1- Governo confirma novo mecanismo de reajuste de tarifas
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O governo
confirmou no dia 06.09.2001 que irá adotar para os reajustes de
energia elétrica o mesmo mecanismo da política do gás natural
utilizado pelas usinas termelétricas do programa prioritário.
Para isto, o presidente Fernando Henrique Cardoso reeditou a Medida
Provisória 2.227, permitindo que as distribuidoras de energia
não paguem, em menos de 12 meses, pelas variações dos custos não-gerenciáveis
previstos nos contratos de concessão, ou seja, energia comprada
em dólar de Itaipu e Conta de Consumo de Combustível (CCC), que
varia de acordo com o regime de chuvas. Na segunda semana de setembro
de 2001, o MME se concentrará na elaboração da regulamentação
da medida. A variação destes custos em menos de um ano será bancada,
agora, por uma empresa estatal, provalvemente a Eletrobrás, por
meio das subsidiárias Furnas e Eletrosul. Será criada uma conta
geográfica para fazer a contabilização destes custos. Ao final
de um ano, os custos financeiros da variação destes encargos serão
repassados para o consumidor final. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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2- Elétricas que não sofrem com a variação do dólar
terão compensação diferente |
Para as distribuidoras que não são abastecidas por Itaipu a forma
como a compensação será feita não foi definida, mesmo depois da
medida provisória lançada pelo governo que permite que os custos
não gerenciaias sejam repassados ao consumidor. Caberá à Aneel
e aos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda regulamentar
a medida provisória e estabelecer qual instrumento será utilizado.
Há estudos sobre a instituição de um fundo, que contabilizará
as perdas e que poderá ser administrado pela Eletrobrás ou pelas
próprias distribuidoras. Também dependem dessa regulamentação
detalhes sobre quais custos não gerenciáveis serão contabilizados
pelo fundo para, mais tarde, serem pagos integralmente pelos consumidores.
(Valor - 10.09.2001)
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3- Elektro reajusta tarifa de energia em 16,08% |
A tarifa de energia elétrica praticada pela Elektro sofreu um
reajuste de 16,08% nas contas de setembro de 2001. Os consumidores
de 38 cidades a partir de Tatuí, na região de Sorocaba, atendidos
pela empresa, começaram a receber as notificações do aumento nos
últimos dias. O percentual foi definido com base em uma planilha
de custos apresentada pela concessionária no final de julho. O
documento leva em conta a inflação desde o último aumento e a
variação cambial, além das despesas de compra de energia das geradoras,
o transporte e um item chamado de custos gerenciáveis. As perdas
com o racionamento não constam da planilha porque deverão ser
negociadas posteriormente, já que as mesmas não foram mensuradas
ainda. (Gazeta Mercantil - VP - 10.09.2001)
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4- Leilão da Copel será termômetro para venda de Furnas
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A privatização da Copel poderá ser um importante indicador para
o governo federal do apetite das gigantes multinacionais do setor
elétrico em relação à desestatização da principal empresa de energia
do País, Furnas Centrais Elétricas. Isso porque as duas empresas
têm perfis estruturais semelhantes. Além disso, participam da
composição acionária de outras companhias, em algumas destas como
controladoras. O leilão da companhia paranaense está marcado para
o dia 31.10.2001. São apontadas como as três principais candidatas
à compra da Copel a francesa Eletricité de France (EDF), o grupo
espanhol Endesa e a empresa franco-belga Tractebel. (Jornal do
Commercio - 10.09.2001)
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5- Governo de Goiás reconhece dívida com a Celg |
Acionistas da Celg deram, no dia 05.09.2001, mais um passo para
selar o acordo de pagamento da dívida que o governo do Estado
detém com a empresa e resolver, assim, essa pendência no processo
de privatização. Em assembléia geral extraordinária, foi aprovado
um aditivo ao Termo de Encontro de Contas entre o Estado de Goiás
e a Celg. No documento, o governo reconhece a dívida líquida de
R$ 345,260 mi, assim como as formas e garantias de pagamento.
A assembléia ratificou ainda acordo firmado em julho de 2001 para
o pagamento de dívidas trabalhistas. Estas pendências, que em
dezembro de 2000 somavam R$ 61,268 mi, serão pagas em 12 parcelas
mensais, com vencimento da última delas em agosto de 2002. (Gazeta
Mercantil - 06.09.2001)
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6- Minoritários da Celg poderão ter suas ações compradas
por novo controlador |
Os acionistas minoritários da Celg garantiram, em assembléia geral
extraordinária, no dia 05.09.2001, o direito de terem suas ações
compradas pelo novo controlador que adquirir a companhia em leilão
de privatização. A oferta deverá ser feita em até 60 dias após
a data de liquidação financeira pelo vencedor do leilão. Para
firmar esta posição, a regra constará do edital de desestatização
da Celg. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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7- CEEE investe em pesquisa e desenvolvimento |
A CEEE informa que vai aplicar R$ 3,9 mi na área de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico nos próximos doze meses. O objetivo
é estimular a elaboração de pesquisas para o avanço tecnológico
do setor elétrico. Segundo o presidente da empresa, Vicente Rauber,
"há um amplo espaço para promovermos a melhoria do abastecimento
de energia elétrica, que deve ser ocupado pelos pesquisadores".
Segundo a companhia, os projetos devem ser entregues no dia 17.09.2001,
às 14 horas, na sede da empresa, em Porto Alegre, conforme edital
de licitação publicado no Diário Oficial do Estado. O financiamento
de cada projeto estará limitado a R$ 200 mil. Os trabalhos deverão
considerar os seguintes itens: eficiência energética, energia
renovável, geração de energia elétrica, meio ambiente e pesquisa
estratégica, sendo o prazo total para a realização do projeto
é de doze meses. Para mais informações e consulta ao edital: www.ceee.com.br.
(Infoenergia - 10.09.2001)
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1- Governo não vai adotar medidas adicionais para conter
consumo de energia |
O governo não vai adotar nenhuma medida adicional para conter
o aumento do consumo de energia que vem sendo registrado desde
agosto. O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, destacou
que apesar do aumento no gasto de energia, o dado mais relevante
para a avaliação do plano de racionamento é o nível dos reservatórios.
Segundo ele, os reservatórios continuam mantendo uma margem acima
da curva guia, superior a 3 pontos percentuais no Sudeste e 1
ponto percentual no Nordeste. (Brasil em Tempo Real - 07.09.2001)
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2- Consumo de energia recua no Ceará |
Levantamento da Coelce sobre o consumo de energia, nos cinco primeiros
dias de setembro de 2001, apresentou uma redução de 22,1% na comparação
com o mesmo período do ano 2000. De acordo com a estatal, 72%
dos 1,9 milhão de consumidores da Coelce cumpriram as metas impostas
pelo racionamento. Quanto à redução da carga de iluminação pública,
o Estado baixou 35% da capacidade instalada, o que corresponde
ao desligamento de 26,5 mil KW de potência. (Gazeta Mercantil
- CE - 10.09.2001)
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3- Clientes da Bandeirante recebem bônus a partir de
10.09.2001 |
Os clientes da Bandeirante com meta de até 225 KWh/mês, que economizaram
além de 20%, começam a receber bônus nas contas de luz emitidas
a partir do dia 10.09.2001. O desconto é de R$ 1 para cada R$
1 economizado. No caso dos gastos ficarem abaixo de 100 KWh/mês,
o bônus continua sendo de R$ 2 para cada R$ 1 economizado. A distribuidora
ainda não informou o número de consumidores que receberão bonificação.
Os primeiros lotes das contas começaram a ser distribuídos na
primeira semana de setembro de 2001, antes da decisão da GCE de
estender o bônus aos consumidores de até 225 KWh/mês. (Estado
- 10.09.2001)
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4- CPFL começa a efetuar cortes punitivos de energia
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Os cortes punitivos aos consumidores que não cumpriram a meta
de racionamento de energia elétrica já estão sendo efetuados pela
CPFL em sua área de concessão, que abrange 234 municípios do interior
paulista. De acordo com informações da empresa, os cortes estão
sendo feitos segundo as orientações da Aneel, em função da reincidência
no descumprimento da meta. No entanto, a CPFL não divulga o número
de consumidores que não conseguiram economizar a cota média de
20% de energia e nem quais as áreas em que os cortes estão sendo
realizados. (Correio Popular - 10.09.2001)
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5- CPFL concede R$ 13,3 mi em bônus |
A CPFL concedeu R$ 13,3 mi em bônus para clientes com meta de
até 100 KWh/mês. A empresa não informou quando começa o envio
das contas com desconto para consumidores com meta de até 225
KWh/mês, seguindo a decisão da GCE de estender o bônus aos consumidores
com este nível de consumo de energia. (Estado - 10.09.2001)
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6- Indefinido pagamento de bônus de clientes da Eletropaulo
e Elektro com meta de até 225 KWh/mês |
A Eletropaulo e Elektro informaram, no dia 09.09.2001, que ainda
não definiram quando começa o pagamento de bônus aos clientes
com meta de até 225 KWh/mês. No caso da Elektro, o primeiro lote
de contas referente a agosto de 2001 começa a ser distribuído
na penúltima semana de setembro de 2001. A Eletropaulo iniciou
o envio das contas no dia 03.09.2001, quando ainda não estava
vigente a medida da GCE de estender o bônus aos consumidores de
até 225 KWh/mês. (Estado - 10.09.2001)
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7- Estudo revela que país terá 5,5% a mais de energia
em 2001 |
Estudo conjunto realizado pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento
da Indústria de Base (Abdib) e o BNDES mostra que as novas usinas
térmicas e hidrelétricas que entrarão em operação ainda em 2001
vão aumentar em 4 mil MW por hora a capacidade do parque energético
instalado no País. Isso significa um acréscimo de 5,5% aos 73
mil MWh em atividade atualmente. O trabalho foi realizado para
acompanhar a construção das novas unidades geradoras. As novas
usinas térmicas e hidrelétricas que entrarão em funcionamento
em 2002 e 2003 devem acrescentar mais 8 mil MWh ao sistema de
geração de energia brasileiro. Segundo levantamento da Abdib,
o Brasil tem capacidade para duplicar seu parque energético instalado.
(Estado - 10.09.2001)
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8- Estaleiros pedem ampliação da cota de energia |
O crescimento da indústria de exploração de petróleo off-shore
e alguns programas do governo federal começam a reverter o quadro
em que se encontrava a indústria naval brasileira. O volume de
encomendas cresceu mais de oito vezes e o número de empregados
nos 12 principais estaleiros nacionais quadruplicou em 2000. No
entanto, os empresários foram surpreendidos pela crise de energia
e sujeitos a metas de consumo que o setor considera impossíveis
de cumprir. Por conta da discrepância entre as metas fixadas e
o consumo atual das empresas, a GCE acabou por publicar uma circular
alterando os valores iniciais fixados para os 12 principais estaleiros
do Brasil: Sermental, Rio Nave, Fels Setal, Brasfels, Promar,
Mauá Jurong, Transnave, Renave, Cruzeiro do Sul, Ebrasa, Itajaí
e Ilha SA. Foi estabelecida uma meta global para o período de
agosto a dezembro de 2001 de 4,96 mil MWh/mês, superior aos 3,1
mil MWh/mês fixados anteriormente. A notícia foi considerada boa,
mas ainda está aquém do pedido pelas empresas, 6 mil MWh/mês.
Com isso, o Sindicato Nacional da Indústria de Construção Naval
(Sinaval), representante dos estaleiros, apresentou ao governo
dados e números mostrando que as metas foram estabelecidas tomando
como base um período de baixíssima atividade do setor. Há um ano,
por exemplo, o total de encomendas não atingia US$ 100 mi. Hoje,
é de US$ 800 mi. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)
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9- Parente reúne-se em Florianópolis para discutir
a geração de energia no Sul do país |
O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, reúne-se em Florianópolis,
no dia 10.09.2001, para discutir a geração de energia no Sul do
país, a construção de novas linhas de transmissão para a região
Sudeste e os investimentos para o setor. Além de encontrar-se
com o governador Espiridião Amin, está prevista uma reunião com
os secretários de energia de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande
do Sul e com os presidentes da Eletrobrás e Eletrosul. Os empresários
do setor carbonífero também pretendem se encontrar com Pedro Parente
para discutir os projetos para a construção de termelétricas.
(Valor - 10.09.2001)
Índice
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Light anuncia construção de usina |
A Light informou, no dia 06.09.2001, que irá construir a usina
hidrelétrica de Itaocara, que terá investimentos de R$ 300 mi.
A usina fica no trecho do Rio Paraíba do Sul, entre os municípios
de Itaocara e Peribe, 45 km abaixo da usina de Ilha dos Pombos.
A hidroelétrica deve ter capacidade instalada de 195 MW e deve
ser concluída em 2004. Conforme a assessoria da Light, o reservatório
da usina hidrelétrica, com 76 km quadrados de área, será formado
ao longo do leito original do Rio Paraíba do Sul atingindo terras
de oito cidades entre os estados do Rio de Janeiro e de Minas
Gerais. (Infoenergia - 10.09.2001)
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1- Leilão Asmae/Bovespa fecha primeira semana de setembro
sem venda de energia |
Os leilões de energia excedente fecharam a primeira semana de
setembro de 2001 sem realizar negócio, apesar de em 06.09.2001
os vendedores terem ofertado o menor preço para o MWh já registrado
nesse mercado, de R$ 190. No dia 06.09.2001, foram apresentadas
propostas de compra, o que não ocorria desde 31.08.2001, mas também
não houve acordo quanto a valores. Os compradores tentaram pressionar
para uma queda ainda maior de cotação para o MWh. Foram registradas
propostas que somaram 550 MWh, sendo 50 MWh a R$ 181 e 500 MWh
a R$ 180. Os vendedores, por sua vez, ofereceram 4.650 MWh, sendo
300 MWh a R$ 190; 350 MWh a R$ 220; e 4.000 MWh a R$ 330. O menor
preço praticado, de R$ 199, nos leilões foi registrado no dia
31.08.2001. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
Índice
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Na primeira semana de setembro a taxa usada em negócios com prazo
de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,13%
e 4,72% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios
entre 2,23% e 5,34% ao mês. Em relação ao desconto de duplicata,
nos negócios de 32 dias para grandes empresas, a taxa oscilou
de 1,96% a 2,80% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação
foi de 2,73% a 4,40%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram
taxas entre 24,70% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado,
enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 37,90% a 96,71%.
A taxa vendor e compror oscilou de 23% a 42,58% ao ano para grandes
empresas e de 28,93% a 47,64% ao ano para pequenas e médias. A
Conta Garantida, nas operações de 32 dias para grandes companhias,
o intervalo ficou entre 2% e 3,85% ao mês. Pequenas e médias empresas
conseguiram taxas de 2,81% a 5,8% ao mês. Já o fator de compra,
factoring, fechou a semana com a taxa média baixa em 4,01% e alta
em 4,05 ao mês. Em relação à resolução 63, a taxa média ficou
em 9% ao ano. Operações prefixadas com prazo de 24 meses - Leasing
- tinham taxas médias de 2,97% para carros e de 3,17% ao mês para
máquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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2- BNDES investiu R$ 1,7 bi no setor elétrico |
Até o fim de agosto de 2001, as aprovações e contratações de financiamentos
do BNDES para apoiar empreendimentos no setor de energia em 2001,
atingiram o montante de R$ 1,706 bi. Os financiamentos serão responsáveis
por investimentos de cifra superior a R$ 5,1 bi, viabilizando
projetos de geração, distribuição e linhas de transmissão. Os
desembolsos do Banco para o setor de energia neste ano deverão
totalizar R$ 1,73 bi, superando largamente o volume desembolsado
em 2000, R$ 1,29 bi. A carteira completa de projetos do setor
de energia no BNDES é de aproximadamente R$ 35,4 bi em investimentos,
dos quais o Banco deverá financiar R$ 18,2 bi. (Infoenergia -
10.09.2001)
Índice
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3- Ministro do Desenvolvimento descarta mudanças no
BNDES |
O ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, rechaçou a informação
de que iria fazer mudanças no BNDES. De acordo com sua assessoria,
o ministro está "encantado" com Francisco Gros e não pretende
abrir mão de sua colaboração. Neste momento, segundo avaliação
de José Pio Borges, ex-presidente do BNDES e diretor da Câmara
Brasileira dos Investidores de Energia Elétrica, Gros é uma peça
fundamental na solução da crise de energia. Ele, por meio do BNDES,
tomou para si a tarefa de reverter as expectativas negativas geradas
pelo racionamento que passou a pairar sobre o país desde abril
de 2001. Neste sentido, o apoio financeiro do banco ao setor elétrico
tem como meta estimular o investidor privado a tocar os projetos
de geração engavetados. "Ele é o único interlocutor sério do setor
privado", destacou Borges. (Valor - 10.09.2001)
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4- Spread não reflete o recuo na captação |
As taxas de juros dos empréstimos prefixados para empresas começam
a projetar uma tendência de queda. Isso porque o custo de captação
dos bancos vem caindo sistematicamente. O custo básico dos juros
de 90 dias para os bancos, por exemplo, caiu de 25,30% ao ano,
em 13 de julho, para 20,10% ao ano, no último dia 6. Alguns analistas
dizem, entretanto, que muitos bancos ainda mantêm as mesmas taxas
de um mês atrás, motivados pela tendência de aumento de inadimplência
e também porque muitas empresas de menor porte não têm um acompanhamento
correto do mercado. Um operador explica que, quando a taxa de
captação oscila, em alguns casos os 'spreads' são elevados e,
por isso, os juros continuam os mesmos, mesmo com a queda do custo
para as instituições financeiras. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
Índice
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5- Hedge rápido fica caro e traz prejuízo |
As operações de "hedge" contra oscilações no câmbio no curto prazo
estão mais caras do que as de longo prazo, uma situação anômala
na história do câmbio livre no país. E as empresas têm percebido
isso direto no caixa: perdem dinheiro quando fazem uma captação
de recursos em dólar de prazo mais curto e trocam os dólares por
reais. Neste caso, são forçadas a pagar mais do que o DI, o Depósito
Interfinanceiro."Tenho evitado tomar a 63 (linha em dólar no mercado
interno), pois o 'hedge' para essas operações de prazo mais curto,
até um ano e meio, está caro demais", diz um executivo. Quando
pode, a empresa alonga sua dívida em dólar para pagar menos do
que o DI depois de feito o "swap" . No início do ano, quando captava
por meio da 63, não tinha esse problema. Pagava sempre abaixo
do DI. (Valor - 10.09.2001)
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6- BIS prevê queda de crédito para emergentes |
A turbulência financeira e as crises da Turquia e da Argentina
afetaram o acesso dos emergentes ao capital internacional no primeiro
semestre. O crédito bancário caiu, enquanto os mercados de bônus
apresentaram as melhores oportunidades, com aumento de emissões
líquidas dos países emergentes. Mas a expansão pode não se manter,
segundo o último relatório do Bank for International Settlements
(BIS). " Dado o tumulto que atingiu as economias emergentes em
julho, é improvável que seja sustentada a volta a níveis normais
de emissão por esses países " , alerta. (Valor - 10.09.2001)
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7- BNDES tem R$ 800 mi de créditos podres |
Os créditos problemáticos do BNDES, incluindo alguns renegociados
de 2000 para cá, somam mais de R$ 1 bi. Entre os empréstimos se
incluem "apostas" erradas feitas pelo banco nos últimos anos,
como os investimentos em parques temáticos e estaleiros navais.
A inadimplência oficial da carteira de empréstimos do banco no
fechamento do mês de agosto era de mais de R$ 835 mi, equivalentes
a 1% dos créditos totais. A inadimplência já tornada pública pelo
banco soma R$ 415 mi. Não estão nas contas da inadimplência com
o banco créditos problemáticos recentemente reestruturados, no
valor total de R$ 449 mi, número que eleva o valor dos empréstimos
que trouxeram dores de cabeça recentes para o BNDES a R$ 1,274
bi. (Folha de São Paulo - 09.09.2001)
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8- FMI aprova liberação de US$ 8 bi para Argentina
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A direção do FMI aprovou hoje, dia 7 de setembro, o aumento de
US$ 8 bi do empréstimo para a Argentina, fixando-o em quase US$
22 bi, informa um comunicado da instituição. O Fundo coloca a
disposição imediata da Argentina US$ 6,3 bi, dos quais US$ 5,050
bi correspondentes ao novo crédito e o restante do último lote
do velho programa. Estarão disponíveis mais tarde, ainda este
ano, US$ 1,240 bi, depois da conclusão da quinta revisão do programa,
informou o FMI. Um total de US$ 3 bi do novo empréstimo seriam
desembolsados ao longo de 2002, podendo ser antecipados para contribuir
com uma 'operação voluntária e baseada no mercado para melhorar
o perfil da dívida argentina', que chega a US$ 128 bi (45% do
PIB). (Folha de São Paulo - 07.09.2001)
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9- Tesouro aumenta venda de prefixados |
O Tesouro Nacional está aproveitando a trégua dada pela situação
econômica da Argentina para melhorar o perfil da dívida mobiliária
federal com papéis prefixados. Amanhã, dia 11 de setembro, serão
vendidos R$ 2 bi (valor nominal) em LTN, prefixadas. Os títulos
terão vencimento em oito meses (3 de abril de 2002). Também será
vendido R$ 1 bi em papéis públicos pós-fixados, as Letras Financeiras
do Tesouro (que acompanham o rendimento dos juros básicos da economia,
que estão em 19% ao ano). Esses títulos terão vencimento em cinco
anos. A colocação dos títulos públicos vão substituir outros papéis
que vencem na segunda semana. Serão resgatados R$ 2,9 bi em títulos
prefixados e R$ 271 mi em pós-fixados. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)
Índice
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10- Dólar comercial abre em alta de 0,58%, a R$ 2,600
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O dólar comercial abriu hoje, dia 10 de setembro, em alta de 0,58%,
cotado a R$ 2,590 para compra e a R$ 2,600 para venda, batendo
no recorde da primeira semana de setembro. Na última quinta feira,
dia 6, a moeda norte-americana subiu 0,23% e fechou a R$ 2,583
para compra e a R$ 2,585 para venda, depois de atingir durante
o dia o patamar de R$ 2,60, até então inédito no Plano Real. A
Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou em R$ 2,5927,
alta de 1%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação financeira
em outubro teve alta de 0,30% para R$ 2,605. (Gazeta Mercantil
e Folha de São Paulo - 10.09.2001)
Índice
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1- Petrobras vai investir US$ 1,5 bi para aumentar
oferta de gás e suprir térmicas |
O mercado de gás natural industrial, comercial e residencial no
País pode saltar dos atuais 21,7 milhões de metros cúbicos por
dia para 35 milhões de metros cúbicos até 2005 devido ao impulso
no setor que será dado pela instalação das usinas térmicas, que
sozinhas consumirão cerca de 40 milhões de metros cúbicos diários.
Para atender a esse mercado, a Petrobras - que atualmente é a
única supridora de gás e deve continuar como uma das principais
nos próximos anos - planeja investimentos de US$ 1,5 bi na construção
de gasodutos-tronco e calcula investimentos de mais US$ 700 mi
das 12 distribuidoras nas quais tem participação para ampliação
das redes. "A térmica é uma âncora que capitaliza a distribuidora
de gás e permite que sejam feitos investimentos direcionados a
consumidores que sozinhos não justificariam a criação de toda
a infra-estrutura", explica o diretor de Gás e Energia da Petrobrás,
Delcídio do Amaral Gomez. (Estado - 10.09.2001)
Índice
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2- CEG e CEG Rio ganham com o racionamento |
Com a crise do setor elétrico, não foi somente o hábito de economizar
que mudou na vida dos brasileiros que vivem nas regiões afetadas
pelo racionamento. Adotar outras fontes de energia, como o gás
natural, para fugir de qualquer privação também passou a valer.
Preparadas para preencher esse espaço, a CEG e CEG Rio juntas,
fornecerão, até o fim de 2001, 13 milhões de metros cúbicos de
gás por dia. Já a partir de outubro, as vendas terão mais que
duplicado, só com o fornecimento para as termelétricas Eletrobolt
e Macaé Merchant. O fornecimento vai passar de 5,5 milhões de
metros cúbico para 7 milhões. O aumento da venda de aquecedores
a gás também revela a mudança de costume da população do Rio.
A média mensal de 600 aparelhos comprados nos primeiros quatro
meses de 2001 na CEG subiu para 1,5 mil por mês a partir de maio.
(Jornal do Commercio - 10.09.2001)
Índice
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3- CEG e CEG Rio investirão R$ 700 mi até 2005 |
Por enquanto, concentra-se na Zona Sul carioca
o maior de número de residências que recebe gás canalizado. Mas
a CEG, que atende aos municípios da Região Metropolitana e tem
cerca de 590 mil clientes, começa a difundir o gás em outras áreas
da cidade. Um exemplo dos projetos de incentivo para a expansão
do uso do gás também na Zona Norte, para onde há ampliações das
redes, é a instalação de 5 mil aquecedores e chuveiros em residências
de conjuntos habitacionais por menos da metade do preço - R$ 200
- que é cobrado no mercado - R$ 530. Até 2005, a CEG e a CEG Rio
investirão R$ 700 mi. Parte deste total será destinado à expansão
da rede para novas áreas onde atualmente não há gás canalizado.
(Jornal do Commercio - 10.09.2001)
Índice
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4- CEG trabalha para absorver demanda de MW com instalação
de equipamentos a gás |
A CEG trabalha para absorver 26% da demanda de 7 mil MW de energia
do RJ com a instalação de equipamentos a gás. O maior potencial
de substituição está na área residencial, com a troca de chuveiros
e aquecedores. Na indústria, a opção é por usinas de cogeração,
que produzem energia e vapor simultaneamente. A CEG calcula que
apenas com a substituição de equipamentos elétricos pelos que
utilizam o gás a perda pode ser equivalente a quatro usinas térmicas
de 450 MW ou à distribuição de 6,7 mil metros cúbicos por dia
de gás natural. Deste total, 1,4 mil MW são referentes à instalação
de chuveiros e aquecedores a gás; 200 MW a aparelhos usados no
comércio, como fornos e fritadeiras; 40 MW a climatização; 40
MW a grupos geradores e 120 MW a cogeração. (Gazeta Mercantil
- RJ - 10.09.2001)
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5- Acionistas aprovam participação da Coelce em termelétrica
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A Coelce comunicou, no dia 06.09.2001, a aprovação em assembléia
geral de sua participação no Projeto Dunas ou em qualquer outro
que envolva a construção de uma usina termelétrica no Ceará. O
Projeto Dunas prevê a construção de uma térmica com potência de
250 MW no município de São Gonçalo do Amarante. A geradora já
foi apresentada à GCE, na expectativa de integrar o Programa Prioritário
de Termeletricidade (PPT) e aguarda o aval da Aneel para os próximos
dias. São previstos investimentos de US$ 180 mi e início de produção
ainda em 2003. A térmica terá a Endesa, controladora da Coelce,
e a British Petroleum como parceiras. A assembléia extraordinária
de acionistas que aprovou a participação da Coelce no empreendimento
foi realizada no dia 05.09.2001. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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6- Impasse pode atrasar obra da térmica de Itaguaí
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O governo tomou uma decisão que pode atrasar a solução para o
fim da crise de energia. A partir de agora, a Eletrobrás não deverá
ter mais participação acionária em projetos de geração, conforme
determinou o MME. A notícia causa um impasse: a área cedida pela
Companhia Docas do Rio de Janeiro para a construção da térmica
de Itaguaí foi obtida sem licitação por causa da empresa o que
significa sem pagamento de ICMS. (O Globo - 10.09.2001)
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7- Indústria nacional quer maior participação no fornecimento
de componentes para térmicas |
A indústria brasileira de componentes para usinas térmicas quer
ter uma participação maior do que os atuais 35% no fornecimento
de equipamentos destinados ao setor. Conforme estudo da Associação
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a
participação maior da indústria nacional traria uma economia de
divisas de US$ 7 bi ao país. Pelo estudo, os empresários brasileiros
pedem que o governo faça uma revisão na participação nacional
nas usinas térmicas. Atualmente há 15 unidades em construção,
dentro do chamado Programa Prioritário de Termeletricidade. O
estudo da Abimaq diz que o valor estimado dos equipamentos envolvidos
na instalação das usinas termelétricas a gás previstas no PPT
é superior a US$ 12 bi. (Correio Brasiliense - 10.09.2001)
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1- Vendas caem na indústria, diz CNI |
As vendas da indústria em julho tiveram uma queda de 0,33% em
relação ao mês anterior. Considerando os efeitos sazonais, esse
resultado foi melhor, ficando 2,33% superior ao registrado em
junho. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, autora do
levantamento, o resultado apurado sofreu mais impacto da alta
na taxa de juros do que o do racionamento de energia. Flávio Castelo
Branco, coordenador da Unidade de Política Econômica da confederação,
considerou essa retração menos intensa do que as expectativas
do setor mas ainda não vislumbra uma melhora. O total dos salários
pagos pelo setor foi o único indicador a mostrar alta em julho,
crescendo 0,35% em relação a junho. (Valor - 10.09.2001)
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2- Grandes consumidores do RJ pretendem manter mudanças
mesmo ao fim do racionamento |
Segundo os grandes consumidores de eletricidade do Rio de Janeiro,
além do uso do gás, há a intenção de manter mesmo com o fim do
racionamento, por exemplo, os ganhos provenientes de transformações
no modelo de produção, das campanhas de racionalização entre os
funcionários e das mudanças nos horários de trabalho. O gerente
da unidade de Queimados da Kaiser diz que a cervejaria se enquadra
neste modelo de empresa. Além de adotar todas essas medidas, ainda
manterá os geradores de 1 MW funcionando. Também a Faet, fabricante
de aparelhos eletrodomésticos, reviu seus planos com a crise de
energia. Para manter a atividade e não ser sobretaxada, acabou
com um turno intermediário de produção - de 17h30 às 20h30 - e
deixou de produzir aos sábados. (Gazeta Mercantil - RJ - 10.09.2001)
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3- Ambev continuará usando o gás natural mesmo com
o fim do racionamento |
A Ambev faz parte do grupo de empresas que asseguram que
continuarão usando o gás natural além de outras alternativas à
distribuição tradicional de energia, mesmo com o fim do racionamento.
O Programa Ambev de Conduta Energética (Pace) nasceu em 1996,
ganhou relevância com o racionamento e prosseguirá na empresa
mesmo após a crise. Além do uso da cogeração e da campanha de
consumo racional da energia, a companhia informou que ainda avalia
permanecer com os geradores, comprados em 2001, ligados no futuro.
(Gazeta Mercantil - RJ - 10.09.2001)
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4- Racionamento não muda meta de produção de carros
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Para a indústria automotiva brasileira, agosto confirmou a fama
de mês agourento. Foi o primeiro mês de 2001 a registrar produção
abaixo de período igual em 2001. Além disso, a Anfavea informou
que atrasos nos embarques de navios causaram forte queda nos números
de exportação. Houve recuo de 13% sobre julho de 2001 e de 12,7%
sobre o mesmo mês de 2000. A produção de agosto de 2001 repetiu
a de julho. Célio Batalha, presidente da Anfavea, lembra que,
caso esse ritmo se mantenha, as montadoras terão cumprido a meta
de produzir 1,9 milhão de veículos até dezembro de 2001. (Gazeta
Mercantil - 10.09.2001)
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5- Resíduos de madeira fornecem energia no Pará |
Segundo maior exportador nacional de madeira, o Pará está encontrando
nos resíduos da produção madeireira a solução para a crise de
energia. Três empresas do setor e uma siderúrgica já usam a fonte
alternativa que custa até 50% mais barato que a energia a diesel.
A partir do ano 2002, consumidores residenciais das regiões sul
e sudeste do Pará, onde fica grande parte das serrarias do estado,
também poderão receber energia gerada com a queima de biomassa.
A Koblitz, empresa nacional especializada na cogeração de energia,
está concluindo um estudo sobre a viabilidade econômica da implantação
de usinas movidas a serragem e cavacos de madeira em 12 municípios
paraenses. O custo do investimento poderá ficar em R$ 120 mi.
O retorno virá em cerca de cinco anos, graças à economia com combustível.
O estudo será entregue à distribuidora Rede Celpa, que já demonstrou
interesse em substituir o diesel por resíduos de madeira e até
em instalar usinas para aumentar a oferta de energia em localidades
atendidas pelo sistema interligado, que recebem energia da hidrelétrica
de Tucuruí. (Gazeta Mercantil - AM - 10.09.2001)
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1- Venda de subsidiária da Enel pode render menos que
o esperado |
A Enel SpA, maior companhia italiana de eletricidade, vai obter
menos dinheiro que o esperado com a venda de sua maior subsidiária,
Eurogen SpA, de acordo com estimativas de analistas. A estimativa
é de que a Eurogen SpA, produtora de 10% da energia elétrica na
Itália, seja vendida por 3,47 bi de euros (US$ 3,1 bi). O valor
é 6% inferior ao obtido com a venda da Elettrogen SpA em julho
de 2001. A Elettrogen controla 7% do mercado italiano. A lista
de companhias interessadas em comprar a Eurogen inclui as norte-americanas
AES Corp. e Mirant e a Iberdrola, da Espanha. A Enel, que em 2000
produziu 70% da eletricidade do país, tem que vender um quarto
de sua capacidade para permitir a entrada de outras companhias
no segmento. O órgão regulador antitruste italiano determinou
que sejam vendidas três subsidiárias e a venda de uma quarta ainda
está sendo contestada pela Enel. Depois da Eurogen, terá que ser
vendida a Interpower SpA, a menor porém mais lucrativa das três
geradoras. (Gazeta Mercantil - 10.09.2001)
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2- Noranda construirá usina processadora de alumínio
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A multinacional canadense Noranda construirá no sul do Chile uma
usina processadora de alumínio, que custará cerca de US$ 2,7 bi
e pode ser considerado o maior investimento estrangeiro no Chile.
A construção da usina será acompanhada pela construção de três
centrais hidroelétricas que gerarão cerca de 758 MW. O projeto
considera ainda a construção de um porto - habilitado para receber
45.000 toneladas -, de 95 km de rodovias e 79 km de linhas de
transmissão de energia. Os operadores das centrais elétricas não
foram decididos ainda, mas devem ser empresas que já atuam no
mercado ou novos sócios canadenses. (Sica News - 10.09.2001)
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3- Racionamento salva Califórnia de uma pior crise
de energia |
O estado americano da Califórnia entrou no período final
do verão sem enfrentar situações críticas de falta de energia
devido ao plano de racionamento laçado pelo estado e apoiado em
mais de 40% pelos consumidores. A Comissão estadual de energia
atribuiu o sucesso do plano ao aumento das tarifas em janeiro
e abril de 2000 e à vontade da população em receber abonos pela
quantidade de energia economizada. Além disso, as temperaturas
deste verão não foram tão altas quanto as do verão de 200 no estado,
o que também facilitou o racionamento. O governo estadual pretende
continuar a incentivar o racionamento. (Sica News - 10.09.2001)
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4- Gamesa obtém direitos de distribuição de energia
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Gamesa obtém direitos de distribuição de energia A empresa espanhola
Gamesa obteve direitos de distribuição da energia que produz nos
parques eólicos que têm construído na Itália e na Grécia. Os dois
países têm incentivado este tipo de energia. A Itália prevê contar
com 600 MW de energia eólica instalada até o final de 2001. Hoje,
ela têm apenas 427 MW instalados. Na Grécia, a empresa espanhola
já assinou um acordo estratégico com a empresa local Hellenic
Energy and Development Company para desenvolver mais projetos
eólicos no país. (Sica News - 10.09.2001)
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5- Elétricas espanholas faturaram US$ 37,7 mi até junho
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As quatro elétricas espanholas - Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa
e Hidrocantábrico - obtiveram um benefício líquido em conjunto
de US$ 37,7 mi no primeiro semestre de 2001, o que supões um aumento
de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção
elétrica aumentou 24.6% no mesmo período devido a uma alta da
atividade hidráulica do período. A Unión Fenosa foi a elétrica
que obteve maior crescimento: 16,4% no total. A Hidrocantábrico
foi a única que teve queda no lucros: 33,8% de redução no total.
(El Mundo - 10.09.2001)
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6- Impasse entre EDP/Cantábrico traz governante espanhol
a Portugal |
O futuro da participação da EDP na Hidrocantábrico será discutido
no dia 11.09.2001, em Lisboa, entre o ministro da Economia português,
Braga da Cruz, e o secretário de Estado da Economia espanhol,
José Folgado. O Executivo de Madrid pretende apertar o cerco a
Lisboa, exigindo pesadas contrapartidas para desbloquear os direitos
de voto do grupo nacional na elétrica espanhola, limitados atualmente
a 3%. Uma das reivindicações passa pelo reforço da posição da
Iberdrola na EDP, que poderia ir até aos 20%, o que foi recusado
por Braga da Cruz. Os dois governantes vão ainda analisar o protocolo
sobre a integração as redes elétricas dos dois países. (Diário
Econômico - 10.09.2001)
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7- Enersis quer regras claras sobre integração vertical
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A Enersis - holding chilena da energia elétrica - espera que o
governo chileno defina em breve uma norma sobre a integração vertical
das atividades no setor elétrico. Segundo fonte a empresa, a Enersis
quer saber quais são as regras claras às quais deve se ater nesse
sentido. Desde maio de 1999, a Comissão Resolutiva está investigando
a integração vertical da Enersis, e com isso emitiu uma medida
preventiva que determina a proibição da venda de ações da Endesa
Chile por parte da Enersis, e que as duas empresas devem ter diretores
e auditores diferentes. A Enersis já havia apresentado em agosto
um pedido de suspensão da medida preventiva para voltar a ter
total autonomia sobre suas companhias. A Comissão Resolutiva rejeitou
o pedido de suspensão, mas esse passo fez avançar o processo,
que deve ser concluído no dia 12.09. (Business News Americas -
07.09.2001)
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8- Filial da Tidelands solicita autorização para gasoduto
México- EUA |
A norte-americana Tidelands Oil & Gas Corp. apresentou uma solicitação,
através de sua filial Reef International, para construir e operar
um gasoduto para distribuição de gás natural, propano e butano
no México por meio de seu gasoduto internacional, que será construído
entre Eagle Pass, nos EUA, e Piedras Negras, no México. O gasoduto
internacional, de US$4mi e 9,6km de extensão, deve estar pronto
em 2002, e a companhia começa a perceber a receita das novas operações
a partir do trimestre seguinte. Um dos clientes do gasoduto será
a mexicana Conagas, que tem a licença de distribuição de gás para
Piedras Negras. (Business News Americas - 07.09.2001)
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9- Galpenergia investe US$ 40 mi no gasoduto Sines/Setúbal |
A Galpenergia, através da sua filial Transgás, vai ampliar, a
partir do início de 2002, a rede nacional de gás natural com a
construção do gasoduto entre Sines e Setúbal, em Portugal, um
projeto que está avaliado em cerca de US$ 40 mi. A sua implementação
insere-se na estratégia de diversificação de abastecimento de
gás natural que se fundamenta no terminal de gás natural liquefeito
de Sines, que entrará em operação no último trimestre de 2003.
Existem três traçados alternativos para o gasoduto, mas aguarda-se
ainda o estudo de impacto ambiental para que o traçado definitvo
seja escolhido. Até agora, a maior parte do gás usado por Portugal
vem da Argélia. O novo terminal de GNL terá capacidade de processamento
de 2,35 bilhões de metros cúbicos, extensível a 4,6 bilhões de
metros cúbicos. (Diário Econômico - 10.09.2001)
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10- Galpenergia negocia fornecimento de gás com a EDP
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Procurando se antecipar à construção do novo gasoduto na região
de Sines e Setúbal, em Portugal, a Galpenergia está negociando,
com a EDP, o fornecimento de gás natural à termoelétrica do Carregado,
no final de 2002. Com quatro grupos de 250 MW cada, a central
encontra-se em fase de análise a conversão total. Estima-se, porém,
que o uso de gás seja parcial, só até 100 MW por grupo. A Galpenergia
tem ainda projetada para a sua nova refinaria em Sines um dos
maiores projetos de cogeração, a ser instalado em Portugal. Na
região deverá ainda ficar, num prazo mais longínquo, a terceira
central de ciclo combinado, havendo em cima da mesa uma proposta
dos norte-americanos da Enron, a ser analisada pela Direção Geral
de Energia. (Diário Econômico - 10.09.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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