1- Aneel aprova a privatização da Copel |
A Aneel aprovou no dia 31.08.2001 os termos do edital de privatização
da Copel, cujo leilão está previsto para 31.10.2001. A Aneel será
responsável pela aprovação das minutas de contrato de concessão
com o novo controlador da empresa e das subsidiárias: Copel Geração,
Copel Distribuição e Copel Transmissão. A empresa vencedora do
leilão terá a obrigatoriedade de expandir a geração da Copel em,
no mínimo 20%, num período de dez anos. O percentual representa
acréscimo de 919 MW. Atualmente, a empresa gera 4.598 MW, o suficiente
para abastecer o estado e outros municípios da região Sul. O vencedor
também terá o compromisso de ampliar a geração das hidrelétricas
de Foz do Areia e Salto Caxias e da termelétrica de Figueira.
O governo do Paraná não havia sido informado oficialmente até
o início da noite de 31.08.2001 da aprovação do edital pela Aneel.
A expectativa do Estado é publicar o documento até dia 06.09.2001.
Segundo informações do secretário de governo, Cid Campelo, o edital
ainda sofrerá alguns ajustes no início da primeira semana de setembro
de 2001, mas ele garante que 95% dos termos estão definidos. (Gazeta
Mercantil - 03.09.2001)
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2- Data-room da Copel recebe mais três inscrições |
A sala de informações (data-room) da privatização da Copel, que
teve aprovadosos os termos de seu edital de privatização no dia
31.08.2001 pela Aneel, recebeu mais três inscrições, das americanas
Duke Energy e NRG e da italiana Enel, totalizando nove grupos.
Além delas, estão confirmadas a espanhola Endesa, a francesa EDF,
a belga Tractebel, a canadense Hydro Québec, a alemã RWE e a americana
AES, além da Cemig. Outros 10 grupos fizeram consultas e retiraram
o regulamento, entre elas a Light e o grupo VBC. (Gazeta Mercantil
- 03.09.2001)
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3- Setor energético receberá R$ 18,312 bi em recursos
em 2002 |
O setor energético receberá R$ 18,312 bi em recursos de acordo
com o projeto de Lei Orçamentária para 2002. O crescimento é de
R$ 6,6 bi, o que equivale a um avanço de 56% na comparação com
o orçamento de 2001, sem descontar a inflação. O ministro do Planejamento,
Martus Tavares, havia informado que o crescimento dos gastos de
energia seria de R$ 3,5 bi, mas o número dado por ele refere-se
unicamente aos gastos com energia elétrica, sem considerar os
investimentos na área petrolífera, que também faz parte do segmento
energético. Neste valor, estão incluídos os investimentos que
as empresas estatais farão no setor. Mais uma vez, o ministro
Martus Tavares afirmou que a expansão nos investimentos de energia
mostram que é possível fazer investimentos com responsabilidade
fiscal. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
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4- Estatais federais terão aporte de R$ 21,3 bi em
2002 |
A proposta orçamentária projeta investimentos da ordem de R$ 21,3
bi em 2002 para as empresas estatais federais. Segundo o secretário-executivo
do Ministério do Planejamento, Guilherme Dias, as aplicações deverão
subir R$ 6,5 bi em 2002 - passando de R$ 14,8 bilhões em 2001
para R$ 21,3 bilhões. Esses investimentos deverão ir, na maior
parte dos casos, para a área de infra-estrutura, como a de energia
(petróleo, gás, energia elétrica e transmissão). Dias disse ainda
que as aplicações virão das próprias companhias. "São recursos
próprios, arrecadados pelas empresas", afirmou. Ele disse que
o Tesouro deverá apenas fazer um aporte insignificante para as
companhias Docas, que pode chegar a R$ 100 mi. De acordo com a
proposta de orçamento para 2002, o grupo Petrobras fará investimentos
da ordem de R$ 12,7 bi e Eletrobrás, R$ 5,2 bi. (Gazeta Mercantil
- 31.08.2001)
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5- Edital para contratação de energia de curto prazo
deve sair em 03.09.2001 |
O licenciamento ambiental para operação de usinas em barcaças
é essencial para que o programa emergencial de contratação de
energia deslanche. José Jorge afirmou que o processo com órgãos
ambientais para barcaças será mais ágil que para projetos térmicos
e hidrelétricos. O edital para fornecimento de a energia de "curtíssimo
prazo" será publicado no dia 03.09.2001. Em outubro de 2001, o
governo começa a fechar contratos para em janeiro de 2002 começar
a ser instaladas as usinas nas regiões afetadas pelo racionamento.
José Jorge fez questão de frisar que a energia gerada pelas barcaças
só será utilizada - e comprada - se projetos térmicos e hidrelétricos
não forem suficientes para dar conta da demanda energética do
País. "Será um seguro contra o apagão", afirmou. (Gazeta Mercantil
- 03.09.2001)
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6- Fepam-RS apresenta à Aneel nova metodologia de avaliação
de licenças ambientais |
Interessada em simplificar e "qualificar" o licenciamento ambiental
de projetos para geração de energia, a Fundação Estadual de Proteção
Ambiental do RS (Fepam) apresenta à Aneel, na primeira semana
de setembro de 2001, uma nova metodologia de avaliação que consiste
na análise prévia do impacto em toda a bacia hidrográfica em vez
de ponto por ponto conforme cada obra é apresentada. Pelo processo
atual, primeiro a Aneel autoriza os projetos e depois os órgãos
ambientais avaliam a viabilidade caso por caso. Segundo o presidente
da Fepam, Nilvo Luiz Alves da Silva, a proposta é que a Aneel
só autorize empreendimentos em áreas previamente mapeadas, em
trabalho a ser feito em conjunto. Nessa estratégia de licenciamento
mais ágil a Fepam vai sugerir que sejam assinados convênios entre
os órgãos ambientais estaduais e a Aneel para troca de informações.
(Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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7- Geradoras e distribuidoras terão que mapear e atender
brasileiros que não têm acesso à rede elétrica |
Entre os especialistas há dúvidas sobre o número de brasileiros
que não têm acesso à rede elétrica. A Eletrobrás, por exemplo,
trabalha com uma estimativa de 12,5 milhões. Mais pessimistas,
não-governamentais e agências de cooperação estrangeiras chegam
a falar em 25 milhões. "Cerca de 3 milhões de propriedades rurais
e 70 mil escolas não estão conectadas à rede", calcula Osvaldo
Soliano Pereira, diretor-executivo da Winrock International, entidade
norte-americana envolvida com vários projetos de geração elétrica
em comunidades carentes do Nordeste. Em breve, as concessionárias
de geração e distribuição de energia serão obrigadas a mapear
e atender esse mercado invisível. Segundo Alexandre Peixoto, assessor
da Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração da Aneel,
a entidade vai apresentar a minuta do projeto de lei que propõe
a universalização do acesso à energia elétrica numa audiência
pública que será promovida em meados de setembro de 2001. O projeto
estabelece que, até fevereiro de 2002, as concessionárias expliquem
à agência reguladora como pretendem alcançar tal universalização,
que teria de ser concluída até 2005. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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8- Eletrobrás acredita em universalização do acesso
à eletricidade na maioria das regiões até 2005 |
Fernando Pertusier, chefe do Departamento de Distribuição Rural
e Urbana da Eletrobrás, acredita que não será difícil universalizar
o acesso à eletricidade nas regiões Sul e Sudeste - com exceção
de Minas Gerais - já em 2002. Até 2005, seria possível cobrir
todo o Centro-Oeste e o Nordeste. Mas ele considera o cumprimento
dessa meta quase impossível na Amazônia. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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9- Justiça bloqueia estudos de hidrelétrica |
O juiz do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Alexandre
Machado Vasconcelos, mandou paralisar os estudos de impacto ambiental
para a construção de hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira,
no sudoeste do Pará. Ele afirma na decisão que, pelo fato de a
barragem da hidrelétrica estar localizada em área indígena, seria
necessária a autorização prévia do Congresso Nacional. Em junho
de 2001, o juiz da 4ª Vara Federal de Belém, Rubens Rollo D´Oliveira,
embargou pela primeira vez os estudos, atendendo uma ação civil
pública movida pelo procurador da República no Pará, Felício Pontes
Júnior. O juiz alegou que, além de não existir autorização do
Congresso Nacional, a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento de
Pesquisa (Fadesp), ligada à Universidade Federal do Pará, não
possui competência técnica para fazer o serviço, que seria da
responsabilidade do Ibama. No mês seguinte o juiz do TRF, Jirair
Aram Meguerian, acolheu pedido de liminar para que os estudos
fossem retomados. Na Eletronorte, responsável pela contratação
da Fadesp, e que está pagando R$ 3,8 mi pelo Relatório de Impacto
de Meio Ambiente (Rima) e Estudo de Impacto Ambiental Ambiental
(EIA), ninguém foi encontrado para comentar a decisão da Justiça
Federal, assinada no dia 31.08.2001. (Agência Estado - 03.09.2001)
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1- GCE decide como será pago bônus |
O governo federal decidiu ampliar a faixa de consumidores que
serão beneficiados com descontos na conta de luz, caso consigam
economizar mais que os 20% estipulados com meta mínima de redução
no gasto com energia. A partir de agora, quem gastar entre 100
KWh e 225 KWh por mês também terá direito a bônus, garantindo
desconto de R$ 1,00 para cada R$ 1,00 economizado além da meta.
No dia 04.09.2001 a GCE deverá anunciar como a ampliação na concessão
do bônus será colocada em prática. A idéia é que recursos do Tesouro
Nacional sejam aplicados somente para bancar o desconto concedido
por distribuidoras deficitárias, que não conseguiram obter caixa
com a aplicação de sobretaxa nas contas de luz dos consumidores
com alto gasto de energia. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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2- GCE analisa a possibilidade de uma redução gradual
das metas |
Como a suspensão do racionamento em novembro de 2001 dependerá
da manutenção dos esforços de economia nos próximos dois meses
e também do comportamento das chuvas, a GCE analisa a possibilidade
de uma redução gradual das metas. Uma das propostas é passá-la
de 20% para uma faixa entre 5% e 10%. Se a resposta fosse positiva,
o governo acabaria, então, com o programa, mas manteria o pagamento
do bônus para quem continuasse economizando, de forma a estimular
o uso eficiente da eletricidade. Para suspender o racionamento,
os técnicos avisam: a população terá que colaborar mais do que
nunca. Pois, apesar da antecipação das chuvas em algumas áreas
do país, os meses de setembro e outubro ainda são considerados
críticos. (Em Tempo Real - 03.09.2001)
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3- Economia de energia fica abaixo dos 20% no País
em agosto |
Nenhuma região sob racionamento de eletricidade cumpriu a meta
estipulada pela GCE em agosto de 2001. A constatação é feita,
faltando apenas a contabilidade do dia 31 no acompanhamento sistemático
dos níveis de economia de energia elétrica feito pelo ONS. Entre
os dias 1º e 30 de agosto, a redução do consumo acumulada no bloco
formado pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste ficou em 19,6%, na
comparação com o resultado médio registrado entre maio e julho
de 2000, abaixo, portanto, dos 20% estipulados no plano. No Nordeste,
a redução do consumo no mês foi de 19%. Na chamada região Norte,
formada pelas áreas do Pará, Tocantins e Maranhão atendidas pela
hidrelétrica de Tucuruí (PA), a redução do consumo desde 15 de
agosto de 2001 totaliza 18,5%, para um meta calculada pelo ONS
em 19,3%, em razão de o racionamento compulsório ter iniciado
nesta área somente no dia 15 para as empresas eletrointensivas
e, no dia 20, para os demais consumidores, gerando um desequilíbrio
no cálculo. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
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4- Risco de apagão no Nordeste depende de chuvas no
rio São Francisco |
O presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu, no dia 02.09.2001,
que o Nordeste corre o risco de enfrentar apagões a partir de
outubro de 2001. Segundo o presidente, o fornecimento de energia
para a Região depende da recuperação do volume das águas do rio
São Francisco. ''A potência hidrelétrica do Nordeste é concentrada
praticamente em um só rio. Há 10 mil MW instalados que no São
Francisco. O Nordeste consome 6 mil MW. Potência instalada existe,
mas falta água, que o rio São Francisco não tem. Nós dependemos
da recuperação do São Francisco'', explicou FHC. (O Povo - CE
- 03.09.2001)
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5- FHC quer o fim do racionamento em novembro |
O governo pretende acabar com o programa de racionamento de energia
até o fim de novembro de 2001. A pedido do presidente Fernando
Henrique Cardoso, a GCE, presidida pelo ministro Pedro Parente,
já estuda como colocar isso em prática. A equipe econômica também
conta com essa possibilidade nos cálculos dos gastos que terá
com o pagamento dos bônus adicionais. Durante pronunciamento em
cadeia de rádio e televisão, no dia 01.09.2001, FHC antecipou
que o racionamento pode acabar ou ser reduzido já nos próximos
meses. "É possível sim. Esse cenário, por exemplo, reduziria ainda
mais o valor que poderia ser desembolsado pelo governo", confirmou
o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Martus Tavares.
(Em Tempo Real - 03.09.2001)
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6- Cariocas preferem trocar o bônus pelo conforto |
Menos de 24 horas depois de o presidente Fernando Henrique Cardoso
ter garantido bônus a quem tem meta de consumo de energia de até
225 KWh/m, alguns cariocas que estão nessa faixa revelam que preferem
trocar o prêmio pelo conforto que só o ar-condicionado proporciona,
ainda mais com a promessa de altas temperaturas durante a primavera
e para o próximo verão. ''Não ligo a mínima para o bônus. De maneira
nenhuma vou abrir mão do ar-condicionado'', disse a pedagoga Juliana
Tjader, de 26 anos. Com meta estipulada pela Light de 250 kWh/m,
mas com consumo de 123 kWh/m, Ricardo e Marcela Florentino estão
pensando em abrir mão do bônus garantido pelo presidente Fernando
Henrique Cardoso, durante o verão e a primavera. ''Não dá para
ficar sem o ar-condicionado'', diz a pedagoga Marcela. A previsão
do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a próxima
primavera terá dias entre 2 e 4 graus mais quentes em relação
ao mesmo período do ano 2000, o que está mudando a opinião de
quem continua fiel às medidas de economia de energia. (Jornal
do Brasil - 03.09.2001)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Duke Energy inaugura nova unidade de negócios |
O grupo norte-americano Duke Energy lançou, no dia 27.08.2001,
uma nova unidade de negócios, chamada Duke Energy Global Markets.
A divisão será responsável por todos os departamentos do grupo
que possuem commodities globais e negócios internacionais, incluindo
a Duke Energy International, a Duke Energy Merchants, a Duke Energy
Engineering & Services e a Duke Solutions. O comando da Global
Markets ficará a cargo de Bruce A. Willamson. Ele deixa o cargo
de CEO e de presidente da Duke Energy International, que passa
a ser comandada por Richard K. McGee, antigo vice-presidente e
general counsel da divisão Services. Segundo a assessoria de imprensa
da empresa no Brasil, a alteração da estrutura do grupo mundial
não afetará diretamente os negócios no País. Somente a estrutura
administrativa passará a contar com mais um nível de direção.
(Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
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2- AES Tietê investe em energias alternativas no Tocantins
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A AES Tietê, ligada ao grupo AES, escolheu o Centro de Pesquisas
Canguçu, que desenvolve projetos socioambientais e turísticos
na Ilha do Bananal (TO), para ingressar no mundo das energias
alternativas. "Preferimos tocar um projeto socioambiental que
pudesse ajudar a transformar a atividade econômica que depende
de eletricidade", diz Barbosa. Para ele, é hora de ultrapassar
a escala piloto desses projetos pulverizados. Barbosa admite,
porém, que dificilmente uma concessionária se aventurará espontaneamente
a implantar modelos alternativos, diante da taxa de retorno da
geração convencional, na faixa de 20%. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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3- Hidrelétrica em Goiás recebe primeira turbina |
Mais um passo decisivo para antecipar a entrada em operação da
Usina de Cana Brava, no Rio Tocantins, entre os municípios de
Minaçu e Cavalcante, foi dado no dia 01.09.2001. O rotor para
a primeira turbina de 150 MW da hidrelétrica desceu ao poço, numa
operação comandada, simbolicamente, pelo governador Marconi Perillo,
pelo presidente da Companhia Energética Meridional (CEM), Victor
Paranhos, e pelos diretores da Gerasul e da holding Tractebel,
que controlam a CEM. O rotor foi produzido em São Paulo pela Voith
e Siemens Hydro Power Generation e é a peça principal da turbina
que vai gerar eletricidade já a partir de abril de 2001, quatro
meses antes do prazo previsto no projeto. As outras duas turbinas
já estão sendo fabricadas e deverão entrar em operação em maio
e em julho de 2002, quando a hidrelétrica estará gerando 450 MW,
ou seja, na sua capacidade total. A CEM já investiu US$ 278 mi
na obra. (O Popular - GO - 02.09.2001)
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4- Produtores rurais fluminenses podem ter isenção
de ICMS sobre a energia |
Os produtores rurais fluminenses já podem sonhar com a isenção
da alíquota do ICMS sobre a energia elétrica, pois tramita na
Comissão de Constituição da Justiça da Assembléia Legislativa
projeto de lei apresentado pelo deputado estadual José Guilherme
Godinho que autoriza o governo estadual a isentar, como acontece
em outros Estados, o pagamento da alíquota de 25% sobre o valor
consumido nas propriedades e cooperativas rurais. De acordo com
o deputado, há amparo legal para que o Poder Executivo conceda
o benefício. "Não aprovando a isenção, o Estado estará criando
desvantagens competitivas para os que trabalham na área rural,
principalmente na Região Norte-Noroeste". O projeto foi apresentado
no dia 22.08.2001 em caráter de urgência, tendo a previsão de
ser votado em 04.09.2001. (Tribuna da Imprensa - 31.08.2001)
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1- CBEE pode substituir o MAE |
A estatal recém criada para comercializar energia das usinas móveis
pode substituir o MAE. A Comercializadora Brasileira de Energia
Emergencial (CBEE) inicialmente faria apenas negócios de energia
para o programa emergencial. O diretor de Infra-estrutura do BNDES,
Octávio Castello Branco, que também integra a Comissão de Gestão
da Crise Energética, antecipou que a empresa vai negociar energia
de térmicas e de outros projetos de geração elétrica, preenchendo
a lacuna do MAE. Com a comercializadora, o governo afasta a Eletrobrás
da negociação da nova energia. Para o ministro de Minas e Energia,
José Jorge, essa atribuição atrapalharia as atividades da estatal.
"A Eletrobrás atua mais como banco que como operadora." (Gazeta
Mercantil - 03.09.2001)
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2- Eletrobrás nega haver interesse das estatais em
brecar o MAE |
O diretor da Eletrobrás, Marco Aurélio Palhas de Carvalho, nega
haver interesse das estatais em brecar o MAE e critica os demais
agentes. "Hoje, o MAE é um capricho das empresas e tornou-se instrumento
de pressão para outros interesses." Ele diz ser esse um mercado
de sobras, projetado para representar, no máximo, 5% da energia
do País - 315 mil GWh, em 2000, com faturamento de R$ 33 bi. "Hoje,
o MAE não chega a isso, pois o setor está praticamente todo contratado.
Os agentes podem se dar ao luxo de brigar e jogar receita fora,
sem gerar grande impacto em seus caixas", diz. (Gazeta Mercantil
- 03.09.2001)
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3- Grupo Rede só vê duas alternativas para que o MAE
funcione |
A grande dúvida sobre o MAE é: se todos querem que ele funcione,
por que tamanha paralisia? O MAE preocupa as companhias, a GCE,
Aneel, o Ministério de Minas e Energia e até potenciais investidores.
Para Fernando Quartim, consultor do grupo Rede, boa parte da morosidade
é culpa das empresas federais. Para ele, o futuro do mercado de
curto prazo tem dois caminhos: "ou o governo federal assume tudo
e não há mais mercado, ou as estatais federais se retiram e deixam
o mercado para as privatizadas". Na segunda opção, as federais
do grupo Eletrobrás - Furnas, Chesf e Eletronorte - poderiam vender
energia no mercado, como a produzida por Itaipu e Eletronuclear,
mas com preço definido pela Aneel. "As federais não têm condições
de entrar no mercado competitivo", diz. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
Índice
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4- Sobra de energia na bolsa da Coelce |
A primeira semana de funcionamento da bolsa de energia da Coelce
surpreendeu ao apresentar volume de oferta muito superior à demanda.
Dos 30 clientes já cadastrados até 31.08.2001 no portal da Coelce
(www.coelce.com.br), 10 apresentaram oferta de venda de energia,
somando 215,1 MWh à disposição, com preço médio de R$ 330 por
MWh. Já a procura para comprar foi registrada por oito clientes,
totalizando 9,7 MW, não chegando a 5% do ofertado. Os outros 12
clientes cadastrados não apresentaram nenhuma proposta. Para o
diretor de grandes clientes da Coelce, Rodrigo Arevolo, o portal
precisa de melhor divulgação, pois ainda tem muito pouco tempo
de funcionamento. A Coelce vai começar, na primeira semana de
setembro de 2001, a fazer exposições em entidades de classe do
setor produtivo. Na primeira semana, o portal de energia viabilizou
a transação de 4,2 MWh, em três operações. (Gazeta Mercantil -
CE - 03.09.2001)
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5- Cresce mercado de certificados de redução de consumo
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Criado em função do racionamento de energia, o mercado de certificados
de redução de consumo cresce como o primeiro mercado livre de
energia no País e atrai empresas criadas ou vindas para negociar
MWh de verdade, mas não conseguiram devido às indefinições do
cenário. A norte-americana El Paso Energy, por exemplo, será a
próxima a entrar nas negociações de "energia no papel", nova expressão
em voga entre executivos do setor. A empresa prepara uma sala
especial de comercialização de energia, ao custo de R$ 25 mi,
para realizar essas operações. As mesas de operações da El Paso
estavam paradas por conta dos entraves que emperram o mercado
de energia brasileiro, tais como regulamentação, impasse no MAE
e a própria falta de oferta. "Estamos estruturando as primeiras
operações. Esse mercado será importante para que os clientes saibam
quem é a El Paso e a El Paso saiba quem serão os clientes quando
o mercado de energia de fato estiver funcionando', diz o vice-presidente
de trading da multinacional, Vladimir Raposo. Sua grande concorrente
nos EUA, a Enron, já opera com certificados, assim como a brasileira
Tradener, comercializadora da Copel. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
Índice
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6- Mercado de certificados de redução de consumo é
visto como o embrião de mercado brasileiro de energia |
O mercado de certificados de redução de consumo é visto pelo setor
de energia como o embrião do mercado brasileiro de energia. "É
a primeira vez que vemos a energia como commodity no País", comenta
o superintendente de planejamento da Tradener, Fernando Camargo
Umbria. Os certificados foram criados para que consumidores que
conseguiram ultrapassar suas metas de redução possam vender direito
de uso de energia para quem não atingiu a meta. São negociados
em leilões na Bovespa, em pregões eletrônicos criados por distribuidoras
e em transações bilaterais. As tradings preferem operar nessa
última modalidade. Não especulando com certificados, mas intermediando
negociações. A Tradener recebe comissões entre 1% e 2% por negócio
fechado, diz Umbria. O presidente da Enron, Orlando Gonzáles,
calcula que a empresa já fez mais de 150 transações. Além de intermediar,
a Enron compra certificados para revender. "Fazemos o negócio
para clientes com posições grandes para vender que não conhecem
o mercado", diz. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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7- Certificados aumentam número de participantes no
mercado de energia |
Todos concordam que os negócios com certificados de redução de
consumo não são dos mais rentáveis, mas representam o primeiro
passo para o verdadeiro mercado brasileiro de energia. "Quando
pudermos colocar MW novos nessas operações, está criado o mercado",
diz superintendente de planejamento da Tradener, Fernando Camargo
Umbria. "Os certificados aumentam o número de participantes no
mercado, antes restrito a distribuidores e geradores", diz o presidente
da Enron, Orlando Gonzáles, que acha que as negociações com certificados
deveriam ser expandidas para além dos clientes classe A, que recebem
a energia em tensão de 2,3 kV. Isso já ocorre nos leilões virtuais
criados por distribuidoras de energia e para troca de direito
de uso entre seus clientes. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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8- CPFL pretende ampliar compra de auto-produtores
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A CPFL informa que pretende ampliar o volume de energia elétrica
comprada de auto-produtores, principalmente, das usinas do setor
sucroalcooleiro. O Programa de Estímulo à Co-geração foi lançado
em agosto de 2001 e teve cinco usinas de açúcar e álcool do interior
paulista (Santa Elisa, São Francisco e Santo Antonio de Sertãozinho;
Alta Mogiana, de São Joaquim da Barra e Cerradinho, de Catanduva).
As usinas assinaram contrato com a CPFL para venda do excedente
de eletricidade que disponibilizarão a partir de 2002, informa
a empresa. Com a iniciativa a CPFL pretende chegar a 7% do seu
mercado por meio da co-geração, totalizando 1,8 milhão de MWh.
"Estamos buscando parcerias para aumentar nossa disponibilidade
de energia e os usineiros representam uma parcela importante de
suprimento", ressalta Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL.
(Infoenergia - 31.08.2001)
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9- Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha
de SP centralizará negócios com excedente |
O Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado
de São Paulo (Sindibor) está lançando o Banco de Disponibilidade
Energética para facilitar a troca de informações entre seus associados
sobre a possibilidade de negociações bilaterais de excedentes
de energia, segundo as resoluções da GCE. O sindicato funcionará
como centralizador das ofertas de excedentes de energia e repassará
as informações a seus associados pelos canais de comunicação existentes,
como boletins eletrônicos enviados por e-mail ou mesmo por fax.
Até o momento, duas empresas já demonstraram interesse em vender
energia: a Mangotex e a Orion, com 318 MWh e 60 MWh, respectivamente.
(Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
Índice
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Na última semana de agosto de 2001 a taxa usada em negócios com
prazo de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre
2,13% e 4,72% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam
negócios entre 2,23% e 5,34% ao mês. Em relação ao desconto de
duplicata, nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa
oscilou de 1,93% a 2,80% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa
de flutuação foi de 2,68% a 4,40%. Nessa semana as grandes companhias
obtiveram taxas entre 24,66% e 60,10% ao ano de capital de giro
prefixado, enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de
37,85% a 96,71%. A taxa vendor e compror oscilou de 22,56% a 42,58%
ao ano para grandes empresas e de 28,48% a 47,64% ao ano para
pequenas e médias. A Conta Garantida, nas operações de 31 dias
para grandes companhias, o intervalo ficou entre 1,97% e 3,85%
ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de 2,76%
a 5,8% ao mês. Em relação à resolução 63, a taxa média ficou em
9% ao ano. Operações prefixadas com prazo de 24 meses - Leasing
- tinham taxas médias de 2,88% para carros e de 3,07% ao mês para
máquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
Índice
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2- Eletropaulo fecha captação externa |
A Eletropaulo finalizou o lançamento de US$ 30 mi em euro commercial
paper (Euro CP) com prazo de um ano. Foi a segunda emissão da
distribuidora de energia da região metropolitana de São Paulo
em agosto — no início do mês a empresa lançou US$ 120 mi
de Euro CP. A diferença é que a Eletropaulo pagou menos nesta
segunda operação. O rendimento para o investidor ficou em 8,125%
ao ano, contra 9,875% ao ano. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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3- Inepar firma acordo para pagar debêntures |
O grupo Inepar conseguiu estabelecer um novo acordo com os debenturistas
que aguardavam o resgate dos R$ 8,6 mil referentes à segunda parcela
da emissão de R$ 35 mi, realizada em 1996, que deveriam ter sido
totalmente resgatados em fevereiro deste ano. Os principais credores,
os bancos Santander, BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários,
Fator e BNDESPar, aceitaram o parcelamento pelo prazo de 90 dias,
em quatro vezes. Assim, a primeira parcela será paga no próximo
dia seis, e as subseqüentes no primeiro dia de cada mês, até dezembro.
No acordo firmado na última sexta-feira, a empresa reafirmou também
a intenção de liquidar a terceira e última parcela em fevereiro
de 2002, que é a data do vencimento. Em valores atuais, essa parcela
corresponde a R$ 17 mi. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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4- Câmbio deve ficar estável nas próximas semanas |
A expectativa de que não ocorrerá uma ruptura na Argentina no
curto prazo, em razão do pacote de ajuda do FMI, acalmou um pouco
o mercado brasileiro. O dólar permanece num nível elevado, mas
a maior parte dos analistas descarta uma disparada das cotações
nas próximas semanas. Depois de registrar uma alta de 31,6% no
ano, a moeda tem oscilado entre R$ 2,50 e R$ 2,56, intervalo em
que deve permanecer nos próximos dias. Os investidores vão acompanhar
atentamente a renegociação da dívida da Argentina. A questão é
que o processo deve levar alguns meses até ser concluído. Com
isso, enquanto não houver uma definição mais clara sobre a reestruturação,
o mais provável é que o câmbio continue nesses níveis. (Estado
de São Paulo - 03.09.2001)
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5- Dólar comercial abre em alta de 0,31%, a R$ 2,575
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O dólar comercial abriu hoje, dia 03 de setembro, em alta de 0,31%,
cotado a R$ 2,565 para compra e a R$ 2,575 para a venda. Na sexta,
dia 31 de agosto, o dólar subiu 1,38% e fechou a R$ 2,565 na compra
e R$ 2,567 na venda, maior cotação desde o dia 16 de julho, quando
encerrou o dia a R$ 2,585. O dólar comercial encerrou o mês de
agosto com alta acumulada de 3,93%. No ano, a moeda norte-americana
tem valorização de 31,57%. A Ptax, média das cotações apurada
pelo BC, ficou em R$ 2,5517, alta de 0,45%. Na BM&F, o contrato
de dólar de setembro subiu 0,84% para R$ 2,551. No sistema eletrônico
da Bolsa do Rio, o Sisbex, a cotação do dólar teve alta de 1,19%,
a R$ 2,56. (Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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6- Juro futuro fecha em 22,3% ao ano |
O sentimento de que há pouco espaço para a elevação dos juros
básicos da economia, que estão em 19% ao ano, nos próximos meses
já toma conta do mercado financeiro. Na sexta-feira, as projeções
para os juros negociados na BM&F caíram. O contrato de outubro
saiu de 19,65% para 19,55% ao ano. O contrato a termo de DI, de
um ano, saiu de 23,32% para 23,28%. No final de julho, a taxa
chegou a 24% ao ano. Mas a queda não anima muito, pois o atual
custo do dinheiro é ainda muito alto se comparado ao preço do
início do ano, quando a taxa de captação dos bancos, de seis meses,
não chegava a 16% ao ano. Hoje a taxa básica custa mais que isso
e, além disso, as empresas ainda têm pago um 'spread' mais alto,
por causa da elevação do risco. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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7- Aplicações financeiras no exterior têm custo alto
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De janeiro a julho deste ano, os investimentos brasileiros em
carteiras no exterior totalizaram US$ 1,5 bi, segundo dados do
BC. Como parte desses recursos foram repatriados ao longo dos
sete primeiros meses do ano, o saldo das aplicações feitas lá
fora em ações e títulos de renda fixa foi de US$ 670 mi. O movimento
de aplicações externas vem crescendo nos últimos meses, como mostram
os dados do governo. Fazer um investimento no exterior é uma opção
para poucos, isso devido aos custos. As taxas geralmente cobradas
do investidor pessoa física para fazer as remessas ao exterior
variam de US$ 500 a US$ 2.000. (Folha de São Paulo - 03.09.2001)
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8- Orçamento exige uma rolagem de R$ 230 bi |
O Orçamento de 2002 prevê gastos de R$ 230 bi com a rolagem da
dívida do Tesouro Nacional, incluindo amortizações e juros. Os
vencimentos chegam a R$ 281 bi, mas R$ 50 bi serão abatidos com
o superávit primário do governo central e outras receitas. Esse
total não abrange títulos cambiais do BC. O estoque da dívida
está estimado em R$ 700 bi em fins de 2001, mas só um terço será
rolado. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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9- Tesouro vende R$ 1 bi em cambiais |
O Tesouro Nacional faz hoje, dia 3 de setembro, leilão para a
venda de R$ 1 bi em títulos cambiais, as Notas do Tesouro Nacional
série D (NTN-D) com prazo de três anos (13 de outubro de 2004)
e que vão substituir parte dos R$ 5,2 bi em cambiais que vencem
na semana. Na sexta-feira, o Tesouro vendeu R$ 1 bi em NTN- D
com mesmo vencimento e juros de 10,87%. Outro leilão de títulos
públicos está marcado para amanhã. O Tesouro Nacional vende R$
1,5 bi em papéis prefixados (com rentabilidade definida em leilão),
as LTN, com vencimento em 3 de abril de 2002. O Tesouro vai leiloar
também R$ 1 bi em papéis pós-fixados, Letras Financeiras do Tesouro
(LFT), com resgate em 13 de outubro de 2004. (Gazeta Mercantil
- 03.09.2001)
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10- Mercado de debêntures pára no mês de agosto |
O mercado de debêntures praticamente parou em agosto, depois de
registrar um movimento de R$ 2,8 bi em julho. A CVM não havia
registrado ofertas até a última sexta-feira, dia 31, e foi o primeiro
mês do ano em que isso aconteceu. Segundo analistas, isso é reflexo
da elevação de juros e 'spreads' nesse tipo de emissão. Os investidores
pedem um retorno mais alto em meio ao cenário instável e as empresas
estão mais cautelosas, aguardando momento mais oportuno para pagar
menos. Assim, os projetos diminuíram e o volume em análise na
CVM é de R$ 1,183 bi. Durante o ano foram emitidos mais de R$
8,5 bi. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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1- ANP procura sucessor de Zylbersztajn |
O nome do senador por Alagoas, Teotônio Vilela Filho, aparece
como favorito para suceder David Zylbersztajn, na Diretoria-Geral
da ANP. A saída de Zylbersztajn está negociada para a primeira
quinzena de setembro de 2001. Além de Teotônio, a bancada fluminense
do PSDB, por meio dos deputados Márcio Fortes e Ronaldo Cézar
Coelho, e do assessor da presidência da República, Moreira Franco,
sondou empresários e governo sobre outras possibilidades. Eliseu
Resende e Euclides Scalco também estariam no páreo. O futuro dirigente
da ANP terá sob seu comando o projeto de fusão da agência de petróleo
com a agência de energia, a Aneel. E deverá desatar o nó do setor
de combustíveis, que será totalmente liberado no primeiro dia
de janeiro de 2002. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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2- Petrobras contrata obras para gasoduto da Argentina
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A Petrobras concluiu negociações com a Transportadora Sulbrasileira
de Gás S.A. (TSB) referentes à estruturação contratual e construção
do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre. As obras devem começar em
setembro de 2001 com previsão de término em setembro de 2003.
O mercado consumidor do gás, importado da Argentina, é constituído
por termelétricas e indústrias. A TSB, formada pelas empresas
Gaspetro, TotalFinaElf, Ipiranga, Tecgas-Techint e Repsol-YPF,
investirá US$ 340 mi no empreendimento. A empresa negocia financiamento
para 70% do valor com o BNDES e instituições financeiras do exterior.
As obras serão realizadas pelo consórcio Petrobras, Techint e
Confab. Com 24 polegadas de diâmetro, a tubulação terá capacidade
para transportar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia,
capacidade que deve ser alcançada depois de três anos de operação.
(Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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1- Fiesp defende projetos de co-geração |
Fiesp defende projetos de co-geração A Fiesp defenderá a definição
de uma política de biomassa pela GCE. O objetivo é fomentar os
projetos de co-geração a partir do bagaço da cana-de-açúcar, celulose
e rejeitos agrícolas. "Essa alternativa tem condição de gerar
frutos no curto prazo, em no máximo dois anos", diz Luiz Gonzaga
Bertelli, diretor do departamento de infra-estrutura industrial
da Fiesp. A primeira versão da proposta foi encaminhada ao presidente
da Câmara de Gestão, ministro Pedro Parente. Na prática, a Fiesp
sugere a alteração de alguns pontos no programa de incentivo,
lançado pelo governo, com financiamento do BNDES. De acordo com
Bertelli, as exigências solicitadas pelo BNDES ao tomador são
grandes e dificultam a aprovação dos empréstimos. Pela proposta,
o empreendedor apresentaria como garantia os próprios equipamentos
adquiridos, além do contrato de compra e venda de energia, o PPA
(Power Purchase Agreement). O presidente da Companhia Energética
Santa Elisa, Maurílio Biagi Filho, afirma que ainda há dificuldade
em se estabelecer com as concessionárias um PPA de dez anos, prazo
considerado ideal pela Fiesp. (Gazeta Mercantil - 03.09.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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