1- Aneel leiloará 11 hidrelétricas |
As
usinas hidrelétricas que terão sua concessão de aproveitamento
licitadas em novembro são: Usina Simplício (323,7 MW no Rio Paraíba
do Sul, entre Minas Gerais e Rio Janeiro); Usina Salto Pilão (181
MW, no Rio Itajaí, em Santa Catarina); Complexo São João/Cachoeirinha
(105 MW, no Rio Chopim, no Paraná); Usina São Salvador (241 MW,
no Rio Tocantins, em Tocantins); Usina Monjolinho (67 MW, no Rio
Passo Fundo, no Rio Grande do Sul); Usina Pedra do Cavalo (160
MW no Rio Paraguaçu, na Bahia); Usina Traíra II (160 MW, no Rio
Sapucaí-Grande, em Minas Gerais); Usina Paiquerê (292 MW, no Rio
Pelotas, entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina); Usina Couto
Magalhães (150 MW, no Rio Araguaia, entre Goiás e Mato Grosso);
e Usina Santa Isabel (1.087 MW no Rio Araguaia, entre Pará e Tocantins).
(Gazeta Mercantil - 05.09.2001)
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2- Sai edital para leilão de hidrelétricas |
A Aneel publica no dia 06.09.2001, no Diário Oficial da União,
o edital de licitação de concessões de 11 hidrelétricas, conforme
comunicado oficial da assessoria do órgão. Somados, os novos investimentos
terão potência de 2.666,7 MW. Os documentos de pré-qualificação
deverão ser entregues entre 9 horas e 14h do dia 18.10.2001, diretamente
na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), em São
Paulo. Já o leilão está marcado para 30.11.2001, às 10 horas,
na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. As novas usinas hidrelétricas
devem envolver, de acordo com estimativa da agência, um investimento
total de R$ 4,9 bi. Somadas às concessões já leiloadas em 2001,
a Aneel deve fechar 2001 com o total de 19 novos empreendimentos
de geração hidrelétrica licitados. Outras 11 usinas estão previstas
para serem leiloadas em 2002. (Gazeta Mercantil - 05.09.2001)
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3- Concessão para novas hidrelétricas será de 35 anos
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De acordo com comunicado oficial da Aneel, as plantas de usinas
hidrelétricas, cujo edital de licitação deve ser publicado no
dia 06.09.2001, terão de entrar em operação num prazo variável,
conforme o projeto, de quatro a sete anos. A concessão será de
35 anos e durante este período a União deverá arrecadar R$ 23,9
mi referentes à Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos. O valor será repassado também às cidades e Estados que
abrigarão as usinas, como royalties pelas áreas a serem alagadas
para a construção dos reservatórios. (Gazeta Mercantil - 05.09.2001)
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4- Aneel lançará edital de concorrência para construção
de usina em Minas em 2002 |
O Ministro de Minas e Energia, José Jorge, revelou que a Aneel
lançará em 2002 o edital de concorrência para a construção da
usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A usina será quase
do mesmo tamanho de Itaipu - com capacidade de geração de 11 mil
MWs, apenas mil MWs abaixo do que produz Itaipu - e poderá ser
controlada pelo capital estrangeiro. O investimento previsto é
de US$ 6 bi e será, segundo o ministro, maioritariamente privado.
(Valor - 05.09.2001)
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5- Copel vai a leilão pelo mínimo de R$ 4,3 bi |
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) será leiloada no dia
31.10.2001, na Bolsa de Valores do Rio, pelo preço mínimo de R$
4,324 bi. Esse preço poderá subir para R$ 5,152 bi, dependendo
da adesão dos minoritários à oferta pública de recompra de 15%
das ações ON da Copel, no dia 22.10.2001. O novo controlador não
poderá fechar o capital pelos próximos cinco anos e terá de expandir
em até 20% a geração de energia. Nove grupos estrangeiros podem
disputar a Copel. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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6- EDP analisa privatização da Copel |
A EDP continua a analisar a hipótese de concorrer à privatização
da Copel, cujo leilão decorrerá a 31 de Outubro. Uma oficial da
elétrica portuguesa condicionou, no entanto, o interesse no negócio
à fixação do preço-base da Copel. A empresa será vendida num só
bloco, que reunirá as atividades de produção, distribuição e transmissão
de energia, bem como das telecomunicações, onde a COPEL também
está presente. Analistas do setor consideram que o encaixe do
governo será superior ao da venda do BANESPA, que gerou R$ 7,05
bi. Além da EDP, que ainda não assumiu o seu interesse oficialmente,
na corrida estão as espanholas Endesa e a Iberdrola, a francesa
EDF, a belga Tractebel, a norte-americana AES, a canadiana Hydro
Quebec e a alemã RWE. (Diário Econômico - 06.09.2001)
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7- Elétricas terão manual de regras contábeis |
A Aneel está coordenando um trabalho que deve mudar a cara dos
balanços do setor elétrico. O projeto prevê a modernização e uniformização
das práticas contábeis do setor e a adoção do "manual de contabilidade
do serviço público de energia elétrica". Nele, é revisto o plano
de contas, em vigor desde 1978, além de haver instruções para
a divulgação de "informações contábeis, financeiras, administrativas
e de responsabilidade social". Segundo uma fonte que participa
das reuniões, são pelo menos 50 temas em discussão, com participação
de representantes de entidades de classe, das empresas e da Comissão
de Valores Mobiliários. A intenção da Aneel é trazer os balanços
do setor para mais perto das regras internacionais de contabilidade.
Entre os novos conceitos, estão a adoção do demonstrativo do valor
adicionado e da demonstração de fluxo de caixa, uma prática comum
em outros países. (Valor - 05.09.2001)
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8- Câmara quer se antecipar à Lei das S.A. |
A Aneel quer se antecipar ao projeto de reforma da parte contábil
da Lei das S.A., que deve chegar às comissões da Câmara em setembro.
O projeto, que busca a harmonização com as regras internacionais
e o aumento da transparência, chega numa hora de confusão no setor.
Os demonstrativos vieram coalhados de comentários dos auditores
independentes e ressalvas. No caso do Anexo 5, a regra seguida
pelos auditores no comentário sobre o balanço foi adotar o parágrafo
de ênfase para chamar atenção para um problema que ainda não não
foi resolvido pelo governo. Já no caso da venda de energia no
mercado, os auditores foram mais rígidos. Como a contabilização
das operações do MAE está emperrada e a sua administradora, a
Asmae, está sob intervenção da Aneel, ela não divulgou os valores
comercializados. Para os auditores, as empresas deveriam, neste
caso, fazer uma estimativa e contabilizar o valor. (Valor - 05.09.2001)
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9- Revisão de tarifas será antecipada |
O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, disse que o órgão regulador
está preparando uma reestruturação tarifária do setor elétrico.
Abdo afirmou que a medida teria que atingir as distribuidoras
de energia de forma conjunta para evitar a migração de indústrias
para regiões onde as tarifas continuassem mais baratas. Por essa
razão, considerou o diretor da Aneel, 2003 e 2004, anos em que
haverá revisão dos contratos de concessão, seriam, inicialmente,
bons momentos para definir a nova estrutura de tarifas. O processo,
contudo, será adiantado, garantiu Abdo, que classificou como "inadequado"
o sistema tarifário atual. O executivo apontou que o novo modelo
de preços significará o fim dos subsídios cruzados, que permitem
que setores eletrointensivos paguem até 3 vezes menos do que consumidores
residênciais. (Valor - 06.09.2001)
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10- Governo vai repassar custos não-gerenciáveis às
tarifas |
O presidente do BNDES, Francisco Gros, disse que o governo deve
anunciar essa semana uma solução para acelerar o repasse dos custos
não-gerenciáveis às tarifas de energia. Uma das alternativas seria
a criação de uma conta gráfica, de forma semelhante à que existe
no gás natural. As distribuidoras arcariam com esses custos ao
longo do ano e seriam remuneradas dele uma vez por ano. Gros também
disse que o governo deverá ressarcir as elétricas pelos custos
da parcela A que tiveram de absorver desde 1998, quando foram
firmados os contratos iniciais entre geradoras e distribuidoras.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José
Guilherme de Almeida Reis, confirmou que o governo estuda acelerar
o repasse de custos às tarifas, mas afirmou que a regra da conta
gráfica não seria aplicada a esse passivo do setor. (Valor - 05.09.2001)
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11- Aneel estuda fim do subsídio cruzado |
O
diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, afirmou, no dia
05.09.2001, que é necessário rever a estrutura tarifária no País
e acabar com o subsídio cruzado existente entre contas de clientes
industriais e residenciais. Na prática, anunciou que os primeiros
poderão sofrer correções tarifárias maiores em prol dos residenciais,
que "teriam reajustes menores ou até redução nas tarifas", diz Abdo.
Segundo fontes do setor, isso poderá elevar as tarifas da indústria
em 25% e as das residências em 10%, para resolver a distorção. O
reposicionamento seria gradual, até 2006, quando o mercado de energia
estará integralmente liberado. Abdo se diz convencido de que a estrutura
atual exige alterações, mas informou que não há definição sobre
percentual de reajuste e data de implementação. (Gazeta Mercantil
- 06.09.2001)
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12- Para Abradee, fim de subsídio viabilizaria mercado
de energia |
O livre mercado de distribuição de energia elétrica só poderá ser
viabilizado caso sejam eliminados os subsídios que hoje existem
na estrutura tarifária do setor. A afirmação é do diretor-executivo
da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee), Luiz Carlos Silveira Guimarães, referindo-se ao sistema
de livre negociação direta com os consumidores previsto no atual
modelo do setor elétrico. "Se você quer um mercado competitivo,
não pode haver subsídios". Guimarães faz menção aos chamados subsídios
cruzados existentes na estrutura tarifária desde antes da mudança
do modelo energético implantado pelo atual governo. De acordo com
ele, nenhuma empresa terá incentivos de se tornar um consumidor
autônomo sendo que existem esses subsídios vinculados às atuais
tarifas das distribuidoras. O diretor explica que não há como oferecer
vantagens sobre preços subsidiados. (Gazeta Mercanti - 06.09.2001)
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13- Elétricas querem governo ativo no anexo 5 |
As elétricas brasileiras estão reclamando uma participação mais
ativa do governo nas discussões entre empresas geradoras e distribuidoras
de energia sobre o anexo 5. Segundo elas, se o governo deixasse
claro qual solução seria mais apropriada para financiar o passivo
do setor, a resolução do impasse seria acelerada. Embora esteja
constantemente presente nas reuniões com as empresas, o governo
já reiterou que distribuidoras e geradoras devem encontrar uma saída
para o caso, já que os contratos são privados. Já existem algumas
propostas. Uma é de que seriam lançados papéis, que teriam fluxo
no mercado secundário e seriam uma forma de assegurar os ativos
nos balanços das empresas. Outra possibilidade seria usar um dos
fundos do setor para ajudar a financiar o rombo. Outra alternativa
discutida seria promover um reajuste tarifário tanto para distribuição
quanto para a área de geração. (Valor - 06.09.2001)
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14- Proposta de empresas para solucionar questão do Anexo
V prevê repasse de custos |
Executivos de empresas paulistas de energia foram a Brasília para
um café da manhã com o presidente do BNDES, Francisco Gros. O encontro,
não conclusivo, foi tomado pelas discussões em torno do Anexo V
dos contratos entre geradoras e distribuidoras. Segundo o vice-presidente
da AES Tietê, Demóstenes Barbosa da Silva, a proposta das paulistas
prevê a transferência de parte do ônus de R$ 6 bi às tarifas, de
forma escalonada e temporária. Outra fatia serviria para a criação
de um ativo regulatório para escriturar o crédito restante, para
reconhecimento futuro. "Esse crédito teria de ter prévia concordância
da Aneel", diz Silva. Ele afirmou que a proposta não sugere percentuais
de ajuste tarifário. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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15- MME auditará fundos de pensão de geradoras |
O Ministério de Minas e Energia criou no dia 04.09.2001 um grupo
de trabalho com o objetivo de auditar a contabilidade dos fundos
de pensão de três grandes geradoras de energia: Furnas, Chesf e
Eletronuclear. Serão analisados os valores de contratação das dívidas
e a responsabilidade pela capitalização complementar para o equacionamento
atuarial dos planos de benefícios juntos às entidades de previdência
privada. O estudo foi recomendado pelo Conselho Nacional de Desestatização
(CND), em reunião realizada no dia 29.03.2001. O grupo terá 60 dias,
contados a partir 05.09.2001, para concluir as atividades. Foram
designados seis integrantes, representantes das três empresas, da
Eletronorte e da Eletrosul. O ministério receberá um relatório ao
final do prazo de conclusão, que será encaminhado ao CND. (Gazeta
Mercantil - 05.09.2001)
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1- Racionamento cai no Sudeste e no Centro-Oeste |
Em agosto, a redução de consumo no Sudeste e no Centro-Oeste caiu
para 19,5% em relação ao consumo de maio a julho de 2001. No Nordeste,
o percentual foi de 18,9%, pior dos três meses de racionamento.
Nos Estados de Maranhão, Pará e Tocantins, está em 20,9%. Em julho,
as sobretaxas arrecadadas pelas concessionárias que atuam em áreas
submetidas ao racionamento superaram em R$ 125,3 mi os bônus pagos
a consumidores residenciais, indústrias e comércio de menor porte.
A sobra será usada para pagar os novos benefícios. Até agora,
foram distribuídos R$ 63,7 mi em prêmios. Os números referem-se
ao total consolidado de 31 das 36 concessionárias de Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste. O governo não divulgou os valores por
empresas, mas há casos isolados em que a arrecadação foi insuficiente
para quitar os prêmios. (Valor - 05.09.2001)
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2- Economia de energia fica acima dos 20% apenas no
Norte |
Somente a região Norte do País manteve a economia de energia acumulada
nos primeiros dias de setembro de 2001 acima da meta de 20%, prevista
no plano de racionamento. Entre os dias 01.09.2001 e 04.09.2001,
a redução ficou em 20,2% nessa área, formada por partes do Pará,
Tocantins e Maranhão e servidas pela usina de Tucuruí/PA. (Gazeta
Mercantil - 05.09.2001)
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3- Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste fora da meta nos
4 primeiros dias de setembro |
Entre os dias 01.09.2001 e 04.09.2001, no Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste,
o esforço de economia de energia ficou abaixo da meta. Na primeira
região, o percentual apontou 19,2%, enquanto na segunda área ficou
em 19,6%. Nos sete últimos dias encerrados em 04.09.2001, a economia
acumulada no Nordeste foi de 17,6%, diante de um percentual de
17,5% no Sudeste/Centro-Oeste. O resultado de 04.09.2001 isolado
é pior ainda, com 14,7% e 12,1%, respectivamente. (Gazeta Mercantil
- 05.09.2001)
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4- Bônus para quem consumiu até 225 KWh será pago na
próxima conta |
O governo anunciou no dia 05.09.2001 que os consumidores que cumpriram
a meta de 20% de economia de energia e consumiram até 225 KWh/mês
vão receber bônus nas próximas contas de energia elétrica. Segundo
o governo, as distribuidoras deverão criar uma conta única para
depositar o dinheiro da sobretaxa paga por clientes residenciais,
comerciais e industriais. Essa verba seria, então, usada para
o pagamento do bônus. Têm prioridade para receber o bônus os clientes
que consumiram até 100 KWh e não receberam ainda o bônus, os consumidores
residenciais que consumiram até 225 KWh e ficaram abaixo da meta
de consumo de 20% e os demais que gastaram até 222 KWh. (Diário
OnLine - 05.09.2001)
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5- Empresas também poderão ter bônus por economia |
Grandes consumidores industriais, comerciais e prestadores de
serviços servidos por alta e baixa tensão receberão bônus se economizarem
energia acima das metas estabelecidas para o racionamento. Usuários
residenciais com metas acima de 225 kWh por mês e gastos aquém
das cotas também serão beneficiados. Os dois segmentos serão contemplados
caso haja sobras nos prêmios pagos aos dois grupos de consumidores
residenciais com bônus garantidos. O valor do prêmios dependerá
dos excedentes, mas ficará limitado a R$ 1 para cada real economizado.
A nova resolução da GCE estabelece que das sobras, 25% serão destinadas
a pagar prêmios a usuários não residenciais e 35% vão para consumidores
residenciais com metas mensais acima de 225 kWh. Os 40% restantes
serão usados para quitar prêmios garantidos a consumidores residenciais
até 100 kWh - R$ 2 para cada real economizado - mas que ainda
não haviam sido pagos por insuficiência de receita. (Valor - 05.09.2001)
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6- Tesouro deverá arcar com pagamento de bônus |
O Tesouro deverá arcar com o pagamento do bônus para os clientes
com consumo até 100 kWh e os com metas entre 101 kWh e 225 kWh
por mês que gastarem abaixo das cotas na hipótese da arrecadação
ser insuficiente. José Guilherme de Almeida Reis, secretário de
Política Econômica do Ministério da Fazenda, explicou que a fórmula
adotada agora visa estender os benefícios ao maior número possível
de consumidores, sem sacrificar o Tesouro. Os recursos virão das
sobretaxas cobradas de usuários residenciais, industriais e comerciais.
Bônus, sobretaxas e sobras serão calculadas separadamente por
empresa. O governo abandonou a idéia de criar um fundo nacional
"para não dar margem a interpretações em que as sobretaxas possam
ser entendidas como imposto", justificou Reis. Com isto, excedentes
gerados em uma empresa do Sudeste, por exemplo, não poderão ser
usados para premiar consumidores do Nordeste. (Valor - 05.09.2001)
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7- Horário de verão deve começar no dia 14 de outubro
e deve incluir Nordeste |
O horário de verão de 2001 deve começar no dia 14.10.2001 e há
duas propostas em estudo para o término do período: em 3 de fevereiro
(112 dias) ou 17 de fevereiro de 2002 (117 dias). Em qualquer
um dos casos, o horário de verão seria menor do que o da versão
2000-2001, que durou 133 dias. Em 2001, o racionamento de energia
poderá levar os Estados do Nordeste a aderir ao horário de verão.
Os governadores da região já estão sendo consultados pelo governo
federal para que a medida possa ser adotada sem contestação na
Justiça. A recomendação pela adoção do horário de verão inclusive
no Nordeste é do ONS e foi feita na reunião da GCE no dia 04.09.2001.
Para o ONS, todos os Estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste, além de Tocantins, Distrito Federal e Roraima devem
entrar no horário de verão. (Folha - 06.09.2001)
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8- Abrage diz que racionamento deve durar até fevereiro |
O presidente da Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras
de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Antônio Neiva, estima que
o racionamento de energia deverá se prolongar até o final de fevereiro
de 2002, mesmo que as chuvas atinjam a média histórica. Segundo
Neiva, o nível máximo de armazenamento de água dos reservatórios
é atingido em 1º de maio e o mínimo, em 30 de novembro. Ele prevê
que o término do racionamento seja em março. (Diário OnLine -
05.09.2001)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Hidrelétrica de Porto Estrela começa a operar em
MG |
A primeira turbina da hidrelétrica de Porto Estrela, localizada
na região sudeste de Minas Gerais, entrou em operação comercial
em 05.09.2001, segundo informou o ONS. A máquina geradora tem
capacidade de produzir 56 MW. A usina está sendo construída numa
parceria entre a Cemig, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e Companhia
de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), cada uma com participação
de 33% no empreendimento. As obras tiveram início em julho de
1999 e a previsão é que a segunda e última máquina da planta,
também com 56 MW de potência, entre em operação em novembro de
2001. Os investimentos previstos somam R$ 100 mi. A cerimônia
oficial de inauguração da hidrelétrica será realizada no 27.09.2001.
(Gazeta Mercantil - 05.09.2001)
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2- Investimentos em PCHs poderão movimentar US$ 1 bi
até 2003 |
Entre janeiro de 2000 e o primeiro semestre de 2001, a Aneel liberou
71 autorizações para a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs) no País. O volume, duas vezes superior ao registrado no
biênio 1998-1999, mostra a retomada dos investimentos em usinas
com potência entre 1 MW e 30 MW. As regiões Sudeste e Sul concentram
mais de 70% dos novos projetos. Até 2003, segundo a Aneel, os
investimentos em pequenas centrais poderão movimentar cerca de
US$ 1 bi. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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3- Grupo empreendedor planeja instalar 7 PCHs nos Estados
do PR, SC e GO |
O grupo J. Malucelli, de Curitiba (PR), está na lista de empreendedores
com projetos na Aneel para a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs). Até 2005, planeja instalar sete PCHs nos Estados do Paraná,
Santa Catarina e Goiás. O último empreendimento, já iniciado,
envolve parceria com as construtoras Fuad Rassi, Metropolitana
e Planex. Tudo somado serão 100 MW de energia. "O investimento
total ficará em torno de R$ 150 mi", diz João Francisco Bittencourt,
diretor superintendente da J. Malucelli Energia. A decisão do
grupo de entrar nas áreas de geração e transmissão levou em conta
o potencial desses mercados. "Além das obras programadas, estamos
estudando projetos nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso",
afirma. Segundo Bittencourt, parte dos recursos para construção
das sete PCHs poderá ser financiada pelo BNDES. (Gazeta Mercantil
- 06.09.2001)
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4- Brascan Energética deve construir 18 PCHs até 2005
|
A canadense Brascan também decidiu apostar no nicho das Pequenas
Centrais Hidrelétricas (PCHs). "Até 2005, vamos construir 18 pequenas
usinas no País num total de 500 MW", declara Antônio Carlos Novaes,
o presidente da Brascan Energética (Besa). Entre os projetos da
Besa aprovados pela Aneel, três já foram iniciados. "Respondem
por um desembolso de US$ 50 mi", afirma Novaes. No Paraná, estão
em construção as centrais de Salto São João e Pedrinho (PR), respectivamente
com capacidade instalada de 16 MW e 14 MW. No Rio Grande do Sul,
numa parceria com a Azaléia, a Besa está erguendo a usina de Passo
do Meio, com capacidade instalada de 30 MW. (Gazeta Mercantil
- 06.09.2001)
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5- PCHs respondem por 2% da matriz energética |
Atualmente, as 331 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em operação
no Brasil respondem, em conjunto, por cerca de 2% da matriz energética
- algo em torno de 1.400 MW. Com o programa de incentivos ao setor,
a meta do governo federal é elevar a potência instalada para 2.600
MW até 2003. "A meta é viável. Para as empresas, dispor de energia
barata e garantida passou a ser fator decisivo", diz Ivo Pugnaloni,
engenheiro e diretor da consultoria Enercons. (Gazeta Mercantil
- 06.09.2001)
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1- MAE deve voltar a funcionar ainda em setembro |
O diretor da Aneel, José Mario Abdo, disse que o MAE voltará a
funcionar com a conclusão, ainda em setembro, da contabilização
das pendências entre julho de 1999 e agosto de 2000. Mas os empresários
do setor elétrico acreditam que o mercado livre não será viável
enquanto o impasse do Anexo 5 não for solucionado. O diretor do
BNDES, Otávio Castelo Branco, afirmou que a Comercializadora Brasileira
de Energia Emergencial vai assumir as funções do MAE enquanto
este não estiver atuando. A decisão foi tomada para tornar possível
a comercialização da energia gerada por termoelétricas que estão
para entrar em operação. Os contratos serão de curto prazo para
que futuros negócios no MAE não sejam prejudicados. Castelo Branco
revelou também que a CBEE poderá comprar certificados de redução
de consumo, que atualmente são comercializados na Bovespa, como
forma de melhorar o nível dos reservatórios. (Valor - 06.09.2001)
Índice
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2- MAE vai divulgar primeiras contas depois de dois
anos |
Dois anos depois da criação do MAE, enfim sairá a primeira contabilização
das operações realizadas no período de julho de 1999 a agosto
de 2000. Segundo o presidente do Conselho do MAE, Lindolfo Paixão,
os primeiros registros deverão ser divulgados no dia 13.09.2001.
Já as liquidações das compras e vendas realizadas neste intervalo
de tempo estão previstas para começar dia 28.09.2001, garante
Paixão. Segundo ele, não há possibilidade de adiar novamente a
publicação do documento. (Estado - 06.09.2001)
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3- Governo diz que CBEE deve exercer função do MAE
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Segundo o diretor geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, o funcionamento
do MAE é uma vontade de todo mercado. Mas, enquanto isso não ocorre,
a função deve ser exercida pela Comercializadora Brasileira de
Energia Emergente (CBEE), criada recentemente pelo governo. No
dia 05.09.2001, durante o Seminário "Cenário Atual e Futuro do
Mercado Brasileiro de Energia", da Fiesp, o coordenador do Grupo
de Aumento de Oferta da GCE, Octávio Castello Branco, confirmou
que a comissão está estudando a possibilidade de comercializar
a energia das novas usinas termoelétricas merchant, que vendem
sua geração no mercado spot. "Um dos papéis da empresa é corrigir
falhas do mercado", completa Castello Branco. (Estado - 06.09.2001)
Índice
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4- Agentes defendem mudança no cálculo de preços |
A cada dia, as discussões sobre o imbróglio da implantação do
MAE dão conta de que ele tem erros de fundação. Para agentes do
setor, os próprios princípios adotados para o cálculo do preço
da energia no MAE estão distorcidos. Na opinião do presidente
da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica
(Abracel), Walfrido Ávila, é um equívoco cotar o MWh no MAE como
o custo do déficit. "Isto não é o melhor para o mercado", afirmou.
O principal erro, segundo ele, está em avaliar a energia no mercado
spot sem levar em conta os reais valores praticados nas transações
de comercialização. Atualmente, tanto nos leilões de energia excedente
operados pela Asmae/Bovespa quanto nos contratos bilaterais intermediados
pelas distribuidoras, o MWh está muito longe dos R$ 684, que é
o custo do déficit vigente para todo o período de racionamento
por determinação da GCE. "Este preço não é usado na comercialização,
apenas na sobretaxa", argumenta. Ávila diz, ainda, que nem compradores
nem vendedores concordam com o custo de R$ 684, considerado alto
demais. (Gazeta Mercantil - 05.09.2001)
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5- CBEE terá regras flexíveis para suprir ineficiência
do MAE |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, revelou que a Companhia
Brasileira de Energia Emergencial, recém-criada pelo governo para
suprir a falta de um mercado atacadista de energia eficiente,
vai ter regras flexíveis com o objetivo de facilitar a compra
de energia das termoelétricas privadas. O propósito é estimular
investimentos em geração, oferecendo às empresas garantia de compra
da energia produzida. O governo promete pagar pela energia um
preço compatível com os investimentos realizados. Os preços poderão
ser reajustados em prazos inferiores ao atual, mas os reajustes
não serão repassados ao consumidor. O custo será absorvido pelo
governo. O ministro espera que, na primeira compra de energia
pela CBEE, sejam adquiridos 2 mil MW. (Valor - 05.09.2001)
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6- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem oferta de compra
pelo 3º dia seguido |
Pelo terceiro dia consecutivo, os leilões de energia excedente
operados pela Asmae/Bovespa fecharam, no dia 05.09.2001, sem registrar
sequer uma proposta de compra. Os vendedores, por sua vez, ofereceram
1.450 MWh, dos quais 1.000 MWh a R$ 225 e 450 MWh a R$ 280. De
acordo com analistas, é natural que no início de cada mês haja
pouco movimento no ambiente eletrônico. É quando os grandes consumidores
de energia já receberam a fatura do mês anterior e, não tendo
alcançado a meta de redução de consumo, começam uma reorganização
para diminuir os gastos do insumo. Com a proximidade do final
de cada mês, as empresas avaliam se conseguirão se adequar à cota
e, caso isso não seja possível, recorrem aos mercado para compra
de excedentes. (Gazeta Mercantil - 05.09.2001)
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7- Preço de energia excedente das micro, pequenas e
médias empresas é de R$245,64/MWh este mês |
O preço da energia excedente das micro, pequenas e médias empresas
está um pouco mais barato em setembro de 2001. A GCE fixou o preço
do MWh em R$ 245,64, a média do valor negociado no MAE em agosto.
Nos meses de julho e agosto, o preço foi de R$ 293,50 por MWh.
Esse valor, na prática, funciona como uma sobretaxa para essas
empresas. Isso porque o valor corresponde à energia utilizada
acima do permitido pela meta de consumo fixada pelo governo. A
medida vale para empresas com consumo de até 2 mil KWh/mês. (Gazeta
Mercantil - 05.09.2001)
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8- Enron avalia venda de energia da Eletrobolt |
Dentro de aproximadamente 20 dias, a usina térmica Eletrobolt,
da Enron, começará a gerar 180 MW, e ainda não definiu quem serão
os compradores para esta energia. A planta é do tipo merchand
- sem contratos iniciais de suprimento - e depende, portanto,
do funcionamento do MAE. Segundo o presidente da Enron no Brasil,
Orlando González, a empresa avalia a possibilidade de comercializar
a produção da térmica por meio da recém-criada Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial (CBEE). "É uma saída, mas não
uma boa saída", disse. Outra alternativa seria a venda por meio
de contratos bilaterais, um mecanismo já utilizado pela multinacional
como ambiente para comercialização de excedentes. (Gazeta Mercantil
- 05.09.2001)
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9- Saelpa faz cadastramento para comércio de energia
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A Saelpa (PB), empresa do grupo Cataguazes Leopoldina, abriu no
dia 04.09.2001 o período de cadastramento para os consumidores
dos grupos A e B (industrial e comercial) interessados em participar
do Programa de Compensação de Metas de Consumo (bolsa virtual
de energia) para comprar ou vender excedentes. Os interessados
receberão posteriormente um boleto bancário, no valor de R$ 50,00,
que dará direito a participar dos leilões de energia até o final
do racionamento. A partir de 05.09.2001, os interessados já podem
procurar a Loja de Serviços de Cruz do Peixe da Saelpa, em João
Pessoa, para se cadastrar. Os cadastramentos também estão disponíveis
para os consumidores interessado na Federação das Indústrias do
Estado da Paraíba (Fiep) e Companhia de Eletricidade da Borborema
(Celb). Outra opção de cadastramento é pelo site www.cataguazes.com.br/bolsadeenergia.
As entidades que queiram participar do Programa deverão estar
ligadas ao sistema elétrico do Sistema Cataguazes-Leopoldina e
não poderão ter realizado cortes de pessoal em função das medidas
de racionamento em curso no País. (Gazeta Mercantil - NE - 05.09.2001)
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10- Despesas operacionais da Asmae caem 46,89% |
Apesar das indefinições sobre o Anexo V, questão essencial para
que o MAE funcione, no tocante ao aspecto administrativo, o Mercado
comemora o enxugamento das despesas operacionais da Asmae. Elas
caíram 46,89% entre junho e agosto de 2001, para R$ 3,898 mi.
Os cortes atingiram pessoal, operação em geral e viagens. Os dados
constam de balanço da gestão interina na Asmae. O consultor Cemig,
Carlos Augusto Brandão, disse que o orçamento da instituição para
o segundo semestre de 2001 diminuiu de R$ 50 mi para R$ 16 mi.
A redução foi aprovada no dia 30.08.2001, pelo Conselho de Administração
da Asmae. A tendência é reforçar essa economia, com novo corte
de pessoal e aluguel. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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1- Parlamentares aprovam crédito suplementar para a
Eletrobrás |
Os parlamentares aprovaram na sessão do dia 05.09.2001 um crédito
suplementar ao Orçamento de 2001 em benefício da Eletrobrás no
valor de R$ 1,14 bi. O dinheiro será utilizado para investimentos
em geração e transmissão de energia elétrica. O objetivo é implementar
medidas de natureza emergencial decorrentes da atual situação
crítica dos reservatórios hídricos, para compatibilizar a demanda
e a oferta de eletricidade no curto e médio prazos. (Valor - 06.09.2001)
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2- CEF financia economia energética de pequena empresa
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A Caixa Econômica Federal está oferecendo, a partir da primeira
semana de setembro de 2001, linhas de crédito para as pequenas
e médias empresas interessadas em obter financiamento para a aquisição
de novos equipamentos com maior eficiência energética. Estes financiamentos
contam com recursos do Programa Energia Brasil, criado pelo governo
federal. A Caixa participa do programa com linhas de financiamento
para os planos de negócios, como o Girocaixa, o BNDES Automático
e o Proger, que permite a obtenção de crédito a longo prazo, de
36 a 48 meses e taxas de juros que variam entre 4% a 5% ao ano,
acrescido da Taxa de Juros de Longo Prazo - hoje em 9,5% ao ano.
Se uma padaria quiser substituir seu forno elétrico por um a gás,
por exemplo, poderá obter empréstimo na CEF para 90% do valor
do equipamento, somado à mão-de-obra. (O Globo - 06.09.2001)
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3- BNDES amplia possibilidade de financiamento ao setor |
O BNDES vai estender a todos os projetos do setor elétrico a possibilidade
de financiamento via mercado de capitais, com garantia de recompra
dos papéis pela instituição. Atualmente, nos projetos de usinas
hidrelétricas, o BNDES financia parte do investimento e incentiva
os sócios a captarem recursos por meio da emissão de debêntures.
A medida faz parte de um pacote anunciado no dia 5 de setembro
pelo diretor de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco,
que tem como objetivo agilizar e tornar mais atraentes as condições
para concessão de financiamentos a projetos do setor elétrico.
(Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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4- BNDES deve beneficiar projetos de usinas termelétricas |
O BNDES dobrou a parcela passível de financiamento dos projetos
de grandes hidrelétricas de 35% para 70% da parte financiável
do projeto, com 12 anos para pagar. O BNDES também anunciou que
os financiamentos para compra de máquinas e equipamentos, via
sua subsidiária Finame, passarão a alcançar 100% do valor da compra,
contra 90% na regra anterior. O prazo de amortização passa de
60 para 72 meses. Os limites de financiamento para hidrelétricas
de médio porte (de 30 a 99 megawatts) passaram de 65% para 70%.
Para a construção de linhas de transmissão, o limite de financiamento
passou de 70% para 80%, sempre em relação à parcela do projeto
passível de financiamento. Castello Branco, diretor de infra-estrutura
do BNDES', disse que o banco tem atualmente em carteira (pedidos
aprovados ou em diversas fases de estudos) projetos no setor de
energia que somam R$ 11 bi. De janeiro a agosto deste ano, deram
entrada no banco 36 projetos, com pedidos de financiamento de
R$ 5 bi, para investimentos totais de R$ 10,6 bi. (Folha de São
Paulo - 06.09.2001)
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5- IPC deve ficar em pelo menos 6%, admite Fipe |
Pela primeira vez, a Fipe admite que a inflação na cidade de São
Paulo deve ficar em 6% "pelo menos". Até a semana passado o coordenador
do IPC, da Fipe, Heron do Carmo, ponderava uma inflação entre
5,5% e 6%, "no máximo". Em 2000, o IPC-Fipe ficou em 4,38%. (Valor
- 06.09.2001)
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6- Quase sem negócios, o dólar bate R$ 2,58 |
Em um dia de fraco movimento financeiro, as projeções para as
taxas de juros futuros ficaram praticamente estáveis. Já a cotação
do dólar comercial subiu 0,94% e valia R$ 2,58, na venda. Apesar
de a evolução da situação econômica na Argentina ter dado trégua
aos investidores, a ordem ainda é manter a cautela e, consequentemente,
garantir que os dólares permanecem nas carteiras dos bancos. No
final do pregão, a Ptax, média das cotações do dólar comercial
apurada pelo BC, ficou em R$ 2,5669, alta de 0,11%. Na BM&F, o
contrato de dólar com liquidação financeira em outubro subiu 0,62%,
para R$ 2,605. A projeção para novembro teve alta de 0,63% e era
negociada a R$ 2,646. (Gazeta Mercantil - 06.09.2001)
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7- Mercado de bradies quase parado |
O mercado de títulos da dívida dos países emergentes encerrou
a quarta-feira, dia 5 de agosto, com preços muito próximos aos
registrados no fechamento do dia anterior. A liquidez, embora
tenha melhorado com o fim das férias nos EUA, não fez muita diferença.
No fim do dia o FRB caía 0,39% para US$ 0,774 e o Global 8 baixava
0,38% para US$ 0,65. O brasileiro C-Bond acompanhava e caía 0,27%
para US$ 0,73. (Valor - 06.09.2001)
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1- Congresso aprova equalização para o gás |
A medida provisória que autoriza o governo federal a utilizar
mecanismos de compensação para manter o preço do gás natural estabilizado
por períodos consecutivos de 12 meses foi transformada em lei.
Atualmente, o Brasil importa da Bolívia 80% do gás que consome.
Sem os instrumentos de manutenção, os preços podem oscilar de
acordo com as mudanças do câmbio. Conforme a nova legislação,
caberá aos ministros de Minas e Energia e da Fazenda criarem esses
mecanismos. Eles fixarão o preço, equalizando os valores entre
o que é o produzido internamente e o que é importado. A regra
passa a valer a partir da operação de usinas termoelétricas. O
objetivo é fazer com que o Programa Prioritário de Termoeletricidade,
instituído em fevereiro de 2000, não seja mais prejudicado pelo
deslocamento entre os valores das tarifas, em reais, e o preço
do gás importado, em dólar. (Valor - 06.09.2001)
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2- Ineficiência do MAE pode atrasar início de operações
das térmicas |
Os investidores privados poderão atrasar o início da geração das
térmicas, se não houver uma definição sobre a compra da energia
das termoelétricas do programa emergencial. Em vez de entrar em
operação em ciclo simples, as usinas poderiam ser inauguradas
apenas quando já estivesse implementado o ciclo combinado. Teme-se
que a CBEE enfrente um situação parecida com a que ocorreu na
Califórnia. O governo do Estado americano adquiriu energia gerada
de forma emergencial a um preço elevado, mas quando o racionamento
foi amenizado, as tarifas baixaram e a administração arcou com
o prejuízo. No entanto, também se vê a necessidade de uma solução
transitória para garantir a venda da energia nova. Não apenas
enquanto o MAE estiver paralisado, mas até o início de 2003, quando
terá início o processo no qual os consumidores poderão escolher
de que gerador comprar energia. (Valor - 05.09.2001)
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3- Direção da termelétrica de Uruguaiana prepara pronunciamento
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O presidente da AES Uruguaiana Empreendimentos,
Mark Green, vai se pronunciar na segunda semana de setrembro de
2001, em Porto Alegre (RS), sobre os problemas comerciais e operacionais
que envolvem a Usina Termelétrica de Uruguaiana. A assessoria
de imprensa da AES Uruguaiana Empreendimentos informou que Mark
Green é quem deverá divulgar os números sobre a atual situação
da termelétrica movida a gás natural argentino. A empresa enfrenta
ações judiciais da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)
e da Rio Grande Energia (RGE) por descumprimento contratual. O
presidente da CEEE, Vicente Rauber, voltou a enfatizar que não
há problemas nas linhas de transmissão de energia elétrica na
região da Fronteira Oeste do Estado. (Zero Hora - 06.09.2001)
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4- Para Coppe, reflorestamento é arma para conter poluição
de térmicas |
O reflorestamento é a forma mais adequada para compensar as emissões
de CO2 das termelétricas. A proposta será apresentada ao Ministério
do Meio Ambiente no dia 18.09.2001 pelo vice-coordenador do Programa
de Planejamento Energético da Coppe/URFJ, Roberto Schaeffer. Segundo
os cálculos do pesquisador, para uma usina de mil MW seriam necessários
100 mil hectares de floresta. Schaeffer parte do princípio de
que as plantas consomem CO2 durante a fotossíntese. É quando transformam
o gás em biomassa, processo fundamental para o crescimento vegetal.
A fotossíntese é mais intensa nos primeiros 25 anos de vida das
árvores. ''Esse período é justamente o tempo de vida médio das
termelétricas. Portanto, se as usinas plantarem mudas no momento
em que começarem a operar, o CO2 emitido será absorvido durante
todo seu funcionamento'', disse Schaeffer. (Jornal do Brasil -
06.09.2001)
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5- Bolívia receberá US$ 600 mi do Brasil a partir de
2003 |
O ministro do desenvolvimento econômico boliviano, Carlos Kempff,
anunciou que, a partir de 2003, a Bolívia receberá US$ 600 mi
do Brasil para assegurar o transporte de 30 milhões de metros
cúbicos de gás por dia. Os investimentos totais para que o transporte
de gás para o país vizinho se realize por 20 anos serão de US$
2 bi. Kempff considera que a assinatura do acordo permite abrir
novas perspectivas para futuros negócios de compra e venda gás
na Colômbia.(Los Tiempos - 06.09.2001)
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1- Alcoa decide reduzir a produção das suas fábricas
no Brasil |
A Alcoa decidiu reduzir a produção de alumínio em duas de suas
unidades no Brasil. Em comunicado divulgado no dia 04.09.2001,
nos Estados Unidos, a empresa informou que a medida faz parte
do esforço de racionamento de energia no País e não deve ser sentida
até a divulgação do balanço completo dos lucros de 2001. No ano
2000 a Alcoa lucrou US$ 1,48 bi, sobre receita de cerca de US$
22,94 bi. Na unidade de Poços de Caldas o corte foi de 25%. Como
no início do racionamento a produção já havia sofrido uma redução
do mesmo valor, ou o equivalente a 22.500 toneladas, a produção
atual acabou limitada a 45 mil toneladas por ano, exatamente a
metade da capacidade da indústria , de 90 mil toneladas. Já a
produção em Alumar, São Luís (MA), foi reduzida em 29.500 toneladas.
Somando-se ao corte de outras 63 mil toneladas, que já havia ocorrido
desde o dia 01.06.2001, a unidade acumulou uma queda de 25%, em
sua produção habitual de 370 mil toneladas. (Estado - 06.09.2001)
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2- Abrace diz que racionamento força aumento dos custos
e a perda de competitividade |
A decisão da Alcoa de reduzir a produção de alumínio em duas de
suas unidades no Brasil foi considerada um "mau sinal" pela Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace).
Paulo Ludmer, diretor da Abrace, acha que ao reduzir a produção,
a Alcoa acabará prejudicando a meta do governo de ampliar as exportações.
"O alumínio brasileiro tem ótima aceitação no mercado externo
e seria péssimo perder clientes já conquistados por causa da crise
de energia." De acordo com Ludmer, a queda de produção imposta
pelo racionamento de eletricidade vem forçando o aumento dos custos
e a perda de competitividade. Ele avalia que ao fim de seis meses
a perda de arrecadação entre as empresas ligadas à Abrace atinja
US$ 600 milhões. (Estado - 06.09.2001)
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1- Centrica quer investir nos EUA |
Mesmo com o impacto produzido no mercado americano de energia
pela crise da Califórnia, a Centrica, o fornecedor britânico de
gás e eletricidade, continuando procurando lugares onde possa
investir nos EUA. O CEO da Centrica, Roy Gardner afirmou que a
companhia quer ter pelo menos 10 milhões de clientes americanos
até 2003. A determinação da Centrica segue caminho oposto do tomado
pela Shell Energy Services esta semana, ao anunciar sua saída
do mercado de venda de energia dos estados do Texas e Ohio. A
Centrica afirma que, mesmo com a retirada da Shell, não se assusta
com o estado do mercado americano. Ela afirma que, mesmo com a
crise, a desregulamentação do setor está próxima e é isto que
interessa à Centrica. Além do investimento nos EUA, a companhia
inglesa pretende também crescer na Europa, e visa ter 5 milhões
de clientes no mercado europeu até 2005. (Financial Times 06.09.2001)
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2- Departamento de energia americano procura locais
para aterro nuclear |
O departamento americano de energia começou uma série de audições
para achar um novo local propício para instalar um aterro nuclear.
O aterro é considerado um passo fundamental para que a indústria
nuclear possa crescer no país. Estudos neste sentido vêm sendo
feitos desde 1982. A montanha de Yucca, nos estado de Nevada,
foi o local escolhido, mas esta escolha vem enfrentando forte
oposição dos ecologistas e democratas do estado. O maior operador
nuclear dos EUA, a Exelon, afirma que, se a questão não for resolvida
logo, os planos de construção de novas usinas terão que ser interrompidos.
A companhia planeja anunciar a construção de uma nova usina dentro
de um ano. Esta seria a primeira usina construída nos EUA depois
de 12 anos. (Financial Times 06.09.2001)
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3- Enterprise visa crescimento de 5% anual na produção |
O grupo britânico independente explorador de gás e petróleo Enterprise
Oil, anunciou que visará um crescimento de 5% anual em sua produção
nos próximos cinco anos. A companhia afirma que mais da metade
da nova produção prevista já está presente no portfolio da empresa.
Só seria preciso aumentar a exploração nessas áreas já pertencentes
à empresa. Para cumprir os 5% de crescimento, a empresa ainda
deve continuar procurando ativos que possam ser adquiridos. A
empresa apresentou um crescimento de 26% nos seus lucros do primeiro
semestre de 2001. (Financial Times 06.09.2001)
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4- Rússia deve aumentar porcentagem de investimento
estrangeiro na Gazprom |
O governo russo anunciou reformas no setor de energia para poder
liberalizar uma maior porcentagem do mercado da Gazprom, a maior
companhia de gás do país. O governo espera dobrar a participação
estrangeira no mercado, hoje de 11,5%. Ainda não se definiu como
esta transformação se dará. Muito participantes do governo russo
são contra as reformas e dizem que a venda das ações da Gazprom
pode se dar sem elas. O próprio governo russo ainda não se pronunciou
sobre esse questionamento. (Financial Times 05.09.2001)
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5- Delegação boliviana viaja ao México para oferecer
gás natural |
Uma delegação boliviana viajará ao México no dia 10.09.2001 para
oferecer um projeto de produção de eletricidade a partir de gás
natural. A Bolívia, que possui reservas de 1,3 bilhões de metros
cúbicos de gás em seu território, está impulsionando a consolidação
de um consórcio multinacional com a Repsol-YPF, a British Gas
e a British Petroleum, para exportar gás liqüefeito para os EUA
e para o México. Atualmente, o Brasil é o único mercado grande
e seguro do gás boliviano, mas até o fim do ano a Argentina também
passará a receber o combustível. (Los Tiempos 06.09.2001)
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1- Villa Verde, Victor de Souza. A conservação de energia
elétrica no novo modelo institucional do setor elétrico brasileiro |
Villa Verde, Victor de Souza. A conservação de energia elétrica
no novo modelo institucional do setor elétrico brasileiro. Rio
de Janeiro: Tese de Mestrado, Programa de Planejamento Energético
- COPPE/UFRJ, Março/2000. - 99
páginas
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Barbara Oliveira, Carla Nascimento, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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