1- Eletropaulo vence Furnas na Justiça |
A
Furnas Centrais Elétricas briga na Justiça na tentativa de cassar
a liminar concedida, em abril de 2001, à Eletropaulo Metropolitana
Eletricidade de São Paulo pela 9ª Vara Federal do Distrito Federal.
A decisão determinou que seja cobrado, pelos KW recebidos de Furnas,
o preço sem o reajuste de 8,3% autorizado pela Resolução 581/00
da Aneel. Ao analisar o recurso (agravo de instrumento) movido
pela concessionária de energia, o juiz Fagundes de Deus do Tribunal
Regional Federal (TRF) da Primeira Região, com jurisdição no Distrito
Federal e 13 estados, manteve a liminar concedida. Diante do entendimento
do juiz, Furnas apresentou embargos de declaração (recurso utilizado
para esclarecer algum ponto da decisão contestada), que ainda
não foram apreciados. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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2- Governo estuda soluções para custos não-gerenciáveis
de energia |
O governo deve anunciar nos próximos dias uma solução para os
custos não-gerenciáveis das tarifas de energia, a chamada parcela
A. Duas alternativas estão em discussão, conforma afirmou há pouco
o presidente do BNDES, Francisco Gros. Uma das opções é a criação
da conta gráfica, a exemplo do que foi feito com o gás natural,
em que a Petrobras arca com a variação cambial do setor e é ressarcida
anualmente quando os custos são repassados às tarifas. Outra proposta
é o repasse desses custos no ato do reajuste tarifário anual,
o que não difere muito do que acontece hoje quando as empresas
são ressarcidas no momento em que as tarifas são aumentadas. Gros
lembrou que a definição de novas regras para a parcela A é um
pleito antigo do setor elétrico. O presidente do BNDES garantiu
que as empresas serão ressarcidas pelos custos que tiveram de
absorver desde 1998 quando foram firmados os contratos iniciais
entre geradoras e distribuidoras. Gros afirmou que o governo está
buscando uma solução para que o repasse da parcela A - variações
do dólar sobre a energia de Itaipu, custos de transmissão e outros
fatores - seja automático. Segundo o presidente do BNDES, também
é necessária a obtenção do embasamento jurídico adequado para
o ressarcimento. (Valor - 04.09.2001)
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3- Cemig desiste do leilão da Copel |
Cemig desiste do leilão da Copel A Cemig, a única empresa de capital
nacional inscrita na sala de dados da Copel, está fora do leilão
da concessionária, programado para 31.10.2001. A decisão foi anunciada
no dia 02.09.2001, pelo governador Itamar Franco, após uma reunião
com a diretoria da estatal mineira. Segundo a assessoria de imprensa
de Franco, a posição é definitiva e se deve a "questões técnico-financeiras".
A Cemig, que por ser uma empresa pública só poderia participar
do leilão como sócia minoritária (conforme previa a minuta do
edital), insistiu em ter acesso aos dados e já pagou os US$ 35
mil para visitar o data-room. Os assessores de Itamar Franco,
bem como os da Cemig, não souberam informar se a visita, agendada
para os dias 17 a 24 de setembro de 2001, vai ocorrer apesar da
desistência. (Tudo Paraná - 04.09.2001)
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4- Cresce o interesse pelo leilão da Copel |
A espanhola Endesa e a alemã RWE deverão disputar o leilão da
Copel, previsto para 31 de outubro, na condição de favoritas dos
analistas e executivos do setor elétrico. Além da capitalizada
companhia alemã querer inaugurar sua presença no mercado brasileiro
de energia com a aquisição da Copel, a Endesa já começou a estruturar,
segundo fontes da própria empresa, agressiva estratégia que garanta
vitória no leilão e, conseqüentemente, a integração dos ativos
da companhia paranaense com o projeto de integração energética
com a Argentina, para o qual investe US$ 700 mi. Na avaliação
dos agentes do setor, a privatização da Copel tem sua importância
ampliada não só por marcar a entrada no País de companhias estrangeiras
ainda ausentes da área de geração, como a própria RWE e a italiana
Enel, mas por colocar à prova as expectativas estrangeiras em
relação ao conflagrado mercado brasileiro de energia. No dia 06.09.2001,
o governo do Paraná publicará o edital de privatização da Copel,
com detalhes como preço mínimo e regras para a privatização. (Gazeta
Mercantil - 04.09.2001)
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5- Pesquisa terá verba de R$ 80 mi |
O Fundo para Pesquisa e Desenvolvimento em Energia, coordenado
pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério
da Ciência e Tecnologia, pode entrar em operação ainda em setembro
de 2001, segundo informou o diretor da Finep, André Amaral de
Araújo. "O fundo deve gerir recursos de R$ 80 mi até o final de
2001", disse. Araújo informa que o fundo é originado da lei 9991
de 2000, que prevê alocação de 0,5% do faturamento das empresas
do setor de energia, sejam geradoras ou distribuidoras, para a
criação de um fundo voltado à pesquisa e desenvolvimento do setor.
Haverá um comitê gestor do fundo, com pelo menos um representante
indicado pela Aneel e pelo MME. Para o diretor, não é difícil
que a soma de R$ 80 mi, prevista para o fundo de 2001, seja suplantada
em 2002. "O setor de energia está muito visado e a tendência é
que as empresas se interessem cada vez mais em realizar investimentos
em energia, principalmente em pesquisa", afirmou. (Gazeta Mercantil
- 04.09.2001)
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6- Liminar atrasa licença para Belo Monte |
A suspensão dos estudos para a hidrelétrica de Belo Monte, determinada
pelo juiz Alexandre Machado Vasconcelos, do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, não afetará mais a coleta de dados porque
o trabalho já foi concluído. A medida adiará, contudo, a conclusão
do Estudo de Impactos Ambientais e do Relatório de Impactos Ambientais
(EIA/Rima), prevista para 15.10.2001. Com as informações coletadas,
os 160 pesquisadores que atuam no EIA/Rima fariam a análise dos
dados. No dia 03.09.2001, o coordenador técnico do trabalho, Francisco
Matos, informou que os seminários para a reunião das informações
estão suspensos até segunda ordem. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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1- Aneel vai monitorar interrupções no fornecimento
de energia |
A Aneel vai monitorar as interrupções no fornecimento de energia
com aparelhos de medição automática em 4,2 mil residências nas
áreas atendidas pela Eletropaulo (SP), a Light (RJ), a Coelce
(CE), a Elektro (SP), a Coelba (BA) e a Celpa (PA). De acordo
com a agência, a instalação dos equipamentos não está relacionada
ao racionamento de energia, e o objetivo é aumentar o grau de
confiabilidade dos indicadores de qualidade que medem a freqüência
e a duração dos cortes no fornecimento de energia. Para instalar
os equipamentos a agência está investindo R$ 4,6 mi. A expectativa
é a de que a medição automática possibilite uma ação mais rápida
da agência para acionar as empresas no caso de falhas na qualidade
da prestação do serviço. Cerca de 600 equipamentos serão instalados
na região de cada empresa até 15 de novembro. O trabalho será
ampliado para as demais distribuidoras assim que a avaliação dos
primeiros resultados for feita pela Aneel. (O Povo - CE - 04.09.2001)
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2- Afluência média da chuva ficou acima do previsto
pelo ONS |
A afluência média das águas da chuva para as represas ficou, em
agosto: em 79% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste (para
uma previsão mínima de 75%); em 58% no Nordeste (diante de uma
expectativa de 56%); e em 76% em Tucuruí (mesmo porcentual projetado
pelo ONS para o mês). (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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3- Reservatórios terminam agosto com boa folga |
O nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste
do País atingiu no último dia de agosto de 2001 a maior diferença
proporcional desde o início do racionamento entre o resultado
efetivamente anotado e a curva guia traçada em maio pelo ONS para
a adequação das medidas do plano. A folga chegou a 2,99 pontos
percentuais, diante de um potencial médio de armazenagem acumulado
em 23,39% da capacidade dos reservatórios. No Nordeste, a diferença
ficou em 0,97 ponto percentual, para um potencial preservado de
16,87%. Nesta região, a folga é a segunda maior já registrada,
perdendo apenas para o 0,98 ponto do dia 30 de agosto. Já na represa
da usina de Tucuruí (PA), a capacidade acumulada ficou em 78,10%
no dia 31.08.2001, ou 0,74 ponto percentual abaixo da curva guia
traçada pelo ONS. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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4- Parente nega definição de data para o fim do racionamento
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O ministro Pedro Parente negou que o Governo já tenha definido
uma data para o fim do racionamento. Questionado sobre a possibilidade
de que as medidas de redução do consumo sejam suspensas ou amenizadas
em novembro de 2001, o ministro disse desconhecer qualquer estudo
a respeito. Ele afirmou que a decisão de decretar o fim do racionamento
dependerá de questões técnicas que ainda serão analisadas pela
GCE. O ministro destacou, no entanto, que os níveis dos reservatórios
melhoraram nos últimos dias como resultado das chuvas, e que os
números serão avaliados na reunião da GCE marcada para 04.09.2001.
(Jornal do Commercio - PE - 04.09.2001)
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5- Parente diz que Tesouro paga o bônus para quem tem
meta de até 225 kWh |
A extensão do pagamento de bônus anunciada pelo presidente Fernando
Henrique Cardoso irá contemplar apenas residências cujas metas
de consumo estejam entre 101 kWh e 225 kWh por mês. O ministro
Pedro Parente explicou que o mecanismo é diferente do já adotado
para a faixa até 100 kWh por mês e que continua valendo. Caberá
ao Tesouro arcar com o pagamento dos bônus, quando as distribuidoras
não contarem com recursos suficientes. Consumidores residenciais
que gastarem menos de 225 kWh no mês, mas tiverem meta acima deste
patamar não serão contemplados com concessão de prêmios. O valor
para a faixa entre 101 kWh e 225 kWh mensais será de R$ 1 para
cada real economizado. Até 100 kWh, o bônus continua sendo de
R$2 para cada real poupado. Neste caso, o benefício é dado a todos
os que consumirem até o teto, independentemente da meta. (Valor
- 04.09.2001)
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6- Celpe gastou R$ 2,4 mi com bônus |
A Celpe gastou R$ 2,4 mi com o pagamento de bônus para os usuários
que consumiram mensalmente abaixo de 100 KWh em julho de 2001.
De acordo com o gerente comercial da empresa, Ricardo Galindo,
todas as 590 mil contas que registraram a média receberam o bônus
em agosto. "Não houve aporte do Governo Federal para o pagamento",
disse. Segundo Galindo, a média por consumidor ficou na casa de
R$ 4 a R$ 5 de bônus. Os números de agosto serão fechados no dia
06.09.2001. Galindo adianta que haverá um aumento no pagamento
de bônus, já que a população está cada vez mais se acostumando
à economia de energia. "Nas apurações parciais este número é crescente",
disse. (Jornal do Commercio - PE - 04.09.2001)
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7- Bônus estendido aos consumidores de até 225 KWh
preocupa Celpe |
A Celpe está preocupada com relação ao anúncio feito na última
semana de agosto de 2001 pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo FHC, o pagamento de bônus será estendido aos consumidores
de até 225 KWh. "Estamos fazendo simulações a partir dos números
do mês de agosto de 2001. Podemos dizer que 90% dos consumidores
do Estado receberão bônus", informou o gerente comercial da empresa,
Ricardo Galindo. Ele adiantou que tão logo a Celpe feche os números
de agosto será possível definir o quanto a empresa vai gastar
com o pagamento dos novos bônus. "Estamos esperando novas portarias
da GCE para saber como será efetuado o pagamento. Só sabemos que
temos de pagar. O Governo Federal já declarou que a União vai
aportar recursos para o pagamento dos bônus." (Jornal do Commercio
- PE - 04.09.2001)
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8- Cerj inicia corte de energia de 12 mil no Rio |
A Cerj começou a cortar no dia 03.09.2001 o fornecimento de energia
de 12 mil clientes residenciais que não cumpriram a meta de racionamento
pelo segundo mês consecutivo. A empresa, que atende a 1,6 milhão
de clientes no Estado do Rio, informou que os cortes serão realizados
ao longo de setembro de 2001 e que os primeiros consumidores afetados
serão os que ficaram mais longe da meta de redução de consumo.
Esses são os primeiros clientes residenciais no Estado do Rio
a sofrerem o corte, pois, na área da Light (que tem 3,4 milhões
de clientes), a interrupção do fornecimento foi suspensa depois
que a GCE permitiu novos pedidos de revisão de meta. (Folha -
04.09.2001)
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9- Light e Cerj vão aguardar publicação de resolução
sobre bônus de clientes entre 100 KWh e 225 KWh |
Sobre o pagamento de bônus para quem economizou mais do que a
meta e consome por mês entre 100 KWh e 225 KWh - anunciado no
dia 01.09.2001 pelo presidente Fernando Henrique - a Light e a
Cerj disseram que vão esperar a publicação da resolução para se
enquadrar à medida. Somente após a publicação, informaram as duas
distribuidoras, serão calculados quantos consumidores estão na
faixa até 225 KWh por mês e quanto será necessário para o pagamento.
(Folha - 04.09.2001)
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10- Light constata aumento do consumo de energia |
Dias mais quentes e aparelhos de ar-condicionado ligados estão
minando a adesão dos cariocas ao racionamento. Isso é o que prova
um balanço da Light, divulgado no dia 03.09.2001. A concessionária
registrou nos últimos cinco dias de agosto, os mais quentes desse
mês, a menor redução no consumo de energia desde o início do racionamento.
De 27 a 31 de agosto, quando a média das temperaturas máximas
foi de 33,1 graus centígrados, no Rio, segundo o Instituto Nacional
de Meteorologia (Inmet), a redução do consumo de energia ficou
perigosamente próxima a 19%, abaixo do mínimo de 20% fixado pelo
governo. No começo de agosto, os cariocas chegaram a economizar
29,5%. Mas nesse período, a média das temperaturas máximas foi
bem mais amena, ou 28,7 graus. (Jornal do Brasil - 04.09.2001)
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11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos
dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
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1- Distribuidoras perdem com racionamento e dólar |
A redução na venda de energia aliada à alta do dólar deve ter
impactos fortes nos resultados das distrubuidoras de energia em
2001. "Há empresas que estão conseguindo vender com lucro a energia
economizada pelos consumidores além da meta e isto pode atenuar
os impactos negativos do racionamento, mas certamente eles vão
ocorrer", disse o analista da Corretora Sudameris, Marcos Severine.
Severine observa que o pagamento de parte do Anexo V também ajudaria
a equilibrar as contas. "Mas se o Anexo V for pago integralmente,
as distribuidoras vão ter lucro com o racionamento e isto também
não me parece justo." Segundo o analista, apesar de o governo
ter se comprometido a arcar com os custos de pagamento de bônus
aos consumidores, há outros elementos que aumentaram os gastos
das distribuidoras por conta do racionamento. "As ampliações dos
call-centers e das equipes de cortes, por exemplo, trouxeram custos
adicionais." (Estado - 04.09.2001)
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2- Prejuízo da Itá Energética é de R$ 10,478 mi no
semestre |
A Itá Energética S/A (Itasa) fechou o primeiro semestre de 2001
com prejuízo de R$ 10,478 mi. Como a geradora começou a operar
em 30 de junho de 2000, não há dados para comparação. As perdas
contabilizadas até 30 de junho de 2001 são conseqüência principalmente
do desempenho financeiro negativo em R$ 61,004 mi no período.
Isto pressionou o resultado operacional, que ficou deficitário
em R$ 15,821 mi. A receita bruta da Itasa totalizou R$ 82,030
mi entre janeiro e junho de 2001, decorrente da venda de energia
da usina, que tem potência total de 1.450 MW. A hidrelétrica está
usando toda a capacidade desde março, quando todo o grupo gerador,
de cinco turbinas, foi finalizado. Já a receita líquida no semestre
foi de R$ 79,036 mi e o resultado bruto somou R$ 55,751mi. A empresa
é controlada pela CSN e pela Gerasul. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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3- CSN anuncia venda de participação na Itá Energética
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A venda das participações da CSN em empresas de energia elétrica
começará pelos 48% do capital ordinário da siderúrgica na Itá
Energética S.A. (Itasa). A CSN anunciou no dia 03.09.2001 sua
disposição de colocar à venda sua participação no negócio. A decisão
já foi aprovada pelo conselho de administração da siderúrgica
e a expectativa da empresa é de que a alienação ocorra até o final
de 2001. As negociações envolverão a manutenção do contrato de
fornecimento de energia de Itá, na divisa do Rio Grande do Sul
com Santa Catarina, à CSN, mas com novos prazos e preços. Em nota
distribuída pela empresa, a alienação de sua participação na Itasa
faz parte da atual estratégia de atuação da CSN, focada em seu
negócio principal, sem abrir mão, contudo, da garantia de atendimento
ao seu consumo de energia. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
Índice
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4- Venda da Itasa é considerada boa para a estratégia
da CSN |
A venda da participação da CSN na Itasa faz parte da atual estratégia
da siderúrgica de Volta Redonda de focar sua atividade no seu
negócio principal, que é a produção e comercialização de produtos
de aço. Para Thomas de Mello Souza, analista da Merrill Lynch,
com esta alienação a CSN está tirando capital empatado neste "centro
de custo" e colocando num "centro de lucro", que é a expansão
de suas atividades no Brasil e nos Estados Unidos. Num relatório
recente sobre a empresa, Souza avaliou que a CSN venderá também
sua participação na usina de Igarapava, em Minas Gerais. Também
poderá monetizar sua térmica de Volta Redonda e fazer uma operação
se "sale lease back" para garantir energia barata. (Valor - 04.09.2001)
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5- Gerasul é a principal interessada em adquirir as
ações da CSN na Itá Energética |
De acordo com analistas de mercado, a Gerasul, sócia da CSN na
Itá Energética S.A. (Itasa), é a principal interessada em adquirir
as ações da CSN. Mas Victor Paranhos, executivo da Tractebel,
controladora da Gerasul, disse que o grupo vai esperar as propostas
de eventuais interessados no negócio para se posicionar. Só depois
da apresentação de propostas, decidirão se vão ou não exercer
o direito de preferência. "Vamos esperar a avaliação de preço
do mercado. Estamos mais empenhados em investir na construção
de usinas, no momento", disse Paranhos. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
Índice
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6- Preço das ações da Itá Energética dependerá de renegociação
de contrato |
Analistas do setor estimam que a participação da CSN no capital
ordinário da Itá Energética S.A. (Itasa) oscile entre US$ 300
mi e US$ 400 mi. Os cálculos foram feitos com base no custo por
investimento em geração de US$ 600 por MW instalado. Ou seja,
não levaram em consideração o preço de venda de energia de Itá
para a CSN, que será revisto com a operação. "Com o contrato de
hoje, a participação da CSN em Itasa vale pouco. O valor fixado
para a venda de energia está abaixo do preço de mercado", diz
Victor Paranhos, executivo da Tractebel, controladora da Gerasul.
O preço das ações da CSN em Itá dependerá da renegociação em torno
do preço e prazo do novo contrato de venda de energia com o grupo
interessado. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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7- CSN não descarta venda termelétrica de Volta Redonda
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Além de Itá Energética S.A. (Itasa), a CSN tem participação na
usina de Igarapava, em Minas, e inaugurou, em 1999, uma central
própria de co-geração termoelétrica, a CTE, em Volta Redonda (RJ).
Com isso, passou a gerar cerca de 60% das suas necessidades de
energia. A empresa não descarta a possibilidade de também vender
a central termoelétrica de Volta Redonda. (Gazeta Mercantil -
04.09.2001)
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8- Roubo de cabos pode atrasar inauguração de linha
em SP |
Em menos de uma semana, quase 30 km de cabos de transmissão da
Empresa de Transmissão de Energia do Oeste (Eteo) foram roubados.
O último foi na região de Sumaré, no interior paulista, na madrugada
de 03.09.2001. Além de levar os cabos, os ladrões derrubaram uma
das torres com a ajuda de um maçarico, inutilizando-a. A linha,
que vai ligar as usinas de Porto Primavera à região industrializada
nas proximidades de Campinas, deveria ser inaugurada em 12.10.2001.
Com os últimos dois roubos - em 30.08.2001, 18 km de cabos foram
inutilizados pelos ladrões - a empresa já não pode mais garantir
que o prazo será cumprido. De acordo com o diretor superintendente
da Eteo, Tuyosi Itoo, tudo depende de haver uma torre reserva
compatível com a que foi derrubada. (Estado - 04.09.2001)
Índice
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9- Celesc assina contrato de eficiência energética
com Camboriú e Itajaí |
A Celesc assina, na primeira semana de setembro de 2001, convênios
de Eficientização Energética da Iluminação Pública com as Prefeituras
de Balneário Camboriú e Itajaí. O convênio implica na troca das
lâmpadas de mercúrio pelas de vapor de sódio, sendo que o consumo
pode ser reduzido em 35%. De acordo com a empresa, Balneário Camboriú
e Itajaí, juntos, têm mais de 9 mil pontos de iluminação pública.
O valor destes dois convênios é de R$ 800 mil. Em Santa Catarina,
54 municípios já aderiram ao Programa e tornaram mais eficientes
e econômicos 61.500 pontos de iluminação pública. (Infoenergia-
04.09.2001)
Índice
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10- Empresas do setor elétrico investem no porto de
Pecém |
O presidente vistou esta semana as obras do Porto de Pecém, no
Ceara. As obras do porto estão atrasadas em pelo menos dois anos,
mas empresas do setor de energia assinaram acordos para começar
a investir no complexo industrial que funcionará na área próxima
ao porto. A empresa Wobben foi a única até agora que já iniciou
a construção de sua fábrica, que produzirá aerogeradores para
turbinas eólicas. O presidente da Wobben, Pedro Vial, garantiu
que a unidade começa a funcionar em dezembro. Foram assinados
também acordos para implantação de quatro parques eólicos com
capacidade total de geração de 116,2 MW. O início das operações
está previsto para setembro de 2002. As empresas Fhurlander Energias,
SIIF do Brasil, CPL Participações e Enerbrás farão um investimento
de R$ 200 mi. (Valor - 04.09.2001)
Índice
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1- Leilões de energia excedente têm nova recaída e
não registram oferta |
Ninguém apareceu no dia 03.09.2001 para comercializar energia
excedente no ambiente eletrônico de negociações da Asmae/Bovespa.
Esta é a primeira vez que os leilões de energia não registram
oferta nem de compra nem de venda, o que pode ser um sinal de
que este mercado, pelo menos na sua atual estrutura, está com
os dias contados. A última semana de agosto de 2001 já foi de
poucos negócios nos pregões. No dia 28.08.2001, segunda-feira,
800 MWh passavam de mãos a R$ 219 o MWh. Depois disso, os leilões
só voltaram a registrar movimentação no dia 31.08.2001, sexta-feira,
com a tímida comercialização de 70 MWh, apesar do recorde de preço
baixo - de R$ 199 o MWh. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
Índice
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2- Bolsa do Ceará coloca 355.100 KW à venda |
De acordo com dados da atualização de 03.09.2001, a Bolsa de Energia
do Ceará já disponibiliza 355.100 KW para venda. A Bolsa iniciou
suas operações dia 24.08.2001 para atender consumidores com demanda
inferior a 2,5KW, o que corresponde, no Estado, a cerca de 7.500
indústrias e aproximadamente 134 mil pequenas e micro-empresas
comerciais. Um total de 34 clientes está cadastrado na Bolsa de
Energia. Desse total, doze apresentam proposta de venda de energia,
outros 8 apresentam proposta de compra, enquanto os catorze restantes
ainda não se manifestaram sobre o assunto. O preço médio de compra
foi cotado em R$ 0,2575 o KW, e o preço médio de venda fechou
em R$ 0,3208 por KW. (O Povo - CE - 04.09.2001)
Índice
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3- CBEE providenciará pontos de conexão à rede elétrica
para usinas emergenciais |
Os grupos interessados em participar do programa governamental
de energia térmica emergencial deverão apresentar propostas no
dia 01.10.2001, segundo determinam os termos do edital divulgado
no dia 03.09.2001 pela GCE. De acordo com o edital, a Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) deverá providenciar os
pontos de conexão à rede elétrica, mas a responsabilidade pela
contratação do combustível será de responsabilidade dos proponentes,
que deverão também providenciar para que os projetos estejam de
acordo com determinações da legislação ambiental. O edital especifica
que os proponentes ficarão obrigados a construir, operar e cuidar
da manutenção das térmicas. Também serão contratualmente responsáveis
pela captação de água, remoção e destinação final dos resíduos
produzidos pelas usinas. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
Índice
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4- Preço de energia emergencial será estabelecido em
reais e calculado por MW ao mês |
O preço da energia contratada das usinas do programa governamental
de energia térmica emergencial será estabelecido em reais e calculado
por MW ao mês. E o preço deverá ser a compensação integral por
todos os investimentos necessários ao funcionamento da usina e
pelos seus custos fixos de operação, manutenção e administração.
Na apresentação da proposta, o proponente incluirá uma garantia
no valor equivalente a R$ 1 mil para cada MW de potência da usina,
por meio de fiança bancária, caução em dinheiro ou por seguro-garantia.
Também deverá oferecer uma garantia da execução do contrato, equivalente
a 3% do valor total que será contratado. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
Índice
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5- Light diz que negociação bilateral de excedentes
e não depende de intermediação |
A Light informa que a negociação bilateral de excedentes, prevista
na resolução 2.152, é uma possibilidade aberta a diversos segmentos
da economia e não depende de qualquer intermediação. De acordo
com o assessor de comunicação Alexandre Coimbra, basta que dois
comerciantes, de qualquer região da cidade sigam até o posto da
concessionária na Praia do Flamengo para que a venda do excedente
de um para o outro seja autorizada. (Gazeta Mercantil - RJ - 04.09.2001)
Índice
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6- Comércio da Zona Sul do Rio cria balcão de energia
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A Associação Comercial de Ipanema, Leblon e Adjacências (Aciple)
começou no dia 03.09.2001 a cadastrar solicitações de compra e
venda de energia em regiões que incluem os bairros da Lagoa, São
Conrado, Gávea e Jardim Botânico. As informações serão digitadas
em um banco de dados, que servirá de base para um balcão de energia
que, além das operações de compra e venda diretas, promoverá leilões
semanais. O presidente da Aciple, Carlos Monjardim, acredita que
o balcão possa dar um alento aos comerciantes que já vislumbravam
um Natal nebuloso devido às sobretaxas e ameaças de corte de energia.
Monjardim explica que em um primeiro momento a associação tentará
fazer a intermediação direta entre compradores e vendedores. "No
entanto, diante dos números que apontam para uma maioria com dificuldades
de cumprimento de suas metas, sabemos que a procura será bem maior
do que a oferta e, por isso, já estamos trabalhando com a possibilidade
de realização de leilões semanais", destaca Monjardim. (Gazeta
Mercantil - RJ - 04.09.2001)
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7- Presidente da Ceal vai assumir negociações com usinas
em Alagoas |
O presidente da Ceal, Uilton Rocha, vai assumir pessoalmente as
negociações com as usinas de Alagoas em torno da compra do excedente
de energia que elas geram durante a safra de cana. No dia 11.09.2001,
ele tem uma reunião marcada com algumas empresas. No dia 03.09.2001,
Uilton Rocha relatou sua preocupação com o processo de compra
da energia gerada no Estado e negou que tenha citado as dívidas
das usinas como impedimento para o fechamento de contrato. O presidente,
no entanto, admitiu que o processo "está mal administrado" e a
Ceal, de fato, está demorando muito a decidir. Rocha assegura
que a atitude do conselho de administração da Ceal transferindo
para a Eletrobrás a decisão da compra ou não da energia não significa
a interrupção das negociações. "A Eletrobrás tem técnicos preparados
e informações privilegiadas para nos orientar nessa decisão",
argumenta. Sobre a disputa com a GCS Guarainana - que já fechou
contrato de compra de energia com um grupo de Alagoas, o João
Lyra, e deve fechar mais seis contratos na primeira semana de
setembro de 2001 - o presidente da Ceal explica que as preocupações
e condições são diferentes. "Não vamos pagar mais caro pela energia
porque senão teremos de repassar esse custo para nossos clientes.
Portanto temos limites nas nossas negociações", justifica. (Gazeta
de Alagoas - 04.09.2001)
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1- BID pode confirmar crédito para Eletrobrás em 30
dias |
O BID deverá responder no prazo de 30 a 40 dias se vai liberar
ou não o financiamento de US$ 500 mi para a Eletrobras. O BID
não foi muito receptivo à proposta de financiamentos para o setor
elétrico, apresentada na última semana de agosto pelo presidente
da Eletrobrás, Cláudio Ávila. Depois da avaliação preliminar dos
projetos , a instituição demonstrou mais interesse em participar
de projetos de expansão das linhas de transmissão que em financiar
a duplicação da usina de Tucuruí. A informação é do próprio Ávila,
que, no entanto, se diz ainda confiante na concessão, pelo BID,
de US$ 500 mi destinados ao setor elétrico brasileiro, como se
esperava. Disse que o banco preocupa-se com as questões ambientais
na região de Tucuruí, embora as obras de duplicação da capacidade
instalada não devam representar aumento da área alagada. (Gazeta
Mercantil e Folha de São Paulo - 04.09.2001)
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2- BC continua a rejeitar atuação nos mercados futuros
de câmbio |
O novo acordo que o Brasil fechou com o FMI, no mês de agosto,
continua impedindo que o BC opere no mercado futuro de câmbio.
Segundo o diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo,
a retirada da proibição nem sequer foi discutida nas negociações
do novo acordo. Mas também não era de interesse do governo brasileiro.
Se fosse, garante o diretor, o BC poderia ter- se comprometido
a voltar a atuar de forma transparente e, com certeza, conseguiria
o aval do FMI. "Não é um tabu e acredito que o Fundo não seria
contra", assegurou. (Estado de São Paulo - 04.09.2001)
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3- Projeção do IPCA sobe para 6,43% em 2001 |
Todos as estimativas de inflação para este ano apresentaram alta
na semana passada, segundo o Boletim Focus do BC, publicação voltada
ao investidor estrangeiro. O IPCA, indicador que baliza as metas
de inflação do governo, subiu de 6,32% para 6,43%. Para os meses
de agosto e setembro, as projeções não variaram e ficaram em 0,70%
e 0,40%, respectivamente. Para 2002, a expectativa é de que a
taxa fique em 4,50%. O mercado elevou ainda a expectativa para
o IGP- DI deste ano, passou 9,04% para 9,20%. No caso do IGP-M,
a perspectiva pulou de 8,97% para 9,09%. Para 2002, a projeção
para o IGP-DI foi mantida em 5,50%, enquanto a do IGP-M passou
de 5,50% para 5,63%. A previsão para o IPC, medido pela Fipe/USP,
teve uma ligeira elevação, subindo de 6,30% para 6,36% este ano.
Para 2002, o número saltou de 4,40% para 4,50%. (Gazeta Mercantil
- 04.09.2001)
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4- Governo abre crédito de R$ 1 bi para micros pouparem
energia |
O governo anunciou, no dia 03.09.2001, a abertura de uma linha
de crédito no montante de R$ 1 bi destinada a micro, pequenas
e médias empresas interessadas em reduzir o consumo de energia
elétrica. Trata-se de um segmento que representa 32% do consumo
total de eletricidade e é grande empregador de mão-de-obra, mas,
até agora, tem encontrado dificuldades para vencer os problemas
gerados pelo plano nacional de racionamento. Segundo afirmou o
ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, calculam os técnicos
que as micro, pequenas e médias empresas têm um potencial de economia
de até 30% no consumo. Vários setores do governo e da iniciativa
privada estão envolvidos nesse ponto do programa. Além de seis
ministérios, participam dele a Eletrobrás, o BNDES, o Banco da
Amazônia, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, a Caixa Econômica
Federal. Também participam organismos de assistência empresarial
como o Sebrae, Senac, Senai e Senar. O ministro Parente comentou
que o governo tem a expectativa que poderão ser assinados até
50 mil contratos com essas empresas, que serão sujeitas a pagamentos
de taxa de juros entre 12% e 18% ao ano. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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5- Empréstimo bancário compensa mercado fechado |
Os emissores brasileiros conseguiram compensar em boa parte o
fechamento quase total do mercado internacional de bônus desde
março e utilizaram formas alternativas para levantar dinheiro,
tais como empréstimos bancários sindicalizados, financiamento
de comércio exterior e commercial papers (notas promissórias).
De janeiro a agosto, o Brasil captou no exterior US$ 21,83 bi,
menos de 1% abaixo dos US$ 22,02 registrados no mesmo período
de 2000, segundo levantamento feito por este jornal. Nos oito
primeiros meses de 2001, os bônus e Euro CP somaram US$ 15,685
bi, 14,60% menos do que em 2000 (US$ 18,366 bi). Por outro lado,
o volume de empréstimos bancários, linhas de comércio exterior,
notas promissórias nos Estados Unidos (chamadas de USCP) aumentaram
67,7%, de US$ 3,66 bi para US$ 6,14 bi de janeiro a agosto deste
ano. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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6- Fundos captam R$ 1,13 bi em agosto |
O setor de fundos voltou a captar recursos no mês de agosto. Depois
de perder por quatro meses seguidos uma média de R$ 2,4 bi por
mês, as carteiras captaram, em valores líquidos, R$ 1,126 bi em
agosto, até o dia 28, segundo dados da Anbid. A maior perda do
setor ocorreu no mês de abril, com saídas líquidas de R$ 4,31
bi. Os DI, que aplicam em papéis pós-fixados, continuam sendo
o destaque, com captação líquida de R$ 2,78 bi. Os grandes perdedores
são os renda fixa prefixados, com perdas de R$ 2,34 bilhões. Os
Fundos de Investimento no Exterior (Fiex) foram os mais rentáveis,
com alta de 8%; os cambiais vieram em seguida, com 4,3%; os DI
renderam 1,39% e os renda fixa, 1,43%. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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7- Argentina obtém déficit zero em agosto |
O ministro da Economia, Domingo Cavallo, convocou ontem, dia 3
de setembro, à noite a imprensa para anunciar pessoalmente a arrecadação
de impostos de agosto. Foram arrecadados US$ 4,064 bi, uma queda
de 3,4% em relação a agosto de 2000 — perda bem menor, porém,
do que a redução estimada de mais de 7%. Com cerca de US$ 160
mi a mais em caixa do que o previsto, o ministro assegurou que
em agosto as contas federais não só alcançam o déficit zero como
fecham com 'um pequeno superávit'. Uma outra notícia importante,
divulgada no mesmo dia pelo BC, é a de que os depósitos bancários
cresceram US$ 240 mi nos três primeiros dias da última semana
de agosto, o que confirma o fim da sangria no sistema financeiro,
iniciada mais fortemente em julho e que se mantinha no início
de agosto. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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8- Procura por títulos cambiais chega a R$ 2 bi |
Sem a referência dos negócios nos Estados Unidos, que parou para
comemorar o Dia do Trabalho, as operações financeiras no Brasil
ficaram reduzidas. Mesmo com poucas transações, a preocupação
com a situação econômica e política da Argentina prevaleceu e
os investidores aproveitaram para buscar 'hedging' no leilão de
títulos públicos cambiais. O Tesouro Nacional leiloou R$ 1 bi
em títulos públicos indexados à variação cambial mais juros, as
Notas do Tesouro Nacional série D (NTN-D). Mas o apetite dos investidores
pelos papéis, que oferecem proteção contra a variação cambial,
foi duas vezes maior do que o ofertado, R$ 2,034 bi. (Gazeta Mercantil
- 04.09.2001)
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9- Juros futuros cederam na BM&F |
As projeções para as taxas de juros futuros cederam na BM&F. Entre
os contratos mais negociados, o único a fechar em alta foi o de
outubro, que passou de 19,04% para 19,44% ao ano. Já a taxa de
janeiro de 2002 saiu de 21,82% para 21,60% ao ano. O contrato
a termo de DI, que vence em abril de 2002 - o mais negociado e
que indica a taxa prefixada no período -, passou de 23,28% para
23,11%. (Gazeta Mercantil - 04.09.2001)
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10- Dólar comercial abre em baixa de 0,27%, a R$ 2,560
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O dólar comercial abriu nesta terça-feira, dia 4 de setembro,
em baixa de 0,27%, a R$ 2,552 para compra e a R$ 2,560 para venda.
Na segunda-feira, dia 3, o dólar fechou cotado a R$ 2,565 para
compra e a R$ 2,567 para a venda, depois de oscilar entre baixa
de 0,50% (R$ 2,554, a cotação mínima) e alta de 0,31% (R$ 2,575,
a máxima). A Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou em
R$ 2,559, alta de 0,29%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação
financeira em outubro caiu 0,08% para R$ 2,601. Na Bolsa do Rio,
a cotação do dólar comercial ficou em R$ 2,566, na venda, alta
de 0,23%, nas negociações no sistema eletrônico, o Sisbex. (Gazeta
Mercantil e Folha de São Paulo - 04.09.2001)
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1- Saem normas para programa de energia térmica emergencial
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Os grupos interessados em participar do programa governamental
de energia térmica emergencial deverão apresentar propostas no
dia 01.10.2001, segundo determinam os termos do edital divulgado
no dia 03.09.2001 pela GCE. As propostas serão recebidas pelo
MME, em nome da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial
(CBEE), estatal recém-constituída para tratar de operações comerciais
de energia. As usinas deverão apresentar capacidade entre 10 MW
e 350 MW. Poderão ser instaladas em terra ou embarcadas, mas o
edital exige que haja utilização de óleo diesel ou óleo combustível.
Os contratos terão vigência a partir da data de assinatura, mas
o término poderá ocorrer em três datas: sempre nos dias 31 de
dezembro dos anos de 2003, 2004 e 2005. Os anexos do termo de
referência serão encaminhados aos candidatos a proponente que
se inscreverem no Grupo de Execução de Aumento da Oferta de Energia
a Curto Prazo, instalado em Brasília. Quem desejar, poderá apresentar
propostas para um ou mais prazos e para mais de uma usina. O fundamental
é que a última unidade geradora da usina esteja pronta para entrar
em operação até o dia 1º de julho de 2002. (Gazeta Mercantil -
04.09.2001)
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2- Termelétrica no MS aciona turbina de 40 MWh |
ATermelétrica William Arjona, de Campo Grande, está gerando 120
MWh desde o dia 31.08.2001, quando foi acionada oficialmente a
terceira turbina da usina com capacidade de produzir 40 MWh de
energia. Somados aos 80 MWh, a usina aumenta em 50% seu potencial
de geração. Para Mato Grosso do Sul, a entrada em operação da
terceira turbina garantirá energia de melhor qualidade, e também
evitará que o Estado sofra apagão, em caso de crise. No entanto,
vale lembrar que a energia gerada na usina não abastece diretamente
o sistema de Mato Grosso do Sul. É que assim que ela entra na
rede é comandada pelo ONS, que enviará a energia conforme a necessidade
das regiões. A Gerasul, proprietária da termoelétrica investiu
mais de R$ 30 milhões na implantação do terceiro módulo da usina,
que opera com gás natural. (Correio do Estado - MS - 04.08.2001)
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3- Porto Alegre terá gasoduto |
A Petrobrás informa que foram concluídas
as negociações com a Transportadora Sulbrasileira de Gás S.A (TSB)
para a estruturação contratual e construção do Gasoduto Uruguaiana-Porto
Alegre. O objetivo é fornecer gás natural às usinas termoelétricas
a serem instaladas na região Sul. Está previsto que as obras tenham
início ainda em setembro de 2001 e devem estar concluídas em setembro
de 2003. O gasoduto, de 565 km de comprimento e 24 polegadas de
diâmetro, terá investimentos da ordem de US$ 300 mi e as obras
deverão ser executadas pelo consórcio Petrobras/Techint/Confab.
O empreendimento faz parte do Projeto Integrado de Importação
de Gás Natural da Argentina e agrega uma nova fonte de suprimento
à logística de abastecimento de gás natural ao Brasil, informa
a estatal. (Infoenergia- 04.09.2001)
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4- Confirmada a implantação da primeira termoelétrica
a gás natural no território cearense |
Foi confirmada a implantação da primeira termoelétrica permanente
a gás natural localizada no território cearense, mais precisamente
no Porto de Pecem. O projeto é resultado da parceria do governo
estadual, Companhia de Gás do Ceará, Petrobras e o Grupo MPX,
do empresário Eike Batista. A TermoCeará terá uma capacidade de
geração de 200 MW e serão investidos R$ 475 mi. O Ceará hoje importa
praticamente toda a energia consumida e, com os investimentos
em termoelétricas e parques eólicos, quer ter geração própria
de 94%. (Valor - 04.09.2001)
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1- Novas centrais elétricas serão construídas na Espanha |
A Endesa anunciou a construção de cinco novas centrais elétricas
na Espanha antes de 2005. Quatro serão construídas na Península
Ibérica e outra nas Ilhas Baleares. No total, a potência das novas
instalações será de 1.823 MW. Ate 2007, a companhia espera instalar
mais 3.200 MW, em plantas de ciclo combinado, que utilizam gás
como combustível. No primeiro semestre de 2002, a empresa já deve
ter colocado em funcionamento as centrais de Cadiz e Barcelona,
que serão construídas com a parceria da Gás Natural. (Sica News
- 04.09.2001)
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2- Devon Energy compra Anderson Exploration por US$
3.4 bi |
A Devon Energy vai anunciar no dia 05.09.2001 uma oferta pela
Anderson Exploration, um grupo canadense, por US$ 3.4 bi, que
transformaria a empresa americana na maior produtora independente
de gás e petróleo da América do Norte. A empresa americana assumira
cerca de US$ 1.2 bi em dividas da Anderson e deve tomar um empréstimo
de cerca de US$ 6 bi para financiar a aquisição da Anderson e
para acabar com as dividas antigas. A Devon já havia anunciado,
ha duas semanas, uma oferta de US$ 3.1 bi pela Mitchell Energy
and Development, um grupo texano de exploração. (Financial Times
- 04.09.2001)
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3- Senado americano ainda deve enfrentar problemas
com relação a energia |
O
senadores americanos, que retornarão das ferias no dia 05.09.2001,
irão encontrar problemas relacionados a energia ainda por resolver.
Um novo programa, bem diferente do apresentado pelo governo republicano,
será apresentado pelos democratas para a área. Alguns analistas
afirmam que o Senado poderá ser forcado a passar um programa com
o qual o presidente George W. Bush não ficara muito satisfeito.
A legislação sugerida pelo presidente ganhou a aprovação do Senado
em agosto de 2001. Na época, a aprovação foi ajudada pelo medo
dos blecautes e da falta de gás. Hoje, com a situação menos critica,
a maioria das pessoas tem notado as falhas do projeto, o que fez
as reclamações contra a aprovação aumentarem. O governo americano
ainda não se manifestou quanto ao assunto, mas espera-se que se
chegue a um consenso ate outubro. (Financial Times - 04.09.2001)
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4- Geradoras colombianas mantêm esperança em mudança
ministerial |
As geradoras na Colômbia estão esperançosas por uma mudança no
ministério. Como os grupos guerrilheiros têm realizado uma campanha
de bombardeio nos sistemas de transmissão para pressionar o governo
nas negociações de paz em andamento, o ministro das Minas & Energia
atual foi obrigado a aprovar uma resolução que obrigava às geradoras
a manter as operações com tarifas que as forçam a operar em perda.
Como as eleições presidenciais estão próximas, as elétricas esperam
que o novo presidente apresente outros nomes para o ministério,
o que acarretaria numa nova oportunidade de negociação quanto
a esse assunto. O perigo da situação é que as geradoras simplesmente
decidam abandonar o país em curto prazo, desiludidos pelo regime
regulador. (Business News Americas - 03.09.2001)
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5- Geradoras termoelétricas planejam sair da Colômbia |
Por causa da nova política imposta as geradoras de energia na
Colômbia, as geradoras termoelétricas estão considerando uma mudança
de país. A norte-americana AES é uma delas, e está em conversações
com os co-proprietários da usina Termocandelaria, de 320MW, em
Cartagena, para levar a usina para um país com "um regime regulador
mais amistoso", disse o executivo da AES, Didier Rotsaert. Ele
acrescentou que a AES e os co-proprietários da Termocandelaria,
credores cuja participação está ligada às obrigações da dívida
da usina, poderão tomar uma decisão até o fim de 2001. A perda
permanente da confiança dos investidores poderá levar a uma retirada
em larga escala do país. Além disso o fenômeno El Niño provocou
secas na Colômbia, e embora haja um excedente de eletricidade
no momento, na próxima vez em que não houver chuvas no país, haverá
o risco de escassez de eletricidade. (Business News Americas -
03.09.2001)
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6- Tribunal civil internacional rejeita privatizações |
O tribunal denominado Tribunal Moral Internacional, que inclui
o ex-presidente da Costa Rica, Rodrigo Crazo, decidiu em Quito
rejeitar as privatizações da área de eletricidade na América Latina.
O grupo chamou a atenção dos chefes de Estado e de Governo da
região para que "detenham as privatizações pelos efeitos negativos
que causam e que estão causando em muitos países do continentes".
Alem disso, o Tribunal incentivou os povos a resistir com firmeza
e a defender a soberania e independência nacional. Segundo o tribunal,
as privatizações aso mecanismos que geram desemprego, alta de
preços, pobreza e exclusao social, violando os direitos humanos,
econômicos e sociais. (Sica News - 04.09.2001)
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7- Governo Colombiano autorizou as empresas de energia
a variar suas tarifas |
O governo colombiano autorizou as empresas de energia a variar
suas tarifas segundo seus custos. Segundo ele, os preços destinados
aos consumidores podem flutuar mensalmente por causa da escassez
de água, dos atentados contra a infra-estrutura e a subida dos
preços de gás. A alta será autorizada quando um dos componentes
das tarifas causar um aumento superior a 3% no custo pago pela
distribuidora. Anteriormente, os preços só poderiam ser alterados
quando todos os componentes dos preços aumentassem. As empresas
elétricas esperam esta mudança ansiosamente, já que ela representara
um alivio nas suas finanças. (Sica News - 04.09.2001)
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1- Maurer, Luiz T. A. Preservar a "Energia Velha" -
semente para novos racionamentos |
Maurer, Luiz T. A. Preservar a "Energia Velha" - semente para
novos racionamentos. Brasília: Associação Brasileira dos Agentes
Comercializadores de Energia Elétrica - Abraceel, Junho/2001.
- 3
páginas
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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