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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 731 - 20 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel adia licitação para nove bacias

A Aneel informou que decidiu adiar por tempo indeterminado a data limite para entrega das propostas para os estudos de inventário hidrelétrico de nove bacias hidrográficas. As bacias teriam capacidade instalada de até 3.000 MW. A abertura das propostas estava marcada para o dia 21.09.2001. De acordo com a agência reguladora, foi atendido a uma solicitação da maioria das empresas interessadas, que pediram mais tempo para preparar toda a documentação necessária. (Infoenergia - 20.09.2001)

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2- Ágio na venda da Copel pode ser comprometido por terror nos EUA

O processo de privatização da Copel vai continuar, mas o apetite dos investidores estrangeiros poderá diminuir, em conseqüência da crise internacional causada pelo ataque terrorista nos Estados Unidos. O único problema, segundo o analista setorial do Unibanco, Sergio Tamashiro, é que o esperado ágio poderá ser comprometido. Se antes as estimativas estavam acima de 15%, agora tenderão a ficar em torno de 10%, ele acredita. "Não descartamos nem mesmo a venda pelo preço mínimo." O valor mínimo estipulado pelo governo do Estado para venda da empresa é de R$ 4,5 bi. O leilão está marcado para 31 de outubro de 2001. (Gazeta do Povo - 19.09.2001)

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3- Estados contabilizam queda de 17% na receita com o ICMS

O racionamento de energia elétrica provocou uma perda direta de pelo menos R$ 108 mi na arrecadação do ICMS de julho em 14 estados obrigados ao controle no uso de energia elétrica. A queda média na arrecadação do ICMS incidente sobre esse serviço foi de 17,5%, mas chegou a 21% no Rio de Janeiro e a 25% no Mato Grosso, segundo dados do Conselho Nacional de Política Fazendária, quando se compara julho com junho. O Estado de São Paulo perdeu muito mais com o impacto indireto do racionamento. Até julho a arrecadação paulista de ICMS estava crescendo 8% reais sobre 2000. Em agosto, o crescimento foi de apenas 1,3% sobre igual mês de 2000. No Rio de Janeiro, calcula-se que deixou de arrecadar R$ 50 mi em julho pelos efeitos diretos e indiretos do racionamento. Esse valor subiu para R$ 70 mi em agosto e deve ficar próximo a R$ 90 mi em setembro. O Rio de Janeiro entrou com uma ação no STF pedindo uma compensação pelos prejuízos causados pelo racionamento. (Valor - 20.09.2001)

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4- Briga pelo ICMS da energia preocupa governo de Alagoas

O Governo do Estado de Alagoas, através da Procuradoria Geral da Fazenda, está reforçando as investigações para verificar se há realmente geração de energia em Piranhas e Delmiro Gouveia, como entendeu o desembargador Washington Luiz Damasceno, em despacho favorável aos dois municípios. A decisão vai incrementar em 1000% o repasse de ICMS para as duas administrações municipais, que alegam produzir energia, embora a Chesf, negue. A ação do governo se justifica por temor de uma reação em cadeia dos outros 100 municípios alagoanos. Eles podem vir a se sentir prejudicados com a decisão porque, para incrementar o repasse a Piranhas e Delmiro Gouveia, o Estado terá que subtrair recursos da cota de ICMS desses municípios. Piranhas e Delmorio Gouveia ficam às margens do rio São Francisco e próximas às hidrelétricas de Xingó e de Paulo Afonso, mas todas as máquinas geradoras estão situadas nas cidades vizinhas de Canindé do São Francisco, em Sergipe, e Paulo Afonso, na Bahia, o que lhes dá direito ao repasse do ICMS. (Gazeta Mercantil - NE - 19.09.2001)

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5- Assembléia de SP discute fontes renováveis de energia

A Assembléia Legislativa de São Paulo vai constituir, em 02.10.2001, a Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável. Coordenado pelo deputado estadual Arnaldo Jardim, o grupo vai ser formado por parlamentares de todos os partidos da Casa. Eles vão discutir questões ligadas ao desenvolvimento de fontes energéticas renováveis e menos poluentes. Entre os temas que serão discutidos, Jardim destaca o incremento da produção de energia a partir do bagaço de cana e de outras fontes alternativas. Segundo Jardim, o Brasil tem potencial para melhorar o aproveitamento na produção de energia renovável, a partir de bagaço de cana, energia eólica e solar. (Gazeta Mercantil - SP - 20.09.2001)

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6- Senado aprova projeto que altera Lei das S.A.

Foi aprovado, no dia 19.09.2001, no Senado Federal, o projeto que altera a Lei das Sociedades Anônimas. Foram quatro anos de muita negociação para conciliar os interesses de investidores e empresários, enquanto tramitava por comissões da Câmara e do Senado. O projeto, mesmo sem ser considerado o ideal, permitirá que os acionistas minoritários sentem-se nos Conselhos de Administração das companhias, devendo para isso ter pelo menos 10% do capital social. Fortalecerá também o papel da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tornando-a independente do controle do governo. O projeto vai agora à sanção presidencial. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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risco e racionamento

1- GCE define períodos máximos para cortes na indústria

A GCE definiu períodos máximos que podem durar os cortes para as indústrias para evitar efeitos danosos à produção. Na primeira ultrapassagem, o tempo máximo não pode ultrapassar seis dias. Na segunda, não pode ser superior a nove dias. Em todos os casos, os cortes obedecem a uma ordem de prioridades. Os primeiros a ser cortados, serão consumidores que tiverem maiores ultrapassagem da meta em valores absolutos. Euclides Scalco, diretor de Itaipu Binacional e coordenador do grupo responsável por redução do consumo, afirmou ser "pouco provável" a adoção do Plano B. Os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-oeste tinham, no dia 19.09.2001, armazenamento de 3,59 pontos percentuais acima da curva guia. No Nordeste, o ganho é de 1,29 ponto percentual. (Valor - 20.09.2001)

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2- Scalco diz que racionamento não acaba em novembro

O coordenador do Programa de Redução do Consumo de Energia Elétrica, Euclides Scalco, disse, no dia 19.09.2001, que o racionamento de energia não deve terminar em novembro de 2001. "Claro que não", afirmou, em resposta a uma pergunta sobre essa eventualidade, prevendo que em novembro as autoridades terão "uma base melhor para avaliar a situação". Segundo o coordenador, um possível abrandamento do racionamento ou seu fim dependem da avaliação do nível pluviométrico, da situação dos reservatórios de água das barragens e da entrada da energia emergencial no sistema. Scalco observou que é difícil estabelecer um volume para o nível dos reservatórios que determine a saída ou o fim do racionamento como foi feito com a definição de um volume mínimo para o acionamento do Plano B de combate à crise energética. (Estado - 19.09.2001)

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3- Distribuidora que descumprir meta de corte será multada

Preocupado com um ligeiro aumento do consumo de energia, nas últimas semanas, o governo decidiu, no dia 19.09.2001, arrochar as distribuidoras, exigindo-lhes cumprimento de metas nos casos de cortes no fornecimento. As concessionárias poderão ser multadas de 0,02% a 0,1% da receita líquida anual, caso não atinjam o número mínimo de cortes determinados pela GCE, que agora fica atrelado a pelo menos 30% dos cortes efetuados em 2000 por inadimplência. O presidente da Itaipu Binacional, que integra a Câmara de Gestão, admitiu que a decisão está relacionada com o aumento verificado recentemente no consumo. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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4- Multas para distribuidoras serão escalonadas

As distribuidoras de energia elétrica poderão ser multadas em até 0,01% do seu faturamento caso não cortem o fornecimento de luz de um número mínimo de consumidores que deixaram de cumprir por dois meses, a meta de 20% de economia estabelecida pelo governo. Porém, as multas serão escalonadas. Se a concessionária executar os cortes no fornecimento entre 24% e 30% da média de 2000, a multa será de 0,02% da receita líquida anual. A penalidade máxima será de 0,1%, no caso de cortar menos que 6%. "Não estamos obrigando as empresas a aumentar a capacidade de corte", disse o superintendente de Regulação dos Serviços de Comercialização de Eletricidade da Aneel, José Gabino Matias dos Santos. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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5- Horário de verão encontra resistência em Pernambuco

Não será uma tarefa fácil para o Governo de Pernambuco restabelecer o horário de verão no Estado. A exemplo do ano 2000, as entidades de representação popular prometem reagir. O Movimento de Mulheres contra o Desemprego vai divulgar um manifesto público contra a implantação do novo horário. No documento, vai argumentar que o horário de verão torna a população mais vulnerável à violência urbana. Em 2000, o Movimento conseguiu reunir 12 mil assinaturas de pessoas que discordavam do horário de verão. O abaixo-assinado foi entregue ao governador Jarbas Vasconcelos que se comprometeu a procurar outros governadores e articular a exclusão do Nordeste do decreto presidencial que criava o novo horário. A pressão foi tanta que, uma semana depois de iniciado o horário de verão, Jarbas decidiu não mais esperar pelos outros governadores e, por conta própria, retirou Pernambuco. (Diário de Pernambuco - 19.09.2001)

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6- Bandeirante não sabe quando começa a fazer os cortes

A concessionária Bandeirante de Energia não divulgou qualquer cronograma de cortes no fornecimento. Nem mesmo a ameaça feita pela GCE, de multar as distribuidoras que não efetuarem o corte no fornecimento dos consumidores que ultrapassaram a meta de consumo em dois meses consecutivos, foi suficiente para provocar uma mudança na posicionamento da empresa. A assessoria de imprensa da concessionária informou que a Bandeirante não tem uma posição oficial sobre o assunto, mas que a empresa está se empenhando para definir quando serão iniciados os cortes. A empresa não divulga sequer o número de clientes que ultrapassaram a meta de consumo em agosto e que estariam sujeitos ao corte. Existe a possibilidade de a concessionária aguardar a conclusão do processo de cisão, já autorizado pela Aneel, para que seja adotada uma posição definitiva sobre o assunto. (Cruzeiro do Sul - 19.09.2001)

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7- Decisão judicial prevê multa de R$ 15 mi à Eletropaulo

A decisão da Eletropaulo de seguir as determinações da GCE, cortando a luz de quem ultrapassou as metas de redução, poderá lhe causar prejuízo de cerca de R$ 15 mi. O valor refere-se à multa por descumprimento de decisão judicial, já que desde agosto o Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo possui liminar proibindo os desligamentos enquanto a empresa não comprovar medidas de segurança à vida dos eletricistas. A sentença foi concedida na segunda semana de setembro de 2001, pela juíza da 4.ª Vara do Trabalho, Beatriz Helena Miguel Giacomini. De acordo com a decisão, a multa a ser paga pela Eletropaulo é de R$ 5 mil por empregado e será revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A juíza determinou, porém, que antes de aplicá-la seja apurado o número exato dos profissionais que atuaram nos cortes. O Sindicato estima que esse número ultrapasse 3 mil, totalizando os R$ 15 mi. (Estado - 19.09.2001)

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8- Eletropaulo informa redução média de 26,3% no consumo em setembro

A Eletropaulo informou que nos primeiros 18 dias de setembro de 2001 houve uma redução média de 26,3% no consumo. Desde o início do racionamento até 18.09.2001, a redução foi de 25,2%. Em relação aos cortes de energia, a empresa realizou 1.873 cortes em residências, de 20 de agosto até 6 de setembro de 2001, em virtude do descumprimento das metas de consumo. (Cruzeiro do Sul - 20.09.2001)

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9- Governo muda meta de empresas de irrigação em PE

A GCE editou circulares estabelecendo novas metas de consumo de energia para alguns consumidores, entre eles as empresas que trabalham com irrigação no Estado de Pernambuco. A GCE decidiu conceder aos "irrigantes" um acréscimo de 2.619 MWh por mês, sobre a meta atual que é de 9.560 MWh. O Centro Experimental de Aramar da Marinha, em Iperó, São Paulo, terá um acréscimo de 280 MWh por mês na sua meta de consumo. (Estado - 19.09.2001)

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10- GCE revê meta de empresas de uso eficiente de energia

A GCE decidiu estabelecer, por meio de circular, novas metas de consumo para as empresas abaixo, que fabricam equipamentos de uso eficiente de energia: Alstom Brasil, unidade Interlagos, 177.000 KWh; Nuclebrás Equipamentos Pesados, de Itaguaí (RJ), 525.000 KWh; Framatome Connectors Brasil, em São Paulo, 298.000 KWh; e Transen Indústria e Comércio, em Birigüi (SP), 15.000 KWh. (Estado - 19.09.2001)

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11- CPFL paga bônus para nova faixa de clientes

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) começa a pagar, na última semana de setembro de 2001, os bônus previstos no programa de racionamento para os consumidores que gastarem menos que suas metas na faixa entre 100 KWh e 225 KWh. A expectativa é que, a partir de 24.09.2001, as contas de luz de seus clientes passem a incluir o bônus, previsto na resolução nº 43 da GCE. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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12- Cemig inicia cortes

A Cemig deve iniciar no dia 20 a aplicação dos cortes no fornecimento de energia previstos como punição aos clientes que ultrapassam por dois meses seguidos as metas de consumo do plano de racionamento. Essa operação vinha sendo impedida no Estado em razão de liminar concedida ao Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais, que proibia os trabalhadores da categoria de aplicarem os cortes do racionamento. A liminar foi derrubada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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13- Racionamento trará perdas de R$ 550 mi à Cemig em 2001

A Cemig deverá deixar de arrecadar cerca de R$ 550 mi em seu faturamento até o final de 2001 em razão dos efeitos do racionamento de energia. A constatação foi divulgada pelo presidente da estatal mineira, Djalma Morais. De acordo com Morais, para que os investimentos previstos pela Cemig até 2003 não sejam afetados por esta redução nas receitas, a empresa está implementando medidas internas para equilibrar suas contas, como a redução dos custos de serviços e o corte de horas extras pagas aos funcionários. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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14- Co-geradores devem discutir fontes alternativas

Os co-geradores devem participar da GCE para colaborar na administração desta fonte alternativa de eletricidade. A proposta foi oficializada pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), organização não-governamental, formada por cerca de cem técnicos, físicos e profissionais atuantes no setor elétrico. Segundo o diretor geral do INEE, Jayme Buarque de Hollanda, apenas com a participação efetiva junto a GCE os representantes de sistemas de co-geração poderão planejar os rumos desse mercado. Conforme estudo do organismo, não há informações precisas sobre quantos projetos de co-geração estão em fase efetiva de instalação, nem quando entram em operação. (Gazeta Mercantil - IP - 20.09.2001)

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15- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Distribuidoras devem reajustar os preços para compensar perdas

Para zerar as perdas obtidas em 2001 com os chamados custos "não controláveis", como a desvalorização cambial, o reajuste para as distribuidoras pode chegar a 25% ou 30%. Outra possibilidade seria autorizar um percentual menor por um período maior de tempo. Fontes do setor dizem que seria preciso dar aumentos maiores para os grandes consumidores, eliminado os subsídios cruzados. Outra hipótese é dar garantias contra os efeitos da variação cambial para as distribuidoras, assim como foi negociado para o gás das termelétricas. O aumento de tarifas para as distribuidoras, a ser pago pelo consumidor, também se relaciona com uma solução para o impasse criado com as geradoras elétricas em torno ao Anexo 5 dos contratos iniciais. (Valor - 20.09.2001)

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2- Situação das distribuidoras é pior que a das geradoras

As geradoras estão enfrentano problemas de caixa, mas a situação das distribuidoras é mais complicada. Com a privatização, as distribuidoras endividaram-se em moeda estrangeira. Segundo a FGV, o grau de endividamento da distribuição ficou em 1,37 vezes o patrimônio líquido em 2000. Esse índice era de 0,74 em 1996. A pesquisa da A.T. Kearney mostra que a relação entre lucro líquido e patrimônio de 12 distribuidoras brasileiras caiu de 8,9% em 1997 para 1,8% em 2000. Muitas distribuidoras que registraram prejuízo em 2000 voltaram a repetir resultados negativos no primeiro semestre de 2001. Para Maurício Botelho, diretor financeiro da Cataguazes Leopoldina, o governo reconhece a existência de problemas nos contratos de concessão das distribuidoras e sinaliza com algumas opções para cobrir as defasagens tarifárias do passado. (Valor - 20.09.2001)

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3- EDF pode aumentar participação na Light

A francesa Electricité de France (EDF) poderá aumentar sua participação na Light em um prazo de seis meses. A aquisição de ações da companhia pela multinacional é uma das cláusulas do contrato assinado entre as duas empresas para um empréstimo de US$ 550 mi da controladora à Light. A EDF detém atualmente cerca de 88% da distribuidora, já contando com as ações pertencentes à norte-americana AES, que serão repassadas à companhia francesa. O empréstimo à Light tem prazo de vencimento de seis meses e custo de 9,96% ao ano. A Light vai utilizar os recursos para pagar parte da dívida de curto prazo. A empresa passa por dificuldades financeiras, fruto dos efeitos da desvalorização do real em sua dívida, que totaliza R$ 5,5 bi, e da perda de receita com o racionamento de energia no País. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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4- AES ingressa na produção de energia a partir da biomassa

Operadora de hidrelétricas, termelétrica e distribuidoras de energia, a norte-americana AES ingressa na produção de energia a partir da biomassa por meio de contratos com usinas de álcool e açúcar no Estado de São Paulo. A empresa investirá US$ 150 mi até o início de 2003 para gerar uma capacidade de 250 MW nas regiões de Araçatuba, Campinas, Bauru e Ribeirão Preto, onde pretende produzir energia comprando das usinas o bagaço de cana-de-açúcar, em negócios modelados caso a caso, segundo o diretor de Operações, Carlos Eduardo Baldi. De acordo com o executivo, oito usinas com capacidade para gerar excedente de 30 a 100 MW mantêm hoje negociações com a empresa e o primeiro contrato deve ser assinado até outubro. "A AES financiará todo o projeto, comprando e instalando equipamento, adquirindo o bagaço e administrando a produção de energia. As usinas receberão toda a energia que precisam para o processamento de álcool e açúcar, e compensação financeira adicional dependendo do volume do bagaço. Os contratos podem prever ainda cláusula de seguro para o caso de quebra de safra", diz. (Gazeta Mercantil - VP - 19.09.2001)

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5- El Paso e RJ assinam convênio em projetos de meio ambiente

No dia 21 de setembro de 2001, a El Paso e o Governo do Estado do Rio de Janeiro irão assinar oito convênios para o desenvolvimento e a implementação de ações pela proteção do meio ambiente na região metropolitana do Estado. Os investimentos destes convênios estão orçados em R$ 8,4 mi. (Canal Energia - 19.09.2001)

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6- Coelba investe em eficiência no uso de energia

A Companhia Energética da Bahia (Coelba) - dentro do Programa de Incremento à Eficiência no Uso e na Oferta de Energia Elétrica - informou que substituiu as fiações elétricas em 321 casas populares, nos bairros da Paz, Alto das Pombas e Vale das Muriçocas. O custo do projeto foi de R$ 200 mil, sem considerar o custo das lâmpadas. Em todas as residências também foram doadas lâmpadas fluorescentes compactas de 15W. A Coelba está realizando a avaliação do consumo em todas as residências contempladas pelo programa, através de comparativo do comportamento antes e depois da troca da fiação. (Infoenergia - 20.09.2001)

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7- Caterpillar lança linha nacional de geradores

A Caterpillar do Brasil apresentará no dia 22.09.2001, em São Paulo, seus principais lançamentos para o mercado latino-americano. Entre eles está o grupo gerador GEPX83-3, de 94 KVA (75 KW) - um dos modelos que a empresa passa a fabricar no Brasil a partir de outubro. Os geradores ganham destaque na produção da empresa, que pretende suprir a demanda no mercado latino-americano, até agora abastecido com máquinas importadas de outras unidades da Caterpillar. A nova linha de montagem ocupa uma área de 3,2 mil metros quadrados dentro da planta fabril instalada em Piracicaba e exigiu investimentos da ordem de US$ 2,5 mi. Ali serão produzidos grupos geradores com potências na faixa de 57 a 450 KVA (45 a 360 KW). Os primeiros modelos a saírem da fábrica pertencem às séries GEPX - de 57 a 200 KVA (de 45 a 160 KW) e GES - de 250 a 450 KVA (de 200 a 360 KW). Os modelos estarão disponíveis em versões de 50 e 60 Hz, para energia principal e de emergência, inclusive com acionamento remoto. Os geradores foram projetados para operar em uma ampla faixa de aplicações como indústrias, estabelecimentos comerciais, hospitais e residências. (Gazeta Mercantil - PP - 20.09.2001)

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financiamento

1- Eletrobrás vai entrar com ação contra Comae

A Eletrobrás não vai esperar o julgamento final da Aneel a respeito dos direitos sobre os excedentes de Itaipu e entrará, ainda na penúltima semana de setembro de 2001, com uma ação judicial contra decisões já tomadas a favor das distribuidoras. De acordo com a assessoria de imprensa da estatal, a decisão foi tomada no dia 19.09.2001 pela empresa e o tipo de processo ainda estaria sendo estudado. Na segunda semana de setembro de 2001, o Comae decidiu que os excedentes de Itaipu, estimados em 15 mil GWh ao ano, podem ser comercializados pelas distribuidoras cotistas da binacional. Ou seja, a Eletrobrás perde o direito exclusivo de vender a energia produzida a mais pela usina, além do volume contratado. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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2- Leilão Asmae/Bovespa movimenta volume recorde de energia

A grande demanda por energia excedente no leilão operado pela Asmae e pela Bovespa ocasionou, no dia 19.09.2001, a maior movimentação já registrada nesse mercado, com a comercialização de 2.840 MWh. O maior volume negociado até então havia sido de 2.650 MWh, em agosto. O preço do MWh, que vinha caindo dia a dia desde o início de setembro, voltou a subir nos últimos quatro pregões, fechando o dia 19.09.2001 a R$ 152. No total do dia, as ofertas de compra somaram 5.690 MWh, com as propostas variando sempre muito próximas a R$ 150. Do lado dos vendedores, o valor cobrado pelo MWh foi inicialmente de R$ 210 e acabou caindo para R$ 150. Como houve um comprador disposto a pagar até R$ 152, este acabou sendo o fixing calculado no dia. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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3- Aneel quer preço no MAE a R$ 2 mil o MWh

A Aneel colocou em audiência pública a minuta de uma resolução que aumenta o preço da energia no MAE, dos atuais R$ 684,00 o MWh para R$ 2.328,00 o MWh em novembro de 2002. Esse valor refere-se ao "custo do déficit causado pelo racionamento". As empresas elétricas acreditam que o preço atual, de R$ 684,00 já está alto e é responsável por grande parte dos problemas atuais do setor. Entre eles, os R$ 5 bi que envolvem a aplicação do Anexo 5 e a disputa pelos excedentes de Itaipu, que também seriam comercializados por esse valor. Segundo analistas, esse patamar de preços levará as indústrias a parar de produzir para apenas vender a energia. Para defender a tese de que os preços estão fora da realidade, os agentes do setor elétrico tomam como parâmetro um preço de energia que é fixado pelo próprio mercado: os leilões de excedente realizados pela Bovespa, onde o MWh não custa mais de R$ 200,00 há um mês. (Valor - 20.09.2001)

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4- Aneel justifica aumento de preços do MWh

Depois da grande polêmica quanto ao novo preço anunciado pela Aneel, a assessoria de imprensa da agência salientou que o custo do déficit não pode e ser confundido com o preço da energia. A agência disse ainda que outras metodologias de cálculo para esse custo do racionamento ainda estão sendo estudadas por seus técnicos e a tendência poderá ser, inclusive, de queda. A resolução da Aneel propõe que a partir de maio de 2001 o preço subiria de R$ 1.145,00 o MWh; em novembro de 2001, aumentaria para R$ 1.736,00 o MWh e, em novembro de 2002, atingiria o teto de R$ 2.328,00 o MWh, caso o país ainda vivenciasse um período de racionamento. Para uma fonte da Asmae, tanto a Aneel como o ONS ignoraram a queda no nível dos reservatórios nos últimos dois anos, sem transferir para o preço do MAE o problema. Essa mesma fonte calcula que houve uma defasagem média de 70% nos preços do MAE nos últimos dois anos. (Valor - 20.09.2001)

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5- Energipe é maior ofertante nos leilões do Sistema Cataguazes

A Empresa Energética de Sergipe (Energipe) é a concessionária que mais tem ofertado energia elétrica para venda (72,4%) nos leilões virtuais que vem sendo realizados pelo Sistema Cataguazes Leopoldina, desde 14.09.2001. O volume de negócios do pregão foi de apenas R$ 3,7 mil e já foram intermediadas as negociações de 15 mil KW de energia. Os leilões devem prosseguir até o final do racionamento de energia, por isso o diretor comercial corporativo da Cataguazes, Marco Aurélio Madureira, espera que sejam feitos muitos negócios até lá. A cotação média para lotes de mil KWh é de R$ 240,00, enquanto os lances iniciais têm se mantido em R$ 230,00. (Gazeta Mercantil - BA - 20.09.2001)

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financiamento

1- Bancos socorrem distribuidoras

As distribuidoras de energia elétrica estão enfrentando problemas de geração de caixa, o que está levando muitas empresas do setor a recorrer a empréstimos de curto prazo nos bancos para tocar seu dia-a-dia. A queda na receita das distribuidoras, em junho, até agora situa-se, em média, entre 30% e 35%, afirma Luiz Sérgio Assad, diretor da Elektro. Segundo levantamentos da Fundação Getúlio Vargas e da consultora A.T. Kearney, a redução no faturamento das empresas do setor está ligada ao racionamento de energia elétrica e ao aumento de custos na energia comprada de Itaipu por força da desvalorização cambial. Os dados da FGV para o setor elétrico mostram que a margem líquida das distribuidoras caiu de 2,57% em 1996 para 0,40% em 2000. No mesmo período, a rentabilidade do patrimônio líquido despencou de 2,74% para 0,42%. (Valor - 20.09.2001)

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2- Projetos energéticos financiados pelo BN tem R$ 5 mi

O Ceará é o segundo Estado da Região Nordeste em número de operações de crédito para projetos de eficiência energética financiados pelo Banco do Nordeste (BN). A linha de crédito, batizada pelo BN de Nordeste Energia, faz parte do programa Energia Brasil, do governo federal, que incentiva os bancos oficiais a financiar iniciativas que resultem em economia no consumo de eletricidade. O banco financiou, de 19 de junho de 2001 (início do programa) até agosto, 97 projetos no Ceará, no valor de R$ 197,286 mil. A maior quantidade de contratos está na Bahia, com 139 operações no montante de R$ 806,174 mil, mas o Maranhão foi o que mais recebeu dinheiro, atingindo a cifra de R$ 1,713 mi. Na região de abrangência do BN, que compreende todos os estados nordestinos mais Espírito Santo e norte de Minas Gerais, foram contratados R$ 5,173 mi para financiamento de 515 projetos. (Gazeta Mercantil - CE - 20.09.2001)

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3- Banco financia R$ 19 mi à Iguatemi Energia

O BNDES anunciou no dia 19.09.2001 o financiamento de R$ 19 mi à Iguatemi Energia S/A (Iensa). A empresa é de Salvador (BA). Com o aporte, a unidade implantará uma central de co-geração a gás natural. O investimento total da empresa no empreendimento é de R$ 23,8 mi. A central terá capacidade instalada de 8,4 MW e 2,5 mil toneladas de refrigeração, que servirá para atender à demanda de energia do Shopping Center Iguatemi. O BNDES informa que o financiamento foi concedido no âmbito do Programa de Apoio Financeiro a Investimentos Prioritários no setor Elétrico. A Iensa é uma SPE controlada pela TEC Participações S/A e pela Koblitz Engenharia Ltda, com 90% e 10% de participação, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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4- BNDES poderá compensar queda no fluxo de recursos

Os grandes financiamentos de projetos de infra-estrutura poderão concentrar-se nas agências de fomento, caso sejam confirmadas as previsões de queda no fluxo de recursos para a América Latina - conseqüência da desaceleração ainda maior da economia. Assim acredita Luiz Borges, advogado do BNDES na área de projetos de infra-estrutura, que vê o banco assumindo uma postura pró-ativa, em substituição à iniciativa privada. Borges descarta uma interrupção dos projetos já iniciados ou mesmo os que estão em fase final de contratação, ressaltando que prevê um grande crescimento da modalidade de "project finance" - cuja garantia do empréstimo é dada pela receita a ser gerada pelo projeto. "Mas só bons projetos terão acesso aos recursos", afirmou. Para o BNDES, o setor de telecomunicações perdeu o posto de principal prioridade para o banco, que tem hoje os investimentos em energia como foco principal. (Valor - 20.09.2001)

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5- BNDES não pensa em captar recursos externos

Apesar dos planos traçados antes dos ataques terroristas nos EUA, o BNDES não pensa, por ora, em captar recursos externos. "O momento é o de aguardar os acontecimentos", disse no dia 19 de setembro Francisco Gros, dirigente do banco, explicando que, mesmo que o BNDES não realize novas captações até o fim do ano, não haverá falta de recursos para cumprir os programas de investimento que estão dentro do cronograma acertado. "O banco tem liquidez suficiente,"afirma. Gros, aliás, tem dedicado a maior parte do seu tempo na busca de soluções de problemas no setor de energia elétrica, cuidando da revitalização do setor como um todo, desde o incentivo à construção de novas termoelétricas ao agrupamento de sugestões para resolver a questão tarifária. (Estado de São Paulo - 20.09.2001)

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6- Empresas ainda ávidas por 'hedge'

Operação de "hedge" contra oscilações no câmbio de US$ 150 mi a US$ 100 mi, por quatro anos, foi realizada no dia 18. Os especialistas notam que, apesar das altas nas taxas de câmbio -no dia19 o dólar fechou a R$ 2,71-, as empresas continuam fechando operações de "hedge", tanto de valores menores, entre US$ 1 mi e US$ 5 mi, quanto de valores maiores. Mas não há pânico. O rendimento dos investimentos indexados ao dólar no mercado interno, que chegou a ficar negativo por causa da escassez de "hedge" de curto prazo, voltou a ficar positivo após a venda de US$ 2 bi em títulos vinculados ao câmbio do governo federal pelo BC brasileiro na segunda semana de setembro. Os papéis, de vencimento em fevereiro de 2002, pagaram taxas de juros de 10,10% ao ano, na mímina, e de 11%, na máxima. (Valor - 20.09.2001)

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7- Sem surpresas, Copom mantém a Selic em 19%

O Copom não surpreendeu o mercado e decidiu no dia 19 manter inalterada a taxa Selic em 19% ao ano. O Copom não adotou viés para a taxa, o que significa que ela continuará inalterada até a próxima reunião do Comitê, marcada para 17 de outubro. Depois da reunião, o BC informou que "o Copom concluiu que a política monetária continua adequada para assegurar a convergência da inflação às suas metas". A média das expectativas do mercado, segundo pesquisa do BC, aponta para um IPCA de 4,5% em 2002. A meta oficial é de inflação de 3,5% para o próximo ano, com a taxa podendo chegar a 5,5%. (Valor - 20.09.2001)

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8- Spread bancário volta ao nível de 1999

O aumento de 4,75 pontos percentuais na taxa básica de juros no período entre março e julho se refletiu diretamente nas taxas cobradas pelos bancos nas principais operações de crédito. Com isso, o chamado 'spread' bancário voltou a subir, aproximando-se, em algumas modalidades de crédito, dos valores registrados no final de 1999, quando o BC lançou uma série de medidas para reduzir essa diferença.O presidente do BC, Armínio Fraga, admite que, diante dos choques que atingiram a economia e da resposta de política monetária do BC, o spread bancário subiu, mas, segundo ele, a tendência é de reversão. O BC, afirma o presidente da instituição, continua estudando novas medidas que ajudem a diminuir o spread bancário. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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9- Dólar comercial abre em alta de 0,55%, a R$ 2,725

O dólar comercial começou a quinta-feira, dia 20, em alta de 0,55%, a R$ 2,715 para compra e a R$ 2,725 para venda. A queda das bolsas norte-americanos foram responsáveis - ou responsabilizadas - no dia 19.09.2001 pela alta do dólar, que, depois de atingir a máxima de R$ 2,714 , fechou em R$ 2,708 a compra e a R$ 2,711 a venda. A valorização do dólar foi de 0,63% sobre o fechamento anterior e de 1,18% ante a média das cotações apurada pelo BC, a Ptax, que por sua vez, recuou no dia 19 de setembro 1,02%, para R$ 2,7065.Na BM&F, o contrato de câmbio para outubro recuou 0,16% , para R$ 2,704, com quase 43 mil contratos. (Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo - 20.09.2001)

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10- Falta de liquidez ainda dá pouco parâmetro para títulos da dívida

Nos últimos dias, o risco país medido pelo índice EMBI+ do banco JP Morgan mostrou distinção entre Brasil e Argentina. O risco argentino vem caindo mais que o brasileiro, que chega até a subir durante o dia. No dia 19.09.2001, o EMBI+/Brasil subiu 3 pontos para 1.076 enquanto o EMBI+/Argentina caiu 26 pontos para 1.592. Investidores, no entanto, afirmam que a falta de liquidez faz com que o índice não seja um parâmetro plausível de avaliação nos últimos dias. No dia 19, os títulos iniciaram o dia em alta mas sentiram a queda forte das bolsas americanas e terminaram o dia estáveis. O brasileiro C-Bond fechou a US$ 0,688 e prêmio de 1.126 pontos, os argentinos FRB e Global 8 valiam US$ 0,737 e US$ 0,607 com prêmios de 2.270 e 2.259 pontos. (Valor - 20.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Mais quinze térmicas são incluídas no PPT

A GCE divulgou no dia 19.09.2001 a resolução 47 incluindo mais quinze usinas termelétricas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). Os empreendimentos são: usinas de Coteminas (90 MW) e Termoaçu (325 MW), projetadas para o Rio Grande do Norte; usinas de Fortaleza (307 MW) e Termoceará (270 MW), no Ceará; usina de Termosergipe (90 MW), em Sergipe; ampliação da usina de Arjona (80 MW), no Mato Grosso do Sul; ampliação de Campos (80 MW), no Rio de Janeiro; usina de Cubatão (440 MW), em São Paulo; usinas de Norte Capixaba (250 MW) e Vitória (500 MW), no Espírito Santo; usinas de Norte Fluminense (778 MW) e São Gonçalo (193 MW), no Rio de Janeiro; XI - UTE SANTA CRUZ Fase 1 (Ampliação), no Estado do Rio de Janeiro (320 MW); usina Termo Catarinense Norte (350 MW), em Santa Catarina; usina Termo Gaúcha (500 MW), no Rio Grande do Sul. Os investidores que construirão essas usinas deverão comprovar, até o dia 31.10.2001, o pleno atendimento dos quesitos exigidos pelo Ministério de Minas e Energia. Com essas usinas, já somam 32 os empreedimentos previstos para entrar em funcionamento até 2002. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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2- Liminar impede audiência sobre Carioba II

O juiz Elói Estevão Troly, da 2ª Vara Cível de Americana, concedeu liminar que suspendeu a realização da audiência pública prevista para ser realizada no dia 19.09.2001 , a partir das 19 horas, no município paulista para discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) relativo à usina termelétrica Carioba II. A liminar foi concedida parcialmente em resposta à ação civil pública impetrada pelos promotores do Meio Ambiente de Americana, Oriel da Rocha Queiroz; de Piracicaba, José Carlos de Camargo; de Santa Bárbara d´Oeste, Alexandra Facciolli Martins; e pela procuradora da República de Piracicaba, Sandra Akemi Shimada Kishi. No pedido, foi requerida a suspensão da audiência em Americana, sob a alegação de que o consórcio não respeita o prazo mínimo de 30 dias entre a publicação das complementações para o EIA e a realização da audiência. Além disso, a ação argumenta que parte dessas complementações está escrita em inglês, além de faltarem três páginas ao processo. Os requerentes pediam, ainda, que as demais três audiência públicas sobre o projeto já realizadas em Piracicaba, Limeira e Paulínia fossem refeitas. Esse pedido foi negado pelo juiz Elói Troly. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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3- Concessionária de gás adia início de obras de dutos no centro-oeste paulista

Concessionária da distribuição do gás natural da Bolívia no centro-oeste paulista, a Gás Brasiliano espera iniciar dentro de um mês as obras de instalação dos dutos que atenderão as regiões de Araçatuba e de São Carlos a partir dos citygates de Bilac e de Boa Esperança do Sul. Com material comprado e empreiteiras contratadas, a empresa depende da obtenção do licenciamento ambiental - a demora na tramitação, iniciada em setembro de 2000, é que retarda o início das obras, previstas inicialmente para o primeiro trimestre de 2001, depois reprogramadas para julho e agora esperadas para outubro. "Compreendemos que sejam necessários cuidados para a avaliação de riscos ambientais, mas o processo para o licenciamento deve ser repensado para reduzir a lentidão", diz o gerente de Suprimentos da Gás Brasiliano, Ronaldo Kolmann. (Gazeta Mercantil - IP - 20.09.2001)

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4- Distribuição de gás no centro-oeste paulista a partir de abril de 2002

Caso as obras de instalação dos dutos que atenderão as regiões de Araçatuba e de São Carlos a partir dos citygates de Bilac e de Boa Esperança do Sul sejam iniciadas em outubro de 2001, a Gás Brasiliano, concessionária da distribuição do gás natural da Bolívia no centro-oeste paulista, calcula iniciar a distribuição do gás a partir de abril de 2002 - em Araçatuba, onde o duto terá cerca de 20 km desde Bilac, o mercado potencial é avaliado em 70 mil metros cúbicos por dia. Para o pólo de São Carlos/Descalvado/Porto Ferreira (60 km), estima-se consumo de 267 mil metros cúbicos ao dia. Esse potencial, levantado em pesquisa junto a prováveis consumidores industriais, comerciais e residenciais, é reestudado pela empresa, segundo o gerente Comercial, José Antonio Jacques Neto. A acentuada valorização do dólar frente ao real, diz, compromete a viabilidade do gás boliviano no confronto com os preços dos combustíveis líqüidos. "Estamos refazendo nossos estudos, mas é claro que a variação cambial produz impacto na demanda potencial, reduzindo o mercado", afirma. (Gazeta Mercantil - IP - 20.09.2001)

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5- Setor sucroalcooleiro terá R$ 20 mi

O programa Rio Cana de revitalização do setor sucroalcooleiro do Rio de Janeiro vai investir R$ 20 mi, disponibilizados pelo Banco do Brasil, para renovação da lavoura e modernização das usinas na região Norte do Estado. O Rio Cana tem como uma de suas metas a geração de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar. O programa prevê o crescimento da produção rural em 70%, da produtividade agrícola em 55%, crescimento do faturamento do setor em R$ 250 mi e da arrecadação de ICMS em R$ 25 mi. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)

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grandes consumidores

1- Indústria do PR tem o maior crescimento de julho

A indústria do Paraná registrou o maior índice de crescimento em julho de 2001, entre as 12 regiões pesquisadas pelo IBGE. O Estado apresentou aumento de 8,8% na produção industrial em relação ao mesmo mês do ano 2000, quando o indicador apontava queda de 3,2%. No acumulado de 2001, o crescimento foi de 6,1% e, nos últimos 12 meses, de 4,5%. Segundo a pesquisa, o indicador mensal foi impulsionado pelos desempenhos das indústrias química (22,3%) e de produtos alimentares (14,2%), sobretudo pelo crescimento na produção de óleo diesel e açúcar cristal, respectivamente. Entre os dez ramos em queda, as maiores contribuições negativas vieram de papel e papelão (-22,3%) e material elétrico (-22,0%). (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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2- Indústria de SC cresce 6,7% em julho

A produção industrial de Santa Catarina cresceu 6,7% em julho de 2001 em relação ao mesmo mês do ano 2000. No acumulado de 2001, a produção industrial do Estado aumentou 3,0% e nos últimos 12 meses, 3,1%. Os dados são do IBGE. Segundo o instituto, o resultado de julho é o mais elevado de 2001, sendo acompanhado por sete dos 17 setores. Entre as principais contribuições positivas, destacaram-se material elétrico e de comunicações (93,8%), produtos alimentares (10,8%) e mecânica (15,2%), cujos desempenhos foram sustentados pela maior produção de máquinas síncronas, aves abatidas e refrigeradores domésticos. Em oposição, vestuário, com queda de 14,0% e fumo, decréscimo de 35,7%, representaram os principais impactos negativos, devido aos recuos em blusas e fumo em folha beneficiado. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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3- Indústria paulista cresce 0,4% em julho

Em São Paulo, o setor industrial mostrou, em julho de 2001, aumento na produção de 0,4% em relação a igual mês do ano 2000. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional do IBGE, o Estado apresentou crescimento de 4,9% no acumulado dos sete primeiros meses do ano e 5,1% nos últimos 12 meses. A expansão de 0,4% observada na comparação de julho de 2001 com igual mês de 2000 reflete um quadro de acréscimo em 9 dos 20 setores pesquisados. A indústria de material elétrico e de comunicações (11,5%) responde pelo principal impacto positivo, impulsionada pela maior produção de baterias e acumuladores, cuja demanda foi ampliada após a entrada em vigor do plano de racionamento de energia elétrica. Em seguida figura a indústria de produtos alimentares (8,2%), onde se destaca o incremento na fabricação de suco e concentrado de laranja. Entre os 11 setores que assinalam redução, os que mais pressionam o resultado global são: química (2,7%) e metalúrgica (3,9%), influenciados principalmente pelo recuo nos itens gasolina e barras de aços especiais. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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internacional

1- Governo espanhol se reúne com EDP

O secretário de Estado da Economia espanhol, José Folgado, se reunirá na próxima semana, em Madrid, com a administração da EDP para discutir o «dossier» Hidrocantábrico, sobre a qual a empresa portuguesa lançou, no início de 2001, uma oferta pública de aquisição. O governante espanhol pretende fazer uma derradeira tentativa para discutir contrapartidas com o objetivo de dar luz verde à EDP na elétrica espanhola. A Comissão Européia também está se preparando para, na próxima quarta-feira, aprovar a operação da EnBW sobre a Hidrocantábrico. A decisão da Comissão deixa pouco espaço de manobra a Madrid para se opor à EnBW e, por inerência, à EDP. Em Portugal, o ministro da Economia, Braga da Cruz, continua firme contra a exigência de entrada da Iberdrola no capital da EDP, imposta pela Espanham para a liberalização da entrada da EDP. (Diário Econômico – 20.09.2001)

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2- Credores podem forçar falência de subsidiária da Edison International

A subsidiária da Edison International, Southern California Edison, poderá ser obrigada a pedir falência antes do corpo legislativo do Estado encontrar-se em 11.10.2001 para discutir um plano de ajuda à empresa. A informação é de um grupo de credores da companhia de serviço público de energia que opera na Califórnia. Segundo Brett Barbre, porta-voz do tesoureiro do Orange County, a falência é "iminente", antes mesmo da sessão do legislativo. Segundo Barbre, "um número suficiente de pessoas que pode pedir a falência da companhia esta semana considera fazê-lo". O nome dos credores não foi revelado. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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3- Mirant Corp. mantém plano de expansão na Ásia

A Mirant Corp. afirmou que a baixa no crescimento mundial da economia não mudará os planos da companhia de triplicar a capacidade de geração de energia na Ásia até 2005. Enquanto economistas espalham aos quatro ventos que os ataques terroristas nos Estados Unidos poderão derrubar o consumo e aumentar ainda mais a retração do crescimento econômico, a Mirant mantém firme o projeto de elevar a meta na região de 3.500 MW para 10.000 MW. A expansão é parte do plano de aumentar a capacidade mundial da empresa norte-americana de 21.600 MW para 50.000 MW. (Gazeta Mercantil - 20.09.2001)

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4- México aceita acordo de fornecimento de gás

O governo boliviano descreveu como positiva a acolhida das autoridades mexicanas ao projeto de exportação de gás natural liquefeito da Bolívia ao México. O ministro de energia mexicano afirmou que a importação do gás da Bolívia seria uma das saídas para a forte crise energética que o país vêm enfrentando e que, segundo previsões, será sentida pelos consumidores dentro de cinco anos. Calcula-se que se protelar mais a estratégia contra a crise, em 2006, o México terá que importar cerca de 20 milhões de metros cúbicos diários de gás. O acordo de fornecimento de gás será incluído na Acordo de Complementação Econômica entre os dois países que prevê a exportação de gás da Bolívia para os EUA via México. (Los Tiempos – 20.09.2001)

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5- Saesa fará novo leilão

O gerente geral da companhia chilena Saesa informou que a companhia fará uma novo leilão de 80% do fornecimento da companhia no fim de outubro de 2001. Depois da grande incertitude causada no setor elétrico pela última licitação, a terceira consecutiva que não teve nenhum candidato, o gerente geral da distribuidora, Jorge Brahm, indicou que este panorama deveria ser revertido por causa do novo preço a ser oferecido, das melhores condições oferecidas pelo mercado nos últimos meses e pela afirmação de que não haverá racionamento em 2002. O novo preço não foi anunciado. Ele afirmou também que o governo tem feito sua parte para evitar o racionamento. Segundo ele, a política de preços adotada pelo governo chileno reverteu a situação em que o sistema se encontrava em dezembro de 2000, quando havia risco de racionamento. (Estratégia – 20.09.2001)

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6- Índia vai analisar projeto da Enron no país

A possível retirada anunciada pela Enron do seu controverso projeto em Bombaim foi adiada depois que as autoridades indianas anunciaram uma investigação judicial nas origens do projeto de US$ 2,8 bi. A filial indiana da Enron, a Dabhol Power Company, está presa ao seu único cliente no país, a Maharashtra State Electricity, que deve à empresa americana US$ 185 mi. Em maio de 2001, a MSEB rescindiu contrato com a Enron e desde então se recusa a fornecer energia. Sem soluções previstas, os representantes da Enron receberam bem o anúncio das autoridades indianas. A investigação pretende examinar detalhadamente a direção e a transparência do projeto desde o seu começo, nos anos 1990. A Dabhol exige um reembolso de US$ 1bi do governo indiano para compensar os gastos da empresa no projeto. (Financial Times – 19.09.2001)

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7- Ataques afetam a exploração do golfo do México

Ataques afetam a exploração do golfo do México Alguns analistas estão preocupados com a diminuição das atividades de exploração de gás no Golfo do México depois dos ataques terroristas do dia 11.09.2001. Uma barreira foi criada para impedir helicópteros de sobrevoar a área. O problema foi que a barreira impediu vários trabalhadores de chegar aos seus postos. Alguns analistas afirmam que o aumento dos custos com segurança e a interrupção dos negócios podem ter um impacto negativo nos lucros do segundo semestre de 2001 das empresa da área. As empresas que trabalham na área são a Global Marine, a Transocean Sedco Forex, a Noble Drilling, a Ensco International e a Rowan Companies. (Financial Times – 19.09.2001)

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8- Governo do Equador dará subsídio aos combustíveis

O governo do Equador decidiu assumir a diferença provocada pelo aumento de preços da gasolina, do diesel e do gás. O governo pretende com isso igualar os preços dos combustíveis no país aos preços internacionais, mudando assim sua política de subsídios para o setor. Os subsídios se basearão nos preços médios dos combustíveis nos EUA. O ministério ainda tem que resolver questões pendentes como o impasse entre governos e indígenas habitantes das regiões de exploração e o acordo com os encarregados do transpote do combustível, especialmente de gás. (El Comércio – 20.09.2001)

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9- Polêmica na privatização da elétrica equatoriana Regional Centro Sur

A privatização da elétrica equatoriana Regional Centro Sur tem provocado polêmicas no setor. A maioria dos representantes da empresa não quer vender os 46,4% restantes da empresa. Além disso, acredita-se que elas estejam desvalorizadas e que não seja um bom negócio se desfazer delas agora. A localização dos clientes da elétrica também é um fator que aponta contra a privatização. A maioria deles vive em regiões rurais e, segundo os analistas, se a empresa for privatizada, não haverá investimento nessas regiões. O valor estimado para a venda da empresa é de cerca de US$ 125,5 mi. (El Comércio – 20.09.2001)

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1- Abastecimento dos estados do Acre e Rondônia

Segundo o Sr. Ken Wheeler, Eng. de Petróleo da Petrobras-Manaus/AM, o jornal Valor cometeu incorreções na notícia "Angra 2 ultrapassa marca dos 10 bilhões de KWh gerados", divulgada pelo IFE 729, de 18.09.2001. Segundo Wheeler, o Valor errou ao dizer que os excedentes de 51 MW abasteceriam os estados do Acre e Rondônia. O Engenheiro afirma que em Rondônia existe uma geração hidrotérmica que tem capacidade de Gerar mais de 120 MW e que o estado ainda conta com a construção de um parque térmico (Diesel com possibilidade de ser convertido à GN) de 404 MW. Hoje, em Rio Branco (AC) existe um geração média de 50 MW, isso sem falar que os sistemas dos dois estados ainda contam com vários municípios com geradores não interligados.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras