1- Governo discute mudanças no setor elétrico |
Os
ministros Pedro Parente e José Jorge participaram de uma reunião
com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro Pedro Malan,
o presidente do BNDES, Francisco Gros, e técnicos da instituição
para discutir mudanças no modelo do setor elétrico brasileiro.
Uma equipe coordenada por Gros trabalha neste sentido, mas muitas
das alterações propostas pelo grupo dependerão de decisão governamental.
A intenção é retirar do modelo "amarras" que inibem os investimentos.
O governo deve concluir em outubro o processo de contratação de
4.000 MWs de energia embarcada para entrar imediatamente no sistema.
As empresas reclamam de defasagem tarifária, mas o ministro Pedro
Parente não confirma se vai haver reajuste resultante de ajustes
do modelo. Ele admite que é preciso buscar solução de médio prazo
para a chamada parcela A das tarifas, que corresponde aos custos
não gerenciáveis. (Valor - 17.09.2001)
Índice
|
2- Nova versão para a Lei de Energia abandona desverticalização
das estatais |
Relator do projeto de lei 2.905 de 2000, que cria as novas regras
do setor elétrico, o deputado José Carlos Aleluia, passou o final
de semana alinhavando as mudanças que pretende fazer no seu substitutivo.
O parlamentar revela que já decidiu retirar do texto a ser apresentado
nos próximos dias artigos polêmicos, os quais tratam de ajustes
ao modelo a ser adotado pelo País. Adianta que serão abortados
os dispositivos através dos quais haveria a separação das áreas
de geração, transmissão e distribuição de energia. Hoje os sistemas
das centrais de Furnas, Chesf e Eletronorte funcionam de forma
verticalizada. O simples fato de o congressista retirar esse conceito
do projeto já traz indicativos suficientes, avaliam líderes partidários
e empresariais, de que o Executivo não terá força para repassar
as geradoras à iniciativa privada no atual mandato presidencial.
(Gazeta Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
3- Substitutivo da Lei de Energia será desmembrado
em dois |
Em debate na Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados,
o projeto substitutivo da Lei de Energia, do deputado José Carlos
Aleluia, na prática será desmembrado em dois. É necessário agir
politicamente agora, diz o deputado, pois não haverá como tocar
em frente a nova lei de forma integral. A idéia central é aprovar
agora o que for possível. Entre pontos que contam com a simpatia
do Planalto estão formas de inserir na matriz energética energias
como a eólica, biomassa, solar e pequenas hidrelétricas. Outras
questões resolvidas são impedimentos à concentração no setor e
energia eletronuclear - o que não for vendido pela produtora,
passa às mãos da Eletrobrás. Assim, as linhas mestras de ajustes
no modelo do setor seriam enviadas através de outro projeto de
lei, quando houver clima político mais favorável, que, suspeita-se
nos bastidores de Brasília, só existirá a partir de 2003. (Gazeta
Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
4- Substitutivo diminuirá intervenções no meio ambiente
|
O deputado José Carlos Aleluia, relator do projeto de lei 2.905
de 2000, que cria as novas regras do setor elétrico, já decidiu
retirar do texto artigos polêmicos, os quais tratam de ajustes
ao modelo a ser adotado pelo País. Além de sacar as questões do
modelo, serão diminuídas as intervenções no meio ambiente. O relator
diz que nos últimos dias conversou com vários setores do governo
e teve sinal verde sobre o incentivo às fontes alternativas, universalização
do serviço e uma parte da questão ambiental. (Gazeta Mercantil
- 17.09.2001)
Índice
|
5- Sudoeste do Paraná pode realizar plebiscito sobre
a Copel |
O presidente da Câmara de Vereadores de Pato Branco no Paraná,
Nereu Faustino protocolou um projeto de Decreto Legislativo, que
deverá ser apreciado nos próximos dias, o qual convoca um plebiscito
municipal para que a população opine se a Copel pode ou não ser
vendida. A Câmara de Pato Branco está seguindo a orientação do
Fórum Popular contra a venda da Copel, que está apelando para
que todas as Câmaras do Paraná apresentem propostas para a realização
da consulta popular. O projeto de Decreto Legislativo prevê que
os eleitores deverão responder a seguinte pergunta: "O Governo
do Estado do Paraná deve vender a Companhia paranaense de Energia
- Copel? Sim ou não?" Será vencedora a alternativa que for aprovada
por maioria simples dos votos computados como válidos, excluídos
os votos em branco, de acordo com o resultado homologado pelo
Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. A realização do plebiscito
municipal está previsto para o dia 21 de outubro. (Câmara de Vereadores
de Pato Branco - 17.09.2001)
Índice
|
1- Reservatórios sobem, mas racionamento persiste |
Os reservatórios das principais hidroelétricas do país devem sair
do nível crítico e recuperar boa parte do volume de água durante
os três meses da primavera, que começa dia 23.09.2001. Previsão
divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia aponta para
chuvas acima da média no próximo trimestre, o que deve alimentar
as principais bacias hidrográficas do país e elevar o nível das
barragens até dezembro. Apesar disso, as chuvas não serão suficientes
para acabar com o racionamento de energia elétrica nem para afastar
riscos de apagões. Pela previsão otimista do Inmet, os complexos
hidroelétricos localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste
do país devem retomar parcialmente os níveis registrados antes
de 1997. O déficit hídrico acumulado no período está perto de
1.000 mm. Para o próximo trimestre, o Inmet prevê chuvas totais
de 600 mm. Pela previsão do instituto, o fim do racionamento não
deve acontecer antes do final de 2002. (Valor - 14.09.2001)
Índice
|
2- Chuva melhora nível de reservatórios |
As
chuvas que começaram a cair no Sudeste e no Centro-Oeste já tiveram
efeito nas condições de armazenamento das hidrelétricas. No final
de agosto, o desvio da acumulação de água nos reservatórios das
duas regiões era de 2,99% acima do estimado pelo governo. No dia
14.09.2001, a diferença havia subido para 3,26%, enquanto no Nordeste
o desvio passou de 0,97% para 1,13%. (Gazeta Mercantil - RJ -
17.09.2001)
Índice
|
3- Volume de chuvas voltará a níveis normais |
A primavera de 2001, no Sudeste e Centro-Oeste, vai ter mais chuvas
do que a de 2000, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet). O instituto prevê que, nessas duas regiões, entre setembro
e dezembro, as chuvas voltem a níveis considerados normais, o
que não acontece desde 1997. Segundo o chefe da divisão de Meteorologia
Aplicada do Inmet, Espedito Rebello, nos próximos três meses,
o volume de chuvas chegará a 600 milímetros. No mesmo período
de 2000, choveu 450 milímetros. De acordo com Rebello, até abril
de 2002 as chuvas vão continuar dentro da normalidade, ou seja,
também cairá mais água do que nos últimos quatro anos. Ele disse
que no final de 2001 haverá um El Niño "fraco", mas o suficiente
para que chova mais do que em 2000. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
4- Câmara de gestão não descarta possibilidade de adotar
o plano B |
A possibilidade de adoção do plano B ainda não está afastada até
o final de 2001, apesar dos reservatórios estarem com relativa
folga sobre a curva guia que orienta as decisões da GCE. O ministro
Pedro Parente afirmou que só é possível descartá-lo por seis semanas
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e por quatro semanas no Nordeste.
A cautela tem razão de ser. A economia verificada nas últimas
semanas está aquém da esperada e o governo tem em mãos o resultado
de uma pesquisa indicando intenção de 19% dos entrevistados em
aumentar o consumo. Segundo o ministro de Minas e Energia, José
Jorge, o aumento era esperado. Seria, segundo ele, um ajuste de
consumidores que conseguiram economizar mais de 20% nos primeiros
meses de racionamento. Para 2001, o governo pretende diminuir
o percentual de corte. (Valor - 17.09.2001)
Índice
|
5- Inmet diz que racionamento precisa durar dois anos
|
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) acredita que o racionamento
de energia vai precisar durar pelo menos dois anos. O Inmet prevê
que, a partir de agora, as chuvas voltem a cair com normalidade,
mas serão insuficientes para compensar o déficit de água, que
se acumula desde 1997. Segundo o instituto, em dezembro de 2001,
o nível dos reservatórios irá alcançar entre 50% e 60% da capacidade,
devido a um período chuvoso que começou em meados de agosto e
deve se prolongar durante a primavera e o verão. Para o Inmet,
o ideal é que os reservatórios tenham pelo menos 80% da capacidade.
Atualmente, conforme o instituto, os reservatórios estão com 13%
a 14% da capacidade, nível considerado bastante crítico. (Gazeta
Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
6- Centro-Oeste foi a região que menos economizou |
O governo divulgou, no dia 14.09.2001, uma pesquisa sobre a aceitação
do plano de racionamento entre os consumidores residenciais que
residem nas áreas que estão localizadas dentro do contingenciamento.
De acordo com os dados, 86% dos brasileiros conseguiram cumprir
a meta de consumo fixada pelo governo, com apenas 13% ultrapassando
o consumo fixado desde o início do racionamento. O restante das
pessoas, 1%, não respondeu. O estudo mostra que a região Centro-Oeste
foi a que menos economizou, com 39% dos consumidores na faixa
de 100 KWh ultrapassando a meta permitida. No Sudeste, 26% das
pessoas ultrapassaram a meta e no Nordeste, 26%. A pesquisa demonstra
ainda que 45% dos consumidores acreditam que o racionamento decorre
da falta de chuvas, seguida das justificativas de falta de investimentos
em usinas e falta de planejamento do setor. A pesquisa foi realizada
pela Aneel entre os dias 6 e 8 de setembro, com mil pessoas de
cada uma das regiões dentro do racionamento, com exceção do Norte.
O que motivou a pesquisa, segundo o ministro Pedro Parente, foi
o aumento do consumo de energia registrado em agosto. Os dados
apontam, no entanto, que a maioria das pessoas vão continuar com
o mesmo consumo. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
7- Pesquisa indica que 16% quer aumentar consumo |
A preocupação do governo com o aumento do consumo de energia registrado
em agosto de 2001 motivou uma pesquisa. O resultado indicou que
16% dos consumidores pretendem aumentar o uso da energia nos próximos
meses. Desse total, 35% informou à Aneel que vai religar um equipamento
que tinha sido desligado por causa do racionamento; 11% terá mais
gente morando em casa; 6% tinha diminuído muito abaixo da meta
exigida; e 4% vai adquirir novos equipamentos. De acordo com os
dados, 1% dos consumidores disse que não vai mais se preocupar
com o racionamento. No entanto, a maioria dos entrevistados, 48%,
deu outras respostas, que não foram informadas. A pesquisa mostra
que a expectativa de aumento é maior na região Sudeste e a decisão
de aumento, mais forte entre os consumidores com maior poder aquisitivo.
Já na região Nordeste, as pessoas querem diminuir o consumo. (Gazeta
Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
8- Apagões estão descartados nas próximas semanas |
O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, descartou apagões
de energia na região Sudeste pelas próximas seis semanas, por
causa do aumento de chuvas nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Segundo ele, as chuvas que ocorreram nos últimos quinze dias,
se refletiram em um nível 2,99 pontos percentuais acima da curva
guia, que mede o grau de segurança do abastecimento. "Os reservatórios
continuam diminuindo, mas esse valor assegurará o abastecimento
nas próximas semanas", disse. Parente acredita que o Nordeste
ficará fora do apagão nas próximas quatro semanas. Apesar das
chuvas, os dados mostram que o consumo aumentou e, no acumulado
do mês de agosto, nenhuma das regiões dentro do racionamento atingiu
a meta de 20%. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
9- CCPE e ONS estudam linha Londrina-Campinas |
O Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas
Elétricos (CCPE) e o ONS intensificam a avaliação sobre a construção
de uma linha de transmissão ligando Londrina (PR) a Campinas (SP).
Segundo Márcio Pereira Zimmermann, chefe do gabinete da presidência
da Eletrobrás, os estudos de viabilidade desta linha estão adiantados
e seria uma alternativa para aumentar a transferência de energia
da Região Sul para o Sudeste. A capacidade de transporte desta
linha já foi detectada e chega a 2.000 MW. De acordo com Zimmermann,
a avaliação pelo CCPE e pelo ONS segue os trâmites normais. Ou
seja, concluídos os estudos, eles serão apresentados à Aneel,
que dará o parecer final sobre a construção da linha pela Eletrobrás
ou sobre a abertura de leilão para que a obra e a operação sejam
transferidas à iniciativa privada. No entanto, diante da escassez
energética e da urgência em aumentar o volume de transferência
do Sul para o Sudeste, a questão poderá ir parar na GCE. E, neste
caso, há a possibilidade de a linha Londrina-Campinas ir a leilão
ainda em 2001. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
10- Eletropaulo paga bônus para consumo até 225 KWh |
Em cumprimento à resolução 43 da GCE, a distribuidora AES Eletropaulo
inicia, na penúltima semana de setembro de 2001, o pagamento de
bônus para os consumidores com metas de racionamento entre 101
KWh e 225 KWh. Os clientes desta faixa que tiverem a medição feita
a partir do dia 17.09.2001 e que tenham consumido energia abaixo
da meta terão direito ao bônus, a ser descontado do valor da conta
de luz deste mesmo mês. A empresa irá realizar pagamento retroativo
em outubro nas contas cujas leituras forem feitas antes do dia
17. A previsão para esta faixa de consumo é de pagamento de R$
1,00 para cada real economizado além da meta. (Gazeta Mercantil
- 14.09.2001)
Índice
|
11- Governo incentivará o corte de energia |
O
ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou no dia 15.09.2001,
que o governo federal vai apertar o cerco às distribuidoras que
não estão efetuando os cortes do fornecimento de energia aos consumidores
que superaram as metas. Segundo o ministro, essa seria uma alternativa
para compensar um eventual aumento de gasto de energia por parte
da população que vinha registrando consumo inferior à meta fixada
pela GCE. (Estado - 17.09.2001)
Índice
|
12- Bandeirante distribui lâmpadas econômicas |
A distribuidora Bandeirante Energia, que atua em 55 municípios
paulistas, fará a doação, no dia 17.09.2001, de 470 lâmpadas de
baixo consumo de eletricidade a entidades filantrópicas dos municípios
de Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Capela do Alto,
Ibiúna, Iperó, Itupeva, Salto, Várzea Paulista e Votorantim. A
empresa pretende estimular o uso racional de energia com produtos
mais econômicos e de maior durabilidade entre entidades beneficentes,
Santas Casas e hospitais associados à Federação das Santas Casas
de Misericórdia do Estado de São Paulo. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
13- Liminar revê meta de energia após fusão |
Uma empresa que sofreu uma fusão alterou judicialmente sua meta
de consumo imposta pela concessionária de energia elétrica. A
Betts Brasil, de Jundiaí-SP, conseguiu que a liminar da 9ª Vara
Federal, além de aumentar seu limite de consumo mensal de 33.910
Kwh para 168.540 Kwh, suspendesse a multa por acréscimo de consumo
e eliminasse a possibilidade de corte quando for consumido até
este limite. Antes de fazer o pedido judicial, a empresa teve
seu recurso administrativo negado junto à Bandeirante Energia.
Para o advogado que defendeu a empresa, Fábio Lugari Costa, a
decisão judicial é um alento para as empresas que estão pagando
sobretaxa pelo consumo de energia. Para o advogado Chaves Ladeira,
decisões como esta suprem eventuais falhas que são cometidas pelas
concessionárias. (Valor - 17.09.2001)
Índice
|
14- Ipea calcula impacto do racionamento no PIB |
Estudo recém-concluído por economistas do Ipea prevê que o impacto
do racionamento nas contas públicas não será tão forte em 2001
e em 2002, como chegou a ser projetado pelo governo e por pesquisadores.
De acordo com a simulação dos economistas da Diretoria de Estudos
Macroeconômicos do Ipea, não devem ser necessários muitos cortes
nos gastos públicos, nem aumentos na cobrança de impostos para
compensar os efeitos do racionamento. E não seria afetada a meta
fiscal de 3% do PIB acertada com o FMI para 2001. ''Há alguma
folga nas contas públicas e é preciso levar em conta também que
o aumento esperado da inflação implica que a arrecadação tributária
não cairá como se esperava'', explica José Carlos Jacob de Carvalho,
um dos autores do estudo, em conjunto com Bolívar Pêgo Filho,
José Aroudo Mota e Maurício Mota Saboya Pinheiro. Pelas simulações
feitas pelos economistas, o impacto do racionamento nas contas
públicas de 2001 será de uma perda total no resultado primário
de R$ 1,8 bi ou 0,15% do PIB. Ainda sem que as contas tivessem
sido feitas, alguns economistas chegaram a imaginar que esse impacto
poderia chegar a até 4% do PIB. Para 2002, a estimativa dos pesquisadores
é que o impacto será de uma perda 0,19% do PIB, ou R$ 2,5 bi.
(Jornal do Brasil - 17.09.2001)
Índice
|
15- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Manaus Energia vai ampliar capacidade de geração
|
A Manaus Energia, subsidiária da Eletronorte, deve abrir uma licitação
pública para agregar 500 MW à disponibilidade do Amazonas a partir
de 2003. Quando entrar em vigor, o fornecimento extra deve acrescentar
120 MW à energia disponibilizada atualmente. A medida prevê o
aumento da demanda e também da potência energética disponível
no Estado para os próximos anos, calculado aí o incremento de
consumo, que deverá repetir em 2001 o crescimento de 10% registrado
em 2000. De acordo com o presidente da Manaus Energia, Silas Rondeau,
o objetivo é preparar o Estado para que a energia nunca mais seja
um problema no Amazonas, referindo-se à crise energética enfrentada
pelo Estado em 1997. (Infoenergia - 17.09.2001)
Índice
|
1- Agentes do MAE aprovam acordo de mercado |
O novo acordo de mercado que regulariza o funcionamento do MAE
foi assinado, no dia 14.09.2001, pelos agentes do setor elétrico.
O novo acordo, no entanto, foi fechado com algumas ressalvas,
que ainda precisam ser resolvidas, explica o diretor do Grupo
Rede, Fernando Quartim. Mesmo assim, segundo ele, o novo documento
representa uma esperança de que o governo cumpra a promessa de
equacionar o problema do déficit do racionamento. Segundo a vice-presidente
da Eletropaulo Metropolitana, Solange Ribeiro, a aprovação do
novo acordo de mercado "representam mais um passo nas negociações
visando a estabilização do MAE." Mas o completo funcionamento
do mercado atacadista ainda depende de resoluções bastante complicadas,
como o Anexo V, completa Quartim. "Para isso, é preciso haver
uma interferência do governo." (Estado - 15.09.2001)
Índice
|
2- Aprovados nomes para conselho do MAE |
Os agentes do MAE aprovaram no dia 14.09.2001, finalmente, os
nomes para compor seu conselho, o Comae. O novo grupo, responsável
pela gerência da Asmae, inicia os trabalhos em 01.10.2001 e vai
substituir, ao menos parcialmente, a formação designada pela Aneel
em 13.08.2001. As vagas reservadas às geradoras serão ocupadas
pelo diretor de engenharia da Eletrobrás, Marco Aurélio Palhas
de Carvalho, e pelo diretor de análise e controle de riscos da
Gerasul, Laércio Dias. O primeiro ficará no posto por três anos
e o segundo, por quatro anos, havendo rodízio de representantes.
Representando distribuidores e comercializadores de energia, ocuparão
vagas no Comae o consultor Reni Antônio da Silva, que já está
provisoriamente no Comae, ganhando mandato de quatro anos, ao
lado do assistente da diretoria do ONS, Luiz Eduardo Barata Ferreira,
cuja gestão terá três anos. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
3- Aneel apresentará seus indicados para Comae até
19.09.2001 |
Além dos designados pelos agentes do MAE, o Comae terá espaço
para dois indicados da Aneel, interventora no MAE desde abril
de 2001. De acordo com o vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes
Barbosa da Silva, o regulador apresentará os indicados até 19.09.2001.
É tida como certa a presença do consultor Lindolfo Paixão na relação.
Paixão está provisoriamente no Comae e preside o Conselho. Ainda
que Paixão permaneça no grupo, terá de abandonar essa coordenação,
que, pelo Acordo de Mercado, não pode ficar nas mãos de um indicado
da Aneel. A segunda vaga da Aneel está indefinida. (Gazeta Mercantil
- 17.09.2001)
Índice
|
4- Leilão Asmae/Bovespa confirma queda de preços com
MWh a R$ 145 |
O MWh comercializado no leilão da Asmae/Bovespa do dia 14.09.2001
foi cotado a R$ 145, confirmando a queda de preços no mercado
de excedentes. No total, foram comercializados 300 MWh. De 13.09.2001
para 14.09.2001, a retração no valor foi de R$ 10, mesmo com um
volume muito maior de ofertas de compra do que de venda. As propostas
de compra totalizaram 9.000 MWh ante a oferta de 5.250 MWh. Quem
se apresentou para comprar energia excedente propôs valores que
variaram entre R$ 77 e R$ 155. Os vendedores, por sua vez, começaram
o pregão pedindo R$ 181 para o MWh e encerraram a R$ 145. (Gazeta
Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
5- Negócios na bolsa mineira somam 3.639 MW |
A Bolsa de Energia da Federação das Indústrias de Minas Gerais
(Fiemg) já negociou 3.639 MWh em certificados de direito de uso
de excedentes nos 420 leilões promovidos desde 11 de julho, movimentando
R$ 979 mil. O preço médio até agora ficou em R$ 269,00 o MWh.
No leilão do dia 14.09.2001, foram comercializados 39 MWh, ao
preço médio de R$ 230,00. O preço máximo negociado atingiu R$
291,00 o MWh, enquanto que o mínimo foi de R$ 198,00. No total,
foram movimentados R$ 8.969,00. Podem participar da bolsa as indústrias
que consomem cargas inferiores a 2,5 MW, cujo fornecimento de
eletricidade é feito pela Cemig. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)
Índice
|
Na segunda semana de setembro a taxa usada em negócios com prazo
de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,13%
e 4,76% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios
entre 2,23% e 5,37% ao mês. Em relação ao desconto de duplicata,
nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou
de 2,07% a 2,80% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação
foi de 2,77% a 4,40%. A taxa vendor e compror oscilou de 25,64%
a 42,58% ao ano para grandes empresas e de 31,683% a 47,64% ao
ano para pequenas e médias. A Conta Garantida, nas operações de
31 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 2,12%
e 3,75% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de
2,85% a 5,85% ao mês. Já o fator de compra, factoring, fechou
a semana com a taxa média baixa em 4,01% e alta em 4,07% ao mês.
Em relação à resolução 63, a taxa média ficou em 9% ao ano. (Gazeta
Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
2- Spread sobe com a alta do risco do crédito |
O custo dos empréstimos para empresas ficaram mais caros na segunda
semana de setembro. Só o custo de captação de recursos dos bancos
subiu pelo menos um ponto percentual e, além disso, muitos decidiram
aumentar os spreads cobrados, segundo um operador. Somente as
linhas mais tradicionais, como capital de giro e desconto de duplicatas,
ficaram abertas e mesmo assim apenas a curto prazo. As operações
que envolviam grandes volumes e prazos maiores foram adiadas.
As taxas mínimas dos empréstimos prefixados saíram de 19,4% ao
ano, no dia 10.09.2001, para 20,4% ao ano, no dia 14. (Gazeta
Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
3- Dólar comercial abre negócios a R$ 2,665 |
Os primeiros negócios com o dólar comercial apontavam a divisa
a R$ 2,665. Há pouco, a moeda norte-americana era comprada a R$
2,662 e vendida a R$ 2,665, com queda de 1,25% ante a PTax (média
das cotações apurada pelo BC) de sexta- feira, dia 14. Na comparação
com os preços do fechamento anterior, a divisa cedia 0,37%. Instantes
atrás, o dólar à vista era comprado a R$ 2,670 e vendido a R$
2,673, com depreciação de 0,95% ante a PTax (média das cotações
apurada pelo Banco Central). Na comparação com o fechamento da
sexta-feira, o declínio era de 0,07%. No mercado eletrônico de
dólar Spot da BVRJ, o comercial recuava 0,67%, negociado a R$
2,667 na compra e a R$ 2,668 na venda. O último negócio foi realizado
a R$ 2,667. Até as 10 horas, o volume financeiro era de R$ 37,3
mi (US$ 14 mi). Na BM&F, o câmbio para outubro cedia 0,51%, projetando
o dólar a R$ 2,6905, com 7,9 mil contratos fechados. O paralelo
registrava estabilidade, com trocas entre R$ 2,65 e R$ 2,70. (Gazeta
Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
4- Dólar cede por corte de juro nos EUA |
O corte de 0,50 ponto porcentual na taxa de juro norte-americana,
promovido pelo Fed motiva a queda do dólar comercial. De acordo
com alguns operadores, o objetivo da redução, para 3% ao ano,
é reativar a economia e evitar que os ataques terroristas da terça-feira,
dia 11, causem desaceleração ainda mais forte que a verificada
nos últimos meses. Segundo técnicos, os investidores devem monitorar
durante todo o dia os movimentos das bolsas nova-iorquinas. Por
conta disso, o volume de operações no segmento de câmbio doméstico
é restrito e a cautela ainda é a palavra de ordem. (Gazeta Mercantil
- 17.09.2001)
Índice
|
5- Taxas de juros abrem em queda na BM&F |
As taxas de juros iniciam negócios em queda na BM&F. Há pouco,
o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro estimava
anual de 23,03% ante os 23,43%, ajustados na sessão anterior,
com 4,1 mil títulos negociados. Novembro passava de 21,61% para
21,27%, com 300 operações. (Gazeta Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
6- Copom decide Selic na quarta-feira |
O mercado dirige suas atenções para a reunião do Copom do BC,
que decidirá se a taxa Selic será mantida nos atuais 19% ao ano
ou se apresentará um pequeno aumento ou redução. A reunião do
Copom começa amanhã, dia 18, e termina na quarta-feira, dia 19.
Diante do atual cenário internacional, em que todo o mundo aguarda
os reflexos do atentado terrorista nos EUA, no último dia 11,
na economia, uma queda na taxa parece praticamente impossível.
(Gazeta Mercantil - 17.09.2001)
Índice
|
7- C-Bond cede 0,12%; FRB sobe 0,25% |
O C-Bond, papel da dívida externa brasileira, registrava, instantes
atrás, queda de 0,12%, cotado a 68,37 centavos de dólar e prêmio
de risco de 1.145 pontos-básicos. O EI, outro título brasileiro,
subia 0,25%, negociado a 85,50 centavos de dólar e spread de 910
pontos-básicos. O FRB, papel argentino, ganhava 0,25%, cotado
a 72,00 centavos de dólar e prêmio de 2.377 pontos- básicos. O
novo bônus argentino, o Global 08 cedia 0,05%, negociado a 59,45
centavos de dólar e spread de 1.912 pontos-básicos. (Gazeta Mercantil
- 17.09.2001)
Índice
|
8- Mercado aguarda lançamento de fundo de bioenergia
|
Um novo e sofisticado fundo de investimentos surge no mercado,
com de taxa de retorno líquida (descontados os impostos) projetada
em 45% ao ano e aplicação mínima de R$ 50 mil. Este fundo deve
entrar em vigor até o fim de setembro de 2001, com a aprovação
da CVM, segundo os administradores. É o fundo de bioenergia, para
o incentivo a termelétricas que queiram ampliar sua capacidade
de produção de energia, com a queima do bagaço da cana-de-açúcar.
Trata-se de um fundo fechado (private equity), com período de
15 anos, para os chamados investidores qualificados (fundos de
pensão e pessoas físicas com patrimônio de R$ 5 mi ou mais), e
cotas negociadas em bolsa. A intenção é captar no mercado recursos
da ordem R$ 100 mi a R$ 200 mi. O Banco Cidade é o administrador
do fundo, e sua empresa de gestão de recursos, a Cidade Asset
Management e a Tudor Capital Management serão responsáveis pela
escolha dos projetos. (Jornal do Brasil - 17.09.2001)
Índice
|
1- Governo lança pedra fundamental da UTE Norte Fluminense
|
O ministro de Minas e Energia, José Jorge lança no dia 18.09.2001,
em Macaé (RJ), a pedra fundamental da usina termelétrica do Norte
Fluminense. Com investimentos da ordem de US$ 470 mi, a usina
começa a operar em maio de 2003 e terá capacidade de geração de
780 MW. Serão gerados cerca de 1500 empregos diretos na região.
A UTE Norte Fluminense é uma empresa de propósito específico (SPE),
controlada pela Light, que detém 90%c de seu capital. Os restantes
10% pertencem à Petrobras, que também será fornecedora do gás
natural, proveniente da Bacia de Campos. (Agência Brasil - 16.09.2001)
Índice
|
2- Petros pode acabar o ano com R$ 1 bi investidos
em termelétricas |
Nos próximos dias a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros)
vai anunciar investimentos em mais um projeto para construção
de termelétricas no país, elevando o total despendido no financiamento
de usinas do Programa Prioritário de Termelétricas do Governo
Federal para cerca R$ 900 mi. A Petros já tem confirmação de desembolso
de R$ 781 mi para a construção de cinco termelétricas e estuda
a participação em outros projetos, o que poderá levar a fundação
a chegar ao final de 2001 com desembolso de cerca de R$ 1 bi na
geração de energia elétrica. (Agência Brasil - 16.09.2001)
Índice
|
1- Presidente da Abdib prevê queda nas importações
|
A indústria de base e infra-estrutura vinha reduzindo seu déficit
comercial nos últimos anos, mas prevê, em 2001, crescimento das
importações. Portanto, o déficit que chegou a US$ 5,3 bi em 2000
- importações de US$ 13,4 bi - pode aumentar. O presidente da
Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base
(Abdib), José Augusto Marques, aponta duas razões para o aumento
das importações: as encomendas de turbinas a gás para as usinas
térmicas estão em alta e, além disso, o regime aduaneiro especial
para a indústria do petróleo tira a competitividade dos fabricantes
nacionais e incentiva as importações. No entanto, em 2002, Marques
espera uma queda das importações e do déficit setorial. Essa também
é a opinião do presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes
de Brinquedos, Synésio Batista da Costa. "O que tinha de ser importado
já foi; o impacto maior do dólar será no início do próximo ano",
comenta. (Valor - 14.09.2001)
Índice
|
2- Indústria Química deve fechar 2001 com déficit |
O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Química,
Guilherme Duque Estrada, afirmou que, com os atentados acontecidos
nos EUA, fica impossível fazer previsões seguras sobre a balança
comercial do setor. Porém, aponta que, antes do dia 11.09.2001,
a previsão era de encerrar o ano com um déficit maior do que o
de 2000, quando ele atingiu US$ 6,6 bi. Em 2000, as importações
foram de US$ 10,6 bi. Para Duque Estrada, o déficit pode superar
US$ 7 bi. A tendência do primeiro semestre de 2001 mostrou aumento
de importações e queda de exportações na indústria química. Até
junho, as importações do setor cresceram 6%, para US$ 5 bi. As
vendas externas caíram 3%, somando US$ 1,8 bi. (Valor - 14.09.2001)
Índice
|
3- Indústria eletrônica deve ter déficit maior em 2001
|
A Associação Brasileira
da Indústria Elétrica e Eletrônica prevê que o seu déficit comercial
seja de US$ 8,5 bi em 2001, US$ 1 bi maior que 2000. As importações
foram de US$ 11,9 bi em 2000. Para 2001, a Abinee prevê US$ 13
bi. Já Paulo Saab, presidente da Eletros, que reúne os fabricantes
de produtos eletrônicos, diz ser impossível fazer previsões depois
dos atentados. No primeiro semestre, as importações de produtos
acabados subiram 1,5%, enquanto as exportações caíram 10%. (Valor
-14.09.2001)
Índice
|
4- Indústrias Farmacêutica, Plástica e Vidreiro devem
manter déficit de 2000 |
O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica,
Ciro Mortella, não espera grandes mudanças sobre o desempenho
da balança comercial do setor obtido em 2000. Em 2000, as exportações
foram de US$ 500 mi, mas as importações alcançaram US$ 1,25 bi.
Mortella acredita que, por causa da redução do imposto de importação,
não deve mais haver importação no setor. O presidente da Associação
Brasileira da Indústria do Plástico, Merheg Cachum, também afirma
que o déficit comercial de US$ 300 mi de 2000 deve se repetir
em 2001. O setor vidreiro prevê que as importações se mantenham
próximas ao patamar de 2000, acompanhando o ritmo de produção
em 2001, que deve se manter estável. Outro problema que as empresas
da área enfrentam para reduzir suas importações é a necessidade
de trazer do exterior a barrilha, sua principal matéria-prima.
A produção local não responde à demanda do setor. (Valor - 14.09.2001)
Índice
|
5- Setor de embalagem revê projeções |
O cenário recessivo imposto pela crise de energia e agravado pelo
atentado terrorista aos Estados Unidos leva a indústria de embalagens
a rever para baixo seus planos de crescimento para 2001. Os índices
da FGV e da Associação Brasileira de Embalagens (Abre) comprovam
a desaceleração: a alta de 18,8% verificada em 2000 caiu para
2,3% no primeiro semestre de 2001. Até dezembro, o índice de crescimento
não deverá passar de 1%. Com faturamento anual de R$ 14,5 bi,
o setor emprega cerca de 140 mil trabalhadores em todo o País.
Apesar da diversidade de projeções por empresa, há um consenso
de que o racionamento de energia impôs desempenhos mais modestos.
(Gazeta Mercantil - RJ - 17.09.2001)
Índice
|
1- Governo espanhol libera entrada da EDF na Iberdrola |
O governo espanhol liberou esta semana a entrada da EDF na Iberdrola.
A empresa francesa terá acesso a uma primeira leva de ativos do
setor de geração da empresa espanhola, mas o valor pago por estes
ativos ainda não foi informado. O grupo de ativos totaliza cerca
de 500 milhões de KWh. O governo espanhol ressaltou que o direito
de utilização dos ativos da Iberdrola pela EDF durará por um período
máximo de três anos. Há cerca de duas semanas, a EDF foi obrigada
pela Comissão Européia a vender ativos de geração que somavam
6.000 MW por causa da não-liberalização do seu mercado. (El Mundo
- 17.09.2001)
Índice
|
2- RWE compra maior distribuidor de água dos EUA |
A elétrica alemã chegou a um acordo para a aquisição da American
Water Works por US$ 4,6 bi em dinheiro e US$ 3 bi em dívida assumida.
Os responsáveis da empresa germânica revelaram que a oferta ascendeu
37% o preço médio das ações da empresa nos últimos 30 dias. A
aquisição da American Water constitui um passo decisivo na estratégia
de expansão da RWE nos EUA. A distribuidora norte-americana conta
com mais de 10 milhões de clientes e possui um faturamento anual
de US$ 1,3 bi. (Diário Econômico 17.09.2001)
Índice
|
3- Galpenergia vai rever preços do gás |
A Galpenergia vai rever
as previsões dos preços do gás natural para o último trimestre
de 2001, que serão oficialmente anunciadas no final de setembro.
Os preços devem subir, contra estimativas iniciais que apontavam
para uma ligeira descida. Uma fonte oficial da holding de gás
e do petróleo afirmou que serão estudados vários cenários para
determinar a possível evolução das tarifas. Os cálculos terão
por base vários preços do petróleo e do dólar, dois componentes
básicos na formação do preço do gás natural. O mesmo responsável
salientou, no entanto, estar convencido de que o impacto da subida
do preço do petróleo poderá ser atenuado pela desvalorização do
dólar, que atingiu o seu valor mais baixo dos últimos seis meses,
com o euro a estabelecer-se em US$ 0,9246. (Diário Econômico
17.09.2001)
Índice
|
4- Ministro de energia inglês nega mudança de planos
para o setor |
O governo inglês negou que sua participação no projeto internacional
liderado pelos americanos para estudar novas tecnologias de energia
nuclear marcaria uma mudança nos planos para o setor energético.
O ministro de energia inglês, Brian Wilson, afirmou que o governo
inglês não pretende adotar uma política pró-nuclear, apesar da
grande especulação criada sobre o assunto. Wilson salientou que
a Inglaterra também está participando de outros projetos liderados
pelos EUA que tem por objetivo estudar novas tecnologias em energias
renováveis e energia térmica. O governo inglês ressaltou ainda
que os países participantes deste projeto pretendem conduzir um
estudo internacional para confirmar a viabilidade de um sistema
de energia nuclear seguro, resistente e economicamente viável.
(Financial Times 17.09.2001)
Índice
|
5- Endesa mantém ativos nucleares |
A Endesa não deverá vender os ativos nucleares que não incluiu
em sua filial da Nova Viesgo, vendida à Enel, empresa italiana
de serviços públicos, por US$1,962 bi. Segundo a Dow Jones Newswires,
as operações da Viesgo incluíam originalmente as participações
de 50% e de 1% da Endesa nas usinas de energia nuclear respectivamente
de Garona e de Trillo. Rafael Miranda, presidente executivo da
empresa, disse na segunda semana de setembro de 2001, que a Endesa
detém apenas uma participação nas usinas, e a existência de "problemas
específicos associados à capacidade nuclear" eram as razões para
a decisão de não incluir os ativos no acordo da Nova Viesgo. "Simplesmente
não era o momento mais oportuno", disse Miranda. (Gazeta Mercantil
- 17.09.2001)
Índice
|
6- APERE apoia decisão da Comissão Européia de incentivar
energias renováveis |
A Associação dos Produtores de Energia Renováveis da Espanha considerou
positiva a decisão da Comissão Européia de incentivar a geração
de eletricidade a partir de fontes renováveis aprovada no dia
14.09.2001. A APERE considera que a decisão garante a continuidade
dos atuais sistemas de compensação e apoio às energias renováveis
existentes em países como a Espanha e a Alemanha. O objetivo da
associação é que 29,4% de toda eletricidade consumida na Europa
venha de fontes renováveis até o ano 2010. A APERE pede também
aos estados membros da EU que adotem medidas para que os operadores
elétricos garantam o transporte e a distribuição das energias
renováveis. (Sica News 17.09.2001)
Índice
|
7- Governo boliviano ainda não decidiu sobre fornecimento
de energia à San Cristóbal |
O ministro do desenvolvimento econômico boliviano, Carlos Kempff,
afirmou que os custos e a competitividade são as principais limitações
para o fornecimento de energia para a região boliviana de San
Cristóbal. A concessionária da região, a Apex Silver, vem argumentando
que os custos elevados de implantação de ativos favoreceriam uma
união com a empresa chilena Gas Atacama para fornecimento de combustível.
O governo boliviano ainda não decidiu se concederá ou não a licença
de importação do gás. Enquanto uam decisaõ nao é tomada, o ministro
Kempff afirmou que os estudos para o fornecimento de energia à
região continuam sendo feitos e que uma decisão será tomada nas
próximas três semanas. (Los Tiempos 17.09.2001)
Índice
|
8- Coréia do Norte insiste no fornecimento de energia
elétrica por Seul |
Os ministros da Coréia do Norte e do Sul encontraram-se num hotel
de Seul, pela primeira vez desde que a Coréia do Norte pôs fim
ao seu boicote ao processo de normalização. Um porta-voz sul-coreano
explicou que as duas delegações tiveram «trocas de opiniões sérias»
sobre a forma de pôr em prática a declaração comum de Junho de
2000. A última série de conversações ministeriais organizada em
Pyongyang em Dezembro de 2000 acabou por fracassar devido à exigência
norte-coreana que a Coréia do Sul lhe fornecesse energia elétrica
gratuitamente. A Coréia do Norte ainda insiste nesta exigência.
Entre os assuntos que estavam sobre a mesa de negociações figurava
também a conclusão da ligação ferroviária entre os dois países,
assim como o projeto de um oleoduto destinado a encaminhar gás
natural para o Sul através do território do Norte. (Diário Econômico
17.09.2001)
Índice
|
1- Pêgo Filho, Bolívar; Cândido Júnior, José Oswaldo
& Pereira, Francisco. Investimento e Financiamento da Infra-estrutura
no Brasil: 1990/2002 |
Pêgo Filho, Bolívar; Cândido Júnior, José Oswaldo & Pereira, Francisco.
Investimento e Financiamento da Infra-estrutura no Brasil: 1990/2002.
Brasília: Texto para Discussão nº 680 - IPEA, Outubro/1999. -
65
páginas
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|