1- União vai apurar denúncias na comercialização da
energia de Angra II |
A Corregedoria-Geral
da União vai apurar denúncias de irregularidade e superfaturamento
no contrato de comercialização da energia de Angra II. A denúncia
fazia parte do requerimento para criação da CPI da Corrupção no
Congresso. A ministra Anadyr de Mendonça Rodrigues já enviou pedido
de informações ao diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, e ao
presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila da Silva. Os dois têm
prazo de 15 dias úteis para enviar a documentação solicitada.
Pela denúncia, as irregularidades na comercialização de energia
envolvem a Eletrobrás/Eletronuclear e Furnas Centrais Elétricas
no pagamento a empresas distribuidoras de um valor de mais de
R$ 190 mi por " hipotéticos prejuízos em razão do atraso das obras
da usina nuclear " . (Valor - 12.09.2001)
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2- MME acompanha obras do Programa Emergencial |
O Ministério de Minas e Energia está fazendo um acompanhamento
in loco de todas as obras propostas no programa emergencial -
prevê agregar 20 mil MW ao sistema até dezembro de 2003. O plano
elenca 15 usinas termelétricas, mas o levantamento do MME mostrou
que há possibilidade de novas obras que já estavam em processo
de ampliação ou reativação. Ele citou três exemplos: Campos, São
Gonçalo e Santo Cruz, que agregariam 593 MW ao sistema. (Valor
- 12.09.2001)
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3- Alagoas pressiona União para reaver controle da
Ceal |
O tumultuado processo de federalização da Companhia Energética
de Alagoas (Ceal) pode realmente ser revertido até o final de
2001, caso Governo Federal aceite devolver a empresa ao Estado
em troca da continuidade do pagamentos da dívida que o executivo
estadual mantém coma União. O débito, no valor de R$ 189 mi, tem
origem no adiantamento feito pelo BNDES e Eletrobrás por parte
das ações da empresa, quando ela entrou em processo de privatização.
O dinheiro, que deveria ter funcionado como pagamento pelas ações,
acabou virando um empréstimo, segundo o governador de Alagoas.
"Ou pago e a empresa é minha ou não pago e ela continua sendo
da União", ameaçou o governador. "Se for para continuar federalizada,
Alagoas tem que ficar isenta do débito junto à União". (Gazeta
Mercantil - NE - 12.09.2001)
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1- Estatais vão investir R$ 700 mi em linhas e subestações
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As estatais Furnas, Chesf e Eletronorte investirão R$ 700 mi na
a construção de cinco novas linhas de transmissão e duas subestações
que o governo decidiu tocar, sem antes oferecer à iniciativa privada,
para garantir a entrada em operação a tempo de transportar a energia
gerada por novas usinas do programa emergencial, que entram no
sistema até dezembro de 2003. A presença das estatais da holding
Eletrobrás nas linhas, que somam 1,2 mil km de extensão, já foi
autorizada pela GCE e será oficializada por resolução, que está
sendo elaborada pelo MME. As obras integram o plano emergencial
do governo para aumentar a geração. Ele lista 17 trechos de linhas,
dos quais 11 já foram licitados e estão sob responsabilidade da
iniciativa privada, e duas subestações, que somam mais de 6 mil
km de novas linhas. (Valor - 12.09.2001)
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2- Estatais devem reduzir em 6 meses conclusão de linhas
e subestações |
Luiz Gonzaga Perazzo, secretário-executivo do MME, informou que
as cinco linhas e as duas subestações que ficarão com as estatais
são fundamentais para garantir a transferência da energia gerada
pelos novos projetos de usinas hidrelétricas e termelétricas.
A decisão de ficar com o governo é uma forma de garantir que as
obras entrarão no sistema no tempo necessário. Se fosse feita
oferta à iniciativa privada, o prazo para conclusão era estimado
em dois anos. Com o governo, pelo fato de saltar o processo de
licitação, o período deve ser encurtado em pelo menos seis meses.
Além disso, havia risco de se programar uma licitação e depois
sobrar áreas sem interessados, o que seria um obstáculo para a
consolidação do plano emergencial. (Valor - 12.09.2001)
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3- Economia de energia segue tendência de queda |
A economia média de energia elétrica acumulada em setembro de
2001 segue caindo em todas as regiões sob racionamento. Entre
os dias 1º e 10 de setembro, o percentual de redução ficou em
20,2% no Sudeste/Centro-Oeste, em 20,9% na chamada região Norte
e em 19,3% no Nordeste. Até o dia 10.09.2001, esses números eram
de 20,7%, 21,3% e 19,7, respectivamente em cada região. (Gazeta
Mercantil - 11.09.2001)
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4- Economia de energia fica abaixo da meta nos últimos
7 dias |
Tomando-se os números relativos aos últimos sete dias encerrados
em 10.09.2001, o indicativo de que a economia tem ficado abaixo
dos 20% estabelecidos como meta do racionamento fica mais claro.
No Sudeste/Centro-Oeste, o resultado acumulado neste período foi
de 19,4%, contra 18,6% no Nordeste. Somente no Norte, que inclui
as áreas do Pará, Tocantins e Maranhão atendidas pela usina de
Tucuruí (PA), o percentual médio dos últimos sete dias ficou igual
ao acumulado nos dez primeiros dias de setembro, registrando também
20,9%. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)
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5- GCE revê meta de 13 empresas de equipamentos de
uso eficiente de energia |
A GCE baixou circular, no dia 11.09.2001, isentando do cumprimento
das metas de redução de energia os consumidores residenciais que
comprovarem a utilização permanente de equipamentos para preservação
da vida humana. A Câmara também decidiu rever a meta de 13 empresas
que produzem equipamentos de uso eficiente de energia, como a
Alstom Brasil (unidade Taubaté), a Cecil Laminação de Metais e
a Plasinco. (Valor - 12.09.2001)
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6- Farmacêutica EMS-Sigma Pharma tem meta revista |
A farmacêutica EMS-Sigma Pharma conseguiu a revisão da sua cota
no programa de racionamento de energia elétrica. Segundo o comunicado
do grupo, a decisão atingiu apenas a fábrica de São Bernardo do
Campo (SP) e Hortolândia (SP), que estavam em reforma em meados
do ano 2000. A cota de racionamento é definida com base no consumo
de maio, junho e julho de 2000. (Valor - 12.09.2001)
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7- CPFL economiza 23,8% em setembro |
A economia de energia entre os consumidores atendidos pela CPFL
ficou, na média dos dez primeiros dias de setembro de 2001, em
23,8%, quando há comparação com o consumo entre os meses de maio
e julho de 2000. No resultado isolado de 10.09.2001, a redução
do consumo chegou ao 25,1% em relação à média das segundas-feiras
de maio, junho e julho do ano 2000. Em junho, a área de concessão
da CPFL economizou 20%, passando para 24,6% em julho e, para 24%
em agosto de 2001. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)
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8- Cortes de energia da Escelsa atingem 1.441 clientes
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Por falta de um planejamento "rigoroso" de corte que respeitasse
as resoluções da GCE, a Escelsa desligou do fornecimento de seu
sistema de energia, em agosto de 2001, apenas 2,48% dos 58.028
consumidores residenciais, comerciais, rurais e industriais que
ultrapassaram as suas metas de consumo. Segundo o presidente da
concessionária, Francisco Luiz Sibut Gomide, a conclusão do "planejamento
de corte" só foi possível com o acúmulo de informações dos dois
meses de racionamento, o que só ocorreu com o fechamento de agosto.
Entretanto, a Escelsa reforça que a empresa está autorizada pela
legislação do racionamento a suspender o fornecimento por até
três dias dos 58.028 clientes que foram sobretaxados naquele mês
por não cumprirem a meta estabelecida. (Gazeta Mercantil - ES
- 12.09.2001)
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9- Escelsa verifica economia acima da meta no Espírito
Santo |
A Escelsa verificou que o capixaba aderiu de vez ao racionamento
e vem diminuindo o seu consumo acima da meta estabelecida. Em
agosto de 2001, a companhia registrou uma redução de 24,8% no
consumo de energia na área abastecida em todo o Estado. Tomando
como base o consumo de referência da empresa nos meses de maio,
junho e julho de 2000 - 621.735 MWh -, a prestadora de energia
contabilizou, em agosto, um consumo total de 467.797 MWh em todas
as suas 897.038 ligações. Em julho de 2001, o consumo observado
foi de 482.758 MWh. Em agosto, a classe residencial economizou
35,4%; as indústrias, 24,2%; o comércio, 34,1%; as unidades produtivas
rurais, 15,9%; a conta-iluminação pública, 32,6%; os poderes públicos,
39,1% e os serviços públicos, 7,3%. (Gazeta Mercantil - ES - 12.09.2001)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Executivos da Cemig cancelam viagem aos EUA para
lançar ADRs |
Executivos da Cemig que estavam de viagem marcada para Nova York,
onde representariam a empresa no dia 18.09.2001 para o lançamento
de ADRs, cancelaram a ida aos Estados Unidos, em virtude dos ataques
terroristas do dia 11.09.2001 à metrópole norte-americana. Apenas
o diretor financeiro da estatal mineira, Cristiano Corrêa de Barros,
que viajou do dia 10.09.2001, está na cidade norte-americana e
não fez contatos ainda com a empresa. A informação da assessoria
de imprensa da Cemig é de que ele chegou por volta das 7 horas
e ainda não deu entrada no hotel. A assessoria informou também
que não há confirmação se os American Depositary Receipts (ADRs)
de nível II serão realmente lançados em 18 de setembro, como previsto
inicialmente. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)
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2- CER leva energia a pequenos produtores |
A Companhia Energética de Roraima (CER) iniciou no dia 10.09.2001
a construção de uma rede elétrica trifásica que vai interligar
a Vila de Apiaú à sede do município de Mucajaí, a 52 km de Boa
Vista. A interligação vai beneficiar cerca de 320 pequenos produtores
daquela colônia agrícola e possibilitará a implantação de projetos
de irrigação da lavoura e beneficiamento da produção agrícola.
A construção da rede está orçada em R$ 600 mil e faz parte do
programa Luz no Campo, do Governo do Estado, em parceria com a
Eletrobrás. O orçamento total do projeto em Roraima é de R$ 23
mi e prevê a energização de 5 mil propriedades rurais do interior
do Estado. De acordo com aa CER, a rede em construção no Apiaú
deve estar concluída em 90 dias e fará parte de um conjunto de
230 km de redes trifásicas que devem ser instaladas nas principais
colônias agrícolas do Estado até março de 2002. (Gazeta Mercantil
- AM - 12.09.2001)
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3- Matriz da El Paso determina que funcionários no
Rio deixem prédio |
A matriz da empresa El Paso, a gigante norte-americana do setor
de energia elétrica e de gás, determinou que os funcionários brasileiros
da filial no Rio de Janeiro deixassem o prédio no bairro de Botafogo,
no dia 11.09.2001, após a série de ataques terroristas ocorridos
dos Estados Unidos. A informação é da assessoria de imprensa.
Como as informações sobre os atentados ainda são desencontradas,
a ordem da empresa teve caráter de precaução contra eventuais
represálias a multinacionais norte-americanas. A informação preliminar
é de que os funcionários voltarão ao trabalho no dia 12.09.2001.
(Gazeta Mercantil - 11.09.2001)
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4- Enron dispensa funcionários por segurança |
A multinacional do setor elétrico Enron suspendeu as atividades
em todos os escritórios espalhados pelo mundo. Assim como a El
Paso, a Enron orientou as filiais a dispensar os funcionários
no dia 11.09.2001. O escritório da companhia em São Paulo acatou
a determinação da matriz, motivada pela insegurança gerada pelos
ataques terroristas nos Estados Unidos. De acordo com a assessoria
de imprensa, executivos da Enron no Brasil não querem se posicionar,
por enquanto, sobre eventuais perdas decorrentes dos atentados
ocorridos em Nova York e em Washington. A Enron é controladora
da Elektro, distribuidora de energia no interior de São Paulo,
e investe em empreendimentos de geração. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)
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1- Preço do MWh no leilão Asmae/Bovespa cai para R$
171 |
O preço da energia excedente negociada nos leilões da Asmae/Bovespa
teve nova queda em 11.09.2001, quando o MWh foi comercializado
a R$ 171. No total, 850 MWh foram vendidos, um volume maior do
que o de 10.09.2001 (550 MWh). Foi apresentada uma única oferta
de aquisição, que somou os exatos 850 MWh, a R$ 175 o MWh. Em
10.09.2001, as ofertas haviam sido de 600 MWh. Já os vendedores
não tiveram outra alternativa a não ser reduzir ainda mais os
preços, já nas propostas, que começaram a R$ 180 e caíram para
R$ 171, totalizando 2.600 MWh ofertados. Com o fechamento do dia
10.09.2001, os pregões novamente tiveram recorde de preço. (Gazeta
Mercantil - 11.09.2001)
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2- Fiação e Tecelagem São José quer vender energia
para compensar baixa produção |
A Fiação e Tecelagem São José deve passar a comercializar energia
elétrica nos próximos meses. De acordo com o dono da empresa,
Oscar Rache, a medida é uma forma de remediar as perdas com a
redução dos níveis de produção, que hoje estão em 25% da sua capacidade
instalada. A São José tem unidades em Barbacena (MG) e Jaboatão
dos Guararapes (PE). De acordo com Rache, a empresa conta com
1,5 milhão de KWh por mês para serem comercializados. Ele afirma
que pode chegar a um faturamento de R$ 210 mil com a venda de
energia. "A venda é uma alternativa para o custo da paralisação",
afirma. A São José fez ensaios a partir de duas vendas de energia
em agosto, de 5 KW e 9 KW, que serviram como teste-piloto para
um operação de maior porte. Segundo Rache, caso o setor têxtil
volte a se recuperar no semestre, a São José deve retomar a produção
e abrir mão da venda de energia elétrica. (Gazeta Mercantil -
11.09.2001)
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1- Celesc negocia empréstimo com BNDES |
Diretores do BNDES têm agendada para amanhã, dia 13.09.2001, uma
reunião em Florianópolis para negociar com o governo catarinense
um empréstimo para a Celesc. Os recursos seriam utilizados para
suprir a necessidade de caixa para que a empresa reestruture-se,
mantenha os investimentos em expansão e equacione seu endividamento.
Nos cálculos da consultoria Accenture, responsável pelo plano
de reestruturação da companhia, a Celesc precisará de R$ 249,7
mi para esse trabalho entre este ano e 2004. (Gazeta Mercantil
- 12.09.2001)
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2- IGP-DI cai para 0,90% em agosto |
A inflação, medida pelo IGP-DI, ficou em 0,90% em agosto, abaixo
do 1,62% registrado em julho. A variação menor já era esperada,
segundo o economista chefe do Centro de Estudo de Preços da FGV,
Paulo Sidney de Melo Cota. Ele explicou que o resultado deveu-se
à melhora da safra de alguns produtos e à redução, nessa medição,
do impacto de tarifas e preços administrados. A alta da cotação
do dólar é outro fator que influencia os preços. O Índice de Preços
por Atacado (IPA) - que representa 60% do indicador - registrou
alta de 1,13%, ante 1,93% na medição anterior. (Gazeta Mercantil
- 12.09.2001)
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3- Caixa tem R$ 130 mi para projetos de energia |
Desde que se anunciou que as empresas teriam que 'apertar os cintos'
para atender as exigências da Câmara de Gestão da Crise de Energia,
as agências da Caixa Econômica de Salvador, através de parceria
entre Coelba e Fieb, financiaram projetos industriais para implantação
de sistemas de eficiência energética no valor de R$ 25 mi. Segundo
o superintendente do Escritório de Negócios da Caixa em Salvador,
Samuel Rocha, estão reservados mais R$ 130 mi para todo o estado.
Na semana passada, a instituição resolveu ampliar mais os horizontes
da iniciativa, e estendeu financiamento para micro, pequenas e
médias empresas em todos os estados do País. O banco vai contar
com recursos do Programa Energia Brasil, do governo federal, que
objetiva a proteção da lucratividade e produtividade. (Gazeta
Mercantil Bahia - 12.09.2001)
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1- Termelétrica da Refap obtém licença da Fepam-RS
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A Alberto Pasqualini Refap S/A recebe, no dia 12.09.2001, da Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (Fepam-RS) a licença de instalação
para a primeira parte do projeto da termelétrica a gás natural
na refinaria, em Canoas. Com o documento, a Petrobrás dará início
às obras da usina, que deve gerar 160 MW a partir de fevereiro
de 2002. Em uma segunda fase a termelétrica deve atingir capacidade
instalada de 350 MW. A Fepam exige que mão-de-obra da região próxima
ao empreendimento tenha preferência. O objetivo é evitar a formação
de bolsões de miséria no entorno da obra. A Fepam também pede
que a Petrobras mantenha um programa de educação ambiental para
a comunidade local, sobre a tecnologia adotada. (Gazeta Mercantil
- RS -12.09.2001)
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2- AES Uruguaiana negocia com governo solução para
seu endividamento |
A AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda., usina a gás natural no
Rio Grande do Sul, segundo seu presidente, Mark Green, negocia
com o governo federal uma solução para seu endividamento. "O único
jeito de a usina sobreviver é o reembolso pela energia não produzida
em conseqüência da falta de capacidade no sistema de transmissão",
afirma. "E há mecanismos na legislação para isso porque não é
um problema na usina". Solução nesse sentido é negociada com o
MME e a Aneel há três meses, mas ainda não há decisão. Green lembra
que no edital de construção está garantida a compra de até 600
MW de energia pelas distribuidoras instaladas no Estado, por isso
a usina foi construída com essa capacidade. O presidente da CEEE,
Vicente Rauber, a estatal responsável pela operação da linha de
transmissão, diz que o sistema suporta 530 MW. "O que foi assegurado
foi a compra pelas distribuidoras gaúchas de 600 MW, não a transmissão
dessa quantidade", acrescenta. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)
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1- Vendas industriais no Paraná cresceram 25,11% até
julho |
As vendas industriais do Paraná tiveram um crescimento de 25,11%
nos primeiros sete meses de 2001 em comparação com o mesmo período
do ano 2000. Especificamente em julho, os resultados apresentam
um aumento real de 2,3% em relação a junho e de 40,68% em relação
a julho de 2000. As informações foram divulgadas pela Federação
das Indústrias do Paraná (Fiep). Segundo a Fiep, a indústria paranaense
operou, em julho, com um faturamento real 115,70% superior à média
do faturamento verificado em 1992, ano de início dos levantamentos
junto a CNI. "Os resultados demonstram a capacidade de adaptação
e assimilação mesmo em situações conjunturais adversas, com desvalorização
do real, elevação dos juros e crise energética", afirmou o chefe
do departamento econômico da Fiep, economista Maurílio Schmitt.
(Gazeta Mercantil - 11.09.2001)
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1- Neuquén abre licitação para bloco de exploração
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A província argentina de Neuquén abriu inscrições para apresentação
de propostas pelo bloco de exploração de petróleo e gás Mata Mora,
como parte da licitação de 19 blocos exploratórios que a província
está conduzindo até 2002. O bloco tem 223 km quadrados e fica
na parte oeste da província. O processo de inscrição de propostas
termina em 29.10.2001 e os representantes da província pretendem
realizar uma licitação preliminar para o bloco no dia 19.11.2001.
Neuquén já superou sua meta de captar US$100mi em novos investimentos
através da licitação de 19 blocos exploratórios. Leilões anteriores
de blocos geraram compromissos de US$133mi em trabalhos de exploração
durante os primeiros três anos das licenças dos blocos. A Província
espera criar cerca de 1.500 empregos relacionados direta ou indiretamente
com a nova atividade de exploração. (Business News Americas -
11.09.2001)
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2- Resolução do dossier EDP/Hidrocantábrico sem data
marcada |
O Governo de Madrid não se comprometeu com nenhuma data para resolver
a situação dos direitos de voto da EDP na espanhola Hidrocantábrico,
sobre a qual lançou uma oferta pública de aquisição no início
de 2001. No final da reunião, realizada no dia 11.09.2001 em Lisboa
entre o secretário de Estado da Economia da Espanha, José Folgado,
e o secretário de Estado-Adjunto do ministro da Economia português,
Oliveira Fernandes, o governante espanhol afirmou «que a decisão
não está sujeita a qualquer data». Espanha tinha apontado inicialmente
o mês de Setembro para se pronunciar sobre esta matéria, tendo
posteriormente dado sinais de um possível adiamento para Outubro,
a data prevista para Bruxelas tomar posição sobre a participação
dos alemães da EnBw na Hidrocantábrico. (Diário Econômico - 12.09.2001)
Índice
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3- Hidrocantábrico anuncia estudos para a construção
de novas centrais de produção |
A Hidrocantábrico anunciou
que iniciou estudos preliminares para definir a viabilidade de
construção de novas centrais de produção na região onde está sediada.
Segundo fontes da empresa, os projetos integram-se na estratégia
de desenvolvimento que a elétrica pretende implementar, apesar
de a indefinição sobre o seu controle estar, de certa forma, impedindo
a tomada de decisões estratégicas. As mesmas fontes destacaram
que, caso a empresa avance com o projeto, terá de investir cerca
de US$ 7,9 mi. (Diário Econômico - 12.09.2001)
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4- Analistas prevêem que o setor de gás deve continuar
a crescer nos EUA |
Os analistas americanos prevêem que o setor de gás deve continuar
a crescer nos EUA. As companhias já gastaram cerca de US$ 10 mi
nos últimos seis dias e a atividade não dá sinais de diminuir,
apesar de uma queda nos preços de petróleo e gás. Os investidores
estão apostando que a atual fraqueza dos preços, particularmente
de gás, deverá ser revertida e estão fazendo muitas pesquisas
para efetuar novos acordos. Os analistas apostam que, devido a
demanda elástica e ao movimento dos investimentos, os preços do
gás podem chegar ao nível de US$ 2 por MMBtu ainda este ano. (Financial
Times - 11.09.2001)
Índice
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5- Novo diretor da Gazprom confirma venda de ativos |
O novo diretor da Gazprom, a companhia estatal russa de gás, Alexei
Miller, afirmou que vai continuar a seguir os planos do governo
russo de vender os ativos periféricos da estatal e reinvestir
o dinheiro conseguido em atividades no setor de gás. Ele não deu
nenhuma indicação do volume de ativos que serão vendidos ou da
data para a venda, mas a chefia da Gazprom já marcou uma reunião
para o final do mês onde deve discutir detalhes das vendas. Esta
decisão vem acompanhando o desejo do governo russo de aumentar
a participação estrangeira na Gazprom e de retirar a estatal do
negócio de transporte de gás para incentivar a competição no setor.
(Financial Times - 11.09.2001)
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6- Scottish Power continua a enfrentar problemas |
A Scottish Power teve mais uma notícia desagradável para anunciar
para seus acionistas. Sua subsidiária americana, a PacifiCorp,
recebeu um intimação do governo do estado de Utah para reembolsar
US$ 22 mi ao governo por causa da queda dos preços de energia.
A companhia já havia revelado no dia 10.09.2001 que as atividades
da PacifiCorp nos cinco estado americanos em que a empresa atua
custariam US$ 300 mi a mais do que o esperado. O presidente da
empresa, Ian Russel, espera recuperar o aumento dos custos aumentando
as tarifas para seus cliente. A Scottish Power deve ainda apelar
para as cortes para reverter a decisão de Utah. (Financial Times
- 12.09.2001)
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7- Dynegy sofre pressão do regulador inglês |
Dynegy, a produtora e comercializadora de energia americana, será
obrigada a prometer dar a seus clientes acesso igual às reservas
de gás que está comprando da British Gas. A empresa comprou as
reservas da BG em julho de 2001 por US$ 615.2 mi como parte de
seu plano de expansão na Europa. As reservas são praticamente
um monopólio da BG, já que apenas a Scottish Power e a Aquila
tem outras reservas no Reino Unido. O setor se tornou muito importante
para a Inglaterra depois da liberalização do mercado e depois
da diminuição do número de campos de exploração que atendam a
demanda de gás do país. O regulador inglês, Ofgem, já avisou que,
se as reservas não forem abertas igualmente para todos os clientes
da Dynegy, o contrato da empresa americana com a BG será revisto
pela Comissão Reguladora. (Financial Times - 10.09.2001)
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8- Ofgem lança propostas para mudança de sistema de
gasodutos na Inglaterra |
O regulador de energia inglês a Ofgem lançou uma proposta para
mudar o sistema de operação dos gasodutos de alta pressão da Inglaterra,
Escócia e País de Gales. A Transco é responsável por este sistema.
A mudança afetaria a fórmula de preços da Transco, que agora poderia
ganhar cerca de US$ 56 mi por ano se ultrapassasse os níveis de
capacidade de transporte normais. A Ofgem afirmou que a companhia
elétrica National Grid usou um sistema similar e conseguiu cortar
os custos em 30% desde a implantação em 1990. Essas propostas
fazem parte do programa de controle de preços que foi lançado
pelo regulador em agosto de 2001. Elas já haviam sido feitas em
junho de 2001, mas foram rechaçadas fortemente pela Transco na
época. (Financial Times - 10.09.2001)
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9- Noruega tenta refutar acusações da Comissão Européia |
O governo da Noruega está tentando refutar as acusações da Comissão
Européia de que as companhias no setor norueguês do Mar do Norte
estavam conspirando antes de acertar contratos de venda de gás
para a União Européia. As reclamações da Comissão recaem sobre
o comitê de vendas norueguês GFU, que acertou condições para todas
as exportações de gás antes que o governo norueguês anunciasse
a abolição dessas regras em junho de 2001. Essas condições acertadas
pela GFU vão exatamente de encontro às leis anti-truste da Comissão
Européia. A Comissão já anunciou que, se as regras não forem abolidas,
a GFU será multada. A GFU tem dentro de seus membros permanentes
o governo norueguês, a Staoil e a Nork Hydro. (Financial Times
- 10.09.2001)
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10- Ex-empregados da Mapco envolvidos com atividades
ilícitas |
As autoridades americanas e a Comissão de vendas dos EUA lançaram
acusações internas a quatro pessoas acusadas de ganhar mais de
US$ 130 mil em transações ilegais relacionadas à aquisição da
Mapco, uma comercializadora de gás, pela Williams Companies. Entre
os envolvidos estão dois ex-empregados da Mapco, que compraram
ações da empresa um pouco antes da aquisição em 1997. Um deles,
o ex- presidente de marketing da Mapco, está sendo acusado de
comprar as ações uma semana antes do negócio, mas já sabendo dele.
Ele lucrou US$ 11 mil com a compra. Os dois ex-empregados já aceitaram
fechar um acordo com os reguladores sem admitir ou negar as acusações.
O fechamento dos acordos obrigarão os acusados a pgara cerca de
US$ 107 mi em reembolso e multas. (Financial Times - 11.09.2001)
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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