1- Governo contratará consultoria para revitalizar
modelo do setor elétrico |
Quase
quatro anos depois da criação da Aneel, o governo descobriu, com
a crise atual do setor, que é necessário tomar medidas radicais
para corrigir as principais decisões adotadas pela agência reguladora
até hoje ou então preencher as lacunas nos casos em que a sua
eventual omissão tenha contribuído para levar o sistema elétrico
às condições improvisadas em que opera. Por intermédio de uma
fonte que participa da GCE, teve-se acesso ao termo de referência
elaborado pelo BNDES para contratar, em nome do governo, uma empresa
de consultoria que apresentará propostas para revitalizar o modelo
do setor elétrico. O documento foi apresentado numa reunião realizada
no BNDES, no dia 21.09.2001. As empresas interessadas têm prazo
até 16 de outubro para entregar um plano de trabalho ao governo.
O fato é que o termo de referência preparado pelo banco mostra
que serão atacadas todas as partes relevantes do edifício regulatório
que a Aneel tenta construir desde o início de suas atividades.
(Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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2- Governo do Paraná não irá mudar data do leilão da
Copel |
O leilão da Copel está marcado para o dia 31 de outubro de 2001,
e nada vai mudar essa data, afirmou no dia 25.09.2001 o governador
do Paraná, Jaime Lerner, ao ser questionado sobre ações judiciais
que possam atrapalhar o processo de desestatização da companhia
de eletricidade do Estado. "Temos sim as influências do cenário
internacional e temos que dar um tempo até assentar esse problema,
...", disse Lerner. A inquietação de Lerner está diretamente relacionada
à dificuldade que as empresas interessadas no leilão devem enfrentar
para captação de recursos externos, em virtude dos atentados terroristas
a Nova York. Multinacionais de atuação diversa estão em compasso
de espera até que o cenário internacional esteja melhor definido.
O setor elétrico segue a mesma regra, com o agravante de que,
no Brasil, a preocupação das grandes empresas é a de driblar os
prazos de pagamento de dívidas. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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3- Reajuste pela Selic é justo, diz Parente |
O ministro Pedro Parente disse, no dia 25.09.2001, que é "justo
e correto" permitir que as distribuidoras sejam remuneradas com
base na taxa Selic pelos custos não-gerenciáveis que integram
as tarifas. A regra de reajuste tarifário das distribuidoras diz
que os preços podem ser alterados após período de 12 meses. Mas
as empresas sofrem os impactos de decisões que não dizem respeito
ao negócio, como a energia contratada de Itaipu (cotada em dólares),
Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), Reserva Global de Reversão
(RGR), taxas de fiscalização e encargos pelo uso dos recursos
hídricos. Agora, por exemplo, com a alta do dólar, as distribuidoras
têm sofrido com a compra da energia de Itaipu. Parente entende
que "não é razoável" que as concessionárias tenham que bancar
esses custos, razão pela qual poderia ser aprovada uma remuneração
com base na Selic no período compreendido entre o fato gerador
do aumento dos custos e a autorização do reajuste pela Aneel.
"Não é risco do negócio. É um custo regulatório", afirmou o ministro.
(Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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4- Parente critica atuação de agências reguladoras
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O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, adotou um tom contundente
em relação ao papel das agências reguladoras. Segundo ele, essas
agências devem ter autonomia financeira e administrativa, mas
as políticas devem ser feitas em conjunto com o governo. Parente
deixou claro que a falta de integração entre o MME e a Aneel foi
absolutamente importante para a atual crise de abastecimento de
energia. "Esta é a minha convicção. Está errado aquele que defende
que, com as agências, os ministérios têm que ser extintos", disse
durante o Seminário "Quem controla as agências reguladoras do
serviço público?". (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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5- Parente critica mandato de dirigentes das agências
reguladoras |
O ministro Pedro Parente, presidente da GCE, criticou o mandato
dos dirigentes das agências reguladoras quando há uma administração
incorreta. "Este é um tema que deve ser discutido. O que deveria
ocorrer aos dirigentes em práticas incorretas. É preciso encontrar
um termo adequado para não se perpetuar o mandato de uma gestão
inadequada", disse. Apesar das críticas, Parente nega publicamente
que as mesmas sejam dirigidas à Aneel. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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6- MP cobra explicações à Eletronuclear e à CNEN |
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro vai enviar ofício
à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e à Eletronuclear,
empresa responsável pela usina nuclear Angra I, para saber por
que motivo não foi informado do vazamento ocorrido em maio. O
procurador da República Daniel Sarmento anunciou no dia 25.09.2001
que vai encaminhar o documento para as duas instituições. Ele
é o responsável pelo Inquérito Civil Público que investiga possíveis
falhas na segurança da usina. (Jornal do Brasil - 26.09.2001)
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7- Vazamento em Angra amplia críticas à energia nuclear
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A divulgação tardia do vazamento de 22 mil litros de água radioativa,
por falha humana, dentro da usina nuclear de Angra I foi mal recebida
por setores governamentais e não governamentais. O vazamento ocorreu
em 28.05.2001, mas só foi noticiado na última semana de setembro
de 2001. Nem mesmo as autoridades municipais foram notificadas
na ocasião. Para o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho,
o País deveria adotar uma moratória na expansão do uso de energia
nuclear. "O vazamento interno em Angra, mesmo tendo sido de nível
1, ou seja, de baixa periculosidade, revelou a suscetibilidade
da usina a falhas humanas", afirma. "Além disso, depois dos atentados
terroristas nos Estados Unidos, fomos comunicados de que usinas
nucleares deveriam ter cuidados especiais, por serem possíveis
alvos." (A Notícia - 26.09.2001)
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8- TCU aponta irregularidades graves em obras de Furnas
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Os contratos referentes a obras dos setores hídrico e de irrigação,
de rodovias e de transmissão de energia elétrica foram os que
apresentaram os maiores índices de indícios de irregularidades
na auditoria elaborada pelo Tribunal de Contas da União (TCU)
e entregue no dia 25.09.2001 à Comissão Mista de Orçamento do
Congresso. As obras analisadas constam do orçamento geral da União
em execução em 2001. Segundo o presidente do TCU, ministro Humberto
Souto, foram analisados 319 contratos de obras em andamento, com
valores superiores a R$ 2 mi, e que totalizam R$ 7,51 bi. Pelo
levantamento, Furnas Centrais Elétricas foi a empresa com maior
índice de irregularidades graves, equivalente a 57,1% das sete
fiscalizações realizadas. A Chesf, que teve o mesmo número de
fiscalizações, apresentou irregularidades graves em 42,8% delas,
e as Eletronorte apresentaram 33,3% de irregularidades nas nove
fiscalizações realizadas pelo TCU. (A Notícia - 26.09.2001)
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1- Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste dificilmente atingirão
meta em setembro |
No acumulado de setembro de 2001, as regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste têm economizado energia abaixo das expectativas da
GCE. Na primeira área, a redução do consumo acumulada entre os
dias 1º e 24 de setembro de 2001, foi de 18,9% em relação à média
entre maio e julho de 2000. Em relação ao consumo dos últimos
sete dias encerrados no dia 24.09.2001, o resultado ficou em 18,3%
e, no indicativo isolado do dia 24, em 15,7%. No Nordeste, a situação
continua a pior de todo o País, sendo que o percentual de economia
acumulado no período está em apenas 16,5%. Nos últimos sete dias,
o número é ainda menor: 15%, enquanto que, no indicativo do dia
24, chegou a 14,1%. Não havendo grande alteração na tendência
de consumo na última semana de setembro, a meta mensal de corte
de energia não será alcançada novamente nessas duas regiões, como
já havia ocorrido em agosto, quando o Sudeste/Centro-Oeste economizou
19,5% e, o Nordeste, 19%. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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2- Somente região Norte continua cumprindo a meta |
A apenas sete dias da contabilização dos números de setembro sobre
redução do consumo de energia nas áreas sob racionamento, somente
a chamada região Norte continua cumprindo a meta de corte de 20%.
Entre os dias 1º e 24 de setembro de 2001, a economia acumulada
nesta área chegou a 20,4% da média de consumo registrada entre
agosto e outubro de 2000. Em relação ao consumo dos últimos sete
dias encerrados no dia 24.09.2001, a redução comparativa foi de
19,9%. Já no resultado isolado do dia ficou em, ficou em 18,4%.
(Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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3- Reservas seguem com boa folga para curva guia |
O nível dos reservatórios das regiões sujeitas ao racionamento
de energia permanece acima das expectativas dos organizadores
do programa. As reservas do Sudeste/Centro-Oeste preservavam,
no dia 24.09.2001, 21,02% de seu potencial, ou 3,85 pontos percentuais
além dos 17,17% estimados na curva guia para 24 de setembro. No
Nordeste, o potencial mantido nas represas somava 13,38% da capacidade,
ou 1,40 ponto além dos 11,98% esperados para a data segundo o
referencial traçado pelo ONS. A represa da usina de Tucuruí (PA)
mantinha 62,01% da capacidade, ou 0,50 ponto acima da previsão
do ONS. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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4- Sudeste não terá Plano B nas próximas 6 semanas
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O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou no dia 25.09.2001
que o Plano B do racionamento de energia não será utilizado na
região Sudeste pelas próximas seis semanas. "Se até 15 de outubro
a situação continuar dessa forma, o plano B estará definitivamente
descartado (na região Sudeste)", disse. O ministro informou que,
apesar de até a primeira quadrissemana de setembro todas as três
regiões dos País inseridas no programa de racionamento não terem
atingido a meta de economia 20%, as curvas dos reservatórios têm
se mantido bem melhores do que o esperado pelo governo. O ministro
descartou o perigo de plano B durante o "período molhado", época
de chuvas iniciada em novembro. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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5- Região Nordeste não terá Plano B nas próximas quatro
semanas |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou no dia 25.09.2001
que a situação na região Nordeste é mais complicada que das demais
regiões inseridas no racionamento. De acordo com ele, naquela
região, não haverá implantação do plano B - que inclui apagões
e feriados - nas próximas quatro semanas. (Gazeta Mercantil -
25.09.2001)
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6- Parente considera justo repasse de custos |
O ministro Pedro Parente, da GCE, afirmou no dia 25.09.2001 que
considera "justo e correto" um repasse para tarifa dos custos
não-gerenciáveis que estão a cargo das distribuidoras de energia.
"Eu poderia dar uma notícia boa de que não haveria reajuste, o
que seria bom para a popularidade do governo, mas ruim para o
futuro." Parente explicou que é preciso que o governo determine
mecanismos de ajustes na regulamentação para que o setor elétrico
atraia investimentos privados no futuro, aumentando a oferta de
geração do insumo. Segundo o ministro, não é razoável admitir
que as distribuidoras incorram com os custos que não são intrínsecos
ao negócio. "Os custos não-gerenciáveis têm de ser integralmente
repassados, mas isto não é dolarização da tarifa nem autorização
de reajuste inferiores a um ano", afirmou. (Gazeta Mercantil -
25.09.2001)
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7- SC mantém nível de consumo de energia |
O consumo de energia em Santa Catarina praticamente não cresceu
em agosto de 2001. Segundo levantamento da Celesc, os consumidores
catarinenses necessitaram 989.733 MWh. O volume é apenas 0,1%
maior do que o registrado no mesmo período do ano 2000, 988.456
MWh. As residências foram as principais responsáveis pelo desempenho:
gastaram 228,5 mil MWh, 4,6% a menos do que os 239,5 mil MWh de
2000. O pequeno crescimento de agosto também demonstra que há
uma tendência de retração no consumo de eletricidade no Estado.
Em janeiro, por exemplo, os clientes da Celesc receberam 985,7
mil MWh, 4% a mais do que os 947,7 mil MWh de 2000. Em março,
a variação foi de 9,2% e, em abril, de 10,4%. A partir daí, apesar
da manutenção do crescimento, o ritmo de expansão perdeu fôlego.
Em maio, a distribuidora vendeu 5,4% mais energia do que no mesmo
período de 2000. Em julho o incremento foi de 1%. Agora, em agosto,
de 0,1%. (Gazeta Mercantil - SC - 25.09.2001)
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8- Cortes de energia atingem 2,24% dos consumidores
residenciais |
Apenas 2,24% dos consumidores residenciais sujeitos ao corte de
energia por descumprimento de meta no racionamento tiveram o fornecimento
de luz suspenso pelas concessionárias. De 1.093.696 consumidores
sujeitos ao corte, apenas 24.499 foram punidos. Os números foram
divulgados pela GCE e têm como base a análise das contas de luz
fornecidas pelas distribuidoras que foram faturadas entre 10 e
14 de setembro de 2001. Considerando todas as classes de consumo
(indústria, comércio, rural e residencial), 1,21 milhão de consumidores
poderiam ter sido cortados, mas apenas 28 mil tiveram sua luz
desligada, ou 2,3% do total. As distribuidoras informaram ao governo
que pelo menos 107 liminares impediram o corte. (Folha - 26.09.2001)
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9- Governo gastará 10 mi para pagar bônus |
O governo terá de gastar R$ 10 mi para garantir pagamento de bônus
aos consumidores residenciais nos primeiros dois meses do racionamento.
O dinheiro irá para algumas distribuidoras de energia das regiões
Norte e Nordeste que não arrecadaram sobretaxa suficiente para
fazer o pagamento para quem economizou. A arrecadação total com
sobretaxa em todas as classes de consumo foi superior ao pagamento
de bônus em R$ 125 mi no mês de julho. Apesar de a arrecadação
total ter sido superavitária, uma distribuidora não pode usar
o excesso de arrecadação de outra para pagar o bônus obrigatório.
(Folha - 26.09.2001)
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10- Nova regra favorece meta de condomínios |
Uma circular da GCE, publicada em 29.09, beneficiou cerca de 4
mil condomínios residenciais no Estado de São Paulo. O documento
determina que o cálculo de metas para as áreas comuns de condomínios
residenciais "deve considerar os consumos de áreas de uso comum
e/ou de outras áreas sob responsabilidade do condomínio, mesmo
que o fornecimento de energia elétrica a tais áreas seja efetuado
através de diferentes entradas de serviço ou diferentes medidores
da concessionária". Como são comuns os casos em que as áreas comuns
de um condomínio apresentam diversos relógios para leitura (por
exemplo: um relógio mede o consumo dos elevadores; outro, da iluminação
comum), era possível obter grandes economias, no medidor dos elevadores,
por exemplo, e estourar a meta na iluminação externa. A distribuidora
só poderá cortar a energia se a soma do consumo de todos os relógios
de áreas comuns do condomínio exceder à meta de economia. (Estado
de São Paulo - 26.09.2001)
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11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para
obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo
produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Cosern perde receita com racionamento |
A Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) contabilizou
perdas de receita da ordem de R$ 30 mi, a maior parte provocada
pelo racionamento de energia, fechando os oito primeiros meses
de 2001 (de janeiro a agosto) com uma receita bruta de R$ 287,8
mi. A Companhia ainda está refazendo as previsões de faturamento
para 2001, o que deve influenciar também no volume de investimentos
previstos para 2002, um total de R$ 45 mi. "Ainda não temos a
previsão da redução global de receita, mas a situação é desconfortável",
diz o presidente, Pedro Nebreda. Na conta das perdas de receita
está incluído, além da redução de consumo, o prejuízo de R$ 1
mi provocado pela diferença entre o pagamento de bônus e a arrecadação
de sobretaxas referentes ao mês de julho. (Gazeta Mercantil -
NE - 25.09.2001)
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2- Reformas vão agregar 192 MW a pequenas centrais
em SP |
Reformas e projetos de expansão deverão, a curto prazo, aumentar
em quase 10% a potência das usinas de pequeno porte instaladas
no Estado de São Paulo. Atualmente, essas pequenas centrais respondem
por 2 mil MW. Mas, de maio para cá, a Comissão de Serviços Públicos
de Energia (CSPE) recebeu pedidos de registros para projetos que
agregam mais 192 MW à capacidade instalada. Os 192 MW constantes
dos pedidos de registro de reforma recebidos pela CSPE nos últimos
quatro meses correspondem a 15 usinas. Destes, 134 MW referem-se
a 9 usinas movidas a bagaço de cana. Além disso, os projetos de
reforma e aumento de potência envolvem termelétricas do setor
de alimentos (mais 3 MW), tecelagem (2 MW), celulose (3 MW), química
(3 MW), siderurgia (27 MW) e outros setores (20 MW). (Gazeta Mercantil
- 26.09.2001)
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3- Celesc ingressa na Justiça alegando abusividade
da greve |
A principal solicitação dos eletricitários em greve da Celesc
é a exclusão de uma cláusula da lei estadual 9.831/95, que exige
a homologação do governador Esperidião Amin sobre qualquer decisão
de reajustes. "Sempre negociamos diretamente com a empresa", reclamou
o diretor do Sinergia, Sebastião Aurélio Marcos. Assim, a Celesc
ingressou no dia 25.09.2001 com uma ação na Justiça alegando a
abusividade da greve de seus funcionários, já que a paralisação
estaria acontecendo apenas pela questão da homologação. A Justiça
determinou, ainda no dia 25.09.2001, a pedido da estatal, que
nenhum funcionário poderá ser impedido de entrar na empresa para
trabalhar. (Diário Catarinense - 26.09.2001)
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4- Greve na Celesc não deve comprometer abastecimento |
A greve na Celesc começou no dia 25.09.2001 com adesão de 80%
dos funcionários, de acordo com o Sindicato dos Eletrecitários
(Sinergia), mas não vai comprometer o abastecimento. Já a empresa
calculou que o movimento atingiu 55% dos 4,5 mil funcionários.
A paralisação começou às 6h, quando os primeiros funcionários
do turno normal começaram a chegar. Foram realizados piquetes
na entrada das 16 regionais, para convencer os servidores que
ainda não haviam aderido. Não houve incidentes. Os grevistas afirmaram
que os serviços de atendimento e abastecimento à comunidade não
serão prejudicados. Eles dizem que a greve é por tempo indeterminado.
(Diário Catarinense - 26.09.2001)
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5- RRPV pretende aumentar participação no Brasil |
A britânica Rolls Royce Power Ventures está planejando construir
duas usinas, de 140MW de capacidade cada uma, no nordeste do Brasil,
a um custo de aproximadamente US$125mi cada. A RRPV aumentou também
a capacidade de sua usina em projeto Termoalagoas de 105MW para
140MW. Agora, a RRPV espera assinar um acordo de compra de energia
com a Eletrobrás. Se as negociações com a Eletrobrás forem bem
sucedidas, a RRPV construirá uma segunda usina em Alagoas. A Petrobrás
e a Algas já manifestaram um grande interesse em ter suas participações
nesta segunda empresa, e a Ceal provavelmente se unirá a elas
também. Caso as negociações do PPA fracassem, a RRPV já está em
conversações com um potencial consumidor do setor privado para
construir seu segundo projeto no Estado do Sergipe. Provavelmente,
os sócios serão os mesmos, mas a Ceal não participará. (Business
News Americas - 25.09.2001)
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6- RRPV quer construir usina de cogeração no Brasil
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A RRPV iniciou as negociações com três grupos para a construção
de sua usina de co-geração, de 240MW e avaliada em US$200mi, em
Santo André - SP, sem revelar seus nomes. Inicialmente, a construtora
escolhida pela RRPV aumentou o preço que solicitou justamente
antes de o contrato ser assinado. Então, a RRPV reiniciou o processo
de licitação e espera selecionar uma construtora definitiva em
20 dias. A RRPV espera obter autorizações ambientais dentro de
10 dias, e também está negociando um PPA para a produção. A produção
da usina será fornecida à firma brasileira de petroquímicos Petroquímica
União. (Business News Americas - 25.09.2001)
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1- Preço em leilão de excedente volta a cair e chega
a R$ 141,12 |
Compradores de energia excedente que participaram no dia 25.09.2001
do leilão de excedentes do MAE pagaram o menor preço pelo MWh
já praticado neste mercado, de R$ 141,12. No entanto, o volume
efetivamente comercializado foi baixo, de apenas 100 MWh. A movimentação
foi limitada em virtude do cálculo do fixing, baseado no preço
médio entre as ofertas mais altas e mais baixas registradas no
pregão do dia. Na ponta compradora, as propostas somaram 4.550
MWh, com os preços entre R$ 140 e R$ 141,12. Entre os vendedores,
a oferta mais baixa foi de R$ 127 e a mais alta de R$ 180, entre
4.100 MWh apresentados no dia. A menor proposta somou apenas 100
MWh e, acima dela, a mais barata foi de R$ 155. Com isso, o cálculo
da média ficou restrito a 100 MWh. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
Índice
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2- Usinas de açúcar e álcool planejam venda de energia
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As usinas de açúcar e de álcool do interior paulista planejam
a venda conjunta da eletricidade produzida a partir do bagaço
da cana-de-açúcar. A união é considerada estratégica para incrementar
e garantir a sobrevivência dos sistemas de co-geração. Por meio
dela, as usinas e destilarias traçam uma meta do total de MWh
a ser disponibilizado nos seis meses da safra e os negócios em
bloco com as distribuidoras terão acompanhamento de porta voz
oficial, destacado de órgãos públicos ligados ao setor elétrico.
A produção de energia excedente a partir do bagaço restringe-se
hoje a 10 das 140 usinas e destilarias paulistas em atividades.
"Não há definição sobre como será o papel da co-geração do setor",
afirma Silvia Janini, assessora da presidência da Federação da
Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp). Este, segundo Silvia,
seria um dos motivos da lentidão das usinas em aderir à produção
de excedentes. (Gazeta Mercantil - IP - 26.09.2001)
Índice
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1- Conselho da Eletrobrás reúne-se para ratificar captação
de recursos |
No dia 27.09.2001, o Conselho de Administração da Eletrobrás se
reunirá para convocar assembléia que vai ratificar o programa
de captação de recursos da empresa. A informação é do presidente
da empresa, Cláudio Ávila. Segundo ele, o programa prevê R$ 850
mi em emissões em debêntures; R$ 850 mi em forma de empréstimo
do BNDES; US$ 110 mi em captação externa para 2001 e US$ 220 mi
em captação externa para 2002. Segundo Ávila, a Eletrobrás planeja
deter pelo menos um terço do valor do empréstimo do BNDES até
o final de outubro. O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila,
informou que o programa total de investimentos da Eletrobrás inclui
aporte de recursos para hidrelétrica de Tucuruvi, a instalação
de seis novas linhas de transmissão e investimentos em cinco térmicas
já autorizadas para entrar em operação. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
Índice
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2- Governo não descarta novo acordo com FMI |
O governo não descarta voltar ao FMI para enfrentar os reflexos
das turbulências em que o país está mergulhado desde os atentados
terroristas nos EUA. É uma possibilidade em estudo para enfrentar
a alta do dólar e uma redução mais drástica dos fluxos de capitais
para o país. No momento a avaliação predominante é a de que o
BC tem muitos instrumentos para combater a especulação com o dólar
e atrair investimentos para o país. Ou seja, esses mecanismos
seriam adotados antes de qualquer novo acordo com o FMI. O governo
brasileiro poderia negociar com o Fundo uma redução do piso das
reservas internacionais, liberando mais recursos para o BC atuar
contra a alta do dólar. Além disso, pode também negociar uma ampliação
do valor do empréstimo do último acordo, que foi de US$ 15,5 bi.
(Folha de São Paulo - 26.09.2001)
Índice
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3- Relatório do BC mostra que empréstimos caíram 4,5%
em agosto |
A retração da economia chegou ao mercado de crédito: em agosto,
houve queda generalizada, pela média diária, na concessão de novos
financiamentos à população e às empresas. Apesar da queda, as
taxas de juros subiram e voltaram ao patamar de um ano atrás.
Relatório divulgado no dia 25 pelo BC mostra que a oferta de crédito
pelos bancos caiu 4,5% em comparação com o mês anterior, enquanto
os juros aumentaram 9,38%. Na média geral das operações, os juros
subiram de 58,24% ao ano para 62,04%, de julho para agosto. Esse
aumento de 3,8 pontos percentuais significa 9,38% a mais nas taxas
cobradas pelos bancos. De acordo com o BC, desde fevereiro de
2000, a média dos juros não era tão alta: 62,25% ao ano. (Jornal
do Brasil - 26.09.2001)
Índice
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4- Conta garantida é a linha mais cara |
Para as empresas, a linha mais cara é a conta garantida, uma espécie
de cheque especial para pessoas jurídicas: custava, em agosto,
60,13% contra o 51,39% de janeiro. Os bancos estão cobrando 55,97%
pelo desconto de promissórias. Em janeiro, cobravam 51,22% pela
mesma linha, que, em maio, chegou a cair para 44%. No desconto
de duplicatas, os bancos cobraram, em agosto, 51,39%, um crédito
que custava em janeiro 42,03%. A pesquisa mostra que algumas taxas
caíram. As maiores quedas foram registradas no financiamento às
empresas, com recuo de 6,1% na média das diversas modalidades
de operações. Os bancos reduziram em 25,9% o volume de empréstimos
para capital de giro, no mês de agosto, acumulando perda de 24,3%
no ano. O dinheiro para ACC (adiantamento de contrato de câmbio)
- uma linha de financiamento que permite às empresas exportadoras
acesso ao dinheiro antecipadamente - encolheu 20,9%, e o crédito
para aquisição de bens caiu 11,7%. (Jornal do Brasil - 26.09.2001)
Índice
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5- O relatório do BC revela o aumento dos Spreads |
Junto com os juros, os bancos aumentaram também os spreads - diferença
entre o que pagam pelo dinheiro que tomam emprestado e o que cobram
quando emprestam. O spread de agosto ficou em 43,09 pontos percentuais,
ou 5,8 pontos acima do de janeiro. Nos empréstimos às pessoas
físicas, a diferença chegou a 55,4 pontos. (Jornal do Brasil -
26.09.2001)
Índice
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6- Compulsório maior poderá elevar juros |
A decisão do governo de aumentar para 10% o recolhimento compulsório
sobre os depósitos a prazo do sistema financeiro pode provocar
novo aumento da taxa de juros dos empréstimos bancários, reconheceu
o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. A medida
reduzirá o volume de recursos à disposição dos bancos. Em agosto,
a taxa média dos empréstimos havia subido 3,8 pontos porcentuais
em relação a julho, chegando a 62,04% ao ano, o nível mais elevado
desde fevereiro de 2000. (Estado de São Paulo - 26.09.2001)
Índice
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7- Crédito cai ao menor nível desde janeiro |
Antes mesmo que a manutenção dos juros altos e o estreitamento
da liquidez deteriorassem o cenário econômico neste mês, os bancos
já haviam desacelerado o crédito e aumentado o custo do dinheiro.
O volume médio de empréstimos concedidos em agosto caiu 4,5%,
de R$ 3,133 bi para R$ 2,991 bi; no ano, a queda está acumulada
em 8,1%, segundo dados divulgados pelo BC, no dia 25. A restrição
foi mais severa para as empresas, que viram o volume de recursos
emprestados pelos bancos diminuir 6,1%, de R$ 2,138 bi para R$
2,008 bi, o menor nível desde janeiro. Em setembro, a situação
só se agravou. Até o dia 13, último dado disponível, os novos
créditos concedidos somavam R$ 1,4 bi. (Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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8- Dólar comercial abre em alta de 0,14%, a R$ 2,720
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O dólar comercial abriu nesta quarta-feira, dia 26, em alta de
0,14%, a R$ 2,710 para compra e a R$ 2,720 para venda. No dia
25, no câmbio, a moeda norte- americana fechou em baixa de 0,18%,
a R$ 2,714 na compra e R$ 2,716 na venda. A Ptax fechou em queda
de 1,95%, a R$ 2,7133. Na BM&F o contrato de dólar comercial para
outubro cedeu 0,64%, fechando em 2,7170, com 95,4 mil transações.
O vencimento de novembro recuou 0,79%, a R$ 2,760, com 25,4 mil
negócios. A Ptax é o preço médio do dólar medido pelo BC diariamente.
A taxa serve de referência para a liquidação de contratos no mercado
financeiro, entre outras funções.(Gazeta Mercantil e Folha de
São Paulo - 26.09.2001)
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9- BC paga mais caro para derrubar dólar |
O dólar comercial teve a segunda queda consecutiva. Ontem, a moeda
americana registrou queda e 0,18% e fechou cotado em R$ 2,716.
Mas foi preciso mas uma intervenção direta do BC. No dia 26, os
analistas comentavam que o governo está fazendo concessões perigosas
ao mercado, que podem, em futuro próximo, elevar, e muito, a dívida
pública. Os títulos cambiais ofertados ao mercado têm prazos cada
vez mais curtos e taxas iguais ou maiores das cobradas pelo mercado
antes dos ataques a Nueva York. o BC vendeu R$ 500 milhões de
Notas do Banco Central, da Série Especial (NBC-E), com vencimento
em 8 de maio de 2002 - oito meses, contra os quatro anos de antes
da crise - com taxa de 8,40% além da variação cambial. Esses títulos
são alternativa de hedge (proteção), porque acompanham as oscilações
do dólar, e ainda pagam juros. Antes dos ataques, no dia 29 de
agosto, foram vendidos R$ 700 milhões em NBC-E, com vencimento
em 14/10/2004, e taxa máxima de 10,29%. (Jornal do Brasil - 26.09.2001)
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10- Mercado de juros mais volátil |
O contrato futuro de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro
de 2002, o mais líquido, registrou a taxa máxima de 23,36% e mínima
de 22,62%. No fechamento, janeiro ficou nos 22,86%, quase igual
aos 22,96% da véspera, com volume equivalente a R$ 11,8 bi. O
DI dezembro passou de 22,13% para 22%, com volume de R$ 2 bi,
enquanto o DI de novembro recuou de 21,24% para 21,03%, com R$
1,12 bi. Já na Bolsa do Rio, a Letra do Tesouro Nacional (LTN)
com vencimento em janeiro fechou estável, a 23,15%. O Tesouro
vendeu no dia 25 o lote de 500 mil títulos em Letras Financeiras
do Tesouro (LFTs), a vencer em 20 de dezembro de 2006, com deságio
de 0,35%. (Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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1- Brasil quer dominar a tecnologia de construção de
turbinas a gás |
O Brasil poderá dominar a tecnologia de construção de turbinas
a gás para termelétricas no prazo de dois a três anos. Pelo menos
esse é o objetivo do MME, que já começou a articular um programa
que tem por diretriz intensificar a cooperação com países como
Rússia e China, detentores do ciclo tecnológico das turbinas a
gás. Com isso, a expectativa do governo é tornar mais baratos
os programas nacionais de expansão energética, reduzindo o percentual
de equipamentos dolarizados, e diminuir o peso dos bens de capital
na balança comercial brasileira. Além do MME, a Petrobras e a
Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimac) começaram
a se articular e deverão ser incorporadas brevemente ao projeto,
que também deverá contar com apoio dos Ministérios das Relações
Exteriores e Ciência e Tecnologia. (Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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2- Governo diz que cronograma será cumprido |
O governo acredita que há 90% de chance de ser cumprido o cronograma
de implantação das 32 usinas termoelétricas do PPT, mas reconhece
que ainda existem incertezas entre os investidores. As dúvidas
dos investidores estarão respondidas no documento que está sendo
elaborado pela GCE. A GCE explicou que a maioria das 32 termoelétricas
tem a garantia de venda da energia. As demais fizeram a opção
de vender no mercado spot. Algumas delas têm contratos com empresas
do grupo dos investidores como é o caso da Termopernambuco com
a Celpe, ambas da Iberdrola. A falta de turbinas, que anteriormente
era um dos problemas que afetavam o programa, não preocupa mais.
Segundo o governo, outros investidores, além dos que participam
das 32 usinas, gostariam de construir térmicas, mas não há mais
a disponibilidade do gás natural. 44 projetos novos projetos aguardam
inclusão no PPT. (Estado de São Paulo - 26.09.2001)
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3- Problema mais sério das usinas é o licenciamento
ambiental |
O assessor técnico do Ministério de Minas
e Energia, Rui da Justa Feijão, admite que o problema mais sério
na execução das usinas é o licenciamento ambiental. O processo
é demorado e vai da licença prévia até a licença de instalação,
passando pelo estudo de impacto ambiental. Segundo o técnico,
75% das 32 usinas do PPT já tem licenciamento, as demais estão
em fase final de obtenção da licença. As empresas integrantes
do Programa Prioritário de Termeletricidade têm até 31.09 para
apresentar ao ministério de Minas Energia uma lista de documentos,
entre eles a licença ambiental. Feijão admitiu a possibilidade
de flexibilização de prazos para algumas exigências. (Estado de
São Paulo - 26.09.2001)
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4- Dois maiores entraves do PPT já foram resolvidos
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Segundo o ministério de Minas e Energia, os dois maiores entraves
do Programa Prioritário de Termeletricidade já foram resolvidos.
O risco cambial do gás, cotado em dólar, será absorvido pela Petrobras
no período inferior ao dos reajustes anuais de tarifa. Outro problema
foi resolvido ao se fixar o limite estabelecido para evitar o
repasse integral para os consumidores dos custos que as distribuidoras
têm com a compra de energia das geradoras em R$ 91,06, para as
usinas que têm potência de até 350 MW, e de R$ 106,40 para aquelas
que tem potência até 350 MW. De acordo com o ministério, o financiamento
não é um obstáculo porque está garantido pelo BNDES, como uma
das prerrogativas do PPT, que constam do decreto presidencial
que criou o programa. (Estado de São Paulo - 26.09.2001)
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5- ONS sugere modificações na termelétrica de Uruguaiana
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Um estudo do ONS aponta a necessidade de modificações na usina
termelétrica de Uruguaiana, da AES Corporation, para que ela possa
gerar todos os 600 MW necessários. A informação é da secretária
de Minas, Energia e Comunicações do RS, Dilma Rousseff. Segundo
o estudo citado pela secretária, a usina teria de modificar o
seu mecanismo de controle. Ela também teria de construir um bypass,
uma espécie de torre que libera o vapor de água de uma das turbinas.
Mesmo sem essas mudanças, a usina teria condições de gerar os
500 MW contratados com as concessionárias. As alterações seriam
necessárias para a usina gerar os 100 MW excedentes, que são comercializados
no MAE. (Gazeta Mercantil - RS - 26.09.2001)
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6- Reguladores assinam acordo de cooperação |
A ANP e sua equivalente boliviana SIRESE assinaram um acordo de
cooperação para adotar regulamentações compatíveis a fim de permitir
que terceiros tenham acesso gratuito à infra-estrutura de transporte
de gasodutos tanto no Brasil quanto na Bolívia. O acordo procura
tornar viável a importação de gás natural boliviano para o Brasil
através de diferentes fornecedores, e priorizará a contratação
da capacidade de transporte de gás no lado boliviano por companhias
que tenham capacidade de fornecimento no Brasil. A compatibilidade
entre as regras de acesso aos gasodutos é um dos principais desafios
na consolidação de um mercado de gás natural integrado e competitivo
entre os dois países. A adoção de regras compatíveis contempla
a expansão do gasoduto Bolívia-Brasil, com 500km na Bolívia e
2.500km no Brasil. (Business News Americas - 25.09.2001)
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1- Crédito permite à Latasa gerar energia |
O financiamento de R$ 9,5 mi permitirá à Latas de Alumínio S/A
(Latasa) investir na implantação de um sistema de geração própria
de energia, com potência total de 9.216 KW, em unidades da empresa
situadas no Rio de Janeiro, Recife e Jacareí (SP). O investimento
total da companhia será de R$ 11,8 mi. O crédito será utilizado
na compra de oito grupos de geradores e seus acessórios. A medida
tem como objetivo manter o nível de atividade econômica da empresa,
evitando o desabastecimento de latas no mercado. A energia a ser
gerada equivale a cerca de 55% das metas de consumo estipuladas
para as unidades de produção da Latasa. (Gazeta Mercantil - 25.09.2001)
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2- Grupo Arbeit já investiu R$ 30 mi em PCHs |
O grupo Arbeit, que fatura cerca de R$ 100 mi por ano, já investiu
R$ 30 mi na compra ou reforma de dez PCHs. Além das quatro usinas
da Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo (FPHESP),
a Arbeit conta com Batista, Pilar e Jorda Flor, no Estado de São
Paulo, Nova Jaguariaíva, no Paraná, Melo Viana e Jacaré, em Minas
Gerais. Juntas, elas representam uma potência instalada de 35
MW e têm produção potencial de 200 mil MWh por ano. Parte dessa
produção, aliás, já foi vendida. Há cerca de quarenta dias, a
Arbeit Energia, empresa constituída exclusivamente para cuidar
dessa área, fechou contrato de venda, por um ano, de 6 MW para
a Enron. (Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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3- Arbeit irá recuperar usinas do começo do século
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Quatro
usinas de pequeno porte do início do século XX estão sendo recuperadas
e retomam a operação a partir de 2002. As usinas irão fornecer
eletricidade às fábricas do grupo Arbeit, produtor de tecidos,
papel e celulose e abrasivos para a indústria cerâmica. A produção
prevista é de 50 mil MWh por ano. A responsável pelo resgate do
valor econômico destes bens é a Fundação Patrimônio Histórico
da Energia de São Paulo (FPHESP), sua proprietária. Pelo acordo
fechado com o grupo Arbeit, a Fundação responsabiliza-se pela
recuperação ambiental e arquitetônica das usinas. Já o parceiro
Arteib ficará encarregado da reforma das máquinas, projeto com
valor total estimado em cerca de R$ 10 mi. Em contrapartida, durante
30 anos, a maior parte da produção (energia firme) será destinada
ao abastecimento das fábricas do grupo. O excedente será vendido
em mercado e a receita obtida com a operação, dividida em partes
iguais entre Arteib e FPHESP. Juntas, as usinas têm potência instalada
de 7 MW. (Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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4- Consumo de sucata cai 30% com racionamento de energia
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O consumo de sucata pelas siderúrgicas brasileiras caiu 30% desde
o início do racionamento de energia elétrica, segundo levantamento
do Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa
de São Paulo. A queda teve reflexo no preço do insumo, que passou
de R$ 130,00 para R$ 70,00/ ton, o que representa uma queda de
40% sobre a média dos últimos anos. Segundo o presidente do Sindinesfa,
Sérgio Camarini, a queda é reflexo da redução da produção das
siderúrgicas por causa do racionamento de energia. Recentemente,
o Sindinesfa e o Instituto Nacional das Empresas de Preparação
de Sucata Não Ferrosa e de Ferro e Aço enviaram carta a GCE, solicitando
redução da quota de energia elétrica para as siderúrgicas, para
20%. Outra sugestão feita pelas entidades é que os órgãos públicos
facilitem financiamentos, a fim de permitir que as empresas processadoras
de sucata possam adquirir equipamentos de tecnologia mais avançada.
(Estado de São Paulo - 26.09.2001)
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1- Comissão Européia autoriza entrada da EDF na HidroCantábrico
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A Comissão Européia autorizou, depois de uma investigação detalhada,
o projeto da ENBW, controlada pela EDF, de aquisição de parte
da HidroCantábrico. A autorização da Comissão constitui uma pressão
ao governo espanhol para que ele também dê carta branca para o
negócio. Para autorizar o negócio, a comissão exigiu um compromisso
da EDF e do operador da rede francesa de distribuição de energia
para que eles "aumentem substancialmente" a capacidade comercial,
que hoje é de 4.000 MWs, da rede que interconecta a França e a
Espanha. Segundo a Comissão, deste modo, se criariam condições
para que os clientes espanhóis fossem beneficiados pelo negócio.
(El Mundo 26.09.2001)
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2- Decisão da Comissão Européia agrada à EDP |
Pouco depois do anúncio a Comissão Européia de que tinha autorizado
a entrada da EDF na HidroCantábrico, o presidente da EDP, Francisco
Sánchez, declarou que espera com otimismo a decisão da Comissão
sobre a oferta pública de aquisição da EDP e da CajaAstur pela
HidroCantábrico. Sobre a privatização da Elétrica portuguesa,
Sánchez afirmou que esta "seria uma decisão inteiramente do governo"
e que "não existe nada previsto por agora". Quanto às relações
da EDP com a espanhola Iberdrola, Sánchez afirmou que não pretende
reavivar a união, apesar de uma iniciativa da elétrica espanhola
em fazê-lo. Segundo a EDP, esta união não seria mais estratégica
para a empresa depois do lançamento da oferta pela HidroCantábrico.
(El Mundo-26.09.2001)
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3- Resultados da EDP no primeiro semestre de 2001 atingem
as expectativas |
Os
resultados do primeiro semestre de 2001 da EDP estão "razoavelmente
em linha com as expectativas", afirmou o presidente da elétrica,
Francisco Sanchéz. O lucro da EDP caiu 18% no primeiro semestre
de 2001 face a igual período de 2000. Os resultados operacionais
do grupo atingiram US$ 390 mi, em queda de 1,2% face aos seis
primeiros meses de 2000. Sanchéz apontou o decréscimo tarifário
da distribuição, bem como os temporais do início do ano, para
explicar a queda dos resultados. A forte exposição da EDP no Brasil
também afetou os resultados, devido à desvalorização do real.
O presidente da EDP destacou, apesar disso, alguns "fatores positivos",
que ajudaram na contenção da queda. Em primeiro lugar, apontou
o coeficiente de hidraulicidade, que "foi superior à média, atingindo
1,42". Outro fator positivo foi o aumento de 4,8% do consumo de
energia elétrica em Portugal. (Diário Econômico 26.09.2001)
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4- Governo inglês lança portal de gás e petróleo |
O governo inglês prometeu melhorar a situação para os operadores
de gás e petróleo do Mar do Norte desenvolvendo um portal de comércio
eletrônico para o setor. O custo do portal deve ser de US$ 3.5
mi. Espera-se que ele acelere o processo de pedidos e autorização,
aprovação de projetos e relatórios para reguladores. A produção
de gás e petróleo nos campos de exploração da Inglaterra deve
diminuir a partir de 2004, mas os ministros pretendem continuar
a atrair investimentos em campos "satélites", que seriam desenvolvidos
em volta da estrutura já montada para diminuir os custos da Inglaterra
com a importação de energia. Espera-se que a inciativa corte os
custos do setor na Inglaterra, o que tornaria o setor mais competitivo.
(Financial Times 26.09.2001)
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5- Lucro operacional da RWE cresce 41% |
A alemã RWE afirmou sua focalização maior no setor energético
deve fazer com que seus lucros dobrem até o final de 2003. A notícia
veio junto com o anúncio do crescimento de 4% no lucro líquido
da empresa no primeiro semestre de 2001. As vendas aumentaram
cerca de 31% e o lucro operacional cerca de 41%. Além disso, a
empresa conseguiu reduzir seus custos em US$ 1bi. O grande crescimento
nos lucros operacionais foi causado, segundo a empresa, pela consolidação
da alemã Reinhardt, adquirida pela RWE em 2000 e pela aquisição
da companhia de águas inglesa Thames Water em novembro de 2000.
Segundo a empresa, sem a consolidação das duas empresas, os lucros
operacionais teriam caído cerca de 6%. (Financial Times 26.09.2001)
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6- Entergy pode superar lucros esperados para o terceiro
trimestre de 2001 |
A americana Entergy afirmou que pode superar as expectativas de
lucros para o terceiro trimestre de 2001. A empresa apresentou
duas razões para o crescimento. Primeiro, a aquisição de três
usinas nucleares em 2000 deve adicionar lucros para o setor nuclear
da empresa. Além disso, a divisão de vendas deve ter resultados
melhores do que os do mesmo peíodo de 2000, quando foi atingida
por altos custos causados por um atraso em uma construção. Os
resultados oficiais da empresa devem ser anunciados em 22.10.2001.
(Financial Times 26.09.2001)
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7- Iberdrola quer posição de destaque no mercado português |
A Iberdrola quer assegurar uma posição de relevo no mercado português,
principalmente na comercialização de gás natural e de eletricidade.
Esta orientação faz parte do plano estratégico 2002-2006 que a
elétrica espanhola levará a conselho de administração e que tem
como objetivo protegê-la de uma eventual oferta pública de aquisição
hostil. Entre as medidas propostas para reforçar a sua credibilidade
estão ainda a compra de uma pequena empresa elétrica e a realização
de desinvestimentos na ordem dos US$ 1,1 mi. Com um déficit na
área da produção, a empresa pretende agora apostar na construção
de centrais de ciclo combinado. Os EUA serão o alvo preferencial
da Iberdrola além fronteiras. Depois de uma primeira tentativa
falhada, os responsáveis do grupo querem agora apostar na produção,
através da compra de um sociedade que lhe permita aumentar em
3.000 MW o seu parque eletroprodutor. (Diário Econômico 26.09.2001)
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8- Califórnia discute situação da Edison |
O governador da Califórnia está elaborando uma proposta para manter
a Southern California Edison, unidade da Edison International,
a salvo da falência. O projeto deverá ser apreciado pelos deputados
na próxima semana. Entre hoje e amanhã, Davis poderá anunciar
formalmente que quer o legislativo novamente reunido em 02.10.2001
para analisar a medida. No dia 15.09.2001, o órgão encerrou uma
reunião sem aprovar o plano de ajuda de US$ 2,9 bi à empresa de
energia que opera no estado. (Gazeta Mercantil - 26.09.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
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de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
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