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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 728 - 17 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Governo discute mudanças no setor elétrico

Os ministros Pedro Parente e José Jorge participaram de uma reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro Pedro Malan, o presidente do BNDES, Francisco Gros, e técnicos da instituição para discutir mudanças no modelo do setor elétrico brasileiro. Uma equipe coordenada por Gros trabalha neste sentido, mas muitas das alterações propostas pelo grupo dependerão de decisão governamental. A intenção é retirar do modelo "amarras" que inibem os investimentos. O governo deve concluir em outubro o processo de contratação de 4.000 MWs de energia embarcada para entrar imediatamente no sistema. As empresas reclamam de defasagem tarifária, mas o ministro Pedro Parente não confirma se vai haver reajuste resultante de ajustes do modelo. Ele admite que é preciso buscar solução de médio prazo para a chamada parcela A das tarifas, que corresponde aos custos não gerenciáveis. (Valor - 17.09.2001)

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2- Nova versão para a Lei de Energia abandona desverticalização das estatais

Relator do projeto de lei 2.905 de 2000, que cria as novas regras do setor elétrico, o deputado José Carlos Aleluia, passou o final de semana alinhavando as mudanças que pretende fazer no seu substitutivo. O parlamentar revela que já decidiu retirar do texto a ser apresentado nos próximos dias artigos polêmicos, os quais tratam de ajustes ao modelo a ser adotado pelo País. Adianta que serão abortados os dispositivos através dos quais haveria a separação das áreas de geração, transmissão e distribuição de energia. Hoje os sistemas das centrais de Furnas, Chesf e Eletronorte funcionam de forma verticalizada. O simples fato de o congressista retirar esse conceito do projeto já traz indicativos suficientes, avaliam líderes partidários e empresariais, de que o Executivo não terá força para repassar as geradoras à iniciativa privada no atual mandato presidencial. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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3- Substitutivo da Lei de Energia será desmembrado em dois

Em debate na Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados, o projeto substitutivo da Lei de Energia, do deputado José Carlos Aleluia, na prática será desmembrado em dois. É necessário agir politicamente agora, diz o deputado, pois não haverá como tocar em frente a nova lei de forma integral. A idéia central é aprovar agora o que for possível. Entre pontos que contam com a simpatia do Planalto estão formas de inserir na matriz energética energias como a eólica, biomassa, solar e pequenas hidrelétricas. Outras questões resolvidas são impedimentos à concentração no setor e energia eletronuclear - o que não for vendido pela produtora, passa às mãos da Eletrobrás. Assim, as linhas mestras de ajustes no modelo do setor seriam enviadas através de outro projeto de lei, quando houver clima político mais favorável, que, suspeita-se nos bastidores de Brasília, só existirá a partir de 2003. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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4- Substitutivo diminuirá intervenções no meio ambiente

O deputado José Carlos Aleluia, relator do projeto de lei 2.905 de 2000, que cria as novas regras do setor elétrico, já decidiu retirar do texto artigos polêmicos, os quais tratam de ajustes ao modelo a ser adotado pelo País. Além de sacar as questões do modelo, serão diminuídas as intervenções no meio ambiente. O relator diz que nos últimos dias conversou com vários setores do governo e teve sinal verde sobre o incentivo às fontes alternativas, universalização do serviço e uma parte da questão ambiental. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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5- Sudoeste do Paraná pode realizar plebiscito sobre a Copel

O presidente da Câmara de Vereadores de Pato Branco no Paraná, Nereu Faustino protocolou um projeto de Decreto Legislativo, que deverá ser apreciado nos próximos dias, o qual convoca um plebiscito municipal para que a população opine se a Copel pode ou não ser vendida. A Câmara de Pato Branco está seguindo a orientação do Fórum Popular contra a venda da Copel, que está apelando para que todas as Câmaras do Paraná apresentem propostas para a realização da consulta popular. O projeto de Decreto Legislativo prevê que os eleitores deverão responder a seguinte pergunta: "O Governo do Estado do Paraná deve vender a Companhia paranaense de Energia - Copel? Sim ou não?" Será vencedora a alternativa que for aprovada por maioria simples dos votos computados como válidos, excluídos os votos em branco, de acordo com o resultado homologado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. A realização do plebiscito municipal está previsto para o dia 21 de outubro. (Câmara de Vereadores de Pato Branco - 17.09.2001)

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risco e racionamento

1- Reservatórios sobem, mas racionamento persiste

Os reservatórios das principais hidroelétricas do país devem sair do nível crítico e recuperar boa parte do volume de água durante os três meses da primavera, que começa dia 23.09.2001. Previsão divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia aponta para chuvas acima da média no próximo trimestre, o que deve alimentar as principais bacias hidrográficas do país e elevar o nível das barragens até dezembro. Apesar disso, as chuvas não serão suficientes para acabar com o racionamento de energia elétrica nem para afastar riscos de apagões. Pela previsão otimista do Inmet, os complexos hidroelétricos localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país devem retomar parcialmente os níveis registrados antes de 1997. O déficit hídrico acumulado no período está perto de 1.000 mm. Para o próximo trimestre, o Inmet prevê chuvas totais de 600 mm. Pela previsão do instituto, o fim do racionamento não deve acontecer antes do final de 2002. (Valor - 14.09.2001)

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2- Chuva melhora nível de reservatórios

As chuvas que começaram a cair no Sudeste e no Centro-Oeste já tiveram efeito nas condições de armazenamento das hidrelétricas. No final de agosto, o desvio da acumulação de água nos reservatórios das duas regiões era de 2,99% acima do estimado pelo governo. No dia 14.09.2001, a diferença havia subido para 3,26%, enquanto no Nordeste o desvio passou de 0,97% para 1,13%. (Gazeta Mercantil - RJ - 17.09.2001)

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3- Volume de chuvas voltará a níveis normais

A primavera de 2001, no Sudeste e Centro-Oeste, vai ter mais chuvas do que a de 2000, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O instituto prevê que, nessas duas regiões, entre setembro e dezembro, as chuvas voltem a níveis considerados normais, o que não acontece desde 1997. Segundo o chefe da divisão de Meteorologia Aplicada do Inmet, Espedito Rebello, nos próximos três meses, o volume de chuvas chegará a 600 milímetros. No mesmo período de 2000, choveu 450 milímetros. De acordo com Rebello, até abril de 2002 as chuvas vão continuar dentro da normalidade, ou seja, também cairá mais água do que nos últimos quatro anos. Ele disse que no final de 2001 haverá um El Niño "fraco", mas o suficiente para que chova mais do que em 2000. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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4- Câmara de gestão não descarta possibilidade de adotar o plano B

A possibilidade de adoção do plano B ainda não está afastada até o final de 2001, apesar dos reservatórios estarem com relativa folga sobre a curva guia que orienta as decisões da GCE. O ministro Pedro Parente afirmou que só é possível descartá-lo por seis semanas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e por quatro semanas no Nordeste. A cautela tem razão de ser. A economia verificada nas últimas semanas está aquém da esperada e o governo tem em mãos o resultado de uma pesquisa indicando intenção de 19% dos entrevistados em aumentar o consumo. Segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge, o aumento era esperado. Seria, segundo ele, um ajuste de consumidores que conseguiram economizar mais de 20% nos primeiros meses de racionamento. Para 2001, o governo pretende diminuir o percentual de corte. (Valor - 17.09.2001)

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5- Inmet diz que racionamento precisa durar dois anos

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) acredita que o racionamento de energia vai precisar durar pelo menos dois anos. O Inmet prevê que, a partir de agora, as chuvas voltem a cair com normalidade, mas serão insuficientes para compensar o déficit de água, que se acumula desde 1997. Segundo o instituto, em dezembro de 2001, o nível dos reservatórios irá alcançar entre 50% e 60% da capacidade, devido a um período chuvoso que começou em meados de agosto e deve se prolongar durante a primavera e o verão. Para o Inmet, o ideal é que os reservatórios tenham pelo menos 80% da capacidade. Atualmente, conforme o instituto, os reservatórios estão com 13% a 14% da capacidade, nível considerado bastante crítico. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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6- Centro-Oeste foi a região que menos economizou

O governo divulgou, no dia 14.09.2001, uma pesquisa sobre a aceitação do plano de racionamento entre os consumidores residenciais que residem nas áreas que estão localizadas dentro do contingenciamento. De acordo com os dados, 86% dos brasileiros conseguiram cumprir a meta de consumo fixada pelo governo, com apenas 13% ultrapassando o consumo fixado desde o início do racionamento. O restante das pessoas, 1%, não respondeu. O estudo mostra que a região Centro-Oeste foi a que menos economizou, com 39% dos consumidores na faixa de 100 KWh ultrapassando a meta permitida. No Sudeste, 26% das pessoas ultrapassaram a meta e no Nordeste, 26%. A pesquisa demonstra ainda que 45% dos consumidores acreditam que o racionamento decorre da falta de chuvas, seguida das justificativas de falta de investimentos em usinas e falta de planejamento do setor. A pesquisa foi realizada pela Aneel entre os dias 6 e 8 de setembro, com mil pessoas de cada uma das regiões dentro do racionamento, com exceção do Norte. O que motivou a pesquisa, segundo o ministro Pedro Parente, foi o aumento do consumo de energia registrado em agosto. Os dados apontam, no entanto, que a maioria das pessoas vão continuar com o mesmo consumo. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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7- Pesquisa indica que 16% quer aumentar consumo

A preocupação do governo com o aumento do consumo de energia registrado em agosto de 2001 motivou uma pesquisa. O resultado indicou que 16% dos consumidores pretendem aumentar o uso da energia nos próximos meses. Desse total, 35% informou à Aneel que vai religar um equipamento que tinha sido desligado por causa do racionamento; 11% terá mais gente morando em casa; 6% tinha diminuído muito abaixo da meta exigida; e 4% vai adquirir novos equipamentos. De acordo com os dados, 1% dos consumidores disse que não vai mais se preocupar com o racionamento. No entanto, a maioria dos entrevistados, 48%, deu outras respostas, que não foram informadas. A pesquisa mostra que a expectativa de aumento é maior na região Sudeste e a decisão de aumento, mais forte entre os consumidores com maior poder aquisitivo. Já na região Nordeste, as pessoas querem diminuir o consumo. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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8- Apagões estão descartados nas próximas semanas

O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, descartou apagões de energia na região Sudeste pelas próximas seis semanas, por causa do aumento de chuvas nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo ele, as chuvas que ocorreram nos últimos quinze dias, se refletiram em um nível 2,99 pontos percentuais acima da curva guia, que mede o grau de segurança do abastecimento. "Os reservatórios continuam diminuindo, mas esse valor assegurará o abastecimento nas próximas semanas", disse. Parente acredita que o Nordeste ficará fora do apagão nas próximas quatro semanas. Apesar das chuvas, os dados mostram que o consumo aumentou e, no acumulado do mês de agosto, nenhuma das regiões dentro do racionamento atingiu a meta de 20%. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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9- CCPE e ONS estudam linha Londrina-Campinas

O Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos (CCPE) e o ONS intensificam a avaliação sobre a construção de uma linha de transmissão ligando Londrina (PR) a Campinas (SP). Segundo Márcio Pereira Zimmermann, chefe do gabinete da presidência da Eletrobrás, os estudos de viabilidade desta linha estão adiantados e seria uma alternativa para aumentar a transferência de energia da Região Sul para o Sudeste. A capacidade de transporte desta linha já foi detectada e chega a 2.000 MW. De acordo com Zimmermann, a avaliação pelo CCPE e pelo ONS segue os trâmites normais. Ou seja, concluídos os estudos, eles serão apresentados à Aneel, que dará o parecer final sobre a construção da linha pela Eletrobrás ou sobre a abertura de leilão para que a obra e a operação sejam transferidas à iniciativa privada. No entanto, diante da escassez energética e da urgência em aumentar o volume de transferência do Sul para o Sudeste, a questão poderá ir parar na GCE. E, neste caso, há a possibilidade de a linha Londrina-Campinas ir a leilão ainda em 2001. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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10- Eletropaulo paga bônus para consumo até 225 KWh

Em cumprimento à resolução 43 da GCE, a distribuidora AES Eletropaulo inicia, na penúltima semana de setembro de 2001, o pagamento de bônus para os consumidores com metas de racionamento entre 101 KWh e 225 KWh. Os clientes desta faixa que tiverem a medição feita a partir do dia 17.09.2001 e que tenham consumido energia abaixo da meta terão direito ao bônus, a ser descontado do valor da conta de luz deste mesmo mês. A empresa irá realizar pagamento retroativo em outubro nas contas cujas leituras forem feitas antes do dia 17. A previsão para esta faixa de consumo é de pagamento de R$ 1,00 para cada real economizado além da meta. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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11- Governo incentivará o corte de energia

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou no dia 15.09.2001, que o governo federal vai apertar o cerco às distribuidoras que não estão efetuando os cortes do fornecimento de energia aos consumidores que superaram as metas. Segundo o ministro, essa seria uma alternativa para compensar um eventual aumento de gasto de energia por parte da população que vinha registrando consumo inferior à meta fixada pela GCE. (Estado - 17.09.2001)

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12- Bandeirante distribui lâmpadas econômicas

A distribuidora Bandeirante Energia, que atua em 55 municípios paulistas, fará a doação, no dia 17.09.2001, de 470 lâmpadas de baixo consumo de eletricidade a entidades filantrópicas dos municípios de Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Capela do Alto, Ibiúna, Iperó, Itupeva, Salto, Várzea Paulista e Votorantim. A empresa pretende estimular o uso racional de energia com produtos mais econômicos e de maior durabilidade entre entidades beneficentes, Santas Casas e hospitais associados à Federação das Santas Casas de Misericórdia do Estado de São Paulo. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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13- Liminar revê meta de energia após fusão

Uma empresa que sofreu uma fusão alterou judicialmente sua meta de consumo imposta pela concessionária de energia elétrica. A Betts Brasil, de Jundiaí-SP, conseguiu que a liminar da 9ª Vara Federal, além de aumentar seu limite de consumo mensal de 33.910 Kwh para 168.540 Kwh, suspendesse a multa por acréscimo de consumo e eliminasse a possibilidade de corte quando for consumido até este limite. Antes de fazer o pedido judicial, a empresa teve seu recurso administrativo negado junto à Bandeirante Energia. Para o advogado que defendeu a empresa, Fábio Lugari Costa, a decisão judicial é um alento para as empresas que estão pagando sobretaxa pelo consumo de energia. Para o advogado Chaves Ladeira, decisões como esta suprem eventuais falhas que são cometidas pelas concessionárias. (Valor - 17.09.2001)

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14- Ipea calcula impacto do racionamento no PIB

Estudo recém-concluído por economistas do Ipea prevê que o impacto do racionamento nas contas públicas não será tão forte em 2001 e em 2002, como chegou a ser projetado pelo governo e por pesquisadores. De acordo com a simulação dos economistas da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea, não devem ser necessários muitos cortes nos gastos públicos, nem aumentos na cobrança de impostos para compensar os efeitos do racionamento. E não seria afetada a meta fiscal de 3% do PIB acertada com o FMI para 2001. ''Há alguma folga nas contas públicas e é preciso levar em conta também que o aumento esperado da inflação implica que a arrecadação tributária não cairá como se esperava'', explica José Carlos Jacob de Carvalho, um dos autores do estudo, em conjunto com Bolívar Pêgo Filho, José Aroudo Mota e Maurício Mota Saboya Pinheiro. Pelas simulações feitas pelos economistas, o impacto do racionamento nas contas públicas de 2001 será de uma perda total no resultado primário de R$ 1,8 bi ou 0,15% do PIB. Ainda sem que as contas tivessem sido feitas, alguns economistas chegaram a imaginar que esse impacto poderia chegar a até 4% do PIB. Para 2002, a estimativa dos pesquisadores é que o impacto será de uma perda 0,19% do PIB, ou R$ 2,5 bi. (Jornal do Brasil - 17.09.2001)

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15- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Manaus Energia vai ampliar capacidade de geração

A Manaus Energia, subsidiária da Eletronorte, deve abrir uma licitação pública para agregar 500 MW à disponibilidade do Amazonas a partir de 2003. Quando entrar em vigor, o fornecimento extra deve acrescentar 120 MW à energia disponibilizada atualmente. A medida prevê o aumento da demanda e também da potência energética disponível no Estado para os próximos anos, calculado aí o incremento de consumo, que deverá repetir em 2001 o crescimento de 10% registrado em 2000. De acordo com o presidente da Manaus Energia, Silas Rondeau, o objetivo é preparar o Estado para que a energia nunca mais seja um problema no Amazonas, referindo-se à crise energética enfrentada pelo Estado em 1997. (Infoenergia - 17.09.2001)

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financiamento

1- Agentes do MAE aprovam acordo de mercado

O novo acordo de mercado que regulariza o funcionamento do MAE foi assinado, no dia 14.09.2001, pelos agentes do setor elétrico. O novo acordo, no entanto, foi fechado com algumas ressalvas, que ainda precisam ser resolvidas, explica o diretor do Grupo Rede, Fernando Quartim. Mesmo assim, segundo ele, o novo documento representa uma esperança de que o governo cumpra a promessa de equacionar o problema do déficit do racionamento. Segundo a vice-presidente da Eletropaulo Metropolitana, Solange Ribeiro, a aprovação do novo acordo de mercado "representam mais um passo nas negociações visando a estabilização do MAE." Mas o completo funcionamento do mercado atacadista ainda depende de resoluções bastante complicadas, como o Anexo V, completa Quartim. "Para isso, é preciso haver uma interferência do governo." (Estado - 15.09.2001)

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2- Aprovados nomes para conselho do MAE

Os agentes do MAE aprovaram no dia 14.09.2001, finalmente, os nomes para compor seu conselho, o Comae. O novo grupo, responsável pela gerência da Asmae, inicia os trabalhos em 01.10.2001 e vai substituir, ao menos parcialmente, a formação designada pela Aneel em 13.08.2001. As vagas reservadas às geradoras serão ocupadas pelo diretor de engenharia da Eletrobrás, Marco Aurélio Palhas de Carvalho, e pelo diretor de análise e controle de riscos da Gerasul, Laércio Dias. O primeiro ficará no posto por três anos e o segundo, por quatro anos, havendo rodízio de representantes. Representando distribuidores e comercializadores de energia, ocuparão vagas no Comae o consultor Reni Antônio da Silva, que já está provisoriamente no Comae, ganhando mandato de quatro anos, ao lado do assistente da diretoria do ONS, Luiz Eduardo Barata Ferreira, cuja gestão terá três anos. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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3- Aneel apresentará seus indicados para Comae até 19.09.2001

Além dos designados pelos agentes do MAE, o Comae terá espaço para dois indicados da Aneel, interventora no MAE desde abril de 2001. De acordo com o vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes Barbosa da Silva, o regulador apresentará os indicados até 19.09.2001. É tida como certa a presença do consultor Lindolfo Paixão na relação. Paixão está provisoriamente no Comae e preside o Conselho. Ainda que Paixão permaneça no grupo, terá de abandonar essa coordenação, que, pelo Acordo de Mercado, não pode ficar nas mãos de um indicado da Aneel. A segunda vaga da Aneel está indefinida. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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4- Leilão Asmae/Bovespa confirma queda de preços com MWh a R$ 145

O MWh comercializado no leilão da Asmae/Bovespa do dia 14.09.2001 foi cotado a R$ 145, confirmando a queda de preços no mercado de excedentes. No total, foram comercializados 300 MWh. De 13.09.2001 para 14.09.2001, a retração no valor foi de R$ 10, mesmo com um volume muito maior de ofertas de compra do que de venda. As propostas de compra totalizaram 9.000 MWh ante a oferta de 5.250 MWh. Quem se apresentou para comprar energia excedente propôs valores que variaram entre R$ 77 e R$ 155. Os vendedores, por sua vez, começaram o pregão pedindo R$ 181 para o MWh e encerraram a R$ 145. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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5- Negócios na bolsa mineira somam 3.639 MW

A Bolsa de Energia da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) já negociou 3.639 MWh em certificados de direito de uso de excedentes nos 420 leilões promovidos desde 11 de julho, movimentando R$ 979 mil. O preço médio até agora ficou em R$ 269,00 o MWh. No leilão do dia 14.09.2001, foram comercializados 39 MWh, ao preço médio de R$ 230,00. O preço máximo negociado atingiu R$ 291,00 o MWh, enquanto que o mínimo foi de R$ 198,00. No total, foram movimentados R$ 8.969,00. Podem participar da bolsa as indústrias que consomem cargas inferiores a 2,5 MW, cujo fornecimento de eletricidade é feito pela Cemig. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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financiamento

1- Custo do Dinheiro

Na segunda semana de setembro a taxa usada em negócios com prazo de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,13% e 4,76% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios entre 2,23% e 5,37% ao mês. Em relação ao desconto de duplicata, nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 2,07% a 2,80% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação foi de 2,77% a 4,40%. A taxa vendor e compror oscilou de 25,64% a 42,58% ao ano para grandes empresas e de 31,683% a 47,64% ao ano para pequenas e médias. A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 2,12% e 3,75% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de 2,85% a 5,85% ao mês. Já o fator de compra, factoring, fechou a semana com a taxa média baixa em 4,01% e alta em 4,07% ao mês. Em relação à resolução 63, a taxa média ficou em 9% ao ano. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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2- Spread sobe com a alta do risco do crédito

O custo dos empréstimos para empresas ficaram mais caros na segunda semana de setembro. Só o custo de captação de recursos dos bancos subiu pelo menos um ponto percentual e, além disso, muitos decidiram aumentar os spreads cobrados, segundo um operador. Somente as linhas mais tradicionais, como capital de giro e desconto de duplicatas, ficaram abertas e mesmo assim apenas a curto prazo. As operações que envolviam grandes volumes e prazos maiores foram adiadas. As taxas mínimas dos empréstimos prefixados saíram de 19,4% ao ano, no dia 10.09.2001, para 20,4% ao ano, no dia 14. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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3- Dólar comercial abre negócios a R$ 2,665

Os primeiros negócios com o dólar comercial apontavam a divisa a R$ 2,665. Há pouco, a moeda norte-americana era comprada a R$ 2,662 e vendida a R$ 2,665, com queda de 1,25% ante a PTax (média das cotações apurada pelo BC) de sexta- feira, dia 14. Na comparação com os preços do fechamento anterior, a divisa cedia 0,37%. Instantes atrás, o dólar à vista era comprado a R$ 2,670 e vendido a R$ 2,673, com depreciação de 0,95% ante a PTax (média das cotações apurada pelo Banco Central). Na comparação com o fechamento da sexta-feira, o declínio era de 0,07%. No mercado eletrônico de dólar Spot da BVRJ, o comercial recuava 0,67%, negociado a R$ 2,667 na compra e a R$ 2,668 na venda. O último negócio foi realizado a R$ 2,667. Até as 10 horas, o volume financeiro era de R$ 37,3 mi (US$ 14 mi). Na BM&F, o câmbio para outubro cedia 0,51%, projetando o dólar a R$ 2,6905, com 7,9 mil contratos fechados. O paralelo registrava estabilidade, com trocas entre R$ 2,65 e R$ 2,70. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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4- Dólar cede por corte de juro nos EUA

O corte de 0,50 ponto porcentual na taxa de juro norte-americana, promovido pelo Fed motiva a queda do dólar comercial. De acordo com alguns operadores, o objetivo da redução, para 3% ao ano, é reativar a economia e evitar que os ataques terroristas da terça-feira, dia 11, causem desaceleração ainda mais forte que a verificada nos últimos meses. Segundo técnicos, os investidores devem monitorar durante todo o dia os movimentos das bolsas nova-iorquinas. Por conta disso, o volume de operações no segmento de câmbio doméstico é restrito e a cautela ainda é a palavra de ordem. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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5- Taxas de juros abrem em queda na BM&F

As taxas de juros iniciam negócios em queda na BM&F. Há pouco, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro estimava anual de 23,03% ante os 23,43%, ajustados na sessão anterior, com 4,1 mil títulos negociados. Novembro passava de 21,61% para 21,27%, com 300 operações. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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6- Copom decide Selic na quarta-feira

O mercado dirige suas atenções para a reunião do Copom do BC, que decidirá se a taxa Selic será mantida nos atuais 19% ao ano ou se apresentará um pequeno aumento ou redução. A reunião do Copom começa amanhã, dia 18, e termina na quarta-feira, dia 19. Diante do atual cenário internacional, em que todo o mundo aguarda os reflexos do atentado terrorista nos EUA, no último dia 11, na economia, uma queda na taxa parece praticamente impossível. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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7- C-Bond cede 0,12%; FRB sobe 0,25%

O C-Bond, papel da dívida externa brasileira, registrava, instantes atrás, queda de 0,12%, cotado a 68,37 centavos de dólar e prêmio de risco de 1.145 pontos-básicos. O EI, outro título brasileiro, subia 0,25%, negociado a 85,50 centavos de dólar e spread de 910 pontos-básicos. O FRB, papel argentino, ganhava 0,25%, cotado a 72,00 centavos de dólar e prêmio de 2.377 pontos- básicos. O novo bônus argentino, o Global 08 cedia 0,05%, negociado a 59,45 centavos de dólar e spread de 1.912 pontos-básicos. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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8- Mercado aguarda lançamento de fundo de bioenergia

Um novo e sofisticado fundo de investimentos surge no mercado, com de taxa de retorno líquida (descontados os impostos) projetada em 45% ao ano e aplicação mínima de R$ 50 mil. Este fundo deve entrar em vigor até o fim de setembro de 2001, com a aprovação da CVM, segundo os administradores. É o fundo de bioenergia, para o incentivo a termelétricas que queiram ampliar sua capacidade de produção de energia, com a queima do bagaço da cana-de-açúcar. Trata-se de um fundo fechado (private equity), com período de 15 anos, para os chamados investidores qualificados (fundos de pensão e pessoas físicas com patrimônio de R$ 5 mi ou mais), e cotas negociadas em bolsa. A intenção é captar no mercado recursos da ordem R$ 100 mi a R$ 200 mi. O Banco Cidade é o administrador do fundo, e sua empresa de gestão de recursos, a Cidade Asset Management e a Tudor Capital Management serão responsáveis pela escolha dos projetos. (Jornal do Brasil - 17.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Governo lança pedra fundamental da UTE Norte Fluminense

O ministro de Minas e Energia, José Jorge lança no dia 18.09.2001, em Macaé (RJ), a pedra fundamental da usina termelétrica do Norte Fluminense. Com investimentos da ordem de US$ 470 mi, a usina começa a operar em maio de 2003 e terá capacidade de geração de 780 MW. Serão gerados cerca de 1500 empregos diretos na região. A UTE Norte Fluminense é uma empresa de propósito específico (SPE), controlada pela Light, que detém 90%c de seu capital. Os restantes 10% pertencem à Petrobras, que também será fornecedora do gás natural, proveniente da Bacia de Campos. (Agência Brasil - 16.09.2001)

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2- Petros pode acabar o ano com R$ 1 bi investidos em termelétricas

Nos próximos dias a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) vai anunciar investimentos em mais um projeto para construção de termelétricas no país, elevando o total despendido no financiamento de usinas do Programa Prioritário de Termelétricas do Governo Federal para cerca R$ 900 mi. A Petros já tem confirmação de desembolso de R$ 781 mi para a construção de cinco termelétricas e estuda a participação em outros projetos, o que poderá levar a fundação a chegar ao final de 2001 com desembolso de cerca de R$ 1 bi na geração de energia elétrica. (Agência Brasil - 16.09.2001)

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grandes consumidores

1- Presidente da Abdib prevê queda nas importações

A indústria de base e infra-estrutura vinha reduzindo seu déficit comercial nos últimos anos, mas prevê, em 2001, crescimento das importações. Portanto, o déficit que chegou a US$ 5,3 bi em 2000 - importações de US$ 13,4 bi - pode aumentar. O presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), José Augusto Marques, aponta duas razões para o aumento das importações: as encomendas de turbinas a gás para as usinas térmicas estão em alta e, além disso, o regime aduaneiro especial para a indústria do petróleo tira a competitividade dos fabricantes nacionais e incentiva as importações. No entanto, em 2002, Marques espera uma queda das importações e do déficit setorial. Essa também é a opinião do presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Synésio Batista da Costa. "O que tinha de ser importado já foi; o impacto maior do dólar será no início do próximo ano", comenta. (Valor - 14.09.2001)

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2- Indústria Química deve fechar 2001 com déficit

O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Química, Guilherme Duque Estrada, afirmou que, com os atentados acontecidos nos EUA, fica impossível fazer previsões seguras sobre a balança comercial do setor. Porém, aponta que, antes do dia 11.09.2001, a previsão era de encerrar o ano com um déficit maior do que o de 2000, quando ele atingiu US$ 6,6 bi. Em 2000, as importações foram de US$ 10,6 bi. Para Duque Estrada, o déficit pode superar US$ 7 bi. A tendência do primeiro semestre de 2001 mostrou aumento de importações e queda de exportações na indústria química. Até junho, as importações do setor cresceram 6%, para US$ 5 bi. As vendas externas caíram 3%, somando US$ 1,8 bi. (Valor - 14.09.2001)

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3- Indústria eletrônica deve ter déficit maior em 2001

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica prevê que o seu déficit comercial seja de US$ 8,5 bi em 2001, US$ 1 bi maior que 2000. As importações foram de US$ 11,9 bi em 2000. Para 2001, a Abinee prevê US$ 13 bi. Já Paulo Saab, presidente da Eletros, que reúne os fabricantes de produtos eletrônicos, diz ser impossível fazer previsões depois dos atentados. No primeiro semestre, as importações de produtos acabados subiram 1,5%, enquanto as exportações caíram 10%. (Valor -14.09.2001)

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4- Indústrias Farmacêutica, Plástica e Vidreiro devem manter déficit de 2000

O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica, Ciro Mortella, não espera grandes mudanças sobre o desempenho da balança comercial do setor obtido em 2000. Em 2000, as exportações foram de US$ 500 mi, mas as importações alcançaram US$ 1,25 bi. Mortella acredita que, por causa da redução do imposto de importação, não deve mais haver importação no setor. O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Merheg Cachum, também afirma que o déficit comercial de US$ 300 mi de 2000 deve se repetir em 2001. O setor vidreiro prevê que as importações se mantenham próximas ao patamar de 2000, acompanhando o ritmo de produção em 2001, que deve se manter estável. Outro problema que as empresas da área enfrentam para reduzir suas importações é a necessidade de trazer do exterior a barrilha, sua principal matéria-prima. A produção local não responde à demanda do setor. (Valor - 14.09.2001)

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5- Setor de embalagem revê projeções

O cenário recessivo imposto pela crise de energia e agravado pelo atentado terrorista aos Estados Unidos leva a indústria de embalagens a rever para baixo seus planos de crescimento para 2001. Os índices da FGV e da Associação Brasileira de Embalagens (Abre) comprovam a desaceleração: a alta de 18,8% verificada em 2000 caiu para 2,3% no primeiro semestre de 2001. Até dezembro, o índice de crescimento não deverá passar de 1%. Com faturamento anual de R$ 14,5 bi, o setor emprega cerca de 140 mil trabalhadores em todo o País. Apesar da diversidade de projeções por empresa, há um consenso de que o racionamento de energia impôs desempenhos mais modestos. (Gazeta Mercantil - RJ - 17.09.2001)

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internacional

1- Governo espanhol libera entrada da EDF na Iberdrola

O governo espanhol liberou esta semana a entrada da EDF na Iberdrola. A empresa francesa terá acesso a uma primeira leva de ativos do setor de geração da empresa espanhola, mas o valor pago por estes ativos ainda não foi informado. O grupo de ativos totaliza cerca de 500 milhões de KWh. O governo espanhol ressaltou que o direito de utilização dos ativos da Iberdrola pela EDF durará por um período máximo de três anos. Há cerca de duas semanas, a EDF foi obrigada pela Comissão Européia a vender ativos de geração que somavam 6.000 MW por causa da não-liberalização do seu mercado. (El Mundo - 17.09.2001)

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2- RWE compra maior distribuidor de água dos EUA

A elétrica alemã chegou a um acordo para a aquisição da American Water Works por US$ 4,6 bi em dinheiro e US$ 3 bi em dívida assumida. Os responsáveis da empresa germânica revelaram que a oferta ascendeu 37% o preço médio das ações da empresa nos últimos 30 dias. A aquisição da American Water constitui um passo decisivo na estratégia de expansão da RWE nos EUA. A distribuidora norte-americana conta com mais de 10 milhões de clientes e possui um faturamento anual de US$ 1,3 bi. (Diário Econômico – 17.09.2001)

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3- Galpenergia vai rever preços do gás

A Galpenergia vai rever as previsões dos preços do gás natural para o último trimestre de 2001, que serão oficialmente anunciadas no final de setembro. Os preços devem subir, contra estimativas iniciais que apontavam para uma ligeira descida. Uma fonte oficial da holding de gás e do petróleo afirmou que serão estudados vários cenários para determinar a possível evolução das tarifas. Os cálculos terão por base vários preços do petróleo e do dólar, dois componentes básicos na formação do preço do gás natural. O mesmo responsável salientou, no entanto, estar convencido de que o impacto da subida do preço do petróleo poderá ser atenuado pela desvalorização do dólar, que atingiu o seu valor mais baixo dos últimos seis meses, com o euro a estabelecer-se em US$ 0,9246. (Diário Econômico – 17.09.2001)

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4- Ministro de energia inglês nega mudança de planos para o setor

O governo inglês negou que sua participação no projeto internacional liderado pelos americanos para estudar novas tecnologias de energia nuclear marcaria uma mudança nos planos para o setor energético. O ministro de energia inglês, Brian Wilson, afirmou que o governo inglês não pretende adotar uma política pró-nuclear, apesar da grande especulação criada sobre o assunto. Wilson salientou que a Inglaterra também está participando de outros projetos liderados pelos EUA que tem por objetivo estudar novas tecnologias em energias renováveis e energia térmica. O governo inglês ressaltou ainda que os países participantes deste projeto pretendem conduzir um estudo internacional para confirmar a viabilidade de um sistema de energia nuclear seguro, resistente e economicamente viável. (Financial Times – 17.09.2001)

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5- Endesa mantém ativos nucleares

A Endesa não deverá vender os ativos nucleares que não incluiu em sua filial da Nova Viesgo, vendida à Enel, empresa italiana de serviços públicos, por US$1,962 bi. Segundo a Dow Jones Newswires, as operações da Viesgo incluíam originalmente as participações de 50% e de 1% da Endesa nas usinas de energia nuclear respectivamente de Garona e de Trillo. Rafael Miranda, presidente executivo da empresa, disse na segunda semana de setembro de 2001, que a Endesa detém apenas uma participação nas usinas, e a existência de "problemas específicos associados à capacidade nuclear" eram as razões para a decisão de não incluir os ativos no acordo da Nova Viesgo. "Simplesmente não era o momento mais oportuno", disse Miranda. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)

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6- APERE apoia decisão da Comissão Européia de incentivar energias renováveis

A Associação dos Produtores de Energia Renováveis da Espanha considerou positiva a decisão da Comissão Européia de incentivar a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis aprovada no dia 14.09.2001. A APERE considera que a decisão garante a continuidade dos atuais sistemas de compensação e apoio às energias renováveis existentes em países como a Espanha e a Alemanha. O objetivo da associação é que 29,4% de toda eletricidade consumida na Europa venha de fontes renováveis até o ano 2010. A APERE pede também aos estados membros da EU que adotem medidas para que os operadores elétricos garantam o transporte e a distribuição das energias renováveis. (Sica News – 17.09.2001)

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7- Governo boliviano ainda não decidiu sobre fornecimento de energia à San Cristóbal

O ministro do desenvolvimento econômico boliviano, Carlos Kempff, afirmou que os custos e a competitividade são as principais limitações para o fornecimento de energia para a região boliviana de San Cristóbal. A concessionária da região, a Apex Silver, vem argumentando que os custos elevados de implantação de ativos favoreceriam uma união com a empresa chilena Gas Atacama para fornecimento de combustível. O governo boliviano ainda não decidiu se concederá ou não a licença de importação do gás. Enquanto uam decisaõ nao é tomada, o ministro Kempff afirmou que os estudos para o fornecimento de energia à região continuam sendo feitos e que uma decisão será tomada nas próximas três semanas. (Los Tiempos – 17.09.2001)

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8- Coréia do Norte insiste no fornecimento de energia elétrica por Seul

Os ministros da Coréia do Norte e do Sul encontraram-se num hotel de Seul, pela primeira vez desde que a Coréia do Norte pôs fim ao seu boicote ao processo de normalização. Um porta-voz sul-coreano explicou que as duas delegações tiveram «trocas de opiniões sérias» sobre a forma de pôr em prática a declaração comum de Junho de 2000. A última série de conversações ministeriais organizada em Pyongyang em Dezembro de 2000 acabou por fracassar devido à exigência norte-coreana que a Coréia do Sul lhe fornecesse energia elétrica gratuitamente. A Coréia do Norte ainda insiste nesta exigência. Entre os assuntos que estavam sobre a mesa de negociações figurava também a conclusão da ligação ferroviária entre os dois países, assim como o projeto de um oleoduto destinado a encaminhar gás natural para o Sul através do território do Norte. (Diário Econômico – 17.09.2001)

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1- Pêgo Filho, Bolívar; Cândido Júnior, José Oswaldo & Pereira, Francisco. Investimento e Financiamento da Infra-estrutura no Brasil: 1990/2002

Pêgo Filho, Bolívar; Cândido Júnior, José Oswaldo & Pereira, Francisco. Investimento e Financiamento da Infra-estrutura no Brasil: 1990/2002. Brasília: Texto para Discussão nº 680 - IPEA, Outubro/1999. - 65 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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