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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 724 - 11 de setembro de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Elétricas sugerem antecipação de repasse de "custos não gerenciáveis"

A GCE discute, no dia 11.09.2001, a regulamentação da Medida Provisória 2.227, editada primeira semana de setembro de 2001. A MP compensa as distribuidoras de energia pelo atraso no repasse a tarifas dos chamados "custos não gerenciáveis". As empresas sugeriram, no dia 10.09.2001, que o BNDES antecipe esses recursos, como empréstimo, que seria liquidado nos futuros reajustes. O total do repasse represado é estimado em R$ 4 bi pelas empresas. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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2- Proposta das distribuidoras agrada governo, segundo especialista

Um especialista explicou que a proposta feita no dia 10.09.2001 ao governo, pelas distribuidoras de energia - que o BNDES antecipe recursos para cobrir os chamados "custos não gerenciáveis", como empréstimo, que seriam liquidado nos futuros reajustes tarifários concedidos pela Aneel -, embute uma solução que agrada ao governo: não haveria necessidade, agora, de reajustar tarifas do setor elétrico, por conta dos custos não gerenciáveis. Nos cálculos das próprias empresas, o total represado de custos não gerenciáveis, ou seja, que ainda não foram repassados às tarifas, é de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. Entretanto, a mesma fonte lembrou que não é necessário que o BNDES antecipe todo esse valor de uma só vez: a liberação dos recursos ocorreria de modo gradativo, pois as concessionárias não são reajustadas pela Aneel sempre na mesma data. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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3- Governo vai acelerar política para o setor

O presidente da GCE, Pedro Parente, garantiu que o governo federal vai acelerar a definição da política para o setor energético nacional. Desse processo faz parte a votação do Projeto de Lei n.º 2.905, do deputado federal José Carlos Aleluia, que trata do assunto. "Já mantivemos um contato inicial com o parlamentar e ele se mostrou aberto à discussão da matéria", declarou Parente no dia 10.09.2001, em Florianópolis, logo após reunião com representantes do setor elétrico dos governos de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. (Estado - 11.09.2001)

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4- Governo do PR publica comunicado com aprovação de edital da Copel

O governo do Estado do Paraná cumpre mais uma etapa no processo de privatização da Copel e publicou, no dia 10.09.2001, comunicado ao mercado no qual aprova os moldes da venda da estatal. Pelo edital, a Copel está avaliada em R$ 10,587 bi. No dia 31.10.2001, data prevista para o leilão, serão vendidas as ações em poder do Estado do Paraná e da BNDESPar, que, somadas, atingirão algo entre R$ 4,324 bi e R$ 5,152 bi. A variação, como reiterou o governo, no dia 10.09.2001, no comunicado ao mercado, dependerá do grau de adesão dos acionistas minoritários ao processo de oferta pública para compra destes papéis. O leilão de alienação do controle acionário da Copel será realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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5- Oposição calcula que patrimônio líquido da Copel é de R$ 25,5 bi

A oposição à venda da Copel prepara uma enxurrada de ações já para a penúltima semana de setembro de 2001. A estratégia para tentar barrar o leilão de venda, já marcado para 31.10.2001, agora é outra: em vez de questionar a necessidade da desestatização da empresa, o enfoque das ações passará a ser a avaliação da companhia, feita pela Booz Allen Hamilton e pelo Consórcio Diamante. De acordo com o presidente da executiva do PDT no Paraná, Nelton Friedrich, o preço mínimo para as ações da Copel em nome do governo do Estado e do BNDESPar (R$ 4,324 bi) é "ridículo". Mesmo com a companhia fora da área de racionamento, ele argumenta que o MWh está supervalorizado e que, só este fator, deveria ter elevado o valor mínimo a ser apresentado pelos potenciais compradores. O presidente da executiva do PDT no Paraná, Nelton Friedrich, insiste num cálculo para o patrimônio líquido da Copel que pode chegar a R$ 25,5 bi. Para tanto, ele soma um inventário que teria sido feito pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge), relacionando todo o parque gerador e a estrutura física da empresa. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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6- Para Governo, avaliação da Copel não deveria ser influenciada pelo racionamento

O governo do Estado do Paraná, ao contrário do que argumentam os opositores a venda da estatal - segundo quem o preço do MWh supervalorizado pelo racionamento deveria ser levado em conta na formação do preço mínimo de venda da companhia - reiterou várias vezes que a avaliação da Copel não deveria ser influenciada pelo momento de escassez energética, uma vez que o País já trabalha para suprir o déficit de geração. Além disso, o novo controlador da Copel assinará um contrato de concessão com prazo de 30 anos, ou seja, de olho em cenários futuros que tendem a reverter a falta de energia no mercado. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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7- Oposição questionará aplicação de recursos adquiridos com privatização da Copel

Como presidente do Fórum Popular Contra a Venda da Copel, Nelton Friedrich, presidente da executiva do PDT no Paraná, afirma que as ações a serem impetradas já a partir do dia 17.09.2001 para tentar barrar o leilão de venda da estatal deverão abordar também a aplicação dos recursos adquiridos com a privatização. Pela lei que autoriza a venda da Copel, 70% do valor será destinado à capitalização do fundo de previdência do Estado e 30% serão gastos em investimentos sociais. No entanto, ainda há dúvidas sobre a possibilidade de uso desses recursos para o pagamento de precatórios que foram transferidos para o Banco Itaú, na ocasião da compra do Banestado. Como garantia de resgate dos títulos, o governo deu ações da Copel em caução. Entre os precatórios, estão títulos de Santa Catarina e do município de Osasco (SP). De acordo com o secretário estadual de Planejamento, Miguel Salomão, o governo conta com o pagamento pelos Estados, uma vez que algumas dívidas já foram acertadas. O assunto também será objeto de ação judicial, garante Friedrich. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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8- Aneel autoriza reajuste para Celg e Chesp

A partir do 12.09.2001, as distribuidoras de energia Centrais Elétricas de Goiás (Celg) e Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp) estão autorizadas a reajustar suas tarifas. A Aneel concedeu aumento de 14,98% para a Celg e de 11,13% à Chesp. Segundo a agência, no cálculo do percentual de reajuste anual da Celg, foi retirada a parcela referente à cobertura de despesas com a implantação do MAE, iniciativa determinada por resolução da Aneel. Essa remoção de parcela representou a redução de 0,12 ponto percentual no reajuste. A Chesp não contribuía com a parcela do MAE, não havendo, portanto, redução no percentual de aumento de tarifa. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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9- Potencial hidrelétrico do RJ só viabiliza duas usinas

O potencial de geração de energia por grandes usinas hidrelétricas no Estado do Rio de Janeiro se esgota com a construção de mais duas unidades ao longo do Rio Paraíba do Sul, segundo a Aneel - o complexo Simplício e a usina de São Fidélis. A primeira será licitada no dia 30.11.2001 na Boverj. Para a segunda ainda não há data prevista de leilão e estimativa de potência instalada. De acordo com a assessora da Superintendência de Gestão dos Potenciais Hidráulicos da Aneel, Dayse Lúcide Souto, o desenvolvimento urbano, com a criação de pólos industriais, somado às exigências ambientais e à instalação de populações em torno do Paraíba do Sul dificultam o aproveitamento da bacia hidrográfica. Prova disto é o Complexo Simplício, cuja previsão de potência instalada caiu em 172 MW com a atualização do estudo de viabilidade de construção feito em 2001 pela agência. A capacidade de produção passou de 496 MW para 324 MW. (Gazeta Mercantil - RJ - 11.09.2001)

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10- Impacto ambiental de nova hidrelétrica no RJ preocupa Ceivap

A preservação do volume d'água do Rio Paraíba do Sul após a construção da barragem para a hidrelétrica a ser licitada pela Aneel em 30.11.2001 surge como principal preocupação sob o aspecto ambiental. O subsecretário estadual de Meio Ambiente e suplente no Comitê para Integração da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul (Ceivap), Antônio da Hora, ressalta que o grupo vencedor terá que comprovar a manutenção do atual volume mínimo de água - hoje em torno de 90 m³ por segundo -, ou comprovar que a redução não afetará o abastecimento dos municípios. A nova hidrelétrica terá barragens em Anta, distrito de Sapucaia, que vão desviar a água por 21 km. "A água será desviada em Anta e só retornará à calha do rio 21 km adiante. O mais importante é que fique comprovada a manutenção do volume de água do rio mesmo após esse desvio de sua calha", comenta. Técnicos de Furnas começam a desenvolver estudo sobre o impacto da hidrelétrica. "Agora, estamos na fase de estudos ambientais, que deverão ser concluídos no início de 2002 e terão participação do grupo vencedor do projeto", disse Antônio da Hora. (Gazeta Mercantil - RJ - 11.09.2001)

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11- Comissões do Senado analisam Lei das S/A

As Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado realizam no dia 12.09.2001, a partir das 10 h, sessão conjunta destinada à apreciação do projeto que altera a Lei das S/A. De acordo com o presidente da CCJ, senador Bernardo Cabral, com certeza haverá a apresentação dos pareceres dos senadores José Agripino, pela CCJ, e Pedro Piva, pela CAE. Como é esperado um pedido de vistas aos pareceres, a votação da matéria deve ser adiada por no mínimo duas sessões. O projeto tramita no Senado desde o início de 2000, quando foi aprovado na Câmara dos Deputados. Os dois relatores já informaram sua intenção de não acatar a qualquer alteração ao projeto da Câmara, para evitar o retorno da Lei das S/As àquela Casa Legislativa e com isso atrasar ainda mais sua entrada em vigor. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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risco e racionamento

1- Economia de energia fica abaixo da meta na 1ª semana de setembro

Mesmo incluindo um final de semana completo e um feriado nacional, a redução do consumo de energia nos primeiros sete dias de setembro de 2001 ficou abaixo da meta de 20% no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No bloco formado pelo Sudeste e Centro-Oeste, a economia entre o dia 1º e 7 de setembro ficou em apenas 18,5% em relação ao consumo médio registrado entre maio e julho de 2000, enquanto, no Nordeste, atingiu 18,6%. Somente a chamada região Norte, formada pelas áreas do Pará, Tocantins e Maranhão atendidas pela usina de Tucuruí (PA), ultrapassou a meta do racionamento, acumulando uma economia de 20,3% no período, na comparação com a média de consumo entre agosto e outubro de 2000. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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2- Folga nos reservatórios atinge nível recorde

A folga entre o nível efetivamente registrado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste e a curva guia traçada pelo ONS que serve como referência para o acompanhamento do racionamento atingiu, no dia 09.09.2001, seu mais alto índice desde o início do programa. No Sudeste/Centro-Oeste, a folga somava 3,31 pontos percentuais para um nível de armazenagem de 22,52% do total preservado. No Nordeste, a folga chegou a 1,11 ponto, para um potencial de 15,54% mantido em média nas represas. Na represa de Tucuruí (PA), o potencial preservado era de 72,82%, ou 0,36 acima da curva do ONS. Em relação à afluência das águas da chuva para os reservatórios, o comportamento acumulado em setembro de 2001 é o seguinte: no Sudeste/Centro-Oeste, o registro aponta 85% das afluências médias dos últimos 70 anos (diante de uma previsão mínima de 75%); no Nordeste, o percentual está em 58% (ante um mínimo desejável de 56%); e, em Tucuruí, em 71% (5% abaixo do mínimo esperado pelo ONS). (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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3- Receita de ICMS cai pelo segundo mês consecutivo no RJ

A arrecadação do ICMS do Estado do Rio de Janeiro permanece em queda pelo segundo mês seguido, a partir de julho de 2001. Em vez de R$ 853,5 mi projetados por técnicos da Fazenda Estadual, a receita efetiva foi de R$ 763,5 mi em agosto. Uma diferença de R$ 90 mi em relação à estimativa mensal ou de R$ 15,1 mi sobre a média apurada em julho, de R$ 778,6 mi. Mais uma vez, o secretário estadual de Fazenda, Fernando Lopes, atribuiu o recuo da receita fiscal ao programa de racionamento energético iniciado em junho. "Continuamos a pagar a conta pela crise do apagão anunciado", declarou. (Gazeta Mercantil - RJ - 11.09.2001)

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4- Alagoas e Rio Grande do Norte terão horário de verão

A crítica situação do Nordeste, que enfrenta sérias dificuldades para cumprir as metas do racionamento de energia elétrica, levou os governadores de Alagoas, Ronaldo Lessa, e do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves, a aceitarem incluir os Estados no horário de verão, que deve começar no dia 14.10.2001. A decisão aponta mudança de postura dos governadores nordestinos que em 2000 rejeitaram, com exceção da Bahia, a mudança de horário pela má repercussão da medida junto à população, além de interferir no fluxo turístico para a região. A repulsa ao horário de verão obrigou o governo a rever a medida para os nordestinos dez dias depois de ter sido adotada. (Jornal do Brasil - 11.09.2001)

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5- Pernambuco pode não adotar horário de verão

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, conversou com o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, que ainda não respondeu ao apelo do Palácio do Planalto para inclusão do Estado no horário de verão, que deve começar no dia 14.10.2001. Neste Estado a situação pode ser um pouco mais complicada. Em 2000, Jarbas editou decreto proibindo a adoção do horário de verão devido à reação negativa da população à medida. (Jornal do Brasil - 11.09.2001)

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6- Cortes da Eletropaulo chegam a 1.863

A Eletropaulo informou que, entre os dias 20 de agosto e 6 de setembro de 2001, foram realizados 1.863 cortes de fornecimento de energia entre clientes atendidos pela distribuidora que descumpriram por dois meses consecutivos as metas do programa de racionamento de eletricidade. De acordo com a empresa, os cortes abrangem toda a área de concessão da Eletropaulo, que inclui a capital paulista e outros 23 municípios da região metropolitana. Estão sendo priorizados cortes entre os consumidores que ultrapassaram proporcionalmente suas metas, de acordo com as regras estabelecidas pela GCE. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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7- Número de clientes da Eletropaulo que cumprem meta aumentou em agosto

A Eletropaulo revelou que houve aumento no número de consumidores que cumpriram suas metas em agosto de 2001, na comparação com julho, apesar de a redução do consumo ter sido proporcionalmente menor. Em agosto, 83% dos clientes da empresa atingiram suas metas, enquanto que, em julho, esse percentual foi de 74%. A economia acumulada em agosto foi de 23,2%, contra 26,1%, em julho, e 26%, em junho. A empresa informou ainda que até o dia 04.09.2001, analisou cerca de 520 mil pedidos de revisão de meta, dos quais 430 mil foram considerados procedentes. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EPTE e CTEEP anunciam processo de incorporação

As duas empresas de transmissão de energia estatais de São Paulo, Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE) e Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), anunciaram a aprovação pelas respectivas diretorias e dos Conselhos de Administração do processo de fusão. A última reunião na qual foi dado o aval à operação foi realizada no dia 10.09.2001. A EPTE será incorporada pela CTEEP, de acordo com fato relevante enviado à Bovespa. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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2- Incorporação da EPTE será realizada em 4 etapas

A incorporação da Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE) pela Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) será realizada em quatro etapas, mas depende ainda da aprovação em assembléia geral extraordinária nas duas companhias. Se devidamente aprovada, a fusão será iniciada com o aumento de capital da CTEEP em R$ 219,999 mi, a partir da emissão de 55.586.773.206 ações, sendo 14.017.011.243 ordinárias e 41.569.761.963 preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. Na seqüência, haverá a troca de ações. Os acionistas de EPTE receberão, para cada papel, 1,869 ação da CTEEP. Depois da distribuição e equivalência de ações, a CTEEP passará a ter capital social de R$ 462 mi, montante a ser dividido em 149.285.034.996 ações. Deste total, pelo menos 51% estarão sob poder o Estado de São Paulo. Atualmente, como reiterou o fato relevante, a CTEEP já possui 19,5% do capital social da EPTE e 49% do capital votante. Tal participação, uma vez que a EPTE será incorporada, deixará de existir. O patrimônio líquido da EPTE está avaliado em R$ 1,926 bi, de acordo com o balanço patrimonial com data de 30.06.2001. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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3- Fusão EPTE/CTEEP custará R$ 1,96 mi às companhias

O processo de incorporação da Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica S/A (EPTE) pela Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), divulgado no dia 10.09.2001 em fato relevante, vai custar R$ 1,96 mi. A fusão já foi aprovada pela Aneel e passará agora por assembléia geral extraordinária de acionistas nas duas empresas e também pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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4- EDF desiste do leilão da Copel

A estatal francesa Eléctricité de France (EDF) está fora do leilão da Copel, previsto para o dia 31 de outubro de 2001 na Bolsa de Valores do Rio. O presidente da Light, e principal executivo da EDF no Brasil, Michel Gaillard, confirmou a decisão anunciada no dia 10.09.2001, na França, pelo governo daquele país. Embora o executivo não tenha confirmado a razão da desistência, o jornal francês Les Echos atribui a decisão à instabilidade do setor elétrico brasileiro. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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5- Relatório diz que contrato com a CBA fez Cesp perder R$ 28 mi

Relatório do procurador da República em Bauru, Rodrigo Valdez de Oliveira, sustenta que a Cesp teria perdido R$ 27,8 mi, de novembro de 1998 a agosto de 2001, com o contrato de venda antecipada de energia elétrica à Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), assinado em 1997. De acordo com o procurador, a CBA adiantou à Cesp R$ 33 mi para a conclusão da quarta unidade geradora da Usina Três Irmãos, no rio Tietê. Em contrapartida, a companhia estatal teria assegurado o fornecimento, por sete anos, de 147 mil KW de energia, no horário de pico de consumo, com desconto de 64% no preço. O documento do procurador diz que o prejuízo da Cesp com o contrato cresce R$ 1 mi a cada mês. O relatório é um dos subprodutos do inquérito aberto pelo Ministério Público Federal de Bauru em 1999 para investigar o desmembramento e a privatização da Cesp. (Folha - 11.09.2001)

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6- Cesp afirma que não foi informada de relatório

O presidente da Cesp, Guilherme Cirne de Toledo, disse que não foi informado oficialmente da existência do relatório e que só vai falar sobre o assunto quando for comunicado do fato pelo Tribunal de Contas do Estado ou pelo MP. Toledo esteve com o procurador da República em Bauru, Rodrigo Valdez de Oliveira, há cerca de 20 dias, para entregar documentos. Ele imaginava ter esclarecido a situação e ficou surpreso quando soube do relatório. (Folha - 11.09.2001)

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financiamento

1- Leilões Asmae/Bovespa fecham primeiro negócio de setembro

Pela primeira vez em setembro de 2001, no dia 10, os leilões de energia excedente comercializaram 550 MWh ao preço de R$ 177,77 o MWh. Depois de uma semana de queda de braço entre vendedores e compradores por valores razoáveis para as duas partes, o pregão alcançou a menor cotação já registrada neste mercado. Ao todo, os compradores requisitaram 600 MWh em três ofertas, sendo duas de R$ 180 e uma de R$ 170. O primeiro preço já havia sido o menor do leilão. Para tentar interromper o período nulo de negociações, os vendedores, que no início pediram R$ 260 e depois R$ 200 pelo MWh, acabaram deixando por muito menos que isso: R$ 177,77. As ofertas de venda totalizaram 1.850 MWh. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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2- Fiesp lança ambiente para negócio de excedentes

A Fiesp disponibilizou, no dia 10.09.2001, em seu site na internet, um ambiente virtual para facilitar negócios com excedentes de energia. O espaço permitirá às indústrias de São Paulo, associadas ou não à federação, obter informações sobre os interessados em comprar ou vender energia. O serviço será uma espécie de painel eletrônico de ofertas que disponibilizará as informações àqueles que pretendam fazer negócios com excedentes de direito de uso de eletricidade. A Fiesp somente facilitará o contato entre as empresas, não fazendo intermediações dos negócios. O acesso ao ambiente para negócios com energia se dará a partir do site da entidade (www.fiesp.com.br), com base no link da Operação Energia. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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financiamento

1- Mercado mostra pessimismo e reduz previsão de crescimento

As expectativas de mercado quanto ao desempenho da economia em 2001 pioraram na primeira semana de setembro de 2001 e estão bem mais pessimistas que a estimativa oficial do governo. A pesquisa semanal concluída no dia 6 de setembro pelo BC mostra que o mercado projeta para este ano um crescimento econômico de apenas 1,7%, ante os 1,8% projetados na semana anterior. Um dia depois, no dia 7, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, anunciou em Nova York que o governo espera um aumento de 2,2% no PIB em 2001. (Valor - 11.09.2001)

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2- Mercado espera inflação mais alta

As projeções de mercado para a inflação medida pelo IPCA em 2001 em pesquisa semanal do BC com um grupo de 70 instituições financeiras e empresas de consultoria mantiveram a tendência de alta na primeira semana de setembro e aumentaram de 6,43% para 6,49%. A variação consolidou ainda mais a percepção de mercado de que o índice irá mesmo furar o teto da meta da inflação deste ano, obrigando o presidente do BC, Armínio Fraga, a encaminhar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, para explicar as razões da alta dos preços. Para setembro, as estimativas para o IPCA aumentaram de 0,33% para 0,35%. (Estado de São Paulo - 11.09.2001)

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3- Dólar comercial abre em alta de 0,11%, a R$ 2,610

O dólar comercial começou a terça-feira, dia 11.09.2001, em alta de 0,11%, a R$ 2,599 para compra e a R$ 2,610 para venda. Deprimido com a situação internacional, o real caiu no dia 10.09.2001 de novo, estabelecendo um novo recorde ante o dólar americano, de R$ 2,6013, a maior cotação da moeda americana, medida Ptax, média apurada pelo BC, desde o advento do próprio real, em julho de 1994. O real já abriu em baixa, a R$ 2,61, chegou a melhorar, mas acabou fechando perto da máxima do dia. O avanço de 0,33% do dólar, em termos de Ptax, ou de 0,89% pelo fechamento do mercado, onde a moeda americana encerrou o dia cotada a R$ 2,6013, para R$ 2,5927 no dia 6. No ano, o dólar já avançou quase 34%. (Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo - 11.09.2001)

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4- Títulos da dívida brasileira têm queda

O preço dos títulos da dívida soberana do Brasil tiveram queda. O banco JP Morgan rebaixou a recomendação para a compra de papéis brasileiros de 'overweight' (aumento de posição) para 'neutro'. Segundo o banco, eles ainda permanecem cautelosos em relação à situação argentina e o contágio para o Brasil. O C-Bond, título brasileiro, caiu 0,68% e valia US$ 0,7287. O Global 40 cedeu 1,20% para US$ 0,7212. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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5- As taxas de juros tiveram alta

Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de outubro foi a única exceção e caiu de 19,47% para 19,41% ao ano. A taxa de janeiro de 2002 passou de 21,07% para 21,27%. O contrato a termo de DI, que vence em abril de 2002 e indica a taxa prefixada no período, foi de 22,49% para 22,80%. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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6- IGP-M cai a 0,11% na primeira prévia do mês

A queda de 0,86% para 0,11% na inflação registrada pelo IGP-M na primeira prévia de setembro reflete o início do período de safra e o esgotamento do repasse da alta do dólar aos preços de produtos industriais. Surpreso com o expressivo recuo do indicador em prazo tão curto, o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney de Melo Cota, reviu para baixo suas projeções de inflação para setembro. O IGP-M do mês deve oscilar entre 0,20% e 0,30%, ficando bem abaixo da estimativa inicial de até 0,60%. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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7- Investidores brasileiros aplicam mais no exterior

A procura por aplicações no exterior por parte de grandes investidores brasileiros não pára de crescer. O motivo é a alta insistente do dólar e a instabilidade do mercado financeiro, que se agravou desde março. Segundo gestores de fundos off-shore (que aplicam em bolsas e em papéis de empresas européias, japonesas e norte-americanas) a captação mantém-se aquecida nos últimos meses. Os dados oficiais mais recentes divulgados pela Anbid mostram que o patrimônio dessas carteiras praticamente dobrou em 2001, passando de R$ 3,6 bi em janeiro para R$ 7,4 bi junho. O salto maior ocorreu de maio para junho. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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gás e termoelétricas

1- Dívida pode parar térmica da AES no RS

Uma dívida de US$ 7 mi com a fornecedora de gás TGM da Argentina vencida em 31.08.2001 pelo combustível consumido em julho e a provável dificuldade de quitar uma conta de US$ 9 mi no final de setembro pode levar a suspensão das atividades da AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda., usina a gás natural do grupo AES Corporation em atividade desde dezembro de 2000. "Vamos continuar operando até quando tivermos fornecimento de gás", disse o presidente da AES Uruguaiana, Mark Green. A situação chegou nesse ponto, de acordo com Green, devido à linha de transmissão insuficiente para suportar os 600 MW gerados em Uruguaiana e o não pagamento de R$ 8 mi pelas distribuidoras gaúchas que compram sua energia. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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2- AES diz que falha na transmissão inviabiliza usina

O presidente da AES Uruguaiana Ltda, Mark Green, afirmou, no dia 10.09.2001, que a termelétrica não pagou até agora os US$ 7 mi referentes à compra de gás natural da Argentina em julho, o que colocaria a empresa "perto da falência". Segundo Green, devido a problemas no Sistema Interligado brasileiro, a empresa não está conseguindo trabalhar sequer próximo da sua capacidade instalada de 600 MW. Uma fragilidade do sistema de transmissão da fronteira oeste impede que a usina gere mais de 500 MW em alguns momentos. A CEEE, responsável pela transmissão, alega que o contrato com a usina prevê linhas com capacidade para 530 MW, o que foi cumprido até agora. Por cláusulas contratuais, a AES Uruguaiana não pode reduzir a compra de gás natural, e é obrigada a pagar por todos os 2,8 milhões metros cúbicos/dia, mesmo se não usá-los. (Gazeta Mercantil - RS - 11.09.2001)

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3- AES Uruguaiana deixou de entregar o equivalente a R$ 100 mi à distribuidoras

Sucessivos desligamentos da rede de transmissão que deveria transportar a energia gerada pela AES Uruguaiana, acabaram ocasionando problemas na térmica, obrigando a paradas para manutenção fora do cronograma em abril e maio. Como conseqüência, nesse período a térmica deixou de atender os contratos acertados com as três distribuidoras instaladas no Rio Grande do Sul. A CEEE e RGE, que discutem na Justiça o descumprimento de contrato da AES Uruguaiana, suspenderam os pagamentos, explica o presidente da AES Uruguaiana, Mark Green. Cálculo feito pelo presidente da usina mostra que a térmica deixou de entregar em sete meses o equivalente a R$ 100 mi, pelo preço do mercado atacadista no Rio Grande do Sul. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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4- Grupo AES pára projetos até que seja solucionado problema da AES Uruguaiana

Para o presidente da AES Uruguaiana, Mark Green, a solução técnica para o impasse criado em torno da energia gerada pela térmica, é a construção de uma nova estrutura de transmissão. "O ONS reconhece que precisa construir outra linha." Um projeto apresentado pelo Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos (CCPE) ao MME, informa o gerente da AES Uruguaiana, Roberto Tomedi Sacco, seria a construção de uma rede de 350 km de extensão entre Uruguaiana e Santo Ângelo (RS). Enquanto não houver definição em Uruguaiana, o grupo AES não dá continuidade a outros três projetos de geração a gás, avaliados em US$ 3 bi: Santa Branca (1.000 MW) e Bariri (750 MW) em São Paulo, e Termosul (750 MW), na Grande Porto Alegre. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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5- ICEM diz que gás não é opção viável

A postura do governo brasileiro em considerar o gás como alternativa energética pode trazer sérios problemas econômicos no futuro para o orçamento da União, segundo a avaliação do presidente regional da Federação Internacional dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Setores Químico, Energético, Minas e de Indústrias Diversas (Icem), Luiz Gonzaga Ulhôa Tenório. "Todo mundo sabe que o gás é dolarizado. Precisamos investir em uma matriz hídrica no Brasil", disse, acrescentando que esse interesse em gás é uma imposição das multinacionais que não se enquadram no modelo brasileiro. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)

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6- Santa Catarina pretende construir usina em região carbonífera

Santa Catarina pretende construir uma usina na sua região carbonífera, no sul, de 440 MWh, capaz de abastecer uma cidade de 230 mil habitantes. O custo está estimado em R$ 1,5 bi, com prazo de conclusão para agosto de 2004. A Termelétrica Sul Catarinense utilizará como combustível uma mistura com 70% de carvão bruto e 30% de rejeitos, empregando tecnologia moderna, de queima limpa do carvão mineral. (Estado - 11.09.2001)

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grandes consumidores

1- CSN sairá do setor de energia

A CSN contratou o Credit Suisse First Boston para vender seus ativos de energia elétrica. O banco está avaliando o preço da participação de 48,75% da CSN na hidrelétrica de Itá, que deverá ser comprada pela sócia Gerasul. A siderúrgica também quer passar adiante o controle da termelétrica de Volta Redonda, que fornece 60% da energia utilizada na usina Getúlio Vargas. "A venda dos ativos em energia é estratégia da CSN, desde que associada a contrato de longo prazo de fornecimento de energia, a preços competitivos", afirma o diretor-executivo do centro corporativo da CSN, João Luiz Tenreiro Barroso. Segundo ele, o objetivo final é focar as atividades da empresa em seu principal negócio, que é a produção de aço. Barroso diz que a estratégia de venda serve para todos os negócios da siderúrgica em energia, entre eles a central termelétrica de Volta Redonda e a participação da CSN na hidrelétrica de Igarapava. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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2- Usiminas investe em geração própria

A decisão da CSN de vender seus ativos de energia elétrica veio em um momento em que as demais grandes siderúrgicas estão em pleno investimento em geração própria. A Usiminas já tem enquadrados no BNDES projetos de financiamento para a instalação de uma turbina de topo no alto-forno 3 e para a construção de uma central termelétrica, que deverá entrar em operação em 2004. O investimento total é de cerca de US$ 83 mi. Segundo o diretor-presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, com esses investimentos, a Usiminas estará gerando 124 MW, equivalentes a 51% de suas necessidades de consumo de energia elétrica - "uma participação que garante bom equilíbrio na estrutura de custos da empresa", diz Soares. Hoje, a geração própria de energia da usina de Minas Gerais corresponde a 20% de seu consumo. (Gazeta Mercantil - 11.09.2001)

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internacional

1- Hidrocantábrico estuda construção de duas centrais elétricas

A Hidroelétrica del Cantábrico está desenvolvendo estudos preliminares sobre a viabilidade de uma eventual criação de duas novas instalações de geração de energia elétrica na região das Astúrias, na Espanha. Este projeto pressupõe um investimento de cerca de US$ 787 mi e faz parte do plano de expansão elaborado pela empresa. As novas centrais deverão ficar situadas nas localidades asturianas de Aboño e Soto de Ribera, onde já existem outros grupos térmicos. (Diário Econômico - 11.09.2001)

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2- Grupos ambientais preparam ações legais contra usina de reciclagem de plutônio

Grupos ambientais estão preparando uma ação legal contra a possível decisão do governo inglês de aprovar a usina de reciclagem de plutônio em Sellafield, na Inglaterra. A abertura da usina de US$ 685 mi deve ser anunciada brevemente. A nova usina reprocessaria o plutônio do complexo vizinho de Thorpe, pertencente a British Nuclear Fuels, para ser reutilizado como combustível para usinas nucleares. A não-abertura da usina prejudicaria a BNFL já que a usina de Thorpe teria suas operações prejudicadas. O governo inglês já anunciou que só aprovará a usina se o projeto se provar economicamente viável. Um relatório que provará que a reciclagem do combustível reduzirá em cerca de US$ 295 mi o custo das empresas já está sendo preparado. (Financial Times - 07.09.2001)

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3- Dominion compra a Louis Dreyfus Natural Gas

Num contexto de grande escassez de energia, o setor de gás continua a se consolidar no mercado americano. O grupo americano de gás Dominion comprou por US$ 2,3 bi a Louis Dreyfus Gas, que tem as atividades concentradas no Texas e no Golfo do México. Com a compra as reservas de gás da Dominion crescem em 60%. O anúncio da compra foi feito apenas um mês depois da compra da Mitchell Energy pela Devon Energy por US$ 3,5 bi. Esta última aquisição transformou a Devon no segundo maior produtor independente de gás natural dos EUA, somando uma produção de 39,6 metros cúbicos de gás no segundo trimestre de 2001. (La Tribune- 10.09.2001)

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4- Coréias de acordo para estudo de gasoduto

A Coréia do Norte deu o seu acordo para que a Coréia do Sul possa conduzir um estudo de viabilidade para a realização de um gasoduto destinado a transportar gás natural russo através do seu território. O referido «pipeline», que atravessará a península coreana, faz parte do projeto de uma rede com um custo de US$ 11 bi destinada igualmente a aprovisionar a China. Várias companhias - da Rússia, China e Coréia do Sul - estão trabalhando em conjunto na pesquisa de gás natural em Irkousk, no centro da Sibéria, a cerca de 4.000 km a Norte de Seul. A entrada em funcionamento do «pipeline» está prevista para 2008. (Diário Econômico - 11.09.2001)

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5- Madrid inicia análise das propostas para o contrato do gás argelino

O Ministério da Economia espanhol iniciou no dia 07.09.2001 a análise das 14 ofertas recebidas no âmbito do leilão para a privatização de 25% do contrato de gás argelino, entre as quais se destacam as da Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa e Hidrocantábrico. O processo deverá estar concluído na primeira semana de Outubro. A divisão dos 1,4 bilhões de metros cúbicos anuais do gás natural argelino até 2003, equivalente a mais de 8% do consumo espanhol em 2000, é apontada como uma das medidas liberalizadoras aprovadas por Madrid em Junho de 2000. Todos os participantes do concurso devem, obrigatoriamente, ter acesso a gás próprio dentro de dois anos. (Diário Econômico - 08.09.2001)

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6- Ministério do Interior do Chile estuda projeto de gasoduto público-privado

O Ministério do Interior do Chile está estudando formas de dividir as responsabilidades em uma empresa público-privada para construir um gasoduto de gás natural do sul da Argentina até Coyhaique, capital da XI Região do Chile. O presidente chileno Ricardo Lagos manifestou seu apoio ao gasoduto, que ele prometeu que estará terminado dentro de três anos. O gasoduto fornecerá um combustível alternativo para uma área cuja demanda residencial de energia é atendida com lenha, com conseqüentes efeitos negativos sobre a qualidade do ar e considerável desmatamento. Detalhes técnicos do gasoduto dependerão da extensão da demanda local, e estão sujeitos às descobertas de um estudo de viabilidade, que está em discussão no Ministério do Interior e no escritório regional do Ministério da Economia para decidir quem terá a responsabilidade do quê. (Business News Americas - 10.09.2001)

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7- Tractebel aumentou lucros em 29,8% no primeiro semestre de 2001

A companhia energética belga Tractebel aumentou em quase 29,8% seus lucros no primeiro semestre de 2001 em relação ao mesmo período de 2000. A empresa atribui esse crescimento à expansão de seus negócios fora da Europa, principalmente na América e Ásia. O resultado operacional totalizou US$973,7mi, com aumento de 16,7% em relação ao primeiro semestre de 2000. A receita líquida da Tractebel no primeiro semestre de 2001 totalizou US$1,18bi, com aumento de 107,4% em relação ao registrado em 2000. Na América Latina, a Tractebel possui ativos de geração elétrica e de gás na Argentina, Brasil, Chile, Peru e México. (Business News Americas - 10.09.2001)

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8- Agências de crédito americanas pedirão garantias para empréstimos na Índia

O US Export-Import Bank, um dos principais investidores do controverso projeto de geração de energia em Bombaim, na Índia, anunciou que deverá pedir garantias aos bancos indianos pelo empréstimos feitos para o projeto se a disputa legal que cerca do projeto não for resolvida. O banco adiantou cerca de US$ 298,2 mi para a Dabhol Power Company, filial da Enron na Índia, que ainda tem que receber US$ 45 mi em contas não pagas pelo seu único cliente, a companhia indiana Maharashtra State Electricity Board. O banco americano quer que o governo indiano permita que ele interceda pela Dabhol na disputa com a MSEB para resolver a questão do pagamento. (Financial Times - 09.09.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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