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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 726 - 13 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel já tem lista dos pré-qualificados

Foram pré-qualificadas, pela Aneel, seis consórcios e cinco empresas individuais para participarem do leilão de quatro novas concessões de linhas de transmissão que serão leiloadas no dia 28.09.2001, na Boverj. De acordo com a agência, esses grupos ainda terão de confirmar sua participação no leilão, depositando as garantias na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), em São Paulo, até às 14h do dia 27.09.2001. Entre os investidores interessados estão oito empresas brasileiras, quatro espanholas e uma argentina. As novas linhas terão um total de 753 km de extensão. (Infoenergia - 13.09.2001)

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2- Comissões do Senado aprovam Lei das S.A.

As comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovaram no dia 12.09.2001, sem modificações, o texto da nova Lei das Sociedades Anônimas, já votado pela Câmara. Agora, o projeto será submetido no dia 18 ou 19 de setembro de 2001 ao plenário. O prazo de tramitação será encurtado graças ao regime de urgência aprovado para a matéria. As mudanças na nova legislação em relação à anterior foram norteadas, desde a tramitação na Câmara, por dois princípios: aumentar as garantias dos acionistas minoritários nas companhias de capital aberto e fortalecer o papel da CVM como órgão regulador e fiscalizador do mercado. Uma das principais mudanças propostas pela lei é a que garante aos portadores de ações preferenciais assento no conselho de administração das empresas, desde que eles detenham pelo menos 10% do capital social. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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3- Brasil terá que arrecadar R$ 12,2 bi com privatizações

O Memorando de Entendimento do acordo do Brasil com o FMI, divulgado no dia 12.09.2001, estabelece que o governo terá que obter em 2001 uma receita de R$ 12,28 bi com privatizações - 70% mais que os cerca de R$ 7 bi arrecadados em 2000. O valor deverá ser arrecadado com a venda do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), de bancos estaduais, como o do Pará, e de empresas elétricas, como a Copel. A receita de privatizações prevista para 2002 é de R$ 6,18 bi. (O Globo - 13.09.2001)

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risco e racionamento

1- Economia no Sudeste cai abaixo de 20%

A redução do consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste voltou a ficar abaixo da meta de 20% do programa de racionamento no acumulado de setembro de 2001. Entre os dias 1º e 11, a economia média na área atingiu 19,4% em relação ao consumo entre os meses de maio e julho de 2000. No Nordeste, a economia já está abaixo do patamar de 19%, tendo ficado em 18,6% no acumulado do mês até 11.09.2001. No resultado dos últimos sete dias, encerrados ni dia 11, a queda do consumo no Sudeste/Centro-Oeste ficou em 19,3%, enquanto que, no Nordeste, em 18,3%. Em relação ao consumo isolado do dia 11.09.2001, os percentuais anotados foram de 11,6% e 12,5%, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 12.09.2001)

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2- Região Norte economiza 20,6% nos 11 primeiros dias de setembro

Na chamada área Norte, que inclui partes do Pará, Tocantins e Maranhão, atendidas pela usina de Tucuruí (PA), a economia acumulada nos 11 primeiros dias de setembro de 2001 ficou em 20,6%, na comparação com o consumo médio entre agosto e outubro de 2000. Nos últimos sete dias, encerrados no dia 11, o resultado foi de 20,9%, enquanto que, no percentual isolado de 11.09.2001 a economia foi de de 17,8%. (Gazeta Mercantil - 12.09.2001)

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3- Inmet prevê primavera chuvosa

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ativou o supercomputador Cray Vetoriais, ligado à Nasa, nas previsões do tempo. No dia 12.09.2001, saiu seu primeiro relatório. Anuncia uma primavera chuvosa nas principais bacias hidrográficas do Sudeste e Centro-Oeste. (Jornal do Brasil - 13.09.2001)

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4- Aumenta o nível dos reservatórios no País

Embora o consumo de energia elétrica nas regiões sob racionamento continue acima da meta de redução de 20%, a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas está melhorando. Pelos dados do ONS, os reservatório das usinas localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste estão com uma ocupação de 22,21% de suas capacidades, ou 3,28 pontos percentuais acima das projeções feitas pelos técnicos. Nos reservatórios das usinas situadas na Região Nordeste, a ocupação é de 15,23%, com um desvio de 1,13 ponto percentual acima das previsões. Já os reservatórios da Região Norte estão com 47,49% de ocupação e os da Sul com 81,7%. Do dia 1º a 11 de setembro, o consumo de energia elétrica apresentou uma redução nas regiões Sudeste e Centro-Oeste de 19,4%, na Norte de 20,6% e na Nordeste de 18,6%. Nos últimos sete dias, a redução no consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste foi de 19,3%, na Norte de 20,9% e na Nordeste foi de 18,3%.(A Tarde - 13.09.2001)

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5- MME quer estender horário de verão ao Nordeste

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o horário de verão neste ano deverá ser estendido também para os estados do Nordeste. O ministro já manteve contato com praticamente todos os governadores nordestinos, que decidiram apoiar a medida em função do racionamento de energia elétrica. A data sugerida pelo ministro para a antecipação dos relógios é 14 de outubro. No entanto, a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica está analisando o melhor momento para decretar o início e o término do horário de verão no País. A adoção desse horário é feita anualmente por decreto presidencial. (A Tarde - 13.09.2001)

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6- Distribuidoras que não cortarem luz podem ser punidas

O governo quer que as distribuidoras de energia tenham metas de corte e sejam punidas caso não suspendam o fornecimento de luz para os consumidores que ultrapassaram as metas de consumo de energia do racionamento. Segundo avaliação do governo, as distribuidoras evitam cortar a luz dos consumidores que ultrapassam a meta mas que pagam as contas em dia. A sugestão dos técnicos é que o GCE edite uma norma -possivelmente uma resolução- criando punições específicas para as distribuidoras que deixarem de cortar quem não cumpriu meta. Hoje a punição é genérica: fiscalização da Aneel com possibilidade de multa. O GCE pediu a agência levantamento da quantidade de consumidores que foram cortados por não terem cumprido as metas do racionamento. Os números deverão ser entregues na semana que vem. (Folha - 13.09.2001)

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7- ES e RJ se unem para enfrentar questões de energia

O Espírito Santo e o Rio de Janeiro aliaram-se para enfrentar questões de interesse comuns aos dois Estados na área de energia. Algumas das pautas da agenda única entre os dois Estados são: a luta por uma política de preço do gás natural diferenciada para estados produtores do combustível; o projeto de lei do governo federal que aumenta a alíquota do PIS/Cofins de 3,65% para 14% do gás destinado ao uso industrial, residencial e veicular e reduz para termelétricas. A tentativa de agilizar a construção de duas linhas de transmissão - Ouro Preto a Vitória e a Cachoeira Paulista a Adreanópolis -, cuja outorga pertence a Furnas, também, une os Estados. "Estamos nos articulando para apressar a realização da licitação e, conseqüentemente, o início da obra", explicou o o presidente da Agência de Desenvolvimento em Rede do Espírito Santo, Henrique Mello. (Gazeta Mercantil - ES - 13.09.2001)

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8- Enersul paga em dois meses R$ 3,4 mi em bônus

A redução no consumo de energia em Mato Grosso do Sul foi de 21,3% em agosto de 2001, considerado o segundo mês de efetivo racionamento. O índice é menor do que o verificado em julho, quando a economia chegou a 30,4%. O diretor-presidente da Enersul, Francisco Gomide, afirma que a queda na redução é resultado de um "afrouxamento por parte de quem não recebeu o bônus, cujo pagamento estava condicionado à arrecadação de sobretaxa". Nos dois meses, a empresa pagou R$ 3,4 mi em bônus para consumidores que gastaram menos de 100 KWh. Mesmo assim, em julho 236.941 consumidores ficaram de fora e em agosto foram 243.300. (Gazeta Mercantil - MS - 13.09.2001)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Distribuidoras devem pagar parcialmente faturas das geradoras

As distribuidoras de eletricidade passam pelo maior teste de gestão de caixa desde o início do racionamento, em 25 de junho de 2001. Em setembro, aliás, ficará claro se elas absorverão os efeitos decorrentes da queda de faturamento e aumento de custos ou se irão repassá-las, pelo menos em parte, aos fornecedores. "Em agosto, apenas uma distribuidora deixou de pagar integralmente a fatura, mas as empresas não estavam com a situação financeira tão deteriorada quanto agora", diz Demóstenes Barbosa, vice-presidente da geradora AES-Tietê. "É possível, portanto, que em setembro várias delas liquidem apenas parte dos compromissos", completa. A Elektro, por exemplo, negociou com uma das geradoras, em agosto, o pagamento parcial da fatura. Em setembro, decidirá caso a caso qual será a estratégia de pagamento. "Dependendo dos valores, pagaremos integralmente ou negociaremos com o fornecedor", conta Britaldo Soares, diretor financeiro da empresa. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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2- Queda na receita das distribuidoras oscila entre 24% e 29%

Em setembro, pelo segundo mês consecutivo as distribuidoras irão registrar, integralmente, a queda de receitas decorrentes da adequação dos clientes às metas de consumo do governo. Isto porque muitas faturas emitidas em julho ainda registravam parte do consumo de maio. Na média do setor, esta queda, medida em volume de eletricidade vendida, oscila entre 20% e 24% e, em receitas, entre 24% e 29%, para um faturamento anual na faixa de R$ 35 bi. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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3- Distribuidoras enfrentam problemas de caixa com racionamento

Embora a queda na receita das distribuidoras de energia oscile entre 24% e 29%, as despesas não caíram na mesma proporção. Na maior parte dos casos, embora o consumo tenha recuado, as faturas referentes à compra de energia permanecem estáveis - por causa da falta de solução às controvérsias provocadas pelas normas dos contratos firmados com as geradoras, particularmente o Anexo V. Embora, diga-se de passagem, algumas geradoras, espontaneamente, estejam reduzindo os valores cobrados em cerca de 20% e deixando a liquidação do restante do débito para depois da solução do Anexo 5. O mesmo ocorreu com outras despesas, como pessoal e financeiras. Em função do próprio racionamento, por exemplo, houve o aumento nos custos de vários itens operacionais, como adaptação dos sistemas de informática, ligações gratuitas às centrais de atendimento, cortes e religações para clientes que superaram as metas do governo. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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4- Empresas usam reservas para cobrir despesas operacionais

As empresas que chegaram ao racionamento com reservas, as estão usando para cobrir as necessidades diárias de recursos. É o caso da Elektro e do grupo Rede, que reúne oito distribuidoras. A Elektro encerrou junho de 2001 com R$ 75 mi em caixa. Atualmente, tem cerca de R$ 50 mi em reservas. Ao mesmo tempo, a empresa, cujo faturamento mensal recuou de R$ 120 mi entre janeiro e maio para R$ 90 mi em agosto, reduziu os investimentos. Dos R$ 133 mi previstos para 2001, aplicará apenas R$ 120 mi. O Rede entrou no racionamento com cerca de R$ 150 mi em caixa. Foi o resultado de um contrato bilateral de venda de energia para 2002 e 2003, com pagamento antecipado de R$ 120 mi. "A questão é que se você usa o caixa acumulado para despesas operacionais, em algum momento pode não ter recursos para pagar nem esse operacional", diz Coura. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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5- CPFL negocia rolagem de dívida de R$ 70 mi

A CPFL, que atende parte do interior de São Paulo, registrou um aumento de custos da ordem de R$ 4 mi por mês com o racionamento. O volume dos recursos que ingressam no caixa, no entanto, recuou cerca de R$ 50 mi. "O caixa deve cobrir as despesas operacionais, fazer frente às receitas financeiras e remunerar o acionista", diz Otávio Carneiro de Rezende, diretor administrativo e financeiro da CPFL. "Mas hoje ele cobre, apenas as despesas operacionais", conclui. Assim, além de cortar custos, a CPFL atualmente negocia a rolagem de uma dívida de R$ 70 mi que vence em setembro. A proposta da empresa é recolocar o vencimento para março ou abril de 2002, quando, acredita-se, o racionamento será mais ameno. "Hoje, nosso caixa está positivo em cerca de R$ 3 mi por mês, o que cobre apenas as despesas operacionais", diz Rezende. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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6- Eletropaulo vai reduzir em R$ 500 mi seus investimentos

A Eletropaulo, que atende a região metropolitana de São Paulo, em função dos problemas de caixa advindos do racionamento de energia, optou pela redução de investimentos. Os números finais ainda não estão definidos. Mas certamente "haverá uma redução nos R$ 500 mi inicialmente previstos", conta Vicente Todaro, vice-presidente da empresa. Os projetos que serão temporariamente suspensos também ainda estão em discussão. Mas uma das obras adiadas, foi o aumento de capacidade da rede de distribuição. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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7- Cemig vai ter ações listadas em NY

A Cemig deve lançar suas ações na Bolsa de Nova York no dia 18.09.2001, anunciou em 11.09.2001 o governador do Estado de Minas Gerais, Itamar Franco. A estatal mineira, que já lançou no mercado de balcão norte americano American Depositary Receipts (ADR's), terá seus papéis cotados na bolsa norte-americana com a elevação do seu programa já existente de ADRs de Nível I para Nível II. O governo mineiro detém 51% do capital societário da Cemig. Participam como acionistas minoritários as empresas norte-americanas AES Corp. e Southern Electric. (Infoenergia - 13.09.2001)

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8- CBA nega privilégio em contrato com a Cesp

O empresário Antonio Ermírio de Moraes contestou o relatório do Ministério Público Federal que acusou a estatal Cesp de ter beneficiado a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), do grupo Votorantim, com um contrato de pré-venda de energia, assinado em novembro de 1997. O relatório, assinado pelo procurador da República em Bauru, Rodrigo Valdez de Oliveira, afirma que a Cesp teria perdido R$ 27,8 mi com o contrato, entre novembro de 1998 e agosto deste ano, em razão do desconto de preço de 64% concedido pela estatal à CBA. Ermírio de Moraes afirma que a reestruturação do setor de energia permitiu à CBA (que era cliente cativa da Eletropaulo) contratar energia da Cesp. Como a estatal precisava concluir a quarta unidade da usina de Três Irmãos, as duas empresas assinaram um contrato de pré-venda: a CBA repassou R$ 33 mi à Cesp, que, em contrapartida, garantiu-lhe a entrega futura de 147 MW no horário de ponta (de maior consumo), pelo prazo de sete anos. O empresário disse que a intenção da CBA, ao assinar o contrato com a Cesp, foi possibilitar o aumento da geração de energia na região Sudeste, o que, segundo ele, "não autoriza qualquer ilação de vantagem da CBA em detrimento de terceiros ou do Estado de São Paulo". (Folha - 13.09.2001)

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9- Ceal corta 3,5 mil ligações em um único dia

Mais de 3,5 mil consumidores dos segmentos residenciais, comerciais e industrais da capital e interior do Estado de Alagoas foram atingidos, ontem, pelo corte de energia no primeiro dia de operação efetuado pela Ceal. O prejuízo da companhia com os inadimplentes soma mais de R$ 80 mi, sendo R$ 24 mi desse montante são de ligações clandestinas. De acordo com o superintendente metropolitano da empresa, Miguel Orsolete Filho, só hoje a companhia terá condições de fazer um levantamento mais minucioso do quantitativo dos cortes efetuados ontem. Segundo ele, cerca de 160 empregados da companhia estão envolvidos na meagaoperação que inclui todos os municípios alagoanos e terá duração indeterminada. (A Tarde - 13.09.2001)

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10- REDE-Cemat firma convênio com a UEPG e com o LACTEC

Com o objetivo de estudar a aplicação de alternativas à roçada manual, e aumentar a duração da limpeza das faixas sob as linhas de transmissão de alta tensão, a REDE-Cemat firmou um convênio com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC). Além de aumentar a duração da limpeza das faixas, o trabalho prevê a redução de custos com a manutenção, e dos índices de desligamentos do sistema, devido ao contato de galhos de árvores nas redes de energia elétrica. Os estudos com o uso de herbicidas contemplarão uma área do Pantanal. Com investimentos na ordem de R$ 200 mil a REDE-Cemat acredita no sucesso do Projeto. A Coordenação do trabalho está a cargo da UEPG e LACTEC, sendo que as etapas e metodologia aplicadas serão acompanhadas pela REDE-Cemat, FEMA e UFMT. Os estudos a serem desenvolvidos na região do Pantanal vão possibilitar a formação de recursos humanos através do envolvimento de acadêmicos do curso de agronomia, e ainda, a interação entre os grupos de pesquisas de Mato Grosso e Paraná, além de outros grupos nacionais e internacionais, por intermédio de congressos e seminários nas áreas. (REDE-Cemat - 13.09.2001)

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financiamento

1- Aneel regulamenta negociações fora do MAE

Os autoprodutores e os produtores independentes de energia passaram a poder, a partir de 12.09.2001, vender diretamente aos consumidores comerciais, industriais e do setor de serviços a energia excedente produzida nas usinas em operação ou em novos empreendimentos com potência instalada de até 10 MW. A medida foi tomada pela Aneel, na resolução 390, que regulamenta uma decisão já divulgada pela GCE. A energia irá suprir a demanda superior à meta de redução de consumo de grandes consumidores enquadrados no grupo A, acima de 2.500 kW, hoje obrigados a recorrer ao mercado para ampliar sua cota de consumo. As negociações poderão ser feitas diretamente ou por meio de agentes comercializadores. Caso as usinas não consigam produzir energia suficiente para suprir o que está previsto nos contratos de compra e venda, o produtor independente terá de pagar à concessionária a diferença ao preço do MAE. (Gazeta Mercantil - 12.09.2001)

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2- Monitor Group inaugura sua gestão provisória na Asmae

Acertar o passo das faturas de compra e venda de energia no MAE é um dos primeiros desafios do Monitor Group. Oficialmente, a companhia especializada em administração e estratégia empresarial, sediada em Cambridge (EUA), inaugurou no dia 12.09.2001 sua gestão provisória na Asmae. Apesar de estar livre de discussões conceituais intermináveis no MAE, a Monitor tem de apresentar, até 03.11.2001, uma proposta de reestruturação e saneamento que atingirá toda a Asmae. "Nosso mandato é bastante amplo. Vamos ordenar os esforços da Asmae para ganhar eficiência, transparência no que é necessário e sigilo quando preciso", diz o sócio-diretor do Monitor Group, Vitor Madeira. Para ele, é preciso adotar procedimentos claros e éticos. O grande desafio nessa missão não é o enxugamento de gastos ou a maior eficácia operacional da Asmae. Mas, sim, calibrar o fluxo de informações entre cada elo do mercado spot - Asmae, Comae e Conselho de Administração da Asmae - e definir claramente a função de cada um deles. "A Asmae é um grande processador. Sem regras claras, não é possível fechar essas contas", diz Madeira. Nessa linha, o Monitor tem de entregar ao Comae até 22.09.2001 um relatório com algumas das pendências da Asmae. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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3- Anexo 5 não será levado em consideração no MAE

O sócio-diretor da Monitor Group - empresa que agora controla as atividades do MAE - Vítor Madeira, disse que serão aplicadas no MAE as regras atuais do mercado para colocar em dia as operações dentro do período de racionamento. Isso significa que não serão levados em consideração os problemas que surgiram em função da queda no consumo, como é o caso do Anexo 5 dos contratos iniciais, hoje considerado o principal entrave do setor. Essa decisão favorece as geradoras, que não terão que recomprar parte da energia das distribuidoras ao preço do MAE, como prega o Anexo 5. De acordo com o cronograma estabelecido pelos conselheiros do MAE, a partir de agora as empresas envolvidas têm 5 dias para protestar os resultados da contabilização. Depois disso, os credores deverão emitir as faturas para a liquidação das pendências. (Valor - 13.09.2001)

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4- Empresários acreditam que contas pendentes do MAE não serão pagas

Alguns empresários do setor acreditam que, mesmo com a volta à atividade do MAE as contas não serão pagas pois as cobranças vão ser feitas em um momento financeiro ruim para as elétricas. Já o presidente do Conselho do Mercado Atacadista, Lindolfo Paixão, tem uma opinião oposta. Ele acredita que haverá o cumprimento dos contratos devido ao desejo de distribuidoras e geradoras de colocarem o mercado em funcionamento. Para Paixão, o MAE vai estar atuando sem problemas no começo de 2002. A falta de garantias nas primeiras negociações do mercado de energia elétrica foi apontada pelo executivo do Comae como uma das principais causas da paralisação atual. Para investigar as irregularidades apontadas na antiga administração, foi contratada a auditoria Kroll, que faz um trabalho independente ao da Monitor. (Valor - 13.09.2001)

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5- MAE apresenta sua primeira contabilidade

Companhias de geração e distribuição de energia do MAE, a Aneel e o Conselho do MAE (Comae) receberam no dia 12.09.2001 o primeiro lote de faturas dos negócios fechados no âmbito do mercado de curto prazo. O presidente do Comae, Lindolfo Paixão, informou que a Asmae divulgou, por volta das 16h30, os dados referentes aos contratos celebrados entre julho de 1999 e agosto de 2000. Apesar do atraso dos dados, é um marco na história do MAE, que nunca fizera contabilidade desde sua estréia, há um ano. A liquidação efetiva - pagamento dos compromissos entre os agentes - deve começar em 15 dias. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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6- Furnas diz que após a liquidação de contas terá R$ 130 mi a receber

A Asmae antecipou-se em um dia ao prazo assumido com a interventora, Aneel, para entrega da primeira contabilização. O período contabilizado, que vai julho de 1999 e agosto de 2000, cobre o imbróglio da usina de Angra 2 no MAE, em que o atraso na operação da nuclear gerou passivo próximo a R$ 580 mi. Após encontro de contas, o desembolso de Furnas seria de quase R$ 200 mi. Mas o diretor de comercialização da estatal, Celso Ferreira, avisou que após a liquidação ainda terá R$ 130 mi a receber dos agentes do MAE. Segundo ele, as empresas parcelaram o pagamento em até seis vezes, em lançamentos de dez em dez dias. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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7- Próxima tranche de contabilização do MAE deve sair no fim de setembro

Na manhã de 13.09.2001, Comae, Asmae e Deloitte Touche Tohmatsu - que audita toda a operação de contabilização de contratos do MAE - reúnem-se para detalhar a próxima tranche de contabilização. Segundo o presidente do Comae, Lindolfo Paixão, a expectativa é que a nova fase envolva o período de setembro de 2000 a abril de 2001. Ou seja, ainda antes do racionamento de energia, e portanto, imune às discussões acerca do polêmico Anexo V. "Esses números podem sair na última semana de setembro", diz Paixão. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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8- Comae deliberará sobre propriedade da energia excedente da Itaipu Binacional

A reunião do dia 13.09.2001, da qual participarão o Comae, a Asmae e Deloitte Touche Tohmatsu para detalhar a próxima tranche de contabilização dos contratos do MAE, vai deliberar também, segundo o presidente do Comae, Lindolfo Paixão, sobre a propriedade da energia excedente da usina de Itaipu Binacional. A Eletrobrás assegura que é proprietária de toda a energia da geradora binacional, mas as empresas cotistas - distribuidoras privatizadas - entendem que têm direito sobre toda a produção efetiva de Itaipu que superar o volume comprometido em contratos. "Não há dúvida de que esse assunto vai parar na Justiça", diz Fernando Quartim, consultor do grupo Rede. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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9- MWh chega a R$ 159 nos leilões de excedente

O MWh comercializado nos leilões de energia excedente da Asmae/Bovespa, no dia 12.09.2001, chegou a R$ 159, o menor valor já registrado desde que este mercado começou a funcionar, em 25 de junho de 2001. A este preço foram vendidos 560 MWh, motivando um giro financeiro de R$ 89.040,00 no dia. Todos os pedidos de energia apresentados durante o leilão foram atendidos. Os compradores fizeram ofertas de R$ 165,05 e de R$ 160. Já os vendedores ofertaram 6.310 MWh a valores que variaram de R$ 159 a R$ 182. O grande volume de energia em posições de venda reflete a disposição dos vendedores em escoar ao máximo os seus certificados de direito de uso de energia. (Gazeta Mercantil - 12.09.2001)

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financiamento

1- Cataguazes lança R$ 75 mi em notas

A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina vai emitir R$ 75 mi em notas promissórias de 180 dias. A operação foi aprovada pelo conselho de administração da companhia em reunião no último dia 5. (Valor - 13.09.2001)

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2- S&P atribui rating a commercial paper da CFLCL

A agência de classificação de risco Standard & Poor's atribuiu hoje rating "brA- 2" ao programa de commercial paper de R$ 75 mi da CFLCL. Ao mesmo tempo, a S&P reafirmou os ratings em escala nacional atribuídos à CFLCL ("brA/Estável") e às suas subsidiárias Energisa S.A. ("brA/Estável/") e Energipe (Empresa Energética de Sergipe S.A., "brA/Estável/"). Segundo a agência, o rating atribuído ao programa de commercial paper reflete a capacidade creditícia da CFLCL e uma reserva de liquidez suficiente que lhe dá suporte. (Folha de São Paulo - 13.09.2001)

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3- BC procura esfriar mercados

O BC do Brasil foi obrigado a intervir nos dias 11 e 12 de setembro no mercado à vista de dólar a fim de dar liquidez às instituições financeiras. Apesar das intervenções do BC, o dólar fechou ontem, dia 12, em R$ 2,682, uma alta de 0,83%. Os valores não foram revelados, mas superaram os US$ 50 mi fixados há dois meses pelo BC como limite diário de intervenção.O diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, garantiu que os valores da intervenção não foram expressivos. O importante, segundo ele, é que o BC irá garantir liquidez ao mercado nesses dias de incertezas. Figueiredo afirmou que essa intervenção do BC além dos US$ 50 mi diários fixados como limite pelo banco não significa uma mudança na política cambial. (Folha de São Paulo - 13.09.2001)

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4- Dólar atinge R$ 2,71

O dólar comercial superou há pouco o patamar de R$ 2,70 e atingiu a cotação máxima de R$ 2,710, em alta de 1,04% em relação ao fechamento de ontem, dia 12. A moeda norte-americana abriu nesta quinta-feira, dia 13, refletindo um pessimismo maior dos investidores com as perspectivas negativas da economia mundial. Hoje, terceiro dia em que as Bolsas norte-americanas não operam por conta dos ataques terroristas de terça, o mercado operava mais uma vez sem rumo. As projeções dos próximos meses para o câmbio já apontam as cotações em patamar superior a R$ 2,70. No pregão da BM&F, os contratos de dólar para outubro sobem 0,62%, para R$ 2,732. No dia 12, esse contrato fechou em R$ 2,715. (Folha de São Paulo - 13.09.2001)

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5- Decisão de bancos centrais eleva dólar

O aporte de US$ 120 bi feito pelos bancos centrais para evitar a quebra do sistema bancário puxou o avanço do dólar em relação ao euro. Com a alta de 0,6% a moeda norte-americana reverteu parte das perdas registradas na terça-feira, dia 11de setembro, que ocorreram sob o impacto do atentado no World Trade Center. Apenas um dia após o desastre, muitos analistas americanos estavam otimistas com a recuperação da divisa no curto prazo. Os investidores derrubaram o dólar em 1,68% na terça sob o temor de que os ataques possam enfraquecer o sistema bancário americano, o que deixaria as companhias sem dinheiro suficiente para alavancar os negócios. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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6- Em dia mais tranqüilo, juro futuro recua

As taxas de juro projetadas pelo contrato de DI futuro que vence em janeiro caíram ontem, dia 12, na BM&F. No fim do dia, a taxa projetada ficou em 21,96%. No dia anterior, era de 22,07%. Já os contratos de curto prazo, que vencem em outubro, encerraram o dia projetando taxa de 19,95% ao ano, frente a 19,78% do dia 11. Os contratos de juro futuro movimentaram R$ 11,4 bi, menos que os R$ 14,2 bi do dia anterior. (Valor - 13.09.2001)

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7- Crise dificulta decisão do Copom sobre juros

O cenário ainda está bastante turvo após o ataque terrorista nos Estados Unidos e ninguém se arrisca a prever as conseqüências econômicas para o dia de amanhã. Será sob esse clima de total incertezas que o Copom terá que decidir, na terceira semana de setembro, a trajetória da taxa de juros do País. Por enquanto, no BC, a preocupação é 'viver um dia de cada vez', diz um técnico da instituição. Todo esforço dos diretores tem sido no sentido de tentar tranqüilizar o mercado, assegurar que as operações serão liquidadas e evitar um pânico maior que só tende a pressionar o dólar e piorar a situação. 'Essa será uma reunião bastante delicada. A incerteza ainda é grande e o Copom terá que decidir com base nos parâmetros que tiver no dia da reunião', completa. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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8- Inflação recua para 0,83% no início de setembro em SP

O município de SP registrou inflação de 0,83% na primeira quadrissemana de setembro, em São Paulo. A taxa mostra tendência decrescente frente a agosto, que fechou com inflação de 1,15%, depois de altas de 1,51% na primeira quadrissemana do mês passado, de 1,48% na segunda e de 1,38% na terceira. (Folha de São Paulo - 13.09.2001)

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9- IPCA recua de 1,33% para 0,77% em agosto

O IBGE divulgou ontem, dia 12 de setembro, que a inflação medida pelo IPCA foi de 0,70% em agosto, mostrando retrocesso ante o 1,33% registrado em julho, que foi o recorde do ano.Esse recuo, segundo analistas, foi influenciado pela menor pressão das tarifas públicas sobre os preços. O IGP-DI, calculado pela FGV, foi de 0,90% em agosto, outro recuo ante o resultado de julho, que foi de 1,62%. (Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo - 13.09.2001)

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10- Bancos ficam mais rigorosos no crédito

Os bancos voltaram a conceder crédito normalmente ontem, dia 12, depois de um dia tenso e com muitas restrições por causa dos atentados nos Estados Unidos. Mesmo assim, os negócios continuam fracos e as instituições financeiras já começam a reavaliar o risco de crédito de empresas, principalmente de setores em que o impacto da tragédia norte-americana é mais imediato, como o de turismo, aviação e seguros. Outro segmento de crédito que fica completamente parado até uma nova definição do cenário internacional e das conseqüências do ataque aos Estados Unidos para a economia é o de emissão de títulos privados, como debêntures. (Gazeta Mercantil - 13.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Termoaçu é incluida no PPT

A GCE aprovou, em reunião realizada no dia 12.09.2001, a inclusão da Termoelétrica do Vale do Açu (Termoaçu), no Rio Grande do Norte, no Programa Prioritário de Termoelétricas (PPT), do governo federal. A Termoaçu, que ficará localizada no município de Alto do Rodrigues, distante 236 km de Natal, prtence a um consórcio formado pela Petrobras, a Guaraniana e o Grupo Iberdrola, empresa majoritária do empreendimento com 70% do controle acionário. O investimentos será da ordem de US$ 240 mi e as obras terão início em novembro de 2001, com término previsto para dezembro de 2003. A usina terá capacidade de gerar 325 MW nos primeiros anos e a partir do 8º ano esse número se elevará para 380 MW, no 12º ano para 480 MW. (Diário de Natal - 13.09.2001)

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2- Termelétrica de Três Lagoas (MS) tem investimento ampliado para R$ 250 mi

O investimento na termelétrica de Três Lagoas (240 MW) deverá aumentar de US$ 130 mi para até US$ 250 mi, de acordo com informações da Petrobras. O aumento no valor do investimento decorre da elevação da potência, que deverá chegar a 350 MW em 2003. A estatal obteve na segunda semana de setembro de 2001 licença do Ibama para iniciar a construção da usina. O consórcio Odebrecht/Promom foi contratado para executar a obra, que inicialmente terá investimento apenas da Petrobras. A primeira das quatro turbinas da térmica, de fabricação da General Electric, já está no Porto de Santos e deve chegar a Três Lagoas em dezembro de 2001. O projeto está atrasado cinco meses, devido à demora na elaboração dos estudos de impacto ambiental. (Gazeta Mercantil - MS - 13.09.2001)

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3- Apinee diz que falta de compradores estaria atrasando início de operações de termoelétricas

Sérgio Ennes, conselheiro da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apinee), afirmou que, com o racionamento em vigor, muitas empresas reduziram drasticamente o volume de energia consumida. E não deverão ampliá-lo aos níveis anteriores à crise, mesmo que a produção das usinas hidrelétricas retome os níveis normais em 2002, acrescentou. "Se o racionamento acabar, as empresas não vão ampliar o seu consumo em 25%", sentenciou. Ele acredita que ninguém deverá correr o risco de contratar energia em um pico de alta, provocado pela escassez, e correr o risco de ver os preços caírem, quando a oferta for normalizada. Segundo Ennes, a falta de compradores já estaria atrasando o início de operações da termoelétrica Electrobolt, tocada em parceria pela Enron e pela Petrobrás, e da Macaé Merchant, da El Paso, além de outros projetos da Petrobrás. (Estado - 13.09.2001)

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grandes consumidores

1- Indústria brasileira registra nova retração

A indústria continuou em forte desaceleração em julho de 2001, registrando a quinta retração consecutiva da produção nacional: 1,2% em relação a junho. A valorização do dólar e as elevações das taxas de juros, aliadas ao segundo mês de vigência do racionamento, responderam pela retração. Com o resultado, o patamar médio de produção entre janeiro e julho, sobre o ano 2000, caiu de 3,6% para 2,96%, menos da metade dos 6,5% que a produção avançou em 2000. Em 2001, a indústria acumula alta de 4,3%, embora as perdas acumuladas entre fevereiro e julho cheguem a 6,2%. As maiores perdas estão concentradas em setores cujo consumo de energia é elevado. (O Globo - 13.09.2001)

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internacional

1- Enel é a vencedora do leilão da Viesgo

O conselho de administração da Endesa decidiu vender a Viesgo à companhia italiana Enel. A Hidrocantábrico e a belga Tractebel foram as grandes perdedoras do leilão. A operação custará US$ 1,94 mim para a Enel. Com a compra, a Enel se transforma na quinta elétrica da Espanha, atrás apenas da Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa e Hidrocantábrico. A Enel era a preferida da Endesa para a compra desde o início, já que a elétrica italiana havia vendido recentemente a companhia italiana Elettrogen à Endesa. A Endesa decidiu excluir da venda os ativos nucleares da Viesgo para evitar problemas com o governo e agilizar a transação. (El Mundo – 13.09.2001)

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2- EDF vende ativos para agradar à CE

A EDF vai colocar no mercado diversos ativos na área da produção, com o objetivo de assegurar a luz verde de Bruxelas aos 34,5% que possui na espanhola Hidrocantábrico. Há muito que a União Europeia critica a atitude monopolista da francesa EDF, que se tem recusado sistematicamente a abrir o mercado elétrico a terceiros. O Governo espanhol tem sido dos mais críticos em relação à política seguida pelo Governo francês. A EDF vem agora confirmar que vai ceder a terceiros, através de aluguel, cerca de 6.000 MW de capacidade instalada, antes de 2003. O primeiro leilão que inclui 1.200 MW de eletricidade, entre os quais 200 MW de cogeração, deverá ocorrer dentro de dias. A segunda e terceira fase de comercialização estão programadas para os meses de Novembro e Janeiro próximos. (Diário Econômico – 13.09.2001)

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3- CNE despacha nova lei elétrica no fim de setembro

A CNE - órgão regulador energético chileno - despachará até o fim de setembro a denominada "lei curta" para o setor elétrico. A "lei curta" é assim denominada porque trata aspectos puntuais para o setor elétrico para que os projetos sejam de rápida tramitação no Parlamento e possam entrar em vigor ainda em 2001, para estimular a implantação de novos projetos de geração e interconexão. A CNE trabalha também no novo regulamento para o setor elétrico, que trata aspectos sensíveis como pagamento de indenizações em caso de racionamento, cortes no abastecimento e seca. A CNE tratará neste projeto o polêmico artigo 99 bis, que determina o pagamento de indenizações por parte de geradoras às distribuidoras, inclusive quando existe seca, o que tem desestimulado novos investimentos em projetos de geração. (Business News Americas – 12.09.2001)

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4- Câmara argentina recusa projeto de liberalização do setor elétrico

A câmara de deputados argentina não autorizaram a modificação do regulamento do setor elétrico da Argentina, que estava em discussão no Senado há algumas semanas. O decreto aumentava a desregulamentação do setor para incentivar investimentos privados no setor de geração e transporte de energia, evitando, assim, futuros problemas com racionamento e apagões nos próximos três anos. O decreto acumulou críticas de vários setores porque extinguia com a figura do comercializador de energia. O governo argentino afirmou que não mudará o projeto. (La Nación – 13.09.2001)

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5- Peru quer acelerar projeto de Camisea

O vice-presidente de negócios da Pluspetrol Perú, Alberto Moons, informou que as audiências públicas para a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental para a exploração do lote 88 da região de Camisea, no Peru, serão feitas na próxima semana. O consórcio encarregado do projeto para a implantação de gasodutos prometeu entregar o estudo nos próximos dois dias e começar a preparar um estudo sobre a viabilidade de distribuição do gás de Camisea para Lima, assim como sobre as instalações que serão abertas em Pisco para armazenamento do gás. A intenção do governo é lançar o projeto o quanto antes, prevendo que até o final de 2001 as atividades de perfuração, extração e canalização já estarão em andamento. (Gestión- 13.09.2001)

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6- Venda de energia do Peru ao Equador pedirá forte investimento

O diretor geral da Sinersa, a companhia peruana de energia, Branislar Zdravkovic, explicou que a empresa ainda não realizará o projeto de venda de energia para o sul do Equador porque o projeto necessita de um grande investimento. Segundo Zdravkovic, tanto a parte peruana quanto a equatoriana não teriam a infra-estrutura necessária para a realização da conexão. Ele acrescentou que o investimento poderia ser assumido por uma empresa privada, mas até o momento essa alternativa não é viável já que a quantidade de energia elétrica que se pode oferecer é ainda muito pequena e não seria rentável. 250 km de redes seriam necessárias para realizar a transmissão. Zdravkovic afirmou que, talvez dentro de alguns anos, com o desenvolvimento dos dois países, a conexão poderá ser feita. (Gestión – 13.09.2001)

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7- Transco anuncia aumento de US$ 616 mi nos lucros

A Transco, o operador de gasodutos da Inglaterra, Escócia e do País de Gales, anunciou um crescimento de US$ 616 mi no primeiro semestre de 2001. Os custos da operadora também aumentaram por causa da nova legislação da Inglaterra para a energia e por causa da troca de tubulação que teve que ser executada pela empresa. O regulador inglês, o Ofgem, pretende anunciar qual será o novo sistema de controle de preços para a Transco para os próximos cinco anos no dia 26.11.2001. O novo sistema será determinante para as próximas atividades econômicas da Transco. A empresa inglesa teme que a nova legislação não se encaixe com sua possibilidades financeiras e que seus lucros caiam muito. (Financial Times – 13.09.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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