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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 727 - 14 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- FHC e núcleo executivo da GCE revêem modelo do setor

O presidente Fernando Henrique Cardoso se reúne, nos dias 14 e 15 de setembro de 2001, com o núcleo executivo da GCE, para discutir o modelo do setor. Vão analisar itens levantados pelo Comitê de Revitalização, coordenado por Francisco Gros, presidente do BNDES, e conclusões do relatório da comissão presidida por Jerson Kelman, da Agência Nacional de Águas (ANA). A princípio, pretendia-se manter a reunião sob sigilo, mas a agenda foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge. Constarão da pauta os sérios desequilíbrios na área. Além disso, é complicada a questão regulatória, pois as concessionárias entendem que a Aneel não se preocupa com a preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, tanto que processaram o órgão regulador. A legislação é em muitos aspectos vaga e conflitante; não define atribuições nem cobra responsabilidades. São confusos os papéis de cada órgão envolvido. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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2- Cemig mantém interesse no leilão da Copel

A Cemig continua interessada no leilão da Copel, previsto para 31.10.2001. Segundo registros da sala de informações ("data room") da Copel, os técnicos da estatal mineira agendaram uma visita para a tarde de 17.09.2001. A assessoria da Cemig, procurada no final da tarde de 13.09.2001, disse não ter condições de informar sobre o assunto. A única desistência oficial do leilão até o momento é da francesa EDF, comunicada no dia 13.09.2001. Continuam na disputa a espanhola Endesa, a belga Tractebel, a canadense Hydro Québec, a alemã RWE e a americana AES. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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3- Paraná divulga manual de oferta de ações da Copel aos empregados

O governo do Paraná deve divulgar no dia 14.09.2001 o manual de oferta de ações da Copel aos empregados (10% das ordinárias que irão a leilão com deságio de 50%). Deve sair também no dia 14 o manual de instrução da Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), dirigido aos investidores interessados. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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4- Nova alternativa no anexo 5

O mecanismo que o governo criou para repassar os custos não-gerenciáveis e seus passivos às tarifas de energia elétrica pode também englobar o déficit provocado pelo anexo 5. Essa é uma possibilidade que representantes das geradoras e das distribuidoras estão discutindo com o governo. Com isso, quando as tarifas fossem reajustadas, elas sofreriam um repasse extra, que carregaria, além dos custos não-gerenciáveis, aqueles envolvidos no anexo 5 (calculado pelas elétricas em R$ 6 bi). As distribuidoras calculam que, para repassar os custos não-gerenciáveis e os do anexo 5, as tarifas teriam de ser elevadas em 20%. Representantes das distribuidoras aceitam que esse repasse às tarifas seja dilatado ao longo de três anos, o que diminuiria o impacto sobre as tarifas. (Valor-14.09.2001)

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risco e racionamento

1- Economia segue abaixo da meta em três regiões

A redução do consumo de energia nas regiões sob racionamento vem mantendo a tendência de queda na primeira quinzena de setembro de 2001. No bloco formado pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a economia acumulada nos 12 primeiros dias do mês atingiu 18,9%. No Nordeste, a economia está ainda em nível mais baixo, tendo alcançado 18,1% no acumulado até 12.09.2001, na comparação com a média de consumo entre maio e julho de 2000. Na chamada área Norte, que inclui partes do Pará, Tocantins e Maranhão, atendidas pela usina de Tucuruí (PA), a economia acumulada em setembro ficou em 20,4%, na comparação com o consumo médio entre agosto e outubro de 2000. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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2- Economia no Norte foi de 20,9% nos últimos 7 dias

No resultado dos últimos sete dias, encerrados no dia 12.09.2001, a queda do consumo no Sudeste/Centro-Oeste ficou em 19,5%, enquanto, no Nordeste, em 17,9%. Em relação ao consumo isolado do dia 12.09.2001, os percentuais anotados foram de 13,2% e 11,8%, respectivamente. Na chamada área Norte, que inclui partes do Pará, Tocantins e Maranhão, atendidas pela usina de Tucuruí (PA), nos últimos sete dias, o resultado foi de 20,9%, enquanto que, no percentual isolado de 12.09.2001, foi constatada uma redução no consumo de 18,3%. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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3- Folga das reservas permanece estável

Os reservatórios das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e de Tucuruí seguem mantendo praticamente estável a folga entre o nível efetivamente mantido e a curva-guia que serve como referência para o plano de racionamento. No dia 12.09.2001, no Sudeste/Centro-Oeste, as reservas preservavam 22,06% do potencial, ou 3,27 pontos percentuais acima da previsão do ONS para a data. No Nordeste, a folga era de 1,13 ponto, para um potencial preservado de 15,07%. Já na represa de Tucuruí (PA), o nível estava com 70,58% da capacidade, ou 0,27 ponto a mais do que a previsão. A afluência das águas da chuva para as represas acumula em setembro os seguintes índices: 80% da média dos últimos 70 anos no Sudeste/Centro-Oeste, contra uma expectativa mínima de 75%; 62% no Nordeste, diante de uma previsão de pelo menos 56% da média; e 69% em Tucuruí, sete pontos abaixo da estimativa mínima do ONS. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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4- GCE quer obrigar distribuidoras a fazerem corte de energia

A GCE vai obrigar as distribuidoras a cortarem a energia dos consumidores que não cumpriram a meta de consumo. "Há uma decisão que a GCE vai aprovar obrigando as distribuidoras a fazerem um mínimo de cortes'', afirmou o ministro de Minas e Energia, José Jorge. Na avaliação da Câmara, as distribuidoras não estão cumprindo a determinação de corte, alegando falta de pessoal. "Vão ter que ter gente para cortar. Se não tiverem é multa'', anunciou José Jorge. A proposta é que as distribuidoras paguem multa à Aneel em caso de descumprimento. As regras de corte para as distribuidoras não serão a partir de um número mínimo de consumidores, mas do total da energia que ultrapassou a meta de cada uma. A empresa decidirá como e quem cortar, mas terá que cumprir um limite mínimo de MW de contenção. (Jornal do Brasil - 14.09.2001)

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5- Aprovado uso de energia na madrugada

A GCE aprovou, no dia 13.09.2001, resolução que incentiva os usuários a gastar energia durante a madrugada. A decisão é dirigida basicamente aos grandes consumidores industriais que ainda não praticam o chamado terceiro turno. Quem optar pelos benefícios da decisão do governo poderá gastar nos "horários de aumento de consumo" até o dobro, em MW, do que deixou de utilizar durante os "horários de redução do consumo". Os interessados em utilizar o benefício farão a modulação semanal do consumo de energia elétrica. O ONS garantirá, ao longo da semana, a disponibilidade da energia por ele confirmada, exceto nas situações de graves ocorrências do sistema ou da rede local de atendimento aos usuários. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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6- José Jorge envia à FHC exposição de motivos para adoção do horário de verão

No dia 13.09.2001, o ministro José Jorge informou que enviou exposição de motivos ao presidente para adoção do horário de verão de 14 de outubro de 2001 a 17 de fevereiro de 2002. Apenas a região Norte ficará fora. Todos os anos, quando surge o tema, há resistência nos estados nordestinos. Desta vez, com o racionamento, o ministro diz que eles se integrarão ao horário a ser aplicado nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A exclusão do NE seria incoerente, por ser exatamente a área que mais precisa poupar para fugir do apagão. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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7- Governo do Estado confirma que Pernambuco vai entrar no horário de verão

Pernambuco vai aderir ao horário de verão em 2001. A informação foi repassada, no dia 13.09.2001, pelo secretário de Administração e Reforma do Estado, Maurício Romão, e depois confirmada pela Secretaria de Imprensa do Governo pernambucano. Maurício Romão explicou que a posição do governador Jarbas Vasconcelos será a mesma do Governo Federal. O secretário explicou que o Estado seguirá a orientação do Ministério de Minas e Energia, favorável à participação de todo o Nordeste no horário de verão. A inclusão nordestina tinha sido informada no dia 13.09.2001 pelo próprio ministro José Jorge, através da sua assessoria. (Jornal do Commercio - PE - 14.09.2001)

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8- Racionamento deve acabar primeiro na Região Norte

O racionamento de energia elétrica no Norte do país deve acabar no início de dezembro de 2001, quando começam as chuvas na região e os reservatórios da usinas voltam a encher. A previsão é do ministro de Minas e Energia, José Jorge. Quanto às demais regiões, o governo ainda não tem uma previsão exata. (Jornal do Brasil - 14.09.2001)

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9- Maior parte das empresas da região metropolitana de São Paulo cumpriu metas

Após três meses de racionamento, a maior parte das empresas da região metropolitana de São Paulo conseguiu cumprir as metas de consumo estabelecidas pelo governo, mas muitas acabaram sentindo o impacto nas vendas e na produção, em razão principalmente da redução das horas trabalhadas. A conclusão é de pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realizada com 386 empresas, sendo 254 do setor do comércio, 109 do setor de serviços e 23 da indústria, entre os dias 3 e 6 de setembro. Cerca de 84% das empresas comerciais informaram que conseguiram reduzir o consumo em 20%. No setor industrial, 64% atingiram a meta. No setor de serviços, 80% das empresas consultadas disseram ter cumprido a determinação. (Estado - 14.09.2001)

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10- CPFL corta a energia de 300 por dia

A CPFL está cortando o fornecimento de energia de 300 clientes por dia, em média, que tenham ultrapassado por dois meses consecutivos a meta de consumo de eletricidade fixada pelo governo. O Sinergia (Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo) desconhece a informação e garantiu que vai à Justiça para pedir que a empresa confirme os cortes, já que isso vai contra Liminar conseguida pelo próprio sindicato. A CPFL garantiu que os cortes para aqueles consumidores que superaram a meta por dois meses consecutivos estão sendo efetuados desde o dia 1º de agosto de 2001. (Diário do Povo - 13.09.2001)

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11- Governo estuda redução no período de cortes

O ministro de Minas e Energia, José Jorge admitiu que o governo estuda uma redução no período de cortes. Pelas atuais regras tem a energia cortada o consumidor que não cumprir, pela segunda vez, a meta de consumo. O primeiro corte tem duração máxima de três dias. No segundo, a duração varia entre quatro e seis dias. (Jornal do Brasil - 14.09.2001)

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12- STF retoma julgamento da Medida Provisória do racionamento

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, no dia 13.09.2001, o julgamento da Medida Provisória nº 2.152 - que cria a GCE - e suspendeu artigo que determina a citação do governo e da Aneel como litisconsortes em todas as ações contra o plano de racionamento. A informação é da assessoria de imprensa do STF. O Supremo iniciou em junho de 2001 último o julgamento da MP e já declarou constitucional vários pontos durante a análise da ação declaratória de constitucionalidade (ADC) proposta pelo governo federal. Restou, entretanto, julgar alguns pontos questionados por ações diretas de inconstitucionalidade (Adins), propostas por partidos de oposição, como o artigo 24. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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13- Vereador apresenta representação ao Ministério Público contra Light

Mesmo impedida de cortar a luz das pessoas que ultrapassarem a meta de consumo de energia no Rio de Janeiro, a Light continua enviando os avisos de corte. Por entender que a empresa está descumprindo a lei municipal que proíbe os cortes de energia no Rio, o vereador Rodrigo Bethlen, autor da lei, enviou uma representação contra a Light ao Ministério Público Estadual. Bethlen alega que a companhia está praticando um ''terrorismo psicológico'' ao enviar os aviso de corte aos consumidores. Segundo o vereador, a ameaça é ''ilegal e imoral''. Bethlen destaca que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, só os consumidores inadimplentes podem ter o fornecimento de energia interrompido. A Light informou, através de sua assessoria de imprensa, que ao enviar os avisos de corte, está apenas cumprindo a determinação da GCE. (Jornal do Brasil - 14.09.2001)

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14- Light só se pronunciará após comunicado oficial sobre representação

Mesmo impedida de cortar a luz das pessoas que ultrapassarem a meta de consumo de energia no Rio de Janeiro, a Light continua enviando os avisos de corte. Por entender que a empresa está descumprindo a lei municipal que proíbe os cortes de energia no Rio, o vereador Rodrigo Bethlen, autor da lei, enviou uma representação contra a Light ao Ministério Público Estadual. Bethlen alega que a companhia está praticando um ''terrorismo psicológico'' ao enviar os aviso de corte aos consumidores. Segundo o vereador, a ameaça é ''ilegal e imoral''. Bethlen destaca que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, só os consumidores inadimplentes podem ter o fornecimento de energia interrompido. A Light informou, através de sua assessoria de imprensa, que ao enviar os avisos de corte, está apenas cumprindo a determinação da GCE. (Jornal do Brasil - 14.09.2001)

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15- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celesc oferece parceria em projetos de co-geração

A Celesc está disposta a entrar como parceira de empresas na co-geração de energia. O chefe de Assistência de Planejamento e Comercialização de Energia da companhia, Gilberto Pedro Kunz, apresentou no dia 13.09.2001 em Joinville a proposta de criar empresas específicas para este fim. Embora funcionando dentro da indústria associada à estatal, a empresa de co-geração seria uma pessoa jurídica diferente, com a participação minoritária da Celesc e controlada pelo investidor. Segundo Kunz, com este "arranjo comercial" a indústria conseguirá custo mais acessível para implantação da co-geração. A Celesc, como parceira do processo, também vai garantir o fornecimento de energia em caso de problemas na geração da empresa. Para o presidente da Câmara de Assuntos de Energia do Sistema Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Albano Schmidt, o anúncio significa uma mudança de posicionamento da Celesc, que passa a se colocar como parceira e assegura o funcionamento estável do sistema energético de eventuais associadas. (Gazeta Mercantil - SC - 14.09.2001)

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2- Reunião Celesc/BNDES para aprovação do novo modelo de gestão da estatal não acontece

Não haverá mais a reunião entre os diretores da Celesc e do BNDES, que o governo catarinense previa para a segunda semana de setembro de 2001, em Florianópolis. Santa Catarina tenta obter a aprovação do banco para o novo modelo de gestão que o Estado pretende aplicar à estatal distribuidora de energia, e viabilizar assim a abertura de linhas de financiamento. A necessidade de caixa entre 2001 e 2004 para os investimentos em expansão, o equacionamento da dívida e a reorganização da companhia somam R$ 249,7 mi. A Celesc informa que não há uma nova data prevista. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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3- Bandeirante oficializa modelo de cisão

A Bandeirante Energia comunicou no dia 13.09.2001 os detalhes da operação de cisão, que serão apreciados no dia 01.10.2001, em assembléias gerais extraordinárias com os acionistas. Pelo protocolo divulgado ao mercado, a empresa reduzirá seu capital social em R$ 109,074 mi, montante que será transferido para a nova Companhia Piratininga de Força e Luz. Com a mudança, a Bandeirante passará a ter um ativo estimado em R$ 1,648 bi, enquanto a Piratininga totalizará R$ 1,274 bi. Pelo modelo já aprovado pela Aneel, os controladores da Bandeirante - EDP e grupo VBC - tornam-se sócios isolados de distribuidoras diferentes. EDP fica com a Bandeirante e VBC passa a deter sozinha o controle da nova Piratininga, em área de concessão vizinha à da CPFL, já controlada pelo grupo. Com a publicação do protocolo de cisão, EDP e VBC oficializam o modelo de separação, tomando mais um passo no processo. Com a aprovação pelas assembléias gerais extraordinárias da Bandeirante e da Piratininga, os acionistas partirão para a fase de permuta de ações e transferência do patrimônio. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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4- Itaipu é fechada aos turistas após atentado nos EUA

O acesso de turistas à usina de Itaipu foi proibido a partir do dia 12.09.2001 por tempo indeterminado, segundo o conselho de administração da hidrelétrica. Os lados brasileiro e paraguaio da binacional estão fechados desde 11.09.2001, após os atentados terroristas nos Estados Unidos. Segundo a direção brasileira de Itaipu, tal procedimento foi adotado diante da situação de risco, já que a hidrelétrica tem uma posição geográfica estratégica. A comunidade árabe que reside na região de tríplice fronteira em Foz do Iguaçu (Brasil), e Ciudad del Este (Paraguai) tem uma relação conflituosa com os judeus do lado argentino, que já sofreram ataques terroristas em 1992 e 1994. (Diário OnLine - 12.09.2001)

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5- Abimaq reclama que PPT não prevê desoneração tributária para equipamentos nacionais

O presidente da Abimaq, Delben Leite, reclama que o PPT não prevê desoneração tributária na aquisição de equipamentos produzidos no mercado interno, o que, em seu entender, é uma desvantagem em relação ao bem importado, que entra no País com redução de imposto de importação e não está sujeito a PIS/Pasep, Cofins e CPMF. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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financiamento

1- Eletrobrás perde direito sobre extras de Itaipu

A Eletrobrás perdeu o direito de comercialização sobre a energia "livre" de Itaipu, que agora poderá ser comercializada no MAE. O direito sobre essa energia estava sendo disputado entre a estatal e as distribuidoras elétricas desde a criação do MAE. O mercado estima que a briga envolva a cifra de pelo menos US$ 224 mi. Esse valor é calculado levando-se em consideração uma energia excedente entre 6 milhões e 7 milhões de MWh anuais, ao preço de US$ 32 o MWh, valor praticado por Itaipu. Se a energia for comercializada ao preço atual do MAE, de R$ 684 o MWh, as cifras serão ainda maiores. A decisão favorável às distribuidoras foi tomada em reunião do Conselho do MAE. Segundo ela, a contabilização da energia de Itaipu, negociada no mercado atacadista a partir de setembro de 2001, será dividida pelas concessionárias, na proporção das suas cotas-partes. (Valor - 14.09.2001)

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2- Eletrobrás contesta decisão sobre Itaipu

A Eletrobrás e as companhias de distribuição disputam o direito de comercializar toda a produção da geradora que superar o montante envolvido em contratos iniciais. No dia 13.09.2001, o Comae deliberou a favor das concessionárias. Mas a reação da Eletrobrás veio rápido. Poucas horas após a decisão do Comae, a estatal entregava à Aneel uma contestação, com pedido de reversão. O diretor da Eletrobrás, Marco Aurélio Palhas de Carvalho, classificou de "absurda" a posição do Comae e afirmou que a briga deve mesmo parar na Justiça. "Perdemos na primeira instância (Comae) e recorremos à segunda, com argumentos legais. Mas se os distribuidores quiserem ir à Justiça, nós vamos." Pelas estimativas da Eletrobrás, a briga abrange algo em torno de 15 mil GWh anuais. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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3- Agentes do MAE reúnem-se para assinar Acordo de Mercado e eleger novo Comae

O Comae definiu que a contabilização no MAE de setembro de 2000 a abril de 2001 sairá até 15.10.2001, com o período de maio e junho liberado 15 dias depois. Julho e agosto estão programados para 15.11.2001, enquanto os contratos de setembro e outubro seriam lançados no dia 30 do mês seguinte. A partir de novembro, as contas do MAE entrariam nos eixos. No dia 14.09.2001, os agentes do MAE reúnem-se em assembléia para assinar o Acordo de Mercado e eleger um novo Comae. Agentes indicam que, desta vez, o mercado avançará nesses pontos, após fracassadas tentativas. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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4- Leilão de excedente comercializa 250 MWh a R$ 155

Os preços do MWh comercializado nos leilões da Asmae/Bovespa continuam caindo e chegaram a R$ 155 no dia 13.09.2001. No total, foram vendidos 250 MWh a esta cotação, depois de um dia em que houve muito mais oferta de compra do que de venda. A soma de pedidos por energia excedente chegou a 8.450 MWh, dos quais 8.000 MWh foram registrados por um só comprador. Este, no entanto, propôs pagar apenas R$ 76 pelo MWh, valor da tarifa subsidiada para o consumidor industrial, e por isso não fechou negócio. As demais propostas de compra foram de R$ 159 e de R$ 140. Na ponta vendedora, as ofertas totalizaram 1.950 MWh, com os valores variáveis entre R$ 180 e R$ 155 o MWh. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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5- Enron teme não receber por energia vendida no mercado spot

Executivos da norte-americana Enron, que construiu a usina termelétrica Eletrobolt, em Seropédica (RJ), com 350 MW, vêm expressando, nas últimas semanas, a preocupação de vender energia e não receber por ela. Isto porque a Eletrobolt não está contratada e é destinada para a comercialização no mercado spot. Como o MAE só agora está efetuando a primeira contabilização de faturas, a Enron não vê como escoar a produção da usina que deve começar a gerar energia em setembro de 2001. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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6- Enron negocia contratos bilaterais para melhor gestão dos risco do projeto Eletrobolt

A americana Enron está mais otimista em relação às perspectivas do setor elétrico nacional, principalmente após a primeira liquidação de uma operação no MAE, na última quarta-feira. A empresa, que negocia clientes para a energia a ser gerada pela térmica fluminense Eletrobolt, por conta das indefinições do MAE, decidiu começar a operar a usina no início da penúltima semana de setembro de 2001, quando a energia começará a ser gerada para o mercado livre. Apesar de a Eletrobolt gerar energia prioritariamente para o mercado livre, a Enron continua a negociar contratos bilaterais de fornecimento. Segundo um executivo, a medida tem por objetivo somente uma melhor gestão dos riscos do projeto. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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financiamento

1- Taxas de juros disparam no mercado futuro

Os juros futuros subiram fortemente ontem, dia 13 de setembro. Os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro encerraram projetando taxa anualizada de 23,01% ao ano. Anteontem, dia 12, a taxa era de 21,95%. A alta do dólar e a incerteza causada pelos atentados terroristas nos Estados Unidos dominaram as negociações. (Valor - 14.09.2001)

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2- Dólar comercial abre em alta de 1,12%, a R$ 2,690

O dólar comercial abriu para os negócios do último dia da semana em alta de 1,12%, a R$ 2,685 para compra e R$ 2,690 para venda.No dia 13.09.2001, o mercado de câmbio perdeu o controle e só conseguiu fechar o dia em baixa após ação do BC para conter o nervosismo. Investidores sem rumo temem um estrago maior da economia nacional com os problemas que os Estados Unidos passarão a enfrentar, além do desaquecimento.O dólar comercial foi negociado em R$ 2,744 pela manhã, a cotação máxima do dia. (Folha de São Paulo - 14.09.2001)

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3- BC vende títulos e contém alta do dólar

Depois de cinco dias consecutivos do preço do dólar quebrando recorde após recorde desde que existe o real (julho de 1994), o BC ontem, dia 13, interveio, vendendo o equivalente a estimados US$ 1,2 bi em títulos cambiais para baixar a febre. Ontem, conseguiu. O dólar fechou a R$ 2,665, na venda, com 1% de baixa sobre o fechamento anterior, depois de ter ido a R$ 2,74. Depois de dois meses sem vender suas notas cambiais (NBC-E), ontem à tarde, o BC anunciou a venda de R$ 5 bi de títulos, ou cerca de US$ 3 bi, com resgate em 21 de fevereiro de 2002, em dois leilões, nos quais não acatou todas as propostas e acabou aceitando juros de 9,96% e 10%. Segundo operadores, ele recusou ofertas especulativas, mas atendeu à demanda por hedging. Com esses leilões, o total de NBCEs emitidas este ano chega a R$ 21 bi, já descontados os resgates de títulos efetuados no período. Do total, R$ 18 bi foram lançados no primeiro semestre, a maior parte, no último trimestre por causa da piora do cenário na Argentina. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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4- Para Fipe, câmbio não vai influenciar IPC no curto prazo

A pressão adicional no câmbio até o momento, como reflexo dos atentados terroristas nos Estados Unidos, não deverá influenciar o IPC da Fipe, no curto prazo, ou seja, até o final do ano, informou o coordenador do índice, Heron do Carmo. O IPC no ano continua com a previsão de ficar em torno dos 6%. Contudo, a inflação do próximo ano poderá ser maior justamente por causa da escalada do dólar, acrescentou Carmo. O coordenador ressalvou, entretanto, que, dependendo das ações políticas que o governo americano tomar daqui para a frente, em retaliação aos atentados, as projeções podem sofrer alterações. Na primeira prévia de setembro, divulgada ontem, o IPC ficou em 0,83%, apresentando retração de 0,32 ponto percentual em comparação à medição anterior, do mês de agosto, quando fechou com alta de 1,15%. Fora o efeito das tarifas e do câmbio, o IPC não registra outras pressões. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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5- BNDES libera R$ 107 mi para três PCHs no MT

O BNDES liberou R$ 107 mi para financiar a construção de três PCHs no Mato Grosso. A aprovação ocorreu em tempo recorde de dois meses. O habitual são sete meses. "Esses foram os primeiros empréstimos concedidos, dentro do programa, para a construção de novas usinas em Mato Grosso", afirma o chefe de departamento regional do BNDES em Brasília, Ruy Coutinho. A contratação foi realizada pelo Creditanstalt, com sede em São Paulo, que é um dos agentes financeiros das linhas de crédito do banco. Segundo Ruy Coutinho, outros dois pedidos de créditos estão sendo analisados pelo BNDES. Um dos projetos em estudo é o da usina de Jauru, com investimentos de R$ 150 mi, que vai gerar 150 MW. A outra solicitação é do grupo Enron do Brasil para concluir a Termelétrica de Cuiabá II, que terá capacidade de 400 MW. (Gazeta Mercantil - MT - 14.09.2001)

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6- Mercado de bradies quase parado

Ainda sem contar com operações nos Estados Unidos, o mercado de títulos de dívida de países emergentes viveram mais um dia 'de improviso', com poucos. De acordo com especialistas desse mercado, os negócios foram feitos basicamente pelo telefone. O C-Bond, título da dívida brasileira mais negociado, foi negociado entre 69,5% e 70,125% do seu valor de face. Antes dos ataques dos terroristas aos Estados Unidos, os papéis brasileiros estavam sendo cotados a 72,25%. No entanto, os analistas acham que a falta de liquidez não permite que os últimos negócios sejam usados como balizadores. O FRB argentino também sofreu queda e foi negociado a 73,25% de seu valor de face, contra 75,70% de segunda-feira, último pregão normal. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Falta de gás deixa projetos de térmica na gaveta

A insuficiência no abastecimento de gás para térmicas foi o que deixou de fora 44 empreendimentos apresentados à GCE, para integrar o Programa Prioritário de Termelétricas. Juntos, os 59 projetos concorrentes, dos quais apenas 15 foram aprovados na segunda rodada de avaliação pelo governo, somam uma capacidade de produção de 23.000 MW. De acordo com Rui da Justa Feijão, assessor da secretaria executiva do Ministério das Minas e Energia, as plantas já incluídas no PPT, somando as recém-aprovadas, praticamente esgotam a cota de 40 milhões de metros cúbicos de gás importado, para os quais a Petrobras banca o custo com a desvalorização cambial do dólar acumulada durante um ano. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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2- Iniciativa privada construirá 15 térmicas

Quinze usinas termelétricas, com potência total de 4,6 mil MW e investimento de US$ 2,7 bi, foram incorporadas ao Programa Prioritário (PPT), anunciou, no dia 13.09.2001, o ministro de Minas e Energia, José Jorge. A maioria desses projetos é da iniciativa privada; as 15 usinas aprovadas antes são quase todas da Petrobras e parceiros. A demora da adesão do setor privado se deveu à indefinição de regras para o programa e à falta de garantia de suprimento de gás. O PPT terá 32 termelétricas que usarão os 40 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural da Bolívia, com capacidade de produzir 11 mil MW. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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3- PPT prevê mais cinco térmicas no NE

Das 15 novas usinas que serão incluídas no Plano Prioritário de Termelétricas (PPT) do governo federal, cinco serão instaladas no Nordeste, justamente a região mais dependente do potencial hidráulico de praticamente um único rio, o São Francisco. Para esta região, estão previstas as usinas térmicas: Coteminas, no município de São Gonçalo do Amarante (RN), com 90 MW de potência; Fortaleza (antigo projeto Dunas), na localidade de Pecém, em Caucaia (CE), com 307 MW; TermoAçu, em Açu (RN), com 325 MW; TermoSergipe, Carmópolis/Japaratuba (SE), com 90 MW; e TermoCeará, também em Pecém, com 270 MW. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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4- 10 novas térmicas prioritárias estão divididas entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Dez usinas, das 15 novas térmicas que serão incluídas no Plano Prioritário de Termelétricas (PPT) do governo federal, estão divididas entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Três delas são ampliações de plantas já existentes: Arjona, em Campo Grande (MS), com mais 80 MW; Campos, naquele município fluminense, com 80 MW; e Santa Cruz, no município fluminense homônimo, com 320 MW. Seis projetos são de implantação de novas usinas: CCBC, em Cubatão (SP), com 440 MW; Norte Capixaba, em Linhares (ES), com 250 MW; Norte Fluminense, em Macaé (RJ), com 778 MW; Termo Catarinense Norte, em Joinville (SC), com 350 MW; Termogaúcha, em Triunfo (RS), com 500 MW; e Vitória, na capital capixaba, com mais 500 MW. O último projeto é a reativação da usina de São Gonçalo, no município fluminense homônimo, com 193 MW. No total, serão 4.573 MW agregados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo 3.225 MW a serem entregues até 2003, com previsão de 910 MW ainda em 2002. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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5- Indústria nacional garante fornecimento para térmicas

A indústria de bens de capital instalada no País terá acesso garantido às concorrências e licitações para fornecimento de equipamentos aos projetos de geração termelétrica em território brasileiro. Para isso, os contratos de fornecimento passarão a ter uma cláusula específica, na qual os sócios do empreendimento se comprometem a colocar consultas para encomendas junto às indústrias nacionais. A decisão em favor da indústria brasileira de bens de capital foi tomada no dia 13.09.2001, após reunião na sede da Petrobras, entre executivos das áreas de projetos, suprimentos e gerenciamento da estatal do petróleo e representantes de empresas do setor (Ciwal, Sulzer, KSB, Confab entre outras), filiadas à Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Nesse encontro, a Petrobras, sócia nos principais projetos termelétricos, se comprometeu a incluir a indústria nacional de equipamentos nas concorrências e a convencer seus demais sócios a fazerem o mesmo. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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6- Segundo Abimaq, mercado fornecedor de equipamentos para térmicas supera US$ 12 bi

Pelos cálculos da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o mercado fornecedor de equipamentos para usinas termelétricas a gás, previstas no Programa Prioritário de Termelétricas (PPT), supera US$ 12 bi. A indústria nacional visa abocanhar uma fatia de pelo menos US$ 7 bi no PPT, que prevê a construção de 49 usinas. Segundo o coordenador da área de petróleo e gás da entidade, Newton Silva Araújo, a indústria nacional é bastante competitiva na produção de diversos componentes, entre eles caldeiras, válvulas, bombas, tubos, compressores. A despeito disso, praticamente não participa, até o momento, de nenhuma projeto termelétrico. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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7- Abimaq reclama que PPT não prevê desoneração tributária para equipamentos nacionais

O presidente da Abimaq, Delben Leite, reclama que o PPT não prevê desoneração tributária na aquisição de equipamentos produzidos no mercado interno, o que, em seu entender, é uma desvantagem em relação ao bem importado, que entra no País com redução de imposto de importação e não está sujeito a PIS/Pasep, Cofins e CPMF. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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8- Térmica de Cubatão aguarda licença ambiental

O assessor da Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia, Rui da Justa Feijão, afirmou, no dia 13.09.2001, que a licença ambiental para a implantação da usina termelétrica CCBS, em Cubatão (SP), com capacidade de geração de 440 MW, deverá ser emitida até a penúltima semana de setembro de 2001. Feijão lembrou que o Estado de São Paulo ainda não emitiu nenhuma nova licença ambiental para a implantação de novas usinas termelétricas. A usina CCBS será incluída pela GCE no Programa Prioritário de Termelétricas (PPT). A previsão é de que 320 MW sejam viabilizados em 2002 e os restantes 120 MW em 2003. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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9- Endesa começa obra de Pecém em março

O projeto da termelétrica do grupo espanhol Endesa, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a 60 km de Fortaleza, orçado em US$ 200 mi, é uma das novas usinas enquadradas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). Isso significa crédito do BNDES para investimentos e garante suprimento de gás natural para a operação. As obras devem começar em março de 2002 e a operação, no segundo semestre de 2003. A energia será vendida peça recém criada Central Geradora Termelétrica Fortaleza S.A., ligada à Coelce, também controlada pelo grupo Endesa. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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10- Eletrobolt aguarda licença ambiental

A Petrobras e a Feema correm contra o tempo para manter o cronograma de inauguração da usina térmica da norte-americana Enron, a Eletrobolt, em Seropédica (RJ). A previsão inicial da empresa era que a turbina começasse a funcionar no dia 15.09.2001. Seria a primeira a entrar em operação após o início do racionamento e dos esforços do MME de acrescentar MW ao sistema em um curto prazo. Os planos do governo federal podem ser adiados, no entanto, por falta de licenciamento ambiental para operação da usina e das redes de distribuição de gás natural da CEG e da Petrobras. "A preocupação da Feema não é com o prazo das empresas", disse Isaura Fraga, presidente da entidade. (Gazeta Mercantil - RJ - 14.09.2001)

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grandes consumidores

1- Turbina amplia a geração da Açominas

A Açominas vai investir US$ 8 mi na instalação de uma turbina que elevará sua geração própria para 70 MW, tornando auto-suficiente em energia elétrica a usina de Ouro Branco (MG). A Açominas encontrou um equipamento desativado pela Eletronorte a preço atraente. "Aproveitamos a oportunidade para garantir condições de produção e competitividade ante a falta de energia nos próximos anos", disse o presidente da Açominas, Luiz André Ricco Vicente. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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internacional

1- Hidrocantábrico critica Endesa por favorecer Enel

O executivo da região espanhola de Asturias acusou o a Endesa de discriminar a HidroCantábrico frente à italiana Enel na venda da Viesgo. A HidroCantábrico teria sido discriminada devido aos problemas que a elétrica vem enfrentando internamente, causados pela suspensão dos votos da EDP e da EnBW na empresa. A elétrica espanhola não entende como a Enel, que tem como acionista majoritário o governo italiano, tenha sido privilegiada no negócio. A compra da Viesgo custou à Enel cerca de US$ 1,94 mi. Segundo diretor da Endesa, Rafael Miranda, a venda da Viesgo cumpriu todas as condições exigidas pelo governo espanhol e não pode ser anulada. (El País – 14.09.2001)

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2- Endesa deve continuar a vender ativos

A Endesa comprometeu-se por continuar suas vendas planejadas no seu plano de desinvestimento de US$ 4.6 bi. Rafael Miranda, diretor da empresa, afirmou que a Endesa já arrecadou cerca de US$ 3 bi com as vendas de seus ativos. A maior parte deste dinheiro veio das vendas da Viesgo e da Edenor, a distribuidora argentina. A venda da Viesgo reduziu inclusive o volume de dívidas da Endesa, já que a Enel assumiu US$ 250 mi em dívidas da empresa da região espanhola das Asturias. A redução das dívidas melhorou o balanço da empresa, mas, mesmo assim, novas vendas de ativos são esperadas. (Financial Times – 14.09.2001)

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3- JKX deve resolver batalha judicial na Ucrânia

JKX, a pequena companhia inglesa de gás e petróleo, afirmou que, como resultado da ajuda do governo inglês, deve resolver logo a batalha judicial que enfrenta para adquirir controle de seus investimentos na Ucrânia. A empresa espera agora saber se o Fundo de Propriedade estatal da Ucrânia irá apelar da decisão. A disputa começou quando a JKX teve as ações de sua companhia no país, a PPC, valorizadas arbitrariamente. A companhia anunciou um crescimento de 28% nos lucros do primeiro semestre de 2001 por causa dessa valorização. A companhia inglesa adquiriu recentemente negócios nos EUA e na Itália, de forma a assegurar a seus acionistas de que a empresa não está presa somente à região da antiga União Soviética e que ela ainda tem garantias se for impedida de atuar na Ucrânia. (Financial Times – 13.09.2001)

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4- Sinersa convoca licitação para projeto de hidroelétrica de Poechos

Entre janeiro e fevereiro de 2002, a empresa peruana Sinersa estará convocando duas licitações para executar o projeto Central da Hidroelétrica de Poechos, em Piúra no Peru. Uma das licitações será feita a nível internacional e terá como propósito comprar equipamentos para a usina enquanto a outra será feita nível nacional e será feita para contratar empresas de engenharia civil para efetuar a obra. O governo peruano quer iniciar a construção entre abril e maio de 2002. O valor do investimento girará em torno de US$ 25 mi e a usina terá uma potência de 24 MW. O financiamento do projeto será feito pela própria empresa e por instituições de crédito internacionais. (Gestión-13.09.2001)

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5- Comissão Antimonopólio do Chile decide a favor da Enersis

A Comissão Antimonopólio do Chile afirmou que será a favor da Enersis, a empresa filial da Endesa no Chile, na investigação contra a empresa, que a acusava de manter uma excessiva concentração no sistema elétrico. A Comissão tomou a decisão depois da venda da comercializadora Transelec, que vendida pela Enersis para a canadense Hydro Québec. O diretor da Comissão, Pedro Matar, afirmou que a acusação de concentração excessiva só havia sido feita porque a Enersis possuía uma geradora, uma comercializadora e uma distribuidora. Como a comercializadora foi vendida, não haveria mais motivos para investigação continuar. (Estratégia-14.09.2001)

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6- Expansão na América Latina aumenta os lucros da Suez

A companhia francesa Suez anunciou um crescimento nos lucros do primeiro de semestre de 2001 de 11%. A companhia atribui este crescimento a maiores ganhos no setor energético e a sua rápida expansão na América Latina e em outros mercados emergentes. Os lucros da empresa subiram de US$ 1.15 bi para US$ 1.28 bi no período. O crescimento foi bom especialmente nos setores de água e energia da empresa. O diretor da Suez, Gerard Mestrallet, afirmou que a empresa não tem planos de vender suas divisões no momento mas não descarta nenhum tipo de negócio. (Financial Times – 13.09.2001)

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7- Parceria GE/Con Edison vai reconstruir subestações destruídas com ataques ao WTC

O chefe executivo da General Electric Co., Jeffrey Immelt, disse aos funcionários que a companhia irá ajudar a Consolidated Edison Inc. a substituir equipamentos de eletricidade destruídos com os ataques ao World Trade Center. Cerca de 12 mil pessoas ainda estão sem energia elétrica em Manhattan, em parte porque duas subestações que ficavam perto das torres foram destruídas. Uma terceira subestação perto do South Street Seaport também foi danificada. A GE tem engenheiros trabalhando em conjunto com os da Con Edison em Nova York para desenvolver novas subestações. A reconstrução de uma subestação pode levar mais de um ano, prazo que será reduzido em um terço pela cooperação entre as duas empresas. (Gazeta Mercantil - 14.09.2001)

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1- Pêgo Filho, Bolívar; Lima, Edilberto Carlos Pontes & Pereira, Francisco. Privatização, Ajuste Patrimonial e Contas Públicas no Brasil

Pêgo Filho, Bolívar; Lima, Edilberto Carlos Pontes & Pereira, Francisco. Privatização, Ajuste Patrimonial e Contas Públicas no Brasil. Brasília: Texto para Discussão nº 668 - IPEA, Setembro/1999. - 32 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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