- IGP-M pode registrar deflação

O IGP-M poderá registrar deflação de até 0,10% em e outubro, caso as medidas adotadas pelo BC para conter a escalada no dólar surtam efeito, disse no dia 27 o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV-RJ, Paulo Sidney Melo Cota. O índice de setembro ficou em 0,31%, abaixo da inflação do mês de agosto (1,38%). No ano, o IGP-M acumula alta de 7,67%. (Estado de São Paulo - 28.09.2001)

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9- Risco-Brasil cresce o dobro do argentino no mês

Desde os atentados terroristas contra os Estados Unidos, no dia 11, o risco brasileiro cresceu a velocidade duas vezes maior à do seu debilitado parceiro comercial, a Argentina. Até o dia 27, a sobretaxa técnica de risco para o Brasil, medido pelo conceito Embi+ do banco JP Morgan, havia aumentado 22,2% (de 968 pontos básicos para 1.183 pontos), contra 10,8% do argentino (de 1.486 para 1.647). Para os analistas, a piora das perspectivas para a economia mundial deve atingir de forma mais acentuada a economia brasileira, embora o país vizinho viva ainda em situação de maior incerteza e enorme desequilíbrio dos fundamentos econômicos.No ranking dos países com maior risco, o Brasil ocupa o quinto lugar, atrás somente da Nigéria (2.029 pontos), da Argentina (1.647 pontos), do Equador (1.565 pontos) e da Ucrânia (1.551 pontos). (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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10- Energia vai pressionar inflação fluminense

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no Rio acumula alta de 4,60%, inferior à média do resto do País (5,50%). Mas a vantagem fluminense está com os dias contados. O diretor do Centro de Estudos de Preços da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Sidney de Melo Cota, revela que um reajuste de 25% sobre as tarifas de energia colocarão o Estado no mesmo patamar do resto do País. Ao analisar as alternativas no combate à desaceleração econômica, o economista não consegue fugir de um cenário recessivo. (Gazeta Mercantil - RJ - 28.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Prazo para propostas de usinas móveis é prorrogado

As empresas interessadas em produzir energia em barcas, com infra-estrutura para geração de energia elétrica em qualquer ponto da costa brasileira e fechar negócio com o governo têm até dia 11.10.2001 para entregar suas propostas. O prazo, que venceria no dia 01.10.2001, foi prorrogado a pedido dos concorrentes. De acordo com o diretor de Infra-Estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, que coordena o programa de oferta emergencial de energia na GCE, o interesse dos agentes está dentro das expectativas da Câmara de Gestão. Dados preliminares indicam que mais de 70 editais foram adquiridos. Fontes apostam em ofertas de até 2.000 MW. Os empreendedores selecionados pelo governo vão operar a partir de qualquer unidade móvel, seja barcaça, contêiner, caminhão ou outro equipamento de rápida montagem. (Gazeta Mercantil - 28.09.2001)

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2- Térmica importa US$ 160,5 mi em equipamentos

A Usina Termelétrica a Gás Natural (UEG) Araucária figura na 24ª posição na lista das maiores empresas importadoras do País entre janeiro e agosto de 2001, com participação de 0,41% no volume de desembolsos. A geradora - empreendimento da Copel, em parceria com a Gaspetro (Petrobras) e com a El Paso - comprou no primeiro semestre equipamentos que somaram desembolsos de US$ 160,580 mi. Em agosto, conforme dados da balança comercial consolidada, a empresa não fez compras externas. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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3- Gerasul aumentará para 200 MW potência de térmica

A termelétrica William Arjona, localizada em Campo Grande, passará a ter potência instalada de 200 MW no início de 2002. A usina, atualmente com 120 MW, operada pelas Gerasul, é a primeira do País a funcionar com o gás natural importado da Bolívia. Os três módulos em operação, cada um de 40 MW, já representaram investimentos de US$ 90 mi. Agora chegarão mais duas máquinas, cujo valor de compra ainda não foi divulgado. A Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGás), que fornece desde julho 870 mil m³ do combustível boliviano para a Gerasul, renegociará o contrato de US$ 58 mi que mantém com a empresa, já que o fornecimento passará a 1,4 milhão de m³/dia. (Gazeta Mercantil - MT - 28.09.2001)

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4- SCGás vai repassar aumento na TJLP para consumidor de gás natural

A SCGás vai repassar os aumentos da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). A empresa conseguiu um financiamento de R$ 106 mi junto ao BNDES para ampliação da rede de abastecimento gás natural boliviano em Santa Catarina. Segundo o diretor-presidente da empresa, Luiz Gomes, o aumento não é referente somente a esse reajuste federal, mas se deve a conjuntura da economia mundial. "A desvalorização do real frente ao dólar é a principal vilã, mesmo com o petróleo em ritmo de queda, devido ao cenário de catástrofe mundial. A TJLP é mais um indicador", explica. Os aumentos do gás natural são trimestrais em Santa Catarina, assim como a TJLP, que pode até recuar na próxima avaliação da equipe de política econômica do Ministério da Fazenda, que valerá a partir de janeiro de 2002. "Ainda não definimos qual será o índice de reajuste para os próximos três meses", comenta Gomes. (A Notícia - 28.09.2001)

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grandes consumidores

1- Indústria alagoana debate crise e perspectivas no setor energético

A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e o Sebrae, através do Núcleo de Eficiência Energética da Indústria (NEEI), iniciam no dia 28.09.2001, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, o Seminário "Energia: crises e perspectivas". O presidente da Fiea, José Carlos Lyra de Andrade, diz que o seminário tem como objetivo analisar os resultados de racionamento de energia e visualizar perspectivas para 2002; debater a viabilidade do potencial energético existente em Alagoas e discutir as potencialidades da implantação de soluções para energização de áreas rurais entre outros. (Tribuna de Alagoas - 28.09.2001)

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internacional

1- Iberdrola quer investir US$ 11,7 bi

A Iberdrola definiu como objetivo, no seu plano estratégico para 2002-2006, investimentos na ordem dos US$ 11,7 bi para duplicar o seu atual tamanho. As orientações aprovadas em conselho de administração, estimam ainda um objectivo de facturação entre os US$ 6,64 bi e os US$ 13,8 bi, bem como lucros que poderão chegar a US$ 4,7 bi. Os investimentos serão repartidos por Espanha, México e Brasil. Na Espanha, as atenções irão centrar-se no negócio do gás natural, onde esperam passar de um consumo de 200 para 14 mil milhões de metros cúbicos em várias centrais de ciclo combinado. Pouco claras continuam a ser as pretensões da elétrica espanhola em relação à eléctrica portuguesa EDP, onde detêm uma posição accionista de 4%. Os responsáveis da Iberdrola fizeram apenas constar que querem «manter a participação e aproveitar as sinergias que possuem» com o grupo português. (Diário Econômico – 28.09.2001)

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2- Governo português avança com modernização energética

O Governo Português aprovou o Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas, um conjunto de medidas destinadas a modernizar o sistema energético português, que envolverá investimentos na ordem dos US$ 4,5 bi. Este programa implicará ainda um esforço financeiro adicional por parte da Rede Elétrica Nacional e da EDP Distribuição com vista ao reforço das linhas de interligação à rede elétrica. Garantir a segurança de aprovisionamento de energia, bem como a melhoria da competitividade da economia, a par da promoção da qualidade do ambiente são alguns dos principais objetivos do E4. Tudo isso para que, em 2010, haja um reforço da potência elétrica disponível em cerca de 3.500 MW, dos quais 2000 MW a 2500 MW serão provenientes de energias renováveis. Atualmente, contabilizando as grandes hídricas, os parques eólicas e as mini-hídricas, Portugal dispõe de 4.500 MW de potência instalada. (Diário Econômico – 28.09.2001)

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3- Norte-americanos querem investir na Indonésia

As companhias norte-americanas ExxonMobil, Unocal, El Paso Energy International e Gulf estão prontas para investir, até 2003, um montante global de US$ 7,5 bi em projetos petrolíferos e gasíferos na Indonésia, indicou o secretário de Estado da Energia da Indonésia, Purnomo Yusgiantoro. As quatro empresas solicitaram ao governo indonésio que garantisse a segurança desses locais. A ExxonMobil suspendeu, em Março, as atividades em Aceh – Norte da ilha de Sumatra – invocando ameaças proferidas contra os seus trabalhadores pelos rebeldes separatistas do Movimento Aceh Livre. Desde então, a exploração daquele local retomou apenas parcialmente. Na semana passada, nove grupos islamistas radicais ameaçaram atacar os interesses dos EUA e expulsar os norte-americanos da Indonésia se Washington lançar um ataque sobre o Afeganistão. (Diário Econômico – 28.09.2001)

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4- Alemanha investiga fornecimento de energia

A Alemanha está investigando 22 operadores de rede elétrica locais e nacionais numa tenttiva de abrir o mercado alemão de nergia para criar mais competição. O governo alemão está investigando alegações de que os operadores locais estariam cobrando mais do que o normal para que seus rivais tivessem acesso a suas redes e impedindo outras linhas de fornecimento de vender energia a seus clientes. A Alemanha, técnicamente, abriu seu mercado de energia em 1998. Mas as empresas que tentaram entrar no mercado têm reclamado que as distribuidoras locais têm usado sua posse das redes para impedir a entrada de novos fornecedores. Com a investigação, a Alemanha pretende, finalmente, regularizar esta situação. (Financial Times – 27.09.2001)

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5- Empresas antecipam Quioto com bolsa de emissões

A primeira simulação em Portugal do mercado do carbono no contexto de um mercado liberalizado da energia introduziu uma inovação. Além da transação de carbono e eletricidade, a PriceWaterHouseCooper, entidade responsável pela iniciativa, criou um mecanismo para medir a performance das empresas ao longo das quatro sessões da simulação. Assim, será possível saber se os participantes mantiveram uma estrutura financeira estável e, ao mesmo tempo, respeitaram os limites de emissão de gases com efeito de estufa. A partir dos resultados, as empresas poderão escolher investir em tecnologia e reduzir diretamente as emissões, passando a ter um excedente para comercializar no mercado, ou investir em projetos, com risco associado, que poderão render créditos de emissão, que por sua vez poderão ser transacionados em bolsa. (Diário Econômico – 28.09.2001)

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6- Scottish Power vai manter crescimento

A Scottish Power anunciou que deve manter o crescimento de seus lucros no primeiro semstre de 2001, apesar dos avisos do começos de setsmbro de que os ganhos poderiam ser prejudicados por uma queda nos preços de eletricidade nos EUA. O crescimento previsto para o período é de cerca de 5%. A companhia afirmou que suas dívidas devem aumentar por causa das dificuldades no mercado americano e do aumento dos gastos da empresa. Analistas afirmam que as dívidas da Scottish chegarão a US$ 6 bi. A companhia também afirmou que está fechando um acorodo de aquisição de energia no Reino Unido. O diretor financeiro da empresa, David Nish, afirmou que o grupo quer comprar cerca de 2.000 MW na Inglaterra e no País de Gales para balancear seu setor de geração e venda. Hoje, a Scottish fornece cerca de 12% da demanda de energia do Reino Unido, mas gera apenas 7% da eletricidade que fornece. (Financial Times – 28.09.2001)

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7- Reliant Resources compra Orion

A Reliant Resources, unidade de produção e negociação de energia da Reliant Energy, fechou acordo para comprar a construtora de usinas Orion Power Holdings por US$ 4,7 bi, em dinheiro e US$ 1,8 bi em dívidas. O objetivo é expandir suas operações nos EUA. A Reliant espera completar a transação no início de 2002. A compra da Orion aumentaria a capacidade de produção de energia da Reliant nos EUA em 46%. A Reliant pode gerar atualmente energia para iluminar 14,1 milhões de residências nos EUA, levando em conta as médias do país. A Orion pode produzir energia suficiente para abastecer 6,5 milhões de residências nos EUAe pretende desenvolver usinas para iluminar mais 5 milhões. (Gazeta Mercantil, 28.09.2001)

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8- Exelon terá lucros menores que o previsto.

A americana Exelon anunciou esta semana que terá um lucro bem menor que o esperado neste tericeiro semstre de 2001 e que coratará cerca de 450 empregos por causa dos preços muito baixos ds energia. Segundo a empresa, a desregulamentação do setor energético levou a um excesso de energia no mercado, o que abaixou os preços. A companhia já anunciou que se a economia não voltar ao normal, ela deve sofrer uma nova queda nos lucros. A comapnhia, formada em 2000, quando a Peco Energy comprou a Unicom Corp., já havia cortado cerca de 2.900 empregos com a fusão. Apesar de todos os problemas, a empresa afirma que seu setor nuclear continua funciando bem. A Exelon opera 17 reatores nos EUA e afirma que continuará uma expansão agressiva no setor. (Financial Times – 27.09.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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