1- Governo cria grupo para definir política de integração
com mercados da América do Sul |
O governo criou um
grupo de trabalho para definição de políticas de integração do
setor elétrico entre o Brasil e os mercados vizinhos da América
do Sul. O grupo também terá a incumbência de preparar diretrizes
para a importação de energia elétrica e gás natural. Entre as
propostas para o grupo está a elaboração de convênios de intercâmbio
para serem utilizados em casos de racionamento. Os trabalhos serão
coordenados pelo Ministério de Minas e Energia, mas contará com
integrantes dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. A criação
do grupo foi formalizada no dia 18.09.2001, no Diário Oficial
da União, na primeira resolução do Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE). (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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2- Projeto de Lei busca corrigir cálculo do ICMS sobre
energia |
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 137/00, do deputado Marçal
Filho, que dispõe sobre a base de cálculo do ICMS nas operações
referentes à energia elétrica, aguarda votação no Congresso. O
projeto visa que o montante do ICMS não integre a base do próprio
imposto ("cálculo por dentro"), como é feito atualmente. O parecer
do relator, deputado Germano Rigotto, de 23 de agosto de 2001,
é favorável à aprovação da matéria. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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3- Geradoras propõem nova fórmula para acerto de contas
no anexo 5 |
As geradoras de energia querem a aplicação de um termo do acordo
do MAE para se protegerem das perdas resultantes do anexo 5. Os
prejuízos para as geradoras até dezembro de 2002 são de cerca
de R$ 6 bi e o repasse desse volume às tarifas resultaria em reajuste
de 100%, se autorizado de um só vez. O acordo do MAE tem uma cláusula
de recompra que dá condições especiais quando há diferença entre
carga e oferta de energia. Nesse caso, o acerto entre distribuidor
e gerador adiaria até dezembro de 2002 o compromisso de entrega
de energia contratada. Se o faturamento não for feito, as geradoras
seriam obrigadas a pagar indenização de R$ 4 por MW. O faturamento
pelo anexo 5 determina que as geradoras indenizem as distribuidoras
pelos preços do MAE, R$ 684 o MW. Por isso, as geradoras querem
que a redução dos contratos sejam feitos pelo anexo 5, mas o faturamento
pela cláusula de recompra. (Valor - 19.09.2001)
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4- Geradoras recusam repasse de recursos às distribuidoras
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Os integrantes da Comissão Mista Especial que avalia a situação
do setor elétrico ouviram no dia 18.09.2001 um recado suficientemente
claro da parte das geradoras: o cumprimento do Anexo V dos contratos
iniciais, conforme reivindicado pelas distribuidoras, é "impossível"
e "impraticável", segundo afirmou o presidente da Chesf, Mozart
de Siqueira Campos Araújo. Ele falou em nome da empresa que dirige
e de todas as geradoras do País. Segundo Mozart, se prosperar
uma tese apoiada pelas distribuidoras, que pressupõe o reajuste
das geradoras, para que a distribuição possa em seguida receber
a parcela reivindicada em nome do Anexo V, seria necessário um
aumento tarifário de 100%. Ele disse que o racionamento representa
uma situação excepcional, que atinge igualmente a distribuição
e a geração, mas que as perdas decorrentes do momento atual, de
restrições no uso da energia, precisarão ser absorvidas pelas
concessionárias. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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5- Geradores querem que novo decreto seja editado |
A primeira saída defendida pelos geradores para o impasse do anexo
5 é a edição de novo decreto que substitua o que foi revogado.
O decreto antigo previa que, em situações excepcionais de oferta
de energia, a responsabilidade de definir o faturamento ficaria
a cargo do governo. Representantes de geradores e distribuidoras
demonstram que um acordo entre as duas partes está longe de acontecer.
As geradoras defendem intervenção do governo na polêmica enquanto
as distribuidoras mantém a tese de que os contratos devem ser
integralmente respeitados. As distribuidoras não querem aceitar
a aplicação da cláusula de recompra por que ela foi prevista para
situação oposta à do racionamento. Já a aplicação do anexo 5 afeta
a receita integral do gerador. Por isso, o acordo de recompra
serviria como atenuante. (Valor - 19.09.2001)
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6- Para Eletropaulo, distribuidoras não serão beneficiadas
com Anexo V |
A diretora da Eletropaulo, Solagen Pinto Ribeiro, garantiu que
as distribuidoras não serão beneficiadas com a aplicação do Anexo
V. Ela entende que é uma questão de poucas alternativas: ou o
governo resolve o problema com tarifas ou com o déficit público.
Ou através do consumidor ou através dos contribuintes. Na sua
avaliação, houve um uso excessivo dos reservatórios, sob comando
do ONS, pois os geradores não têm controle da operação e apenas
obedecem ao que determina o ONS. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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1- Norte mantém economia acima da meta no acumulado
do mês |
No Sudeste/Centro-Oeste, a situação é pouco mais equilibrada que
no Nordeste: nos últimos sete dias encerrados em 17.09.2001, a
economia ficou em 17,5%, enquanto que, no resultado isolado do
dia 17, o percentual somou 20,7%. No acumulado de setembro, a
redução do consumo soma 19,1%. A chamada região Norte - formada
por partes do Pará, Tocantins e Maranhão alimentadas pela usina
de Tucuruí (PA) - é a que vem apresentando os melhores resultados
em setembro. No resultado acumulado entre os dias 1º e 17, a economia
média foi de 20,6%, ante os 20,2% anotados nos últimos sete dias.
O percentual isolado do dia 17.09.2001 aponta redução de 18,9%
no consumo. A referência para as metas fixadas para esta área,
diferente das demais, é o consumo médio entre os meses de agosto
e outubro de 2000. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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2- Economia no NE fica em 14,1% nos últimos 7 dias
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Os nordestinos vêm relaxando ainda mais no esforço pela redução
do consumo de energia em setembro. Nos últimos sete dias encerrados
em 17.09.2001, a economia acumulada de eletricidade ficou em 14,1%
na comparação com o consumo médio entre os meses de maio e julho
de 2000. No resultado isolado do dia 17, o percentual foi de apenas
12,9%. Já no acumulado dos 17 primeiros dias de setembro, a economia
atinge 18,9%. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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3- Distribuidora que não cortar luz será multada |
As distribuidoras de energia elétrica poderão ser multadas em
até 0,01% do seu faturamento caso não cortem o fornecimento de
luz de um número mínimo de consumidores que deixaram de cumprir,
por dois meses, a meta de 20% de economia. A multa será calculada
sobre a receita operacional líquida da empresa nos 12 meses anteriores
à infração. A GCE ainda está terminando a resolução que tratará
das penalidades a serem aplicadas às empresas. O governo quer
punir os 20% de consumidores das regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste que não estão cumprindo a meta. (O Globo - 19.09.2001)
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4- Corte para os consumidores comerciais deverá ser
mais curto |
O governo desistiu de reduzir a duração dos cortes no fornecimento
de energia dos consumidores residenciais que descumprirem a meta
de 20% de economia por mais de dois meses. Vai continuar valendo
a regra de que, se o consumidor residencial não cumprir a meta
de economia por duas vezes, poderá ter o fornecimento de luz cortado
em até três dias. Se reincidente, o corte será de no mínimo quatro
dias e de no máximo seis dias. A distribuidora tem que avisar
ao consumidor, com 48 horas de antecedência, que vai cortar sua
energia. (O Globo - 19.09.2001)
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5- Corte de energia será limitado a 12 dias para indústria
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A GCE decidiu limitar a 12 dias o período máximo de cortes de
fornecimento de energia para indústrias que não respeitarem a
meta de consumo. Atualmente, a regra é de um dia para cada 3%
de ultrapassagem, mas, na prática, o setor produtivo tem vários
mecanismos de proteção para a medida extrema. A alteração faz
parte de resolução que mudará o sistema de cortes. O objetivo
é forçar as distribuidoras a suspenderem o fornecimento de consumidores
que não tenham cumprido a meta. As concessionárias terão que respeitar
um percentual de corte e serão multadas se não o fizerem. O percentual
de corte, cujo parâmetro será a suspensão de fornecimento por
inadimplência, ainda estava indefinido até o dia 18.09.2001. As
distribuidoras defendiam 10% de corte acima da suspensão por inadimplência,
mas o governo acha pouco. (Valor - 19.09.2001)
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6- Celpe apresenta estudo sobre economia durante horário
de verão |
A assessoria de imprensa da Celpe divulgou, no dia 17.09.2001,
um estudo realizado pela instituição estimando a margem de economia
de energia com o horário de verão. Atualmente, há uma redução
média de demanda, na ponta do sistema, da ordem de 3,38 %. Considerando
o horário de verão, quando todos os relógios são adiantados em
uma hora, e tomando como base apenas os dias úteis, teremos em
Pernambuco uma maior redução média na demanda (4,37%), sendo de
7,91% no horário de ponta e 3,86% no horário fora de ponta, segundo
a Celpe. Em relação ao consumo de energia elétrica, a Celpe calcula
uma redução média da ordem de 0,611% em cada mês. (Jornal do Commercio
- PE - 18.09.2001)
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7- Racionamento eleva a produção na região Sul |
Enquanto a indústria da região Sudeste dá sinais de desaquecimento
em função do racionamento, empresas do Sul aumentam produção para
dar conta de encomendas voltadas para a geração de energia. Em
Santa Catarina, a WEG, fabricante de motores, quaduplicou a produção
de geradores elétricos entre abril e julho. Na Repar, refinaria
da Petrobras localizada no Paraná, houve aumento de 26% no processamento
de óleo diesel, combustível para geradores, em julho de 2001.
Foram justamente Santa Catarina e Paraná os Estados que lideraram
o ranking da produção industrial, segundo o IBGE. A Pesquisa Mensal
Industrial - Produção Física Regional apresenta o parque industrial
paranaense com desempenho 8,8% superior ao que fora registrado
em julho do ano 2000. A indústria catarinense teve aumento médio
de 6,7% por causa da explosão de encomendas para o setor elétrico,
que quase dobrou. No entanto, no Rio Grande do Sul (-1%) o índice
foi negativo devido ao recuo na produção de nafta e fumo. (Gazeta
Mercantil - 19.09.2001)
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8- Consumidor mantém hábito |
Os consumidores não estão dispostos a deixar de comprar, ou diminuir
a compra, de produtos que necessitem de refrigeração, caso não
consigam cumprir suas metas de consumo de energia determinadas
no programa de racionamento. A constatação é de pesquisa realizada
em julho pela empresa ACNielsen, com base em 1.600 entrevistas
em oito capitais e interior de São Paulo para identificar o comportamento
dos consumidores em relação ao racionamento. Segundo ele, 85%
dos pesquisados desligaram ou diminuíram o uso de aparelhos elétricos
ou eletrônicos, 43% apagaram as luzes de ambientes vazios e 42%
diminuíram o tempo no banho. Apenas 24% dos consumidores disseram
que pretendem deixar de comprar produtos que precisam de refrigeração.
(Valor - 19.09.2001)
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9- Cai decisão que impedia corte de energia em MG |
A Cemig conseguiu derrubar liminar que impedia os eletricitários
do Estado de fazer os cortes de energia nos casos de descumprimento
da meta determinada pelo plano de racionamento de energia. A liminar,
obtida pelo sindicato dos eletricitários mineiro, foi cassada
pelo juiz Antônio Miranda, do Tribunal Regional do Trabalho de
Minas Gerais (TRT-MG), a pedido da Advocacia Geral da União. A
Cemig deve iniciar os cortes no dia 20.09.2001. (Gazeta Mercantil
- 19.09.2001)
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10- Rio deve ser exportador de energia |
O estado do Rio de Janeiro deve ser auto-suficiente na produção
de energia, ainda em 2001, de acordo com o secretário estadual
de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. Segundo
as informações da Agência Brasil, o Rio de Janeiro deve se transformar
em exportador de energia. Um exemplo pode ser a usina Eletrobolt,
construída em Seropédica, pela Enron, que deve entrar em operação
ainda em setembro de 2001. O investimento total foi de US$ 300
mi e a usina terá capacidade instalada de 360 MW. No mês de outubro,
deve entrar em operação a usina termelétrica de El Paso Macaé
Mershant, no Norte Fluminense. (Infoenergia - 19.09.2001)
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11- Bônus nas contas da Eletropaulo começa a chegar
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A Eletropaulo começa
a distribuir, no dia 19.09.2001, as contas de luz com pagamento
de bônus. Os bônus vão beneficiar os consumidores com meta entre
101 KWh/mês e 225 KWh/mês, que vão receber R$ 1 para cada R$ 1
economizado. De acordo com a Eletropaulo, cerca de 1,2 milhão
de consumidores devem receber o bônus. No entanto, a sobretaxa
cobrada de quem não cumpriu a meta não arrecadou dinheiro suficiente
para o pagamento dos bônus, o que vai obrigar o governo a reembolsar
a Eletropaulo. Cerca de 600 mil consumidores que gastaram menos
de 101 KWh já receberam o bônus, que nesse caso é de R$ 2 para
cada R$ 1 economizado. (Último Segundo - 19.09.2001)
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Copel se destaca antes da privatização |
A Copel é a empresa de energia elétrica com mais destaque no mercado
acionário, por causa, principalmente, do leilão de privatização
da companhia, previsto para 31.10.2001. Uma semana antes, haverá
oferta de recompra dos papéis ordinários dos acionistas minoritários,
feita pelo governo do Paraná, o que pode ser um bom negócio, segundo
os analistas. A oferta está condicionada à venda da estatal, mas,
no momento, a recomendação não é para as ações ordinárias, que
têm um alto risco de distorção na avaliação devido à oferta de
compra. Os últimos resultados da empresa, do primeiro semestre,
mostram lucro líquido de R$ 68,5 mi. Na comparação com o resultado
do mesmo período de 2000, o lucro foi 60% menor. O principal motivo
para a redução, segundo as análises, foi a desvalorização de 17,9%
do real. (Valor - 19.09.2001)
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2- EDF está fora do leilão da Copel |
O presidente da Light e principal executivo da EDF no Brasil,
Michel Gaillard, confirmou que a EDF está fora do leilão da Copel,
distribuidora paranaense de energia que será privatizada ainda
em 2001. Segundo Gaillard, os problemas regulatórios do mercado
de energia brasileiro e a crise energética foram os fatores que
motivaram a decisão. "As condições não eram favoráveis para tomarmos
a decisão de investir tanto dinheiro em um mercado com tantas
incertezas", disse Gaillard. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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3- Furnas implanta programa de gestão ambiental |
A Furnas Centrais Elétricas S/A inicia a implantação, a partir
de setembro de 2001, de uma política de responsabilidade social
sistematizada. Os projetos que vêm sendo desenvolvidos ou sugeridos
pelas comunidades dos 34 municípios no entorno do reservatório
mineiro farão parte de um programa de gestão voltado para a melhoria
da qualidade de vida e meio ambiente. "Não é mais uma questão
de boa vontade de alguns, mas sim de ordem. Em 2002 haverá uma
verba específica para o desenvolvimento e manutenção dos projetos
de responsabilidade social e ambiental. As comunidades organizadas
vão encontrar o apoio de Furnas", frisa o engenheiro responsável
pelo escritório de representação de Belo Horizonte, Ricardo José
Dinelli Costa. (Gazeta Mercantil - MG - 19.09.2001)
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4- EDP e VBC concretizam desmembramento da Bandeirante
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Entra em operação, em outubro de 2001, a distribuidora de eletricidade
Companhia Piratininga de Força e Luz, resultado do desmembramento
da também distribuidora Bandeirante de Energia, com concessão
em parte do Estado de São Paulo. Os acionistas da empresa-mãe
- o grupo nacional VBC e pelo EDP, de Portugal, que detêm quase
100% do capital - deliberam sobre a cisão em assembléia marcada
para o 01.10.2001, após negociações que demoraram mais de um ano.
Esta é a primeira vez que uma concessionária privatizada do setor
elétrico é desmembrada.
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5- Com cisão da Bandeirante, VBC encerra reestruturação
da área de distribuição |
"Com a cisão da Bandeirante, encerramos a fase de reestruturação
da área de distribuição da VBC", diz Marcelo Correa, presidente
do grupo nacional, que ficará com o controle da Companhia Piratininga
de Força e Luz (resultado do desmembramento), através da subsidiária
CPFL, também distribuidora de eletricidade no interior de São
Paulo. Grosso modo, a reestruturação da distribuição na VBC consistiu
em concentrar as participações societárias na CPFL. Além dos 100%
que irá deter de Piratininga, a empresa já tem 67% do capital
da RGE, do Rio Grande do Sul. Quando Piratininga entrar em operação,
a distribuição do VBC atenderá a quase 5 milhões de consumidores
de 500 municípios. Quanto a geração, Corrêa afirma que, agora,
o VBC começará a reestruturar esta área. Ele não fala no entanto
sobre este processo. Mas, comenta-se no mercado que as participações
serão concentradas na CPFL Geração, subsidiária da CPFL.
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6- EDP vai concentrar participação societária em distribuidoras
nas quais tenha controle decisório |
"A partir de agora, vamos concentrar nossa participação societária
em distribuidoras em que tenhamos, também, o controle decisório",
diz Eduardo Bernini, presidente do EDP, que herdará a Bandeirante.
Para o EDP, segundo Bernini, a obtenção do controle da decisão
permitirá que as empresas do grupo operem em diversas áreas, como
compras e serviços, de forma integrada e, observem, inclusive,
padrões similares aos da matriz. "Isto permitirá que aproveitemos
melhor as sinergias existentes entre elas", diz o executivo. Embora
a EDP também invista em geração, segundo Bernini, apenas os novos
projetos da área podem ser uma exceção na regra das participações
majoritárias. Isto porque, neste caso, o que importa "é construir
ao menor custo possível e ter flexibilidade para vender a energia",
diz. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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7- Alstom anuncia mais aquisições |
O presidente mundial da Alstom, o francês Pierre Bilger, chega
ao Brasil para cumprir, a partir de 19.09.2001, uma extensa agenda
de contatos. Ao presidente Fernando Henrique Cardoso, Bilger dirá
que o grupo francês, um dos líderes mundiais no mercado de infra-estrutura
de energia e de transporte, está disposto a investir e a reforçar
sua presença no Brasil. "Vamos desenvolver e ampliar todas as
nossas operações locais", diz. "As operações brasileiras formam
uma base prioritária e fundamental para o nosso grupo em âmbito
mundial", diz o presidente da Alstom. Discreto e reservado, Bilger,
não revela a pauta da reunião que terá com o presidente FHC, porém,
adianta que o racionamento será um dos temas do encontro. "Vamos
falar da crise energética e das oportunidades que ela oferece
para uma empresa como a Alstom, nas áreas de geração, transmissão
e distribuição de energia." Ele prefere não antecipar o resultado
esperado pela empresa, mas informa que os negócios brasileiros
serão impulsionados pelo racionamento. "O desempenho aumentará,
pois vamos contribuir para a solução do problema de energia."
(Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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8- Alstom quer transformar fábricas que operam no Brasil
em grandes exportadoras |
Além de explorar todas as oportunidades de negócios originadas
com o racionamento de energia, a Alstom quer transformar suas
fábricas que operam no Brasil em grandes exportadoras, concentradas
nos promissores mercados de energia e de transporte ferroviário.
Na área de energia, um dos mais portentosos negócios do grupo,
a partir do Brasil, é feito o fornecimento de máquinas e equipamentos
para Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo, em construção
na China. "Temos orientado nossas atividades brasileiras, cada
vez mais, para a exportação", afirma presidente mundial da Alstom,
Pierre Bilger. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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9- Light vai precisar de mais verbas para projetos
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A desvalorização cambial e a perda de receita acarretada pelo
racionamento de energia esgotará a capacidade de investimento
da Light. A empresa terá que pedir um empréstimo à sua controladora,
a francesa EDF, para garantir os aportes nos projetos de geração
de energia, orçados em cerca de US$ 1 bi. O presidente da Light
e principal executivo da EDF no Brasil, Michel Gaillard, não quis
adiantar o valor do empréstimo que a empresa francesa fará a sua
controlada, mas disse que será concluído até o final de 2001.
Gaillard informou que a Light está sem condições sequer de desembolsar
os US$ 500 mi necessários para a conclusão do projeto da usina
termelétrica do Norte Fluminense, projeto de 780 MW, cuja pedra
fundamental foi lançada no dia 18.09.2001. (Gazeta Mercantil -
18.09.2001)
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10- Taubaté (SP) terá centro de excelência em PCHs
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A maior participação da Alstom no mercado de Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs) trouxe para Taubaté (SP) um dos três centros
de excelência da empresa neste setor a serem instalados no mundo.
Para tornar-se uma das unidades do grupo produtoras do Mini-Aqua
- equipamentos destinados às PCHs - o complexo local recebeu recursos
da ordem de US$ 5 mi, metade do montante aplicado em âmbito mundial.
O Mini-Aqua é definido pela Alstom como um "pacote integrado",
composto por turbina, gerador e sistema de comando e controle
para ser utilizado em fornecimentos integrados. Segundo a direção
da Alstom, o que fez o centro de excelência de Taubaté receber
50% dos recursos destinados ao desenvolvimento do projeto e lançamento
do Mini-Aqua é a prosperidade do mercado atendido pela unidade,
que abrange a América Latina, Canadá, Estados Unidos, Austrália
e Nova Zelândia. (Gazeta Mercantil - VP - 19.09.2001)
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1- MWh sai cotado a R$ 149,11 no leilão Asmae/Bovespa
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O leilão de energia excedente fechou o dia 18.09.2001 com o MWh
cotado a R$ 149,11. A este preço, foram comercializados 450 MWh.
As ofertas de compra somaram 4.900 MWh, com valores que variaram
entre R$ 148,10 e R$ 159 o MWh. Já as propostas de venda totalizaram
1.850 MWh, entre R$ 147 e R$ 159 o MWh. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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2- Anhembi Turismo e Eventos quer vender 557 MWh |
A Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo coloca à disposição
do mercado 557 MWh em crédito de energia elétrica acumulado desde
junho de 2001. De acordo com o diretor técnico da Anhembi Turismo
e Eventos, Rafael Campos, desde o início do racionamento de energia
elétrica, a empresa conseguiu reduzir o consumo de energia em
20%. A meta era de 800 MWh. As empresas interessadas em adquirir
o crédito deverão apresentar propostas à Anhembi até o dia 21.09.2001,
às 14 horas, conforme estabelecido em nota publicada no Diário
Oficial. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
Índice
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3- Bolsa Virtual de Energia da Cataguazes começa a
operar |
O Sistema Cataguazes-Leopoldina, gerador de energia nos Estados
da Paraíba, Sergipe, Minas Gerais e Rio de Janeiro, já intermediou
a negociação de 15 mil KW durante os leilões realizados entre
empresas dos quatro Estados. O volume de negócios ainda é pequeno,
aproximadamente R$ 3,7 mil, mas a perspectiva da Cataguazes é
de que a compra e venda de energia seja intensificada nos próximos
dias. A Bolsa Virtual de Energia da Cataguazes foi aberta no dia
14.09.2001, quando foram realizados três leilões. No dia 17.09.2001,
a Bolsa foi reaberta e um leilão foi realizado. Para 18.09.2001,
estavam marcados três leilões, nos quais foram ofertados 16 mil
KWh. Já foram ofertados 514 mil KWh para venda e, em contrapartida,
foram demandados outros 1 mil KWh. A cotação média para lotes
de mil KWh é de R$ 240,00. Os lances iniciais têm se mantido em
R$ 230,00. (Gazeta Mercantil - NE - 19.09.2001)
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1- Dólar comercial abre em alta de 0,22%, a R$ 2,700
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O dólar comercial iniciou a quarta-feira, dia 19, em alta de 0,22%,
a R$ 2,690 para compra e R$ 2,700 para venda. No dia 18.09.2001,
a moeda norte-americana já havia encostado em R$ 2,70 com a nova
queda das Bolsas nos Estados Unidos. O dólar fechou em R$ 2,692
para compra e R$ 2,694 para venda, com alta de alta de 0,97%.
Foi a maior taxa de fechamento de todos os tempos. O BC vendeu
ontem cerca de US$ 100 milhões, bem acima da "ração diária" de
US$ 50 milhões, segundo estimativas dos operadores. Porém, não
foi suficiente para segurar a disparada da moeda. Investidores
estiveram negociando apenas operações de compra da moeda. (Folha
de São Paulo - 19.09.2001)
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2- Presidente do BC faz juro cair |
Juros caíram em razão da entrevista do presidente do BC, Armínio
Fraga, porque 'todo o mundo leu como sinal de que o BC não vai
‘abrir’ (subir) juros', como resumiu um analista.
O contrato de DI outubro, que reflete as expectativas com a reunião
do Copom, recuou de 19,48% para 19,36%, com giro de R$ 1,3 bi,
praticamente inalterado. Mas o DI de janeiro de 2002, fechou em
21,73%, ante os 22,31% da sessão anterior, com o expressivo volume
de R$ 15,398 bi negociados na BM&F, 52% maior do que os R$ 10,145
bi da sessão do dia 17.No pregão eletrônico da Bolsa do Rio, o
Sisbex, a Letra do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 9
de janeiro de 2002, o papel mais líquido do mercado, encerrou
a 22,06%, 0,57 ponto percentual abaixo da taxa do fechamento anterior.
'Houve um ajuste nos DIs futuros em função da mudança de expectativa
com o Copom', sintetizou um analista experimentado. (Gazeta Mercantil
- 19.09.2001)
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3- Copom anuncia à noite se mantém ou reduz taxa de
juros |
O Copom continua hoje, dia 19, a partir das 16h30, a sua reunião
mensal para decidir sobre a taxa de juros Selic que vai vigorar
nos próximos 30 dias. A taxa está em 19% ao ano, desde o dia 18
de julho. Analistas de mercado acreditam que o BC não deverá mexer
no juro mais uma vez. A avaliação é de que não há espaço para
redução da taxa, uma vez que a inflação está pressionada.Uma elevação
agora, para os economistas, também seria precipitada. 'Para elevar
a taxa, o BC teria um constrangimento com relação ao crescimento
da atividade econômica'', afirma um economista lembrando que,
no segundo trimestre do ano, a economia brasileira já teve uma
retração de 0,99% do PIB em relação ao primeiro trimestre do ano.
O próprio presidente do BC, Armínio Fraga, já deu sinais, na última
segunda-feira, de que não há espaço para mexer na taxa agora.
'Não temos muita folga'', disse Fraga em entrevista coletiva para
analisar os efeitos do atentado terrorista aos Estados Unidos
sobre a economia brasileira. (Folha de São Paulo - 19.09.2001)
Índice
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4- Diminui volume de negócios com ativos financeiros
|
Passados sete dias dos ataques terroristas aos Estados Unidos,
o volume de negócios no mercado financeiro brasileiro continua
bem distante dos níveis normais. Os investidores estão retraídos
à espera dos desdobramentos da crise. Permanecem altas as taxas
das mais diversas linhas de crédito, incluindo aquelas destinadas
ao comércio exterior. As operações interbancárias por um dia (DI
over) totalizaram R$ 3,49 bi na segunda-feira, 18,6% menos do
que o volume médio diário de R$ 4,28 bi de agosto. Os contratos
de DI no mercado futuro da BM&F giraram R$ 16,36 bi na segunda-feira,
16,8% menos do que a média diária de agosto - de R$ 19,68 bi.
no dia 18.09.2001, no entanto aumentaram para R$ 22 bi com a expectativa
da decisão do Copom sobre juro básico. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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5- Investidor corre para fundo DI |
O nervosismo do mercado nos últimos dias aumentou a corrida pelos
fundos referenciados - cambiais (que aplicam em dólar ou euro)
e DIs (carteiras que aplicam apenas em papéis pós-fixados). Como
já vem ocorrendo há meses, as carteiras são as únicas que captam
recursos em setembro. O participação dos cambiais no total do
setor de fundos dobrou desde o início do ano - passou de 1,13%
em janeiro para 2,41% neste mês. Apenas no dia 12 - um dia após
o atentando terrorista nos Estados Unidos - os cambiais captaram
R$ 65 mi em recursos líquidos (descontando os rendimentos), segundo
a Anbid. Desde maio, os cambiais já atraíram quase R$ 3 bi.(Gazeta
Mercantil - 19.09.2001)
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6- Bradies sobem mas perspectiva é ruim |
A perspectiva para os mercados de títulos da dívida dos emergentes,
principalmente dos países com forte ligação econômica com os EUA,
é nebulosa. Papéis que já vinham desvalorizando devem sofrer agora
com o aprofundamento da aversão ao risco pelos investidores. Do
começo do ano até o dia 11/9, a fatia do EMBI+ para o Brasil subiu
28% (212 pontos-base). Depois do dia 11 até hoje o salto foi de
11,65% (112 pontos). A parte argentina do índice também disparou.
Após a alta de 91% (707 pontos) do início do ano até terça-feira
passada, ela subiu mais 9,5% (140 pontos) desde então. No dia
18.09.2001, o mercado continuou com baixa liquidez, mas a alta
do petróleo ajudou principalmente os papéis brasileiros e russos.
O bônus brasileiro C-Bond subiu 0,6% para US$ 0,689 com prêmio
de 1.116 pontos. O russo global 30 valorizou 0,69% para US$ 0,476
e prêmio de 941 pontos.(Valor - 19.09.2001)
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7- Cemig negocia 10.700 ADRs na Bolsa de NY |
A Bolsa de Nova York movimentou hoje, dia 19, 10.700 American
Depositary Receipts (ADRs) nível II da Cemig, primeiro dia de
negociações destes papéis naquele mercado. O valor obtido por
ADR foi de US$ 9,05, remontando um total de US$ 96.835,00 nos
negócios. A Cemig informou, por intermédio de sua assessoria de
imprensa, que este volume de negócios foi muito bom, considerando-se
o primeiro dia de movimentação. Porém, de acordo com um analista
do mercado, os papéis da estatal mineira têm ainda muito espaço
para aumentar essa liquidez, tendo em vista que o volume negociado
ainda é baixo. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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8- Desembolsos do BNDES podem ficar abaixo dos R$ 26
bi orçados |
As intenções de investimento das empresas continuam no vermelho
pelo quarto mês consecutivo segundo dados de desempenho do sistema
BNDES. Até agosto, as consultas de investimento apresentadas pelas
empresas permaneceram negativas, acumulando uma queda de 21% ante
igual período do ano passado. Os desembolsos cresceram 39%, somando
R$ 15,2 bi, mas estão bem abaixo do orçamento de R$ 26 bi deste
ano. O diretor financeiro do banco, Isac Zagury, destacou que
o setor de energia elétrica permanece com forte demanda de empréstimos
do banco. "Acredito que está havendo um redirecionamento dos investimentos
para energia e menos para outros setores". Zagury trabalha com
um cenário em que não haverá demanda para esses R$ 26 bi caso
a economia mundial piore após os atentados terroristas. "Se a
situação piorar muito não vamos captar recursos externos como
prevíamos - da ordem de US$ 1 bi - e as empresas vão adiar investimentos.
Por isso certamente não vai faltar dinheiro." (Valor - 19.09.2001)
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9- Light recebe reforço de caixa da EDF International |
A Light recebeu da controladora EDF International um reforço de
caixa da ordem de US$ 550 mi. O mútuo (empréstimo entre empresas
de um mesmo grupo) será cotado em euros, com juros de 9,96% ao
ano e vencimento em seis meses, a contar de agora, setembro de
2001. A operação contempla a possibilidade de conversão integral
do empréstimo em ações representativas do capital da Light, distribuidora
de energia na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (capital
e mais 22 cidades). O aporte permitirá à Light os recursos necessários
para cobrir as obrigações de curto prazo, cujo custo de 13,5%
é bem superior ao do mútuo (9,96%). (Jornal do Commercio - 19.09.2001)
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1- Aprovadas isenções para o gás e o carvão |
O plenário da Câmara aprovou, no dia 18.09.2001, em votação simbólica,
o substitutivo da deputada Yeda Crusius ao projeto de lei do Executivo
que isenta do recolhimento do PIS/Pasep/Cofins as vendas de gás
natural e carvão mineral destinadas à geração termelétrica. Em
seu relatório, a deputada baseou-se na tese que as operações que
o próprio governo propôs desonerar são insignificantes do ponto
de vista financeiro. Em relação às térmicas a gás, por exemplo,
existe apenas uma planta enquadrada no PPT e em condições, portanto,
de ser alcançada pela decisão. Quanto às térmicas a carvão mineral,
a arrecadação do PIS e da Cofins, em 2000, foi de apenas R$ 11
mi. Nas negociações surgidas entre a apresentação do projeto do
governo e a elaboração do substitutivo da relatora prevaleceu
a tese que uniu todos os segmentos do setor empresarial e as lideranças
partidárias: o texto que seria apreciado no plenário deveria manter
a isenção, mas também deveria ocorrer a retirada da parte que
aumentava os tributos para o resto da cadeia produtiva. (Gazeta
Mercantil - 19.09.2001)
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2- Fundação Petros investirá na TermoRio |
A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, será
o quinto sócio da Termorio, usina termelétrica que está sendo
construída pela estatal junto à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc),
na Baixada Fluminense. A fatia que ficará com o fundo ainda não
está definida, mas deve ser de 20% a 25%. O projeto prevê investimentos
de cerca de R$ 1,56 bi para atingir uma capacidade de geração
de mil MW em março de 2002. A participação da Petros é de R$ 114
mi. O fundo de pensão participa de seis outros projetos, em um
total de R$ 895 mi. A Petrobras vendeu recentemente uma fatia
no projeto para as norte-americanas NRG e Skuder. A nova composição
acionária da empresa administradora da térmica está sendo discutida
entre as companhias. A Petrobras, que tinha 96% do projeto, deve
ficar com cerca de 25%. (Gazeta Mercantil - 19.09.2001)
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3- Carioba II enfrenta última audiência |
A quarta audiência pública para discussão
do projeto Termelétrico Carioba II acontece no dia 19.09.2001,
na cidade de Americana. A primeira tentativa de realizar o encontro
para o debate sobre o empreendimento foi suspensa em razão de
conflitos entre manifestantes pró e contra à usina. A térmica
à gás natural cuja instalação prevista será ao lago da unidade
da Fibra, em Americana, reúne num consórcio empresas como a divisão
de geração da CPFL, a Intergen e a Shell. O investimento total
no empreendimento chegará a US$ 650 mi para construção de um complexo
com capacidade intalada de até 1,2 mil MW. É a primeira audiência
depois da segunda revisão no EIA-Rima. O consórcio modificou a
tecnologia de ciclo combinado de torre úmida para seca, produzindo
uma redução superior a 90% na demanda de água do empreendimento,
recursos que seria extraído da bacia do rio Piracicaba. A tecnologia
de condensadores a ar foi proposta na tentativa de amenizar a
resistência dos ambientalistas e de autoridades ligadas à gestão
dos recursos hídricos na bacia. O encontro de hoje demonstrará
mais claramente se a estratégia deu resultado. (Gazeta Mercantil
- PP - 19.09.2001)
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4- Celpe inicia instalação de usina |
Os equipamentos que serão utilizados na construção do complexo
de usinas termelétricas da Guaraniana Comércio e Serviços já chegaram
ao Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. O complexo, chamado
Termo GCS, tem data prevista para iniciar a produzir energia a
partir de outubro de 2001, com capacidade de geração de 30 MW.
A Termo GCS será composta por cinco usinas de geração de energia
distribuída instaladas nas subestações de Porto de Galinhas, Ipojuca,
Suape, Cabo, Pirapama e Prazeres. Cada uma das usinas vai gerar
5 MW, totalizando 30 MW no complexo. "Parte da energia gerada
pela Termo GCS irá para os clientes da Guaraniana Comércio e Serviços,
enquanto o volume restante será vendido no MAE ", declarou o presidente
da GCS, Paulo Cezar Tavares. (Jornal do Commercio - PE - 18.09.2001)
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1- Produção industrial de MG cresce 0,5% em julho |
A indústria de Minas Gerais registrou crescimento de 0,5% em julho
de 2001, na comparação com o mesmo período do ano 2000, após queda
de 2,1% em junho. No acumulado de 2001, a indústria mineira apresentou
resultado positivo de 4,1% e, nos últimos doze meses, 5,2%. Os
dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional
do IBGE. Na comparação com julho de 2000, apesar da maior parte
(10 dos 16) dos setores pesquisados assinalar queda na produção,
houve aumentos em produtos alimentares, 15%; e setor químico,
9%; garantindo o resultado positivo do total da indústria (0,5%).
Entre os itens que reduziram a produção e que mais pressionam
o resultado global destacam-se: minerais não-metálicos, com -15,9%;
têxtil, com -16,1%; e extrativa mineral, com -9,9%, estes influenciados,
em grande parte, pelo decréscimo do cimento, tecido de algodão
e minério de ferro, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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2- Indústria de Pernambuco cresce 5,3% em julho |
A indústria de Pernambuco registrou crescimento de 5,3% em julho
de 2001 em relação a junho, quando o índice ficou em 3,8%. No
acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em 1,3% e, no acumulado
de 2001, em 3%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção
Física Regional do IBGE. Os maiores acréscimos em julho foram:
material elétrico, com 36,9%; perfumaria, com 20,8%; e bebidas,
com 14,9%. No campo negativo, os destaques ficaram nos setores
de couro e peles, com taxa de -69,1%; mobiliário, com -37,5%;
e extrativa mineral, com -16,9%. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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3- Crescimento industrial baiano foi de 5,5% em julho
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A
indústria baiana assinala resultados positivos em julho de 2001
nas principais comparações. Em relação ao mesmo período do ano
2000, a produção baiana apresenta acréscimo de 5,5%. No acumulado
de 2001, foi registrado um declínio de 1,1% e, no acumulado dos
últimos 12 meses, de 3,3%. O resultado do período pode ser explicado
por cinco dos 12 gêneros, sendo: metalúrgica, 37,8%; papel e papelão,
33,1%; e química, 6,8%. Já os decréscimos mais expressivos foram
de material elétrico, 34,4%; perfumaria, 27%; e minerais não-metálicos,
com 24,8%. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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4- Produção industrial gaúcha cai 1% em julho |
A indústria gaúcha apresentou queda de 1% em julho de 2001 em
relação ao mesmo mês de 2000. Segundo o IBGE, a redução observada
neste indicador foi mais suave do que a verificada em junho (-3,4%).
Em 2001, a produção industrial do Rio Grande do Sul acumula alta
de 0,1% e, nos últimos 12 meses, de 2,7%. Seis dos 19 ramos industriais
expandiram a produção em julho, entre eles mecânica (36,6%) e
mobiliário (14,8%). Em contraposição, destacam-se fumo (-27,4%)
e química (-6,1%). (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)
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5- Abinee diz que venda de eletroeletrônicos cresce
em agosto |
As vendas do setor eletroeletrônico no mês de agosto apresentaram
ligeira recuperação em relação a julho, segundo a Abinee (Associação
Brasileira da Indústria Eletroeletrônica). Segundo a Abinee, a
retomada dos negócios desses setores ocorreu devido à reativação
das vendas de bens eletroeletrônicos, após a queda provocada pelo
racionamento de energia. Além disso, a crise também contribuiu
para aumentar a demanda por equipamentos destinados a produção
e conservação de energia. (O Povo - CE - 17.09.2001)
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1- EDP retoma negociações com EnBW pela partilha da
Cantábrico |
A EDP reabriu as conversações com a ENBW, sobre a partilha da
espanhola HidroCantábrico. O acordo vem numa época estratégica,
já que a União Européia e o governo espanhol devem anunciar sua
posição sobre a participação de ambas na empresa asturiana na
próxima semana.. O principal objetivo do acordo entre as duas
empresas é manter uma representação parecida no conselho de administração
da Cantábrico. Os direitos de voto da elétrica portuguesa na HidroCantábrico
encontram-se limitados a 3% até o governo espanhol decidir se
a participação estatal na EDP viola as leis da Espanha, as quais
condicionam a participação de empresas estatais estrangeiras nas
elétricas espanholas. (Diário Econômico - 19.09.2001)
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2- Transco deve diminuir período para troca de tubulação |
O operador de gasodutos inglês Transco deve ser obrigado a diminuir
o tempo para a renovação da tubulação de seus gasodutos. O Executivo
de Saúde e Segurança da Inglaterra afirmou que a renovação da
tubulação vinha diminuindo dramáticamente nos últimos cinco anos,
o que estava começando a apresentar perigo a população. A decisão
da empresa de renovar a tubulação veio depois de uma série de
explosões em alguns prédios, provocando um número considerável
de vítimas. A Transco afirmou que a renovação fará com que ela
dobre o seu número de empregados e custará cerca de US$ 952 mi.
A empresa pretende recuperar este investimento pelo aumento de
preços. (Financial Times - 18.09.2001)
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3- Suprema Corte do Chile aceita recurso da Edelnor
contra Emel |
A Suprema Corte do Chile aceitou o recurso da elétrica chilena
Edelnor contra a distribuidora elétrica chilena Emel y Nopel.
A elétrica discutia a viabilidade o contrato fechado pelo governo
chileno com a distribuidora em 1998. Para a Edelnor, o contrato
atenta contra a livre competição e faz da Emel um monopólio no
setor. O gerente geral da empresa, Ricardo Falabella, afirma que
a resolução tomada pela Suprema Corte "abre as portas para que
se realize uma nova licitação pública, desta vez limpa e aberta."
(Estratégia -19.09.2001)
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4- União Européia exige liberalização do setor energético |
A entrada das empresas energéticas espanholas em Portugal continua
a ser a condição imposta pelo Executivo de Madrid para desbloquear
os direitos de voto da EDP, na Hidrocantábrico. O vice-presidente
da Comissão Européia, Rodrigo Rato, reiterou que não se pode permitir
que elétricas com monopólio no seu país comprem empresas de países
liberalizados. Ele exige mais concorrência e um aumento das interconexões
elétricas. A França, interessada também na HidroCantábrico através
da EnBW, já afirmou que está disposta a triplicar a atual capacidade
de intercâmbio elétrico com a Espanha. Rato salientou que fortalecer
as redes energéticas transfronteiriças e equilibrar a liberalização
do setor do gás e da eletricidade na Europa serão dois dos principais
objetivos da União Européia, em 2002. (Diário Econômico - 19.09.2001)
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5- Exxon, BHP Billiton e Angloamerican adquirem área
de exploração de carvão na Colômbia |
A partir desta semana, a Intercor, um consórcio formado pela americana
Exxon, pela australiana BHP Billiton e pela sul-africana Angloamerican,
será a exploradora de carvão em grande escala na Colômbia. O governo
colombiano concedeu ao consórcio um contrato de 25 anos de exploração
da área carbonífera de Patilla, uma área de 2.300 hectares no
departamento boliviano de Guajira. Em 2000, as mesmas empresas
adquiriram, por US$ 465 mi, a participação da estatal Carbocol
na área de Cerrejón, também localizada em Guajira. Trinta empresas
participaram do leilão da área de Patilla, mas a Intercor acabou
vencendo. O valor pago pela área de exploração será de US$ 12.5
mi. (El Colombiano - 19.09.2001)
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6- Equador perderá fornecimento de 270MW por causa
do fechamento da Electroguayas |
O Centro Nacional de Controle de Energia do Equador informou que,
nas próximas 48 horas, o sistema de energia do Equador perderá
270 MW de potência por causa do fechamento da Electroguayas. Fontes
da empresa afirmoram que a suspensão das atividades será dará
por causa da falta de dinheiro para comprar combustível. Max Molina,
diretor do Cenace assegurou os parques térmicos alternativos e
a geração hidroelétrica suprirão a demanda antes suprida pela
Electroguayas. Mesmo assim, ele salienta que, como a estiagem
de setembro foi forte, a situação poderá não ser contornada totalmente.
As dívidas do setor gerador equatoriano têm somado cerca de US$
460 mi, segundo informações oficiais. (El Universo - 19.09.2001)
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7- Usinas nucleares americanas aumentam sua segurança |
A indústria da energia nuclear nos EUA aumentou seu sistema de
segurança depois do ataque terrorista da semana passada em Nova
Iorque e Washington. Representantes do setor temem que os ataques
estraguem um plano de volta da energia nuclear nos EUA, onde nenhuma
usina foi construída por mais de 20 anos. A energia nuclear corresponde
a 20% da eletricidade usada pelos consumidores americanos. "Sempre
tivemos uma preocupação constante para evitar que esse tipo de
usina fosse usado como arma e agora sabemos que esta ameça é real."
disse Tom Clements, relator do Instituto de Controle Nuclear dos
EUA. Não se sabe qual será a reação do Presidente George W. Bush
sobre o assunto. O atual presidente dos EUA foi o principal incentivador
da volta da energia nuclear ao país. (Financial Times - 19.09.2001)
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1- Comercialização de energia de Sergipe
para o Amazonas |
Segundo o Sr. Ken Wheeler, Eng. de Petróleo da Petrobras-Manaus/AM,
a Gazeta Mercantil cometeu incorreções na notícia "Sergipe quer
ICMS pago pela Chesf", divulgada pelo IFE 729, de 18.09.2001.
A Gazeta Mercantil imprimiu comentários que Sergipe pode vender
energia elétrica para o Amazonas. Segundo Wheeler, isso não é
possível pois o Amazonas não possui nenhum município abastecido
através de sistema elétrico interligado. O Engenheiro afirma que
uma prova disso é que esse estado e os outros da região Norte
- exceto o Pará e Tocantins - não entraram no racionamento e nem
correm riscos de "apagões" devido a crise de energia elétrica
brasileira. "Esse tipo de comercialização só pode ser efetuada
se existir conexão física entre os sistemas elétricos", completou
Ken Wheeler.
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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