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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 729 - 18 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Venda da Copel testará meta de privatização do FMI

Embora prevista no memorando de entendimentos com o FMI, a meta de R$ 12 bi de arrecadação com privatizações em 2001 será difícil de ser cumprida. O grande teste será a venda da Copel, dia 31 de outubro de 2001. A empresa vai a leilão por um preço mínimo de R$ 4,5 bi, menos que metade da meta. A retração do crédito internacional, a corrida eleitoral e pendências em relação à privatização do IRB Brasil Re podem contribuir para dificultar o cumprimento da meta. No acordo com o FMI, as privatizações permitiriam honrar 30% do déficit externo de US$ 24,5 bi previsto para 2002. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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2- Oferta pública de ações da Copel será em 26 de outubro

O Estado do Paraná promoverá, em 26.10.2001, a oferta pública para recompra de ações ordinárias nominativas da Copel. O leilão será às 15 horas na Bolsa de Valores de São Paulo, destinado à totalidade dos papéis em poder do mercado. Hoje, estas ações (totalizando 21.703.841.304 unidades) somam 14,96% do capital votante e 7,93% do capital social da Copel. Com a oferta, o objetivo do governo do Estado é integrar as ações ao bloco de participação na companhia, que será vendida à iniciativa privada em 31.10.2001. O leilão de desestatização da Copel apresenta preço variável de acordo com a quantidade de ações ordinárias que eventualmente sejam recompradas. A participação somada do Estado do Paraná e da BNDESPar na estatal (45% do capital) foi cotada a R$ 4,234 bi, o mínimo que os interessados na compra poderão oferecer. O montante, no entanto, poderá ser de até R$ 5,152 bi, dependendo da adesão dos minoritários à oferta de recompra. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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3- Analistas prevêem ágio menor para Copel

A crise internacional provocada pelos atentados terroristas nos Estados Unidos deve provocar reflexos negativos no leilão de privatização da Copel. Segundo analistas, o abalo na economia mundial reflete-se, entre outros, no aumento do chamado risco Brasil. Isso afetaria a disposição dos grupos interessados no que se refere ao ágio a ser desembolsado. "Neste momento pode-se dizer que os reflexos são negativos", avaliou Sérgio Tamashiro, analista do Unibanco. Segundo ele, o cenário de incertezas colabora para o arrefecimento da disputa. "O investidor passa a requerer um retorno mais elevado e isso reflete-se no preço." Segundo outro analista, as ações militares do governo americano nas próximas semanas e seus reflexos poderão influenciar a estratégia dos grupos interessados. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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4- Desvalorização do real frente ao dólar torna leilão da Copel interessante para estrangeiros

"A concorrência tende a diminuir. Entretanto, acreditamos que os grandes grupos devem manter o interesse", avaliou Fernando Pinto Ferreira, da Global Invest, em relação ao leilão de privatização da Copel e as possíveis consequências que os atentados aos Estados Unidos podem gerar. Segundo ele, ao mesmo tempo em que o risco aumenta, o leilão é favorecido pela desvalorização do real frente ao dólar, o que torna o negócio ainda mais interessante aos grupos estrangeiros. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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5- Grupo Endesa poderá desistir do leilão da Copel

A persistência das indefinições regulatórias poderá determinar conseqüências como a não-participação da espanhola Endesa no leilão da Copel, previsto para 31 de outubro de 2001. O leilão da Copel, para o qual o grupo estrutura parceria com fundos estrangeiros de investimento e pensão, representa meta prioritária para a Endesa. Se adquirir a companhia paranaense, o grupo aumenta sua participação nos segmentos de geração e distribuição para algo em torno de 8% a 9% - próximos aos 10% de meta de mercado da companhia no Brasil. Atualmente, a participação no setor distribuidor é de 3,5%, enquanto no de geração se limita a mero 1%. Além disso, a Copel apresenta sinergia com o projeto de importação de energia da Argentina, uma vez que um dos contratos foi firmado justamente com a companhia paranaense. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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6- Corumbá IV nas mãos do Ministério Público de Goiás

O Ministério Público de Goiás espera que o juiz Sival Guerra Pires, da Comarca de Luziânia, defira na penúltima semana de setembro de 2001 liminar em ação cautelar inonimada movida pelos promotores Ricardo Rangel de Andrade e Robertson Alves de Mesquita contra a Agência Ambiental de Goiás e o consórcio Corumbá Concessões S/A, que detém a concessão para instalação e exploração da usina hidrelétrica de Corumbá IV. A ação pretende suspender a licença concedida pela agência à empresa e paralisar qualquer intervenção na área projetada para receber o canteiro de obras da usina. No entender dos promotores, as obras, mesmo que apenas de instalação do canteiro, não poderiam ter sido iniciadas. Segundo Rangel e Mesquita, "a Agência Ambiental outorgou a licença de instalação à Corumbá Concessões sem que fossem cumpridas as exigências constantes da licença prévia". Por isso, ambos consideram todo o processo nulo. (Gazeta Mercantil - GO - 18.09.2001)

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7- Sergipe quer ICMS pago pela Chesf

O secretário da Fazenda de Sergipe, Fernando Mota, determinou que uma equipe de auditores e fiscais faça um levantamento para ver a possibilidade da Chesf recolher aos cofres estaduais o ICMS. A iniciativa do secretário foi em virtude das mudanças que ocorreram no setor energético, em que uma empresa de Sergipe pode, por exemplo, vender energia a um consumidor no Amazonas ou em qualquer outro lugar do país. O trabalho ainda não tem um prazo para terminar, mas a Secretaria da Fazenda afirmou que o secretário tem pressa num relatório final, porque há interesse do Estado em recolher os impostos diretamente da empresa fornecedora - no caso a Hidrelétrica de Xingó. Atualmente, ICMS é pago pelas duas empresas que atuam em Sergipe: a Energipe e a Sulgipe. (Gazeta Mercantil - BA - 18.09.2001)

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8- Chesf terá que reconhecer geração de energia em Alagoas

Por determinação judicial, a Chesf está sendo obrigada a reconhecer que há geração de energia elétrica em Alagoas. As prefeituras de Piranhas e Delmiro Gouveia obtiveram, no Tribunal de Justiça daquele Estado, sentença que autoriza um aumento superior 1.000% nas cotas de repasse do ICMS com base no argumento da geração. As duas cidades ficam às margens do rio São Francisco e próximas às hidrelétricas de Xingó e de Paulo Afonso, mas todas as máquinas geradoras estão situadas nas cidades vizinhas de Sergipe e Bahia, o que dá a esses Estados o direito de repasse do ICMS. No entanto, o desembargador Washington Luiz Damasceno mandou a Secretaria da Fazenda alagoana, através da Portaria Nº 299/2001, redefinir os índices por entender que metade da produção da energia gerada pelas usinas de Xingó e Paulo Afonso pertence a Alagoas. Ele se baseia no fato de que as usinas geradoras ficam entre Alagoas e Sergipe, no caso de Xingó, e entre Alagoas e bahia, no caso de Paulo Afonso. (Gazeta Mercantil - NE - 18.09.2001)

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9- Delegação brasileira participa de conferência sobre energia atômica

Representantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Ministério das Relações Exteriores participam em Viena (Áustria), do dia 17.09.2001 ao dia 20.09.2001, da 45ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica. Na pauta, temas como segurança nuclear, salvaguardas, cooperação técnica e aplicações pacíficas da energia atômica. (Agência Brasil - 17.09.2001)

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risco e racionamento

1- Chuvas não alteraram nível de reservatórios de Furnas e Itumbiara

As chuvas do final de semana no norte de Minas Gerais não alteraram o nível dos reservatórios das usinas de Furnas e Itumbiara, responsáveis pelo abastecimento das regiões Sudeste e Centro-Oeste. No dia 14.09.2001, o reservatório de Furnas estava com 13,17% da capacidade. No dia 17.09.2001, a medição apontava 13,13%. Na usina de Itumbiara, abastecida pelo rio Paranaíba, as chuvas também não melhoraram a capacidade de armazenamento. No dia 14.09.2001, o nível do reservatório estava em 10,12% e, até 17.09.2001, a capacidade era de 9,93%. (Jornal do Brasil - 18.09.2001)

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2- Volume de chuvas anima meteorologistas

O volume das chuvas ocorridas nos últimos três dias nas regiões Sudeste e Centro-Oeste surpreenderam os técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia e elevaram em 0,15 ponto porcentual os níveis dos reservatórios das usinas hidroelétricas dessas áreas. As condições climáticas podem ser melhores no outono do ano 2002 se comparadas com a precipitação de chuvas ocorridas em 2001, o que tende a melhorar a qualidade dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O diretor do Inmet, Augusto Cesar Vaz de Athayde, prevê que o fenômeno El Niño, esperado para o primeiro semestre de 2002, também vai elevar a quantidade de chuvas no Sudeste. Porém, as mudanças não serão tão intensas como as ocorridas em 1998. Já o chefe do Divisão de Meteorologia Aplicada do Inmet, Expedito Rebello, aposta que no mês de janeiro registrará as maiores temperaturas do verão. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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3- Apesar do aumento das chuvas, o déficit pluviométrico ainda é de 1.000 mm

Apesar do resultado satisfatório das chuvas no último fim de semana, há ainda um déficit de chuvas equivalente a 1.000 mm, em decorrência de períodos de seca mais intensos desde 1997. Em dezembro de 2001 a previsão é de se chegar a 50% do nível dos reservatórios. As últimas chuvas atingiram as bacias mais importantes do País. A expectativa é de que as chuvas continuem no norte de Minas Gerais e em Goiás e Tocantins e retornem no dia 26 de setembro, tornando-se cada vez mais intensas até dezembro. O ONS atesta que as chuvas melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas em relação a expectativa feita no início de 2001. As represas do Sudeste e Centro-Oeste estão 3,40 ponto porcentual acima daquilo que era previsto. No Nordeste, o resultado global indicou a marca de 1,21 ponto porcentual acima do esperado. No entanto, a economia de energia nos primeiros 16 dias de setembro permanece abaixo das expectativas do governo. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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4- Só Norte cumpre meta na 1ª quinzena de setembro

Somente a chamada região Norte do País, formada pelas áreas do Pará, Tocantins e Maranhão servidas pela usina de Tucuruí (PA), cumpriu a meta do racionamento de energia fixada em 20% pela GCE. Entre 1º e 15 de setembro de 2001, os consumidores desta área economizaram 20,4% de energia em relação ao uso médio registrado entre agosto e outubro de 2000. No bloco formado pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a redução do consumo no período foi de 18,2% em relação à media registrada entre maio e julho de 2000. No Nordeste, a economia somou apenas 17,1% em comparação ao registrado entre maio e julho de 2000. Acrescentando-se o domingo, dia 16.09.2001, à média do consumo acumulado em setembro, os percentuais ficaram em 19% no Sudeste/Centro-Oeste, em 17,4% no Nordeste e em 20,7% no Norte. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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5- Roraima ganha conexão hidrelétrica

O presidente Fernando Henrique Cardoso inaugurou no dia 17.09.2001, em Santa Elena de Uairén (Venezuela), a interconexão do complexo hidrelétrico de Guri-Macágua. A linha de transmissão, cujas obras haviam sido concluídas no mês de julho, devem beneficiar mais de 90% da população do Estado de Roraima. O trecho brasileiro do complexo já havia sido finalizado em 1999. O problema é que, com o atraso das obras no lado venezuelano, só no último dia 15 de julho o Estado brasileiro passou a receber energia de origem hidrelétrica - antes disso, a fonte de energia gerada era térmica, movida a óleo diesel. Com o início das operações, a linha de transmissão de Guri-Macágua - extensão de 676 km - deve gerar 200 MW para Roraima. (Infoenergia - 18.09.2001)

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6- Oferta de energia elétrica deve aumentar em 5,5%

Estudos desenvolvidos pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura e pelo BNDES afirmam que o aumento da oferta de energia elétrica, em 2001, deverá atingir 4 mil MW, cerca de 5,5% da capacidade geradora atual. Segundo o presidente da Abdib, José Augusto Marques, está prevista a entrada em operação das usinas Eletrobolt, do Grupo Enron, no Rio de Janeiro, e da Fafen, da EDP e da Petrobrás, no Nordeste, além de outras térmicas em que a estatal participa como sócia. Novas turbinas entrarão em funcionamento na Hidroelétrica Sérgio Motta também no Estado de São Paulo. Além disso, quinze projetos de usinas, prevendo geração de 4,6 mil MW, foram adicionados ao Programa Prioritário de Termoeletricidade. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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7- Aumento da oferta de energia só ocorrerá se cronogramas de investimentos forem fechados

A Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura avalia em 8 mil MW o aumento da oferta de energia no biênio 2002/2003, mas isso só ocorrerá se os cronogramas de investimentos forem fechados rapidamente, adverte o presidente da Abdib, José Augusto Marques. O mesmo raciocínio deve ser aplicado ao período 2004/2020, para que todo o potencial de aumento da oferta de eletricidade, estimado em 79 mil MW, possa ser realizado. Segundo a Abdib e a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos, a indústria nacional está apta a equipar as novas usinas. Cabe ao governo afastar incertezas em questões que dependem apenas dele, como o cronograma de entrega dos 40 milhões de m3/dia de gás natural da Bolívia. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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8- Número de linhas de transmissão ainda é insuficiente

O governo ainda vai ter que resolver alguns problemas antes que a eletricidade fornecida pelas novas usinas possa ser aproveitada. Por exemplo, o número de linhas de transmissão ainda não é suficiente para transmitir a nova energia gerada. Não foram anunciadas, até agora, licitações de trechos relevantes, como o da linha de transmissão entre Londrina e Campinas, indispensável para que a energia excedente gerada na Região Sul possa ser transportada para os centros consumidores, no Sudeste. Sabe-se que a Celesc, a Gerasul e a Eletrosul têm interesse em construir essa linha. O Brasil deve começar agora a atrair também interessados na geração, partindo do princípio de que as concessões energéticas devem passar a privilegiar não mais o valor a ser arrecadado nos leilões, mas o preço pelo qual a energia será oferecida ao consumidor. (Estado de São Paulo -18.09.2001)

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9- GCE pode definir multa para distribuidoras em 18.09.2001

A GCE deverá decidir no dia 18.09.2001 o mecanismo para multar as distribuidoras de energia que não estão cortando a luz dos consumidores que descumprem a meta de economia. A confirmação de que será editada uma resolução com as medidas de punição para as distribuidoras foi feita na segunda semana de setembro de 2001 pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge. (Jornal do Commercio - 18.09.2001)

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10- Parente quer obrigar distribuidora a cortar energia

Há uma guerra pesada no ar, envolvendo cerca de R$ 6 bi. O ministro Pedro Parente anuncia em breve medidas legais para obrigar as distribuidoras a cortar a luz de quem não cumpriu a meta mais de uma vez. Ele está convencido de que tem distribuidora fazendo "corpo mole". A razão alegada para a falta de empenho dessas empresas em cumprir as normas do racionamento seria evitar aborrecimentos com clientes ou mesmo para não perder receita nos três dias que a luz estiver desligada. Mas há quem acredite que o problema é outro. As distribuidoras dizem que estão em situação pré-falimentar, perdendo receita com o racionamento. (O Globo - 18.09.2001)

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11- Multa não preocupa Eletropaulo

O anúncio de multas para as concessionárias de energia que não efetuarem cortes no caso de consumidores reincidentes na superação da meta de consumo, feito pela GCE no dia 13.09.2001, não preocupa a Eletropaulo, segundo o vice-presidente da empresa para a região, Vicente Bruno Todaro. De acordo com ele, a distribuidora foi a primeira a iniciar os cortes e por isso não correria o risco de ser multada. "O processo aconteceu inclusive durante a liminar que suspendia a realização dos cortes." O governo deve decidir no dia 18.09.2001 como multará as distribuidoras. (Diário do Grande ABC - 17.09.2001)

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12- Celesc aponta queda no ritmo de economia no Vale do Itajaí

Passados quatro meses de crise energética no país, os consumidores do Vale do Itajaí parecem estar menos preocupados com a racionalização do uso de energia elétrica. De acordo com dados fornecidos pelas gerências regionais da Celesc de Blumenau e Itajaí, é possível observar que, onde o consumo não aumentou, no mínimo, deixou de cair neste período. Em Itajaí, nas 12 cidades que compõem a regional, o consumo aumentou 2,78% em agosto, se comparado com o mês de julho. Já em maio, as estatísticas tinham apontado queda de 10,16%, comparando-se com o mês de abril. De acordo com o administrador da Celesc em Itajaí, Edu Rogério Chaves, a regional realiza cerca de 600 novas ligações mensais, o que aumenta consideravelmente o consumo na região. "É quase impossível atingir a meta do governo federal de 7% de economia", avalia. (Jornal de Santa Catarina - 18.09.2001)

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13- Racionamento fez cair em 80% venda de lâmpadas incandescentes

A crise do abastecimento de energia no Brasil está colocando o setor de lâmpadas no caminho da extinção. A situação é tão grave que as vendas de lâmpadas incandescentes já caíram 80%, desde o início do racionamento, segundo estimativas do mercado. A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) acredita que não há previsão de para os próximos meses de retomada do nível de atividade, nem de recuperação desses empregos. "Alguma coisa tem que ser feita, porque o mercado está parado, praticamente não há negócios", disse Carlos Uchôa Fagundes, da Abilux. Os empresários do setor ainda buscam soluções para "continuar sobrevivendo", segundo vozes correntes dentro da própria associação. (Último Segundo - 18.09.2001)

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14- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Cerj pressiona por aumento de tarifa

''As distribuidoras de energia estão com sérios problemas de caixa e podem chegar até a falência, caso o governo não apresente uma solução rápida para compensação das perdas provocadas pelo racionamento''. A análise alarmista foi feita pelo presidente da Cerj, Javier Villar. Na prática, trata-se de uma tentativa de sensibilizar o governo para a proposta de compensação apresentada pelas companhias na segunda semana de setembro de 2001 que, entre outras medidas, prevê um aumento de 10% no preço das tarifas dos consumidores não-residenciais, ou seja, comércio, indústria e setor público. A Cerj registrou prejuízo de R$ 40 mi no primeiro semestre de 2001, número que cresceu em julho e agosto. ''Todas as companhias elétricas têm problemas de caixa nesse momento. Precisamos de uma solução logo, o ideal seria ainda em setembro'', disse Villar. (Jornal do Brasil - 18.09.2001)

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2- Cerimônia de lançamento de ADRs da Cemig em NY é adiada

A Cemig informou, no dia 17.9.2001, que a cerimônia de lançamento de American Depositary Receipts (ADRs) nível II, na Bolsa de Nova York (EUA), prevista originalmente para o dia 18.09.2001, está adiada por prazo indefinido, ou mesmo poderá ser cancelada. A empresa lembra, no entanto, que os papéis passam a ser negociados naquele mercado a partir do dia 18 mesmo. A diretoria da Cemig ainda avaliará se a realização da cerimônia oficial será necessária. A empresa mineira contará, no total de ADRs níveis I e II, com US$ 100 mi em papéis na bolsa nova-iorquina. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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3- Cemig será a nova ação Nível 1

Além de listar ações na bolsa de Nova York, a Cemig decidiu aprimorar a imagem dos seus papéis negociados no mercado brasileiro. Em assembléia de acionistas realizada sexta-feira, dia 14, foram aprovados os últimos preparativos para adesão ao selo Nível 1 de Governança Corporativa, criado pela Bovespa no final de 2000. 'Esperamos conseguir o certificado de nível 1 até final de outubro', afirma o diretor financeiro da Cemig. Por enquanto, segundo o executivo, a companhia não pretende trilhar o caminho dos níveis 2 e 3, os mais avançados em governança corporativa. 'O nível 3 exige a conversão de ações preferenciais em ordinárias, o que não seria fácil conseguir, e o nível 2 tem exigências que não estão entre os nossos objetivos agora', afirma. Entre as alterações aprovadas na assembléia para adesão ao nível 1, estão a proibição do lançamento de partes beneficiárias e a alteração de artigos do estatuto social. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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4- Angra 2 ultrapassa marca dos 10 bilhões de KWh gerados

A usina de Angra 2 ultrapassou, no dia 17.09.2001, a marca dos 10 bilhões de KWh, energia capaz de abastecer uma cidade de 7 milhões de habitantes como o Rio de Janeiro. Em operação desde julho de 2000, a usina vem gerando excedente de 51 MW, suficiente para fornecer energia a Estados como Acre e Roraima. (Valor - 18.09.2001)

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5- Endesa nega venda da Coelce e Cerj

Segundo fonte da empresa, a Endesa Espanha não planeja vender as distribuidoras brasileiras Coelce e Cerj caso ganhe a licitação pelo controle da Copel. A publicação de negócios brasileira Relatório Reservado havia especulado que, com o controle da Copel, a Endesa não precisaria continuar com negócios de pequeno porte, como a Coelce e a Cerj. Além disso, com a venda dessas empresas - até hoje as duas maiores iniciativas da Endesa no mercado brasileiro - a Endesa teria os recursos necessários para construir projetos hidráulicos e térmicos no Paraná. A fonte admitiu que poderia haver "alguma adaptação" dos ativos da Endesa no Brasil, mas negou que isso teria alguma ligação com a privatização da Copel. (Business News Americas - 17.09.2001)

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financiamento

1- Leilão de excedentes movimenta 1.360 MWh e R$ 199.920

O leilão de energia excedente da Asmae/Bovespa fechou o dia 17.09.2001 com o MWh cotado a R$ 147. Ao final do período de ofertas, foram comercializados 1.360 MWh pelo mercado eletrônico. No intervalo de um mês, este foi o maior volume de energia vendido em um dia, promovendo giro financeiro de R$ 199.920,00. Durante toda a manhã, compradores e vendedores travaram uma disputa de preços, o que permitiu uma tímida elevação no fixing, em comparação com o último fechamento no dia 14.09.2001 - quando o MWh foi comercializado a R$ 145. Quem tinha excedentes para vender iniciou o pregão com oferta de R$ 260 o MWh e terminou com proposta de R$ 146, totalizando registros para 2.550 MWh. Na ponta compradora, os pedidos de energia somaram 1.410 MWh e variaram entre R$ 140 e R$ 150 o MWh. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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2- Negócios na Bolsa Mineira chegam a 3.654 MWh

A Bolsa de Energia da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) já negociou 3.654 MWh em certificados de direito de uso de excedentes de eletricidade nos 422 leilões promovidos desde 11 de julho, movimentando R$ 982 mil. O preço médio até agora ficou em R$ 269,00 o MWh. No leilão do dia 17.09.2001, foram comercializados 15 MWh, ao preço médio de R$ 217,00. O preço máximo negociado atingiu R$ 251,00 o MWh, enquanto que o mínimo foi de R$ 200,00. No total, foram movimentados R$ 3.252,00. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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financiamento

1- BC conclui implantação da nova política de intervenção cambial

Na segunda semana de setembro, quando vendeu US$ 5 bi em papéis cambiais na esteira dos ataques terroristas nos Estados Unidos, o BC concluiu a implantação dos seus novos critérios de intervenção no câmbio. O sistema de câmbio flutuante no Brasil sofreu um importante reparo em julho deste ano, quando o BC anunciou a sua decisão de irrigar de forma previsível e regular o mercado cambial com cerca de US$ 50 mi por dia de negociação. Simultaneamente, o BC deixou claro que intervenções com colocação líquida de títulos indexados ao dólar significavam transferir riscos cambiais ao contribuinte, e só seriam usadas em casos excepcionais, com uma cuidadosa avaliação dos custos e benefícios. Com o susto do ataque terrorista aos Estados Unidos, foram criadas, pela primeira vez desde a redefinição da política cambial, as tais condições excepcionais que justificariam aumentar a colocação líquida de títulos indexados ao dólar. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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2- Cemig aprovou captação de R$ 500 mi

Na mesma assembléia, a Cemig aprovou ainda um lançamento de debêntures para captação de R$ 500 mi. A idéia é antecipar recursos para capacitação do programa de investimentos de 2002, avaliado em R$ 750 mi. Grande parte da captação será voltada a obras de geração de energia elétrica já em andamento. Em princípio, o objetivo é concluir a captação até final de outubro. Os bancos coordenadores, liderados pelo Unibanco, fazem agora o levantamento dos dados da companhia, um processo conhecido como 'due diligence'. Barros afirma, entretanto, que a continuidade da operação como programado depende dos impactos da tragédia norte-americana no mercado de capitais. 'Vamos avaliar se este é mesmo o melhor momento de colocar as debêntures', afirma. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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3- Com a ajuda do BC, dólar recua 0,26%

Na reabertura do mercado acionário nos Estados Unidos, o dólar comercial fechou em baixa em relação ao real, contando com a ajuda do BC. A moeda americana recuou 0,26%, cotada a R$ 2,668. Operadores comentaram que o BC fez a sua parte nesta segunda-feira, dia 17, vendendo dólares e dando liquidez aos negócios. Além disso, no dia 14.09.2001 o BC fez um leilão de NBC-E no final da tarde, no horário do fechamento do mercado, e as vendas de moeda americana para comprar os títulos teriam sido feitas ontem. No mês de setembro, a moeda norte-americana acumula alta de 4,02%, e de 36,75% ao longo do ano. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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4- Dólar comercial abre em alta de 0,44%, a R$ 2,680

O dólar comercial abriu a terça-feira, dia 18, em alta de 0,44%, a R$ 2,670 para compra e a R$ 2,680 para venda. No dia 17.09.2001, o dólar comercial fechou em baixa de 0,22%, a R$ 2,666 para compra e R$ 2,668 para venda. A Ptax fechou em queda de 1,13%, a R$ 2,6679. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o volume negociado totalizou R$ 7,66 bi (56.941 contratos), ante R$ 8,60 bi (63.338 contratos negociados) registrados no dia 14. O dólar paralelo fechou em R$ 2,70, com alta de 0,26% e ágio de 1,20%. O contrato de dólar futuro para outubro projetou queda de 0,07%, em R$ 2,683, enquanto o dólar futuro para novembro projetou recuo de 0,81%, em R$ 2,725. (Folha de São Paulo e Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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5- Juros não serão reduzidos este ano, diz Fraga

O BC não deverá reduzir as taxas de juros este ano. O presidente da instituição, Armínio Fraga, deu no dia 17 um sinal claro de que o Copom vai manter inalteradas as taxas básicas de juros, que estão em 19%. A reunião mensal começa no dia 18 e deverá definir amanhã, dia 19, a taxa das próximas semanas. "Não temos muita folga infelizmente", afirmou o presidente do BC. Para o próximo ano, porém, ele traçou um cenário positivo, com a inflação sendo mantida dentro das projeções. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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6- Clima é de fragilidade nos mercados financeiros

O clima ainda é de cautela e fragilidade no mercado financeiro brasileiro. Apesar da alta de 5,08% na Bovespa ontem, dia 17. e da baixa de 0,22% na cotação do dólar, para R$ 2,668, os investidores continuarão atentos ao desempenho das Bolsas nos EUA. O mercado acionário norte-americano retomou ontem as operações, que estavam paralisadas desde os ataques terroristas do último dia 11. O reinício dos negócios foi marcado pela redução do juro dos EUA de 3,5% para 3%. Mesmo assim a Nasdaq despencou 6,85% e a Dow Jones, 7,13%. (Folha de São Paulo - 18.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Câmara vota isenção do gás

A Câmara dos Deputados votará, no dia 18.09.2001, o projeto de lei originário do Poder Executivo que isenta as vendas de gás natural e de carvão mineral do recolhimento das parcelas do PIS, do Pasep e da Cofins, desde que se destinem à geração termelétrica. No dia 17.09.2001, depois de concluir o texto do substitutivo que encaminhará a votação da proposta do governo, a deputada Yeda Crusius informou que o seu relatório introduz uma modificação fundamental na matéria: ela manteve a isenção, mas eliminou do texto enviado pelo Executivo a parte que penalizava o resto da cadeia produtiva. O setor empresarial comemorou a iniciativa da relatora. "A deputada Yeda Crusius foi de extrema sensatez. A sua decisão contribuirá para o desenvolvimento do gás natural na matriz energética, na ampliação dos mercados e no crescimento do País", afirmou Cícero Ernesto Leite de Sousa, presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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2- Começam obras da Termelétrica Norte Fluminense

As obras da Termelétrica Norte Fluminense, que será instalada no município de Macaé (rodovia BR-101, KM 169), começam no dia 18.09.2001. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do RJ, Wagner Victer, o empreendimento Norte Fluminense é o quarto projeto de termelétrica em andamento no Estado, visto já existirem outros em Seropédica (Enron), Macaé (El Paso) e Caxias (Petrobras). "Este é um investimento de US$ 470 mi, que entrará em operação em fevereiro de 2003, gerando 780 MW..." disse. O projeto, que tem como sócios a Light e a Petrobras, irá utilizar o gás proveniente da Bacia de Campos como matéria-prima para produzir energia elétrica em ciclo combinado. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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3- Seguro para termelétrica fica mais caro

Os atentados terroristas nos Estados Unidos já começam a afetar os seguros para projetos de termelétricas no mercado brasileiro. Os seguros para este tipo de construção e também para usinas hidrelétricas estão em franca expansão. O Instituto de Resseguros do Brasil tem entre dez e 15 projetos de termelétricas e seis de hidrelétricas em fase de definição das condições de seguro. Nos últimos dias, contudo, corretoras começaram a receber propostas com o valor das franquias mais alto para estas obras e a previsão de empresários e corretores é de que as taxas de seguro também deverão ser elevadas. "Com base nestes eventos recentes, as últimas cotações das taxas para este tipo de seguro não variaram muito, mas já houve um aumento significativo das franquias", conta o diretor-geral da Securitas União Corretora de Seguros, Roberto Dana. A corretora informa que as franquias para as fases de testes, que oscilavam entre US$ 250 mil e US$ 500 mil, já dobraram, passando para a faixa de US$ 500 mil e US$ 1 mi, conforme as propostas recebidas pelas seguradoras, o que significa que as taxas acabarão subindo também. (Jornal do Commercio - 18.09.2001)

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4- AES Uruguaiana luta para cumprir contratos

Depois de quatro meses enfrentando problemas para gerar os 500 MW contratados com as distribuidoras de energia do Rio Grande do Sul, a Usina Termelétrica Uruguaiana vem conseguindo cumprir essa meta em setembro. Com o resultado, a empresa espera ter receitas suficientes para pagar a conta do gás argentino à Transportadora de Gas del Mercosur (TGM), fornecedora do gás natural. No final da última semana de setembro de 2001, a AES Uruguaiana Ltda - que administra a usina - tem de pagar cerca de US$ 9 mi à TGM pela importação diária de 2,8 milhões de metros cúbicos do gás natural. "Estamos conseguindo gerar os 500 MW do contrato com as distribuidoras gaúchas, mas ainda não os 100 MW excedentes (queseriam vendidos o MAE a preços mais vantajosos)", diz o gerente da AES Uruguaiana, Roberto Sacco. (Gazeta Mercantil - RS - 18.09.2001)

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grandes consumidores

1- Superávit da balança comercial é de US$ 79 mi na 2ª semana de setembro

A balança comercial brasileira apresentou na segunda semana de setembro de 2001 superávit de US$ 79 mi. O resultado foi obtido com exportações de US$ 1,111 bi e importações de US$ 1,032 bi. A média diária das exportações na segunda semana ficou em US$ 222,2 mi, 9,6% abaixo da média da primeira semana. As importações tiveram redução maior na média, caindo 12,4%, para US$ 206,4 mi. No mês, a balança acumula superávit de US$ 120 mi e, no ano, o saldo é positivo em US$ 779 mi. De janeiro até a segunda semana de setembro, as exportações acumulam US$ 41,713 bi, enquanto as importações somam US$ 40,934 bi. Em setembro, a média acumulada de exportações é de US$ 232,7 mi, 1,5% menor do que a média de setembro de 2000. Já as importações estão com uma média de US$ 219,3 mi, 13,1% menor do que a média de setembro de 2000. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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2- Crise de energia corta investimentos em supermercados

Os investimentos das principais redes de supermercados sofreram um corte de R$ 500 mi em 2001 em razão, principalmente, da crise de energia elétrica. As previsões eram de que seria empregado em expansão, reformas, automação e recursos humanos cerca de R$ 1,2 bi, mas os investimentos devem ficar em R$ 700 mi. Entretanto, para o presidente da Abras, José Humberto Pires de Araújo, esta interrupção dos investimentos é momentânea. Os entraves maiores foram a dificuldade para obter novas ligações elétricas e a revisão das metas de consumo de energia das empresas. O crescimento do setor a partir de agora, segundo Pires de Araújo, deve concentrar-se na exploração de fatias do mercado que ainda não estão saturadas, como as lojas de vizinhanças e formatos destinados às classes C e D. Quase todas as empresas maiores já entraram nesses mercados, lançando bandeiras para as classes mais baixas. (Estado de São Paulo - 18.09.2001)

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internacional

1- EDP exclui troca de participação com Brisa

A concessionário de auto-estradas portuguesa Brisa convidou a EDP para integrar a sua estrutura acionista, seguindo a recente entrada da empresa no capital da elétrica portuguesa. A proposta era na ordem dos 2%, a mesma percentagem adquirida pela Brisa na EDP pelo preço de US$ 168 mi. Esta operação deveria custar aos cofres da EDP cerca de US$ 55,8 mi. A EDP diz não estar disposta a realizar o negócio, face ao projeto de internacionalização que tem em curso em Espanha e no Brasil. Os responsáveis da EDP consideram que qualquer participação no capital da Brisa seria considerada meramente financeira, não se enquadrando nas quatro áreas estratégicas definidas pela nova administração da empresa. O objetivo do grupo é centralizar e consolidar a atividade no setor elétrico, multi-serviços, internacionalização e telecomunicações. (Diário Econômico – 18.09.2001)

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2- Wood Group quer se tornar um operador mundial

A maior companhia de serviços energéticos britânica pode crescer ainda mais. Com cinco aquisições fora da Inglaterra feitas em 2001, a companhia privada Wood Group, afirmou que tem uma Sexta aquisição planejada e é uma das maiores que já fez. O grupo pretende se tornar um operador de escala mundial nas áreas de petróleo, gás, engenharia de energia e serviços. Muitos analistas acreditam que o grupo tem poucas opções além de abrir o próprio capital se quiser ser transformar em uma marca global no setor energético. Até agora, a companhia ainda é participante de um pequeno nicho do setor, especializado em perfuração submarina e engenharia de plataformas de petróleo. As aquisições melhoraram a situação da empresa, mas ela ainda precisa crescer. (Financial Times – 17.09.2001)

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3- Hungria deve abrir setor energético até 2010

O governo húngaro revelou que tem planos para abrir o seu setor energético à participação estrangeira, começando com uma participação de 33% até a liberalização total em 2010. A medida vai beneficiar especialmente aos setores petrolífero, químico, automotivo, de ferro e alumínio, que hoje têm que comprar energia das seis distribuidoras húngaras privatizadas, mas extremamente controladas. Por outro lado, as geradoras poderão vender energia diretamente aos consumidores ao invés de vendê-la ao MVM, a rede distribuidora estatal. A demanda de energia na Hungria é de cerca de 31.000 GWh por ano, e rende cerca de US$ 1,4 bi. O governo acredita que a competição vai aumentar a produtividade e cortar os custos em cerca de 10%. (Financial Times – 17.09.2001)

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4- Ataques podem afetar sistema energético nos EUA

O aumento da segurança nas usinas nucleares, refinarias e em milhares de quilômetros de gasodutos por causa dos atentados aos EUA pode causar um grande impacto no sistema de energia do país, segundo fontes oficiais. O custo das medidas de segurança adicionais ainda não foram divulgados, mas os reguladores do setor já avisaram que aprovarão reajustes nos preços do setor se as geradoras pedirem. Mesmo não tendo havido nenhuma ataque específico a nenhuma empresa de energia americana, as empresas decidiram se proteger para evitar futuros ataques. O aumento da segurança deve permanecer por algum tempo, podendo causar efeitos permanentes nos preços da energia. (Financial Times – 17.09.2001)

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5- Reguladores americanos pedem auditoria da Duke Power

Os reguladores americanos pediram uma auditoria para analisar as finanças da Duke Power e determinar se a companhia não declarou todo o seu lucro para evitar diminuir os preços para dois milhões de consumidores na Carolina do Norte e na Carolina do Sul. A denúncia foi lançada pelo jornal The State, que obteve documentos da Duke que indicavam que seus altos executivos tinham discutido a possível não-declaração do lucro total da empresa para evitar a queda de seus preços. O jornal obteve estes documentos de um ex-contador da Duke que pediu para não ser identificado. A Duke nega totalmente as acusações e já liberou cerca de 3.500 documentos para os que os reguladores americanos investiguem a situação da empresa. A empresa terá que compensar os gastos com a auditoria. (New York Times – 17.09.2001)

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6- GE acelera programa de recompra de ações

A General Electric Co, maior empresa do mundo em capitalização de mercado, informou que vai acelerar seu programa de recompra de ações. Segundo a empresa, cerca de US$ 2,8 bi estão atualmente sob autorização de recompra. A GE tem comprado suas ações de maneira regular desde que seu comitê autorizou o atual programa de recompra no valor de US$ 22 bi em dezembro de 1994. A GE opera em mais de 100 países, emprega 313 mil funcionários no mundo todo e possui 9,933 bilhões de ações em circulação. Em 2000, a empresa apresentou receita de US$ 130 bi. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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7- RWE compra American Water

A RWE, da Alemanha, fechou acordo para comprar, por US$ 7,6 bi em dinheiro e assunção de dívida, a American Water Works Inc., dos Estados Unidos. A empresa é a maior operadora local de saneamento básico e de capital aberto. Já a RWE, opera nos setores de energia elétrica, gás natural, petróleo e saneamento básico. A aquisição é a maior anunciada desde o dia 11.09.2001, dia do atentados terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono. No último exercício, a American Water, faturou US$ 1,35 bi. A RWE fechou o último exercício, em junho de 2001, com faturamento de US$ 52,48 bi, 29% superior ao do ano 2000. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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8- Reliant estuda venda de unidade holandesa

A Reliant Resources Inc., geradora e comercializadora de energia, planeja explorar a venda de sua unidade holandesa de geração de energia depois que rivais mostraram interesse pela companhia. A subsidiária Reliant Energy Power Generation Benelux NV gera KWs suficientes na Holanda para suprir o gasto médio de 3,5 milhões de residências dos Estados Unidos, segundo informação da matriz em Houston. A empresa é responsável pela geração de 20% do consumo dos holandeses. Uma série de outras companhias entraram em contato com a Reliant para discutir sobre a unidade européia. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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9- Southern California Edison pode pedir falência

As ações da Edison International caíram 10% após o legislativo ter barrado um plano de ajuda de US$ 2,9 bi que evitaria a falência da unidade Southern California Edison. A Assembléia da Califórnia encerrou uma reunião no dia 15.09.2001 sem aprovar o plano de salvamento da empresa, o que levou o governador Gray Davis a convocar os parlamentares para uma sessão especial para nova tentativa de aprovação, daqui a duas semanas. Sem a ajuda, a Southern California Edison provavelmente pedirá falência, segundo analistas. A Southern California Edison, segunda maior empresa de utilidade pública da Califórnia, divulgou este mês que tem US$ 3,3 bi em dívidas. (Gazeta Mercantil - 18.09.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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