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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 725 - 12 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- União vai apurar denúncias na comercialização da energia de Angra II

A Corregedoria-Geral da União vai apurar denúncias de irregularidade e superfaturamento no contrato de comercialização da energia de Angra II. A denúncia fazia parte do requerimento para criação da CPI da Corrupção no Congresso. A ministra Anadyr de Mendonça Rodrigues já enviou pedido de informações ao diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, e ao presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila da Silva. Os dois têm prazo de 15 dias úteis para enviar a documentação solicitada. Pela denúncia, as irregularidades na comercialização de energia envolvem a Eletrobrás/Eletronuclear e Furnas Centrais Elétricas no pagamento a empresas distribuidoras de um valor de mais de R$ 190 mi por " hipotéticos prejuízos em razão do atraso das obras da usina nuclear " . (Valor - 12.09.2001)

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2- MME acompanha obras do Programa Emergencial

O Ministério de Minas e Energia está fazendo um acompanhamento in loco de todas as obras propostas no programa emergencial - prevê agregar 20 mil MW ao sistema até dezembro de 2003. O plano elenca 15 usinas termelétricas, mas o levantamento do MME mostrou que há possibilidade de novas obras que já estavam em processo de ampliação ou reativação. Ele citou três exemplos: Campos, São Gonçalo e Santo Cruz, que agregariam 593 MW ao sistema. (Valor - 12.09.2001)

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3- Alagoas pressiona União para reaver controle da Ceal

O tumultuado processo de federalização da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) pode realmente ser revertido até o final de 2001, caso Governo Federal aceite devolver a empresa ao Estado em troca da continuidade do pagamentos da dívida que o executivo estadual mantém coma União. O débito, no valor de R$ 189 mi, tem origem no adiantamento feito pelo BNDES e Eletrobrás por parte das ações da empresa, quando ela entrou em processo de privatização. O dinheiro, que deveria ter funcionado como pagamento pelas ações, acabou virando um empréstimo, segundo o governador de Alagoas. "Ou pago e a empresa é minha ou não pago e ela continua sendo da União", ameaçou o governador. "Se for para continuar federalizada, Alagoas tem que ficar isenta do débito junto à União". (Gazeta Mercantil - NE - 12.09.2001)

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risco e racionamento

1- Estatais vão investir R$ 700 mi em linhas e subestações

As estatais Furnas, Chesf e Eletronorte investirão R$ 700 mi na a construção de cinco novas linhas de transmissão e duas subestações que o governo decidiu tocar, sem antes oferecer à iniciativa privada, para garantir a entrada em operação a tempo de transportar a energia gerada por novas usinas do programa emergencial, que entram no sistema até dezembro de 2003. A presença das estatais da holding Eletrobrás nas linhas, que somam 1,2 mil km de extensão, já foi autorizada pela GCE e será oficializada por resolução, que está sendo elaborada pelo MME. As obras integram o plano emergencial do governo para aumentar a geração. Ele lista 17 trechos de linhas, dos quais 11 já foram licitados e estão sob responsabilidade da iniciativa privada, e duas subestações, que somam mais de 6 mil km de novas linhas. (Valor - 12.09.2001)

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2- Estatais devem reduzir em 6 meses conclusão de linhas e subestações

Luiz Gonzaga Perazzo, secretário-executivo do MME, informou que as cinco linhas e as duas subestações que ficarão com as estatais são fundamentais para garantir a transferência da energia gerada pelos novos projetos de usinas hidrelétricas e termelétricas. A decisão de ficar com o governo é uma forma de garantir que as obras entrarão no sistema no tempo necessário. Se fosse feita oferta à iniciativa privada, o prazo para conclusão era estimado em dois anos. Com o governo, pelo fato de saltar o processo de licitação, o período deve ser encurtado em pelo menos seis meses. Além disso, havia risco de se programar uma licitação e depois sobrar áreas sem interessados, o que seria um obstáculo para a consolidação do plano emergencial. (Valor - 12.09.2001)

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3- Economia de energia segue tendência de queda

A economia média de energia elétrica acumulada em setembro de 2001 segue caindo em todas as regiões sob racionamento. Entre os dias 1º e 10 de setembro, o percentual de redução ficou em 20,2% no Sudeste/Centro-Oeste, em 20,9% na chamada região Norte e em 19,3% no Nordeste. Até o dia 10.09.2001, esses números eram de 20,7%, 21,3% e 19,7, respectivamente em cada região. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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4- Economia de energia fica abaixo da meta nos últimos 7 dias

Tomando-se os números relativos aos últimos sete dias encerrados em 10.09.2001, o indicativo de que a economia tem ficado abaixo dos 20% estabelecidos como meta do racionamento fica mais claro. No Sudeste/Centro-Oeste, o resultado acumulado neste período foi de 19,4%, contra 18,6% no Nordeste. Somente no Norte, que inclui as áreas do Pará, Tocantins e Maranhão atendidas pela usina de Tucuruí (PA), o percentual médio dos últimos sete dias ficou igual ao acumulado nos dez primeiros dias de setembro, registrando também 20,9%. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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5- GCE revê meta de 13 empresas de equipamentos de uso eficiente de energia

A GCE baixou circular, no dia 11.09.2001, isentando do cumprimento das metas de redução de energia os consumidores residenciais que comprovarem a utilização permanente de equipamentos para preservação da vida humana. A Câmara também decidiu rever a meta de 13 empresas que produzem equipamentos de uso eficiente de energia, como a Alstom Brasil (unidade Taubaté), a Cecil Laminação de Metais e a Plasinco. (Valor - 12.09.2001)

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6- Farmacêutica EMS-Sigma Pharma tem meta revista

A farmacêutica EMS-Sigma Pharma conseguiu a revisão da sua cota no programa de racionamento de energia elétrica. Segundo o comunicado do grupo, a decisão atingiu apenas a fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e Hortolândia (SP), que estavam em reforma em meados do ano 2000. A cota de racionamento é definida com base no consumo de maio, junho e julho de 2000. (Valor - 12.09.2001)

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7- CPFL economiza 23,8% em setembro

A economia de energia entre os consumidores atendidos pela CPFL ficou, na média dos dez primeiros dias de setembro de 2001, em 23,8%, quando há comparação com o consumo entre os meses de maio e julho de 2000. No resultado isolado de 10.09.2001, a redução do consumo chegou ao 25,1% em relação à média das segundas-feiras de maio, junho e julho do ano 2000. Em junho, a área de concessão da CPFL economizou 20%, passando para 24,6% em julho e, para 24% em agosto de 2001. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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8- Cortes de energia da Escelsa atingem 1.441 clientes

Por falta de um planejamento "rigoroso" de corte que respeitasse as resoluções da GCE, a Escelsa desligou do fornecimento de seu sistema de energia, em agosto de 2001, apenas 2,48% dos 58.028 consumidores residenciais, comerciais, rurais e industriais que ultrapassaram as suas metas de consumo. Segundo o presidente da concessionária, Francisco Luiz Sibut Gomide, a conclusão do "planejamento de corte" só foi possível com o acúmulo de informações dos dois meses de racionamento, o que só ocorreu com o fechamento de agosto. Entretanto, a Escelsa reforça que a empresa está autorizada pela legislação do racionamento a suspender o fornecimento por até três dias dos 58.028 clientes que foram sobretaxados naquele mês por não cumprirem a meta estabelecida. (Gazeta Mercantil - ES - 12.09.2001)

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9- Escelsa verifica economia acima da meta no Espírito Santo

A Escelsa verificou que o capixaba aderiu de vez ao racionamento e vem diminuindo o seu consumo acima da meta estabelecida. Em agosto de 2001, a companhia registrou uma redução de 24,8% no consumo de energia na área abastecida em todo o Estado. Tomando como base o consumo de referência da empresa nos meses de maio, junho e julho de 2000 - 621.735 MWh -, a prestadora de energia contabilizou, em agosto, um consumo total de 467.797 MWh em todas as suas 897.038 ligações. Em julho de 2001, o consumo observado foi de 482.758 MWh. Em agosto, a classe residencial economizou 35,4%; as indústrias, 24,2%; o comércio, 34,1%; as unidades produtivas rurais, 15,9%; a conta-iluminação pública, 32,6%; os poderes públicos, 39,1% e os serviços públicos, 7,3%. (Gazeta Mercantil - ES - 12.09.2001)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Executivos da Cemig cancelam viagem aos EUA para lançar ADRs

Executivos da Cemig que estavam de viagem marcada para Nova York, onde representariam a empresa no dia 18.09.2001 para o lançamento de ADRs, cancelaram a ida aos Estados Unidos, em virtude dos ataques terroristas do dia 11.09.2001 à metrópole norte-americana. Apenas o diretor financeiro da estatal mineira, Cristiano Corrêa de Barros, que viajou do dia 10.09.2001, está na cidade norte-americana e não fez contatos ainda com a empresa. A informação da assessoria de imprensa da Cemig é de que ele chegou por volta das 7 horas e ainda não deu entrada no hotel. A assessoria informou também que não há confirmação se os American Depositary Receipts (ADRs) de nível II serão realmente lançados em 18 de setembro, como previsto inicialmente. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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2- CER leva energia a pequenos produtores

A Companhia Energética de Roraima (CER) iniciou no dia 10.09.2001 a construção de uma rede elétrica trifásica que vai interligar a Vila de Apiaú à sede do município de Mucajaí, a 52 km de Boa Vista. A interligação vai beneficiar cerca de 320 pequenos produtores daquela colônia agrícola e possibilitará a implantação de projetos de irrigação da lavoura e beneficiamento da produção agrícola. A construção da rede está orçada em R$ 600 mil e faz parte do programa Luz no Campo, do Governo do Estado, em parceria com a Eletrobrás. O orçamento total do projeto em Roraima é de R$ 23 mi e prevê a energização de 5 mil propriedades rurais do interior do Estado. De acordo com aa CER, a rede em construção no Apiaú deve estar concluída em 90 dias e fará parte de um conjunto de 230 km de redes trifásicas que devem ser instaladas nas principais colônias agrícolas do Estado até março de 2002. (Gazeta Mercantil - AM - 12.09.2001)

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3- Matriz da El Paso determina que funcionários no Rio deixem prédio

A matriz da empresa El Paso, a gigante norte-americana do setor de energia elétrica e de gás, determinou que os funcionários brasileiros da filial no Rio de Janeiro deixassem o prédio no bairro de Botafogo, no dia 11.09.2001, após a série de ataques terroristas ocorridos dos Estados Unidos. A informação é da assessoria de imprensa. Como as informações sobre os atentados ainda são desencontradas, a ordem da empresa teve caráter de precaução contra eventuais represálias a multinacionais norte-americanas. A informação preliminar é de que os funcionários voltarão ao trabalho no dia 12.09.2001. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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4- Enron dispensa funcionários por segurança

A multinacional do setor elétrico Enron suspendeu as atividades em todos os escritórios espalhados pelo mundo. Assim como a El Paso, a Enron orientou as filiais a dispensar os funcionários no dia 11.09.2001. O escritório da companhia em São Paulo acatou a determinação da matriz, motivada pela insegurança gerada pelos ataques terroristas nos Estados Unidos. De acordo com a assessoria de imprensa, executivos da Enron no Brasil não querem se posicionar, por enquanto, sobre eventuais perdas decorrentes dos atentados ocorridos em Nova York e em Washington. A Enron é controladora da Elektro, distribuidora de energia no interior de São Paulo, e investe em empreendimentos de geração. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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financiamento

1- Preço do MWh no leilão Asmae/Bovespa cai para R$ 171

O preço da energia excedente negociada nos leilões da Asmae/Bovespa teve nova queda em 11.09.2001, quando o MWh foi comercializado a R$ 171. No total, 850 MWh foram vendidos, um volume maior do que o de 10.09.2001 (550 MWh). Foi apresentada uma única oferta de aquisição, que somou os exatos 850 MWh, a R$ 175 o MWh. Em 10.09.2001, as ofertas haviam sido de 600 MWh. Já os vendedores não tiveram outra alternativa a não ser reduzir ainda mais os preços, já nas propostas, que começaram a R$ 180 e caíram para R$ 171, totalizando 2.600 MWh ofertados. Com o fechamento do dia 10.09.2001, os pregões novamente tiveram recorde de preço. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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2- Fiação e Tecelagem São José quer vender energia para compensar baixa produção

A Fiação e Tecelagem São José deve passar a comercializar energia elétrica nos próximos meses. De acordo com o dono da empresa, Oscar Rache, a medida é uma forma de remediar as perdas com a redução dos níveis de produção, que hoje estão em 25% da sua capacidade instalada. A São José tem unidades em Barbacena (MG) e Jaboatão dos Guararapes (PE). De acordo com Rache, a empresa conta com 1,5 milhão de KWh por mês para serem comercializados. Ele afirma que pode chegar a um faturamento de R$ 210 mil com a venda de energia. "A venda é uma alternativa para o custo da paralisação", afirma. A São José fez ensaios a partir de duas vendas de energia em agosto, de 5 KW e 9 KW, que serviram como teste-piloto para um operação de maior porte. Segundo Rache, caso o setor têxtil volte a se recuperar no semestre, a São José deve retomar a produção e abrir mão da venda de energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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financiamento

1- Celesc negocia empréstimo com BNDES

Diretores do BNDES têm agendada para amanhã, dia 13.09.2001, uma reunião em Florianópolis para negociar com o governo catarinense um empréstimo para a Celesc. Os recursos seriam utilizados para suprir a necessidade de caixa para que a empresa reestruture-se, mantenha os investimentos em expansão e equacione seu endividamento. Nos cálculos da consultoria Accenture, responsável pelo plano de reestruturação da companhia, a Celesc precisará de R$ 249,7 mi para esse trabalho entre este ano e 2004. (Gazeta Mercantil - 12.09.2001)

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2- IGP-DI cai para 0,90% em agosto

A inflação, medida pelo IGP-DI, ficou em 0,90% em agosto, abaixo do 1,62% registrado em julho. A variação menor já era esperada, segundo o economista chefe do Centro de Estudo de Preços da FGV, Paulo Sidney de Melo Cota. Ele explicou que o resultado deveu-se à melhora da safra de alguns produtos e à redução, nessa medição, do impacto de tarifas e preços administrados. A alta da cotação do dólar é outro fator que influencia os preços. O Índice de Preços por Atacado (IPA) - que representa 60% do indicador - registrou alta de 1,13%, ante 1,93% na medição anterior. (Gazeta Mercantil - 12.09.2001)

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3- Caixa tem R$ 130 mi para projetos de energia

Desde que se anunciou que as empresas teriam que 'apertar os cintos' para atender as exigências da Câmara de Gestão da Crise de Energia, as agências da Caixa Econômica de Salvador, através de parceria entre Coelba e Fieb, financiaram projetos industriais para implantação de sistemas de eficiência energética no valor de R$ 25 mi. Segundo o superintendente do Escritório de Negócios da Caixa em Salvador, Samuel Rocha, estão reservados mais R$ 130 mi para todo o estado. Na semana passada, a instituição resolveu ampliar mais os horizontes da iniciativa, e estendeu financiamento para micro, pequenas e médias empresas em todos os estados do País. O banco vai contar com recursos do Programa Energia Brasil, do governo federal, que objetiva a proteção da lucratividade e produtividade. (Gazeta Mercantil Bahia - 12.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Termelétrica da Refap obtém licença da Fepam-RS

A Alberto Pasqualini Refap S/A recebe, no dia 12.09.2001, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam-RS) a licença de instalação para a primeira parte do projeto da termelétrica a gás natural na refinaria, em Canoas. Com o documento, a Petrobrás dará início às obras da usina, que deve gerar 160 MW a partir de fevereiro de 2002. Em uma segunda fase a termelétrica deve atingir capacidade instalada de 350 MW. A Fepam exige que mão-de-obra da região próxima ao empreendimento tenha preferência. O objetivo é evitar a formação de bolsões de miséria no entorno da obra. A Fepam também pede que a Petrobras mantenha um programa de educação ambiental para a comunidade local, sobre a tecnologia adotada. (Gazeta Mercantil - RS -12.09.2001)

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2- AES Uruguaiana negocia com governo solução para seu endividamento

A AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda., usina a gás natural no Rio Grande do Sul, segundo seu presidente, Mark Green, negocia com o governo federal uma solução para seu endividamento. "O único jeito de a usina sobreviver é o reembolso pela energia não produzida em conseqüência da falta de capacidade no sistema de transmissão", afirma. "E há mecanismos na legislação para isso porque não é um problema na usina". Solução nesse sentido é negociada com o MME e a Aneel há três meses, mas ainda não há decisão. Green lembra que no edital de construção está garantida a compra de até 600 MW de energia pelas distribuidoras instaladas no Estado, por isso a usina foi construída com essa capacidade. O presidente da CEEE, Vicente Rauber, a estatal responsável pela operação da linha de transmissão, diz que o sistema suporta 530 MW. "O que foi assegurado foi a compra pelas distribuidoras gaúchas de 600 MW, não a transmissão dessa quantidade", acrescenta. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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grandes consumidores

1- Vendas industriais no Paraná cresceram 25,11% até julho

As vendas industriais do Paraná tiveram um crescimento de 25,11% nos primeiros sete meses de 2001 em comparação com o mesmo período do ano 2000. Especificamente em julho, os resultados apresentam um aumento real de 2,3% em relação a junho e de 40,68% em relação a julho de 2000. As informações foram divulgadas pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Segundo a Fiep, a indústria paranaense operou, em julho, com um faturamento real 115,70% superior à média do faturamento verificado em 1992, ano de início dos levantamentos junto a CNI. "Os resultados demonstram a capacidade de adaptação e assimilação mesmo em situações conjunturais adversas, com desvalorização do real, elevação dos juros e crise energética", afirmou o chefe do departamento econômico da Fiep, economista Maurílio Schmitt. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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internacional

1- Neuquén abre licitação para bloco de exploração

A província argentina de Neuquén abriu inscrições para apresentação de propostas pelo bloco de exploração de petróleo e gás Mata Mora, como parte da licitação de 19 blocos exploratórios que a província está conduzindo até 2002. O bloco tem 223 km quadrados e fica na parte oeste da província. O processo de inscrição de propostas termina em 29.10.2001 e os representantes da província pretendem realizar uma licitação preliminar para o bloco no dia 19.11.2001. Neuquén já superou sua meta de captar US$100mi em novos investimentos através da licitação de 19 blocos exploratórios. Leilões anteriores de blocos geraram compromissos de US$133mi em trabalhos de exploração durante os primeiros três anos das licenças dos blocos. A Província espera criar cerca de 1.500 empregos relacionados direta ou indiretamente com a nova atividade de exploração. (Business News Americas - 11.09.2001)

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2- Resolução do dossier EDP/Hidrocantábrico sem data marcada

O Governo de Madrid não se comprometeu com nenhuma data para resolver a situação dos direitos de voto da EDP na espanhola Hidrocantábrico, sobre a qual lançou uma oferta pública de aquisição no início de 2001. No final da reunião, realizada no dia 11.09.2001 em Lisboa entre o secretário de Estado da Economia da Espanha, José Folgado, e o secretário de Estado-Adjunto do ministro da Economia português, Oliveira Fernandes, o governante espanhol afirmou «que a decisão não está sujeita a qualquer data». Espanha tinha apontado inicialmente o mês de Setembro para se pronunciar sobre esta matéria, tendo posteriormente dado sinais de um possível adiamento para Outubro, a data prevista para Bruxelas tomar posição sobre a participação dos alemães da EnBw na Hidrocantábrico. (Diário Econômico - 12.09.2001)

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3- Hidrocantábrico anuncia estudos para a construção de novas centrais de produção

A Hidrocantábrico anunciou que iniciou estudos preliminares para definir a viabilidade de construção de novas centrais de produção na região onde está sediada. Segundo fontes da empresa, os projetos integram-se na estratégia de desenvolvimento que a elétrica pretende implementar, apesar de a indefinição sobre o seu controle estar, de certa forma, impedindo a tomada de decisões estratégicas. As mesmas fontes destacaram que, caso a empresa avance com o projeto, terá de investir cerca de US$ 7,9 mi. (Diário Econômico - 12.09.2001)

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4- Analistas prevêem que o setor de gás deve continuar a crescer nos EUA

Os analistas americanos prevêem que o setor de gás deve continuar a crescer nos EUA. As companhias já gastaram cerca de US$ 10 mi nos últimos seis dias e a atividade não dá sinais de diminuir, apesar de uma queda nos preços de petróleo e gás. Os investidores estão apostando que a atual fraqueza dos preços, particularmente de gás, deverá ser revertida e estão fazendo muitas pesquisas para efetuar novos acordos. Os analistas apostam que, devido a demanda elástica e ao movimento dos investimentos, os preços do gás podem chegar ao nível de US$ 2 por MMBtu ainda este ano. (Financial Times - 11.09.2001)

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5- Novo diretor da Gazprom confirma venda de ativos

O novo diretor da Gazprom, a companhia estatal russa de gás, Alexei Miller, afirmou que vai continuar a seguir os planos do governo russo de vender os ativos periféricos da estatal e reinvestir o dinheiro conseguido em atividades no setor de gás. Ele não deu nenhuma indicação do volume de ativos que serão vendidos ou da data para a venda, mas a chefia da Gazprom já marcou uma reunião para o final do mês onde deve discutir detalhes das vendas. Esta decisão vem acompanhando o desejo do governo russo de aumentar a participação estrangeira na Gazprom e de retirar a estatal do negócio de transporte de gás para incentivar a competição no setor. (Financial Times - 11.09.2001)

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6- Scottish Power continua a enfrentar problemas

A Scottish Power teve mais uma notícia desagradável para anunciar para seus acionistas. Sua subsidiária americana, a PacifiCorp, recebeu um intimação do governo do estado de Utah para reembolsar US$ 22 mi ao governo por causa da queda dos preços de energia. A companhia já havia revelado no dia 10.09.2001 que as atividades da PacifiCorp nos cinco estado americanos em que a empresa atua custariam US$ 300 mi a mais do que o esperado. O presidente da empresa, Ian Russel, espera recuperar o aumento dos custos aumentando as tarifas para seus cliente. A Scottish Power deve ainda apelar para as cortes para reverter a decisão de Utah. (Financial Times - 12.09.2001)

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7- Dynegy sofre pressão do regulador inglês

Dynegy, a produtora e comercializadora de energia americana, será obrigada a prometer dar a seus clientes acesso igual às reservas de gás que está comprando da British Gas. A empresa comprou as reservas da BG em julho de 2001 por US$ 615.2 mi como parte de seu plano de expansão na Europa. As reservas são praticamente um monopólio da BG, já que apenas a Scottish Power e a Aquila tem outras reservas no Reino Unido. O setor se tornou muito importante para a Inglaterra depois da liberalização do mercado e depois da diminuição do número de campos de exploração que atendam a demanda de gás do país. O regulador inglês, Ofgem, já avisou que, se as reservas não forem abertas igualmente para todos os clientes da Dynegy, o contrato da empresa americana com a BG será revisto pela Comissão Reguladora. (Financial Times - 10.09.2001)

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8- Ofgem lança propostas para mudança de sistema de gasodutos na Inglaterra

O regulador de energia inglês a Ofgem lançou uma proposta para mudar o sistema de operação dos gasodutos de alta pressão da Inglaterra, Escócia e País de Gales. A Transco é responsável por este sistema. A mudança afetaria a fórmula de preços da Transco, que agora poderia ganhar cerca de US$ 56 mi por ano se ultrapassasse os níveis de capacidade de transporte normais. A Ofgem afirmou que a companhia elétrica National Grid usou um sistema similar e conseguiu cortar os custos em 30% desde a implantação em 1990. Essas propostas fazem parte do programa de controle de preços que foi lançado pelo regulador em agosto de 2001. Elas já haviam sido feitas em junho de 2001, mas foram rechaçadas fortemente pela Transco na época. (Financial Times - 10.09.2001)

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9- Noruega tenta refutar acusações da Comissão Européia

O governo da Noruega está tentando refutar as acusações da Comissão Européia de que as companhias no setor norueguês do Mar do Norte estavam conspirando antes de acertar contratos de venda de gás para a União Européia. As reclamações da Comissão recaem sobre o comitê de vendas norueguês GFU, que acertou condições para todas as exportações de gás antes que o governo norueguês anunciasse a abolição dessas regras em junho de 2001. Essas condições acertadas pela GFU vão exatamente de encontro às leis anti-truste da Comissão Européia. A Comissão já anunciou que, se as regras não forem abolidas, a GFU será multada. A GFU tem dentro de seus membros permanentes o governo norueguês, a Staoil e a Nork Hydro. (Financial Times - 10.09.2001)

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10- Ex-empregados da Mapco envolvidos com atividades ilícitas

As autoridades americanas e a Comissão de vendas dos EUA lançaram acusações internas a quatro pessoas acusadas de ganhar mais de US$ 130 mil em transações ilegais relacionadas à aquisição da Mapco, uma comercializadora de gás, pela Williams Companies. Entre os envolvidos estão dois ex-empregados da Mapco, que compraram ações da empresa um pouco antes da aquisição em 1997. Um deles, o ex- presidente de marketing da Mapco, está sendo acusado de comprar as ações uma semana antes do negócio, mas já sabendo dele. Ele lucrou US$ 11 mil com a compra. Os dois ex-empregados já aceitaram fechar um acordo com os reguladores sem admitir ou negar as acusações. O fechamento dos acordos obrigarão os acusados a pgara cerca de US$ 107 mi em reembolso e multas. (Financial Times - 11.09.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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