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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 736 - 27 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Preço mínimo para controle da Celg será R$ 1,32 bi

O governador Marconi Perillo assinou, no dia 26.09.2001, o decreto que fixa em R$ 1,320 bi o valor mínimo para o bloco estratégico de ações que assegura o controle da Companhia Energética de Goiás (Celg). Esse bloco, que representa 88,5% das ações da companhia, hoje em poder do Estado, será oferecido em leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro no dia 22 de novembro de 2001, quatro meses após o prazo originalmente previsto pela Comissão Estadual de Desestatização (CED). O decreto do governador deverá ser publicado na edição do dia 27.09.2001 do Diário Oficial do Estado. (Gazeta Mercantil - GO - 27.09.2001)

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2- Edital de privatização da Celg de sair em 28.09.2001

O edital de privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg), segundo anunciou, no dia 26.09.2001, o secretário de Planejamento de Goiás, Giuseppe Vecci, será divulgado no dia 28.09.2001. As principais condições estabelecidas para a venda da Celg, no entanto, foram antecipadas também no dia 26.09.2001 pelo secretário. O leilão será vencido pela empresa ou grupo que apresentar o maior preço e as propostas serão encaminhadas em envelopes lacrados. Caso a diferença entre as propostas não supere 10%, a disputa prosseguirá no sistema viva voz até que se tenha um vencedor. Os futuros donos da estatal, segundo o edital, terão que manter a sede administrativa da empresa em Goiânia e deverão destinar 1,5% da receita operacional líquida para investimentos em programas sociais (eletrificação rural, assentamentos rurais, loteamentos sociais e atendimento a consumidores residenciais de baixa renda). (Gazeta Mercantil - GO - 27.09.2001)

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3- Até o momento, 3 grupos demonstraram interesse na Celg

Até o momento, três grupos compraram o direito de acesso à sala de dados ("data room") da Companhia Energética de Goiás (Celg), mas o secretário de Planejamento de Goiás, Giuseppe Vecci, acredita que outras empresas ainda poderão disputar o controle da estatal depois de definida a briga pela Copel, cujo leilão está marcado para 31 de outubro de 2001. A belga Tractebel, e as norte-americanas AES e PSG International poderão liderar consórcios ou disputar sozinhas o leilão da Celg. (Gazeta Mercantil - GO - 27.09.2001)

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4- Funcionários da Celg poderão ações com deságio de 50%

A liquidação financeira do leilão da Celg será feita em duas parcelas, cada uma representando metade do valor final alcançado pela distribuidora. A primeira deverá ser paga à vista e a segunda 90 dias após o leilão. Os funcionários e aposentados da Celg poderão adquirir até 9,8% das ações com deságio de 50% e terão garantia de recompra das ações pelos futuros donos da Celg num prazo de até 360 dias após a liquidação da oferta de venda aos empregados. A revenda, nesta hipótese, não vai incorporar o valor do ágio eventualmente registrado no leilão, já que as ações serão absorvidas pelos novos controladores com base no valor mínimo de avaliação. Os acionistas minoritários, que detêm 1,7% do capital total da Celg, também poderão exercer, 60 dias após o leilão, o direito de venda aos novos controladores pelo preço mínimo anunciado no dia 26.09.2001. (Gazeta Mercantil - GO - 27.09.2001)

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5- MP sobre reajuste extraordinário aguarda regulamentação

O governo deve regulamentar na primeira semana de outubro de 2001 a Medida Provisória que determina o repasse dos custos não-gerenciáveis pelas distribuidoras à tarifa final de energia. A portaria de regulamentação já estaria pronta, mas depende ainda não só da assinatura do ministro das Minas e Energia, José Jorge, mas também do aval da GCE. Por Câmara, leia-se ministro Pedro Parente, cujas declarações recentes em defesa do aumento deixam claro que um tarifaço extraordinário será inevitável. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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6- Solução para Anexo V pode recompor perda de faturamento

Uma solução para o impasse do Anexo V permitiria às distribuidoras cobrir as perdas de receita decorrentes do racionamento. Segundo a vice-presidente da Eletropaulo, Solange Ribeiro, o cumprimento do Anexo pelas geradoras e, com isso, a injeção de aproximadamente R$ 6 bi nos caixas das concessionárias de distribuição, possibilitaria uma recomposição do faturamento. "Não seria preciso pedir reajustes por perda de receita neste momento", comenta Solange. Ela explica que, mesmo que Anexo V e recomposição das perdas de receita com racionamento sejam reivindicações distintas encaminhadas ao governo, é preciso lembrar que o setor elétrico é regulado pelo Estado. Desta forma, o embolso pelas distribuidoras da parte que lhes cabe do Anexo V - de acordo com a interpretação da categoria -, já sustentaria os caixas num primeiro momento. E, conseqüentemente, o governo não veria justificativa em atender um pedido que, na prática, estaria contabilmente resolvido. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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7- Agentes acreditam em solução única para todo o setor

A tendência, segundo a vice-presidente da Eletropaulo, Solange Ribeiro, é de que as negociações sobre tarifas caminhem em direção à solução para o setor, como um todo, e não de forma estanque, separadamente por pendência regulatória. O consultor da Bandeirante Energia, Dorel Ramos, concorda com um encaminhamento em bloco das questões, mas faz ressalvas quanto a ajustes extremos. "Melhor do que calcular o tamanho do déficit é ter o consenso de que é inviável fazer todos os ajustes de uma só vez para a tarifa", acrescenta. Numa hipótese considerada absurda de um tarifaço extraordinário e acumulativo de todas as pendências do setor - agravadas com a perda de receita pelas empresas durante o racionamento -, fonte graduada de uma multinacional aponta para um reajuste de 25% em média, para que a recomposição tarifária seja possível em 18 meses. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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8- Custos não-gerenciáveis têm peso de 40% do caixa

O peso médio dos chamados custos não-gerenciáveis sobre a tarifa de energia das distribuidoras chega a 40%, de acordo com o comprometimento da empresa com a compra do insumo de Itaipu Binacional - cotado em dólar. De acordo com a assessoria de imprensa da Aneel, não existe no governo o cálculo sobre o déficit acumulado da Parcela A no setor elétrico. Na mesa de negociações entre empresas e governo, no entanto, surge o valor aproximado de R$ 9 bi, no qual estaria incluído um conjunto de pendências, entre elas o próprio Anexo V. "Agora o governo tem o pleno entendimento de que não é possível ter tarifa que não reflita custos e não ter regras definidas para os repasses corretos para a tarifa", comenta a vice-presidente da Eletropaulo, Solange Ribeiro. Segundo ela, o repasse de apenas R$ 4,6 bi, referentes à Parcela A, seria em média de 4% em três anos - período em que seria feita a recomposição das tarifas. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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9- Parente diz que governo estuda fim de subsídios cruzados

O preço da energia elétrica para os consumidores industrias no Brasil deve subir. Não por conta de reajustes nas tarifas, mas sim por causa do fim dos subsídios cruzados que existem entre todas as classes de consumidores. A afirmação de que o governo estuda o fim dos subsídios cruzados partiu de Pedro Parente, chefe da Casa Civil e presidente da GCE. Parente traçou um quadro do setor energético brasileiro, no dia 26.09.2001, em Curitiba (PR), durante a cerimônia de criação da Câmara Técnica de Energia, uma das câmaras do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), organização não-governamental brasileira que reúne 60 das maiores empresas do Brasil. (Gazeta Mercantil - PP - 27.09.2001)

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10- Governo não toma decisão sobre construção de Angra III

O secretário de Energia, Afonso Henriques Moreira Santos, disse no dia 26.09.2001, durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, que a decisão de construir ou não Angra III só será tomada depois que o governo resolver obstáculos como a polêmica sobre os depósitos definitivos de resíduos radioativos, a renegociação de contratos assinados com empreiteiras do Programa Nuclear nos anos 80 e a definição de uma política eletronuclear de longo prazo. Fortemente pressionado para dizer "sim" ao projeto da usina, pelas lideranças políticas e empresariais do estado do Rio, o governo ficou rigorosamente em cima do muro, jogando a decisão para o sucessor do presidente Fernando Henrique Cardoso. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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11- Cnen diz que acidente em Angra I não é considerado perigoso

O coordenador-geral de licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Ivan Salati, afirmou que os procedimentos adotados durante o acidente em Angra I há 4 meses foram normais. ''Foi verificado que não havia nenhum potencial de risco. A Cnen foi comunicado de imediato sobre o fato e enviou um funcionário ao local'', disse. De acordo com o coordenador da Cnen, o tipo de acidente que aconteceu em Angra I não é considerado perigoso. ''Em 2000, a França registrou 134 acidentes deste tipo e duas ocorrências do nível 2'', exemplificou. O acidente em Angra I foi classificado como de nível 1, em uma escala até oito. (Jornal do Brasil - 27.09.2001)

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12- Eletronuclear colocará relatórios na internet

O acidente na usina nuclear de Angra I obrigou o presidente da Eletronuclear, Flávio Decat, a rever a política de comunicação da empresa. Decat anunciou no dia 26.09.2001 que a empresa passará a apresentar na internet os relatórios de possíveis problemas. O acidente, que provocou a perda de 22 mil litros de líquido de água nos tanques da usina, só foi divulgado quatro meses depois de ter ocorrido. ''A Eletronuclear será mais transparente'', garantiu Decat. (Jornal do Brasil - 27.09.2001)

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13- Victer defende implementação do projeto nuclear Brasileiro

Ao chegar na Câmara dos Deputados para audiência pública sobre a construção de Angra III, no dia 26.09.2001, o secretário de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, afirmou que não se deve confundir Angra III com o acidente ocorrido em Angra I. "Angra I não foi um acidente, mas sim uma ocorrência e todas as normas de segurança foram seguidas. Coincidentemente, esse fato ocorrido a 4 meses, foi noticiado no momento em que começamos a discussão de Angra III", diz o secretário. Victer afirma que com o complexo de Angra I, II e III, o Brasil não chegará a ter nem 5% de energia nuclear, enquanto Japão, Inglaterra e Estados Unidos já utilizam 25% desse tipo de energia. "Além da energia nuclear não ter risco cambial, os equipamentos já estão comprados e o custo de sua manutenção chega a R$ 20 mi por ano". (Canal Energia - 26.09.2001)

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14- Fepam apresentará à Aneel método que agiliza concessão de licenças ambientais

O diretor-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul, Nilvo Luiz Alves da Silva, apresenta, no dia 27.09.2001, em Brasília à Aneel um método para agilizar a concessão de licenças ambientais para usinas hidrelétricas. A Fepam entende que o modelo elaborado no Rio Grande do Sul pode ser usado como parâmetro em todo o Brasil, já que a licença ambiental é apontada hoje por empreendedores e analistas como um dos empecilhos para aumentar a geração de energia. A idéia da Fepam, é analisar toda a bacia hidrográfica, e não apenas cada ponto de instalação dos empreendimentos. Com o mapeamento de todas as bacias, os órgão de licença ambiental poderiam apontar os melhores locais para instalação de usinas. Segundo o presidente da Fepam, a vantagens desse método são a redução do impacto ambiental dos empreendimentos, a melhor manutenção das bacias, sem barramentos, e a redução das áreas alagadas, além do menor prazo para a licença. (Gazeta Mercantil - RS - 27.09.2001)

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15- BC projeta reajuste de tarifas elétricas em 20% para 2002

O reajuste das tarifas de energia elétrica em 2002 é estimado pelo Banco Central em 20% para os consumidores residenciais e não-residenciais, mesmo percentual de reajuste calculado para 2001. Para o conjunto das tarifas públicas, o total do reajuste em 2001 foi elevado de 10% para 11% e esse conjunto de aumentos deve contribuir diretamente com 3,2% para a inflação do ano. Em agosto de 2001, o impacto era de 2,9%. (GloboNews.com - 26.09.2001)

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risco e racionamento

1- Metas de racionamento mudam em dezembro

O governo admitiu no dia 26.09.2001 que vai modificar a meta de racionamento a partir de dezembro de 2001, quando se inicia o período chuvoso. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que, entre os meses de dezembro a abril, não há necessidade de se aplicar a mesma meta de redução, por causa das chuvas. "A meta certamente será diferente em dezembro", disse o ministro, sem dar detalhes de quanto o percentual poderia ser reduzido. José Jorge deixou claro que não há a intenção de modificar a base de cálculo utilizada atualmente para redução de consumo, que é a média verificada nos meses de maio, junho e julho de 2000. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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2- Redução de metas em dezembro não é recomendável

Por uma questão política, o governo pretende abrandar o racionamento antes do Natal. Mas, tecnicamente, a medida não é recomendada. Os relatórios de racionamento dos anos de 1987 e 1988 sugerem que as restrições no consumo não diminuam ou acabem tão logo comece o período chuvoso. Isso porque, nesses meses, é preciso que haja uma reposição do estoque de água nos reservatórios para o próximo período seco, evitando uma nova crise de abastecimento. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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3- José Jorge descarta risco de cortes controlados no verão

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, descartou, no dia 24.09.2001, o risco de cortes controlados no verão nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. "'No verão há uma possibilidade mínima de adoção do plano B porque é o período molhado", afirmou o ministro. José Jorge disse que mesmo com crescimento natural do consumo em razão da aumento da temperatura, as chuvas irão compensar. (Diário do Nordeste - 26.09.2001)

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4- Itá diz que baixo nível de reservatório não afetará a geração no Sul

A Usina Hidrelétrica Itá assegurou que o baixo nível de seu reservatório não afetará a geração de energia no Sul do país nem influenciará no programa de geração de energia elétrica. Segundo a direção da usina, no dia 28.08.2001, foram fechadas as comportas do desvio do Rio Pelotas, o que iniciou a formação do reservatório da Usina Hidrelétrica Machadinho. Essa operação, explicou a direção, faz parte do processo de implantação dessa usina na Região Sul, e não afetará o programa de geração de energia elétrica, visto que foi armazenado água em outras usina da Gerasul, em volume correspondente ao represado, não havendo qualquer risco de falta de energia no Sul. A diminuição da vazão afluente no reservatório de Itá foi de aproximadamente 60%, e ocorreu dentro do planejado. (Diário Catarinense - 27.09.2001)

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5- Corte pode atingir mais de 15 mil clientes da Coelce

O número total de clientes passíveis de corte por descumprimento de meta no Ceará já é de 15.772 entre todas as classes de consumo. Até o dia 28.09.2001 deverão ter a energia suspensa cerca de 1.700 clientes. O dado é da Coelce e inclui 12 lotes de faturamento de setembro, o que corresponde a 1.270.112 clientes da empresa. Mais de 700 consumidores já tiveram sua energia cortada por descumprimento de meta na última semana de setembro de 2001, dos quais, 361 somente no dia 24.09.2001. A Coelce intensificou os desligamentos devido à nova medida da GCE, que estabeleceu para a empresa um piso mínimo de 350 cortes diários. Segundo a Coelce, mais de 50% dos desligamentos efetivados na semana foram de clientes comerciais. (Diário do Nordeste - 26.09.2001)

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6- GCE muda regra para condomínios residenciais

Os condomínios residenciais deverão ser classificados pelas distribuidoras, a partir do faturamento de outubro e enquanto durar o período de racionamento de energia, na classe Comercial, Serviços e Outras Atividades. Esses condomínios eram classificados até agora simplesmente como consumidores residenciais. A decisão foi adotada pela GCE por meio da Resolução 51, publicada no dia 26.09.2001 no Diário Oficial da União, e permitirá que os condomínios residenciais que ultrapassem a meta de consumo fiquem sujeitos às mesmas regras estabelecidas pela Resolução 22 para os consumidores comerciais. (Energia Brasil - 26.09.2001)

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7- Atraso na ampliação de estação pode provocar problemas no Sul

O atraso na ampliação da estação de Garabi (RS), que converteria mais 1.100 MW de energia elétrica da Argentina para o Brasil a partir deste verão, poderá provocar problemas de abastecimento no sul do País e obrigar a região a entrar no racionamento nacional. A segunda linha de interligação entre os dois países deveria entrar em operação em dezembro, mas dia 26.09.2001, a empresa responsável pelo projeto anunciou um adiamento de três meses no cronograma, o que significa menos 550 MW de energia durante os meses de pico no consumo (ou 15% da demanda gaúcha). De acordo com o presidente da Companhia de Interconexão Energética (CIEN), Juan Antonio Madrigal, o atraso se deve a dificuldades administrativas que causaram a retenção de equipamentos importados destinados à conversora de energia. (Cruzeiro do Sul - 27.09.2001)

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8- Cortes do racionamento podem ir a 18 mil ao mês

A Cemig terá de cortar o fornecimento de energia de cerca de 18 mil consumidores por mês que tenham descumprido suas metas do racionamento por dois meses consecutivos para cumprir a Resolução 48 da GCE. Apesar de ainda não ter concluído o levantamento de qual foi a média mensal de cortes por inadimplência realizados no ano passado, a empresa já trabalha com a perspectiva do número acima para cumprir a resolução, que determina que os cortes do programa sejam equivalentes a 30% daqueles aplicados pelas concessionárias mensalmente em 2000 por inadimplência. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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9- CPFL é a mais efetiva nos cortes

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) informou que está adequando seus quadros técnicos para viabilizar o cumprimento da Resolução 48 da GCE, que determina que os cortes para os consumidores que descumpriram suas metas do racionamento por dois meses sejam equivalentes a 30% daqueles aplicados pelas concessionárias mensalmente em 2000 por inadimplência. Atualmente, a empresa tem promovido cerca de 300 cortes por dia. De acordo com relatório divulgado pela GCE, no dia 26.09.2001, a concessionária já realizou cerca de sete mil cortes, tendo sido a empresa mais efetiva do País, em números absolutos, na aplicação da punição. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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10- CEB pune 230 por dia com cortes

A CEB voltou atrás na decisão de efetuar 300 cortes diários por não cumprimento da meta de economia de energia. A partir de agora serão apenas 230 cortes por dia para quem ultrapassou a cota de consumo estabelecida no início do plano de racionamento. Segundo o superintendente comercial da distribuidora, Carlos Leal, houve um desvio no cálculo do número médio de suspensões efetuadas em 2000. "Um dos meses foi muito atípico porque estávamos fazendo uma campanha de intensificação", explica. (Jornal de Brasília - 27.09.2001)

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11- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- CVM exige dados e atrasa incorporação de transmissoras de SP

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exigiu que a EPTE e Cteep divulguem as avaliações de seus patrimônios a preços de mercado para permitir a incorporação das empresas. O levantamento ficará com a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e os dados devem ser concluídos no final de outubro. O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, considerou positiva a postura da CVM, por tratar-se de apenas uma exigência dentro da transação, e assegurou que a estrutura da incorporação será mantida, até no que se refere à relação de troca de ações. Para cada ação da EPTE, o investidor receberá 1,869 ação a ser emitida pela nova Cteep. O pedido da CVM, comunicado no dia 26.09.2001, forçou o cancelamento das assembléias gerais extraordinárias convocadas para o dia 28.09.2001, para discutir a incorporação. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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2- Vazamento pode comprometer a construção da usina Angra III

O pesquisador e especialista em energia nuclear da UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, afirmou que o vazamento de água radioativa em Angra I pode comprometer a construção da usina Angra III. Para ele, a obra só poderá ser iniciada se todas as obrigações em relação ao meio ambiente e segurança tiverem sido cumpridas. "O vazamento pode atrapalhar porque um dos quesitos para que ela seja construída é limpar o passivo ambiental, agravado com o vazamento" , disse. Segundo ele, pelo menos os antigos problemas nas duas usinas que já operam - Angra I e II - já deveriam ter sido resolvidos para se tocar Angra III. "Em Angra I, por exemplo, ainda não ficou resolvido o que será feito com o lixo radioativo nem o plano de emergência para situações graves funciona de maneira correta", apontou. (Diário do Nordeste - 26.09.2001)

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3- Angra poderá ter obras contra ataque aéreo

O diretor-presidente da Eletronuclear, Flávio Decat de Moura, informou, em audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia da Câmara, que, se houver necessidade, serão feitas obras no complexo nuclear de Angra I e Angra II, em Angra dos Reis (RJ), para proteger as instalações contra eventual atentado terrorista por avião. Decat explicou que foram feitos, na Alemanha, testes reais mediante a utilização de um aparelho do porte de um Boeing, e o resultado comprovou que, para suportar o impacto de uma aeronave a uma velocidade de cerca de 800 km por hora, a primeira parede da usina teria que ter espessura de 80 centímetros. Segundo ele, a espessura da primeira parede de Angra I é de 75 centímetros e a de Angra II, de 60 centímetros. Decat disse que há uma preocupação mundial quanto a atentados terroristas a unidades nucleares. (Estado - 27.09.2001)

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4- Cemig deve lançar programa de incentivo a PCHs

No final do mês de outubro de 2001, a Cemig deverá lançar um projeto de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). O objetivo da empresa é formar parcerias com a iniciativa privada para a construção de usinas deste porte no Estado de Minas Gerais. Ainda em fase de elaboração, o projeto traria, entre outros tópicos, a garantia de compra do excedente de energia produzida pelas PCHs, por parte da Cemig. (Canal Energia - 25.09.2001)

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5- Abrage quer facilitar a entrada de novos associados

A Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) pode deixar de ser exclusiva aos "grandes geradores". A associação tem planos de facilitar a entrada de novos agentes de geração, baixando o limite mínimo de capacidade instalada dos filiados, que hoje é de 500 MW. A proposta, que define em 100 MW o piso de geração para os novos associados, será votada em reunião no dia 27.09.2001, em São Paulo. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, "isso dará mais corpo para o setor de geração, principalmente na participação junto à órgãos como Aneel, ANA, MAE, GCE e o MME". Caso o novo requisito para filiação seja aprovado, o dirigente afirma que em no máximo um mês, a medida já estará em prática. Atualmente, onze empresas de geração compõem a Abrage. (Canal Energia - 26.09.2001)

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6- CEEE fará investimentos de R$ 3,6 mi em pesquisa

A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) anunciou o investimento de R$ 3,6 mi em pesquisa e tecnologia. A Comissão de Licitação da CEEE está analisando 44 projetos de 11 instituições de pesquisa do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ela vai divulgar os projetos vencedores em audiência pública no dia 11.10.2001, em Porto Alegre. Há um limite de R$ 200 mil por projeto. A CEEE está selecionando através de edital de licitação. Segundo a Secretaria Estadual de Minas, Energia e Comunicações, a CEEE está procurando projetos nas áreas de geração de energia, fontes renováveis, eficiência energética, meio ambiente e pesquisas estratégicas. O investimento faz parte do compromisso das empresas de energia brasileiras de aplicar 0,25% da receita líquida em pesquisa e desenvolvimento. Os R$ 3,6 milhões da CEEE correspondem aos últimos dois anos, já que em 2000 a companhia não aplicou os valores previstos. (Gazeta Mercantil - RS - 27.09.2001)

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7- Câmbio eleva dívida de distribuidoras com Furnas

A alta do dólar elevou em cerca de R$ 100 mi, em setembro de 2001, a dívida das distribuidoras de eletricidade com Furnas, referente à energia repassada da usina binacional de Itaipu, com tarifa cotada em dólar. O endividamento total das distribuidoras com Furnas já chega a R$ 525 mi, e a maior parte do débito vem das estatais Celg e CEB. Juntas, as duas empresas devem R$ 226,4 mi. A Celg acumula a maior dívida, de R$ 180,5 mi, e não efetua desde janeiro de 2000 o pagamento pela energia recebida. (Estado - 27.09.2001)

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8- Italianos buscam negócios no setor de energia no Ceará

Uma missão de cinco empresários italianos desembarcou, no dia 26.09.2001, no Ceará para prospectar negócios no segmento energético. O grupo, interessado em acertar negócios no Estado, veio divulgar os produtos de empresas como a Fal, que atua na área de iluminação para grandes espaços, e a Paradigma e Eco Energia, parceiras no desenvolvimento de projetos à base de energia solar. Hoje, participam de cinco reuniões com representantes de empresas cearenses - Microsol, Cemec, Marques e Souza, Metalúrgica Cone e DWA Technology -, todas ligadas ao setor de eletricidade. "Vamos iniciar contatos, mas também pretendemos avaliar as perspectivas de futuras associações", diz o diretor-técnico da Fal, Omar Bertani. (Gazeta Mercantil - CE - 27.09.2001)

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9- Missão divulga potencial tecnológico do RJ na França

O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Firjan e o Sebrae promovem até o dia 27.09.2001, na França, um road show de tecnologia. A missão visa divulgar os investimentos e oportunidades de negócios no Rio de Janeiro. O Estado será apresentado como local privilegiado para investimento em tecnologia, por isso acompanham a missão representantes da Embratel e da Light, que vão mostrar os avanços dos setores de energia e telecomunicações. (Gazeta Mercantil - RJ - 26.09.2001)

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financiamento

1- Leilão de excedente negocia mil MWh

O leilão de excedente de energia Asmae/Bovespa fechou o dia 26.09.2001 com a venda de 1 mil MWh, com volume total de negócios de R$ 140 mil. O fixing por MWh registrado foi de R$ 140,00, valor inferior ao fixado no dia 25.09.2001, que foi de R$ 141,12. Durante o pregão, foram feitas quatro ofertas para venda num total de 8,4 mil MWh, com preços que variaram de R$ 140,00 a R$ 180,00. Para compra, três ofertas foram registradas, totalizando 1 mil MWh, a preços de até R$ 142,00. (Canal Energia - 26.09.2001)

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financiamento

1- Dólar comercial abre em baixa de 1,27%, a R$ 2,700

O dólar comercial começou a quinta-feira, dia 27, em baixa de 1,27%, a R$ 2,690 para compra e a R$ 2,700 para venda. A baixa já é reflexo do minipacote baixado no dia 26 à noite pelo BC para segurar o dólar. A partir de segunda-feira, os bancos terão menos recursos para comprar dólares. As regras para o recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista ficaram mais rígidas e o mercado financeiro terá de recolher R$ 4 bi hoje disponíveis para transações. No dia 26, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,69%, a R$ 2,733 para compra e R$ 2,735 para venda. Durante as negociações de ontem, a cotação mínima de venda do dólar à vista foi de R$ 2,718 (+0,07%) e a máxima atingiu R$ 2,738 (+0,81%). No pregão da BM&F, o dólar de outubro subiu 0,88%, para R$ 2,741. (Folha de São Paulo - 27.09.2001)

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2- Inflação de setembro medida pelo IPCA-15 fica em 0,38%

A inflação de setembro, medida pelo IPCA-15, registrou alta de 0,38%, segundo pesquisa do IBGE . Em agosto, a taxa foi de 1,18% e em julho, de 0,94%. O IPCA- 15 difere do IPCA -índice utilizado pelo governo nas meta de inflação fixada no acordo com o FMI- em relação ao período da coleta dos preços. (Folha de São Paulo - 27.09.2001)

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3- Investidor resgata bônus da Cemig

A maior parte dos investidores externos da Cemig não aceitaram o prêmio proposto pela empresa para deixar de exercer a opção de resgate antecipado de seus bônus externos em outubro e em novembro, respectivamente. A Cemig ofereceu um prêmio de US$ 95 por US$ 1.000 para o investidor que deixasse de pedir o pagamento agora. Mas o prêmio não foi suficiente para impedir o pedido de resgate de mais de 90% do total, ou de mais de US$ 135 mi. O diretor financeiro da Cemig disse estar negociando com o UBS Warburg, líder da operação, uma alternativa. O banco emitiria títulos chamados de "credit linked notes" no mercado internacional. Os recursos obtidos com as "notes" seriam usados para pagar os investidores que pediram o resgate antecipado dos eurobônus da Cemig. Ao comprar os bônus dos investidores internacionais, o banco receberia o prêmio de US$ 95 por US$ 1.000 que a Cemig se dispõe a pagar. (Valor - 27.09.2001)

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4- Piora do risco Brasil faz TJLP subir a 10%

O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou ontem a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 10% ao ano. Essa taxa vai vigorar no período entre os dias 1º de outubro e 31 de dezembro próximos. A TJLP anterior estava em 9,5% ao ano. O diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Sérgio Darcy, atribuiu a decisão do CMN ao aumento da taxa de risco Brasil, "devido às instabilidades internacionais". A componente da TJLP relativa ao risco do país passou de 5,75% para 6,375% comparando-se os dois últimos trimestres. Já a parcela da Taxa de Juros de Longo Prazo relacionada à expectativa inflacionária diminuiu de 3,75% para 3,625%, uma vez que a meta de inflação para o ano que vem é menor que a deste ano e a taxa divulgada ontem projeta o índice para os próximos 12 meses. A TJLP é composta pela soma dessas duas parcelas. (Valor - 27.09.2001)

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5- Títulos brasileiros continuam depreciando

O mercado de títulos da dívida dos emergentes operou no dia 26 em queda pelo segundo dia consecutivo, com o sentimento negativo alimentado pelos rumores de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's pode rebaixar a nota brasileira. O índice EMBI+ do banco JP Morgan chegou a 1.020 pontos, valor mais alto desde outubro de 1999, quando ultrapassou os 1.000 pontos. O risco-Brasil subiu 36 pontos, para 1.188 - mais alto patamar desde 1º de setembro de 1999. No dia 26, o bônus brasileiro C-Bond caiu 1,55%, para US$ 0,657 (prêmio de 1.234 pontos), e o argentino FRB depreciou 0,87%, para US$ 0,693 (2.324 pontos). (Valor - 27.09.2001)

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6- Inflação imprime até um ponto a mais no juro, diz BC

Em períodos de queda na inflação, o BC é forçado a aumentar as taxas de juros entre 0,5 a 1 ponto percentual para compensar o efeito negativo, sobre os índices, dos preços vinculados à inflação passada, como as tarifas de energia, petróleo, telecomunicações e saneamento. O cálculo faz parte de um dos mais recentes estudos realizados pelo BC, realizado pelo diretor de Assuntos de Política Econômica, Ilan Goldfajn, e pelos técnicos Springer de Freitas e Alexandre Antônio de Freitas. O estudo, "Inflation Targeting in Brazil: Schocks, Backward-Looking Prices and IMF Conditionality", disponível apenas em inglês na página do BC na Internet, traz detalhados argumentos que serviram para o banco exigir do FMI uma mudança nos critérios de acompanhamento das metas inflacionárias. (Valor - 27.09.2001)

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7- Eletrobrás vai retomar captação externa

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou no dia 26 a Eletrobrás, em caráter excepcional, a retomar as captações externas para realizar investimentos. Resolução de 1998 proíbe estatais não-financeiras de buscar créditos no exterior que não sejam para amortizar o principal de suas dívidas. A primeira operação da Eletrobrás será um empréstimo sindicalizado de US$ 110 mi junto a bancos estrangeiros para obras no setor elétrico. A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), utilizada nos financiamentos a longo prazo do BNDES, vai subir a 10% ao ano no último trimestre deste ano. O índice em vigor durante o segundo e o terceiro trimestres foi de 9,5% ao ano. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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8- Fitch alerta para risco de crédito das empresas latinas

A agência internacional de rating Fitch acendeu no dia 26 luzes de alerta sobre a qualidade do crédito corporativo em toda a América Latina. Num comunicado divulgado no início da noite em Nova York, a agência advertiu os investidores que o choque na economia americana, pós-atentados, deverá afetar os fundamentos de muitas empresas latinas, aumentando consideravelmente o risco dos respectivos papéis. Sem anunciar nenhuma mudança de rating, por enquanto, a Fitch destacou que empresas de alguns setores específicos, como aviação civil, indústria petrolífera, geração de energia e de telecomunicações deverão ser as mais afetadas. Para empresas latinas da área de eletricidade o choque americano ficará mais evidente nas limitações a empresas desses setores realizarem novas captações internacionais. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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9- Bancos refinanciam linhas de crédito tradicionais

O refinanciamento de dívidas de linhas tradicionais de crédito dos bancos começa a se intensificar e a expectativa é que a procura cresça ainda mais nas próximas semanas. Na sexta-feira, o BC mexeu no compulsório de depósitos a prazo dos bancos, para tirar R$ 10 bi de liquidez do mercado, e já na segunda- feira, dia 24, o mercado sentiu a mudança na taxa. A taxa mínima de empréstimos de 60 dias, por exemplo, subiu de 20,55% ao ano para 21,35% e se mantém neste patamar, hoje pode subir ainda mais. Assim, o custo de captação dos bancos sobe e a maioria repassa automaticamente. Algumas instituições sobem inclusive os 'spreads' para compensar um aumento do risco de crédito, ou seja, o cliente paga mais caro. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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10- BC retira mais R$ 4 bi para segurar o dólar

Para quem ainda tinha dúvida sobre a real disposição do governo em combater a persistente alta do dólar, o BC mandou no dia 26 um duro recado: em um único dia voltou a reduzir a liquidez do mercado com alteração na regra de recolhimento compulsório, desta vez, sobre depósitos à vista e também exigiu que os bancos tenham mais capital para fazer frente às exposições em câmbio e ouro. A alíquota de recolhimento compulsório sobre depósitos à vista ficou mantida em 45%. No entanto, pelas regras em vigor até agora, o BC permitia que as instituições financeiras dispusessem, por um prazo maior, de 40% do total a ser recolhido como compulsório sobre depósitos à vista. Com a mudança aprovada pela diretoria do BC, a partir da próxima segunda-feira, essa margem cai para 20%. As mudanças anunciadas no início da noite do dia 26 se somam ao aumento de zero para 10% da alíquota de compulsório sobre depósitos a prazo anunciado na sexta-feira, dia 21, passada e que retirou R$ 10 bi de circulação. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- GCE inclue mais 5 usinas no PPT

A GCE aprovou no dia 26.09.2001 a inclusão de cinco usinas de co-geração no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), que garante o fornecimento de gás natural pela Petrobras. O ministro José Jorge disse que o gás necessário para o funcionamento dessas usinas provém de uma reserva técnica da Petrobras destinada exclusivamente para a co-geração de energia. O estoque equivale a 11% dos 40 milhões de m3/dia. Foram incluídas duas usinas de cervejaria Kaiser (Jacareí e Pacaembu-SP); uma usina do Porto de Suape (Pernambuco); Carioca Shopping (Rio de Janeiro); e Copesul (Triunfo-RS). O gás natural armazenado na reserva poderá gerar até 650 MW de energia. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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2- Fiesc quer de eqüalização do preço do gás nos estados brasileiros

O Fórum Parlamentar Catarinense solicitará audiências com o MME e a ANP, para, junto com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), encaminhar a sugestão de eqüalização do preço do gás natural nos estados brasileiros. A decisão foi tomada pelos 19 deputados e senadores da bancada catarinense no Congresso Nacional, todos presentes na reunião do dia 26.09.2001, na qual o vice-presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, apresentou as dificuldades que as indústrias catarinenses têm enfrentado para utilizar o gás. O vice-presidente da Fiesc reiterou aos deputados e senadores de SC que o Sul do país pagam 50% a mais pelo gás do que o Nordeste e o Sudeste. (Diário Catarinense - 27.09.2001)

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3- Gás argentino chega ao Oeste de SC

Os governos de Santa Catarina e de Missiones, na Argentina, assinaram um protocolo de intenções para a construção de um gasoduto na Região Oeste. O projeto prevê o investimento de US$ 225 mi em 731 km de dutos e uma termelétrica com capacidade de gerar 240 MW. Pelo projeto, o gás natural será transportado da província de Corrientes, também na Argentina, passando por Missiones e chegando a Santa Catarina por São Miguel do Oeste. Depois, segue para outras cidades, com o objetivo de chegar até o Planalto Norte. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Integração ao Mercosul, Antônio Ceron, o investimento é privado e será feito pela empresa Orient Energy Argentina LLC. "Eles já têm o dinheiro", anunciou Ceron. As negociações estão sendo feitas há quase um ano e agora partem para o estudo de viabilidade do projeto, o que envolve também maneiras de comercializar o gás no Estado. (Diário Catarinense - 27.09.2001)

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4- Mercado de gás vai crescer 42% até 2005

O presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, avalia que a crise internacional não terá para o setor brasileiro de óleo e gás o impacto que poderá ter para os países desenvolvidos. A crise de energia que se abateu sobre o Brasil gerou efeitos que obrigaram a Petrobras a refazer as contas quanto à necessidade de investimentos no setor elétrico. Com isso, a previsão de crescimento do mercado de gás natural do País até 2005, que anteriormente era de 35%, subiu para 42% pela estatal. "O racionamento de energia acabou acelerando soluções para algumas das pendências que atravancavam os investimentos no setor elétrico", disse. Antes, a expectativa da Petrobras era de que o mercado de gás natural, em 2005, apresentaria demanda diária de 70 milhões de m³. Agora, refeitos os cálculos, está previsto um consumo diário, no mesmo período, de 90 milhões de m³. (Gazeta Mercantil - 27.09.2001)

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5- Grupo Eucatex anuncia construção de termelétrica

O grupo Eucatex, um dos maiores fabricantes nacionais de produtos para a construção civil e a indústria moveleira, anuncia investimento de R$ 15 mi na construção de uma usina termelétrica em Salto, na região de Sorocaba. O diretor-presidente Flávio Maluf afirma que a obra faz parte de um projeto maior de co-geração que as duas unidades (química e madeira) instaladas na cidade desenvolverão em parceria com a espanhola Gás Natural, que ganhou a concorrência para operar o gasoduto Brasil-Bolívia na região. A termelétrica projetada pelo grupo terá capacidade de geração de 10 MW, mas as duas fábricas locais não utilizarão todo o potencial. O restante será negociado com empresas da cidade. (Gazeta Mercantil - PP - 27.09.2001)

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6- Potencial de co-geração da cana é desperdiçado

Os sistemas de co-geração de energia a partir da biomassa da cana-de-açúcar, em implantação no País, desperdiçam parte do potencial das unidades produtoras. Os 147 projetos aprovados até o último dia 15 pelo BNDES deverão resultar em 266 MW, mas poderiam acrescentar outros 237 MW. "O montante a ser jogado fora refere-se à capacidade de geração que não será aproveitada pelos equipamentos contratados pelos empréstimos", diz Carlos Eduardo Machado Paletta, coordenador do departamento de projeto de geração de eletricidade do Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio). Segundo Paletta, a aquisição de caldeiras menos eficientes, e por isso incapazes de chegar aos 503 MW totais de capacidade dos 147 projetos, foi uma decisão dos empresários. "O BNDES financia com a mesma taxa de juros a compra de equipamentos menos e mais eficientes", diz. "Por isso, os co-geradores preferem optar por caldeiras de menor potência, já que terão menos riscos e maior taxa de retorno". (Gazeta Mercantil - PP - 27.09.2001)

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grandes consumidores

1- Produção industrial caiu 0,8% em agosto, segundo IPEA

O indicador da produção industrial do Ipea registrou queda de 0,8% em agosto, em termos dessazonalizados, dando continuidade à tendência declinante iniciada em janeiro de 2001. Em comparação com o mesmo mês de 2000, a queda é de 1,7% e, na comparação entre o acumulado de 2001 com o mesmo período de 2000, houve uma variação positiva de 3,5%. Segundo o relatório de conjuntura do instituto, a queda de 1,7% do indicador na comparação com o mesmo mês de 2000 pode ser explicada em grande parte pelo racionamento de energia elétrica. Nesse sentido, no mesmo critério de comparação, o consumo de óleo diesel cresceu 7,5%, o que pode refletir a substituição de fontes de geração de energia. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)

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2- IPEA espera queda de 1,4% na produção industrial no 2º semestre

O Ipea espera uma queda de 1,4% na produção industrial no segundo semestre de 2001 em relação ao mesmo período de 2000, o que implicaria crescimento de 1,6% no ano. "Para o segundo semestre espera-se variação negativa de todos os setores, exceto para bens de consumo não-duráveis e bens de capital, graças aos investimentos em geração de energia elétrica. Devido aos bons resultados do primeiro semestre, contudo, todos os setores devem apresentar crescimento produtivo no ano", revela o relatório do instituto. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)

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3- MT tenta atrair investimentos de empresas cariocas

O governador do Mato Grosso, Dante de Oliveira, participou, no dia 25.09.2001, de um seminário sobre as vantagens competitivas de seu Estado. Realizado na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o encontro de negócios Rio-Mato Grosso mostrou haver dois fatores positivos de atração: forte expansão da economia estadual e renúncia de até 75% do ICMS para empresas que se instalem no Estado. Entre os setores da cadeia produtiva em que há interesse do Mato Grosso em incentivar, Dante de Oliveira destacou o agronegócios, ecoturismo e o setor de energia. No momento, R$ 3 bilhões estão sendo alocados em em projetos do setor de energia elétrica. Adicionalmente, as empresas que se instalam no Mato Grosso podem contar com participação acionária de um fundo de fomento, o Fundoeste, com uma carteira de R$ 260 mi para alocação na região. (Gazeta Mercantil - RJ - 26.09.2001)

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internacional

1- EDP/Cajastur quer maioria do capital da Hidrocantábrico

O consórcio EDP/Cajastur está negociando com a EnBW e a Ferroatlântica o reforço da sua participação no capital da Hidrocantábrico, visando o controle acionista da elétrica. Após a oferta pública de aquisição, lançada no início de 2001, o agrupamento EDP/Cajastur ficou com 35% do capital, cabendo à EnBW/Ferroatlântica, na sequência de uma segunda oferta, cerca de 59,66% do capital. O reforço da posição na Hidrocantábrico foi justificada pelo presidente da EDP, Francisco Sanchéz, com a decisão estratégica do grupo alargar o mercado doméstico a toda a Península Ibérica. A operação de reforço do capital está, no entanto, condicionada ao levantamento da suspensão dos direitos de voto deste conjunto de acionistas, decretada pelo Executivo de Madrid. Uma decisão que Francisco Sanchéz espera que venha a se tornar positiva, já que Espanha condicionou o seu parecer à aprovação da OPA da EnBW, participada da francesa EDF, por Bruxelas.

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2- Montedison negocia venda da Cerestar

A Montedison deu seu primeiro passo no seu plano de concentração no setor energético. A holding controlada pela Fiat e pela EDF anunciou estar discutindo com o grupo americano Cargill a venda de sua parte na Cerestar, a número um européia de amido e seus derivados. As duas partes esperam terminar o acordo até outubro de 2001, mas até agora nenhum detalhe foi definido. A hipótese de uma operação como essa aumenta também o interesse dos investidores por outras sociedades pertencentes a Montedison, que já anunciou querer se focar somente no setor energético. (La Tribune – 26.09.2001)

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3- Ofgem reduzirá controle de preços da Transco

O regulador britânico de energia Ofgem diminuiu seu controle de preços para a Transco, o distribuidor de gás inglês, para permitir que as linhas de transmissão de gás do Reino Unido sejam trocadas mais rapidamente. A decisão foi tomada depois que o órgão responsável pela saúde e segurança na Inglaterra ordenou que a Transco acelerasse a troca da tubulação por causa de várias explosões acontecidas por causa de falta de manutenção. Com a redução do controle da Ofgem, a Transco poderá repassar parte de seus gastos com os reparos para a população. (Financial Times – 26.09.2001)

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4- Reliant faz oferta pela Orion

A Reliant Resources Inc. está perto de fechar a compra da Orion Power Holdings Inc. por US$ 2,9 bi em dinheiro, além de US$ 1,8 bi em débitos que serão assumidos. Um acordo entre as duas companhias que desenvolvem usinas de força será anunciado no dia 27.09.2001 se as conversações prosseguirem como o planejado. A transação vem num momento em que os investidores estão vendendo ações de empresas de energia, devido a preocupações com o futuro da economia norte-americana e global depois dos ataques terroristas. Uma provável recessão diminuirá a demanda por energia no mundo. (Financial Times – 26.09.2001)

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5- Previsão de lucro da AES sofre redução

A AES Corp. afirmou que os resultados de 2001 cairão, puxados pelos negócios da produtora de energia no Brasil e no Reino Unido. A companhia norte-americana adquiriu usinas de força em 27 países. Este ano, o chefe executivo da empresa, Dennis Bakke, ajustou as perdas no mercado brasileiro e diminuiu os preços da eletricidade no Reino Unido com o aumento das vendas nos Estados Unidos e em outros lugares. A estratégia porém fracassou em um cenário de recuo da economia mundial, segundo analistas. Os ganhos da empresa no terceiro trimestre devem ficar entre US$ 0,25 e US$ 0,30 por ação e, no ano, entre US$ 1,25 a US$ 1,45, disse Bakke. A expectativa era de US$ 0,47 par ao terceiro trimestre e de US$ 1,78 para o ano. (Financial Times – 26.09.2001)

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6- CRE Recebe Propostas para Fornecimento de 200MW

A Cooperativa Rural de Eletricidade da Bolívia está recebendo propostas até janeiro de 2002 para o fornecimento de 200MW. Depois de estudadas as propostas, os vencedores serão anunciados em março de 2002. Este processo permitirá que os 200MW sejam adquiridos de diferentes fontes, para que as empresas interessadas possam apresentar propostas por potências menores em combinação com outras empresas. A CRE é uma cooperativa de sócios privados, em sua maioria grandes consumidores de energia elétrica, e fica na região de Santa Cruz de la Sierra. A britânica Rolls Royce Power Ventures está interessada em apresentar propostas e, se sair vencedora, construirá uma termoelétrica a gás de 200MW em Santa Cruz. (Business News Americas – 26.09.2001)

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7- Grupos alemães de energia abandonam fusão

A fusão de quatro grupos regionais de energia alemães Bewag, HEW, Veag e Laubag, que iria dar origem ao terceiro gripo alemão do setor, foi abandonada. O grupo sueco Vattenfall, que controla a HEW, e os americanos da Mirant, que partilha o capital da Bewag, não chegaram a acordo sobre os termos da operação. (Diário Econômico – 27.09.2001)

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8- RWE quer continuar expansão no mercado de águas

A elétrica alemã RWE afirmou que sua recente aquisição da American Water não marcou o fim de sua tentativa de se tornar um líder no setor de águas. A RWE já é o terceiro grupo de águas do mundo – atrás apenas das francesas Vivendi e Suez – depois que adquiriu a inglesa Thames Water em setembro de 2000. Segundo o CEO da RWE, Ditmar Kuhnt, o setor de águas ainda é um negócio interessante para a companhia. No entanto, ele negou que a empresa estaria interessada na unidade de águas da Eon, a Gelsenwasser, que deve ser posta à venda. Kuhnt apenas sugeriu que a companhia, depois de ter estabelecido bases fortes no mercado de águas nos EUA e no Reino Unido, gostaria de achar uma base para se fixar no mercado alemão. (Financial Times – 26.09.2001)

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João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras